D O C U M E N T D E R E F E R E N C E2 0 1 2Le présent Document de référence a été déposé auprès de l Autorité des March és Financiers le 2 mars 2012 conformément à l article 212 13 du règlement général de l AMF Il pou rra être u tilis é à l appui d une opération fin an cières il est complété par une note d information visée par l AMF Ce document a été établi par l émetteur et engagela responsabilité de son signataire Ce Document de référence est disponible sur le sitewww societegenerale com S O M M A I R E1H I S T O R I Q U E E T P R ES E N T A T I O ND E S O C I E T E G E N E R A L E1H i s t o r i q u e 2P r é s e n t a t i o n d e S o c i é t é G é n é r a l e 32S T R AT E G I E D U G R O U P E E TP R E S E N T A T I O N D E S AC T I V I T E S5U n e s t r a t é g i e d e c r o i s s a n c e à m o i n d r e r i s q u e 6L e s m é t i e r s d u G r o u p e 93L A S O C I E T E L E S A CT I O N N AI R E S19C h i f f r e s c l é s 2 0 1 1 20L a c t i o n S o c i é t é G é n é r a l e 22I n f o r m a t i o n s s u r l e c a p i t a l 26I n f o r m a t i o n s c o m p l é m e n t a i r e s 334R AP P O R T D AC T I V I T ED U G R O U P E37P r é s e n t a t i o n d e s p r i n c i p a l e s a c t i v i t é sd u g r o u p e S o c i é t é G é n é r a l e 38A c t i v i t é e t r é s u l t a t s d u G r o u p e 40A c t i v i t é e t r é s u l t a t s d e s m é t i e r s 43S y n t h è s e d e s r é s u l t a t s e t d el a r e n t a b i l i t é p a r m é t i e r 45P o l i t i q u e f i n a n c i è r e 60N o u v e a u x p r o d u i t so u s e r v i c e s i m p o r t a n t s l a n c é s 63P r i n c i p a u x i n v e s t i s s e m e n t s e f f e c t u é s 67E v o l u t i o n s r é c e n t e s e t p e r s p e c t i v e s 68E v é n e m e n t s p o s t é r i e u r s à l a c l ô t u r e 69B â l e 2 P i l i e r I I I 69A n a l y s e d u b i l a n c o n s o l i d é 70P r o p r i é t é s i m m o b i l i è r e s e t é q u i p e m e n t s 745G O U V E R N E M E NTD E N T R E PR I S E75C o n s e i l d a d m i n i s t r a t i o n 76D i r e c t i o n g é n é r a l e 86I n f o r m a t i o n s c o m p l é m e n t a i r e ss u r l e s m e m b r e s d u C o n s e i l e tl e s D i r e c t e u r s g é n é r a u x d é l é g u é s 90C o m i t é e x é c u t i f 91C o m i t é d e d i r e c t i o n G r o u p e 92R a p p o r t d u P r é s i d e n ts u r l e g o u v e r n e m e n t d e n t r e p r i s e 93R a p p o r t d u P r é s i d e n t s u rl e c o n t r ô l e i n t e r n ee t l a g e s t i o n d e s r i s q u e s 101R é m u n é r a t i o n d e s D i r i g e a n t s d u G r o u p e 116C o m m i s s a i r e s a u x c o m p t e s 132R a p p o r t s d e s C o m m i s s a i r e sa u x c o m p t e s s u r l e R a p p o r td u P r é s i d e n t s u r l e c o n t r ô l ei n t e r n e e t l a g e s t i o n d e s r i s q u e s 134R a p p o r t s p é c i a l d e s C o m m i s s a i r e sa u x c o m p t e s s u r l e s c o n v e n t i o n se t e n g a g e m e n t s r é g l e m e n t é s 1356R E S S O U R C E S H U M A I N E S137I n t r o d u c t i o n l e s é q u i p e s S o c i é t é G é n é r a l ee n 2 0 1 1 138L a c a r r i è r e a i d e r l e s c o l l a b o r a t e u r sà s e r é a l i s e r 141L a t t e n t i o n p o r t e r l a m e i l l e u r e a t t e n t i o nà c h a c u n 145L a g i l i t é f a i r e v i v r e u n e s p r i t d e n t r e p r i s er e s p o n s a b l e e t n o v a t e u r 1497R E S P O N S A B I L I T E S O C I AL EE T E N V I R O N N E M EN T A L E153R e s p o n s a b i l i t é s o c i a l e e t e n v i r o n n e m e n t a l e 154A n n e x e R S E 2 0 1 1 157G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2 8C O N F O R M I T E179C o n f o r m i t é 1809G E S T I O N D E S R I S Q U ES185I n t r o d u c t i o n 186L e s r i s q u e s d e c r é d i t 196L e s r i s q u e s d e m a r c h é 207I n f o r m a t i o n s f i n a n c i è r e s s p é c i f i q u e s 214L e s r i s q u e s s t r u c t u r e l s d e t a u xe t d e c h a n g e 220L e s r i s q u e s d e l i q u i d i t é 223L e s r i s q u e s o p é r a t i o n n e l s 228L e s r i s q u e s d e n o n c o n f o r m i t ée t d e r é p u t a t i o n 234L e s r i s q u e s j u r i d i q u e s 235L e s r i s q u e s e n v i r o n n e m e n t a u x 238A u t r e s r i s q u e s 238R a t i o s r é g l e m e n t a i r e s 23910E L E M EN T S F I N AN C I E R S243E t a t s f i n a n c i e r s c o n s o l i d é s 246N o t e s a n n e x e s a u x é t a t s f i n a n c i e r sc o n s o l i d é s 254R a p p o r t s d e s C o m m i s s a i r e s a u xc o m p t e s s u r l e s c o m p t e s c o n s o l i d é s 363C o m p t e s s o c i a u x 365N o t e s a n n e x e s a u x c o m p t e s s o c i a u x 373P r i n c i p a u x m o u v e m e n t s a y a n t a f f e c t él e p o r t e f e u i l l e t i t r e s e n 2 0 1 1 425R a p p o r t d e s C o m m i s s a i r e s a u x c o m p t e ss u r l e s c o m p t e s a n n u e l s 42611E L E M E N T S J U R I D I Q U ES429S t a t u t s 430R è g l e m e n t i n t é r i e u r d u C o n s e i ld a d m i n i s t r a t i o n 436C h a r t e d e l a d m i n i s t r a t e u r 44112R E S P O N S A B L E D UD O C U M E N T D ER E F E R EN C E E T D UR AP P O R T F I N AN C I E RA N N UE L443R e s p o n s a b l e d u D o c u m e n t d e r é f é r e n c e 444A t t e s t a t i o n d u r e s p o n s a b l e d u D o c u m e n td e r é f é r e n c e 444R e s p o n s a b l e d u c o n t r ô l e d e s c o m p t e s 44513T AB L E DE C O N C O R D A N CE447Abréviations courantes Millions d euros M EURMilliards d euros Md EURClassemen ts les s ources des clas semen ts sont mentionnées explicitement à défaut l information est de source interne G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2 1H I S T O R I Q U EE T P R E S E N T A T I O ND E S O C I E T E G E N E R A L EHISTORIQUE 2PRESENTATION DE SOCIETE GENERALE 3G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 21 1H I S T O R I Q U E E T P R E S E N T A T I O N D E S O C I E T E G E N E R A L EH I S T O R I Q U EH I S T O R I Q U ESociété Générale a été créé en mai 1864 par un grouped industriels sou haitant financer le développement ducommerce et de l industrie en France Dès ses premières années d existen ce il adopte le modèle de« ban qu e u niverselle » qu i lui assure une forte croissance Sonréseau d agences con naît un développement rapide surl ensemble du territoire n ational passant de 32 à 1 500gu ichets entre 1870 et 1940 Dans le même temps Société Générale acquiert unedimen sion intern ationale en fin an çant la mis e en placed infrastructu res indispen sables au développementéconomiqu e de plusieu rs pays d Amérique latine d Europe etd Afrique Cette politique d expansion s accompagne del implantation d u n réseau d agences à l étranger A la veillede la Première guerre mon diale Société Générale exerce lemétier de Banque de détail dan s pas moins de qu atorzepays disposant notamment d un e solide implantation enRussie Ce réseau sera complété après 1918 par l ouvertu rede guichets à New York Abidjan Dakar ou par la prise departicipations dan s le capital d établissemen ts financiers enEurope centrale Nationalisé en 1945 Société Générale joue un rôle actif dansle finan cement de la reconstruction du territoire français Labanque con tribue auss i à la dif fus ion des techniquesbancaires en lançant des produits fin an ciers innovants qu ellemet au s ervice des entreprises comme les crédits à moyenterme mobilisables ou le crédit bail où elle tien t une positionde premier rang Avec la réforme du sys tème bancaire de 1966 SociétéGénérale démontre sa capacité à s adapter à son nou velenvironnement en diversifiant sa clientèle Il continue desoutenir ses entreprises parten aires mais n hésite pas àorienter son activité en direction de la clientèle de particuliers Redevenu un groupe bancaire privé à la faveur de saprivatisation en juillet 1987 Société Gén érale poursuit sacroissance En France il s appuie sur le développement deses fon ds de commerce tout en af firmant plus encore son rôlede banque de proximité avec l acquisition du Crédit du Nord(prise de participation majoritaire en 1997 pu is rachat desminoritaires en 2009) et de la Société Marseillaise de Créditen 2010 Le Grou pe élargit ainsi son activité de Banque dedétail su r son marché domestique avec u n réseau debanques régionales A l international Société Générale accroît sa taille à traversdes acquisitions sur tous les continents dans ses différentsmétiers Ainsi en Europe de l est il développe son réseau deBanques de détail en faisant l acqu is ition de la BRD(Roumanie) en 1999 puis de la Komerc ni Banka (Républiquetchèque) en 2001 suivie par une dizaine d au tres acquisitionsdans les autres pays de la région Surtout il pren d u neparticipation dans Rosbank (Russie) en 2006 Le Groupedétient actuellemen t 82 4% du capital de cette filiale faisantd elle un e banque de toute première importance en Russie Cette stratégie de déploiement à l international renforcée parla présence de sa Banque de F in an cement etd Investiss ement (SG CIB) ses activités de Gestion d Actifs etServices aux In vestisseurs (GIMS) et ses Services F in an ciersSpécialisés (DSFS) permettentau Groupe d être présent dans77 pays G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 22 1P R E S E N T A T I O N D E S O C I E T E G E N E R A L EH I S T O R I Q U E E T P R E S E N T A T I O N D E S O C I E T E G E N E R A L EP R E S E N T A T I O ND E S O C I E T E G E N E R A L ESociété Générale es t l un des tout premiers groupeseuropéens de services financiers S appuyant sur un modèlediversifié de banque univers elle le Groupe allie soliditéfin an cière et s tratégie de croissance du rable avec l ambitiond être la banque relationnelle référence sur ses march és proche de s es clien ts choisie pou r la qualité et l engagementde ses équipes Plus de 159 000 collaborateu rs présents dans 77 pays accompagnent au quotidien 33 millions de clients dans lemonde entier L es équipes Société Générale proposentcons eils et services aux particuliers aux entreprises et auxinstitution nels dans trois principaux métiers la Banque de détail en Fran ce avec les en seignes SociétéGénérale Crédit du Nord et Boursorama la Banque de détail à l international présente en Europecentrale et orien tale et en Russie dans le Bassinméditerran éen en Afrique subsaharienn e en Asie et enOutre Mer la Banque de Financement et d Investissement avec sonexpertise globale en banque d investissement financementset activités de marché Société Générale est égalemen t un acteur significatif dans lesmétiers de Services Financiers Spécialisés d Assurances deBanque Privée de Ges tion d Actifs et des Services au xInves tiss eu rs Au 2 mars 2012 la notation long terme de Société Généraleest A1 chez Moody s A+ chez Fitch et A chez Standard &Poor s G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 23 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 24 2S T R A T E G I E D U G R O U P EE T P R E S E N T A T I O ND E S A C T I V I T E SUNE STRATEGIE D E CROISSANCEA MOINDRE RISQU E 6LES METIERS DU GROUPE 9G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 25 2S T R A T E G I E D U G R O U P EE T P R E S E N T A T I O N D E S A C T I V I T E SU N E S T R A T E G I E D E C R O I S S A N C E A M O I N D R E R I S Q U E F O N D E E S U R U N M O D E L E R O B U S T E D E B A N Q U E U N I V E R S E L L EU N E S T R A T E G I E D E C R O I S S A N C EA M O I N D R E R I S Q U E F O N D E ES U R U N M O D E L E R O B U S T ED E B A N Q U E U N I V E R S E L L EL an née 2011 a été marquée par des turbu lences importantessur les plans politique (notamment les transitions politiques enAfrique du Nord) et écon omique (aggravation de la crise desdettes souveraines en zone euro) L es in certitudes sur lesperspectives économiques notamment dans les paysdéveloppés se sont considérablement accentu ées à l été2011 Au global la crois sance en 2011 a été moin s fortequ en 2010 mais est restée soutenue par des pays émergen tsqui ont bien résisté quoiqu à des degrés divers L an née 2011 a été par ailleurs particu lièremen t dens e sur leplan réglementaire Les travaux et réflexions des régulateursse sont poursuivis autour de la feuille de rou te défin ie par leG20 de Pittsburgh de 2009 L année a été n otammentmarquée par la publication par l Autorité Bancaire Européennedesst ress testssur le capital des banqu es européennes etpar l anticipation des exigences prudentielles su r le capital etla liquidité Dans ce contexte difficile Société Générale a bénéficié de lasolidité de ses fonds de commerce et de s on bilan (ex positionlimitée aux risqu es souverain s en Grèce Italie Irlande Portugal et Espagne réserve de liquidités importante capacité bénéficiaire diversification des risques) et adémontré sa capacité à s adapter rapidement à unchangement soudain d environnemen t après l été (notammentavec la réduction brutale de la liquidité en dollar et ladégradation de la valeur de certaines obligations souverain es) En parallèle le Groupe a décidé d accélérer et d adapterl exécution de son plan s tratégique Ambition SG 2015 Lesprincipaux axes stratégiques annoncés en juin 2010 demeu rent les piliers de la tran sformation du Groupe ren forcer un modèle de banque universelle orienté vers sesclients et recentré sur trois piliers (Réseaux France RéseauxIntern ationaux et Banque de Financement etd Investissement) mainten ir une stricte ges tion des risques transformer le modèle opérationnel L évolution soudain e de l environnement à l été 2011 anécessité d accélérer certains ch an tiers ou de mener desactions complémentaires Ainsi le Groupe entend réduire la taille de son bilan notammen t dans la Banque deFin an cement et d In vestissemen t et s es bes oins en matièrede liquidité maîtriser sa base de coûts accélérer l optimisation de son portef eu ille d activités notamment su r le plan des ressources rares (capital etliqu idité) LesRéseaux Franceconstituent le premier pilier de lastratégie de banque u niverselle du Grou pe L ann ée 2011 aété marqu ée par la poursuite d une bonne dyn amiquecommerciale et d une augmentation maîtrisée des frais degestion ainsi que par le maintien du coût du risque sur l annéeà u n niveau en baisse par rapport à 2010 En 2012 le Groupe poursu ivra sa stratégie multimarque s appuyan t sur ses trois enseign es complémentaires (10 9millions de clients particuliers( 1 )et plus de 3 250 agences( 1 )) la banque relation nelle multicanal Société Générale le Réseau de Crédit du Nord et de ses banques régionales caractérisé par une forte culture de prox imité avec saclientèle et auquel a été intégrée la Société Mars eillaise deCrédit le leader fran çais de la Banque en ligne Boursorama quis appuie sur un modèle innovant et un pos itionnementtarifaire attractif Dans le cadre d Ambition SG 2015 l ambition du Groupe estd être la banque de référence en matière de satisfactionclient En s appuyant sur des stratégies clients dif féren ciées(innovation simplification de l offre ancrage régional nouveaux moyens de paiement et nou velles technologiesnumériques etc ) le Groupe enten d pou rsu ivre sa dyn amiquede conquête de nouveaux clients particu liers et res ter unacteur de référence sur la clientèle Entreprises Par ailleurs le( 1) Y compris Société Marseillais e de Crédit G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 26 2U N E S T R A T E G I E D E C R O I S S A N C E A M O I N D R E R I S Q U E F O N D E E S U R U N M O D E L E R O B U S T E D E B A N Q U E U N I V E R S E L L ES T R A T E G I E D U G R O U P EE T P R E S E N T A T I O N D E S A C T I V I T E SGrou pe continuera de développer des synergies entre sesenseignes n otamment au travers du projet « Con vergence »(architectu re in formatique commune partage des bonnespratiques commerciales) tout en prés ervant l identité dechaque marque Cette nouvelledynamique de crois sance etd optimisation opérationnelle doit permettre une réduction ducoefficient d exploitation LesRéseaux Internationauxconstituent le deuxième pilierde la stratégie de banque universelle du Groupe Dan s unenvironnement globalemen t difficile mais contras té selon leszones géographiques le développement du fonds decommerce et des plans d écon omie permettront aux RéseauxIn tern ationau x à l exception de la Grèce de maintenir en2012 leu r contribution significative aux résultats du Groupe Plus généralement le Grou pe reste confiant sur lesperspectives à moyen terme de s es activités dan s ces pays àfort potentiel et dans lesqu els il bénéficie de positionssolides en Ru ssie avec ses trois enseignes Rosban k BSGV (dontla fu sion juridique a été réalisée en 2011 permettan tl adaptation du dispositif et du modèle opérationnel de lanouvelle banque) DeltaCrédit et Rusfinance en Europe centrale et orientale (hors Russie) où le Groupecompte près de 6 0 millions de clients particuliers et desfonds de commerce de premier plan (1errés eau privéd agen ces en Roumanie 3ebanque en République tchèqueen taille du bilan) dans le Bassin méditerranéen et en Afrique subs ah arienne au travers notamment de ses positions au Maroc (3ebanquenon publique) ou en Egypte (2ebanque non publique) A horizon 2015 le Groupe a pour ambition de figurer parmiles trois premières banques de la zone Europe centrale etorientale et en tend devenir un des leaders sur le marché rus seen tran sforman t et en con solidant son dispositif local Plu sglobalemen t le Groupe poursu ivra la gestion dynamique deses implantations au travers de différents leviers (ventescroisées innovation au service de la simplicité inten sificationde la relation client syn ergies intra groupe ouvertu red agences acquisitions ciblées) Cette dynamique decroissan ce s accompagnera en parallèle d un e mutualisationdes ressources notamment IT et s upport et d u neharmonisation des procédures afin d améliorer l ef ficacitéopérationn elle LaBanque de Financement et d Investissement (SociétéGénérale Corporate & Investment Banking )con stitue letroisième pilier de la stratégie de banque universelle duGroupe Le ch an gement d environn ement économique etboursier a été particulièrement marqué au second semes tre2011 en raison de l aggravation de la crise de la dettesouveraine en Europe Dans cet environnement le coût duris qu e annu el des activités pérennes est resté très bas démontrant la bon ne maîtris e des risques de crédit et laqualité du portef eu ille Par ailleu rs le Groupe a rapidement suprendre les mesures néces saires pour faire face à cettedégradation marquée des conditions réduction du bilan etdes besoins de liquidité notammen t en dollar accélérationdes cessions d actifs gérés en extin ction réduction de labase de coûts Dans un environnement économique incertain etréglementaire plus contraign an t Société GénéraleCorporate & Investment Banking poursuivra sa stratégie dedéveloppement articu lée autour de ses trois grands métiers Fin an cements March és et Banque d Investiss ement tout enétan t plus sélectif En Europe son ambition est d offrir à sesclients une gamme complète et in tégrée alors que dans lesrégions Amériqu es et Asie Pacifique il se recentre s ur sesfranchises mon diales (financement de matières premières dérivés actions) Société Générale Corporate & InvestmentBanking renforcera par ailleurs l alignemen t en tre l originationet la dis tribution Au total le Grou pe continu era à accompagner s es principauxclients grandes entreprises et institutions fin an cières tou t enrépondant au x enjeux de profitabilité et de consommation deressources rares (capital et liquidité) du Groupe L a Banquede F in an cement et d Inves tiss ement pourra s appu yer sur sesforces qu e sont n otamment son portefeuille de clients et sesexpertis es métiers reconnues mon dialement ainsi qu e sesefforts engagés depuis plu sieurs années d optimis ation del efficacité opération nelle et de strict contrôle des risques Enfin la politique de cession ciblée et opportuniste des actifsgérés en extinction sera poursuivie Dans le cadre d Ambition SG 2015 les métiersServicesFinanciers Spécialisés et Assurances etGestion d Actifset Services aux Investisseurssoutien dront ledéveloppement des trois piliers et poursu ivron t leurrecentrage à l aune de quatre critères le niveau de synergies poten tielles avec les trois métierspiliers du Groupe leur consommation de ressources fin an cières rares la stabilité de leur contribution aux résultats fin an ciers duGrou pe leur capacité à conserver u n positionnement concurrentielcompétitif Globalement les métiers desServices FinanciersSpécialiséson t pours uivi l amélioration de leur profitabilitétout en s adaptant à u n en viron nement contraint sur le capitalet la liquidité Les efforts portant sur l optimisation desressources rares la réduction des coûts et la gestion desrisques seront poursuivis en 2012 A horizon 2015 le Groupeentend accélérer le développement sélectif de ces métiers ensynergies avec les Réseaux Internation au x afin de consoliderses pos itions de leader en Europe tout en poursuivant lerecentrage du dispositif et la diversification des sources definan cement En ce qui concerne les activités d Assurances elles ont globalement poursu ivi leur croissance et démontréleur résilience dans un contexte pourtant peu favorable auxactivités d épargne en 2011 Le Groupe poursuivr a dans lalogiqu e du modèle de bancassu rance sa politiqueG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 27 2S T R A T E G I E D U G R O U P EE T P R E S E N T A T I O N D E S A C T I V I T E SU N E S T R A T E G I E D E C R O I S S A N C E A M O I N D R E R I S Q U E F O N D E E S U R U N M O D E L E R O B U S T E D E B A N Q U E U N I V E R S E L L Ed équipement des clients des Réseaux du Grou pe en Francecomme à l international et sa politique d élargissement de sagamme de produits En 2011 les métiersGestion d Actifs et Services auxInvestisseurson t fait face à un e dégradation del environnement au second semestre mais ont bien résistégrâce à la qualité des fonds de commerce et à des actionsvolontaristes sur les coûts La Banqu e Privée est un métier au x fon damentau x attractifssur lequel le Groupe souh aite se développer en capitalisantnotamment sur la qualité de son offre et les synergies avec lesmétiers piliers (Réseaux de Détail et Banque de Financementet d Investissement) Dans un contex te 2012 encore incertain le Groupe pours uivr a le développement de cette activité touten veillant à optimiser son efficacité opérationnelle pourpréserver la rentabilité et encadrer au mieux les risques Au sein de la Gestion d Actifs TCW poursuit son rebond encapitalisant sur la qu alité reconnue de s a gestion Ladynamique de collecte observée fin 2010 s est confirmée en2011 malgré un con texte difficile Amundi dont le Groupedétient 25% aux côtés de Crédit Agricole S A devra préserversa base d actifs notamment en provenance des Réseau x dedétail de ses actionnaires dan s un contexte de marché etréglementaire défavorable et poursuivre ses action s auprèsde la clientèle institutionnelle Sa contribu tion au résultat de laGestion d Actifs pourra s appuyer su r une bon ne maîtrise descoûts et u ne efficacité opérationnelle solide fruit notammentdes synergies mobilisées dan s le cadre du rapprochementCAAM SGAM Enfin les activités de Services aux Investisseurs et Courtagepou rsuivront leurs ef forts pour consolider leur position nementconcurrentiel et s outen ir le développement de leurs revenu s Dans un contexte incertain Société Gén érale SecuritiesServices et Newedge porteron t aussi une attention particu lièreà la maîtrise des coûts et l encadrement des risquesopérationn els Au total dans un en viron nement économique incertain et uncontexte réglementairement plus contraignant le Groupe estmobilisé et déterminé pou r s adapter et faire face auxmu tation s de son environn ement Grâce à la qualité de s eséquipes à son portefeuille divers if ié d activités et à ses relaisde crois sance le Groupe dispose des atouts nécessairespour accompagner ses clients et jouer son rôle dan s lefin an cement de l économie G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 28 2L E S M E T I E R S D U G R O U P ES T R A T E G I E D U G R O U P EE T P R E S E N T A T I O N D E S A C T I V I T E S(1) Dernières données disponibles de la Banque de France (2) Hors Socié té Marseillaise de C rédit * iPad est une marque dépos ée de Apple Inc enregistrée aux Etats Unis et dans d autres pays L E S M E T I E R S D U G R O U P ELES ACTIVITES DU GROUPE SOCIETE GENERALE SONTORGANISEES AU SEIN DE 5 POLES RESEAUX FRANCE RESEAUX INTERNATIONAUX BANQUE DE FINANCEMENT ETD INVESTISSEMENT SERVICES FINANCIERS SPECIALISES ETASSURANCES GESTION D ACTIFS ET SERVICES AUXINVESTISSEURS RESE AU X FRA N C ELes Réseaux de Détail en France de Société Générale reposentsur l alliance de trois enseignes complémentaires SociétéGénérale banque nationale de référence Crédit du Nord groupe de banques régionales à taille humaine BoursoramaBanque acteur incontournable de la Banque en ligne Grâce àune mutualisation des bonnes pratiques et une simplification desprocess les trois marques proposent une large gamme deproduits et services adaptés aux besoins d une clientèlediversifiée de près de 10 9 millions de clients particuliers et deplus de 550 000 clients professionnels et entreprises Forts d un e équipe de près de 35 000 professionn els dédiéset d un dispositif multi canalperforman t dont 3 254 agences les Rés eaux Fran ce affichent un e part de marché à finnovembre 2011 de 7 8 %( 1 )pour les crédits et de 6 7 %( 1 )pou rles dépôts Ce pos itionnemen t s est consolidé en 2011 avecl intégration de Société Marseillais e de Crédit par Crédit duNord et le développement organiqu e de s es réseauxd agences (17 ouvertures nettes sur l année) Les bonnes performances commerciales de l année ont permisaux Réseaux France d afficher des encours de crédits et dedépôts en hausse respectivement de +4 4 % et +8 7 % parrapport à 2010 La politique de soutien à l économie a étémaintenue Les Réseaux France ont ainsi financé d importantsprojets dans des secteurs multiples et continué à accompagnerles collectivités territoriales Les encours de crédits de la clientèlecommerciale ont ainsi progressé de +1 4 % par rapport à 2010 à 78 3 Md EUR Dans un contexte de hausse des taux derémunération de l épargne et d instabilité des marchés financiers les dépôts de la clientèle des particuliers se sont égalementaccrus de +8 8 % par rapport à 2010 à 83 1 Md EUR Les Réseaux France distribuentdes produits d assurance deSogecap et Sogessur filiales logées dans le pôle ServicesFinanciers Spécialisés et Assurances Les encoursd assurance vie s élèvent à 79 1 Md EUR et les contratsd assurance dommages ont progressé de +10 8 %(2)par rapportà 2010 ce qui renforce la présence du Groupe sur ce marché Au titre de l année 2011 le produit n et bancaire des RéseauxFrance est de 8 165 M EUR en progres sion de +4 8 % parrapport à 2010 s oit 32 % des revenus du groupe SociétéGénérale R é sea u So cié té G én ér aleDans un contexte d incertitu des économiques et de fortestensions sur les march és financiers le Réseau SociétéGénérale contin ue d afficher de bonn es performan cescommerciales et financières Le Réseau offre des solu tions adaptées aux besoins de ses8 6 million s de clients particuliers et des 460 000 clien tsprofessionnels associations et entreprises qui lui fontconfiance en s appuyant sur trois atouts majeurs 24 000 collaborateurs et 2 305 agences (15 ouverturesnettes en 2011) principalement localisés dans les régionsurbaines concentrant un e part importante de la richessenationale Une offre complète et diversifiée de produits et de services allant du su pport d épargne à la gestion patrimoniale enpassant par les financements des entreprises et l offre demoyens de paiement Un dispositif multicanal performant et innovant internet téléphone et Agence Directe En 2011 le Réseau a installédes bornes iPad* dans les plu s grandes agences en Franceafin de mesurer la satisfaction de ses clients et inauguré s apremière agen ce res pectant les critères « Bâtiment bassecons ommation » dans le cadre du projet Neutralité Carbone Le Réseau place la satisfaction client au c ur de son actionau quotidien et a remporté le prix « Elu Service Client del année 2012 » dans la catégorie banque lors de la 5eéditionde l élection éponyme organisée parViséo Conseil (lesEchos octobre 2011) Avec près de 5 5 millions de comptes à vue la clientèle departiculiers est u ne composante clé du portefeuille du Rés eauSociété Générale Grâce à des actions commercialesvolontaristes u ne offre attractive et des conseillers dédiés laBanque de détail af fiche 75 766 nouveaux comptes departiculiers en 2011 L es deux h au sses du taux du Livret A enfévrier et en aoû t 2011 dont les en cours s élèvent à 6 7 MdEUR en fin d année pour plus de 2 2 millions de livr ets ontfavorisé l Epargne à Régime Spécial La campagn e « Vouspouvez compter sur nous » lancée courant de l ann ée aG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 29 2S T R A T E G I E D U G R O U P EE T P R E S E N T A T I O N D E S A C T I V I T E SL E S M E T I E R S D U G R O U P Epermis au Réseau Société Générale de réaf firmer fortementson en gagemen t auprès de ses clients et de prou ver savolonté de s inscrire dans une relation durable et deconfiance Depu is 2008 Société Gén érale développe un dispositifcommercial dédié à la clien tèle patrimoniale au travers de lajoint venture(JV) con clue avec Société Générale PrivateBanking qui compte aujourd hui 8 centres en France Les dépôts de la clientèle de particuliers ressortent à 65 7 MdEUR Les encours de crédit accordés à la clientèle de particulierss établissent à 73 4 Md EUR et s ont composés à hauteur de89 % de crédits à l habitat Le Réseau Société Générale poursuit son en gagement dansle fin an cement de l économie en continuant d adapter sondispositif et son organisation au x besoins et contraintes de laclientèle commerciale 200 centres d af faires dédiés aux PMEon t été développés une nouvelle « Charte de service pour laclientèle PME » a été in staurée et un partenariat a été signéavec UBIFRANCE (agence fran çaise pou r le développementinternational des en treprises)pour favoriser la croissance desentreprises françaises à l international La progression dufonds de commerce illustre la pertinence de cette stratégie avec la conquête de plus de 2 100 nou velles PME en 2011 leportefeuille compte près de 89 000 entreprises à fin 2011 L eprofessionnalisme et la réactivité commerciale des conseillersde clientèle dédiés ont con tribué à la constru ction d unerelation de proximité avec les clients Lajoint venture(JV) conclue avec la Banqu e de Financementet d Investiss ement a pour miss ion principale d accompagn erle développement et d accélérer la croissance desentreprises Elle leur donne accès à l ensemble de l expertisedu Groupe en matière de capital développement de march éprimaire action et dette de financements structurés et deconseil en fu sions et acquisitions Présente à Bordeau x L yon Mars eille et Ren nes en 2011 la JV a ou vert deu x nouveauxbureaux à L ille et à Stras bourg Les encours de la clientèle commerciale s élèvent fin 2011 à64 3 Md EUR en crédits et 32 6 Md EUR en dépôts Afin de soutenir dan s la réalisation de leurs projets desperson nes n on éligibles aux crédits traditionnels SociétéGénérale propose dans quelques unes de ses agences un eoffre de microcrédit accompagné en parten ariat avec deuxass ociations les Restaurants du C ur et CRESUS Unaccompagnemen t personn alisé des emprunteu rs est réalisépar les association s partenaires en amon t de la deman de deprêt puis du rant sa phase de remboursement Ces microcrédits bénéficient de la garantie du Fonds deCohésion Sociale Au titre de ces opérations 12 prêts ont étédécaissés pour un montan t de 23 900 EUR D autre part Société Gén érale a également propos é des« prêts jeunes avenir » Ces prêts octroyés avec le concou rsactif des Caisses d Allocation s Familiales son t destinés auxjeunes de 18 à 24 ans pour fin an cer les dépenses liées à unnouvel emploi Depuis leu r lancement en 2007 SociétéGénérale a octroyé plus de 2 000 prêts et l encours à fin2011 des prêts non échu s est de 3 4 M EUR Ils bénéficient de la garantie du Fonds de Cohésion Sociale etSociété Générale a été la seule banque distributrice de cetype de prêts L enveloppe allouée à Société Générale par laCaiss e des Dépôts et Consignations gestionnaire du Fondsde Cohésion Sociale étant utilisée en totalité SociétéGénérale ne commercialis e plus de prêts Jeu nes Avenirdepuis fin 2010 R é sea u Cr é dit d u N o r dLe Groupe Crédit du Nord es t cons titué de 8 banquesrégionales (Courtois Kolb Laydern ier Nuger Rhôn e Alpes Tarneaud Crédit du Nord et Société Marseillaise de Crédit) d une société de gestion d actifs et d une société de Bourse(Gilbert Du pont) Depuis plus de 160 ans il développe u nerelation fondée sur la proximité le professionnalisme etl innovation Les clien ts bénéficient des avantages d u nebanque région ale à taille humaine et de ceu x d un Groupe àdimension nation ale Animées par des conseillers connaissant parfaitement le tissuéconomiqu e local les ban qu es du Groupe sont organiséescomme de véritables PME dotées d une très grandeautonomie dans la gestion de leur activité Celle ci s exprimenotamment par des pris es de décision rapides et une granderéactivité aux demandes des clients Chaque banques attache à cons truire des liens individuels forts avec s esclients pour faire de ch acun d eux le partenaire d une relationconfiante et pérenne Les 8 715 collaborateu rs du Grou pe Crédit du Nord et sonrés eau de 938 agences (6 ouvertures n ettes en 2011) son t auservice de 2 0 millions de clients particu liers près de 197 000clients professionn els et près de 114 000 clients entrepriseset institutionnels La clien tèle de professionnels cons titue une priorité LeRéseau Crédit du Nord a ainsi mis en place un dispositifrépondant aux besoins spécifiques de leurs métiers afin de lesaccompagner au qu otidien et les cons eiller dan s leurs projets Tou tes les attentes des clients qu elles s oient d ordre privéou profes sion nel sont prises en compte au sein de la mêmeagence et sous la responsabilité du même interlocuteur L excellente qualité des relations fondées sur l écoute et lecon seil que con struisent chaque jour les banques de cerés eau avec leurs clients se reflète dan s les étudesconcurrentielles( 1 )menées par CSA auprès des clients desgrands groupes ban caires français En 2011 le Grou pe Créditdu Nord se position ne comme la première banque au niveaude la satisfaction de la clientèle des Particuliers et Entreprisesce pour la septième année consécutive G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 210 2L E S M E T I E R S D U G R O U P ES T R A T E G I E D U G R O U P EE T P R E S E N T A T I O N D E S A C T I V I T E SBou rs or a maCréé en 1995 Boursorama es t un acteur majeur de l épargn een ligne en Europe avec plus de 6 5 million s d ordresexécutés au 31 décembre 2011 plus de 376 000 clients enFrance et u n encours total d épargne financière de 4 3 MdEUR à fin décembre 2011 Boursorama Banque propose une gamme complète deproduits et services bancaires qui s appuie sur quatre piliersfondamentaux la simplicité (ouvrir un compte en quelqu es« clics ») l innovation (des outils exclusifs pour simplifier lagestion de l argent tel que MoneyCenter s ervice gratu it decons olidation et gestion des comptes y compris dansplusieurs banques lancé en 2010en France) la transparence(carte bleue gratuite et 15 types d opérations sans frais) et laqualité (con seillers disponibles jusqu à 22h et transactionssécurisées) Présent dans 4 pays (Fran ce Allemagne Royaume Un i etEspagne) Bou rsorama se positionne comme un acteur clé de la banque en ligne en Fran ce sous lamarque Boursorama Banqu e grâce au s itewww bou rsorama banque com qui offre u ne solutionbancaire complète innovante et performante allant desproduits bancaires classiques aux produits d épargne telsque les OPCVM et les placemen ts en assurance vie Cetteoffre est également disponible en Allemagne s ous lamarque On vista Bank en Espagne (depuis 2009) et auRoyaume Uni (depuis 2011) sous la marque SelfBank En 2011 Boursorama Banque a été élue « meilleu re Banqueen ligne » (Le Reven u s eptembre 2011) et a reçu le« Trophée de l inn ovation » pour son service MoneyC enter(Forum de l inves tiss ement octobre 2011) alors que safiliale Selftrade au Royaume Uni a obtenu la licencebancaire du Financial Services Au thority (FSA) et estdevenu e une in stitution bancaire autorisée à collecter lesdépôts des clients un acteur majeur du courtage et de l épargn e en ligne enEurope Le grou pe Boursorama propose à des investisseursprivés de gérer leur épargn e en ligne de manière autonomegrâce à une gamme complète de produits et servicesd épargne et un accès au x principales places financièresinternation ales Access ible en France sur le s itewww boursorama com cette offre l est également enAllemagne s ur www onvista bank de en Espagn e surwww s elftrade es et au Royaume Uni surwww s elftrade co uk le leader de l information financière en lign e en France et enAllemagne avec les sites www boursorama com etwww onvista de RESE AU X I N TER NAT ION A U XDepu is plus de 10 an s le développement des RéseauxInternationaux s appu ie sur la mis e en uvre d un modèle debanque u niverselle adapté aux spécificités locales Au traversd acquisitions ciblées et de développements organiques laBanque de détail à l international pou rsu it sa politique decroiss ance et occupe aujourd h ui des positions de premierplan dans les différentes zones d implantation telles quel Eu rope centrale et orientale (dont la Russie) le Bassinméditerranéen l Afrique du Nord l Afrique su bsaharienne etl Outre Mer Grâce à s on offre de produits et de s ervicesinn ovants et aux relations de partenariat nou ées avec sesclients les Réseaux Internationaux contribuent aufinan cement des économies des différentes région s danslesquelles ils se développen t La bonn e performance des in dicateurs d activité confirme lapertinence des ch oix stratégiques effectués par les RéseauxInternationaux A fin 2011 les encours de crédits desRéseaux Internationaux s élèvent à 67 8 Md EUR soit près de5 fois plus qu en 2001 Les dépôts s élèvent à 68 6 Md EUR soit plus de 3 fois plus qu en 2001 Le rés eau se compose deplus de 3 890 agences dans 37 pays et 40 implantation s auservice de 13 7 millions de clients (particu liers entreprises ins titution nels et associations) et de plu s de 63 360collaborateurs Avec 5 017 M EUR de revenus au titre del année 2011 le pôle contribue à hauteur de près de 20 %aux revenus du Groupe en 2011 contre un peu plu s de 8 %dix années auparavant Les Réseaux In tern ationaux ont orien té leur activité selon troisaxes s tratégiques le développement ciblé dans des pays àpotentiel élevé la création d un acteur de premier plan enRu ssie et l accélération de la croissance dans les bas sins àpotentiel de bancaris ation Au c ur du rayonn ement du Groupe à l international ledispositif des Réseaux Internationaux en Europe centrale etorientale s est d abord construit avec l acquisition de la BRDen Roumanie en 1999 puis de Komerc ni Banka (KB) enRépublique tchèque en 2001 Par la suite Société Générale adéveloppé s a cou verture géographiqu e dans la région avecdes acquisitions en Croatie et en Géorgie en 2006 puis enMoldavie en Albanie et en Macédoin e en 2007 En Roumanie la BRD se maintient à la première place entermes de rés eau privé d agen ces du pays avec 937 pointsde vente et des parts de marché de l ordre de 15 % en créditset en dépôts En 2011 la BRD a reçu les titres de « MeilleureBanque » de la part du magazine The Banker et de « Banquede l ann ée » décerné par le magazin e Global Finance (1) Baromètres co ncurrentiels réalisés par l institut CSA du 6 mars au 9 avril 201 1 auprès de 4 564 clients Particuliers des 11 principales banques dela place du1er mars au 8 avril 2011 auprès de 2 782 clients Entreprises des 10 principales banques de la place G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 211 2S T R A T E G I E D U G R O U P EE T P R E S E N T A T I O N D E S A C T I V I T E SL E S M E T I E R S D U G R O U P EEn République Tch èque la KB se positionn e au 3e rang desbanques du pays en termes de taille de bilan et a été nommée« Banque de l année 2011 » pour la qu atrième fois par un juryprofessionnel apprécian t la s tabilité de la banque sonapproch e client et les innovations de son offre de produits etservices La KB a égalemen t été classée n°1 parmi les10 premières banques des marchés émergents les plus sûresen Europe cen trale et orientale (Global Finance Magazin e octobre 2011) L intérêt pou r le marché russ es est manifesté dès 1993 avecl obtention d une licence bancaire pour BSGV et ledéveloppement d une en tité de banque universelle à partir de2003 La présence des Réseaux In tern ationaux a étérenforcée par l acquisition de Delta Credit en 2005 et surtoutcelle en 2006 d une participation de 20 % dans Rosban k premier réseau bancaire privé du pays L ensemble desactivités dans ce pays es t actuellement s upervisé par uneseu le entité juridique (fusion de Rosbank et BSGV) détenue à82 4 % par Société Générale Mutualisant les fon ctionssupport ce socle de banque u nivers elle couvr e tous lesmarchés de particuliers et d en treprises en s appuyant surl expertise d entités spécialisées (Crédit à la consommation crédit immobilier crédit bail ainsi que les activités definancement et d in vestissementvia une joint venture avec SGCIB) Au jourd hui le Groupe est le premier banquier privé parles encours de crédits aux particu liers et le deuxièmebanquier privé par le n ombre d agences en Russie Au total le Groupe est présent dans 15 pays d Europecentrale et orientale (y compris Russie) pour un totald encours de crédits et de dépôts de respectivement 46 7 MdEUR et 45 4 Md EUR Dans le Bassin méditerranéen le Groupe a d abord été présentau Maroc (1962) puis au Liban (1969) pour ensuite s implanteren Algérie (1999) et en Tunisie (2002) En Égypte la fusion deNational Société Générale Bank (acquise en 1978) et de MIBank(2005) a donné naissance à un acteur majeur du paysagebancaire local Le réseau compte aujourd hui 7 implantations ycompris la Jordanie et Chypre détenues majoritairement parSociété Générale de Banque au Liban(1)respectivement depuis2003 et 2010 Le dispositif compte 821 agences et un fonds decommerce de plus de 2 1 millions de clients particuliers Au 31décembre 2011 les encours de dépôts s élèvent à 14 5 Md EURet les encours de crédits à 12 9 Md EUR essentiellement portéspar ses filiales au Maroc et en Egypte où le Groupe occupe despositions de premier plan respectivement 3eBanque Privéepour Société Générale Maroc et 2ebanque pour NSGB enEgypte Malgré les événements politiques du premier trimestre2011 les entités du Groupe en Afrique du Nord continuentd afficher une croissance soutenues du fonds de commerce(+8 6 % du portefeuille clients sur l année) et de leur réseaud agences (+90 agences sur 1 an) BAN QU E D E F IN A N C EMEN TET D I N V ESTI SSE MEN TSociété Générale Corporate & Investment Banking (SG CIB)est la Banque de Financement et d In vestis semen t de SociétéGénérale Avec près de 12 000 personnes réparties dans34 pays SG CIB est présent sur les principales placesfin an cières dan s les régions d intervention du Groupe avecune large couverture européenneet des représ en tations surles zones Eu rope centrale et orientale Moyen Orient Afriqu e Amériques et Asie Pacifique La lign e métier propose à sesclients des s olutions fin ancières sur mesu re associantinn ovation con seil et qualité d exécution dans trois domainesd expertise banque d investissement financements etactivités de marchés SG CIB offre à s es clientsémetteurs(grandes sociétés institutions financières souverains ou secteur public) desconseils stratégiques dans le cadre de leur développementet un accès au capital pou r financer ce développement SG CIB s adresse également au xinvestisseursqui gèrentde l épargn e à investir avec des objectifs de rendement risque défin is Qu ils soien t gestionn aires d actif s fonds depensions caisses de retraite family offices hedge fundsou fonds souverains organ ismes publics banqu es privéesou compagnies d assu rance dis tributeurs la banque leurfourn it u n accès global au x marchés actions taux crédit changes matières premières gestion alternative ain siqu une offre unique de solutions et de cons eils « crossass et » s appuyant su r des expertises marchés de premierplan L ambition de la ligne métier est de se situer parmi lespremières banques de financemen t et d in vestissemen t de lazone eu ro en s appuyant sur un modèle équilibré entremétiers et régions tou t en poursu ivant la tran sformation deson modèle afin d améliorer son efficacité opérationnelle etson profil de risqu e avec pour principal objectif de tou joursmieux servir ses clien ts Dans un environnement trèsconcurrentiel SG CIB a gagné des parts de march é surl ensemble du secteu r pour atteindre 4 0 % en 2011 (3 9 % en2010 contre 2 9 % en 2007 su r un panel de 15 banques) Afin de ren forcer ses position s et de favoriser les ven tescrois ées SG CIB organise ses domaines d expertise autourde deux métiers Global Marketsregroupe en une plateforme Marchésuniqu e et mon diale les activités de marché « Actions » et« Taux Changes et Matières premières » offrant ain si u nevision multi produits et des solutions « cross asset »optimisées Financement et Conseilintègre les activités de couverturestratégique des gran ds clients de conseil en fu sion s etacquisitions ainsi que les activités de banque definancement qui regrou pent les financemen ts structurés financements export ou de projets les solutions de levée decapitaux (dettes ou action s) d ingénierie fin an cière et decou verture pour les émetteurs ( 1) Détenue à 19% par Société Générale G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 212 2L E S M E T I E R S D U G R O U P ES T R A T E G I E D U G R O U P EE T P R E S E N T A T I O N D E S A C T I V I T E SGl o ba l Ma r ket sAfin d accompagner ses clien ts dans un environnement où lesmarchés financiers son t de plus en plu s interconnectés SGCIB a regroupé ses experts ingénieu rs vendeurs traders etspécialistes conseils au sein d une plateforme in tégréepermettant un accès global au x march és action s taux crédit changes matières premières et de ges tion alternative Lesexperts de SG CIB s appuient sur l ensemble de ces sous jacents pou r proposer des s olutions su r mesure adaptéesaux besoins et risques spécifiques de chaque clien t Laplateforme d activités de marché es t conçue pour répon dre dans le monde entier aux besoins de chacu n de ses clients A CTI ON SLa présence historique de SG CIB sur tous les grandsmarchés action s du monde primaires et s econdaires et u netradition d innovation de lon gue date lu i confèrent u neposition de leader sur u ne gamme complète de solutionsvariées couvrant l ensemble des activitéscash dérivés etrecherche actions Les dérivés actionsconstituent l un des pôles d ex cellencede SG CIB récompensée depuis plusieurs années sonexpertise est reconnue tant par la profession que par s esclients Cette ann ée encore et pour la troisième fois en5 ans SG CIB a obten u le titre de « banque la plusinn ovante en dérivés actions » (The Banker octobre 2011)et la première place du class ement « Fournisseur mondialde produits dérivés » (Classements Risk Interdealer 2011) Le leadership de la banque en la matière s illus tre en outrepar des positions de premier plan sur les activités de flux avec une part de marché de 13 3 % fin 2011 la banque estle premier acteur mon dial sur les warrants Elle maintientaussi son troisième rang sur le marché européen des ETF(Exchange Traded Funds) avec un e part de marché de14 5 % Lyxor Asset Management filiale à 100 % de SociétéGénérale dispose d un large éventail de produits et deservices d investissement innovants et performantspermettant de proposer des solution s de gestion structurée indicielle et alternative (activités transférées de SGAMAlternative Investments à Lyxor au début de l année 2010) En 2011 la platef orme de comptes gérés de Lyxor s estvue récompensée quatre fois par les principalespublicationshedge fundsdont le titre de « Meilleureplateforme de comptes gérés » (He dge We ek Awards mars2011) L yxor s es t également vu décerner le titre de« Gestionnaire in stitutionnel de l ann ée » (AlternativeInvestment News 2011) Au 31 décembre 2011 les actifsgérés par Lyxor s élèvent à 73 6 Md EUR T A UX CH ANG ES ET M AT I ER ESPR EM IE RE SLes activités defixed incomecou vr en t une gamme complètede produits et services permettant d assurer la liqu idité latarification et la couverture des risques su r les activités detaux changes et matières premières des clients de SG CIB Taux et chang es basées à L ondres Paris Madrid etMilan mais aus si au x Etats Unis et en Asie Pacifique leséquipes taux et changes proposent u n large éven tail deproduits de flu x et de produits dérivés Elles apportent auxclients de Société Générale des solutions personn alis éesaux besoins de gestion actif passif de ges tion du risque etd optimisation des reven us et sont régulièrementrécompen sées SG CIB s es t de n ouveau illu stré dans cedomain e en 2011 en obtenant la seconde place sur les« prêts emprunts de titres en eu ro » (Classements RiskInterde ale r septembre 2011) En 2011 SG CIB a mis enplace une activité de tenue de marché sur titres obligatairesd état Japonais au Japon et a obten u le statu t despécialiste en valeur du Trésor en juillet 2011Matières premières fort de vingt ans d expérience SGCIB es t u n acteur majeur sur les marchés de l Energie(pétrole produits raffinés gaz n aturel charbon émissionsde carbone gaz naturel liquéfié etc ) des métaux (de baseet précieux) et a developpé un e offre matières premièresagricoles à destination des producteurs SG CIB es t actifauprès des entreprises et des investisseurs institution els etleur apporte des solutions de couvertu re etd investissement En qualité de membre de 1recatégorie duLondon Metal Exchange SG CIB offre également desservices de compensation et d exécution pour les contratsfutures et options En 2011 SG CIB a été recon nu« meilleur établiss ement de l ann ée sur les métaux de bas e »(Energy Risk mai 2011) SG CIB a décidé en 2011 d aju ster son dispositif aux Etats Unis et de céder sa participation de 50 % dans le capitald ORBEO filiale commune avec Rhodia dédiée auxmarchés du carbone et de réintégrer l offre CO2de laBanque au sein de la plateforme énergie en Europe afind offrir à s es clients des solutions combinées CO2 gaz électricité charbon et pétrole Par ailleu rs SG CIB continu e de se développer et a constituéune équipe derecherche Cross Asset composéed analystes répartis dans le monde entier qui réalise denombreuses études th ématiques et mu lti produits portant surtoutes les class es d actifs Ces travaux qu i facilitentl interprétation des tendan ces de marchés et leur traductionen stratégies sont u n excellent outil d aide à la décision àdestin ation des investiss eurs et sont à ce titre régulièrementprimés En 2011 Société Générale a ains i été nommé n° 1 en« Idée de trade » et « Stratégie de crédit » en recherche«Cross Asset» (Euromoney mai 2011) G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 213 2S T R A T E G I E D U G R O U P EE T P R E S E N T A T I O N D E S A C T I V I T E SL E S M E T I E R S D U G R O U P EF inan cem ent et Co nse ilLe pôle « Financement et Conseil » regroupe les activités de« Coverage & Inves tment Banking » et les activités de« Banque de Financement » COVER A GE & IN VEST M ENT B ANKI NGLes équipes de «Coverage & Investment Banking»pro posent à leurs clients entreprises in stitutions fin an cièresou secteur public un e approche intégrée globale et surmes ure reposant sur des services de conseil en stratégie étendu s couvrant lesfusions et acquisitio ns les structurations d in trodu ction enBou rse ou encore les restructurations de dette et de capitalet la gestion actif passif etun accès à des solution s de levée de capitau x optimisées grâce notamment à lajoint ventureavec la Banque deFinancement et les Activités de March és En 2011 SG CIB a été reconnu e comme «Quality Leader inEuropean Large Corporate Banking» parGree nwichAsso cia tes B A NQU E DE FI NA NCEM ENT(GL OB AL F IN ANCE )S appuyant sur un e expertise mondiale et un e connaissancesectorielle les équipes de laBanque de Financement ou«Global Finance» pro posent aux clients émetteurs un eoffre complète et des solutions intégrées dans trois domainesclés levée de capitaux financements structurés etcouverture stratégique du risque de taux change et inflation Les solution s de levée de capitaux dette ou actions proposées par SG CIB reposent sur s a capacité à offrir auxémetteurs u n accès à l ensemble des marchés mondiaux ainsiqu à élaborer des solutions innovantes de financementsstratégiques et d acquisition ou de financement à effet delevier SG CIB occupe une position de premier plan sur les marchésde capitau x actions (n°1 des « émission s actions et deproduits actions en France » selonThomson Reuters décembre 2011) SG CIB met à disposition de ses clients son expertis emon dialement reconnue en financements structurés dans denombreux secteurs d activité ressources natu relles eténergie commerce international infras tru ctures et actifs Dans un contexte de désintermédiation accrue et en vue desnouvelles réglementations à ven ir SG CIB a en gagé mi 2011son repositionn ement avec notamment le renforcement deses capacités de distribution et la réduction des activitésfaiblement génératrices de s ynergies en particulier lesfinancements immobiliers aéronautiques et les financementsen dollar on t été recentrés En 2011 le magazin eTrade Financea décerné à SG CIB letitre de « Meilleur arrangeur en financement export » pour la10eannée con sécutive le titre de « Meilleure banqu e defin an cement matières premières » pour la 3eannéecons écutive et le titre d « Etablissement de l année enfin an cement én ergie » Act i f s g ér és e n ext i nc ti o nDes actifs ren du s illiquides dans le contexte de la cris e decrédit en raison de leur nature (certains CDO de RMBS RMBS CMBS et autres ABS européen s américains de 2008 2009 ou au straliens ) ou de leur structure (actifs cou vertspar desmonolines dérivés de crédit exotiques ) ne sontplus en ligne avec les objectifs stratégiqu es et le profil deris qu e de la Banque Identifiés dès 2008 ils ont été regroupéset confiés à une équ ipe dédiée en charge de les gérer enextinction Cette équipe met en uvre des stratégiesdiversifiées (vente res tructuration de portefeuille mise enplace de couvertu res) permettant d optimiser les conditionsde sortie en conformité avec l objectif de réduction du risqueet de réallocation des ressources vers les activitésstratégiques de la Banqu e de Financement etd Investis semen t Elle fait l objet d une gouvernancespécif ique permettant d optimiser les in teractions entre laDirection de la Banque de F in an cement et d Investissement la Direction des risques et la Direction financière Afin defaciliter la lecture et la compréhension des performances de laBanque de Fin an cement et d Investissement les reven usdégagés par ces actifs gérés en extinction font l objet d u neprésentation distincte de ceux des activités pérennes En 2011 la taille du portef eu ille a été fortement réduitepassant de 33 Md EUR au 31 décembre 2010 à 17 Md EUR àfin 2011 SERV IC ES F IN AN C I ERSSPE C IA L IS ES ET A SSU RA N C ESLe pôle des Services Financiers Spécialisés et Assurancesregroupe u n ensemble de métiers spécialisés capables derépondre aussi bien au x besoins spécifiques des entreprisesqu à ceux des particuliers en France et à l international Ilpropose des produ its d assurance vie prévoyance etdommages (Société Gén érale Insurance) des solution s defin an cement pou r les ventes et les équ ipements desprofes sionnels (Société Générale Equipment Finance) u nelarge gamme de crédits à la consommation (Société Gén éraleConsu mer Finance) ainsi que des solutions de financement etde gestion pour les flottes automobiles (AL D Au tomotive) Présent dans 45 pays il s appuie su r les compétences de30 000 collaborateurs Les Services Financiers Spécialisés et Assurances son t desmétiers de spécialistes complémen taires de la banqueunivers elle avec laquelle ils mettent en uvre de nombreusessynergies tou t en diversifian t leurs réseaux de distributionnotamment au travers de partenariats et d accords avec desprescripteu rs G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 214 2L E S M E T I E R S D U G R O U P ES T R A T E G I E D U G R O U P EE T P R E S E N T A T I O N D E S A C T I V I T E SA fin 2011 les encou rs gérés par le pôle s élèvent à50 Md EUR dont 86 % en Europe qui constitue son principalsocle d activité et où il détient des positions fortes Assur a nce sSociété Générale Insu rance la ligne métier As suran ces deSociété Générale couvre les besoins de la clientèle departiculiers de professionn els et d entreprises en matièred épargn e de retraite de protection des pers onnes et dedommages au x biens Selon un modèle de ban cassuranceintégrée les compagnies d assu rance vie et dommages deSociété Gén érale Insurance mettent à la disposition desRéseaux du Groupe en F rance et à l international unegamme complète de produits et de services d ass urance La ligne métier emploie plus de 1 800 collaborateurs dans 17pays En 2011 poursuivan t le déploiemen t de s a stratégie debancas surance Société Gén érale Insurance a mainten u à lafois son niveau d en cou rs et ses parts de march é enassurance vie épargn e et a accéléré l inflexion volontaristeinitiée au cours des dernières années vers les produits deprotection prévoyance et assuran ce dommages pour lesquelsl activité est en forte croissance Fin an cem en t d es b ien sd é qu ipe me nts p r o fe ssi o n ne lsDepuis 1971 Société Générale Equipment Finance (SGEF) estspécialisé dans le financement des bien s d équipementsprofessionnels L activité s effectue grâce à des partenairesprescripteurs (constructeu rs et distributeurs de bien sd équ ipemen t profession nels ) les réseaux bancaires ou endirect Il conçoit distribue etgère des produ its financiersinnovants à destination des professionnels (crédit bail garantipar des actifs location de camions avec services ) La lign e métier se concentre sur trois secteurs d activité le high tech l équ ipemen t industriel et le tran sport N°1 en Europe et n°3 dans le monde SGEF es t implanté dans25 pays emploie 3 000 collaborateu rs et gère u n portefeuillede 18 5 Md EUR d encours Pour la quatrième fois SGEF a reçu en 2011 le prix du« Vendor Finance Provider of the Year » attribué par lemagazineLeasing Life Cr éd i t à l a c on som ma ti o nSociété Générale Con sumer Finance (SGCF ) gère desactivités de Crédit à la consommation du Groupe Ellepropose des solu tions de financemen ts multi produits auxclients particuliers et au x partenaires financements affectésen con cession automobile et en magasin prêts personnelsnon affectés (à travers des réseaux de points crédit deprescripteurs ou via l exploitation de fichiers qualifiés) etse rvicingpour les Réseaux de Ban qu e de détail du Groupe La ligne métier es t présente dans 21 pays emploie près de21 000 collaborateurs et gère 23 Md EUR d encours (horsservicing) En financemen t automobile grâce aurenforcemen t de ses partenariats avec les con structeurs SGCF se classe n°2 en Russie en France et en Allemagne etn°4 en Italie en terme d encours au sein des acteu rsbancaires Loc at i o n l o ng ue d ur ée et g e sti o nd e fl ot te s de vé hic u lesALD Automotive propose un service de location longue duréede véhicules et de gestion de flottes automobiles auxentreprises mu ltinationales grandes entreprises etlocalemen t au x PME L activité rass emble les avantagesfinan ciers de la location opérationnelle avec u n service dequalité et complet comprenant la maintenance la gestion despneus la consommation de carburant l assuran ce et leremplacemen t des véhicules pou r des en treprises de toutestailles ALD Automotive bén éf icie d un e large couvertu regéographiqu e à travers une présence dan s 37 pays situéssur quatre continents d une expertise unique sur les marchésdes BRIC et un partenariat avec Wh eels Inc en Amérique duNord ALD Au tomotive occupe depuis plusieurs années le 2erang eu ropéen et le 3eran g mon dial dans la location longu edurée de véhicules A fin 2011 ALD Automotive gère un e flotte de près de917 000 véhicu les dont 690 000 en location longu e durée Pour la qu atrième année consécutive ALD Automotive Franceremporte le prix « Elu Service Client de l Année 2012 » (ViséoConseil) Au Royaume Uni ALD Automotive a par ailleurs été élu« Entreprise de ges tion de flottes de véhicules de l Année »aux ACFO awards 2011 (« the Premier Organisation for F leetoperators ») G ESTI ON D AC T IF S E T S ERV I C ESA U X I N VE ST ISSEU R SLe pôle Gestion d Actifs et Services aux Investisseurs (GlobalInvestment Management and Services GIMS) regroupe lemétier de Banque Privée avec Société Générale PrivateBanking celui de la Gestion d Actifs avec Amundi (parten ariatavec Crédit Agricole Asset Man agement ayant débu té le1erjanvier 2010) et TCW et enfin le métier Titres avec SociétéGénérale Securities Services et le courtage sur produitsdérivés avec Newedge A fin 2011 les encours d actifs sou s gestion du pôle sansprise en compte des actifs gérés par Lyxor AssetManagement (filiale consolidée au sein de la lign e métierGlobal Markets de la Banque de Financemen t etd Investis sement) ni des avoirs des clients gérés directementpar les Réseaux France s élevaient à 176 Md EUR Les actifsen conservation poursuivent leur progress ion à 3 327Md EUR confortant ainsi le positionnement du GroupeG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 215 2S T R A T E G I E D U G R O U P EE T P R E S E N T A T I O N D E S A C T I V I T E SL E S M E T I E R S D U G R O U P Eau 2 rang( 1 )des conservateurs européen s Le pôle enregistrepour l ens emble de l année 2011 des revenus à 2 169 M EUR B anq ue Pr iv éeParmi les leaders de la Ban que Privée dans le monde la lignemétier Société Gén érale Private Banking offre des services degestion de fortune à un e clientèle disposant d avoirsfinanciers de plus de 1 M EUR grâce à l expertis e de seséquipes spécialisées en ingénierie patrimoniale en cons eil eninvestissemen t et financiers Société Générale Private Banking regroupe 2 800collaborateurs et totalise 84 7 Md EUR d actifs sous gestionau 31 décembre 2011 Le dispositif de Société Générale Private Bankin g s étendsur 19 pays Il s est ren forcé ces dern ières ann ées en Franceet au Royaume Uni avec l ouverture de centres régionauxdédiés aux clients particu liers fortun és Société GénéralePrivate Banking est également présente dan s les zon es à fortdynamis me notammen t au Moyen Orient et en Asie ets emploie à capter la clientèle émergente par la mise en placed équipes dédiées n otamment à la clientèle ru sse latino américaine arabe et indienne Elle multiplie les synergies avec l ensemble des autres lignes métiers du groupe Société Générale que ce soit avec lesRéseaux de détail en France et à l international les ServicesFin an ciers ou la Ban qu e de Financement et d Investissementet le métier Titres Le savoir faire et l expertise de ses équipes fon t de SociétéGénérale Private Banking u n acteur majeur de la gestion defortune mondialement reconnu comme en témoignent lestitres décern és en 2011 par le magazineEuromoneyde« Meilleure Banque Privée en F rance » et de « Meilleu reBanque Privée pour son offre de produits stru cturés enEurope » (pour la 7èm eannée consécutive) G est i o n d A ct i fsLa Gestion d Actifs de Société Générale s exerce à traversdeux acteu rs majeurs Amun di dont 25 % sont détenus par Société Gén érale et75 % par Crédit Agricole S A TCWAu travers de TCW aux Etats Un is et du dispositif étendud Amundi en Eu rope ainsi qu en Asie la ligne métier estprésente dans les principaux bassins d investissementmondiaux Opérationnel depuis le 1erjanvier 2010 Amundi es t né durapprochement des activités de CAAM et de SGAM SociétéGénérale apportant ses activités de gestion fondamentale deprivate equity et de gestion immobilière 20 % de TCW et s ajoint ventureen Inde L a s tructu re offre une gamme complètede produits couvr an t tou tes les classes d actifs et lesprincipales devises Amun di propose des solu tions d épargneen réponse aux bes oins de plus de 100 millions de clientsparticuliers à travers le mon de et construit pour les clientsinstitution nels des produits su r mesure performants etinn ovants adaptés à leur activité et profil de risque Bénéficiant du soutien de deux grands groupes bancaires Crédit Agricole et Société Gén érale Amundi se place au 2eran g en Europe et parmi les 10 premiers acteu rs mondiaux degestion d actifs avec plus de 658 Md EUR d actifs sousgestion au 31 décembre 2011 (Classement IPE « Top 400asset managers active in the European marketplace »publié en juin 2011) Le Groupe TCW dispose d u ne large gamme de produitsd inves tiss ement innovan ts et à forte valeur ajoutée L intégration du gestion naire d actifs américain MetWest en2010 (filiale à 100 % de TCW in c ) a permis de compléterl offre produit sur certains segments obligataires à fortpoten tiel et d assu rer la croissance à long terme des activitésaméricaines Les actifs sou s gestion atteignent 91 Md EUR àfin décembre 2011 L a clientèle du Groupe TCW estcomposée de grands ins titutionnels de fonds de retraite d institu tions financières defondations américaines ains iqu un nombre important d investisseurs internationaux et departiculiers fortu nés Au 31 décembre 2011 10 fonds ont étéclas sés quatre étoiles et plus par Morningstar dont le fonds« Metwest Total Return Bon d Fund » de TCW qui a collecté4 10 Md EUR en 2011 portan t ainsi ses actifs à 13 56 MdEUR Ser vi ce s a ux In ve stis seur sM ET I ER T IT R ESPrésent dans 24 pays dan s le monde avec plus de 3 900collaborateurs Société Gén érale Securities Serv ices (SGSS)offre une gamme complète de serv ices à la poin te desdernières évolution s des marchés fin an ciers et de laréglementation qu i comprend l activité deservices de compensation alliant le traitementsophistiqué et flexible des solutions de s ous traitan ceback offic etitres avec une offre de compen sation leader su r lemarch é l activité deconservationet debanque dépositaire qu ipermet aux intermédiaires fin an ciers (banquescommerciales et privées cou rtiers et banquesd investissement global custodians) et investisseursins titutionnels (gestionnaires d actifs assureurs etmutu elles caisses de retraite et fonds de pension ins titutions nation ales et s upranationales) de bénéficier desprestations de conservation locale et internationale couvrant toutes les class es d actifs ( 1 )Au 30 septembre 2011 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 216 2L E S M E T I E R S D U G R O U P ES T R A T E G I E D U G R O U P EE T P R E S E N T A T I O N D E S A C T I V I T E Sles services d administration de fondset d assetservicinggèrent les opérations de valorisation et demiddleofficede produits dérivés complexes (de gré à gré etstructu rés) ainsi que le calcu l de la performance et durisque des portef eu illes pour des promoteurs d Organismesde Placement Collectif (OPC) des sociétés de gestiond actifs fin an ciers et d in vestissemen t des banques etinvestisseurs in stitutionnels lesservices aux émetteurs co mprenant notammentl administration de plan de stock options d actionnariatsalarié ou d attribution d actions gratuites la gestion decomptes n omin atifs les services financiers l organisationd assemblées générales les services degestion de la liquidité(cashet titres)fournissent des solu tions d optimisation des flux allant duprêt empru nt de titres à la couverture du risque de change les activités d agent de transfert Avec 3 327 Md EUR d actifs conservés à fin décembre 2011 SGSS se classe au 7erang( 1 )des conservateurs mondiaux etau 2erang( 1 )européen Il offre en outre ses s ervices dedépositaire à 3 321 OPC et ass ure la valorisation de 4 301OPC pour 413 Md EUR d actifs administrés SGSS confirme l expertis e de ses équ ipes ains i que sacapacité à mettre en place des projets innovants en étantnommé « Administrateur de fon ds de l année 2011 » lors de lacérémonie de remise des prix deGlobal Investor Récompens é six fois par le magazin eGlobal Custodian SGSS a été nommé « Conservateur de l année pou r laFrance » par le magazine ICF A* dans le cadre de sesrécompenses annu elles European Cus tody and Fu ndAdmin istration Awards pour la deuxième année consécutive COU RT A GE S UR PR OD UI T S D ER IV ESNewedge joint venturecodétenue à 50 50 par SociétéGénérale et Crédit Agricole CIB est née de la fusion de deuxspécialistes du courtage Fimat et Calyon F inancial Newedgepropose à ses clien ts u ne gamme très étendue et inn ovantede services de compensation et d exécution de con tratsdérivés cotés (su r produits financiers et matières premières) etde gré à gré (OTCde taux ch ange actions et in dices etmatières premières) Avec u ne présence forte dans plus de 15 pays en Amériquedu Nord en Europe en Asie et en Australie Newedge offre àses clien ts u n point d entrée unique pour u n accès à plus de89 places financières dans le monde Cette large présenceinternationale permet à Newedge de traiter des volumes trèsimportants en 2011 1 8 Md de tran sactions ont ainsi étéexécutées et 1 7 Md de contrats compensés Deuxième acteu r des Futures CommissionMerchants auxEtats Unisavec une part de marché de 12 % au 4etrimestre Newedge main tient sa position de leader sur le marché de lacompensation et de l exécution de produits dérivés (1 )Au 30 septembre 2011 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 217 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 218 3L A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E SCHIFFRES CLES 2011 20L ACTION SOCIETE GENERALE 22INFORMATIONS SUR LE CAPITAL 26INFORMATIONS COMP LEMENTAIRES 33G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 219 3L A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E SC H I F F R E S C L E S 2 0 1 1C H I F F R E S C L E S 2 0 1 1R EV ENU S9 0%de ratio Core Tier 1 Bâle 2 5 méthode ABE (Agence BancaireEuropéenne)25 6 Md EURde produit net bancaire2 4 Md EURde résultat net part du GroupeGestion d Actifs et Services aux InvestisseursServices Financiers Spécialisés et AssurancesBanque de Financement et d InvestissementRéseaux InternationauxRéseaux France 3 3 0 1 0 90 3 2 1 Hors Pôles21 921 921 726 425 6Groupe(en Md EUR)2007 20082009 2010 20118 27 87 57 47 13 44 52 82 83 13 75 04 77 03 22 57 83 52 34 95 06 03 42 21 4 2011(1)2010(1)2009(1)2008(1)2007Résultats (en M EUR)Produit net bancaire25 636 26 418 21 730 21 866 21 923Résultat d exploitation hors perte nette sur activités de marché non autorisées etdissimulées4 270 5 713 116 3 683 6 713Résultat d exploitation y compris perte nette sur activités de marché non autorisées etdissimulées1 802Résultat net2 788 4 302 1 108 2 773 1 604Résultat net part du Groupe 2 385 3 917 678 2 010 947Réseaux France1 428 1 233 1 007 1 287 1 375Réseaux Internationaux 325 492 459 633 686Services Financiers Spécialisés et Assurances 297 343 26 469 600Gestion d Actifs et Services aux Investisseurs 171 289 201 329 652Banque de Financement et d Investissement 635 1 730 663 (2 062) (2 221)Hors Pôles(471) (170) (1 678) 1 354 (145)Activité (en Md EUR)Total du bilan1 181 4 1 132 1 1 023 7 1 130 0 1 071 8Crédits clientèle367 5 371 8 344 4 354 6 305 2Dépôts Clientèle340 2 337 4 300 1 282 5 270 7Actifs gérés(2)176(3)172(3)344 336 435Fonds Propres (en Md EUR)Capitaux propres part du Groupe 47 1 46 4 42 2 36 1 27 2Capitaux propres de l ensemble consolidé 51 1 51 0 46 8 40 9 31 3Effectifs moyens(4)159 616 155 617 156 681 163 082 134 738(1) Changements en 2 008 2009 2010 et 2011 Boursorama précédemment présenté dans le pôle Gestion d Actif s et Se rvices aux Investiss eurs est intégré aux Réseaux France à compter du 1e rjanvier 2008 Les activités de gestion structurée in dicielle et alternative de SGAM Alternative Investments sont rattachées à celles de Lyxor Asset Management et à ce titreintégrées aux métiers de la Banque de Fin ancement et d Investiss ement à compter du 1er janvier 2010 A compter du 1er janvier 2010 la contribution financière d Amundi (pôle de gestion d actif s détenu à25% par Socié té Générale et à 75% par Crédit Agricole) estprés entée en « Quote part de résultat net des entreprises mises en équivalence » Le Groupe a adapté son organisation au premier trimes tre 2009 L ensemble des filiales immobilières précédemment rattachées à la Banque de Financement etd Investissement à l exception d ODIPROM rejoint les R és eaux France Les entités transf érées sont notammentGENEFIM SOGEPROM et GEN EFIMMO ainsique leurs filiales respectives A compter du 1e rjanvier 2010 les entit és SGAM AI CR EDIT PLUS et SGAM AI CREDIT PLU S OPPORTUN ITES précédemment rattachées au Hors Pôles rejoignent la Banque de Financement et d Investissement D autre part le Groupe a transféré un portefeuille de titres classé en titres disponiblesà la vente et entitres détenus ju squ à l échéance du Hors Pôles àla Banque de Financement et d Investissement (2) Hors actifs gérés par Lyxor (3) Hors actifs gérés par Lyxor et Amundi (4) H ors pers onnel intérimaire 2007 Bâle 1A partir de 2008 Bâle 2 A partir de 2011 Bâle 2 in tègre les exigences de la CRD3 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 220 3C H I F F R E S C L E S 2 0 1 1L A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E SPRODUIT NET BANCAIRE(En Md EUR)2007 2008 2009 2011201021 9 21 921 726 430252015105025 6RESULTAT BRUT D EXPLOITATION(En Md EUR)2007 2008 2009 201120107 66 36 09 910508 6RESULTAT NET PART DU GROUPE(En Md EUR)2007 2008 2009 201120100 92 00 73 95123402 4CAPITAUX PROPRES PART DU GROUPE(En Md EUR)2007 2008 2009 2011201027 236 142 246 45005101520253035404547 1ROE APRES IMPOT(1)(En %)2007 2008 2009 201120103 66 40 99 81202468106 0RATIO INTERNATIONAL DE SOLVABILITE(2)31 12 2010Bâle 231 12 2011Bâle 2 5Core Tier 1*Tier 2(En %)1412102468011 912 18 52 11 59 01 71 2Capitalhybride*G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 221* A partir du 31 décembre 2011 les fonds propres C ore Tier 1 se définissent comme les fonds propres Tier 1 Bâle 2 moins le capital hybride éligib le Tier 1 et aprèsapplication des déductions sur le Tier 1 prévues par le Règlement (1) ROE du Groupe calculé sur la bas e des capitaux propres moyens part du Groupe en IFRS (y compris normes IAS 32 39 et IFRS 4) en exclu ant les plus ou moins values latentes hors réserves de convers ion les titres super subordonnés les titres subordonnés à durée in détermin ée et en déduis ant les intérêts à verser auxporteurs de ces titres (2) Sans prise en compte des exigences additionnelles de fonds propres au titre des niveaux planchers (l exigence Bâle 2 intégrant les exigences au titre de Bâle 2 5en 2011 ne pouvant être inférieure à 80% de l exigence Bâle 1) 3L A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E SL A C T I O N S O C I E T E G E N E R A L EL A C T I O N S O C I E T E G E N E R A L EP A RC OU RS BOU RSIE REn 2011 l action Société Gén érale s est repliée de 57 2% et aclôturé à 17 205 EUR au 31 décembre Cette performance s ecompare sur la même période à un repli de 37 6% pourl indice des banques de la zon e euro DJ EURO STOXX BANKet de 17 0% pour l indice CAC 40 Au 31 décembre 2011 la capitalis ation bou rsière du groupeSociété Générale s élevait à 13 3 Md EUR ce qui la s ituait au20eran g des valeurs du CAC 40 (12eran g au 31 décembre2010) au 18erang en termes de « flottant » (8erang au31 décembre 2010) et au 7erang des banques de la zoneeu ro (5erang au 31 décembre 2010) Sur l ann ée 2011 le marché du titre est demeuré très liqu ideavec un volume moyen qu otidien échangé de 200 M EUR soit un taux journ alier de rotation du capital de 0 85% (con tre0 64% en 2010) En valeur le groupe Société Gén érale s estclas sé au 3erang des titres les plus traités du CAC 40 P L A CE DE C OTA TI ONL action Société Gén érale est cotée à la Bours e de Paris(serv ice à règlement différé groupe continu A codeISIN FR0000130809) et se n égocie par ailleu rs aux Etats Unissous forme de certificats d action (ADR) I N D I CE S BOU RSI ERSL action Société Générale figure notammen t dans les indicesCAC 40 STOXX Europe 50 EURO STOXX 50 Euronext 100 MSCI PAN EURO et MSCI Eu ro FTSE4Good et ASPIEurozon e R EN T AB ILI TE T OTA LE * P OU R L A CT IO NN A I RELe tableau suivant indique pour différentes durées de détention d une action Société Générale se terminant au 31 décembre 2011 la rentabilité totale de l investissement en cumuléd une part et en moyenne annualisée d autre part Durée de détention de l action DateRentabilité totale*cumuléeRentabilité totale*moyenne annualiséeDepuis la privatisation 08 07 1987 +212 8% +4 8%Depuis 15 ans 31 12 1996 +56 6% +3 0%Depuis 10 ans 31 12 2001 55 5% 7 8%Depuis 5 ans 31 12 2006 82 9% 29 7%Depuis 4 ans 31 12 2007 78 5% 31 9%Depuis 3 ans 31 12 2008 45 5% 18 3%Depuis 2 ans 31 12 2009 63 1% 39 2%Depuis 1 an 31 12 2010 55 4% 55 4%Source Datastream* Rentabilité totale = plus va lue + dividende net réin vesti en actions G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 222 3L A C T I O N S O C I E T E G E N E R A L EL A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E SEV OLU TION D U D IV ID E ND E20112010 2009 2008 2007Dividende net (en EUR)* 0 1 75(1)0 25(1)1 20(1)0 90Taux de distribution (%)(2)0 35 3 55 6 35 5 45 8Rendement net (%)(3)0 4 4 0 5 3 3 0 9*Lorsque l on ajuste les données par action fais antréférence à des périodes antérieures aux augmentations de capital intervenues au prem ier trimes tre 200 8 et auquatrième trimes tre 2009 conformément à la norme IAS 33 des coefficients publiés par Euronext les dividendes aju stés ressortent à 1 14 euro en 2008 et 0 80euro en 200 7 (1) Dividende avec option de paiement en actions nouv elles (2) Dividende net bénéfice net par action (3) Dividende net dernier cours à fin décembre Données boursières31 12 201131 12 2010 31 12 2009 31 12 2008 31 12 2007Capital social (en nombre de titres) 776 079 991 746 421 631 739 806 265 580 727 244 466 582 593Capitalisation boursière (Md EUR) 13 3 30 0 36 2 20 9 46 2Bénéfice net par action (EUR)* 3 20 4 96 0 45 3 20 1 75Actif net par action* valeur en fin d exercice (EUR) 54 6 54 0 48 9 49 6 50 0Cours* (EUR) plus haut 52 0 52 2 53 8 87 8 140 6plus bas 15 1 30 3 18 0 26 1 83 3dernier 17 2 40 2 49 0 34 1 87 8*Conf ormément à la norme I AS 33 les données par action f aisant référence à despériodes antérieures aux augmentations de capit al intervenues au premiertrimestre 2008 et au quatrième trimes tre 2009 ont étéajustées des coefficients publiés par Euronex t G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 223 3L A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E SL A C T I O N S O C I E T E G E N E R A L EEVO LUT I ON DU C OU R S (BA SE CO U RS S OC IETE GEN ER ALE E N EUR AU 31 1 2 2 0 09 )1020304050554535251560déc févr janv mars avr mai juin juil sept oct nov déc févr janv mars avr mai juin juil août août sept oct nov CAC 40DJ Euro Stoxx BanksSociété Générale20112010Source DatastreamEVO LUT I ON MEN SUEL LE DU C O UR S DE L A CT IO N ( CO UR S M OY EN MEN SUEL E N EUR )20 2718 8623 3923 7533 3142 4441 045 647 949 252 048 343 044 843 946 146 445 038 941 047 347 343 652 216 3115 0517 9715 3120 8732 8041 237 743 544 646 539 337 332 939 942 140 935 730 332 840 438 441 841 3010203040506020112010févr janv mars avr mai juin juil sept oct nov déc août déc févr janv mars avr mai juin juil août sept oct nov Source DatastreamG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 224 3L A C T I O N S O C I E T E G E N E R A L EL A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E SVO LUM ES EC HAN GES ( MO Y ENN E DES V OL UME S QU O TI DIEN S ECH ANG ES EN P O UR CEN TAGE D U CA P IT AL)201020110 00 20 40 60 81 21 61 41 0janv févr mars avr mai juin juil août sept oct nov déc janv févr mars avr mai juin juil août sept oct nov déc 0 560 720 520 671 080 830 740 480 600 470 610 430 690 680 700 580 65 0 650 801 221 341 000 980 82Source DatastreamG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 225 3L A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E SI N F O R M A T I O N S S U R L E C A P I T A LI N F O R M A T I O N S S U R L E C A P I T A LT AB LE AU D EV OL UTI ON D U C A P ITA LOpérationsDate (de réalisationou de constatation) VariationNombred actionsCapital social(en EUR)Variationdu capitalliée àl opération(en %)Options exercées au 2esemestre 2007 constatée le 11 01 2008 +317 782 466 582 593 583 228 241 25 +0 07Options exercées du 1erau 11 janvier 2008 constatée le 05 02 2008 +34 080 466 616 673 583 270 841 25 +0 01Augmentation de capital avec maintien du droit préférentielde souscription décidée le 8 février 2008constatée le 14 03 2008 +116 654 168 583 270 841 729 088 551 25 +25 00Augmentation de capital Plan d Epargne 2008 constatée le 24 06 2008 +7 456 403 590 727 244 738 409 055 00 +1 28Annulation d actions 02 11 2008 10 000 000 580 727 244 725 909 055 00 1 69Emission d actions de préférence (actions B) constatée le 28 05 2009 +45 045 045actions B625 772 289divisé en580 727 244actions A et45 045 045actions B782 215 361 25 +7 76Augmentation de capital résultant de l exercicede l option pour le paiement du dividende en actionsconstatée le 17 06 2009 +13 810 504actions A639 582 793divisé en594 537 748actions A et45 045 045actions B799 478 491 25 +2 21Augmentation de capital Plan d Epargne 2009 constatée le 10 07 2009 +10 757 876actions A650 340 669divisé en605 295 624actions A et45 045 045actions B812 925 836 25 +1 68Options exercées en 2009 constatée le 15 10 2009 +411actions A650 341 080divisé en605 296 035actions A et45 045 045actions B812 926 350 00Augmentation de capital avec maintien du droit préférentielde souscription décidée le 5 octobre 2009constatée le 02 11 2009 +134 510 230actions A784 851 310divisé en739 806 265actions A et45 045 045actions B981 064 137 50 +20 68Annulation des actions de préférence décidéele 3 novembre 2009constatée le 23 12 2009 45 045 045actions B739 806 265actions A924 757 831 25 5 74Augmentation de capital résultant de l exercicede l option pour le paiement du dividende en actionsconstatée le 21 06 2010 +2 323 887 742 130 152 927 662 690 00 +0 31Augmentation de capital Plan d Epargne 2010 constatée le 16 07 2010 +4 291 479 746 421 631 933 027 038 75 +0 58Augmentation de capital résultant de l exercicede l option pour le paiement du dividende en actionsconstatée le 21 06 2011 +23 901 432 770 323 063 962 903 828 75 +3 2Augmentation de capital Plan d Epargne 2011 constatée le 13 07 2011 +5 756 928 776 079 991 970 099 988 75 +0 75G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 226 3I N F O R M A T I O N S S U R L E C A P I T A LL A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E SC A P I TA L SOC I ALLe capital de Société Générale au 31 décembre 2011 entièrement libéré s élève à 970 099 988 75 EUR et secompose de 776 079 991 action s de 1 25 EUR nominalportant jou issance au 1erjanvier 2011 Dans le cadre des activités de marchés des opérationsindicielles ou avec des sous jacents su r le titreSociété Gén érale peuven t être utilisées Ces opérations n ontpas d in cidence sur le montant du capital à venir L au gmen tation de 29 658 360 du nombre d actions surl année 2011 correspond à l émission de 23 901 432 actions dans le cadre de ladistribution des dividendes en actions réalisée en juin 2011 à l émission de 5 756 928 actions souscrites par les salariésdu Groupe au mois de juillet dans le cadre du Plan mondiald actionnariat salarié RAC H A T D A C TI ON SL Assemblée générale mixte du 24 mai 2011 a autorisé laSociété à opérer s ur ses propres actions en vue de lesannuler de mettre en place d honorer ou de couvrir desprogrammes d option s sur actions d autres allocationsd actions et de façon générale toute forme d allocation auprofit des s alariés et mandataires sociaux du Groupe deremettre des actions lor s de l exercice de droits attachés àdes valeurs mobilières donnant accès au capital de la Société de con server et de remettre ultérieurement à l échange ou enpaiement des titres dans le cadre d opérations éventuelles decroissance externe ainsi que la pours uite d un contrat deliqu idité Au total au cours de l exercice 2011 et hors contrat deliqu idité Société Générale a rach eté 9 058 174 actionsordinaires pou r une valeur de 166 802 151 EUR et transféré1 2 71 833 actions pour une valeur globale de cession de39 761 EUR Les 9 058 174 actions concernées ont été rach etées à desfins d attribution aux salariés notammen t dans le cadre de lacouverture des plans d actions gratuites La réalisation des opérations de rachat d actions a engendrédes frais de tran sactions à hauteur de 88 562 97 EUR Par ailleurs dans le cadre du con trat de liqu idité mis en uvre le 22 aoû t 2011 Société Générale a acquis en 2011 36 397 500 titres pour une valeur de 674 684 787 EUR et acédé 35 127 861 titres pou r un e valeur de 666 380 148 EUR Au 31 décembre 2011 1 269 639 actions figuraient aucompte du contrat de liquidité pour une valeu r de marché de21 844 139 EUR Du 1e rja nvi e r 20 1 1 a u 3 1 déc em b re 20 11Achats Transferts cessionsNombre Prix de revient Nombre Prix de revientPrix de cession transfertAnnulation 0 0Croissance externe 0 0Attribution aux salariés 9 058 174 18 41 166 802 151 1 271 883 100 77 128 165 040 0 03 39 761Contrat de liquidité 36 397 500 18 54 674 684 787 35 127 861 18 58 652 687 786 18 97 666 380 148Total45 455 674 18 51 841 486 938 36 399 744 21 45 780 852 826 18 31 666 419 909Entre le 1erjanvier 2012 et le 15 févr ier 2012 hors contrat de liquidité Société Générale n a pas acquis d actions propres sur lemarché Au 15 février 2012 825 000 actions figu raient au compte du contrat de liquidité A U TOD E TEN TI ONET A U T OC ON T ROL EAu 31 décembre 2011 le groupe Société Gén érale détient21 375 577 actions d au todétention (y compris 1 269 639actions détenues au titre du con trat de liqu idité) représ en tant2 75% du capital et 8 987 016 actions d autocontrôlereprésentant 1 16% du capital Au total le Groupe détientdirectemen t et indirectement 30 362 593 actions (hors actionsdétenu es dans le cadre d opérations detra ding) représentantune valeur comptable de 933 762 484 EUR et une valeurnomin ale de 37 953 241 EUR 20 105 938 actions correspon dant à un prix de revient de 775 190 483 EUR couvrent des attribu tions aux salariés G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 227 3L A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E SI N F O R M A T I O N S S U R L E C A P I T A LT A BLEA UX RE CAP I TU LATI FS AU 31 1 2 2 01 1Pourcentage de capital détenu de manière directe ou indirecte3 91%*Nombre d actions annulées au cours des 24 derniers mois0Nombre de titres détenus en portefeuille (détention directe)21 375 577Valeur brute comptable du portefeuille (détention directe) 797 187 484 EURValeur de marché du portefeuille (détention directe)367 766 802 EUR* 4 88% en tenant compte des 7 5 millions de titres sous options d achat en couverture des plans de s tock options 2005 2006 et 2007 Au 31 12 2011Nombre de titres Valeur nominale (en EUR) Valeur comptable (en EUR)Société Générale* 21 375 577 26 719 471 797 187 484Filiales8 987 016 11 233 770 136 575 000Finareg 4 944 720 6 180 900 82 431 000Gene act1 2 210 112 2 762 640 21 447 000Vouric 1 832 184 2 290 230 32 697 000Total30 362 593 37 953 241 933 762 484* Dont contrat de liquidité (1 26 9 639 tit res valeur nominale 1 587 0 48 75 EUR valeur comptable 21 997 001 EUR) G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 228 3I N F O R M A T I O N S S U R L E C A P I T A LL A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E SREP A RTI TI ON DU C A PIT AL E T D ES D ROI TS D E V OTE( 1 )SUR 3 AN SSituation au 31 12 2011(2)Situation au 31 12 2010 Situation au 31 12 2009Nombred actions% ducapital% des droitsde vote(3)Nombred actions% ducapital% des droitsde vote(3)Nombred actions% ducapital% des droitsde vote(3)Plan mondiald actionnariat salarié58 566 866 7 55% 12 29% 54 025 794 7 24% 11 23% 52 775 654 7 13% 10 46%Grands actionnairesdétenant plus de 1%du capital et desdroits de vote70 027 808 9 02% 13 26% 70 506 939 9 45% 13 21% 67 824 045 9 17% 12 32%Groupama 30 414 497 3 92% 6 66% 31 719 974 4 25% 6 32% 31 338 265 4 24% 5 55%CDC 19 567 063 2 52% 2 88% 16 797 614 2 25% 2 72% 16 754 025 2 26% 2 78%Meiji Yasuda LifeInsurance Cy11 069 312 1 43% 2 53% 11 069 312 1 48% 2 67% 11 069 312 1 50% 2 74%CNP 8 976 936 1 16% 1 19% 10 920 039 1 46% 1 49% 8 662 443 1 17% 1 25%Public 617 122 724 79 52% 70 99% 600 582 235 80 46% 72 98% 598 242 929 80 87% 74 63%Autodétention(4)21 375 577 2 75% 2 44% 12 319 647 1 65% 1 49% 11 976 621 1 62% 1 48%Autocontrôle 8 987 016 1 16% 1 03% 8 987 016 1 20% 1 09% 8 987 016 1 21% 1 11%Total 100 00% 100 00% 100 00% 100 00% 100 00% 100 00%Base de référence 776 079 991 875 965 444 746 421 631 827 921 887 739 806 265 807 180 1859 02%7 55%79 52% 2 75% Autodétention1 16%Plan mondiald actionnariat salariéGrands actionnairesdétenant plus de 1% ducapital et des droits de votePublicAutocontrôleEn % du capital13 26%12 29%70 99% 2 44% Autodétention1 03%Plan mondiald actionnariat salariéGrands actionnairesdétenant plus de 1% ducapital et des droits de votePublicAutocontrôleEn % des droits devote(3)(1) Y compris droits de vote double (article 14 des statuts de Société Générale) (2) Au 31 décembre 2011 la part des actionnair es de l Espaceéconom ique européen dans le capital est estimée à 39 0% (3) A compter de 2006 et conformément à l article L 223 11 du R èglement général de l AMF des droits de vote sont associés aux actio ns propres pour le calcul dunombre total de droits de vote (4) Dont 1 269 639 actions détenues au titre du co ntrat de liquidité NB Les statuts de Société Générale comprennent des seuils déclaratif s à intervalle de 0 5% à partir de 1 5% A fin décembre 2011 hors O PCVM et activité detrading d établiss ements f in anciers aucun autre actionnaire n a déclaré détenir plus de 1 5% du capital du Groupe G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 229 3L A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E SI N F O R M A T I O N S S U R L E C A P I T A LA C C ORD S EXI STA N TS E NTR ESOC IE TE G E N ER AL EET SE S A C T ION N AI RE SSociété Générale a con clu le 24 juillet 2000 avec SantanderCentral Hispano u ne convention concernant la gestion deleurs participations réciproqu es Aux termes de cet accord Société Générale et Santander Central Hispano sereconnaiss en t mutuellement u n droit de préemption sur lesactions déten ues directemen t ou par l intermédiaire d unefiliale par ch acune des parties dans le capital de l au tre cedroit ne s appliquant pas en cas d offre publique émise par untiers vis an t les action s de l une ou de l autre des parties La convention est conclue pou r un e période in itiale de troisans à compter de sa signature et est recon du ctible parpériode de deu x ans Cette clause de préemption a été pu bliée par le Con seil desMarchés F inanciers dans u ne décision n° 201C1417 en datedu 30 novembre 2001 Cet accord est toujours en vigueur au31 décembre 2011 Toutefois à cette date SantanderCentral His pano ne détenait plus aucun e participation aucapital de Société Générale qui elle même ne détenait plusd actions Santan der Cen tral Hispan o I N FOR MA TI ON S D E L A RTI C L EL 22 5 1 0 0 3 D U C OD ED E COM ME RCEDans le cadre des dispositions de l article L 225 100 3 duCode de commerce Société Générale doit ex poser et le caséchéant expliquer les éléments suivants lorsqu ils sontsusceptibles d avoir une incidence en cas d offre publique Société Générale considère ne pas avoir de dispositifsspécifiques susceptibles d avoir un e inciden ce en cas d offrepublique Il est tou tefois renvoyé ci après aux éléments listéspar l article L 225 100 3 du Code de commerce dans lamesure où ces informations figu rent dans le Docu men t deréféren ce au titre d autres obligations 1 s tructu re du capital ces renseignemen ts figurent dan s leprésent chapitre 3 sous le titre « Répartition du capital etdes droits de vote su r 3 ans » 2 restrictions s tatutaires à l exercice des droits de vote cesrenseignements figurent au chapitre 11 au paragraphe« Statu ts » plus particulièremen t aux articles 6 et 14 3 participations directes ou indirectes dans le capital dontSociété Générale a connaissance en vertu des articlesL 233 7 et L 233 12 du Code de commerce cesrenseig nemen ts figurent dans le présent chapitre 3 sousle titre « Répartition du capital et des droits de vote sur3 an s » 4 liste des détenteurs de tout titre comportant des droits decontrôle spéciau x non applicable depuis l annu lation desactions de préférence le 23 décembre 2009 5 mécan is mes de con trôle prévus dans un éventuelsys tème d action nariat du personnel quand les droits decontrôle ne sont pas exercés par ce dernier cesrenseign ements figurent dans le chapitre 6 « Ressourceshumain es » sous le titre « Intéress ement participation etactionn ariat salarié » 6 accords entre actionnaires dont Société Générale aconn aiss ance et qui peuvent entraîner des restrictions autrans fert d actions et à l ex ercice des droits de vote nonapplicable 7 règles applicables à la nomination et au remplacemen tdes membres du Conseil d admin istration ainsi qu à lamodification des statuts de la Société Cesren seign ements figurent au chapitre 11 au paragraphe« Statu ts » plu s particulièrement aux articles 7 et 14 8 pouvoirs du Conseil d administration en matièred émis sion ou de rachat d actions les délégationsaccordées par l Assemblée au Conseil d administrationdans ces domaines figurent au chapitre 3 s ous le titre« tableau récapitulatif des délégations en cou rs de validitéet de leur utilisation en 2011 et début 2012 » et lesren seign ements s ur le rach at d actions figurent auchapitre 3 sous le titre « Rachat d actions » 9 accords conclus par Société Gén érale qui sont modifiésou prennent fin en cas de changement de con trôle deSociété Générale sauf s i cette divulgation hors les casd obligation légale de divulgation porterait gravementatteinte à ses intérêts n on applicable 10 accords prévoyan t des indemnités pour les membres duConseil d administration ou les salariés s ilsdémissionnent ou son t licenciés sans caus e réelle etsérieu se ou si leur emploi prend fin en raison d un e offrepublique ces renseignemen ts figurent au chapitre 5 sousle titre « Politique de rémunération » pour les mandatairessociaux G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 230 3I N F O R M A T I O N S S U R L E C A P I T A LL A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E STAB LE AU RE CA P I TU LA TI F D ES D EL EG A TI ON S EN C OU RSD E VA L ID ITE E T D E LE U R UT IL ISA TI ON E N 2 0 1 1 E T D EB U T 2 0 1 2(JU SQ U A U 15 FE VR IE R 2 012 )Type d autorisationObjet de l autorisation donnéeau Conseil d administrationValidité de ladélégation PlafondUtilisationen 2011Utilisationen 2012(jusqu au15 février)Rachat d actionsAcheter des actions SociétéGénéraleAccordée par AG du 25 05 2010 15erésolutionPour une durée de 18 moisEntrée en vigueurle 26 05 2010Echéance anticipée 25 05 201110% du capital à ladate de réalisationdes achatsNéant NAAccordée par AG du 24 05 2011 11erésolutionPour une durée de 18 moisEntrée en vigueurle 25 05 2011Echéance 24 11 201210% du capital à ladate de réalisationdes achatsHors contrat de liquidité rachat de 9 058 174actions soit 1 16% ducapital au 31 12 2011Au 31 12 2011 1 269 639actions figuraient aucompte du contrat deliquidité (voir détails en p 27 duDocument de référence2012)Horscontrat deliquidité néantAu15 02 2012 825 000actionsfiguraientau comptedu contratde liquiditéAugmentation decapital par émissiond actions ordinairesAugmenter le capitalavecDPSpar émission d actionsordinaires ou de valeursmobilières donnant accèsau capitalAccordée par AG du 25 05 2010 16erésolutionPour une durée de 26 moisEchéance 25 07 2012460 M EUR nominalpour les actions soit49 7% du capital à ladate de l autorisation6 Md EUR nominalpour les valeursmobilières donnantaccès au capitalRemarque sur cesplafonds s imputentceux des 17eà 22erésolutions de l AG du25 05 2010Néant NéantAugmenter le capital parincorporationde réserves bénéfices primes ou autresAccordée par AG du 25 05 2010 16erésolutionPour une durée de 26 moisEchéance 25 07 2012550 M EUR nominalsoit 59 4% du capitalà la date del autorisationNéant NéantAugmenter le capitalsansDPSpar émission d actionsordinaires ou de valeursmobilières donnant accèsau capitalAccordée par AG du 25 05 2010 17erésolutionPour une durée de 26 moisEchéance 25 07 2012138 M EUR nominalpour les actionssoit14 9% du capital à ladate de l autorisation6 Md EUR nominalpour les valeursmobilières donnantaccès au capitalRemarque cesplafonds s imputentsur ceux de la 16erésolution et sur cesplafonds s imputentceux des 18eet 19erésolutions de l AG du25 05 2010Néant NéantG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 231 3L A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E SI N F O R M A T I O N S S U R L E C A P I T A LType d autorisationObjet de l autorisation donnéeau Conseil d administrationValidité de ladélégation PlafondUtilisationen 2011Utilisationen 2012(jusqu au15 février)Option desur allocationen cas de demandesexcédentaires lorsd opérationsd augmentation de capitalavec ou sansDPSdécidées par leConseilAccordée par AG du 25 05 2010 18erésolutionPour une durée de 26 moisEchéance 25 07 201215% de l émissioninitialeRemarque l opérationse ferait au même prixque l émission initiale etdans la limite desplafonds des 16eet 17erésolutions de l AG du25 05 2010Néant NéantAugmenter le capital pourrémunérer des apports detitres en natureAccordée par AG du 25 05 2010 19erésolutionPour une durée de 26 moisEchéance 25 07 201210% du capitalRemarque ce plafonds impute sur ceux des16eet 17erésolutionsde l AG du 25 05 2010Néant NéantOpération en faveurdes salariésAugmenter le capital parémission d actionsordinaires ou de valeursmobilières donnant accèsau capital réservée auxadhérents à un Pland Epargne d Entreprise oude Groupe de SociétéGénéraleAccordée par AG du 25 05 2010 20erésolutionPour une durée de 26 moisEchéance 25 07 20123% du capital à la datede l autorisationRemarque ce plafonds impute sur celui de la16erésolution de l AGdu 25 05 20105 756 928 actions émisessoit 0 74% du capital aujour de l opérationOpérationdont leprincipe a étéarrêté parle Conseil du15 02 2012Attribuer desoptionsdesouscription ou d achatd actions aux salariés etmandataires sociauxAccordée par AG du 25 05 2010 21erésolutionPour une durée de 26 moisEchéance 25 07 20124% du capital à la datede l autorisationRemarque ce plafondinclut les attributionsgratuites d actions ets impute sur celui prévupar la 16erésolution del AG du 25 05 20100 20% du capital pourles Dirigeantsmandataires sociauxRemarque ce plafonds impute sur celui de4% prévu par la 21erésolution de l AG du25 05 2010Néant NéantAttribuer desactionsgratuitesémises ou àémettre aux salariés etmandataires sociauxAccordée par AG du 25 05 2010 22erésolutionPour une durée de 26 moisEchéance 25 07 20124% du capital à la datede l autorisationRemarque ce plafonds impute sur celui de la21erésolution ainsi quesur celui prévu par la16erésolution de l AGdu 25 05 20100 20% du capital pourles Dirigeantsmandataires sociauxRemarque ce plafonds impute sur celui de4% prévu par la22erésolution de l AGdu 25 05 2010Attribution de 2 440 000actions soit 0 33% ducapital au jour del attributionNéantAnnulation d actionsAnnuler des actionsacquises dans le cadredes programmes derachatAccordée par AG du 25 05 2010 23erésolutionPour une durée de 26 moisEchéance 25 07 201210% du nombre totald actions par périodede 24 moisNéant NéantG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 232 3I N F O R M A T I O N S C O M P L E M E N T A I R E SL A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E SI N F O R M A T I O N S C O M P L E M E N T A I R E SREN SEIG N E ME N T S DEC A RA C T ER E G EN E RA LDén om ina tio nSociété Gén éraleSi èg e so c i al29 boulevard Haus smann 75009 ParisSi èg e A d mi nis tr at if17 Cours Valmy 92972 Paris L a DéfenseAdresse postale Société Générale Tours Société Gén érale 75886 Paris cedex 18Numéro de téléphone 01 42 14 20 00Site internet www societegenerale comFor m e j ur id iq ueSociété Générale est une société an onyme de droit françaisdotée du statu t de banque Lég i sla ti o nSous réserve des dispositions législatives et réglementairesrelatives aux établissemen ts de crédit notamment les articlesdu Code monétaire et financier qui leu r son t applicables il es trégi par la législation commerciale notammen t par les articlesL 210 1 et suivants du Code de commerce ainsi que sesstatuts Société Générale est u n établis semen t de crédit agréé enqualité de banque A ce titre il peut effectuer tou tesopérations bancaires Il est par ailleurs notamment habilité àeffectuer toutes prestations deservices d in vestissement ouservices conn exes visés aux articles L 321 1 et L 321 2 duCode monétaire et financier à l exception toutefois del exploitation d une plateforme mu ltilatérale de négociation En sa qualité de pres tataire deservices d inves tissement Société Générale es t s oumis à la réglementation applicable àces derniers Il est n otamment soumis au respect d un certainnombre de règles prudentielles et aux contrôles de laCommis sion bancaire Ses Dirigeants et toutes les personnesqu il emploie sont astreints au secret profession nel dont laviolation est pénalement sanctionn ée Société Générale estégalement cou rtier d assurance Dat e d e c o n sti tu t io n et d ur é eSociété Générale a été fondésuivant acte approuvé pardécret du 4 mai 1864 La durée de Société Générale expirerale 31 décembre 2047 sauf prorogation ou dis solutionanticipée O b j et so ci a lL article 3 des statuts de la Société décrit l objet social Société Générale a pou r objet dan s les conditionsdéterminées par la législation et la réglemen tation applicablesaux établissements de crédit d ef fectuer avec toutesperson nes physiqu es ou morales tant en France qu àl étran ger toutes opérations de banque toutes opérations conn ex es au x opérations bancaires notamment toutes prestations de serv ices d investissementou services connexes visées au x articles L 321 1 etL 321 2 du Code monétaire et financier toutes prises de participations Société Générale peut également à titre habituel dan s lecadre des conditions définies par le Comité de laréglemen tation ban caire et financière effectuer toutesopérations autres que celles visées ci dessu s notamment lecourtage d assurance D un e façon générale Société Générale peut ef fectuer pourlui même et pour le compte de tiers ou en participation toutes opérations financières commerciales industrielles ouagricoles mobilières ou immobilières pouvan t se rapporterdirectemen t ou indirectement au x activités ci des sus oususceptibles d en faciliter l accomplissement Id en t if ica ti o n552 120 222 RCS PARISCode ISIN FR 0000130809Code NAF 6419ZDo cum ent s so ci a uxLes documents relatifs à la Société et en particulier sesstatuts s es comptes les rapports présentés à sesAss emblées par le Conseil d administration ou lesCommissaires aux comptes peuvent être consultés à la Tou rSociété Générale 17 cours Valmy 92972 Paris La DéfenseCedex G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 233 3L A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E SI N F O R M A T I O N S C O M P L E M E N T A I R E SLes statuts de Société Générale sont déposés à l Officenotarial « Thibierge Pône Fremeaux Palud Sarazin Sagautet Chaput » notaires associés à Paris Exer c ice s oc i alDu 1erjanvier au 31 décembre de chaque an née Cat ég o r ies d ac ti o nset d r o its a tt ac hé sAux termes de l article 4 des statu ts de la Société le capitalsocial est divisé en 776 079 991 actions ayant chacune unevaleur nominale de 1 25 EUR et entièrement libérées Dr o it d e v ot e d o ub leEn application de l article 14 des statuts de la Société undroit de vote double eu égard à la quotité du capital qu ellesreprésentent est attribué à toutes les actions entièrementlibérées pou r lesquelles est justifiée une inscriptionnomin ative au nom du même actionnaire depu is deux ans aumoins à compter du 1erjanvier 1993 ains i qu au x action snomin atives nouvelles attribuées gratuitement à unactionnaire en cas d augmentation de capital parincorporation de réserves bénéfices ou primes d émission àraison d actions bénéficiant de ce droit En application de la loi le droit de vote double cesse pourtoute action ayan t fait l objet d u ne conversion au porteur oud un transfert de propriété Néanmo ins le transfert par suitede succession de liquidation de communauté de bien s entreépoux de donations entre vifs au profit d u n conjoin t ou d unparent au degré successible ne fait pas perdre le droit acquiset n interrompt pas le délai d acquisition de deu x ans Il en estde même sauf stipu lation contraire des statu ts en cas detransfert par suite d u ne fusion ou d une sciss ion d un esociété actionnaire L imit at i o n de s d ro i t s de vo t eAux termes de l article 14 des statuts de la Société le nombrede voix dont peut disposer un action naire dans lesAssemblées gén érales qu il vote personnellement ou parl intermédiaire d un mandataire ne peut excéder 15% dunombre total des droits de vote existant à la date de laréunion Cette limite de 15% n est pas applicable au cu muldes voix exprimées au titre de son vote personnel et desprocurations reçues soit par le Président de l Assemblée soitpar tou t mandataire dans la mesure où chaque procurationrespecte la règle des 15% Pour l application de la limite des15% son t as similées aux action s possédées par un mêmeactionnaire les action s détenues indirectement ou de concertdans les conditions définies par les articles L 233 7 etsuivants du Code de commerce Cette limite cess e d avoir uneffet lors qu un action naire vien t à détenir à la su ite d uneoffre publique directement indirectement ou de concert avecun autre actionnaire plus de 50 01% des droits de vote Déc l ar a tio n d es f r an chiss eme nt sd e seui l s s ta tut air esEn application des dispositions de l article 6 2 des statuts dela Société tout actionn aire agissant seul ou de concert venant à détenir directement ou indirectement 1 5% au moinsdu capital ou des droits de vote de la Société est tenud informer celle ci dans le délai de 15 jours à compter dufranchissement de ce s eu il et d indiquer également lors decette déclaration le nombre de titres donn ant accès aucapital qu il détien t Les sociétés de gestion de fondscommun s de placement sont tenues de procéder à cetteinformation pou r l ensemble des actions de la Sociétédétenues par les fonds qu elles gèren t Au delà de 1 5% ch aque fran chissement d un seuil su pplémentaire de 0 5% ducapital social ou des droits de vote doit égalemen t donner lieuà déclaration à la Société dans les conditions fixées parl article 6 2 des statuts Le n on respect de cette obligation est sanction né conformémen t aux dispos itions légales à la demande cons ign ée dan s le procès verbal de l Assemblée gén érale d un ou de plusieurs action naires déten an t 5% au moins ducapital ou des droits de vote de la Société Tou t actionnaire agissan t seul ou de concert est égalementtenu d informer la Société dan s le délai de 15 jou rs lorsque lepourcentage du capital ou des droits de vote qu il détientdevient inférieur à chacun des seuils mentionnés à l article 6 2des s tatuts Co nvo c at i on e t a d mi ssi o nd e s Asse mb lé es g én ér al e sd e s ac ti o n na ir esAux termes de l article 14 des statuts de la Société lesAssemblées générales sont convoqu ées et délibèrent dans lesconditions prévues par les disposition s législatives etréglementaires en vigueur Elles s ont réunies au Siège socialou en tout autre lieu du territoire métropolitain indiqué dansl Avis de convocation Elles sont présidées par le Prés iden t duConseil d administration ou à défaut par un administrateurdésigné à cet effet par le Président du Conseild administration Tout actionnaire dont les actions quel que soit le n ombre sont enregistrées dans les conditions et à une date fixées pardécret a le droit de participer aux Assemblées générales surjustification de sa qu alité et de son identité Il peu t dan s lesconditions prévues par les disposition s législatives etréglementaires en vigu eu r soit assister person nellement àl Assemblée soit voter à distance soit donn er u n pou voir L intermédiaire inscrit pour le compte d action naires peu tparticiper aux assemblées dans les conditions prévu es par lesdispositions légis latives et réglementaires en vigueur G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 234 3I N F O R M A T I O N S C O M P L E M E N T A I R E SL A S O C I E T E L E S A C T I O N N A I R E SPour être pris en compte les formulaires de vote doivent êtrereçus par la Société deux jours au moins avant la réun ion del assemblée sau f délai plus court mention né dan s laconvocation ou disposition s en vigu eu r impératives abrégeantce délai Les actionn aires peuvent lorsque la con vocation le prévoit etdans les conditions qu elle fixe participer aux Assembléesgénérales par des moyen s de vis ioconférence ou detélécommunication La retransmis sion publique de l assemblée par des moyensde commun ication électronique est autorisée sur décision duConseil d administration dans lesconditions qu il déf init Avisen est donné dans l avis de réu nion et ou de convocation Dans toutes les Assemblées générales le droit de voteattaché aux actions comportant un droit d usufruit es t exercépar l us ufruitier T it r es a u po r te u r id ent i f i ab le sL article 6 3 des statuts prévoit qu e la Société peut à toutmoment conformément aux dispositions législatives etréglementaires en vigu eur demander à l organisme chargé dela compen sation des titres des renseignemen ts relatifs auxtitres conférant immédiatement ou à terme le droit de votedans ses as semblées ainsi qu aux détenteurs desdits titres Do cum ent sLes statu ts de la Société sont ins érés dans le présen tDocument de réf érence Tous rapports courriers et autresdocuments informations financières historiqu es évaluationset déclaration s établies par un expert à la demande del émetteu r don t une partie est incluse ou visée dans le présentdocument ainsi que toute information financière y comprisdes filiales pour chacu n des deux exercices précédan t lapublication du présent document peuvent être consultés soitsur le s ite internet du groupe Société Générale soit au siègeadmin is tratif G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 235 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 236 4R A P P O R T D A C T I V I T ED U G R O U P EPRESENTATION DES PRINCIP ALES ACTIVITESDU GROUPE SOCIETE GENERALE 38ACTIVI TE S ET RE SU LTATS DU GROU PE 40ACTIVI TE S ET RE SU LTATS DES METIERS 43SYNTHE SE DES RESULTATSET DE LA RE NTABILITE PAR ME TI ER 45POLITIQUE FINANCIERE 60NOUVEAUX PRODUI TS OU SERVICES IMPORTANTSLANCES 63PRINCIPAUX INVESTISSE MENTS EFFECTUES 67EVOLUTIONS RECE NTES ET PERSPE CTIVES 68EVENEMENTS P OSTERIEU RS A LA C LOTU RE 69BALE 2 PILIER II I 69ANALYSE DU BILAN CONSOLIDE 70PROPRIETES IMMOBILIE RE S E T E QU IPE MENTS 74G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 237 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EP R E S E N T A TI O N D E S P R IN C I P A L E S A CT IV I TE S D U G R O U P E S O C I E T E G E N E R A L EP R E S E N T A T I O N D E S P R I N C I P A L E SS O C I E T E G E N E R A L EO R GA NI GRA MM E SIM P LIFI E AU 31 DEC EMBR E 2 01 1Société Générale*100%Groupe Crédit du Nord100%99 9%SG Services100%Transactis50 0%SG Capital 100%DéveloppementGénéfimmo100%Généfim100%Sogéprom100%100%90 6%82 4%82 4%100%84 0%79 9%87 5%46 3%88 9%100%100%100%78 8%52 2%51 0%70 0%64 5%100%51 3%52 4%55 2%South East Asia Commercial20 0%100%Bank VietnamASIE AUSTRALIEAFRIQUE MOYEN ORIENTFRANCEEUROPEAMERIQUEGroupe Société GénéraleServices FinanciersSpécialisés et AssurancesRéseaux FranceRéseaux Internationaux72 1%90 1%50 0%100%Banque de PolynésieSociété Générale Calédonienne de BanqueBanque Française Commerciale Océan IndienSG de Banque aux Antilles100%100%100%35 0%Groupe FranfinanceGroupe CGLGroupe SogécapSogessurTemsysLa Banque Postale FinancementSG Banka SRBIJA SerbiePodgoricka Banka MonténégroDelta Credit RussieGroupe Rosbank RussieSG Splitska Bank Croatie Bank Republic Georgie Mobiasbanca MoldavieBanka Société Générale Albania99 7%60 2%99 7%60 7%99 1%70 0%SKB Banka Slovénie BRD Groupe SG Roumanie SG Express Bank BulgarieKomercni Banka A S (KB)République TchèqueGeniki GrèceOhridska Banka ad OhridMacédoine100%100%100%100%82 4%99 5%75 0%100%82 4%Groupe ALD InternationalGroupe GEFA AllemagneGroupe Fiditalia Spa ItalieGroupe SG Equipment FinanceEurobank PologneLLC Rusfinance BankHanseatic Bank AllemagneGroupe SG Consumer FinanceLLC RusfinanceEqdom MarocLa Marocaine VieBanco Cacique S A BrésilBanco Pecunia BrésilSG Equipment Finance USA Family Credit Limited IndeSG de Banques au BéninSG SSB Limited GhanaSociété Générale MauritanieBFV SG MadagascarSG de Banques au SénégalSG Algérie SG de Banques au BurkinaSG de Banques en Guinée EquatorialeSG Tchad56 9%73 3%57 2%58 1%19 0%77 2%57 9%87 0%SG Marocaine de BanquesSG de Banques en Côte d Ivoire Union Internationale de Banque TunisieSG de Banques au CamerounSG de Banque au LibanNational Société Générale Bank Egypte SG de Banques en GuinéeSG CongoCompagnie Générale d Affacturage Sogéfinancement100%Sogéfimur100%Sogelease France 100%Sogébail100%56 6%Groupe Boursorama57 5%* Société mère ( 1) Filiale de SGBT Luxembourg ( 2) O utre ses activités relatives à la Banque privée Socié té Générale Bank & Trus t Luxembourg conduit également des activités commerciales en direction desentrepris es relevant tant des métiers de Banque de détail que de Banque de Financement et d Investissement Remarques Les taux in diqués sont les taux d in térêt du Groupe dans la détenue Les groupes ont été pos itionnés dans la zone géographique où ils exercent principalement leur activité G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 238 4P R E S E N T A T I O N D ES P R I N C I P A L E S A CT IV I TE S D U G R O U P E S O C IE T E G E N E R A L ER A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EA C T I V I T E S D U G R O U P E100%100%100%100%100%100%50%50 0%50 0%100%100%100%100%50 0%50 0%100%100%100%100%100%100%100%49 0%ASIE AUSTRALIEAMERIQUEFRANCEEUROPEGestions d Actifs etServices aux InvestisseursBanque PrivéeBanque de Financement et d InvestissementServices aux Investisseurs etCourtage100%100%100%100%100%100%Société Générale*CALIFSG Securities (Paris) SASLyxor Asset ManagementSG Option EuropeSociété Générale SCFIECSG Bank Nederland N V Pays BasSG Investments (U K ) LtdRoyaume UniSG Immobel BelgiqueSociété Générale*Succursales de Milan ItalieFrancfort AllemagneMadrid EspagneLondres Royaume UniSG Americas Inc Etats UnisSG Americas Securities LLCEtats UnisSG CanadaBanco SG Brazil SASociété Générale*Succursales de New York Etats UnisMontréal CanadaNewedge Japan IncNewedge GroupSuccursale de Hong Kong50 0%100%100%Société Générale*Newedge GroupParelSGSS FranceSGSS Spa ItalieSociété Générale SecuritiesServices UK LtdRoyaume UniSGSS DeutschlandKapitalanlagegesellschaft mbHAllemagneNewedge UK Financial LtdLondres Royaume UniSociété Générale*Succursale de Dublin IrlandeNewedge USA LLCNewedge Canada Inc100%100%100%100%100%100%Société Générale*SG Private Banking (Japan) LtdSociété Générale Bank & Trust Luxembourg(2)SG Private BankingSuisse SA(1)SG Private Banking(Belgique)SG Hambros Bank LimitedRoyaume UniSG Private Banking (Monaco)(1)100%97 9%TCW Group IncEtats UnisSociété Générale Holding deParticipations24 9%Amundi Group SG Securities Asia InternationalHoldings Ltd (Hong Kong)SG Securities North Pacific Tokyo Branch JaponSG Asia (Hong Kong) LtdSG Australia Holding LtdSG Australia LtdLyxor Asset ManagementJapan Co LtdSociété Générale (China) LtdSociété Générale* Succursales de SingapourTokyo JaponSéoul Corée du SudHong Kong Sydney AustralieFortune SGAM ChineTaipei TaïwanGestion d ActifsG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 239 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EA C T I V I T E E T R E S U L T A T S D U G R O U P EA C T I V I T E E T R E S U L T A T SD U G R O U P ELes éléments financiers présentés au titre de l exercice clos le 31 décembre 2011 et les informations comparatives au titrede l exercice 2010 ont été établis en conformité avec le référentiel IFRS (International Finan cial R eporting Standards) telqu adopté dans l Union européenne et applicable à cette date Les états financiers consolidés font l objet d un audit par lesCommissaires au x comptes *Les informations suivies d un astérisque so nt communiquées à périmètre et taux de cha nge constant s Au cours de l année 2011 le contexte économique etfinancier a été fortemen t affecté par la crise de la zone euro La défiance des inves tisseurs vis à vis des Etats deséconomies développées considérés comme trop en dettés apesé su r les marchés financiers Dans cet environnementperturbé et incertain le Groupe a don né la priorité aurenforcemen t de son capital à la réduction de son bilan et àla gestion pruden te de s es positions lui permettant d afficherdès la fin 2011 un ratio de capital Core Tier 1 de 9%(intégran t les effets de la CRD3) avec six mois d avance s urle délai fixé par l Autorité Bancaire Européenne A N A LYS E D U C OM P TE D ER ESU LT AT C ON SOL IDEAlors que les revenus des activités récu rrentes du Groupefont preuve de résilience en 2011 et que la croissance desfrais de gestion a été contenu e des élémentsnon économiqu es ou non récurrents (réévaluation de la detteliée au risque de crédit propre coût du ris qu e sur la dettesouveraine grecqu e dépréciation d écarts d acquis ition et departicipations provis ions pour restru cturation notammen t)affectent le résu ltat net part du Groupe de l an née à hauteurde 0 9 Md EUR au global La charge nette du risqu e retraitée du coût du ris qu e relatif à la dette souverainegrecque diminue par rapport à l année précédente Les Réseaux France ont dégagé de très bons résu ltats toutau long de l ann ée bén éf iciant d une bonn e activitécommerciale et de l intégration réussie de SMC au sein duCrédit du Nord Les Réseaux Internationaux après un début d an née ralentipar les conséqu en ces des mouvements politiques interven usen Afrique et dans le bassin méditerr anéen terminent l annéesur u ne note plus pos itive non sans avoir ren forcé leursprovisions dans certains pays eu ropéens (Grèce Rou manie) Les activités de Ban qu e de détail en France et à l internationalcontribuent ainsi pour 61% au résultat des métiers du Groupeen 2011 La Banque de F in an cement et d Investissement a conn u undeuxième semestre difficile en raison de la situation trèsdégradée des march és mais continue de s appuyer sur unegestion prudente de ses risques Elle maintient s es positionsde leader et organise son recen trage sur un modèle ax é sur leren forcement des s yn ergies en tre origination et distribution etune réduction de la consommation de ressou rces rares Autotal la Ban qu e de Financement et d Investissementcontribue pour environ 22% au résu ltat des métiers duGrou pe en 2011 L activité de Services Financiers Spécialisés et Assurancesen regis tre une forte croissance de sa con tribution au xrés ultats (hors effet des dépréciations) sous contrainte deressources Les métiers de Gestion d Actifs et Services au x Investisseurspoursuivent le développement de leurs fonds de commercedans un environnement de marché très défavorable G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 240 4A C T I V I T E E T R E S U L T A T S D U G R O U P ER A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P E(En M EUR)20102011VariationProduit net bancaire 26 418 25 636 3 0% 2 5%*Frais de gestion (16 545) (17 036) +3 0% +4 2%*Résultat brut d exploitation 9 873 8 600 12 9% 13 6%*Coût net du risque (4 160) (4 330) +4 1% +4 4%*Résultat d exploitation 5 713 4 270 25 3% 26 6%*Gains ou pertes nets sur autres actifs 11 12 +9 1%Quote part du résultat net des entreprisesmises en équivalence 119 94 21 0%Pertes de valeurs des écarts d acquisition 1 (265) n sCharge fiscale (1 542) (1 323) 14 2%Résultat net 4 302 2 788 35 2%dont participations ne donnant pas lecontrôle385 403+4 7%Résultat net part du Groupe 3 917 2 385 39 1% 42 2%*Coefficient d exploitation 62 6% 66 5%Fonds propres moyens 36 642 39 483 +7 8%ROE après impôt 9 8% 6 0%ROTE après impôt 12 6% 7 5%Ratio Tier 1 (Bâle 2)** 10 6% 10 7%* A périmètre et change cons tants ** Sans prise en compte des exigences additionnelles de f onds propres au titre des niveaux planchers ( l exigence Bâle 2 intégrant le s exigences au titre de Bâle 2 5en 2011 ne pouvant etre inférieure à 80% de l exigence Bâle 1) P RO DU I T N ET BA N C A IRELe produ it net bancaire total du Groupe s établit à25 6 Md EUR en 2011 en léger retrait ( 2 5%*) par rapport à2010 Hors effet de la réévaluation de la dette liée au risque decrédit propre les reven us s inscrivent en retrait de 5 9% parrapport à 2010 En 2011 la Banque de détail affiche de bonnes performancestout particulièrement dans les Réseaux France et unecontribution crois sante des activités de Services FinanciersSpécialisés et Assuran ces tan dis que les métiers de Banquede Finan cement et d Investissement et Gestion d Actifs etServices aux Investis seurs voien t leurs revenu s rédu its par lasituation très défavorable des marchés financiers LesRéseaux Franceenregistrent en 2011 des revenus de8 1 65 M EUR en hausse de +3 7% (hors PEL CEL) parrapport à 2010 Cette progression marqu ée en 2011s appuie sur l intégration réuss ie de SMC et su r une activitécommerciale s outen ue Le produit net bancaire desRéseaux I nternationaux atteint 5 017 M EUR su r l ann ée (+1 8% en comparaisonavec 2010) Le ralentiss ement économique observé enGrèce et en Roumanie est compen sé par la progressiondynamique des autres régions avec des revenus en haus sedans toutes les zon es géographiqu es (hors Rouman ie ethors Grèce) et la reprise de la croissance dans le Bassinméditerranéen et en Afrique après la pause du premiersemestre qui a su ivi les événements politiques su rvenusdans ces régions Les activités pérennes de laBanque de Financement etd Investissementvoient leurs revenus se contracter de 15 5%* en 2011 par rapport à 2010 à 6 456 M EUR enraison d un second semestre très affecté par la crise de ladette souveraine européenne conduisant à un niveau d activitéparticulièrement faible sur le marché des émissions primaires etune activité secondaire réduite par le haut degré d incertitudeet la volatilité des marchés de dette Les activités sur actionsqui avaient maintenu un bon niveau d activité jusqu autroisième trimestre sont ralenties en fin d année par la baissedes volumes observée sur le marché Enfin les efforts duGroupe pour réduire ses besoins en liquidité se traduisent parune baisse des expositions et des revenus récurrents La con tribution des actifs gérés en ex tinction de la Banquede F in an cement et d Investis sement aux revenus du métierest négative de 476 M EUR en 2011 en raison de la revu edes paramètres de valorisation des positions et couverturesde CDO( 1 )de RMBS( 2 )US en fin d année ayant eu unimpact négatif de 418 M EUR sur le produ it net bancaire Au total les revenus de la Banque de Financement etd Investis semen t s établiss en t à 5 980 M EUR en 2011 soit 22 5%* rapporté à 2010 Les revenus du pôleServices Financiers Spécialisés etAssurancess élèvent à 3 443 M EUR pour 2011 (+3 2%*par rapport à 2010) confirmant ains i leur redressement et le(1) Collateralised Debt Obligation(2) Residential Mortgage Backed SecuritiesG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 241 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EA C T I V I T E E T R E S U L T A T S D U G R O U P Erecentrage effectu é s ur des activités plu s rentables entermes de consommation de capital et de liqu idité L aprogression est soutenue sur les activités d ass urances encroissan ce de +17 2%* entre 2010 et 2011 qui contribuentà hau teur de 600 millions au produit n et bancaire du pôlesur l année tandis que les activités de Services FinanciersSpécialisés sont stables (+0 7%* su r l année) avec unproduit net bancaire de 2 843 M EUR en 2011 Le produit net bancaire des métiers deGestion d Actifs etServices aux Investisseurss inscrit en légère baisse( 4 2%*) en 2011 à 2 169 M EUR Globalemen t les revenusdu pôle on t été affectés par la situation des marchés labais se étan t plus marquée s ur les métiers de ges tiond actifs où les commissions de performance sont en reculpar rapport à l an passé Les activités de Banqu e Privéeaffichent un e certaine résilience avec une progression deleurs revenus de 6 1%* entre 2010 et 2011 L impact comptable de la réévaluation des dettes liées aurisque de crédit propre est au total de +1 177 M EUR en 2011(+427 M EUR en 2010) ref létan t les tensions su r les marchésdu crédit observées à partir du second semestre F RA IS D E G ESTI ONLes frais de gestion s élèvent à 17 0 Md EUR pour 2011 Ilsintègrent des provisions pour restructuration à h au teur de230 M EUR et la ch arge des taxes systémiques imposées parles Etats français et britannique pour 84 M EUR en annéepleine Retraités de ces éléments ils sont globalemen t s tables(+1 1% en don nées cou rantes) par rapport à 2010 R ESU L TAT D E XP LOIT A TIONEn 2011 le résultat brut d exploitation du Groupe s établit à8 6 Md EUR (9 9 Md EUR en 2010) Lacharge nette du risquedu Groupe pour 2011 est de 4 330 M EUR contre 4 160 M EUR en 2010 Retraitée ducoût du Risque de la dette souveraine grecque la charge durisque s établit à 3 440 M EUR en baisse par rapport à 2010( 17% en données courantes 21% hors dotations de la filialeGeniki) Le coût du risque du Groupe s améliore par rapport à 2010 ets établit à 67(1 )points de base pour l année 2011 Le coût du risque desRéseaux France conforme auxattentes s inscrit en 2011 à 41 points de base en retrait parrapport à 2010 (50 points de base) La sinistralité reste faiblepour les crédits à l habitat A 177 points de base le coût du risque desRéseauxInternationauxdiminue par rapport à 2010 (196 points debase) L analyse des évolutions par pays montre une situationcontrastée En Russie et République tchèque le coût durisque est en nette baisse sur un an alors qu en Roumanie ilaugmente notamment sur le portefeuille de crédits auxentreprises sous l effet de la révision de la valeur de sûretés En Grèce dans un contexte économique très difficile lacharge du risque continue de croître à 477 M EUR le tauxde provisionnement des encours atteignant 75% en find année Le coût du risque des activités pérennes dela Banque deFinancement et d Investissementreste à un niveau bas de11 points de base (5 points de base en 2010) avec unrenforcement des provisions base portefeuille La charge durisque des actifs gérés en extinction est en baisse à 425 M EUR ( 696 M EUR en 2010) Le coût du risque desServices Financiers Spécialiséss établit à 149 points de base contre 221 points de base en2010 en baisse principalement dans les métiers de Crédit àla consommation et dans une moindre mesure leFinancement d équipements Par ailleurs le taux de couverture des engagementsprovisionnables du Groupe s est globalement renforcé 76% àfin 2011 contre 72% à fin 2010 La charge du risque sur la dette souveraine grecque intégrantune décote de 75% du nominal atteint 890 M EUR en 2011 Elle est comptabilisée en Hors Pôles Au total le résultat d exploitation du Groupe s élève à4 270 M EUR en 2011 ( 26 6%* par rapport à 2010) RESU LT AT N E TAprès prise en compte de la charge fiscale (taux effectifd impôts du Groupe de 30 9% en 2011 contre 26 9% en 2010)et des participations ne donnant pas le contrôle le résultat netpart du Groupe s élève à 2 385 M EUR pour l année 2011(3 917 M EUR en 2010 39 1%) Cette variation résulte d une baisse des résultats de la Banque deFinancement et d Investissement mais également d élémentsnon économiques ou non récurrents réduisant le résultat net partdu Groupe de 853 M EUR réévaluation de la dette liée au risquede crédit propre et des couvertures en CDS(3)des portefeuilles decrédit pour +815 M EUR coût du risque de la dette souverainegrecque ( 622 M EUR en cumulé) charges liées auxrestructurations 176 M EUR dépréciations d écarts d acquisitionet pertes en capital sur des participations pour 360 M EUR réévaluations de portefeuilles et cessions d actifs ( 510 M EUR) Le ROE du Groupe après impôt est de 6 0% pour 2011 leROTE de l exercice de 7 5% Le bénéfice net par action surl année est de 3 20 euros après déduction des intérêts àverser aux porteurs de TSS et TSDI(2 ) ( 1) Annualisé hors litiges hors actif s gérés en extinction sur actif s début de période et hors dépréciation de la dette souveraine grecque ( 2) Les in térêts nets d effet fiscal à verser à fin décembre 20 11 sont de 273 M EUR aux porteurs de TSS et de 25 M EUR aux porteurs de TSDI En 2011 la plus value nette d im pôts et des intérêts courus non échus relative aux rachats de TSS s élève à 276 M EUR ( 3) C redit Def ault Sw apG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 242 4A C T I V I T E E T R E S U L T A T S D E S M E T I E R SR A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P E(1) 1r espertes de titrisation participations bancaires non consolidées >10% EL provisions bas eportefeuille E L sur portefeuille Equity etc A C T I V I T E E T R E S U L T A T SD E S M E T I E R SLes comptes de gestion de chaque pôle d activités s ontétablis selon les principes du Groupe afin de déterminer les résultats de chacu n des pôles d activitéscomme s il s agissait d entités au tonomes donner une image représentative de leurs résultats et deleur rentabilité au cours de l exercice Les pôles d activités retenus correspon dent au mode degestion du Groupe à travers ses métiers stratégiques lesRéseaux Francec est à dire les réseaux SociétéGénérale Crédit du Nord et Boursorama lesRéseaux Internationauxqui regrou pent les activités deBanque de détail à l étranger laBanque de Financement et d Investissement autravers des activités de « Global Markets »soit l ensemble des activités de marché« Action s » et « Taux Changes et Matières Premières » « Financem ent et Conseil »qui couvre l ensemble desservices de conseil en stratégie levées de capitaux etfin an cements structu rés « Actifs gérés en extinction »qui gère les actifs finan ciersdevenu s illiqu ides dans le contexte de la crise financière lesServices Financiers Spécialisés et Assurancesqu iassurent le pilotage des filiales de financements auxentreprises (financements des bien s d équipementprofes sionnel de location lon gue durée et gestion de flottesde véhicu les) et aux particuliers (Crédit à la consommation) ainsi que des activités d assuran ce vie et dommages Pourmémoire l activité de location et gestion des parcsinformatiques a été cédée au cours du deuxième semestre2010 le pôleGestion d Actifs et Services aux Investisseursinclut les activités de Banque Privée de Gestion d Actifsexercés au sein des filiales TCW et Amundi de Services auxInvestisseurs (ensemble des services titres et d épargnesalariale) et de courtage exercés par Newedge A ces pôles opérationnels s ajoutent les activitésHors Pôlesqui représentent notamment la fonction de cen trale financièredu Groupe A ce titre leu r sont rattachés le coût de portagedes titres des filiales et les produits de dividendes afférents ainsi que les produits et charges iss us de la gestion Actif Passif et les résultats dégagés par les activités de gestionpatrimoniale du Groupe (gestion de son portefeuille departicipations industrielles et bancaires et de ses actifsimmobiliers patrimoniaux) Les produits ou charges nerelevant pas directemen t de l activité des pôles sont intégrésdans le résultat du Hors Pôles Ain si les écarts deréévaluation des dettes liées au risque de crédit propre et lesécarts de réévaluation des in struments dérivés de créditcouvrant les portefeuilles de prêts et créances son t rattachésà ce pôle L e Hors Pôles inclut également la charge du risquesur la dette souveraine grecqueLes principales conventions retenues pour la déterminationdes résultats et des rentabilités par pôle d activités sontdécrites ci après A L LOC A TI ON D ES FON D SP RO PR ES N ORM AT IF SLe principe général retenu par le Groupe est d allou er auxmétiers des fonds propres normatifs correspon dant à 7% desencours pondérés moyens Bâle 2 complétés de laconsommation de fonds propres Tier 1( 1 )imputable à chaqu emétier de la consommation de capital liée aux activitésd assurance et en excluant les participations ne donn an t pasle con trôle Cette règle d allocation des fonds propres s applique ainsi pourles 5 pôles d activités du Groupe (Réseaux France RéseauxInternationaux Banque de Financement et d Investissement Services Financiers Spécialisés et Assurances Gestion d Actifset Services aux Investisseurs) et permet l évaluation desrésultats par activité ainsi que leur niveau de rentabilité sur unebase autonome et homogène indépendamment descontraintes réglementaires locales P RO DU I T N ET BA N C A IRELe produit net ban caire (PNB) de chacun des pôlescomprend les reven us générés par l activité du pôle la rémunération des fonds propres normatifs qui sontalloués au pôle et qui est définie chaque année parréf érence au taux estimé du placement des fonds propresG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 243 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EA C T I V I T E E T R E S U L T A T S D E S M E T I E R Sdu Groupe au cours de l exercice En contrepartie larému nération des fonds propres comptables du pôle estréaffectée au Hors Pôles Par ailleu rs les plus et moins values dégagées par les pôlessur des cessions de titres d entités non cons olidées ain si qu eles rés ultats liés à la gestion du portefeuille de participationsindustrielles et bancaires du Groupe s ont comptabilisés enPNB ces titres étant comptablement classés parmi les actifsfinanciers disponibles à la vente F RA IS D E G ESTI ONLes frais de ges tion des pôles d activités compren nent leu rsfrais directs les frais de stru cture du pôle ainsi qu une quote part des frais de structure de Groupe ceux ci étan t parprincipe réaffectés aux pôlesen qu asi totalité Ne restentinscrits dan s le Hors Pôles que les frais liés aux activités dece pôle et certain s ajustements techn iques C OU T N ET D U RISQU ELe coût du risque est imputé aux différents pôles de façon àrefléter pour chacu n d entre eux la charge du risqu e inhérenteà leur activité au cours de chaque exercice Les dépréciations concernant l en semble du Grou pe sontin scrites en Hors Pôles Société Générale présente un coût du ris qu e exprimé enpoints de base Il es t calculé en rapportant la dotationan nuelle aux provisions surris qu es commerciaux à lamoyenne des encours de fin de période des quatre trimestresprécédant la clôture G AIN S OU P ERTE S NE TSSUR AU TRE S AC TI FSLes gains ou pertes nets sur autres actifs enregistrentprincipalement les plus et moins valu es dégagées sur descessions d immobilisations d exploitation ou lors de la pertede contrôle d une filiale consolidée P E RTES D E V ALE U R SURLES E C AR TS D A C QU I SIT IO NLes dépréciation s éventu elles des écarts d acquisition s ontenregistrées dans les pôles auxquels sont rattachées lesactivités correspondan tes C H A RGE F IS CA L ELa pos ition fiscale du Groupe fait l objet d une gestioncentralisée visant à optimiser lacharge fiscale de l ensemble La charge fiscale est affectée à chacun des pôles d activitésen fonction d un tau x d impôt n ormatif qui tient compte dutaux d imposition des pays dans lesquels son t exercées lesactivités ainsi que de la nature des revenus de chacun despôles G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 244 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P ES Y N T H E S E D E S R E S U L T A T S E T D E L A R E N T A B I L I T E P A R M E T I E RR ESE AU X FRA N C E(En M EUR)20102011VariationProduit net bancaire 7 791 8 165 +4 8% +1 7%(1)Frais de gestion (5 058) (5 248) +3 8%Résultat brut d exploitation 2 733 2 917 +6 7% +1 6%(1)Coût net du risque (864) (745) 13 8%Résultat d exploitation 1 869 2 172 +16 2% +9 0%(1)Gains ou pertes nets sur autres actifs 6 1 83 3%Quote part du résultat net des entreprises misesen équivalence 8 10 +25 0%Charge fiscale (637) (739) +16 0%Résultat net 1 246 1 444 +15 9%dont participations ne donnant pas le contrôle 13 16 +23 1%Résultat net part du Groupe 1 233 1 428 +15 8% +8 7%(1)Coefficient d exploitation 64 9% 64 3%Fonds propres moyens 6 435 6 590( 1) H ors ef fet PEL CEL et à périmètre comparable DEC OM P OSI T IO N DU PN B DES R ESE AUX FR AN CE(E N M E UR )2010 58288 1652 5271 7863552 6668032 3857 7911 6124532 6057942011CommissionsfinancièresCommissionsde serviceAutresMarge d intérêtclientèlecommercialeMarge d intérêtclientèle departiculiers Dotationou reprise à la provisionPEL CELMalgré la crise de la zone euro qui a pesé s ur la confiancedes entreprises et des épargnants en 2011 le dynamismecommercial desRéseaux Francepermet d extérioriser desrevenu s annu els en crois sance de +3 7% hors PEL CEL Dans un en viron nemen t de défiance vis à vis des marchés les encours de dépôts bilan ciels progressen t de +8 7% parrapport à 2010 à 134 3 Md EUR n otamment grâce àl épargn e réglementée portée par le livret A et le CSL(+11 2% par rapport à 2010) et aux dépôts à vue de laclientèle entreprise (+11 5% par rapport à 2010) La volonté du Grou pe de participer activemen t au soutien del économie est matérialisée par la progression de 4 4% surl année des encours de crédits L activité avec la clientèlecommerciale a également bénéficié des mesu res visant àren forcer la satis faction des clients notamment l optimisationdes délais d octroi de crédits Par ailleurs la campagnecommerciale ciblée sur les comptes à terme a été un succèsauprès de la clientèle PME Les encours de prêts immobilierssont en croiss an ce de +9 0% su r l année grâce notammen tau dynamis me de l activité au premier semestre Grâce à la forte mobilisation du Réseau au service de sesclients lesfonds de commercede la banque se sontsign if icativement renforcés en 2011 Le n ombre de clientsparticuliers des trois enseignes (Société Générale Crédit duNord et Bou rsorama) a progressé de +2 3% par rapport à2010 (+243 000 clients particu liers en 2011) pour atteindre10 9 millions en fin d an née Leratio crédits dépôtss améliore de 5 points sur 1 an à127% à fin 2011 et de 14 points en 2 ans G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 246 4S Y N T H E S E D E S R E S U L T A T S E T D E L A R E N T A B I L I T E P A R M E T I E RR A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P E(1) H ors PEL CEL Dans un marché français en ralen tissement les Rés eauxFrance présen tent une augmentation de leurs en coursd assu rance vie de 6 3% s ur l année plus importante quecelle du march é (+2%) Dans le cadre de la priorité don née au s ervice clien t lesagences les plus importantes du Réseau Société Gén érale(servant 1 million de clients) ont été équipées de bornes« iPad » afin d améliorer l accueil en agence et la satisfactiondes clients il s agit d un service permettant de recueillir lesavis et suggestions des clients ainsi qu u n dispositif d écouteréactive pour le directeur d agence Lesrésultats financierss inscrivent en ligne avec cedynamisme commercial L es revenu s s élèven t à 8 165M EUR en 2011 L ef fet taux défavorable dû à la hausse destaux d épargn e réglementée constatée en 2011 estcompen sé par la progression des encours (en particulier surles livrets A) et permet à la marge d intérêt d en registrer un ecroissan ce de +4 9%( 1 )par rapport à 2010 Les commissionsde service progressen t égalemen t de +2 3% par rapport à2010 Malgré les coûts d intégration de la Société Marseillaise deCrédit (SMC) et les inves tissements réalisés dan s le cadre duprogramme Convergence (mise en place de plateformescommun es entre les différentes enseignes des RéseauxFrance) l augmentation maîtris ée des frais de ges tion (+1 7%*par rapport à 2010) permet d extérioriser un coef ficientd exploitation stable par rapport à 2010 à 64 5%( 1 ) L in tégration de SMC dans le Groupe est un véritable succès le résultat brut d exploitation dégagé par SMC su r l année esten augmentation de 37 6%( 1 )par rapport à 2010 grâce auxsynergies développées entre les réseaux et à l intégrationprogres sive de SMC dans les infrastru ctures et systèmes deSociété Générale Le coû t du risque des Rés eaux France baisse de 13 8% surl année notamment en lien avec l amélioration du coû t durisque s ur la clientèle commerciale Au total les Réseaux F rance dégagent un résultat n et part duGroupe de 1 428 M EUR en 2011 en au gmentation de+15 8% sur u n an G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 247 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P ES Y N T H E S E D E S R E S U L T A T S E T D E L A R E N T A B I L I T E P A R M E T I E RR ESE AU X IN TER NA TI ON A U X(En M EUR)20102011VariationProduit net bancaire 4 930 5 017 +1 8% +0 1%*Frais de gestion (2 769) (2 988) +7 9% +6 8%*Résultat brut d exploitation 2 161 2 029 6 1% 8 5%*Coût net du risque (1 340) (1 284) 4 2% 4 6%*Résultat d exploitation 821 745 9 3% 15 1%*Gains ou pertes nets sur autres actifs 1 0 100 0%Quote part du résultat net des entreprises mises enéquivalence 11 13 +18 2%Pertes de valeurs des écarts d acquisition 1 0 100 0%Charge fiscale (156) (161) +3 2%Résultat net 678 597 11 9%dont participations ne donnant pas le contrôle186 272+46 2%Résultat net part du Groupe 492 325 33 9% 36 5%*Coefficient d exploitation 56 2% 59 6%Fonds propres moyens 3 723 3 965 +6 5%* A périmètre et change constants DEC OM P OSI T IO N DU PN B P AR ZO NEGEO G RA PHI QU E(E N M EUR )4 9305 017République tchèqueBassin méditerranéenAfrique sub saharienne Outre Meret autresAutres pays d Europecentrale et orientaleRussieRoumanie2010 20117526489259736126406296878781 1348991 170Démontrant à nouveau la résilience de leur modèle lesRéseaux Internationaux présentent une activité commercialesouten ue et des revenus stables s ur l année 2011 malgré un econjoncture dif ficile L a croiss an ce économique a été moinsbonn e qu attendue en Europe centrale et orientale En Afriquedu nord et Sub saharien ne les fondamentaux économiquessont bien orientés mais l environnement politique a étémarqué par une forte instabilité dans certains pays Le dynamisme de l activité commerciale se confirme avec uneprogression annuelle robuste des principaux indicateurs lesencours de crédits augmentent de +4 7%* à 67 8 Md EUR etles encours de dépôts progressent de +3 7%* à 68 6 Md EUR par rapport à fin 2010 Dans leBassin méditerranéenet enAfrique Sub saharienne les fonds de commerce ont continué à se renforcer avecl ouverture de 112 agences sur l année Les encours de créditset de dépôts du Bassin méditerranéen continuent de progresserà un rythme soutenu de respectivement +10 0%* et +3 9%* surl année Le produit net bancaire en progression de +8 4%* surl année bénéficie de cette dynamique reflet de la normalisationprogressive de l activité après les événements politiques qui onttouché certains pays de cette zone au début de l année Dansces deux régions le Groupe prévoit de continuer à développerson réseau d agences et d optimiser son offre En particulier l ambition du Groupe en Afrique Sub saharienne est depoursuivre le déploiement de solutions innovantes avecnotamment l extension à d autres pays d Afrique de centres deservices partagés (après leur mise en uvre en Afrique del ouest) du service de paiement par mobile (Yoban tel) et duconcept de « Banque Light » une offre bancaire simplifiée pourles populations peu bancarisées EnRussie après la fusion juridique des filiales Rosban k etBSGV la nouvelle banque un iverselle a continué à adapterson dispositif et son modèle opérationnel Dans ce con texte les frais généraux ont enregistré une progression de 20 3%*sur l année du fait des coûts liés à la fusion des entités et à lamigration des s ystèmes informatiqu es mais aussi à larevalorisation des salaires liée à l inflation et la hausse descotis ations s ociales Dans le cadre du plan de rationalisationqui fait s uite à la fusion ju ridique des entités la réduction deseffectif s a été engagée avec près de 300 départs s ur ledernier trimes tre 2011 su r u n objectif de 2 000 d ici fin 2012 EnEurope centrale et orientalehors Grèce les revenus sonten h au sse de 9 5%* démontrant ainsi le retour d un e bon nedynamique malgré u ne situation économique toujours ralen tiedans certains pays G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 248 4S Y N T H E S E D E S R E S U L T A T S E T D E L A R E N T A B I L I T E P A R M E T I E RR A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EEnGrèce les mesu res d aju stement du dispos itif (départ de196 personn es et fermeture de 13 agences dans l an née) etde contrôle des risques mises en place par le Groupe depuisplusieurs trimestres perdurent Un e politique deprovisionnement pru dente permet d améliorer le taux deprovision sur créances douteuses à 75% des encours en find année EnRépublique tchèque Komerc ní Banca main tient un bonniveau de performance commerciale tant sur les crédits(+12 6%* sur l année) que sur les dépôts (+4 6%* surl année) Dans ce con texte la contribution au RNPG s établità 262 M EUR en hausse de 4 8% par rapport à 2010 Leratio crédit sur dépôt es t largemen t excédentaire EnRoumanie en réponse à un environnement dégradé leGrou pe a main tenu des mesu res de réduction des coûts etune politique de renforcement des provisions et de sélectivitéde l octroi de crédits L a maîtrise des frais de gestion apermis de limiter la baisse du rés ultat d exploitation liée à labais se du pro duit n et bancaire et la h au sse du coût du risqueet d extérioriser une con tribution positive au RNPG de5 M EUR en 2011 Au total les revenu s des Réseau x Internationaux s élèven t à5 0 17 M EUR soit une hausse de +1 8% en donn éescouran tes (+0 1%*) sur l année A 2 988 M EUR les frais de gestion ann uels sont en haussede 6 8%*par rapport à 2010 en lien es sentiellemen t avecl augmentation des frais généraux en Russie et de lacroiss ance organ ique dans le Bassin méditerranéen etl Afrique Sub saharienne Le pôle extériorise un résultat brut d exploitation annuel de2 029 M EUR en 2011 en recul de 8 5%*sur l année A 177 points de base le coût du risqu e des RéseauxInternationaux s améliore par rapport à 2010 (196 points debase) Cette évolu tion est liée à une baisse du coût du risqueen Russie et en République tch èque en partie compensée parune augmentation en Rou man ie et en Grèce Au total les Réseaux Internationaux dégagent u n résultat netpart du Groupe de 325 M EUR en 2011 en baisse de 36 5%* par rapport à 2010 et de 673 M EUR si l on ex clut lacontribution négative de la filiale grecque ( 2 9% par rapport à2010) G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 249 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P ES Y N T H E S E D E S R E S U L T A T S E T D E L A R E N T A B I L I T E P A R M E T I E RB AN QU E D E F IN A N CE M EN T ET D I NV E STI SSEM E NT(En M EUR)20102011VariationProduit net bancaire 7 8365 980 23 7% 22 5%*dont Financement et Conseil 2 7442 315 15 6% 12 9%*dont Global Markets(1)5 0214 141 17 5% 16 9%*dont Actifs gérés en extinction 71(476)n s n s*Frais de gestion (4 706) (4 748) +0 9% +3 6%*Résultat brut d exploitation 3 130 1 232 60 6% 60 2%*Coût net du risque (768) (563) 26 7% 26 0%*dont Actifs gérés en extinction (696)(425) 38 9% 38 8%*Résultat d exploitation 2 362 669 71 7% 71 2%*Gains ou pertes nets sur autres actifs (7) 76 n sQuote part du résultat net des entreprises mises enéquivalence 9 0 100 0%Pertes de valeurs des écarts d acquisition 0 0 n sCharge fiscale (624) (97) 84 5%Résultat net 1 740 648 62 8%dont participations ne donnant pas le contrôle 1013+30 0%Résultat net part du Groupe 1 730 635 63 3% 66 4%*Coefficient d exploitation 60 1% 79 4%Fonds propres moyens 9 129 9 422 +3 2%* A périmètre et change constants ( 1) Dont « Actions » 2 379 M EUR en 2 011 (2 466 M EUR en 2010) et « Taux Change Matiè res Pr emières » 1 762 M EUR en 2011 (2 555 M EUR en 2010) LaBanque de Financement et d Investissement SG CIB a traversé en 2011 une année marqu ée par une crisefinancière de grande ampleur au secon d semestre destensions accrues sur les dettes souverain es européennes et ladégradation des perspectives macroéconomiques Les fortesincertitudes l aversion au risque des investisseurs et la crisede liqu idité se s ont traduites par une réduction progressive del activité des clien ts qui a atteint des niveaux historiquementbas en fin d an née Dans ce contexte la Banque deFin an cement et d Investissement a su rapidement réduire saconsommation de ressources rares (baisse de ses besoins derefin an cement n otammen t en dollar US réduction del exposition au x actifs gérés en ex tinction et de la VaR) etaccélérer sa transformation en mettant en u vr e unprocessu s de ven te d actif s et un plan de réduction de sescoûts L es reven us s élèvent à 5 980 M EUR (dont 476 M EUR au titre des actif s gérés en extin ction) en baiss ede 22 5%* s ur un an et de 15 5%* hors actifs gérés enextinction En 2011 les Activités de Marchéaffichent des revenus de4 141 M EUR en bais se de 16 9%* par rapport à 2010( 17 5% en don nées courantes) dans un environnementadvers e caractérisé par u ne dislocation des paramètres demarché et de très faibles volumes qu i ont particulièrementpénalisé les activitésAc tions et Taux Change et Matièrespremières Dan s ce contexte SG CIBa réduit son ex positionaux ris ques de marché (réduction de la VaR de 28% et dustress test de marché de 65% s ur un an) La Banque de Financement et d Investis sement af fiche desrevenus résilien ts pour ses activitésActionsà 2 379 M EURen 2011 soit une baisse limitée de 3 5% par rapport à 2010 bénéficiant d un bon débu t d année et démontrant u nenouvelle fois la compétitivité et la solidité de ses fonds decommerce tant sur les produits de flux que sur les produitsstructurés Au second semes tre les conditions de marchédéfavorables (ch ute des indices boursiers volatilité élevée hausse de la corrélation faibles volumes) et les ajustementsdes positions court terme ont pesé su r les résultats de cetteactivité En 2011 SG CIB a été élu «Most innova tive InvestmentBank for Equity Derivatives» (The Banker octobre 2011) Labanque conserve des position s de premier plan sur lesmarchés warrants (n°1 mon dial avec 13 3% de parts demarché en 2011) et ETF (n°3 européen avec 14 5% de partsde marché fin 2011) L expertise de Lyxor notamment engestion alternative et gestion indicielle a été de n ouveaureconnue puisque sa plateforme de comptes gérés a étérécompensée quatre fois en 2011 notamment en tant que« Meilleure plateforme de comptes gérés » (HedgeWee k mars2011 etHFMWeek juin 2011) Lyxor a également été reconnu« Meilleur fou rniss eu r d ETF » en Europe (Structu red ProductsMagazine novembre 2011) Dans u n contexte difficile les activitésTaux Change etMatières premièresextériorisent des reven us en baisse de 31% par rapport à 2010 à 1 762 M EUR tendance en ligneavec l in du strie Sur l ensemble de l année 2011 la bon neG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 250 4S Y N T H E S E D E S R E S U L T A T S E T D E L A R E N T A B I L I T E P A R M E T I E RR A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P Eperformance des activités de trésorerie et produits structurésa été neutralisée par le repli des activités de tenue de marchésur obligations d en treprises et d institutions fin an cières ainsique les pertes s ur les risques souverains GIIPE La part demarché su r la plateforme électron ique «FX All» progresse surl ann ée de 0 7 point à 5 0% Les métiers deFinancement et Conseilaffichent desrevenu s à 2 315 M EUR en baisse de 12 9%* ( 15 6% endonn ées cou rantes 10% h ors effet des cessions d actifs) parrapport à 2010 traduisant u n contexte moins favorable et lespremiers effets de la rédu ction du bilan engagée au trois ièmetrimestre (6 milliards d actifs vendus à fin décembre 2011) Les activités de financements structu rés ont été résilien tes( 1% par rapport à 2010) grâce aux fin an cemen ts deressources naturelles et aux financements d ex portations etd infras tructu res en Europe SG CIB a ainsi participé aufin an cement de deux projets majeurs de lignes à grandevitess e (Sud Europe Atlan tique et Bretagn e Pays de la Loire)représentant un investissement total de 11 Md EUR Outre letitre de « Meilleur arrangeur en fin an cement ex port » décernéà SG CIB pou r la dixième an née consécutive en juin 2011 parTra de Finance Magazine les équ ipes ont également étérécompen sées par les titres de « Meilleure banque defin an cement de matières premières » (Trade FinanceMagazine juin 2011) et d « Etablissement de l année enfin an cement d énergie » (En ergy Risk mai 2011) Par ailleurs SG CIB conserve son positionnement sur les march és dedette et actions n°1 sur les émissions d actions etobligation s convertibles en France (Thomson Reuters IFR)pour la deu xième année consécutive et n°3 sur les émissionsobligataires en Eu ro pou r les entreprises pour la trois ièmeannée consécutive (Thomson Reuters IFR) Le Groupe a accéléré les ventes d actifs gérés en extinctionau second semestre ce qui a induit une réduction desencou rs de 16 1 Md EUR sur l ann ée ( 13 1 Md EUR decessions et 3 0 Md EUR d amortissements) L e produit netbancaire des actif s gérés en ex tinction es t de 476 M EUR(contre 71 M EUR en 2010) en raison d ajustemen ts sur lavalorisation des CDO de RMBS US et du risque mon oline Lesfrais de gestionsont globalement stables sur un an (+0 9% en donn ées courantes) Retraités de la charge pourrestructuration enregistrée en fin d an née (215 M EUR) lesfrais de gestion s inscriven t en bais se de 3 7% par rapport à2010 témoignant des premiers effets des mesu res deréduction des coûts et de la baisse sensible desrémunérations variables pou r 2011 Le coef ficien td exploitation des activités péren nes s établit à 69 3% horscharge de restructuration Au total le résultat brutd exploitation 2011 atteint ainsi 1 232 M EUR Lecoût net du risqueann uel des activités pérenn es de laBanque de Financement et d Investissement reste très bas(11 points de base contre 5 points de base en 2010)démontrant sa bonne maîtrise des risqu es de crédit et laqualité de son portef eu ille Conformément aux an ticipations le coû t du risque des actif s gérés en extinction baisse sur lapériode à 425 M EUR en 2011 soit 38 8%* La Banque de Financement et d Investissement extériorise autotal u n résultat d ex ploitation de 669 M EUR su r l année(contre 2 362 M EUR en 2010) et une contribution au résultatnet part du Groupe de 635 M EUR (contre 1 730 M EUR en2010) G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 251 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P ES Y N T H E S E D E S R E S U L T A T S E T D E L A R E N T A B I L I T E P A R M E T I E RSERV I C ES FI N AN C I ERS SP E CI A LI SE S ET A SSU RA N CE S(En M EUR)20102011VariationProduit net bancaire 3 539 3 443 2 7% +3 2%*Frais de gestion (1 841) (1 846) +0 3% +9 8%*Résultat brut d exploitation 1 698 1 597 5 9% 3 5%*Coût net du risque (1 174) (829) 29 4% 28 0%*Résultat d exploitation 524 768 +46 6% +50 4%*Gains ou pertes nets sur autres actifs (5) (5) 0 0%Quote part du résultat net des entreprises misesen équivalence (12) (33) n sPertes de valeurs des écarts d acquisition 0 (200) n sCharge fiscale (148) (219) +48 0%Résultat net 359 311 13 4%dont participations ne donnant pas le contrôle 16 14 12 5%Résultat net part du Groupe 343 297 13 4% 9 7%*Coefficient d exploitation 52 0% 53 6%Fonds propres moyens 4 831 5 055 +4 6%* A périmètre et change constants DEC OM P OS IT IO N DU PN B DE S SER VIC ESFIN ANC IER S SP EC IA LISE S ET A SSU RA NC ES(E N Md E UR )20103 447%19%17%17%3 551%17%4%13%14%2011Location et gestionde parcs informatiques(1)AssurancesLLD et gestion de flottesde véhiculesFinancement desbiens d équipementsprofessionnelsCrédità la consommation( 1) Activit é cédée au deuxièm e s emes tre 2010 Le pôleServices Financiers Spécialisés et Assurancesregroupe lesServices Financiers Spécialisés(Location longu edurée et gestion de flottes de véhicules Financement desbien s d équipement profession nel Crédit à laconsommation) l Assurance(Vie Prévoyance Dommages) La performance réalisée en 2011 par le pôleServicesFinanciers Spécialisés et Assurancestémoign e de lasolidité des activités as surances et de la bonne dyn amiquedes métiers de financemen t qui améliorent leur profitabilitésous con trainte de ress ou rces (capital et liquidité) etcons olident leurs positions de leader sur leurs marchés deréf érence Le métier deLocation longue durée et gestion de flottesde véhiculespoursuit en 2011 la croissance soutenue de sonparc de véh icules en hausse de 9 0%( 1 )par rapport à 2010 à917 000 véhicu les Les activités deFinancement des biens d équipementsprofessionnelsréalisent en 2011 une bonn e performancecommerciale avec une production de 7 8 Md EUR (h orsaffacturage) en progress ion de 4 6%* par rapport à 2010 Les marges à la production s e son t maintenues à u n bonniveau Les encours s élèvent à 18 5 Md EUR horsaffacturage en diminution par rapport à 2010 ( 3 3%*) Le métier duCrédit à la consommationdémontre en 2011une bon ne résistance La production est en légère baisse parrapport à 2010 ( 1 9%*) à 10 5 Md EUR L activité poursuitson recentrage sur le secteu r plus dynamique du fin an cementautomobile Les marges à la production se sont maintenuestandis que les encours sont res tés stables s ur l année à22 6 Md EUR (+0 4%* par rapport à 2010) En 2011 le produit net bancaire desServices FinanciersSpécialiséss établit à 2 843 M EUR en h au sse de +0 7%*par rapport à 2010 Le résu ltat bru t d exploitation s élève à1 230 M EUR en recu l par rapport à 2010 ( 8 5%*) sous( 1) A isopérim ètre G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 252 4S Y N T H E S E D E S R E S U L T A T S E T D E L A R E N T A B I L I T E P A R M E T I E RR A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P El effet des investissements réalisés pour accompagner lacroissan ce et de la pou rsu ite du recentrage Le coefficien td exploitation es t de 56 7% en 2011 Le coût du risque des Services Financiers Spécialis éss améliore sensiblement su r l année passant de 1 174 M EURen 2010 (221 bps) à 829 M EUR en 2011 (149 bps) L activitéAssurancesdémontre sa solidité en 2011 L as suran ce vie dans u n con texte peu favorable aux activitésd épargn e en particu lier au secon d semestre affich e un ecollecte nette positive su r 2011 à 408 M EUR Les primesd assu rance prévoyance progressent de +27 6%* par rapportà 2010 portées notamment par le fort développemen t desactivités en Russ ie Les assu rances dommages réalisen tégalement de bonnes performances en 2011 avec des primesen progression de +9 5% sur l ann ée (hors ass urance desmoyens de paiement) Le produit net bancaire de l activitéAssurancess élève à 600M EUR en 2011 en progression de +17 2%* par rapport à2010 Au global le résultat d exploitation du pôle des ServicesFin an ciers Spécialisés et As surances s élève en 2011 à768 M EUR en hausse de +50 4%* par rapport à 2010 Lacontribution du pôle au résultat net part du Groupe s élève à297 M EUR en 2011 contre 343 M EUR en 2010 comptetenu de dépréciations constatées sur le métier du Crédit à laconsommation à hauteur de 250 M EUR Hors cesdépréciations le rés ultat net part du Groupe du pôle est de547 M EUR en progression de +59 5% su r l an née G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 253 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P ES Y N T H E S E D E S R E S U L T A T S E T D E L A R E N T A B I L I T E P A R M E T I E RG ESTI ON D A C TI FS ET SE RV I CE S A UX IN V ESTI SSE U RS(En M EUR)20102011VariationProduit net bancaire 2 270 2 169 4 4% 4 2%*Frais de gestion (2 002) (1 967) 1 7% 1 5%*Résultat brut d exploitation 268 202 24 6% 24 9%*Coût net du risque (7) (13) +85 7% +85 7%*Résultat d exploitation 261 189 27 6% 27 9%*Gains ou pertes nets sur autres actifs (1) (6) n sQuote part du résultat net des entreprises misesen équivalence 100 98 2 0%Charge fiscale (71) (43) 39 4%Résultat net 289 173 40 1%dont participations ne donnant pas le contrôle 0 2 n sRésultat net part du Groupe 289 171 40 8% 41 0%*Coefficient d exploitation 88 2% 90 7%Fonds propres moyens 1 419 1 413 0 4%* A périmètre et change constants Le pôleGestion d Actifs et Services aux Investisseursregroupe trois activités laBanque Privée(Société Générale Private Banking) laGestion d Actifs(Amundi TCW) lesServices aux Investisseurs(Société GénéraleSecurities & Services) etCourtage(Newedge) En 2011 le pôleGestion d Actifs et Services auxInvestisseursconsolide s es performances commerciales etaffiche des revenus clients satisfais an ts dans des conditionsde march é difficiles L aBanque Privéestabilise ses actifsgérés à 84 7 Md EUR et enregistre une collecte positive de2 3 Md EUR Le dynamisme des métiers deServices auxInvestisseursperdure en 2011 avec la signature de man datsimportants comme Crédit Suisse et L BO F rance Gestion Lesactifs en conservation sont à un niveau comparable à celu i defin 2010 malgré des effets marché défavorables (3 327Md EUR à fin 2011) Par ailleurs la ligne métier a été élu e« conservateur de l année en France » (ICFA novembre 2011) Ne wedgemaintient sa position de leader avec un e part demarché à 11 5% en 2011 (contre 12 1% en 2010) Enfin l activité deGestion d A ctifsde TCW confirme sonredressement avec une collecte significativement positive surl année 2011 (+2 3 Md EUR) Le contexte macro économique reste marqué par la faibles sedes marchés et des taux d intérêt qu i pèse sur les revenusdu pôle A 2 169 M EUR ils s ont en retrait de 4 2%* parrapport à 2010 A 1 967 M EUR les frais générauxpou rsuivent leu r baisse sur u n an ( 1 5%*) et continuent debénéficier des efforts d efficacité opérationnelle Le résultatbru t d exploitation annuel s établit ainsi à 202 M EUR enbaisse de 24 9%* par rapport à 2010 Pou r 2011 lacontribution du pôle au résultat net part du Groupe s élève à171 M EUR 236 M EUR h ors dépréciation des écartsd acquisition contre 289 M EUR en 2010 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 254 4S Y N T H E S E D E S R E S U L T A T S E T D E L A R E N T A B I L I T E P A R M E T I E RR A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EBanq u e pr i v ée(En M EUR)20102011VariationProduit net bancaire 699 762 +9 0% +6 1%*Frais de gestion (551) (619) +12 3% +9 4%*Résultat brut d exploitation 148 143 3 4% 5 9%*Coût net du risque (4) (1) 75 0% 75 0%*Résultat d exploitation 144 142 1 4% 4 1%*Gains ou pertes nets sur autres actifs 0 2 n sQuote part du résultat net des entreprises mises en équivalence 0 0 n sCharge fiscale(33) (29) 12 1%Résultat net111 115 +3 6%dont participations ne donnant pas le contrôle 0 0 n sRésultat net part du Groupe 111 115 +3 6% +0 9%*Coefficient d exploitation 78 8% 81 2%Fonds propres moyens 454 502 +10 6%* A périmètre et change constants ACTI FS GER ES(EN Md E UR )31 12 2010 31 12 2011ChangeAcquisitionCollectenetteValorisation+2 3 3 1+0 6+0 484 584 7En 2011 la Banque Privée con solide son fonds de commercemalgré la bais se généralisée des marchés L es actifs géréspar la lign e métier s établissent en fin d ann ée 2011 à 84 7Md EUR (84 5 Md EUR à fin 2010) Cette stabilité globalerésulte d une collecte ann uelle de 2 3 Md EUR soit un tauxde collecte annualisé de 2 7% ains i que des effets « change »(+0 6 Md EUR) et périmètre (+0 4 Md EUR) qui compen sentl effet « marché » défavorable de 3 1 Md EUR en 2011 Société Gén érale Private Banking a obtenu le prix de« Meilleu re Banque Privée pou r s on offre de produitsstructu rés en Europe » pour la 8èm eann ée consécutive(Euromone y Private Banking Survey2012) A 762 M EUR les revenus de la ligne métier progressen t de6 1%* par rapport à 2010 L a Banque Privée maintient untaux de marge de 95 points de base en 2011 (hors élémentsnon récurrents) contre 98 points de base en 2010 A 619 M EUR les frais de gestion son t en hauss e de +9 4%*par rapport à 2010 En conséquence le résultat bru t d exploitation an nuel s établità 143 M EUR (con tre 148 M EUR en 2010) G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 255 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P ES Y N T H E S E D E S R E S U L T A T S E T D E L A R E N T A B I L I T E P A R M E T I E RG est i o n d a ct i f s(En M EUR)20102011VariationProduit net bancaire 477 344 27 9% 24 6%*Frais de gestion (457) (342) 25 2% 22 1%*Résultat brut d exploitation 20 2 90 0% 88 2%*Coût net du risque (3) 0 n sRésultat d exploitation 17 2 88 2% 85 7%*Gains ou pertes nets sur autres actifs (1) 0 n sQuote part du résultat net des entreprises mises en équivalence 100 98 2 0%Charge fiscale(5) (1) 80 0%Résultat net111 99 10 8%dont participations ne donnant pas le contrôle 0 0 n sRésultat net part du Groupe 111 99 10 8% 9 2%*Coefficient d exploitation 95 8% 99 4%Fonds propres moyens441 429 2 7%* A périmètre et change constants DEC OM P O SIT IO N D ES AC TIFS GER ESP A R P R O DU IT S A FI N 2 01 1(E N Md E UR )Gestion alternative14 6Actions19 4Obligataires57 1TCW enregistre un e collecte an nuelle significative de2 3 Md EUR bénéficiant de la dynamique commercialepositive engagée en 2010 Après pris e en compte d un effet« marché » de 0 9 Md EUR et d un effet « change » de+2 9 Md EUR les actif s sous gestion s établissent findécembre à 91 Md EUR (contre 87 Md EUR fin décembre2010) Avec 5 fonds classés 5 étoiles au clas semen tMorningSta r TCW FundsetMetWe st Fundspeuvent s appuyer su rde bonnes performances en particulier celles des fonds MetWest Total Return Bond et TCW Total Return BondFund (respectivement 13 5 Md EUR et 4 0 Md EUR) poursoutenir le développement du fonds de commerce A 344 M EUR les revenus s ont en retrait de 24 6%* parrapport à 2010 principalement en rais on d un changement demode de rému nération de certain es activités qui touchesymétriqu ement les revenus et les coûts sans ef fet s ur lerés ultat brut d exploitation Les frais de gestion baissent ain side 22 1%* sur un an à 342 M EUR Le résultat bru t d exploitation ressort ains i à 2 M EUR en2011 contre 20 M EUR en 2010 La contribu tion d Amundi est en 2011 de 98 M EUR contre100 en 2010 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 256 4S Y N T H E S E D E S R E S U L T A T S E T D E L A R E N T A B I L I T E P A R M E T I E RR A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P ESer vi ce s a ux inv est i sse ur s et c o ur ta g e(En M EUR)20102011VariationProduit net bancaire 1 094 1 063 2 8% 2 6%*Frais de gestion (994) (1 006) +1 2% +1 5%*Résultat brut d exploitation 100 57 43 0% 43 0%*Coût net du risque 0 (12) n s n s*Résultat d exploitation 100 45 55 0% 55 0%*Gains ou pertes nets sur autres actifs 0 (8) n sQuote part du résultat net des entreprises mises enéquivalence 0 0 n sCharge fiscale (33) (13) 60 6%Résultat net 67 (41) n sdont participations ne donnant pas le contrôle 0 2n sRésultat net part du Groupe 67 (43) n s n s*Coefficient d exploitation 90 9% 94 6%Fonds propres moyens524 482 8 0%* A périmètre et change constants Sur l année à 1 063 M EUR les métiers deServices auxInvestisseurs(SGSS) et deCourtage(Newedge) affichent desrevenus en baisse de 2 6%* Les activitésServices aux Investisseursdémontrent un ebonn e dynamique commerciale en remportan t des mandatssign if icatifs Malgré des effets « marché » défavorables lesactifs en conservation restent stables d u ne année su r l autreà 3 327 Md EUR les actifs administrés sont en baisse de 9 2% à 413 Md EUR Sous l effet de la poursuite des mesures d efficacitéopérationnelle les métiers deServices aux InvestisseursetdeCourtageaffichent en 2011 des frais de gestion de1 006 M EUR en hausse limitée de +1 5%* par rapport à2010 Le résu ltat brut d exploitation s établit à 57 M EUR(contre 100 M EUR en 2010) et la contribution de la ligne métier au rés ultat net part du Groupe à 22 M EUR horsdépréciation des écarts d acquisition (67 M EUR en 2010) G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 257 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P ES Y N T H E S E D E S R E S U L T A T S E T D E L A R E N T A B I L I T E P A R M E T I E RH OR S POL ES(En M EUR)20102011VariationProduit net bancaire52 862 n sFrais de gestion(169) (239) +41 4%Résultat brut d exploitation (117) 623n sCoût net du risque(7) (896) n sRésultat d exploitation(124) (273)n sGains ou pertes nets sur autres actifs 17 (54) n sQuote part du résultat net des entreprises mises en équivalence 3 6 +100 0%Pertes de valeurs des écarts d acquisition 0 0 n sCharge fiscale94 (64) n sRésultat net(10)(385)n sdont participations ne donnant pas le contrôle 160 86 46 3%Résultat net part du Groupe (170) (471)n sLe résultat brut d exploitationHors Pôless établit à 623M EUR en cu mulé su r 2011 ( 117 M EUR en 2010) Il intègre en particulier la réévaluation des dettes liées au risque de crédit propredu Groupe à hauteur de +1 177 M EUR (à rapprocher del impact constaté en 2010 de +427 millions) A partir dusecond semes tre la réévaluation des dettes liées au risquede crédit propre a été effectuée à l aide de modèles tenantcompte des condition s les plus récentes de refinancementeffectif du Groupe s ur les marchés et de la maturitérés iduelle des passifs concernés la réévaluation des ins truments dérivés de crédit couvrantles portef eu illes de crédits aux entreprises pour +66 millionsen 2011 ( 59 M EUR au titre de 2010) la dotation aux dépréciations du portefeuille de participationsindustrielles du Groupe à hauteur de 72 M EUR en 2011 Leprix de revient IFRS des participations industrielles du Groupeau 31 décembre 2011 est de 480 M EUR pour une valeur demarché de 570 M EUR les nouvelles taxes bancaires dites « systémiques » mises enplace en France et au Royaume Uni pour 84 M EUR en 2011 la charge du risqu e constatée sur la dette souverainegrecque de 890 M EUR en 2011 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 258 4S Y N T H E S E D E S R E S U L T A T S E T D E L A R E N T A B I L I T E P A R M E T I E RR A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EN OT ES M ETH OD OL OGI QU ES1 Les résultats consoli dés du Groupe au 31 décembre2011 ont été arrêtés par l e Cons eil d admini stration endate du 15 février 2012Les éléments financiers présentés au titre au titre del exercice clos le 31 décembre 2011 ont été établis enconformité avec le réf éren tiel IF RS (Internation al FinancialReporting Standards) tel qu adopté dans l Union européenn eet applicable à cette date 2 LeROEdu Groupe est calcu lé sur la base des fondspropres moyens c est à dire des capitaux propres moyenspart du Groupe en IFRS en exclu an t (i) les gains ou perteslatents ou différés directement enregistrés en capitauxpropres h ors réserves de conversion (ii) les titres super subordonnés (« TSS ») (iii) les titres subordonnés à du réeindéterminée (« TSDI ») reclassés en capitaux propres et endédu isan t (iv) les intérêts à verser aux porteu rs des TSS etaux porteurs des TSDI reclassés Le résultat pris en comptepour calculer le ROE est déterminé sur la base du résultat netpart du Grou pe en déduisant lesintérêts n ets d effet fiscal àverser aux porteurs de titres super subordonn és sur lapériode et depuis 2006 au x porteurs des TSS et TSDIreclassés (298 M EUR en 2011) et de la plus value netted impôts et des intérêts cou rus non échus relative aux rachatsde TSS pour 276 M EUR en 2011 3 Pour le calcul dubénéfice net par action le « résultat netpart du Groupe de la période » es t corrigé (réduit dans le casd un bénéfice et augmen té dans le cas d une perte) desintérêts nets d effet fiscal à verser aux porteurs de (i) TSS (273 M EUR en 2011) (ii) TSDI reclassés en capitaux propres (25 M EUR en 2011) Ce bén éf ice net par action est alors déterminé en rapportantle résultat net part du Groupe de la période ainsi corrigé aunombre moyen d action s ordinaires en circulation horsactions propres et d au tocontrôle mais y compris (a) lesactions de trading déten us par le Groupe et (b) les actions ensolde du contrat de liquidité 4 L actif netcorres pond aux capitaux propres part duGrou pe déduction faite (i) des TSS (5 3 Md EUR) desTSDI reclass és (0 9 Md EUR) et (ii) des intérêts à verser au xporteurs de TSS et au x porteurs de TSDI mais réintégrant lavaleur comptable des actions de trading détenues par leGroupe et des actions en solde du con trat de liqu idité L enombre d actions pris en compte est le nombre d actionsordinaires émises au 31 décembre 2011 (y compris actionsde préférence) hors actions propres et d autocon trôle mais ycompris (a) les action s de trading déten ues par le Groupe et(b) les actions en solde du contrat de liquidité 5 Lesfonds propres Core Tier 1du groupe SociétéGénérale son t défin is comme les fonds propres Tier 1dimin ués des encou rs d instruments hybrides éligibles au Tier1 et d une quote part des déductions Bâle 2 Cette qu ote part correspon d au rapport entre les fonds propres de basehors instruments h ybrides éligibles au x fon ds propres Tier 1 etles fonds propres de bas e A partir du 31 décembre 2011 les fonds propres Core Tier 1se définissent comme les fonds propres Tier 1 Bâle 2 moins lecapital hybride éligible Tier 1 et après application desdéductions s ur le Tier 1 prévues par le RèglementCRBF 90 02 6 LeROTEdu Groupe est calcu lé sur la base des fondspropres tangibles c est à dire en ex cluant des capitauxpropres comptables moyens cu mulés part du Groupe lesécarts d acquisition nets moyens à l actif et les écartsd acquisition moyen s sous jacents aux participations dans lesentreprises mises en équivalence Le résultat pris en comptepour calculer le ROTE est déterminé s ur la base du résultatnet part du Groupe en déduisant les intérêts intérêts netsd impôt sur les TSS su r la période (y compris fraisd émissions payés sur la période à des in tervenants externeset charge de réescompte liée à la prime d émission des TSSet à la prime de remboursement du TSS Etatique) intérêtsnets d impôt sur les TSDI reclass és en capitau x propres sur lapériode en cou rs (y compris frais d émissions payés sur lapériode à des intervenants externes et charge de rées compteliée à la prime d émission des TSDI) et de la plus value netted impôts et des intérêts courus non échus relative aux rachatsde TSS pour 276 M EUR en 2011 Société Générale rappelle que des informations relatives auxrésultats de l exercice sont également disponibles sur son siteinternet www societegenerale com dans la partie « Investisseur » G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 259 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EP O L I T I Q U E F I N A N C I E R EP O L I T I Q U E F I N A N C I E R EL objectif de la politique du Groupe en matière de gestion ducapital est d optimiser l utilisation des fonds propres pourmaximiser le ren dement à court et long terme pourl actionnaire tout en maintenant un niveau de capitalisation(ratios Tier 1 et Core Tier 1) cohérent avec le s tatut boursierdu titre et la cible du Groupe Le ratio Tier 1 en environn ement Bâle 2 (intégrant lesexigences au titre de la CRD3) se situ e à fin 2011 à 10 7% etle ratio Core Tier 1 à 9 0% STRU CT UR E FI NA N C I ERED U GR OU P EAu 31 décembre 2011 les capitaux propres part du Groupes élèvent à 47 1 Md EUR( 1 )et l actif net par action à 54 57euros (dont 0 93 euros de moin s valu es latentes) En 2011 le Grou pe a acqu is 45 5 millions de titres Société Gén érale dont 36 4 millions de titres dans le cadre du contrat deliqu idité conclu le 22 août dernier Sur cette période SociétéGénérale a également procédé à la cession de 36 4 millionsde titres dont 35 1 au travers du contrat de liquidité Au total(de manière directe et indirecte) Société Générale détien t àfin décembre 2011 3 75% du capital (hors actions détenuesdans le cadre des activités de trading) soit 29 1 millionsd actions dont 9 0 millions d action s d auto contrôle Parailleurs le Groupe détien t à cette même date 7 5 millionsd options d achat sur son propre titre en couvertu re de plansde stock options d achat attribu és à s es salariés Le bilan financé du Grou pe après compen sation del assu rance des dérivés des opérations de pen sion s et descomptes de régularisation s élève a 636 Md EUR au31 décembre 2011 en baisse de 19 Md EUR sur un an Lesfonds propres les dépôts clien tèle et les ressources à moyenet long terme constituent près de 81% de ce total à 517 MdEUR contre 74% à fin 2010 et cou vr ent les emplois longs duGro upe en légère progression su r la période (+3% à 496 MdEUR) La défian ce des investisseurs notamment américains aucours de l été 2011 a entraîné un importan t reflu x de laliqu idité sur le dollar américain Pour le Groupe celui ci anécessité l adaptation rapide de ses activités et l allégementde ses positions de ref in an cement à court terme n otammentvis à vis des fonds monétaires américains C est ains i que lapart des actifs à court terme dans le bilan financé de labanque a été rédu ite de 35 Md EUR sur l exercice L effort deréduction des besoins en liquidité USD a été particulièrementcon centré su r la Banque de Financement et d Investissement par la réduction des positions de marché la vente d u ne partsign if icative (13 1 Md EUR) du portefeuille d actifs gérés enextinction et l arrêt de certaines activités consommatrices deliquidité en dollar US Au total les besoins en liquidité USD dela Banque de Financemen t et d Investissemen t ont ainsi étéréduits d environ 55 milliards de dollars US au cours dudeuxième semestre De ce fait le Groupe n a plus dedépendance envers les fonds monétaires américains en find année Dans la lignée des ef forts du Groupe de rédu ction de sesbesoins de liquidité le programme d émission à moyen etlong terme au titre de 2012 est compris entre 10 et 15 MdEUR contre 26 Md émis dans le cadre du programme 2010 Ce programme a été engagé avec succès dès 2011 par unpréfinancemen t à h au teur de 2 6 Md EUR et depu is le débutde l année le Grou pe a déjà émis pour 2 8 Md EUR de dette(au 13 février 2012) Leratio Tier 1du Groupe s établit au 31 décembre 2011 à10 7% (10 6% à fin 2010) tandis que le ratio Core Tier 1 quis élevait à 8 5% au 31 décembre 2010 attein t à référentielréglementaire et méth ode comparable( 2 )9 9% à fin décembre2011 en très n ette amélioration (+1 4pts) Cette évolution souligne l effort engagé depuis 2010 dans latransformation du Groupe tant par l accen t mis aurenforcement des fo nds propresqu à un egestion strictedes resso urces rares(capital et liquidité) et au pilotagerapproché des risques afin d anticiper les évolu tionsréglementaires liées au déploiement des n ouvellesréglementations « Bâle 2 5( 3 )» à fin 2011 et « Bâle 3 » fin 2013 les fon ds propres du Groupe ont été significativementrenforcés en 2011 par la proposition du Conseild administration de ne pas attribuer de dividende au titre de2011 et le flux de résultat de l an née (+49pb) l effet dupaiement du dividende 2010 en action et de l augmen tationde capital réservée aux salariés (+33pb) ain si que par laplus value générée par le rach at de dette hybride intervenuau quatrième trimestre (+ 11 pb) Dans le même temps les en cours pon dérés de SociétéGénérale en référentiel Bâle 2 sont en baisse de 3 2% surun an à 324 2 Md EUR au 31 décembre 2011 contre 334 8Md EUR fin 2010 (effet global de +21 points de base su r leratio Core Tier 1) Ceci reflète notamment les cessionsd actifs gérés en extin ction et les ventes de portefeuilles ainsi que la réduction des positions de marché de la( 1) C e montant comprend notamment (i) 5 3 Md EUR de titres super s ubordonnés (ii) 0 9 Md EUR de titre subordonnés à durée in déterminée et (iii) des moins valueslatentes pour 0 70 Md EUR ( 2) E xclu ant les exigences de la CRD3 ( 3) Règles Bâle 2 intégrant les exigences de la CRD3 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 260 4P O L I T I Q U E F I N A N C I E R ER A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EBan que de Financement et d Investissement qui induisentune diminution globale de 30%( 1 )des encours des activitésgérées en extinction et de 10%( 1 )pour les activités pérenneset au total une amélioration du ratio Core Tier 1 de +48points de base Parallèlement les activités de Banque dedétail (+2%) progress en t avec un accent particu lier s ur lesactifs pondérés des Réseaux France (+3%) témoignant desefforts de soutien au fin an cement de l économie La misesous contrainte de ressou rces des métiers de ServicesFin an ciers Spécialisés est sensible su r les activités de Crédità la consommation et de finan cement d équipemen ts dontles encours pondérés reculent respectivemen t 2% et 1%sur l année Ces évolu tions conjuguées ont permis de compenser leseffets de la mise en u vr e fin 2011 des n ouvelles règlesBâle 2 5 ainsi que le pass age à la méthode de calcul duCore Tier 1 utilisée par l Autorité Bancaire Européenne (ABE) soit au total 81 pb L Auto rité Bancaire Européenne (ABE) impose auxétablis semen ts financiers de respecter u n ratio min imumCore Tier 1 Bâle 2 5 de 9% au 30 ju in 2012 éven tuellementmajoré en cas d exposition importante au risque souverain Les expositions de Société Générale lui permettent de n e pasêtre soumis à cette exigence complémentaire Les efforts engagés par Société Gén érale pour renforcer sesfonds propres notamment la proposition par le Conseild administration de n e pas distribuer de dividende au titre de2011 et piloter ses encours pon dérés lui permettent d af ficherunratio Core Tier 1 Bâle 2 5 de 9 0% déterminé selon laméthodologie de l ABE au 31 décembre 2011 se conformantainsi aux exigences de l ABE avec six mois d avance Le Groupe est n oté A1 par Moody s A par S&P et A+ parFitch P IL OTA G E E N E NV IRON N EM E NTBAL E 2Le groupe Société Générale utilise depuis le 1erjanvier 2008les méthodes avancées (IRBA et AMA) pour le calcul de sesexigences minimales en fonds propres et l ex tension dupérimètre d application des méthodes avancées s e poursuitau sein du Groupe Les systèmes de mesure des risques sont régulièrementenrichis Par ex emple des analyses de portefeuilles portantsur l ensemble des engagements du Groupe s ont réalis ées etprésentées à la Direction du Groupe afin d an alyser le profilde risques des portefeuilles de crédits selon des axessectoriels et géographiques Par ailleurs le Grou pe pou rsu it de façon contin ue ledéveloppement de son dispositif dest re ss test sglobauxintégrant l en semble du profil de risque du Groupe etpermettant de mesurer sa résilien ce à dessc enariide crisesmacroéconomiques Ceux ci sont intégrés et déclinés dansles différen tes composan tes de la gestion des équilibresfinan ciers et des ratios de solvabilité ils sont conduitsrégulièremen t (a minimaannuellemen t) dan s le cadre duprocessu s budgétaire et les résultats de ces exercices dest re ss testssont présentés au Comité des risques L exercice2011 a été marqué par la mise à jou r du dis positif d appétitpour le risque dont l objectif consiste à améliorer le pilotagestratégique du Groupe Ce dispositif formalise la fixation et lavalidation de cibles par le Conseil d administration decertains indicateu rsclés du Groupe tout en intégrant u neanalyse du couple rendement risque des métiers et contribueainsi à apporter u ne vision complémentaire à celle del exercice desst re ss test sglobaux L es indicateurs mis à jouront fait l objet d une présentation au Comité d audit decon trôle intern e et des risques ains i qu au Conseild administration Ce dispositif doit également permettre àterme à la Direction du Groupe de suivre de façon récu rrentedifférents indicateurs relatifs aux risques s upportés parl ensemble du Groupe d analyser plus finement les évolutionsdes profils de risques des divers métiers qui constituent leGroupe et de développer une vision synthétique par natu rede risques (risque de march é risque de crédit risqueopérationnel autres risques) Le Groupe a en outre participé au printemps 2011 à l exercicedest re ss testeuropéen men é sou s l égide de l AutoritéBancaire Européenne (ABE) Les rés ultats ont confirmé labonne capacité de résilience du Groupe malgré unscenariodest re sssévère incluant notamment des chocs su r lesencours sou verains Ceci montre la capacité du Groupe àassurer correctement le financement de l écon omie à la foisensc enariocentral et en en vironnement fortement dégradé Dans un contexte de crise dans la zon e euro particulièrementmarqué à l été 2011 l ABE a prolongé son exercice dest re ss testà l automn e avec un e attention particulièreaccordée à l impact des portefeuilles souverains sur lesniveau x de fonds propres des établissements bancaires L Autorité Ban caire Européenne (ABE) impose auxétablissements financiers de respecter un ratio minimum CoreTier 1 Bâle 2 5 de 9% au 30 juin 2012 éventu ellement majoréen cas d exposition importante au ris qu e sou verain Lesexposition s de Société Générale lui permettent de ne pas êtresoumis à cette exigence complémentaire Le respect de ceratio et la trajectoire de chaqu e banque pour y parven ir devr aitdonner lieu à un suivi rapproché par l ABE et les régulateursnationaux de chaque établissement ban caire Le Grou pe estconfiant dans sa capacité à se con former à cette exigence G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 261(1) Exclu ant les exigences de la CRD3 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EP O L I T I Q U E F I N A N C I E R EEvo l ut i o n ré g lem en t air eAfin de mieux pren dre en compte le risque de défaut et demigration de n otation des actifs figurant dans le portefeuillede négociation (actifs tranchés et non tranchés) et afin deréduire la procyclicité de la Valeur en Ris qu e (VaR) le Comitéde Bâle a publié en juillet 2009 de nouvelles propos itions(dites Bâle 2 5) L e ris qu e de migration de notation et dedéfaut sur les émetteurs dan s les portef eu illes de négociationfait l objet de deux charges en fonds propres au titre durisque spécif ique de march é l IRC («Increme ntal RiskCha rges» appliquée aux actifs n on tranchés) et la CRM(«Comprehensive Risk Measurement» spécifiqu e auportefeuille detradingde corrélation) De plus le régulateurexige un calcul de VaR stres sée mesure analogue à la VaRmais estimée sur une période de crise pas sée Cespropositions ont été transposées dans le cadre de la DirectiveEuropéenne (CRD3) en juillet 2010 et son t appliqu ées depuisle 31 décembre 2011 Fin décembre 2010 le Comité de Bâle a par ailleu rs publié letexte définitif des mesu res d amélioration de la résilien ce dusystème bancaire in ternational don t la crise a mis en évidenceles faibles ses Ces propos itions dites « Bâle 3 » réforment lecadre pru dentiel applicable à la définition des fonds propreset visent égalemen t à ren forcer les exigences en fondspro pres pou r la cou verture de certains risques En 2012 laDirective Européenne CRD4 devrait donner forceréglemen taire au x propositions du Comité de Bâle et entrer envigueur au 1erjanvier 2013 C RE AT ION E T U TI LISA TI OND E S FON D S P RO PRE S D U G R OU PEEN 20 1 1En 2011 les mouvemen ts concernant les fonds propres Tier1 ont été les suivants En ressources (6 Md EUR) le résultat net part du Groupe de 2 4 Md EUR la réduction de la taille du bilan de la Banque deFinancement et d Investiss ement pour 1 7 Md EUR en lienavec les objectifs de rédu ction des en cours pondérés de laBan que de Financement et d In vestissement une augmentation du capital pour 1 3 Md EUR dont lepaiement du dividende en action pou r 0 9 Md EUR etl augmentation de capital réservée aux salariés pour 0 2 MdEUR la réduction des positions de titrisation mal notées venanten déduction des fonds propres pour 0 6 Md EUR (ef fetch an ge inclus) En emplois (5 5 Md EUR) l impact de la CRD3 pour 2 8 Md EUR expliqué par25 1 Md EUR d encours pon dérés et 0 07 Md EUR dedédu ctions supplémentaires le rachat ou rembours ement de titres Tier 1 pour 1 7 MdEUR (don t 1 4 Md EUR de rachat de titres hybrides et0 3 Md EUR d exercice d un e option de rembou rsemen tanticipé) le besoin de la croissance interne des métiers pour 0 5 MdEUR la rémunération des dettes hybrides classées en capitauxpropres pour 0 3 Md EUR divers éléments pou r 0 2 Md EUR Le différentiel de 0 5 Md EUR entre les ress ources et lesemplois vient renforcer le ratio de capital Tier 1 (ratio Tier 1 de10 7% fin 2011 contre 10 6% fin 2010) EmploisRessourcesBaisse des déductions au titre des positionsde titrisationAugmentation de capital (dont paiement dudividende en actions PMAS)Réduction de la taille de bilan de la BFIRésultat net part du GroupeAugmentation du Ratio Tier 1AutresRémunération des titres hybridesCroissance organiqueRachat ou remboursement de titres hybrides Tier 1Impact CRD32 81 70 50 30 20 51 71 30 62 4FIN A N C EM EN T D ES P RI N C IP A U XI N V EST ISS EM EN TS EN C OU RSLes investissements en cours seront financés par les modesde financement habituels et récurr ents du Groupe G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 262 4N O U V E A U X P R O D U I T S O U S E R V I C E S I M P O R T A N T S L A N C E SR A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EN O U V E A U X P R O D U I T SO U S E R V I C E S I M P O R T A N T SL A N C E SConformément à la stratégie d innovation du groupe Société Générale de nombreux nouveaux produits ont été lancés en 2011 parmi lesquels les plus importan ts sont les suivan ts Métier Nouveaux produits ou servicesRéseaux FranceFacilinvest(Crédit du Nord)Enveloppe de crédit renouvelable destinée à la clientèle de professionnelspour un montant de 3 000 à 10 000 EUR utilisable sur simple présentation de facture Le remboursement mensuel se fait en fonction d une grille de mensualités définieà l avance Direct Emetteurs(Boursorama)Solution de négociation en direct avec les émetteurs de turbos warrants et certificatsavec Société Générale BNP Paribas et Citibank Financement des énergiesrenouvelables(Société Générale)Société Générale et Oséo ont signé le 2 mars 2011 un partenariat dans le cadredes financements des centrales de production d énergie renouvelables Le premiervolet de ce partenariat porte sur les financements de centrales photovoltaïques Oséo sera présent dans toutes les étapes du financement de l analyse techniquedu projet à la mise en place définitive SG monétaire JourSG monétaire 1 mois(Société Générale)Création de fonds SG monétaire Jour (recherche de rendement jour) et SG monétaire1 mois (placement excédent de Trésorerie) visant une performance supérieure àl EONIA diminuée des frais de gestion réels FCP Triple Essai(Société Générale)Fonds Commun de Placement à capital non garanti à l échéance et à formulecomportant un risque de perte en capital Indexé sur le marché actions de la zoneeuro la performance du fonds dépend de l évolution de l indice Euro Stoxx 50 Flash 3 CB(Crédit du Nord)Ce nouveau service permet aux commerçants et aux professions libérales de proposerà leurs clients particuliers de régler par carte bancaire en 3 fois sans frais Compte A Terme à tacitereconduction(Société Générale)Nouveau compte à terme destiné aux petites et moyennes entreprises Il est ouvertpour une durée d un mois renouvelable par tacite reconduction Réseaux InternationauxAssurance vie rattachéeaux crédits auto(BRD Roumanie)Nouvelle solution visant à enrichir l offre assurance vie de BRD Ce nouveau serviceprotège les détenteurs d un crédit auto BRD en cas de décès accidentel d invaliditétotale permanente accidentelle et de chômage Extension de l offred assurance vie aux sociétés(SGEB Bulgarie)SGEB propose sa police d assurance à des personnalités importanteset aux Dirigeants de sociétés emprunteuses Une couverture d assurance de 2 ansa été proposée pour les autorisations de découvert et les lignes de crédit de fondsde roulement SGEB est la seule banque à proposer une telle garantie sur le marché Elle complète l offre globale de crédits aux PME (présentée sous la forme d unpackage comprenant une solution de crédit une assurance vie et une couverture dufonds national de garantie) Élaborée en collaboration avec Sogelife cette nouvellepolice d assurance couvre le décès l invalidité totale et permanente et la perte totaleet irréversible d autonomie suite à une maladie ou à un accident Package entreprise(SKB Slovénie)Nouveau package visant à récompenser la fidélité des clients et à établir une relationclientèle sur le long terme Ce service permet à la clientèle d obtenir des avantagessur un seul package progressivement plus le client consomme de produits intégrésau package entreprise plus il bénéficiera d avantages G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 263 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EN O U V E A U X P R O D U I T S O U S E R V I C E S I M P O R T A N T S L A N C E SMétier Nouveaux produits ou servicesCarte de paiement pourfemmes « Carte Perle »(SGA Algérie)Nouvelle carte lancée à l occasion de la Journée Mondiale de la Femme La « CartePerle » associe design et innovation et véhicule une image de banque moderneet branchée (plus de 600 cartes ont déjà été émises) Service bancaired opérations sur Internet(SGCN Chine)Nouveau service permettant aux clients particuliers d effectuer des transferts de fondspar Internet Cette nouvelle solution a adopté une technologie puissante de chiffrementet un dispositif d authentification pour garantir la sécurité des opérations en ligne Offre promotionnelle « MYPC NET V3000 »(SGBCI Côte d Ivoire)Nouveau pack composé d un ordinateur neuf et d une clé internet mobile haut débitavec un forfait mensuel de connexion d une capacité de 5 Go L acquisition du packest financée par un crédit au taux exceptionnel de 9 90% De plus le souscripteurbénéficie d un abonnement Sogeline avec une réduction de 50% sur le tarif normal Packages dédiés aux PME(SGEB Bulgarie)Lancement de trois packages adaptés aux besoins clients comprenant tous lesproduits bancaires du quotidien (la Banque en ligne les cartes la banque par SMS l assurance les relevés) qui permet d accompagner les entreprises dans leur gestionfinancière Cette offre apporte plus de confort aux clients du fait d un seul paiementpour l ensemble des charges mensuelles y compris les frais de tenue de compte Crédit à court terme offre « Select »(BRD Roumanie)Facilité de crédit à court terme avec une analyse simplifiée sans garantiessupplémentaires Cette offre est destinée aux entreprises ayant un chiffre d affairessupérieur à 1 M EUR une bonne performance financière et fidèles à la banque Lemontant maximal accordé dépend du chiffre d affaires de la société Applications internet « MojeBanka » &« ProfiBanka »(KB République tchèque)Nouvelles fonctionnalités de Banque en ligne pour les titulaires de cartes permettantde les activer pour payer en ligne et d ajuster leur plafond de paiement selon le besoindepuis le domicile du client Différents paramètres peuvent être modifiés en ligne comme la limite hebdomadaire de paiements par carte ou la limite personnellede paiement viales terminaux et les retraits d espèces aux DAB Au cours des troispremiers jours KB a reçu près de 2 000 demandes de changements de paramètres Banquede Financementet d InvestissementSGI Vinci Lancement de l indice SGI Vinci un indice systématique dont l objectif est d offrirune couverture contre la baisse du marché actionviaune exposition à la volatilitéimplicite de l indice S&P 500 (la volatilité ayant une corrélation négative avec le marchéactions) De plus la stratégie de l indice permet de limiter le coût de portagecaractéristique d une telle position tout en réduisant le risque d une contreperformancede l indice en cas de baisse de la volatilité SGI Harmonia Lancement de l indice SGI Harmonia qui fournit un investissement multi actifpermettant de bénéficier des tendances positives d une ou plusieurs classes d actifs L indice Harmonia permet par ailleurs vial application de la méthode « ERC » debudgétisation du risque (Equally Weighted Risk Contribution) de maintenir un certainniveau de diversification afin de limiter les contreperformances ainsi que les pertesextrêmes Cet indice est conseillé par l équipe quantitative de Lyxor Asset Management SGI Chipeco Vol TargetIndexLancement de l indice SGI Chipeco Vol Target Index un indice systématique conçupour offrir une exposition aux marchés actions chiliens péruviens et colombiensà travers des ADRs (American DepositaryReceipts titres négociables permettantà une société étrangère d être cotée aux Etats Unis) ou des actions ordinaires tout en bénéficiant d un mécanisme de ciblage de la volatilité Les actions sous jacentes sont sélectionnées en fonction des niveaux historiques de liquidité dans lebut de garantir la liquidité de l indice lui même SGI Alpha Return Lancement de l indice SGI Alpha Return un indice qui représente une alternatived investissement sur le marché monétaire et dont l objectif est de surperformer le tauxEONIA tout en sécurisant le principal et les performances des années précédentes Cette performance est générée grâce à une exposition à l indice SGI Diversified Alpha un panier diversifié de stratégies génératrices d alpha mises au point par les équipesde recherche d ingénierie financière et detradingde Société Générale G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 264 4N O U V E A U X P R O D U I T S O U S E R V I C E S I M P O R T A N T S L A N C E SR A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EMétier Nouveaux produits ou servicesSGI FX G10 Diversified Lancement de l indice SGI FX G10 Diversified Il a pour objectif de répliquersynthétiquement la performance d un panier équi pondéré et rééquilibréquotidiennement composé de trois indices alpha SGI basés sur les devises G10 (carrytrade index mean reversion indexetmomentum index) L indice performe dans desenvironnements de marché différents grâce à ces stratégies complémentaires etdecorrélées qui permettent une diversification des risques et des performances Stratégie Enhanced Collar Lancement de la stratégieEnhanced Collarvisant la réduction des coûts associés à lamise en place de stratégies usant decollarstraditionnels (stratégie dite de « tunnel »qui consiste à effectuer simultanément l achat d une option de vente et la vente d uneoption d achat à la même échéance) Cette stratégie offre un niveau de protectioncomparable à uncollartraditionnel à la baisse mais procure un potentiel deperformance supérieur en cas de hausse des marchés Stratégie de rendementliée au risque de créditd un portefeuilled entreprisesLancement d une nouvelle tranche mezzanine sur un portefeuille diversifié et liquide de25 entreprises (dettes seniors) Chaque année l investisseur a l opportunité de recevoirun coupon attractif en échange d une prise de risque sur la solvabilitédes 25 entreprises sous jacentes L investisseur bénéficie d une protection contre les événements de crédits affectant3 des 25 entreprises composant le panier En d autres termes l investissement initialet le coupon ne seront impactés qu à partir du moment où 4 entreprises ou plussont sujettes à un événement de crédit (selon la définition ISDA) SmartIX Equity Indices Lancement par Lyxor de SmartIX® une famille d indices pondérés par le risquequi a pour objectif d éviter le risque de concentration et d offrir une plus grandediversification Avec ce lancement Lyxor innove en offrant une alternative performante moins volatile et plus diversifiée aux indices traditionnels pondérés par la capitalisationboursière Les investisseurs disposent désormais d indices qui placent la gestiondu risque au centre de la construction du portefeuille Lyxor Dimension Créée en 2009 avec le lancement de deuxhedge fundsmulti gérants la gammede Lyxor Dimension a été sans cesse enrichie et complétée par de nouveaux fondsinnovants et diversifiés En 2011 Lyxor Dimension a étendu son offre avec l ajoutde fondssingle hedge fund Dimension représente une nouvelle génération de fondson shoreoffrant aux investisseurs l accès à un éventail de stratégies alternativeset de thèmes dans un cadre UCITS Services FinanciersSpécialiséset AssurancesGarantie valeur d achat(SG Consumer Finance France)Cette assurance complémentaire « valeur d achat » se voit dotée d un véhicule de prêtpendant 40 jours en cas de perte totale ou de vol elle comprend par ailleurs toujoursla prime de fidélité (50% des cotisations remboursées en cas de renouvellementsans sinistre) Contrat mobilité Moto(SG Consumer Finance France)Commercialisation d une nouvelle assurance dédiée aux deux roues comprenantle dépannage le remorquage le rapatriement en cas de panne crevaison erreurde carburant Multipremia(SG Consumer Finance Italie)Lancement par Fiditalia d un produit incitant le client au respect des échéancesen lui proposant une réduction de ses mensualités en cas de remboursementdans les délais Pick up service(ALD Automotive République tchèque)Pour l entretien la réparation et ou le changement des pneus de son véhicule le clienta désormais la possibilité de demander à ce que le véhicule soit récupéré directementà son bureau amené au garage puis ramené dans la même journée ALD defensive drivingprogram(ALD Automotive Roumanie)Lancement d un programme de formation à la conduite préventive proposéen partenariat avec un célèbre pilote roumain et formateur de sécurité routière En plus d un cours théorique ce programme comprend sur une journée des pratiquesde conduite préventive sur simulateur et sur des véhicules spécifiquement adaptés ALD accident management(ALD Automotive Espagne)Proposition d une gamme de services complète en vue d assister au mieux le clientdans ce genre de situations évaluation des dommages organisation et suivides réparations gestion des factures et des réparations relation avec les assureurs GWFlat (BDK Allemagne) Proposition d une assurance Auto associée au véhicule financé et inclusedans les mensualités de remboursement (unique en Allemagne) G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 265 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EN O U V E A U X P R O D U I T S O U S E R V I C E S I M P O R T A N T S L A N C E SMétier Nouveaux produits ou servicesPremia(Rusfinance Russie)Dernière échéance gratuite du prêt personnel lorsqu il n y a eu aucun incident au coursde la vie du crédit Application Smartphone(ALD Automotive Espagne)Application gratuite intégrant des informations utiles sur les magasins et les stationsservices situés à proximité de l utilisateur Gestion d Actifset Servicesaux InvestisseursOffre PREMIUM FLEXDEPOSIT(Banque Privée)Lancement d une offre de dépôt à terme permettant aux clients et aux prospectsapportant des nouveaux capitaux à Société Générale Private Banking de bénéficierde taux bonifiés environ 0 5% au dessus des taux PRIV actuels pour une maturitéd un an ou plus L investisseur peut récupérer son argent à tout moment (100%) avec un taux de rémunération appliqué pour la période donnée Accord avec Copal Partnerspermettant d enrichir l offrede service « sur mesure »sur les actions(Banque Privée)Développement d un service de réponses aux demandes spécifiques de clientstelles que les revues de portefeuille actions ou encore la constitution de liste devaleurs correspondant aux critères d investissement d un client spécifique Cetteprestation est désormais proposée par Société Générale Private Banking grâce àl atteinte d un univers de près de 400 valeurs suivies dont la moitié grâce àl aboutissement de l accord avec Copal Partners Enhanced Yield CommodityIndex Fund (TCW)Le Enhanced Yield Commodity Index Fund est exposé à 20 contrats deswapsurmatières premières le portefeuille de collatéral étant investi dans des obligations degrande qualité et à faible maturité L exposition aux matières premières repose sur unepondération qui réplique celle de l indice Dow Jones UBS Commodity La gestionactive des matières premières sous jacentes utilise une stratégierollconsistant àinvestir dans les matières premières sur différentes échéances tout en maintenantl exposition globale à l indice G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 266 4P R I N C I P A U X I N V E S T I S S E M E N T S E F F E C T U E SR A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EP R I N C I P A U X I N V E S T I S S E M E N T SE F F E C T U E SLe Grou pe conformément à s es objectifs n otamment d élargiss ement de fonds de commerce en Europe et de rech erche decroissan ce à lon g terme a poursuivi en 2011 sa politique d acquisitions ciblées Métier Description de l investissementAnnée 2011Réseaux Internationaux et ServicesFinanciers Spécialisés et AssurancesAcquisition par Rosbank de Rusfinance et Delta Credit (entités déjà détenues par le Groupe) suivie de la fusion de Rosbank et BSGV Ces transactions conduisent le Groupe à détenir désormais82 4% de ses opérations en Russie Banque de Financementet d InvestissementAcquisition aux Etats Unis de certains actifs et reprises d équipes de RBS Sempra Commoditiesdans les secteurs du gaz naturel et de l électricité Année 2010Réseaux FranceAcquisition de 100% de Société Marseillaise de Crédit par Crédit du Nord Réseaux InternationauxSociété Générale passe de 65 33% à 74 89% de détention du capital de Rosbank Gestion d ActifsAcquisition par TCW de 100% de Metropolitan West Asset Management (MetWest) société degestion de taux aux Etats Unis Année 2009Réseaux FranceRachat à Dexia de sa participation minoritaire de 20% dans Crédit du Nord Réseaux InternationauxAugmentation de notre participation de 7% dans Rosbank A l issue de cette opération Société Générale détient 64 7% de Rosbank Services Financiers Spécialiséset AssurancesRachat des 13% de minoritairesviaune Offre Publique de Retrait dans notre filiale d Assurance auMaroc « La Marocaine Vie » Gestion d ActifsCréation d Amundi un des leaders européens dans le domaine de la gestion d actifs Détenu à 25%par Société Générale et 75% par Crédit Agricole Amundi est issu du rapprochement de SGAM etCAAM MétierDescription des cessionsAnnée 2011Banque de Financementet d InvestissementCession de 50% d Orbéo Année 2010Banque de Financementet d InvestissementCession de 49% de Gaselys Services Financiers Spécialiséset AssurancesCession du groupe ECS à Econocom Au terme de la transaction Société Générale devient ainsiactionnaire d Econocom à hauteur de 10 4% Année 2009Gestion d ActifsCession de la filiale londonienne de gestion d actifs (SGAM UK) à GLG Partners Inc G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 267 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EE V O L U T I O N S R E C E N T E S E T P E R S P E C T I V E SE V O L U T I O N S R E C E N T E SE T P E R S P E C T I V E SLes derniers mois s in scrivent dans un contexte dedégradation marquée de l environnement économiquemon dial mais de façon inégale Les incertitu des sur lacroissance en zone euro demeu rent encore fortes et certainspays dont la France ont vu léur n otation abaissée Al inverse on as siste à des signes de raffermiss ement del écon omie américain e même s ils sont ju gés précaires Leséconomies émergentes sont globalemen t touchées par lacontagion mais de façon différenciée Les PECO (Paysd Europe Centrale et Orientale) sont actuellemen t enrécession modérée même si le Groupe anticipe sur l an néedes taux de croissance globalement pos itifs alors que lesgran des économies BRIC (Brésil Russie Inde et Chine)continuent de croître grâce au soutien de leur demandeintérieure malgré un léger ralen tissement Au global le Groupe se situ e dans un environnement où lesfacteu rs d in certitude demeurent nombreux rendant la repriseéconomiqu e mondiale fragile (effets indés irables despolitiques bu dgétaires restrictives sur la reprise ou sur lesmarchés de dette publique évolution des taux et de l inflation divergence de croissance entre économies émergentes etdéveloppées pouvan t créer de l ins tabilité en termes demou vements de capitaux et s ur les changes évolution du prixdes matières premières etc ) Sur le plan réglementaire les discussions de place lancées àl initiative du G20 pou r le secteur financier se pou rsu iven t L Union européenne travaille actuellement à la transpositiondans le droit européen sous forme de directives des nouvellesexigences « Bâle 3 » en matière de capital et de liquidité Aucours de l ann ée 2011 l Autorité Ban caire Eu ropéenn e (l ABE)a conduit desst re ss testen capital pour évalu er la s ituationde solvabilité des gran des banques européen nes et leséventu els besoins de renforcement de leur base de capital Ces travaux ont con duit l ABE à recommander aux banquesde se conformer à un ratio de Core Tier 1 de 9% min imum enréféren tiel « Bâle 2 5 » dès le 30 ju in 2012 L an née 2011 a aussi été marquée par la publication durapport Vickers au Royaume Un i propos an t d isoler lesactivités de Ban que de détail au sein des banquesuniverselles th ème su r lequel l Union européen ne va réfléch iren 2012 Dans le prolongement des initiatives du G20 d autres travau x s uivis par le Conseil de Stabilité F in an cièresont toujou rs en cours (harmon is ation des normescomptables pratiques de rémunération fonctionnement desmarchés de gré à gré des dérivés etc ) Parallèlement auxEtats Un is leDodd Frank Acta posé les bases de lasupervision du ris qu e s ystémique ainsi que l encadrement decertaines activités des Banques de Financement etd Investis semen t (Vo lc ker Rule) Enfin les dis cu ssions sur unetaxe sur les transactions fin an cières en Europe sepoursuivent Celles ci pourraient voir le jour dès 2012 au plannational Plus généralement les dis cu ssions de place devr aients attacher à faire émerger un modèle de croissance du rablepour le secteur financier quipréserve pleinement la capacitédes ban ques à financer l économie dans un contexte depolitiques budgétaires plus restrictives et qui évite les biaisconcurrentiels entre les différents pays Au global les nouvelles con traintes réglementaires pèseron tsur la rentabilité de certainesactivités ou influenceront lemodèle de développement de certains acteurs ban caires notamment sur les métiers consommateurs de ressourcesrares (capital liqu idité) Dans un contexte de croissanceralentie dan s les pays matures les zones offrant lesperspectives les plus attractives resteron t recherchées A cetitre les banques des grandes économies émergentes on tcons olidé en 2011 leu r position dans le h au t des classementsmondiaux en termes de capitalisation bou rsière Le groupe Société Générale a traversé l année 2011 endémontrant la résilien ce de ses rés ultats et la solidité de sonmodèle de banque universelle Le Groupe poursuit le vasteprojet d entreprise Ambition SG 2015 visant à renforcernotamment la relation client et l efficacité de son modèleopérationn el et s adapte avec détermination au x mutationsprofondes de son environnement Ainsi les perspectives derés ultats du Groupe s a solidité financière et la gestionrigou reuse de son capital de ses actifs et de s es ris qu es permettront de fin an cer la croissance du Groupe tout enayan t la capacité de respecter les n ouvelles exigencespru dentielles en capital G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 268 4B A L E 2 P I L I E R I I IR A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EE V E N E M E N T S P O S T E R I E U R SA L A C L O T U R EAucun événemen t s ignificatif n est apparu postérieurement à la clôtu re du 31 décembre 2011 B A L E 2 P I L I E R I I IP U BL I CA TI ON D U RA P PORTP IL IE R III D E SOC I ET E GE NE RA LEConformément à la réglementation établie en 1988 par leComité de Bâle su r la supervision bancaire (la réglemen tationBâle 2) Société Générale a mis à disposition du public surson site internet institu tionn el son premier Rapport annuelPilier III en mai 2009 Les rapports suivants ont été publiés surce même site le 5 mai 2010 et le 6 avril 2011 Constituant le troisième pilier de Bâle 2 le « Rapport su r lasolvabilité et la gestion des risques » encourage la disciplinede marché en élaborant u n ensemble d obligationsdéclaratives tant quantitatives que qualitatives quipermettent aux acteurs du marché de mieux évaluer les fondspropres l exposition aux risques les procédures de gestiondes risques et partant l adéquation des fonds propres desétablissements con cernés déterminée selon les règles duPilier I de Bâle 2 La pu blication du prochain Rapport Pilier IIIest prévu e en avr il 2012 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 269 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EA N A L Y S E D U B I L A N C O N S O L I D EA N A L Y S E D U B I L A N C O N S O L I D EACT IF(en Md EUR)31 12 201131 12 2010 Variation en %Caisse et banques centrales 44 0 14 1 x 3 1Actifs financiers à la juste valeur par résultat 422 5 455 1 7%Instruments dérivés de couverture 12 6 8 2 +55%Actifs financiers disponibles à la vente 124 7 103 8 +20%Prêts et créances sur les établissements de crédit 86 5 70 3 +23%Prêts et créances sur la clientèle 367 5 371 8 1%Opérations de location financement et assimilées 29 3 29 1 +1%Ecart de réévaluation des portefeuilles couverts en taux 3 4 2 4 +42%Actifs financiers détenus jusqu à l échéance 1 5 1 9 23%Actifs d impôts et autres actifs 61 0 49 0 +25%Actifs non courants destinés à être cédés 0 4 0 1 n sParticipation aux bénéfices différée 2 2 1 1 x 2 0Valeurs immobilisées25 8 25 2 +2%Total1 181 4 1 132 1+4%P A SSI F(en Md EUR)31 12 201131 12 2010 Variation en %Banques centrales1 0 2 8 65%Passifs financiers à la juste valeur par résultat 395 2 359 0 +10%Instruments dérivés de couverture 12 9 9 3 +39%Dettes envers les établissements de crédit 111 3 77 3 +44%Dettes envers la clientèle340 2 337 4 +1%Dettes représentées par un titre 108 6 141 4 23%Ecart de réévaluation des portefeuilles couverts en taux 4 1 0 9 x 4 7Passifs d impôts et autres passifs 60 7 56 3 +8%Dettes liées aux actifs non courants destinés à être cédés 0 3 0 0 n sProvisions techniques des entreprises d assurance 83 0 82 7 +0%Provisions2 5 2 0 +22%Dettes subordonnées10 5 12 0 12%Capitaux propres part du Groupe 47 1 46 4 +1%Participations ne donnant pas le contrôle 4 0 4 6 11%Total1 181 4 1 132 1+4%G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 270 4A N A L Y S E D U B I L A N C O N S O L I D ER A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EP RIN C I PAL ES E VO LU T ION SD U BI LA N CO NS OLI D EAu 31 décembre 2011 le total du bilan consolidé du Groupes élève à 1 181 4 Md EUR en hausse de 49 3 Md EUR(+4 4%) par rapport à celui du 31 décembre 2010(1 132 1 Md EUR) L évolution du cours de change impacte lebilan de la man ière suivante +7 7 Md EUR pour le dollar +2 7 Md EUR pour le yen +0 9 Md EUR pour la livre sterling 0 7 Md EUR pour la couronne tch èque +0 2 Md EUR pou r ledollar aus tralien et 0 3 Md EUR pour le rouble russe Les principaux changements de périmètre intervenus surl exercice impactant le bilan consolidé sont les suivan ts Au cours du premier semestre 2011 le Groupe a intégré dans le périmètre de consolidation Orh idska Banka détenu e à 70 02% Cette société s ituée enMacédoine est consolidée par intégration globale le Groupe a cédé sa participation dans Limited LiabilityPartnership Prostokredit à Eurasian Bank Cette société antérieurement sous consolidée par SG Consumer Finance est ainsi sortie du périmètre de consolidation en février 2011 le Groupe a intégré dans le périmètre de consolidation ALDAutomotive SRL détenue à 91 87% depuis 2004 Cettesociété située en Rou man ie a été consolidée par in tégrationglobale les activités opérationnelles sous consolidées dans NewEsporta Holding Limited sont s orties du périmètre deconsolidation au 30 juin 2011 su ite à la cession des titres Au cours du s econd semestre 2011 le Grou pe a in tégré dans le périmètre de consolidationPhilips Medical Capital France déten ue à 60% Cettesociété est consolidée par intégration globale les s ociétés gérant le patrimoine immobilier du palier deconsolidation New Esporta Holding Limited sont s orties dupérimètre de consolidation s uite à leur cession le Groupe a in tégré dan s le périmètre de consolidation SGLeasing an d Rentin g Co L td déten ue à 100% Cette entitésituée en Chine est consolidée par intégration globale Société Générale Tchadienne de Banque est entrée dans lepérimètre de consolidation du Groupe par in tégrationglobale à 55 19% le Groupe a cédé l intégralité de sa participation dan s SASOrbéo antérieurement consolidée par in tégrationproportionnelle à 50% En application d IFRS 5 sont classées dans les rubriquesactifs et pass ifs non courants détenus en vu e de la ven te etaban don s d activité des participations de l activité de capital investis semen t qui ont été mises en ven te par le Groupe ainsique les actifs et passifs d activités detradingsur matièrespremières en Amérique du Nord V A RIA TI ON S SUR L ES P OST ESSIG NI FI C A TI FS D U BI L ANC ON SO LI D ELe posteCaisse et banques centrales(44 0 Md EUR au31 décembre 2011) augmente de 29 9 Md EUR (+212 2%)par rapport au 31 décembre 2010 Lesactifs financiers à la juste valeur par résultat(422 5 Md EUR au 31 décembre 2011) diminu ent de32 6 Md EUR ( 7 2%) par rapport au 31 décembre 2010 dont+4 0 Md EUR d effet dollar +2 3 Md EUR d ef fet yen et+0 5 Md EUR d effet livre sterling Le portefeuille detransaction (147 6 Md EUR au 31 décembre 2011) diminu e de81 1 Md EUR avec 24 7 Md EUR sur les obligations etautres instrumen ts de dettes 44 1 Md EUR s ur le portefeuilleactions et autres in struments de capitau x propres et 12 3 Md EUR sur les autres actifs financiers L es instrumentsde dérivés de transaction (241 8 Md EUR au 31 décembre2011) augmen tent de 51 0 Md EUR dont +40 6 Md EUR surles in struments de taux d intérêt +3 4 Md EUR sur lesinstruments de change +3 8 Md EUR sur les instruments s uractions et indices 3 5 Md EUR su r les in struments dematières premières +6 7 Md EUR s ur les dérivés de crédit Leportefeuille des actifs financiers à la juste valeur s ur option(33 1 Md EUR au 31 décembre 2011) diminue de2 6 Md EUR Lespassifs financiers à la juste valeur par résultat(395 2 Md EUR au 31 décembre 2011) augmentent de36 2 Md EUR (+10 1%) par rapport au 31 décembre 2010 dont +3 1 Md EUR d effet dollar +0 4 Md EUR d effet livresterling +2 0 Md EUR d effet yen Les passifs de transaction(138 2 Md EUR au 31 décembre 2011) diminu ent de12 9 Md EUR avec 4 4 Md EUR sur les dettes représentéespar u n titre 14 5 Md EUR sur les dettes su r titres empruntés +0 7 Md EUR sur les obligation s et autres instruments dedettes vendus à découvert +0 07 Md EUR sur le portefeuilleactions et autres instrumen ts de capitaux propres ven dus àdécou vert et +5 2 Md EUR sur les autres passifs financiers Les instru men ts dérivés de transaction (239 4 Md EUR au31 décembre 2011) augmen tent de 44 2 Md EUR dont+36 2 Md EUR sur les in struments de taux d intérêt +2 8 Md EUR sur les ins truments de change +1 8 Md EURsur les instru men ts sur actions et indices 2 9 Md EUR surles instrumen ts sur matières premières +7 2 Md EUR su r lesdérivés de crédit et 0 9 Md EUR sur les autres in strumentsfinan ciers à terme Les passifs financiers à la juste valeur suroption (17 6 Md EUR au 31 décembre 2011) augmentent de4 9 Md EUR Lescréances sur la clientèle y compris les titres reçus enpension livrée en réescompte s élèven t à 367 5 Md EUR au31 décembre 2011 en baisse de 4 3 Md EUR ( 1 2%) parrapport au 31 décembre 2010 don t +2 1 Md EUR d effetdollar G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 271 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EA N A L Y S E D U B I L A N C O N S O L I D ECette évolution tradu it notamment une baisse des crédits de trésorerie de 6 0 Md EUR une hausse des crédits à l exportation de 0 8 Md EUR une hausse des crédits à l équipement de 0 3 Md EUR une hausse des crédits à l habitat de 5 2 Md EUR une baisse des au tres crédits de 9 8 Md EUR Lesdettes envers la clientèle y compris les titres donnés enpension livrée en réescompte s élèven t à 340 2 Md EUR au31 décembre 2011 en progression de 2 8 Md EUR (+0 8%)par rapport au 31 décembre 2010 dont +2 0 Md EUR d effetdollar Cette évolu tion correspond notamment àl augmentation des comptes d épargne à régime s pécial de4 7 Md EUR à la baisse des autres dépôts clientèle à vue de13 4 Md EUR et des autres dépôts clientèle à terme de13 2 Md EUR Les titres donnés en pens ion augmentent de24 2 Md EUR Lescréances sur les établissements de crédit y comprisles titres reçus en pen sion livr ée en rées compte s élèven t à86 5 Md EUR au 31 décembre 2011 en augmen tation de16 2 Md EUR (+23 2%) par rapport au 31 décembre 2010 dont +0 5 Md EUR d effet dollar Cette évolution correspondnotamment à la baisse des prêts et comptes au jour le jour de2 8 Md EUR à celle des prêts et comptes à terme de2 2 Md EUR et à une augmentation des titres reçus enpension livr ée de 21 1 Md EUR Lesdettes envers les établissements de crédit y comprisles titres donnés en pen sion livr ée en réescompte s élèvent à111 3 Md EUR au 31 décembre 2011 en hauss e de34 0 Md EUR (+43 9%) par rapport au 31 décembre 2010dont +0 9 Md EUR d effet dollar Cette évolution correspondnotamment à la baisse des dettes à vue et au jou r le jour de1 9 Md EUR à l au gmentation des dettes à terme de29 0 Md EUR et des titres donnés en pens ion de6 6 Md EUR Lesactifs financiers disponibles à la ventes élèvent à124 7 Md EUR au 31 décembre 2011 en augmentation de20 9 Md EUR (+20 1%) par rapport au 31 décembre 2010 dont +0 4 Md EUR d effet dollar Cette évolu tion résulte del augmentation des obligation s et autres in struments dedettes de 22 1 Md EUR des actions et autres instruments decapitaux propres de 0 1 Md EUR et à la baisse des titresactions déten us à long terme de 1 3 Md EUR Lesdettes représentées par un titres élèvent à108 6 Md EUR au 31 décembre 2011 en diminution de32 8 Md EUR ( 23 2%) par rapport au 31 décembre 2010 dont +2 2 Md EUR d effet dollar Cette évolu tion résultenotamment de l augmentation des empru nts obligataires de4 1 Md EUR et de la baisse des titres du marché in terbancaireet titres de créances n égociables de 38 2 Md EUR Lescapitaux propres part du Groupes élèvent à47 1 Md EUR au 31 décembre 2011 con tre 46 4 Md EUR au31 décembre 2010 Cette évolution rés ulte principalementdes éléments su ivants le résultat de l exercice au 31 décembre 2011 + 2 4 Md EUR la distribu tion du dividende relatif à l exercice 2010 1 8 Md EUR Après la prise en compte des participations ne donnant pas lecontrôle (4 0 Md EUR) les fonds propres du Grou pe s élèventà 51 1 Md EUR au 31 décembre 2011 Au 31 décembre 2011 les fonds propres du Groupecontribuent à un ratio global Bâle 2 de solvabilité de 11 9%pour u n total d engagements pondérés de 349 3 Md EUR lapart des fonds propres prudentiels Tier 1 représentant 10 7% Le ratio Core Tier 1 est de 9 0% en Bâle 2 5 méthode EBA SIT UA TION D E N DE TTE ME N TD U G ROU P ELa politique d endettemen t du grou pe Société Générale estélaborée dans le but non seulement d assurer le fin an cementde la croissance des activités commerciales des métiers ainsique le renouvellement de la dette arrivant à matu rité maiségalement de maintenir des échéanciers de remboursementscompatibles avec la capacité d accès au marché du Groupeet sa crois sance future La politique d endettement du Groupe repose sur2 principes d un e part maintenir une politique active de diversificationdes sources de refinancement du groupe Société Généraleafin d en garantir la stabilité ainsi s ur la base du bilanéconomiqu e au 31 décembre 2011 la part des ressourcesclientèle représente 28 4% des passifs du Groupe tandisque celle is sue des émiss ion s d ins truments de dette desopérations in terbancaires et des ressources tirées durefin ancement de n os portef eu illes titres se mon te à392 Md EUR (soit 33 2% du passif du Groupe) Le solde dupassif du groupe Société Générale étant con stitué desfonds propres des autres comptes financiers de provisionset in struments financiers dérivés d autre part adopter un e structure de refinancement duGroupe par maturités cohéren te avec celle des actifs afin depréserver u n bilan consolidé équilibré et de maîtriser lapolitique de transformation Ainsi le plan de financement à long terme du Groupe exécuté de manière progressive et coordonnée au cours del année s uivant un e politique d émission n on opportuniste vise à maintenir une position de liqu idité excédentaire su r lemoyen long terme G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 272 4A N A L Y S E D U B I L A N C O N S O L I D ER A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EAu cours de l an née 2011 la liquidité levée au titre duprogramme de financement 2011 s est élevée à 28 6 Md EURen dette senior Les sources de refin an cement se répartissententre 8 7 Md EUR d émis sion s senior « vanille » publiques nonsécurisées 2 3 Md EUR de placements privés n on stru cturés« vanille » 12 4 Md EUR de placements structurés et5 2 Md EUR de financements s écurisés (CRH 2 7 Md EUR inaugu rale de la SG SFH 1 5 Md EUR et SG SCF1 0 Md EUR) P R O GR AM ME DE F INA NC EMEN T 2 0 11 2 8 6 MD EUR30%8% 44% 18%Financements sécurisés (5 2 Md EUR)Placements privés non structurés vanille(2 3 Md EUR)Placements structurés (12 4 Md EUR)Emissions senior vanille publiques non sécurisées (8 7 Md EUR)G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 273 4R A P P O R T D A C T I V I T E D U G R O U P EP R O P R I E T E S I M M O B I L I E R E S E T E Q U I P E M E N T SP R O P R I E T E S I M M O B I L I E R E SE T E Q U I P E M E N T SLa valeur brute totale des immobilisations corporellesd exploitation du grou pe Société Générale s élève au31 décembre 2011 à 24 0 Md EUR Elle comprendprincipalement la valeu r des terrain s et constru ctions pour4 6 Md EUR des actif s de location simple des sociétés definancement spécialisés pour 13 4 Md EUR et des autresimmobilisations corporelles pou r 6 0 Md EUR La valeur brute totale des immeubles de placement du groupeSociété Générale s élève au 31 décembre 2011 à 497 M EUR La valeur nette des immobilisations corporelles d exploitationet des immeubles de placemen t du groupe Société Gén érales élève à 15 2 Md EUR s oit seulement 1 28% du total debilan consolidé au 31 décembre 2011 De fait de par lanature des activités de Société Générale les propriétésimmobilières et les équ ipements représentent peu à l échelledu Grou pe G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 274 5G O U V E R N E M E N TD E N T R E P R I S ECONSEIL D ADM INI STRATION 76DIRECTION GENERALE 86INFORMATIONS COMP LEMENTAIRESSU R LE S M EMBRES DU CONSEILET LES DIRECTEU RS GENERAUX DELEGUES 90COMITE EX ECUTIF 91COMITE DE DIRE CTION GROUPE 92RAPPORT DU PRESIDE NTSU R LE GOUV ERNEME NT D ENTREPRISE 93RAPPORT DU PRESIDENTSUR LE CONTROLE INTERNEET LA GESTION DES RISQUES 101RE MUNE RATION DES DIRIGEANTSDU GROUPE 116COMMISSAIRES AUX COM PTES 132RAPPORT DES COMMISSAIRESAUX C OM PTES SUR LE RAP PORTDU PRESIDE NT SUR LE C ONTROLEINTERNE ET LA GESTION DE S RISQUES 134RAPPORT SP EC IAL DE S COMMISSAIRESAUX C OMPTES SUR LES CONV ENTIONSET ENGAGEM ENTS REGLEMENTES 135G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 275 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EC O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O NC O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O N(AU 1E RJA NV IER 2 01 2)F ré d ér i c O U DEANé le 3 ju illet 1963PR ESI D ENT DI R ECT EU R G ENER ALMembre du Comité des nomin ations et du gouvernementd entrepris eDétient 22 579 actions en direct1 085 action sviaSociété Générale Actionnariat(F onds E)Première n omination 2009 Echéan ce du mandat 2015Ne détient aucun autre mandat au sein ou hors du groupe SG Biographie Ancien élève de l Ecole Polytechn ique et del Ecole Nation ale d Administration De 1987 à 1995 occupedivers postes au sein de l Administration Service del Inspection générale des Finances Ministère de l Economie etdes Finances Direction du Budget au Ministère du Budget etCabinet du Min is tre du Bu dget et de la Communication En1995 rejoint Société Générale et prend successivement lesfonctions d adjoint au Respon sable pu is Respon sable dudépartement Corporate Bankin g à Londres En 1998 devientResponsable de la supervision globale et du développementdu département Actions NomméDirecteur financier déléguédu groupe Société Générale en mai 2002 Devient Directeurfinancier en janvier 2003 En 2008 es t n ommé Directeurgénéral du Groupe Président Directeur gén éral deSociété Générale depuis mai 2009 An t ho ny W YA NDNé le 24 novembre 1943VIC E PR ES I DENT DU CONS EI LD AD M IN IS T RAT I ONAd mini s t r at eur de So ciét ésPrésident du Comité d audit de contrôle interne et desrisques Membre du Comité des nominations et dugouvernement d en treprise et du Comité des rémunération sDétient 1 636 actionsPremière nomination 2002 Echéan ce du mandat 2015Autres mandats exercés dans des sociétés cotéesfrançaises Administrateur Société Fon cière Lyonnaise Mandats exercés dans des sociétés cotées étrangères Admin is trateu r Unicredit S p A Mandats exercés dans des sociétés non cotéesfrançaises Administrateur Aviva France Aviva Participations Grosvenor Continental Europe Biographie De nationalité britannique Devient Vice Présidentdu Conseil d administration de Société Générale le 6 mai 2009 Entré chez Commercial Union en 1971 Directeur financier Responsable des opérations Europe (1987 1998) Directeurgénéral exécutif de CGNU Plc(1998 2000) Directeur exécutifd Aviva jusqu à juin 2003 R o b er t CAS TA IG N ENé le 27 avril 1946ADM I NI S TR A TE UR DE SO CI ET ESAdmin is trateu r in dépendant Membre du Comité d audit decontrôle in terne et des risquesDétient 1 000 actionsPremière nomination 2009 Echéance du mandat 2014Autres mandats exercés dans des sociétés cotéesfrançaises Admin is trateur Sanofi Vinci Autres mandats exercés dans des sociétés cotéesétrangères Administrateur Compagnie Nationale à Portefeuille(jusqu au 3 octobre 2011) Biographie Ingénieur de l Ecole Centrale de Lille et del Ecole nationale supérieure du pétrole et des moteurs Docteur en Sciences économiques A fait toute sa carrièrechez Total SA d abord en qualité d ingénieur puis dansdiverses fonction s De 1994 à 2008 a été Directeu r financieret Membre du Comité exécutif de Total SA G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 276 5C O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O NG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EMi ch el CI CU RE LNé le 5 septembre 1947PRESIDENT DU DIRECTOIREDE LA COMPAGNIE FINANCIERE EDMONDDE ROTHSCHILD ET DE COMPAGNIEFINANCIERE SAINT HONOREAdmin istrateur in dépendant Membre du Comité desnominations et du gouvernement d entreprise et du Comitédes rémunérationsDétient 1 118 actionsPremière n omination 2004 Echéance du mandat 2012Autres mandats exercés dans des sociétés cotéesfrançaises Membre du Conseil de su rveillance Publicis Censeur Paris Orléans Mandats exercés dans des sociétés cotées étrangèresappartenant au groupe de l administrateur Admin istrateur Banque privée Edmond de Rothschild SA Genève Mandats exercés dans des sociétés non cotées françaisesappartenant au groupe de l administrateur Président duDirectoire La Compagnie Financière Edmond de RothschildBanque SA Compagnie Financière Saint Honoré Président duConseil de surveillance Edmond de Rothschild CorporateFinance (SAS) Vice Président du Conseil de surveillance Edmond de Rothschild Private Equity Partners Membre duConseil de surveillance Siaci Saint Honoré Newstone Courtage(jusqu au 1erdécembre 2011) Milestone (depuis le 4 juillet 2011) Président du Conseil d administration ERS Représentantpermanent de Compagnie Financière Saint Honoré Cogifrance Représentant permanent de La Compagnie Financière Edmondde Rothschild Banque Président du Conseil desurveillance Edmond de Rothschild Asset Management (SAS) Représentant permanent de La Compagnie Financière Edmondde Rothschild Banque Edrim Solutions Ma ndats exercés dans des sociétés no n cotéesétrangères appartenant au groupe de l administrateur Président du Cons eil d admin is tration Edmond de Roths ch ildSGR Spa (Italie) Edmond de Rothschild SIM Spa (Italie)(jusqu au 21 avr il 2011) Edmon d de Roth schild InvestmentServices Ltd (Israël) Administrateur Edmond deRothsch ild Ltd (Londres ) Mandats exercés dans des so ciétés françaises noncotées hors groupe de l administrateur Administrateur Bou ygues Telecom Biographie Après une carrière à la Direction du Trésor de1973 à 1982 est nommé Chargé de mission pu is Directeurgénéral adjoint de la Compagnie Bancaire de 1983 à 1988 deCortal de 1983 à 1989 Administrateur délégué de Galbani(Groupe BSN) de 1989 à 1991 Administrateur Directeurgénéral pu is Vice Président Directeur général de CERUS de1991 à 1999 J e an Ma r ti n FO LZNé le 11 janvier 1947ADM I NI S TRA TE UR DE SO CI ET ESAdmin istrateu r in dépendant Président du Comité desnomin ations et du gouvern ement d entreprise et du Comitédes rému nérationsDétient 1 988 actionsPremière nomination 2007 Echéan ce du man dat 2015Autres mandats exercés dans des sociétés cotéesfrançaises Administrateur Alstom AXA Saint Gobain Eutelsat Mandats exercés dans des socié tés cotées étrangères Admin istrateu r Solvay (Belgiqu e) Mandats exercés dans des sociétés non cotéesfrançaises Membre du Cons eil de surveillance ONF Participations (SAS) Biographie A exercé les fonction s de Président du groupePSA Peugeot Citroën de 1997 jus qu en février 2007 avaitauparavant exercé des fonctions de Direction puis deDirection gén érale dans le groupe Rhôn e Poulenc le groupeSchneider le groupe Péch in ey et chez Eridania Begh in Say K y r a HA ZO UNée le 13 décembre 1956Admin istrateur indépendan tDétient 1 000 actionsPremière nomination 2011 Echéan ce du man dat 2015Biographie De nationalités américaine et britannique elle aexercé des fonctions de Managing Director et Directeurjuridique au sein de Salomon Smith Barney Citibank de 1985à 2000 après avoir exercé en qualité d avocat à L ondres et àNew York Elle a ensuite de 2001 à 2007 été Administrateurnon exécutif membre du Comité d audit et du Comité desrisques de la F inancial Services Auth ority au Royaume Uni G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 277 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EC O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O NJ e an Ber n a r d L E VYNé le 18 mars 1955PR ESI D ENT DU D I REC TO I REDE VI VEND IAdministrateur indépendantDétient 1 000 actionsPremière n omination 2009 Echéan ce du man dat 2013Autres mandats exercés dans des sociétés cotéesfrançaises Admin is trateur Vin ci Mandats exercés dans des sociétés cotées étrangères Président du Conseil d administration Activision Blizzard Inc (USA) Vice Président du Conseil de surveillance Maroc Telecom Ma ndats exercés dans des sociétés non cotéesfrançaises Président du Conseil de s urveillance GroupeCanal+ Canal+ France Viroxis Admin is trateur SFR Président du Con seil d administration In stitut Telecom Membre du Cons eil d Orien tation Paris Europlace Ma ndats exercés dans des sociétés non cotéesétrangères Président du Conseil d administration GVT(Brésil) Biographie Ancien élève de l Ecole Polytechn ique et deTélécom Paris Tech nommé Président du Directoire deVivendi le 28 avril 2005 Avait rejoint Vivendi en aoû t 2002dans les fonctions de Directeu r général A été Directeurgén éral puis Associé Gérant en charge du Corporate Financechez Oddo et Cie de 1998 à 2002 De 1995 à 1998 Président Directeur général de Matra communication De1993 à 1994 Directeur du cabin et de M Gérard L onguet Ministre de l indus trie des pos tes et télécommunications etdu commerce extérieur De 1988 à 1993 Directeur dessatellites de télécommu nications à Matra Marconi Space De1986 à 1988 Conseiller techn ique au cabinet de M GérardLonguet Ministre délégué aux postes et télécommun ications et de 1978 à 1986 ingénieur à France Télécom An a M ar ia LL OP IS R IV ASNée le 5 août 1950PR ESI D ENT DI R ECT EU R G ENER ALFOND AT EU R I D EAS 4 ALLAdministrateur indépendantDétient 1 000 actionsPremière n omination 2011 Echéan ce du man dat 2015Autres mandats exercés dans des sociétés cotéesétrangères Administrateu r British American Tobacco Ma ndats exercés dans des sociétés non cotéesfrançaises Administrateur Service Point Solutions Biographie De n ationalité espagnole elle a travaillé 11 ansdans le secteu r bancaire espagnol (Banesto et groupeSantan der) où elle a notamment fon dé u ne banque et uncourtier en lign e Executive chairman de Razona société decons eil au secteur financier elle a en suite été Executive VicePresiden t Financial and Ins urance Markets de la société decons eil Indra parallèlement Administrateu r non exécutif etmembre du Comité d audit de Reckitt Benckiser pu ismembre du Conseil de surveillance de ABN AMRO Elle estactuellement Président Directeur général fondateur deIdeas 4all Administrateur Prés ident du Comité desnominations et rémunération s de Service Point Solutions etAdmin is trateur membre des Comités des rémun érations desnominations et de la respons abilité s ociale de BritishAmerican Tobacco Eli sab e th LU LINNée le 8 mai 1966FOND AT R I CE ET GER AN TEDE PA R AD IG M ES ET CAE TE RAAdmin is trateu r in dépendant Membre du Comité d audit decontrôle in terne et des risquesDétient 1 394 actionsPremière nomination 2003 Echéan ce du mandat 2013Autres mandats exercés dans des sociétés cotéesfrançaises Administrateur Groupe Bongrain Groupe Safran Biographie En fonction au Ministère des Finances (1991 1996) n ommée Chargée de mis sion au cabinet d EdouardBalladur puis Cons eiller technique au Cabinet d Alain Ju ppé(1994 1 995) Chef de l unité Communication externe del INSEE (1996 1998) Depuis 1998 Gérante de Paradigmes etCaetera société spécialisée dans leben chmarkinget laprospective des politiques publiques Depu is 2010 Sen ioradviser Mon itor Group G iane mi li o OSCU LA TINé le 19 mai 1947PR ESI D ENT DE VA LOR E SP AAdmin is trateu r in dépendant Membre du Comité d audit decontrôle in terne et des risquesDétient 5 000 actionsPremière nomination 2006 Echéan ce du mandat 2014G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 278 5C O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O NG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EAutres mandats ex ercés dans des sociétés cotéesétrangères Administrateur Italmobiliare Spa Ma ndats exercés dans des so ciétés no n cotéesétrangères Président Osculati & Partners Spa EurizonCapital Spa Intes a Sanpaolo Assicura Spa Valore Spa Président et Administrateur délégué Eurizon vita SpA Admin istrateur délégué Intesa Sanpaolo Previdenza Spa Cen trovita SpA Intesa Sanpaolo Vita SpA Administrateur Ariston Thermo Spa Intesa Sanpaolo L if e Ltd Gas Plus Spa Miroglio Spa Sud Polo Vita SpA Biographie De nationalité italienn e a été Directeu r Managing Director et Président chez Mckinsey Italy où il étaitspécialisé dans le s ecteur ban caire et financier A étéDirecteur général pendant 6ans de la Banca d America ed Italia filiale de Deutsche Bank Group Nat h al i e R AC HOUNée le 7 avril 1957FOND AT R I CE ET GER AN TEDE TOP IA R Y F IN ANCE LT D Admin istrateur in dépendant Membre du Comité d audit decontrôle in terne et des risquesDétient 1 000 actionsPremière n omination 2008 Echéance du mandat 2012Autres mandats exercés dans des so ciétés non cotéesfrançaises Administrateur L iautau d et Cie Biographie De nation alité française diplômée d HEC De1978 à 1999 a exercé de nombreuses fon ctions au sein de laBanque Indosuez et de Crédit Agricole Indosuez cambisteclientèle Responsable de la gestion actif passif fondatricepuis Responsable de Carr F utures International Paris (filiale decourtage de la Ban que Indosuez sur le Matif) Secrétairegénérale de la Banque Indosuez Responsable mondiale del activité change option de change de Crédit AgricoleIn dos uez En 1999 a créé Topiary Finance Ltd société degestion d actifs basée à L ondres Par ailleu rs elle estConseiller du Commerce extérieur de la France depuis 2001 Luc V AND EVEL DENé le 26 févr ier 1951ADMI NI S TR A TE UR DE SO CI ET ESFon da te ur e t G é ra nt de C hang e C ap i ta l Pa r tne rsAdmin istrateur in dépendant Membre du Comité desnominations et du gouvernement d entreprise et du Comitédes rémunérationsDétient 2 799 actionsPremière nomination 2006 Echéan ce du man dat 2012Autres mandats exercés dans des sociétés cotéesétrangères Admin istrateur Vodafone Mandats exercés dans des sociétés non cotéesfrançaises Admin is trateur What s Next Partn ers (WNP) Biographie De nationalité belge a exercé des fon ctions deDirection financière puis de Direction générale au sein de trèsgrandes entreprises (Kraft Promodès Carr efour Marks andSpen cer) dan s plusieurs pays en Europe et aux Etats Unis P a tr i c k DEL IC OU R TNé le 2 mars 1954CHAR G E D ACT I VI T E SO CI AL E A UPOL E SERVI CE CLI ENT DE L OR R AI NEAdmin istrateu r élu par les salariésPremière nomination 2008 Echéan ce du mandat 2012Biographie Salarié de Société Générale depuis 1975 Fra nc e HO U SSA YENée le 27 juillet 1967R ES PO NS AB LE DE L A GENC EDE R OU EN PA LAI S D E JU ST I CEAdmin istrateu r élu par les salariésPremière nomination 2009 Echéan ce du mandat 2012Biographie Salariée de Société Générale depu is 1989 C E NS EU RK e nj i MA TSU ONé le 22 juin 1949PR ESI D ENT DE M EI J I Y A SU DA LI FEI NS UR A NCEPremière nomination 2006 Echéan ce du mandat 2014Biographie De nationalité japonaise entré chez Meiji Life en1973 il devient Président de Meiji Yasuda Life en 2005 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 279 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EC O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O NP RO FI L D ES A D MIN ISTRA TE UR SDominante professionnelleADMINISTRATEURSBanque FinancesAutresactivités International Description résuméeFrédéric OUDEA x x Groupe SG depuis 1995 Banque de Financement etd Investissement jusqu à 2001 Directeur financierGroupe de 2003 à 2008Anthony WYAND x x Depuis 1971 assurance (Commercial Union CGU Aviva) Directeur exécutif entre 2000 et 2003Robert CASTAIGNE x x TOTAL SA Directeur financier et membre du Comitéexécutif de 1994 à 2008Michel CICUREL x x Expérience bancaire depuis 1983 Président duDirectoire de La Compagnie Financière Edmond deRothschild et de Compagnie Financière Saint Honorédepuis 1999Jean Martin FOLZ x x Président du groupe automobile PSA Peugeot Citroënentre 1997 et 2007Kyra HAZOU x x Entre 1985 et 2000 Managing Director et Directeurjuridique au sein de Salomon Smith Barney Citibank De 2001 à 2007 Administrateur non exécutif membre duComité d audit et du Comité des risques de la FinancialServices Authority au Royaume UniJean Bernard LEVY x x Vivendi depuis 2002 Directeur général puis Président duDirectoire depuis 2005Ana Maria LLOPIS RIVAS x x Expérience bancaire elle a travaillé 11 ans dans lesecteur bancaire espagnol (Banesto et groupe Santander)où elle a notamment fondé une banque et un courtier enligne Depuis 2007 elle est Président Directeur généralfondateur de ideas4all membre du Conseil de surveillance de ABN Amro etAdministrateur de British American TobaccoElisabeth LULIN x Audit à l Inspection générale des Finances de 1991 à 1996 Fondatrice d une société de conseil benchmarkingdespolitiques publiques en 1998Gianemilio OSCULATI x x Expérience bancaire Directeur général de Bancad America e d Italia de 1987 à 1993 et Conseil en stratégie(McKinsey) Nathalie RACHOU x x Expérience bancaire entre 1978 et 1999 (BanqueIndosuez) Fondatrice d une société de gestion d actifsen 1999Luc VANDEVELDE x x Entre 1971 et 2007 Directeur financier et Directeurgénéral dans la grande distributionPatrick DELICOURT x Depuis 1975 salarié SGFrance HOUSSAYE x Depuis 1989 salarié SGG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 280 5C O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O NG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ELISTE D E S AD MI NI STR ATE U RSD ON T L E M A ND A T A RRI V EA E CH E AN C E E N 2 0 1 2Mi ch el CI CU RE LNé le 5 septembre 1947PRESIDENT DU DIRECTOIREDE LA COMPAGNIE FINANCIEREEDMOND DE ROTHSCHILD ET DECOMPAGNIE FINANCIERE SAINT HONOREAdmin istrateur in dépendant Membre du Comité desnominations et du gouvernement d entreprise et du Comitédes rémunérationsPremière n omin ation 2004 Echéance du mandat 2012Nat h al i e R AC HOUNée le 7 avril 1957FOND AT R I CE ET GER AN TEDE TOP IA R Y F IN ANCE LT D Admin istrateur in dépendant Membre du Comité d audit decontrôle in terne et des risquesPremière n omination 2008 Echéance du mandat 2012Luc V AND EVEL DENé le 26 févr ier 1951ADMI NI S TR A TE UR DE SO CI ET ESAdmin istrateur in dépendant Membre du Comité desnominations et du gouvernement d entreprise et du Comitédes rémunérationsPremière n omin ation 2006 Echéance du mandat 2012M A N D AT S D E S REP RE SEN TA N TSD U P ERSO NN E L A U C ON SE ILD A D MIN I ST RA TI ON A RRI V AN TA E CH E AN C E E N 2 0 12 *P a tr i c k DEL IC OU R TNé le 2 mars 1954CHAR G E D ACT I VI T E SO CI AL E A UPOL E SERVI CE CLI ENT DE L OR R AI NEAdmin istrateu r élu par les salariésPremière nomination 2008 Echéan ce du mandat 2012Fra nc e HO U SSA YENée le 27 juillet 1967R ES PO NS AB LE DE L A GENC EDE R OU EN PA LAI S D E JU ST I CEAdmin istrateu r élu par les salariésPremière nomination 2009 Echéan ce du mandat 2012* L élection des représentants des salariés aura lieu du 13 au 20 mars 2012 (second tour) G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 281 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EC O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O NDAT ES D ES MA ND AT S ET FON CT I ON S DES M EMB RES D U C ON SEIL D AD MIN IST R AT I ON(situation au 31 décembre de chaque année)Début FinNom del administrateur 2011 2010 2009 2008 20072009 2015Frédéric OUDEAPrésident Directeur généralAdresse professionnelle Tours SG 75886 Pariscedex 18Néant Néant NéantPrésident Directeurgénéral Génébanque(jusqu au29 septembre2008) Généfinanceet SG FSH (jusqu au5 août 2008) Administrateur Newedge Group(jusqu au 29 mai2008) Président Directeurgénéral Génébanque Généfinance SG FSH 2002 2015Anthony WYANDVice PrésidentAdministrateur de SociétésAdministrateur SociétéFoncièreLyonnaise Unicredit Spa Aviva France AvivaParticipations Administrateur SociétéFoncièreLyonnaise Unicredit Spa Aviva France AvivaParticipations Administrateur SociétéFoncièreLyonnaise Unicredit Spa Aviva France AvivaParticipations GrosvenorContinentalEurope Président GrosvenorContinental EuropeSAS Administrateur Aviva Participations Unicredit Spa Société FoncièreLyonnaise Membre du Conseilde surveillance Aviva France Non ExecutiveDirector GrosvenorGroup Holding Ltd Président GrosvenorContinental Europe SAS Administrateur AvivaParticipations UnicreditSpa Société FoncièreLyonnaise Membre du Conseil desurveillance AvivaFrance Non Executive Director Grosvenor GroupHolding Ltd 2009 2014Robert CASTAIGNEAdministrateur de SociétésAdministrateur Sanofi Vinci CompagnieNationale àPortefeuille(jusqu au3 octobre2011) Administrateur Sanofi Aventis Vinci CompagnieNationale àPortefeuille Administrateur Sanofi Aventis Vinci CompagnieNationale àPortefeuille Président Directeurgénéral TotalNucléaire et TotalChimie (jusqu au30 mai 2008) Administrateur Elf Aquitaine(jusqu au 2 juin2008) Hutchinson(jusqu au 27 juin2008) OmniumInsurance &Reinsurance Cy Ltd (jusqu au 19 juin2008) Petrofina(jusqu au 27 juin2008) Sanofi Aventis Total Gabon(jusqu au 29 août2008) Total gestionfiliales (jusqu au 6juin 2008) TotalUpstream UK Ltd (jusqu au 11 juin2008) Vinci CompagnieNationale àPortefeuille Président Directeurgénéral Total Nucléaire Total Chimie Administrateur Elf Aquitaine Hutchinson OmniumInsurance &Reinsurance Cy Ltd Petrofina Sanofi Aventis Total Gabon Total gestion filiales Total Upstream UK Ltd Vinci N B l adres se profess ionnelle n est mentionnée que pour les personnes encore en activité Pour les autres tout courrier peut être envoyé à l adresse postale deSociété Générale voir chapitre 3 page 33 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 282 5C O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O NG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EDébut FinNom del administrateur 2011 2010 2009 2008 20072004 2012MichelCICURELPrésident duDirectoire de LaCompagnieFinancièreEdmond deRothschild et deCompagnieFinancièreSaint Honoré Adresseprofessionnelle 47 FaubourgSaint Honoré75008 Paris Président duDirectoire LaCompagnieFinancière Edmondde RothschildBanque CompagnieFinancière Saint Honoré Président du Conseilde surveillance Edmond deRothschild CorporateFinance Vice Président duConseil desurveillance Edmond deRothschild PrivateEquity Partners Membre du Conseilde surveillance Publicis Siaci Saint Honoré NewstoneCourtage (jusqu au1erdécembre 2011) Milestone (depuisle 4 juillet 2011) Président du Conseild Administration ERS Edmond deRothschild SGR Spa(Italie) Edmond deRothschild SIM Spa(Italie) (jusqu au 21avril 2011) Edmondde RothschildInvestment ServicesLtd (Israël) Administrateur Edmond deRothschild Ltd (Londres) Banqueprivée Edmond deRothschild SA(Genève) BouyguesTelecom Représentantpermanent de LaCompagnieFinancière Edmondde RothschildBanque Edmond deRothschild AssetManagement(Président du Conseilde surveillance) EDRIM Solutions Représentantpermanent deCompagnieFinancière Saint Honoré Cogifrance Censeur Paris Orléans Membre du Conseil desurveillance Publicis Administrateur Banqueprivée Edmond deRothschild SA Genève Edmond deRothschild Ltd (Londres) BouyguesTelecom Président du Directoire La CompagnieFinancière Edmond deRothschild Banque SA Compagnie FinancièreSaint Honoré Représentant permanentdela CompagnieFinancière Edmond deRothschild BanquePrésidente du Conseilde surveillance Edmond de RothschildAsset Management(SAS) Membre du Conseil desurveillance SiaciSaint Honoré NewstoneCourtage Représentant permanentdela CompagnieFinancière Edmond deRothschild EdrimSolutions Vice Président duConseil de surveillance Edmond de RothschildPrivate Equity Partners(SAS) Edmond deRothschild CorporateFinance (SAS) Président du Conseild administration Edmond de RothschildSGR Spa (Italie)Edmond de RothschildSIM Spa (Italie) ERS Représentant permanentde CompagnieFinancière Saint Honoré Cogifrance Censeur Paris Orléans Membre du Conseil desurveillance Publicis Censeur Paris Orléans Administrateur Banqueprivée Edmond deRothschild SA Genève Edmond deRothschild Ltd (Londres) Bouygues Telecom Président du Directoire La Compagnie FinancièreEdmond de RothschildBanque SA CompagnieFinancière Saint Honoré Président du Conseil desurveillance Edmond deRothschild MultiManagement (SAS)(jusqu au 3 juillet 2009) Edmond de RothschildCorporate Finance (SAS)depuis le 10 novembre2009 Membre du Conseil desurveillance Siaci Saint Honoré NewstoneCourtage Vice Président du Conseilde surveillance Edmondde Rothschild PrivateEquity Partners (SAS) Président du Conseild administration ERS Représentant permanentdeCompagnie FinancièreSaint Honoré Cogifrance Représentant permanentdeCompagnie FinancièreEdmond de RothschildBanque Edmond deRothschild AssetManagement Edmond deRothschild FinancialServices Equity Vision Président du Conseild administration Edmondde Rothschild SGR Spa(Italie) Edmond deRothschild SIM Spa(Italie) ERS LCF HoldingBenjamin (jusqu au26 novembre 2009 Membre du Conseil desurveillance Publicis Censeur Paris Orléans Administrateur Banqueprivée Edmond deRothschild SA Genève Président du Directoire La CompagnieFinancière Edmond deRothschild Banque SA Compagnie FinancièreSaint Honoré Président du Conseil desurveillance Edmondde Rothschild MultiManagement (SAS) Edmond de RothschildCorporate Finance(SAS) Membre du Conseil desurveillance Assurances et ConseilsSaint Honoré (jusqu au31 octobre 2008) SiaciSaint Honoré (depuis le1ernovembre 2008) Newstone Courtage Edmond de RothschildPrivate Equity Partners(SAS) Président du Conseild administration ERS Représentantpermanent deCompagnie FinancièreSaint HonoréCogifrance Représentantpermanent deLaCompagnie FinancièreEdmond de RothschildBanque Edmond deRothschild AssetManagement Edmondde Rothschild FinancialServices Equity Vision Président du Conseild administration Edmond de RothschildSGR Spa (Italie)Edmond de RothschildSIM Spa (Italie) ERS LCF Holding Benjaminet Edmond deRothschild (SA) Genève La Compagnie Benjaminde Rothschild SA(Genève) (jusqu au 6 mai2008) Administrateur Edmond deRothschild Ltd (Londres) BouyguesTelecom Cdb WebTech (Italie) Membre du Conseilde surveillance Publicis Président duConseil desurveillance Edmond deRothschildCorporate FinanceSAS Membre du Conseilde surveillance Assurances etConseils Saint Honoré Siaci NewstoneCourtage Edmondde RothschildPrivate EquityPartners (SAS) Président duConseild administration ERS Edmond deRothschild SGRSpa (Italie) Edmond deRothschild SIMSpa (Italie) Administrateur LaCompagnieBenjamin deRothschild(Genève) Edmondde Rothschild Ltd (Londres) LaCompagnieFinancière holdingEdmond etBenjamin deRothschild(Genève) Banqueprivée Edmond deRothschild(Genève) Cdb WebTech (Italie) BouyguesTélécom Censeur Paris Orléans Représentantpermanent deCompagnieFinancière Saint Honoré Cogifrance Représentantpermanent deLaCompagniefinancière Edmondde RothschildBanque Edmondde RothschildAssetManagement Edmond deRothschildFinancial Services Equity Vision N B l adresse professionnelle n est mentionnée que pour les perso nnes encore en activité Pour les autres tout co urrier peut être envoyé à l adresse postale deSociété Générale voir chapitre 3 page 33 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 283 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EC O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O NDébut FinNom del administrateur 2011 2010 2009 2008 20072007 2015Jean MartinFOLZAdministrateurde SociétésAdministrateur Alstom Axa Saint Gobain EutelsatSolvay (Belgique) Membre du Conseil ONF Participations(SAS) Administrateur Alstom Axa Carrefour Saint Gobain Solvay(Belgique) Administrateur Alstom Carrefour Saint Gobain Solvay (Belgique) Membre du Conseil desurveillance Axa Administrateur Alstom Carrefour Saint Gobain Solvay(Belgique) Membre du Conseil desurveillance Axa Administrateur Saint Gobain Alstom Solvay (Belgique) Membre du Conseilde surveillance Axa Carrefour 2011 2015Kyra HAZOUNéant Néant Néant NéantAdministrateur Financial ServicesAuthority 2009 2013Jean BernardLEVYPrésident duDirectoirede VivendiAdresseprofessionnelle 42 avenue deFriedland 75008 ParisPrésident du Conseild administration Activision BlizzardInc GVT (Brésil) Institut Télécom Président du Conseilde surveillance Groupe Canal+ Canal+ France Viroxis Vice Président duConseil desurveillance MarocTélécom Administrateur Vinci SFR Membre du Conseild orientation ParisEuroplace Président du Conseild administration Activision Blizzard GVT Brésil InstitutTélécom Vice Président duConseil desurveillance GroupeCanal+ MarocTélécom Administrateur Vinci VivendiGames Inc Activision BlizzardInc NBC UniversalInc Membre du Conseild orientation Paris Europlace Président du Conseild administration Activision Blizzard GVTBrésil Vice Président du Conseilde surveillance GroupeCanal+ Maroc Télécom Administrateur Vinci Vivendi Games Inc Activision Blizzard Inc NBC Universal Inc Président du Conseil Canal+France Vice Président duConseil desurveillance GroupeCanal+ MarocTélécom Administrateur Vinci Vivendi Games Inc Activision Blizzard Inc NBC Universal Inc Administrateur Vivendi Games Inc 2011 2015Ana MariaLLOPIS RIVASPrésident DirecteurgénéralFondateurIdeas4allPrésident Directeur généralfondateur Ideas4all Membre du Conseilde surveillance ABN Amro Administrateur Service PointSolutions BritishAmerican Tobacco Président Directeur généralfondateur Ideas4all Membre du Conseilde surveillance ABN Amro Administrateur Service PointSolutions BritishAmerican Tobacco Président Directeur généralfondateur Ideas4all Membre du Conseil desurveillance ABN Amro Administrateur ServicePoint Solutions BritishAmerican Tobacco Président Directeurgénéral fondateur Ideas4all Membre du Conseil desurveillance ABNAmro Administrateur BritishAmerican Tobacco Président Directeurgénéral fondateur Ideas4all Membre du Conseilde surveillance ABN Amro Administrateur British AmericanTobacco 2003 2013ElisabethLULINFondatrice etGérante deParadigmes etCaeteraAdresseprofessionnelle 23 rueLecourbe 75015 ParisAdministrateur Groupe Bongrain Groupe SafranAdministrateur Groupe Bongrain Administrateur Groupe Bongrain Administrateur Groupe Bongrain Administrateur Groupe Bongrain N B l adres se profess ionnelle n est mentionnée que pour les personnes encore en activité Pour les autres tout courrier peut être envoyé à l adresse postale deSociété Générale voir chapitre 3 page 33 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 284 5C O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O NG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EDébut Fin Nom de l administrateur 2011 2010 2009 2008 20072006 2014Gianemilio OSCULATIPrésident de Valore SpaAdresse professionnelle Piazza San Sepolcro 1 20123Milan ItaliePrésident Osculati &Partners Spa EurizonCapital Spa IntesaSanpaolo Assicura Valore Spa Président etAdministrateurdélégué Eurizon VitaSpA Administrateurdélégué IntesaSanpaolo PrevidenzaSpa Centrovita SpA Intesa Sanpaolo VitaSpA Administrateur Ariston Thermo Spa Intesa Sanpaolo LifeLtd Gas Plus Spa Miroglio Spa SudPolo Vita SpA Président Osculati& Partners Spa Eurizon CapitalSpa Eurizon TutelaSpa Valore Spa Président etAdministrateurdélégué EurizonVita Spa Administrateur Ariston ThermoSpa Banque decrédit et de dépôtsSA Eurizon Life Gas Plus Spa Miroglio Spa Président Osculati& Partners Spa Président Directeurgénéral Eurizon Vita Spa Administrateur Ariston ThermoSpa Banque decrédit et de dépôtsSA Eurizon CapitalSpa Eurizon TutelaSpa Eurizon Life Gas Plus Spa Miroglio Spa MTSGroup FideuramSpa (jusqu au7 avril 2009) SevesSpa (jusqu au7 janvier 2009) Président Osculati& Partners Spa Administrateur Miroglio Spa MTSGroup FideuramSpa Seves Spa (du14 novembre 2008au 7 janvier 2009) Président Osculati &Partners Spa Administrateur Miroglio Spa MTS Group 2008 2012Nathalie RACHOUFondatrice de TopiaryFinance Ltd Adresse professionnelle 11 Elvaston Place LondonSW 5QG Royaume UniAdministrateur Liautaud et Cie Administrateur Liautaud et Cie Administrateur Liautaud et Cie Administrateur Liautaud et Cie Administrateur Liautaud et Cie 2006 2012Luc VANDEVELDEAdministrateur deSociétésAdresse professionnelle College House 272 KingsRoad London SW3 5AW Royaume UniAdministrateur Vodafone WNP Administrateur Vodafone WNP Gérant ChangeCapital Partners Administrateur Vodafone Gérant Change CapitalPartners Administrateur Vodafone Gérant ChangeCapital Partners Administrateur Vodafone Gérant ChangeCapital Partners 2008 2012Patrick DELICOURTAdministrateur élu par lessalariésAdresse professionnelle Tours SG 75886Paris Cedex 18Néant Néant Néant Néant Néant2009 2012France HOUSSAYEAdministrateur élu par lessalariésAdresse professionnelle Tours SG 75886Paris Cedex 18Néant Néant Néant Néant NéantN B l adresse professionnelle n est mentionnée que pour les perso nnes encore en activité Pour les autres tout co urrier peut être envoyé à l adresse postale deSociété Générale voir chapitre 3 page 33 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 285 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ED I R E C T I O N G E N E R A L ED I R E C T I O N G E N E R A L E(AU 1E RJA NV IER 2 01 2)F ré d ér i c O U DEANé le 3 ju illet 1963PR ESI D ENT DI R ECT EU R G ENER ALSév er i n CA BAN NE SNé le 21 juin 1958DI R ECT EUR GEN ER AL DE LEGU EDétient 14 116 actions en direct1 257 actionsviaSociété Générale Actionnariat(Fonds E)Autres m andats exercés dans des sociétés non cotéesfrançaises appartenant au groupe Société Générale Administrateur Amun di Group Crédit du Nord Ma ndats exercés dans des sociétés non cotéesétrangères appartenant au groupe Société Générale Administrateur TCW Group In c Ma ndats exercés dans des sociétés non cotéesfrançaises hors groupe Société Générale Membre duConseil de surveillance Groupe Steria Sca Biographie Après avoir exercé des fonctions au CréditNational chez Elf Atochem puis au Groupe La Pos te (1983 2001) rejoint en 2001 Société Générale comme Directeurfinancier du Groupe jusqu en 2002 Directeur général adjointen charge de la stratégie et des finances du Groupe Steria puis Directeu r général (2002 2007) En janvier 2007 Directeu rdes Res sources du groupe Société Générale puis Directeurgénéral délégué depuis mai 2008 J e an Fr an ç o i s SAM MA R CELLINé le 19 novembre 1950DI R ECT EUR GEN ER AL DE LEGU EDétient 16 772 actions en direct2 416 actionsviaSociété Générale Actionnariat(Fonds E)Autres mandats exercés dans des sociétés cotéesfrançaises appartenant au groupe Société Générale Administrateur Boursorama Banque Tarneau d Ma ndats exercés dans des so ciétés cotées hors groupeSociété Générale Admin is trateur Sopra Group Ma ndats exercés dans des sociétés non cotéesfrançaises appartenant au groupe Société G énérale Présiden t du Conseil d administration Crédit du Nord Compagnie Générale d Affacturage (jus qu au 11 octobre2011) Administrateur Amun di Group Sogecap Sogeprom Censeur Ortec Expansion Représentant permanent duCrédit du Nord au Conseil de surveillan ce Banque RhôneAlpes Société Marseillaise de Crédit Représen tantpermanent de SG Financial Serv ices Holding au Conseild administration Franfinance (jusqu au 14 avril 2011) Ma ndats exercés dans des sociétés non cotéesétrangères appartenant au groupe Société Générale Membre du Conseil de su rveillance SG Marocaine deBan qu es Biographie Entré à Société Générale en 1974 ex ercedifférents postes dans les agences parisiennes du RéseauFrance jusqu en 1987 De 1987 à 1991 devient Directeur duGrou pe de Dijon puis Directeur de la division ConstructionEau et Métallu rgie à la Direction des Gran des Entreprisesjusqu en 1995 Il est n ommé en 1995 Directeur des affairesimmobilières puis Directeur des Opérations puis Directeurfin an cier de la Banque de Financement et d In vestissementjusqu en 2002 où il est nommé Directeur des GrandesEntrepris es et des In stitutions financières Ex erce lesfonctions de Directeur du Réseau F rance en 2005 et es tnommé en 2006 Directeur de la Ban qu e de détail Depuis le1erjanvier 2010 exerce les fon ctions de Directeur généraldélégué et Directeu r de la Banque de détail Ber nar d o SAN CH EZ IN CER ANé le 9 mars 1960DI R ECT EUR GEN ERAL DE LEGU EDétient 2 095 actionsAutres mandats exercés dans des sociétés cotées étrangèresappartenant au groupe Société Générale Administrateur Banque Roumaine de Développement National Société GénéraleBank Rosbank Société Générale de Banques en Côte d Ivoire Membre du Conseil de surveillance Komerc ni Banka A S Ma ndats exercés dans des sociétés non cotéesfrançaises appartenant au groupe Société G énérale Admin is trateu r Franfinance Sogecap Compagnie Gén éralede Location d Equipements G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 286 5D I R E C T I O N G E N E R A L EG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EMa ndats exercés dans des sociétés no n cotéesétrangères appartenant au groupe Société Générale Admin istrateur ALD Automotive Group Plc Société Gén éralede Ban qu es au Cameroun Société Gén érale de Ban ques auSénégal Membre du Cons eil de s urveillance SociétéGénérale Marocaine de Banques Biographie De nationalité espagnole De 1984 à 1992 estexploitant entreprises et Directeu r adjoin t du centre d affairesde La Défense au Crédit Lyon nais de Paris De 1992 à 1994 est administrateur et Directeur du Crédit L yonn ais Belgique De 1994 à 1996 devien t administrateur délégu é de la Banqu eJover Espagne De 1996 à 1999 Directeur général de ZaraFrance De 1999 à 2001 exerce les fonctions de DirecteurInternational au Groupe In ditex pu is de 2001 à 2003 Présiden t de LVMH Mode et Maroquinerie Europe et de LVMHFas hion Group France De 2003 à 2004 est Directeur généralFrance de Vivarte puis en 2004 Directeur général exécu tif duGroupe France de Mon oprix jusqu en 2009 En tré à SociétéGénérale en n ovembre 2009 exerce les fonctions deDirecteur général délégué depuis le 1erjanvier 2010 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 287 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ED I R E C T I O N G E N E R A L EMAN DA T S EX ERC ES AU CO UR S D ES CI NQ DER NI ER ES AN NEES2011 2010 2009 2008 2007Frédéric OUDEAPrésident DirecteurgénéralAdresseprofessionnelle Tours SG 75886Paris Cedex 18Néant Néant NéantPrésident Directeur général Génébanque(jusqu au29 septembre2008) Généfinanceet SG FSH(jusqu au 5 août2008) Administrateur Newedge Group(jusqu au 29 mai2008) Président Directeurgénéral Génébanque Généfinance SG FSH Séverin CABANNESDirecteur généraldéléguéAdresseprofessionnelle Tours SG 75886Paris CedexAdministrateur Créditdu Nord TCW Group Amundi Group Membre du Conseil desurveillance GroupeSteria Sca Administrateur Créditdu Nord TCW Group Membre du Conseil desurveillance Komerc niBanka Groupe SteriaSca Administrateur Créditdu Nord TCW Group Membre du Conseilde surveillance Komerc ni Banka Groupe Steria Sca Administrateur Crédit du Nord Généfimmo Rosbank SGGlobal Solutions Membre duConseil desurveillance Komerc ni Banka Groupe Steria Sca Administrateur Créditdu Nord Généfimmo SG Global Solutions Membre du Conseilde surveillance Komerc ni Banka Groupe Steria Sca Jean FrançoisSAMMARCELLIDirecteur généraldéléguéAdresseprofessionnelle Tours SG 75886Paris Cedex 18Président du Conseild administration CGA(jusqu au 11 octobre2011) Crédit du Nord Administrateur AmundiGroupe BanqueTarneaud Boursorama Sogecap Sogeprom Sopra Group Membre du Conseil desurveillance SGMarocaine de Banques Représentantpermanent de SG FSHau Conseild administration Franfinance (jusqu au14 avril 2011) Représentantpermanent du Crédit duNord au Conseil desurveillance BanqueRhône Alpes SociétéMarseillaise de Crédit Censeur OrtecExpansionPrésident du Conseild administration CGA Crédit du Nord Administrateur AmundiGroupe BanqueTarneaud Boursorama SG Equipment Finance(jusqu au 29 avril 2010) Sogecap Sogeprom Sogessur Membre du Conseil desurveillance SGMarocaine de Banques Représentantpermanent de SG FSHau Conseild administration Franfinance Représentantpermanent du Crédit duNord au Conseil desurveillance BanqueRhône Alpes SociétéMarseillaise de Crédit Censeur OrtecExpansion Président du Conseild administration CGA Administrateur Boursorama Créditdu Nord SGEquipment Finance Sogecap Sogeprom Sogessur Membre du Conseilde surveillance SGMarocaine deBanques SKB Banka(jusqu au 21 mai2009) Représentantpermanent de SGFSH au Conseild administration Franfinance Censeur OrtecExpansion Président CGA Administrateur SG EquipmentFinance Sogecap Sogessur Membre duConseil desurveillance SGMarocaine deBanques SKBBanka Représentantpermanent de SGFSH au Conseild administration Franfinance Président CGA Administrateur SGEquipment Finance Sogecap Sogessur Membre du Conseilde surveillance SGMarocaine deBanques SKB Banka Représentantpermanent de SG FSHau Conseild administration Franfinance G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 288 5D I R E C T I O N G E N E R A L EG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S E2011 2010 2009 2008 2007Bernardo SANCHEZ INCERADirecteur général déléguéAdresse professionnelle Tours SG 75886 Paris Cedex 18Administrateur ALD Automotive Group Banque Roumaine deDéveloppement Franfinance Sogecap Compagnie Généralede Locationd Equipements National SocieteGenerale Bank Rosbank SociétéGénérale de Banquesau Cameroun SociétéGénérale de Banquesen Côte d Ivoire Société Générale deBanques au Sénégal Membre du Conseil desurveillance Komerc niBanka A S SociétéGénérale Marocaine deBanques Administrateur ALD Automotive Group Banque Roumaine deDéveloppement Franfinance NationalSociete Generale Bank Rosbank SociétéGénérale de Banquesau Cameroun SociétéGénérale de Banquesen Côte d Ivoire Société Générale deBanques au Sénégal Membre du Conseil desurveillance Komerc niBanka A S SociétéGénérale Marocaine deBanques Directeur généraldélégué Monoprix SA Président MonoprixExploitation AuxGaleries de laCroisette Président duConseil desurveillance Naturalia France(SAS) Membre duConseil desurveillance DMC Administrateur Grosvenor GIES Miles Directeur généraldélégué Monoprix SA Président MonoprixExploitation AuxGaleries de laCroisette Président duConseil desurveillance Naturalia France(SAS) Membre duConseil desurveillance DMC Administrateur Grosvenor GIES Miles Directeur généraldélégué Monoprix SA Président MonoprixExploitation AuxGaleries de laCroisette Membre duConseil desurveillance DMC Administrateur GIE S Miles G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 289 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EI N F O R M A T I O N S C O M P L E M E N T A I R E S S U R L E S M E M B R E S D U C O N S E I LE T L E S D I R E C T E U R S G E N E R A U X D E L E G U E SI N F O R M A T I O N S C O M P L E M E N T A I R E SS U R L E S M E M B R E S D U C O N S E I LE T L E S D I R E C T E U R S G E N E R A U XD E L E G U E SA BS EN C E D E C ON FLI TSD IN TERE TSA la conn aissance du Cons eil d admin is tration il n ex is te pas de conflits d intérêts potentiels en tre lesdevoirs à l égard de Société Générale des membres duConseil d admin istration et des Directeurs générauxdélégués et d autres devoirs ou in térêts privés En cas debesoin l article 10 du Règlement intérieur du Cons eild administration régit les conflits d intérêts de toutadministrateur il n existe pas d arrangement ou accord con clu avec unactionn aire client fourniss eu r ou autres en vertu duquell une des personn es susvisées a été sélectionnée il n existe pas de lien familial en tre les pers onnes susvisées aucune restriction au tre que légale n est acceptée par l unedes pers onnes su svisées concernant la cession de saparticipation dans le capital de Société Générale A BS EN C E D E C ON DA MN A TI ONA la connaissance du Conseil d administration aucun e condamnation pour fraude n a été prononcée aucours des cin q dernières années à l encontre de l un de sesmembres ou de l un des Directeurs générau x délégués aucun de ses membres n i aucun de ses Directeursgénéraux délégués n a été as socié (en qualité de membredu Conseil d administration de direction ou de s urveillance ou comme Dirigean t) à un e faillite mise sous séquestre ouliqu idation au cours des cinq dern ières ann ées aucun de ses membres ni aucun de ses Directeurs générauxdélégués n a fait l objet d une incrimination et ou sanctionpublique officielle prononcée par une autorité statutaire ouréglementaire (y compris des organes professionnels) aucun de ses membres n i aucun de ses Directeursgénéraux délégués n a été empêché par un tribun al d agiren qualité de membre d un organe d administration dedirection ou de s urveillance d un émetteur ou d intervenirdans la gestion ou la conduite des affaires d un émetteur aucours des cin q dernières années G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 290 5C O M I T E E X E C U T I FG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EC O M I T E E X E C U T I F(AU 3 J AN VI ER 2 01 2 )Le Comité exécutif assu re sou s l autorité du Président Directeur général le pilotage stratégique du Groupe Fré d ér ic O U DEAPrésident Directeur généralSév er in CA BAN NE SDirecteur général déléguéJ e an Fr anç o is SAM MA R CELL IDirecteur général déléguéBer n ar d o SAN CH EZ IN CER ADirecteur général déléguéBer tr a n d B AD REDirecteur financier du GroupeCar o l ine G UI LLAU MI NDirecteur de la Communication du GroupeDi d i er HA UGU ELDirecteur des Services Fin anciers Spécialis és et AssurancesAnn e MAR I ON BO U CH AC OU R TDirecteur des Ressources Humaines du GroupeJ e an L o ui s MA T TE IDirecteur du Réseau de Banque de détail à l Internationalpour le GroupeFra nço ise MER C AD AL DELA SALL ESDirectrice des Ressources et de l Innovation du GroupeBen o it O T T ENW AE LTE RDirecteur des Risques du GroupeJ a cq ue s RI P OL LDirecteur de la Gestion d Actifs et des Services auxInves tiss eu rsP a tr i c k SU ETSecrétaire général et Responsable de la Conformité duGroupeDid ier VA LETDirecteur de la Banque de Financement et d InvestissementG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 291 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EC O M I T E D E D I R E C T I O N G R O U P EC O M I T E D E D I R E C T I O N G R O U P E(AU 20 J AN VI ER 20 12)Le Comité de direction Groupe qui rassemble un e cinquantaine de cadres Dirigeants du Groupe est u n lieu d échanges s ur lastratégie et les questions d intérêt général du Groupe Frédéric Oud éa Pr ésident Directeur généralSéveri n Cabannes Directeur général délég uéJean François Sammarcelli Directeur général délég uéBernardo Sanchez Incera Directeur général délég uéBertrand Badré Directe ur finan cier du GroupeCaroline Guil laumin Directeur de la Com municat ion du GroupeDi dier Hauguel Directeur des Ser vices Financiers Spécialisés etAs sur an cesAnne Marion Bouchacourt Directeu r des R essource sHumaines du GroupeJean Loui s Mattéi Dir ecteur de la Banque de détail àl inter nation alFrançoise Mercadal Delasall es Directrice des Ress ources etde l Innovation du GroupeBenoit O ttenw ael ter Directeur des Risques du Gr oupeJacques Rip oll Directeur de la Gestion d Actif s et S ervice s auxInvestisseursPatri ck Suet Secrétaire général et Responsable de laConfor mité du GroupeDi dier Valet Direc teur de la Ban que de Financemen t etd Inves tissementThierry Aulagnon Direc teur des Relations Clients et Banqued Investissement Banque de Finance ment et d InvestissementPhil ippe Aymerich Directeu r génér al du Crédit du Nor dAl ai n Ben oist Directeu r des Processus et des Systèmesd Information du GroupeAl ber t Boclé Directeu r commer cial et marketing de la Banquede détail Société Générale en FranceHenr i Bonnet Président du Directoire de la Komerc ni Ban ka etReprés en tant du Groupe en République tchèque et SlovaquieFrançoi s Boucher Direct eur des Systèmes d Infor mation Or gan isation et Processus de la Banque de détail en FranceGilles Briatta Secrétaire général adjoint du GroupeSerge Cail ly Directeur délégué de la Banque de détailSociété Génér ale en FranceMarie Cheval Dir ect rice de Global Tran saction and Paymen tServicesBernard David Directeu r délégu é de la Ban que de détail àl Internat ionalVéronique de La Bacheleri e Directrice financière de la Banquede détail en FranceFrançois Dossa Directeur général de Banco SG Brazil etReprés en tant du groupe Société Génér ale pour le BrésilMarie Chr isti ne Duchol et Directe ur génér al deSociété Génér ale Equipmen t Finan ceMohamed El Di b Présiden t Directeu r général de NSGB Bank(Egypte)Dan Fields Directeur des Activités de M ar ch és Banque deFinancement et d Inves tissementIan F isher Responsable des activités de Banque deFinancemen t et d Investissement et Représ en tant du groupeSociété Gén ér ale pour le Royau me UniOlivi er Gar nier Chef Economiste du GroupeVl adimir Gol ubkov Directeu r général de Rosbank (Russie)Donato Gonzalez Sanchez Responsable des activités deBan qu e de Finance ment et d Investissement et Repr ésen tan t dugroupe Société Générale en Espagne et au PortugalLaurent Goutard Dir ecteu r de la Banque de détailSociét é Générale en FrancePhilippe Heim Directeu r de la str at égie du GroupeEdouard Malo Henry Inspecteur général du GroupeXavi er J acquemain Directeu r délégué des Ressource sHumaines du Gr oupe et Direc teur des Ressources Humaines desDirections cen tralesArnaud Jacquemin Directeur financier délégué du GroupeSlawomi r Krupa Dir ecteu r adjoint des Activités deFinancement et Responsable de la Banque de Finan cement etd Investissem en t pour la régionEur ope cen trale et orientale leMoyen Orien t et l AfriqueChristop he Leblanc Chief Operat ing Of ficer Banque deFinancement et d In vestissementDiony Lebot Directeur général de Société Générale AmériquesMike Masterson Directeur général d ALD Inter nation al etrespons able du m étier de location longue durée et de g estion deflotte de véhicu les du GroupeIn ès Mercereau Pr ésident Directe ur génér al de BoursoramaChristophe Mianné Direct eur adjoint de la Banque deFinancement et d In vestissementHikaru Ogata Responsable de la région Asie Pacif ique B an quede Financement et d InvestissementCraig Overlander Directeur général adjoint de So ciété GénéraleAmériquesPierre Pal mieri Directeur des Activités de F inancements Ban qu e de Financement et d InvestissementJean Luc P arer Conseiller de la Direct ion de la Banque deFinancement et d In vestissementPhilippe Per ret Pr ésident Directeur g én éral de Sogecap etResponsable de la lign e métier AssurancesGuy Poupet Présiden t Dir ecteu r général de la BanqueRoumaine de Dévelo ppement et Représ en tan t du Groupe pour laRoumanieBruno Pri gent Directeur du métier T itresSylvie Rémo nd Directeu r délégué des Risques du Gr oupePatrick Renouvi n Directeur délégué de la Banque de détail àl international pour le Gr oupe en charge des ressourcesGianluca Soma Directeur général de Société GénéraleConsumer F inance et Responsable de la ligne métier Crédit à laConsommatio nMarc Stern Directeur gén éral de TCW et Responsable Gestiond Actifs et Services aux Investisseur s aux Etat s Un isCatherin e Théry Directeu r de la Coo rdination du contrôleinterne du GroupeDaniel Truchi Directeur de la Banque PrivéeG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 292 5R A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER A P P O R T D U P R E S I D E N T S U RL E G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EDéc l ar a tio n su r le r é gi med e go uv er ne me nt d en tr ep r i seSociété Générale s e réfère au Code de Gouvernementd entrepris e des sociétés cotées AF EP MEDEF dans sadernière version (avril 2010 docu ment disponible sur le s itewww medef fr) Depuis le début de l ann ée 2000 le fonctionnemen t duConseil d administration et des Comités est régi par unRèglement in térieur Une Ch arte de l administrateu r regroupeles règles déon tologiques applicables aux administrateurs deSociété Générale Le Règlemen t intérieur et la Charte ain sique les Statu ts de la Société son t mis à la dispos ition desactionn aires dans le Document de référence Co nse il d a dm ini st ra ti onSociété Générale est une société anonyme à Conseild administration Conformémen t aux statuts il appartient auConseil de décider si les fonctions de Président et deDirecteur gén éral sont assurées par la même personn e ousont dissociées Du 13 mai 2008 ju squ à la démission deDaniel Bouton de son mandat le 6 mai 2009 les fonctions dePrésident et de Directeur général ont été dissociées L e 6 mai2009 le Cons eil d administration a décidé le principe de laréu nification des fonctions de Présiden t et Directeur généralafin d avoir une gouvernance plus resserrée encore plusréactive et encore plu s apte à répondre aux défis de la crise et nommé Frédéric Oudéa La réunification a pris ef fet le24 mai 2009 Frédéric Oudéa es t assisté de trois Directeursgénéraux délégués Séverin Cabannes n ommé en mai 2009 Jean François Sammarcelli et Bernardo Sanchez Incera nommés à compter du 1erjanvier 2010 A l occasion du renouvellement du mandat de Frédéric Ou déaen 2011 le Conseil d administration a maintenu cetteorgan is ation de la Direction générale Le 6 mai 2009 le Conseil d administration a décidéégalement de créer un pos te de Vice Prés ident du Conseild administration Ce poste a été confié à An thony Wyand quiest également Prés ident du Comité d audit de contrôleinterne et des ris qu es (ancien Comité des comptes) etmembre des deux au tres Comités Le Vice Président assistele Président dan s sa mission « notammen t dans l organisationet le bon fonctionnement du Con seil d administration et desComités et la su perv is ion du gouvernement de l en treprise ducontrôle in terne et de la maîtrise des risques » (article 2 duRèglement intérieur du Conseil d administration) Suite aurenouvellement de son mandat d administrateur en 2011 M Wyan d a été reconduit dans ses missions au sein duConseil d administration Les s tatuts n e prévoient aucun e limitation particu lière despouvoirs du Directeur général ou des Directeurs générauxdélégués qui s exercent conformément aux lois et règlementsen vigueur aux statuts au Règlement intérieur et auxorientations arrêtées par le Conseil d administration L article1er du règlement intérieur définit les cas dans lesquels u neapprobation préalable du Conseil d administration est requise(projets d in vestissemen t stratégiques au delà d u n certainmon tant ) Co mp o si tio n d u Co nse i l(1e rj a nv i er 2 01 2)Le Conseil comprend 12 administrateu rs élus par l Assembléegénérale et deux admin is trateurs représentant les salariés La composition du Conseil vise à un équilibre entrel expérience la compétenceet l indépendance dans lerespect de la parité et de la diversité qu i reflètel internationalisation de Société Générale La compétence etl expérience du monde financier et la gestion des gran desentreprises internationales son t les critères de base de lasélection des administrateurs La durée du mandat des admin is trateurs nommés parl Assemblée générale est de 4 ans Ces mandats vienn en t àéchéance de manière éch elonnée ce qui permet derenouveler tou s les ans un quart de ces administrateurs Lesdeux administrateurs élus par les salariés de Société Généraleont un mandat de 3 ans Le Conseil d admin is tration comporte 5 femmes et 9 hommessoit 36% de femmes ou 33 3% si l on exclut la représ en tantedes salariés conformément aux dispositions de la loi du27 janvier 2011 Sa compos ition respecte donc lesdispositions du code AFEP MEDEF en matière de parité ainsique la loi Copé Zimmermann qui s applique à compter de2011 Les administrateurs étrangers s ont au nombre de 5 L âge moyen des administrateurs est de 57 5 ans Au cou rsde l année 2011 le renouvellement des man dats de F rédéricOudéa Anthony Wyand et Jean Martin Folz ain si qu e lanomin ation de Kyr a Hazou et Ana Maria L lopis Rivas ont étéapprouvées par I Ass emblée générale et Jean Azéma aprés en té sa démission Depu is le 18 janvier 2006 M Kenji Matsuo représente MeijiYasuda Life en tant que Censeur Le Conseil du 12 janvier2010 a renouvelé son mandat de Censeur G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 293 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EConformément au Code de Gouvernement d entreprise AFEP MEDEF le Conseil d administration a sur le rapport de sonComité des nominations et du gouvernement d entreprise(ex Comité de sélection) procédé à un examen de la situationde chacun de ses membres au 31 décembre 2011 au regarddes critères d indépendance définis dans les rapports précités Il a tout particu lièrement étu dié les relations bancaires et deconseil entretenues par le Groupe avec les en treprises dontses administrateu rs sont des Dirigean ts en vue d apprécier sicelles ci étaient d une importance et d une nature tellesqu elles pouvaient affecter l indépen dance de jugemen t desadmin is trateurs Cette analyse est fondée sur u ne étudemulticritères in tégrant plusieurs paramètres (endettemen tglobal et liquidité de l entreprise poids de la dette bancairedans l endettement global montant des engagements deSociété Générale et importance de ces engagements parrapport à l ensemble de la dette bancaire man dats deconseil autres relations commerciales) Le Conseild administration s est également attach é à an alyser lasituation des administrateurs ayant un lien avec des grou pesactionnaires de Société Gén érale Au regard de ces critères le Con seil d administration a estiméque Mmes Lu lin Hazou L lopis Rivas et Rachou MM Castaigne Cicurel Folz Lévy Osculati et Vandeveldedevaien t être regardés comme administrateurs indépendants Les autres admin is trateurs ne sont pas considérés commeindépendants au regard des critères définis par le RapportAF EP MEDEF Il co nvi ent tou tefois de noter la s itu ation particulière deM Wyan d M Wyan d sièg e au Con seil d a dmin istration deSociété Générale depui s 2002 en tant qu e perso nn ephysique A ce titre il devra it être co ns idéré com meindépendan t M ais de 19 89 à 2 002 M Wyand a représ en téle Grou pe Aviva (ex CGNU) a u Cons eil d ad min istratio n Paru n e interpré tation très stricte des recom mandation sAFEP MEDEF le Con seil d admin is tration a do nc décidé den e pas le qualifie r d admin istrateur indépen dan t car i l sièg edepuis plus de 12 ans au Conseil d adm in istratio n tantcomm e re prés en tan t permanent qu à titre person nel Pourautant le Co nseil estime qu il prése nte tou te l in dépen dancede ju gem ent requ ise pour exercer les mis sion s confiées auVice Président en particulier en matière de gouvern emen td en trepris e de co n trô le in tern e et de risques Les administrateurs indépen dants s ont ain si au nombre de10 sur 14 au 1er jan vier 2012 soit 71 4% du Conseild administration (83% des administrateu rs nommés parl Assemblée générale) Cette proportion est n ettement s upérieure à l objectif ques est fixé le Conseil d administration de respecter laproportion de 50% d admin is trateurs indépendants recommandée dans le code AFEP MEDEF La composition du Con seil est également conforme àl objectif qu il a arrêté d assu rer une diversité et un équilibredes expériences et des compétences des administrateurs ainsi que de con cilier continuitéet renouvellement progressif Ad min i str at eu rsLes administrateurs doivent détenir à titre personn el unnombre significatif d action s le min imum statutaire étant de600 actions pou r un administrateur n ommé par l Assembléegénérale La Charte de l administrateur prévoit un objectif de1 000 actions à compter de 2011 Le mon tant et les modalités de répartition des jetons deprésence sont décrits ci après La Ch arte de l administrateur prévoit que chaqueadministrateur de Société Gén érale s abstient d effectuer desopérations sur les titres de sociétés sur lesquelles il disposed informations n on encore rendues publiques Co mme lescadres du Groupe disposant régulièrement d informationsprivilégiées les administrateurs ne peuvent interven ir sur lestitres de Société Gén érale pendant les 30 jours qu i précèdentla publication ain si que le jour de la publication des résu ltatset ne peuven t réaliser sur ces titres des opération s de typespéculatif (obligation de détenir les titres au moins 2 mois interdiction des trans actions sur options) La Charte de l administrateur a été modifiée en jan vier 2005pour étendre cette règle aux opérations sur les titres de filialescotées de Société Générale Par ailleurs les administrateurssont tenus d informer l Autorité des Marchés Financiers desopérations réalisées sur le titre par eu x mêmes ou leursproches Co mp é te n ce sLe Conseil d administration détermine les orientations del activité de la Société et veille à leur mise en uvre LeRèglement intérieur du Conseil prévoit que celui ci examinerégulièremen t les orientations stratégiques du Groupe etdélibère préalablement sur les modifications des structures deDirection du Grou pe ainsi que sur les opération s notammentd acquisition et de cession susceptibles d affectersign if icativement le rés ultat du Groupe la s tructure de sonbilan ou son profil de risques Depuis 2003 le Règlement in térieur déf init très précisémentles règles applicables au x cas d approbation préalable par leConseil d administration des projets d investissement ou plusgénéralement des opérations stratégiqu es (voir article 1erduRèglement intérieur) Le Con seil est in formé et débat périodiqu ement des grandesorientations de la politique du Groupe en matière deressources hu maines de systèmes d information etd organisation Le Conseil fixe la rémunération des mandataires sociaux approuve les principes de la politique de rémunération duGrou pe notamment celle des opérateurs de marché etdécide de la mise en u vre des plans d option s et d actionsde performance dan s le cadre de l autorisation donnée parl Assemblée générale G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 294 5R A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EFon ct ion nem entUn Règlement intérieur régit le fonctionnement du Conseild administration Celui ci est convoqu é par tous moyens parle Président ou à la demande du tiers des administrateurs Ilse réunit au moins 5 fois dans l année n otamment pourapprouver les comptes s ociaux et cons olidés Au moins une fois par an le Conseil d administration procèdeà l évaluation de son fonctionnement De même il délibère aumoins un e fois par an sur les ris qu es de toute natu re auxquelsla Société es t exposée L avis du Conseil est mentionné lecas échéan t dans les commu niqués de presse diffusés àl issue des réu nions Chaque administrateur reçoit les informations nécessaires àl accomplissement de sa mission notamment en vue de lapréparation de chaque réunion du Conseil Les administrateursreçoivent en outre toutes informations utiles y compriscritiques sur les événements significatifs pour la Société Chaque administrateur bénéficie des formation s n écessaires àl exercice de son mandat R a p po r t d u Vi ce P r ésid e nt sur so nr ô l e et s es ac ti vit és e n 20 1 11 La mission du Vice Prés ident est d assister le Présiden tdans l organisation et le bon fonctionnemen t du Conseild administration la su pervision du gouvernement del entreprise et des dispos itifs de contrôle interne et demaîtrise des ris qu es de la banque Il exerce cette missionprincipalement par s a prés idence du Comité d audit decontrôle interne et des risques et son appartenance auComité des n ominations et du gouvernement d entrepriseet du Comité des rémunérations Il rencontrerégulièremen t les prin cipaux investiss eurs fran çais etétrangers pou r expliquer et discuter les politiques de labanque dan s ces domaines Il a aussi des entretiens avecles principaux superviseurs bancaires du Groupe 2 En tant que Président du Comité d au dit de contrôleinterne et des risques le Vice Président veille à ce qu ecelui ci passe en revu e l ens emble des qu estions méritantl attention du Conseil dont notamment l appétit au risque afin d éclairer celui ci su r d éventuels sujets depréoccu pation et sur les orientations qu il lui appartient deprendre en matière financière de contrôle in tern e et deris qu es Il rend compte régulièrement au Conseil destravau x du Comité dont la syn thèse pour l ann ée 2011fait l objet du Rapport d activité présenté page 97 duprésent Documen t de référen ce 3 En tant que membre des Comités des rémun érations etdes n omination s le Vice Présiden t est directemen timpliqué dans toutes les décision s importantesconcernant la politique de rému nération de la ban qu e l organisation et la composition du Conseild administration et l organ is ation du managemen t Avec lePrésiden t du Comité des n ominations et du gouvernementd entreprise le Vice Président suit ces question s de prèset a la charge d organiser et de présider la réunionann uelle du Con seil d administration qui évalue enl abs en ce du Président Directeur général lesperforman ces de celui ci et de l équipe de Directiongén érale Il préside aussi les réunions deConseil consacrées à la rémunération des membres del équ ipe de Direction gén érale En fin il rend compte auConseil de s on action et de ses conclusions s ur l exercicede ses respon sabilités à l occasion de la revue ann uellepar le Conseil de son fonctionnement Le compte rendudes travaux du Conseil su r ces qu es tions figure ci après 4 Le Vice Présiden t a continu é à ren con trer desactionnaires de la banque en vu e d expliquer et depasser en revue à la fois la gou vern an ce de la ban qu e etle renforcemen t continu de son dispositif de contrôlein terne et de maîtris e des risques Il a rencontré lesprincipaux représ en tants des organismes qu i donnent desavis en matière de gouvernance et de vote lors desAs semblées gén érales Il a représenté le Groupe lors de laréunion de l Internation alGovern ance Networkà Paris etautres réunions organ is ées par divers organismes àBruxelles à New York et L ondres 5 Pour exercer sa mission le Vice Président entretient u nerelation proche avec le Présiden t Directeur général autravers de réunions régu lières et d éch anges de vues surla structure et la performance du Conseil d administrationet de l équ ipe de Direction s ur tous les principaux s ujetsd actualité de la banque ses performances sa stratégieet sa communication avec l extérieur Il communiquepériodiquemen t aux administrateurs entre les réunion s duConseil pour les tenir au cou rant de l actualité de labanque par exemple pendant la crise de liquidité et pourentendre leurs préoccupations 6 Au titre de ses responsabilités le Vice Président entretientaus si des relations fréquentes avec les autres membresdu Comité exécutif du Groupe à Paris et à l extérieu r de laFrance Il rend également périodiquemen t visite auximplantations n ationales et internationales du Groupe Atitre d ex emple en 2011 il a visité les implantations auRoyaume Uni aux Etats Unis et en République tchèque En 2011 il a cons acré en viron un quart de son temps auxdivers es activités exercées au titre des missions qui lui on tété confiées par le Conseil G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 295 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ET r a va u x du C o nsei l e n 2 0 11En 2011 le Co nseil d administration a ten u 9 réun ions dontla durée a été en moyenn e de 3 h eu res Le taux d assiduitédes administrateurs a été de 92% comme en 2010 Le Conseil d administration a arrêté les comptes annu els semestriels et trimestriels et examiné le budget 2011 Le Conseil d administration a été tenu régulièrement informéde l évolution de lacrise financièreet a débattu de sesconséquences pour le Groupe et en particulier de la cris e deliqu idité à compter de l été 2011 Il a examiné les projets decession et d acquisition Il a revu lastratégieglobale du Groupe et notamment le planstratégique et financier 2010 2015 au cours d un séminairestratégique de deux jours L esgran ds thèmes suivants ontnotamment été débattu s Ban que de Financement et d In vestissement Gestion d actifs (TCW Amundi) BHFM filiales d Europe centrale et orientale situation du Groupe et stratégie en Rus sie métiers DSFS revue des coû ts et du modèle opérationnel renforcement du contrôle interne sys tèmes et technologies d in formation impact des réf ormes financières su r le Grou pe (aux Etats Unis n otamment) plan s de redressement et résolutions contrôle des ris qu es de conformité image du groupe politique de communication Le Conseil a revu la situation du Grou pe en matière derisques Il a débattu de l appétit pou r le ris qu e du Groupe etde la cartographie des risques Il a approuvé les limitesglobales des risqu es de march é Il a examiné les Rapportsann uels adress és à l Autorite´ de Contro le Pruden tiel (ACP)relatifs aux risques et au contrôle in terne ainsi que lesrépons es aux lettres de suite consécu tives à des mis sionsd inspection de celle ci Il a été tenu informé de l avancementdes grands projets (Convergen ce Résolu tion ) En matière derémunération le Conseil a fixé la rémunérationdes mandataires sociaux et le statut des Directeurs générauxdélégués Il a également défini les orientations du Grou pe enmatière de rému nération des opérateurs de marché s uite auxdécisions du G20 et du gou vernement fran çais Il a décidédes plan s d actions de performance ains i qu uneaugmentation de capital réservée aux salariés dan s le cadredu Plan mondial d actionn ariat salarié au printemps 2011 Il adébattu de la politique menée en matière d égalitéprofessionnelle et salariale Chaque année le Cons eil fait une revue de sonfonctionnement tous les trois ans la revue s e fait par unexpert externe Les conclusion s de cette revu e en 2011 son tmentionnées dan s la partie évalu ation du présen t rapport Le Conseil d administration a préparé les résolutionssoumises à l Assemblée générale an nuelle Co mi t é d aud it d e co ntr ô lein te r ne et d es r i sq uesEn 1995 Société Gén érale a institué un Comité des comptes Ce Comité devenu en 2010 Comité d audit de contrôleinterne et des risques remplit tou tes les compétences d unComité d audit au s ens de la directive 2006 43 CE des loisen vigueur et de la réglemen tation bancaire et de larecommandation AMF du 22 juillet 2010 Au 1erjanvier 2012 le Comité est composé de 5administrateurs Mmes L ulin Rachou et MM Castaigne Osculati et Wyand dont 4 sont indépendants et est présidépar M Wyand Tous les membres sont particulièrementqualifiés dans les domaines financier et comptable dansl analyse des risques et du contrôle intern e pour exercer ouavoir ex ercé des fon ctions de ban qu ier de Directeu r financierou d auditeu r Le Comité d audit de contrôle interne et desrisques a pour missions d assurer le suivi du processus d élaboration del information financière notamment d examin er la qualité etla fiabilité des dispositifs en place de faire toute propositionen vue de leur amélioration et de s as surer que les actionscorrectrices ont été mises en place en cas dedysfonctionnement dans le processus d analyser les projets de comptes qui doivent être soumisau Conseil en vue n otamment de vérifier la clarté desinformations fourn ies et de porter une appréciation sur lapertinence et la permanen ce des méthodes comptablesadoptées pour l établissement des comptes sociaux etconsolidés de s ass urer de l indépendance des Commiss aires auxcomptes notamment par un examen du détail deshonoraires qui leur sont versés par le Groupe ainsi qu auréseau auquel ils peu vent appartenir et par l approbationpréalable de toute mission n entrant pas dans le strict cadredu contrôle légal des comptes mais qui en est laconséquence ou l accessoire toute autre mission étantexclue de conduire la procédure de s élection desCommissaires aux comptes et de donner un avis au Conseild administration sur leu r désignation ou leu r renouvellement ainsi que sur leur rémunération d examiner le programme de travail des Commissaires auxcomptes et plus généralement d assu rer le suivi ducontrôle des comptes par les Commissaires aux comptes de porter une appréciation sur la qualité du contrôle interne notamment la cohérence des sys tèmes de mesure desurveillan ce et de maîtrise des risques et proposer en tantG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 296 5R A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S Eque de besoin des actions complémentaires à ce titre A cette fin le Comité notamment examine le programme de contrôle périodique du Groupeet le Rapport an nuel sur le contrôle interne établi enapplication de la réglementation bancaire et donne sonavis sur l organisation et le fon ctionnemen t des servicesde con trôle intern e examine les lettres de suite adressées par l Autorite´ deContro le Prudentiel et émet u n avis s ur les projets derépons e à ces lettres examine les procédures de con trôle des risques demarché et du risque structurel de taux d in térêt et estconsulté pour la fixation des limites de risques émet une opin ion sur la politique de provisionnementglobale du Groupe ainsi que su r les provision s spécifiqu esde montan ts significatifs examine le Rapport ann uel su r la mesure et la surveillancedes risques établi en application de la réglemen tationbancaire examine la politique de maîtrise des risques et de suivides engagements hors bilan au vu notamment de notespréparées à cet effet par la Direction fin ancière laDirection des risques et les Commissaires aux comptes Les Commissaires aux comptes assistent aux réunions duComité d audit de contrôle interne et des risques saufdécision contraire du Comité R a p po r t d ac ti vit é d u Co mi téd a ud it d e co n t r ôl e i nt er neet d e s ri s qu es p o ur 2 0 1 1Le Comité s est réu ni 10 fois en 2011 le taux de participationa été de 100% (99% en 2010) Lors de chaque arrêté des comptes le Comité entend lesCommissaires aux comptes hors la présence du management avant d entendre la présentation des comptes faite par laDirection financière et les commentaires de la Direction desrisques sur les risques de toute nature Depuis 2002 l un desmandataires sociaux participe à une partie des réunionsconsacrées à chaque arrêté et engage avec le Comité undialogue sur les faits marquants du trimestre Desprésentations plus détaillées sont faites par d autres cadres surcertains sujets touchant notamment aux principaux risques à lagestion du bilan au contrôle interne ou aux aspects financiersdes projets d acquisition Des séances de formation oud information sont organisées en fonction des besoins et del actualité Ainsi en 2011 une formation sur l activité deFinancement de SG CIB et ses risques a été assurée Au cours de l année 2011 le Comité a examiné lesprojetsde comptescons olidés annuels semestriels et trimestrielsavan t leur présentation au Con seil et a soumis à ce dern ierson avis sur ces comptes Il a revu le plan stratégique etfinan cier 2010 2015 Le Comité a continu é à suivr e demanière approfondie l évolu tion de lacrise financièreainsique la crise de l euro et leu rs conséqu en ces su r le Groupe Aplusieurs reprises il a examiné la situation de liquidité et leniveau des fonds propres au regard notamment desévolu tions envisagées des règles pruden tielles Dans le cadre de sa mis sion decontrôle des risques leComité a adopté une approche large des différents facteursde risque et débattu de l appétit au risqu e du Groupe Il arevu la cartograph ie des risques du Groupe et l approcheproposée pour la définition de l appétit au risque Enparticulier il a examiné les questions relatives aux risquespays et aux dettes sou veraines A ce titre il vérifie l adéqu ation des provisions aux principauxrisques iden tifiés et suit de près l évolution des principauxdossiers de risques qu il s agis se des ris ques de crédit desrisques de marché des risques structurels de taux dechange ou de liquidité ou des risques juridiqu es ains i quel évolution des prin cipaux postes du bilan et du hors bilan Ilrevoit le dispositif de contrôle des risques opérationnels Ilrevoit le dispositif de contrôle des risques de marché et estconsulté sur la révision des limites fixées dans ce domaine Ilsuit notamment régulièrement les risques sur leshedgefunds Il examine le Rapport an nuel s ur la mesure et lasurveillance des risques Il donn e au Comité desrémunérations son avis su r la prise en compte des risquesdans le dispositif de rémunération de la population régu lée(profession nels des marchés et autres) Enfin le Comité adébattu de la sécurité informatique au sein du Groupe En 2011 le Comité a consacré plus ieurs séances auxquestions relatives au con trôle de la conformité et du risqu ede répu tation ainsi qu à la lutte anti blan ch iment En matière decontrôle interne le Comité a revu de manièrerégu lière les travaux de l In spection générale et de l Audit ain sique le déploiemen t de la nouvelle Direction du contrôlepériodique au s ein du Groupe Il a été tenu informé desincidents sign ificatifs relevés dan s le domaine de lacon formité Il a examin é le Rapport annuel sur le contrôleinterne Il a revu le plan de tournée de l Inspection générale etdes audits et les mécanismes de suivi des préconisationsd audit Il a revu l activité des Comités d audit des filiales dansle cadre des règles fixées par le Groupe en la matière Il suitrégu lièremen t le contrôle des risques n otammentopérationnels au sein de SG CIB s uite au projetFightingback en particu lier au travers du projet Resolution derenforcemen t et de modernisation du dispositif de traitementet de con trôle des opérations et des activités L e Comité asuivi tout particulièrement les travaux relatifs aux con trôlescomptables et a s uivi les débuts du projet d EnterpriseRiskManagementconçu pour ren forcer la maitris e du risqueopérationnel dans tou tes les composantes de la banque Le Comité a suivi de très près tous aspects de liquidité de labanque y compris le projet de liquidité Il a été consulté sur les projets de réponse du Groupe à deslettres de suite de l Autorite´ de Contro le Prudentiel G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 297 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ELe Comité a passé en revue plusieurs activités du Groupenotamment du point de vue du contrôle interne et des risques(Amundi TCW PRIV NEWEDGE SG CIB Bours orama ass urances Rosbank Directions fonctionnelles) Le Comité a as suré un suivi de grands projets lan cés par leGrou pe dans le cadre Ambition SG 2015 (ex Convergence maîtris e des contrôles compables ) avec un accentparticulier mis sur la transformation du modèle opérationn el Il a ex aminé certains projets d acquisition ou de cession s ousl angle finan cier avant leur examen par le Conseil Le Comité reçoit tous les semestres u n benchmark financierprésentant les performan ces du Groupe dans s es différentsmétiers par rapport à ses principau x concurrents Celu i ci estprésenté au Conseil une fois par an Le Comité a discuté le programme d au dit et le bu dget deshonoraires des Commissaires aux comptes pour 2011 Enfin le Comité a proposé au Con seil les conditions derenouvellement du mandat des Commissaires aux comptes Ce mandat vien t à échéance en 2012 Après avoir débattudes condition s actu elles d ex ercice de leur mandat par lesauditeurs constaté que les associés en charge feron t l objetd un renouvellemen t à proch e éch éance et pris en compte laqualité des travaux effectués le Comité a proposé au Cons eille renouvellement en 2012 des cabinets actuels en précisantque le prochain renou vellemen t s erait soumis à appel d offre Co mit é d es r é muné r at i o n sLe Comité des rémunération s est composé au 1erjanvier 2012de 4 admin is trateurs MM Cicurel Folz Vandevelde etWyand dont 3 sont indépendants Il est présidé par M Folz admin is trateur indépendan t L e Comité propose au Conseil dans le res pect des principes énuméréspar le code AFEP MEDEF de Gou vern ement d en treprise etdes normes professionnelles les prin cipes de la politique derému nération des mandataires s ociaux et notamment lescritères de détermination la structure et le montan t de cetterému nération y compris les indemnités et avan tages ennature de prévoyan ce ou de retraite et les rémunérationsde toutes natures perçues de l ensemble des sociétés duGrou pe il veille à leur application prépare l évalu ation annuelle des man dataires sociaux propose au Conseil la politique d attribution d actions deperformance et d options de souscription ou d achatd actions et don ne un avis sur la liste des bénéf iciaires prépare les décision s du Cons eil relatives à l épargn esalariale examine chaque année et do nne un avis au Conseil su r lespropositions de la Direction générale relatives aux principesde la politique de rému nération applicables dans le Groupeet s assure auprès de la Direction générale de leur mise en uvre procède à u ne revue annuelle de la politique derémunération des personnes visées par le règlement 97 02sur le contrôle in tern e des établissements de crédit notamment les catégories de personn el don t les activitésont une incidence sign if icative s ur le profil de risque duGroupe il vérifie que le rapport qu i lui est fait par laDirection générale est conforme au x dispos itions durèglemen t 97 02 et cohéren t avec les principes etdispositions des normes professionn elles Il s assureégalement que la concertation prévu e par les normesprofessionnelles entre la Direction générale et le contrôledes ris ques et de la conformité pou r la défin ition et la miseen uvre de cette politique a bien lieu et que les avis ducontrôle des risqu es et de la con formité sont bien pris encompte Il reçoit toute information nécessaire à sa missionet notamment le Rapport annuel transmis à l Autorite´ deContro le Prudentiel et les montants individuels derémunération au delà d un certain seuil qu il détermine Ils appuie en tant que de besoin sur les services de contrôleinterne ou sur des experts extérieurs Il rend compte de sestravau x au Conseil Il peut exercer ces mêmes missionspour les sociétés du Groupe surveillées par l Autorite´ deContro le Prudentiel su r une base cons olidée ou sous consolidée donn e u n avis au Conseil sur la partie du Document deréféren ce traitant de ces qu es tions et fait u n Rapport an nueld activité sou mis à l approbation du Conseil destiné à êtreins éré dans le Document de référence R a p po r t d ac ti vit é d u Co mi téd e s r ému nér a tio ns p o u r 2 0 1 1Au cours de l exercice le Comité des rémun érations s estréu ni à 7 reprises Le taux de prés en ce de ses membres a étéde 96% (94% en 2010) Lors de ses réunions le Comité a préparé les décisions duConseil surle statut et la rémunération des Dirigeantsmandataires sociaux Le Comité a préparél évaluation des Dirigeantsmandataires so ciauxet en a délibéré avec les autresadministrateurs extérieurs au Groupe Il a examin é lesobjectif s annuels des man dataires sociau x propos és auConseil Conformément à la CRD3 et ses textes de transposition enFrance le Comité des rémunérations a veillé à ce que lespolitiqu es de rému nérations suivies par le Grou pe soient nonseulement con formes à la réglementation mais aussi alignéessur la politiqu e de maîtrise de risque de l entreprise ainsi quesur ses objectifs en matière de fonds propres Le Comité a revu les principes de la politique de rémunérationapplicable dans le Groupe en particulier ceux concernant lescatégories de personn el don t les activités ont u ne incidencesign if icative sur le profil de risque du Groupe con formémentaux nouvelles réglementations en vigueu r Il a consacréplusieurs séan ces à cet examen et à s assu rer que leG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 298 5R A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S Edispositif proposé en ce qui concern e la population régu léeétait conforme aux nouvelles règles particulièrementcomplexes Il a tout particulièremen t veillé à ce qu e lapolitiqu e de rémunération pren ne bien en compte les risquesgénérés par les activités et le respect par les personnels despolitiqu es de maîtrise des risques et des normesprofessionnelles et a consulté le Comité d audit de contrôleinterne et des risqu es à ce sujet Il s est appuyé aussi sur lestravaux des organes de contrôle externes et internes pours as surer que les règles fixées pour l ann ée 2010 avaient étérespectées Il a également examiné les modalités de l augmentation decapital réservée aux salariés En fin le Comité a proposé auConseil les plan s d actions Il a proposé l approbation d unsupplément d intéressement aux salariés La politiqu e de rémun ération ainsi définie est décrite en détailpage 116 et suivan tes Co mi t é d es no m i nat i o nset d u g o uve r n em en t d e ntr e pr is eCe Comité compos é du Président du Cons eild administration et des membres du Comité desrémunérations est prés idé par le Président du Comité desrémunération s Le Comité est chargé de faire despropositions au Conseil pour la nomination desadministrateurs ainsi que pour la succes sion des man datairessociaux notamment en cas de vacance imprévisible aprèsavoir diligenté les enquêtes utiles Il propose au Conseil les nominations des membres desComités du Con seil Il prépare l examen par le Cons eil d administration desquestions relatives au gouvernement d entreprise Il conduitl évaluation du Conseil d admin is tration qu i est réalisée aumo in s un e fois tous les 3 ans Il propose au Conseil d administration la prés en tation duConseil d admin is tration dans le Rapport annuel etnotamment la liste des administrateurs indépendants Il donne un avis au Con seil sur la partie du Document deréf érence traitant de ces questions et fait un Rapport annueld activité soumis à l approbation du Conseil d administration destiné à être ins éré dan s le Docu men t de référen ce Le Comité des nominations et du gouvernement d entrepriseest informé préalablemen t de toute nomination de membre duComité exécutif du Groupe et de res pons able d une Directionfonctionn elle centrale non membre de ce Comité Il acommunication du plan de succession des mêmes Dirigeants Rapport d activité du Comitédes nominations et du gouvernementd entreprise pour 2011Le Comité des nominations et du gou vern ement d entreprisea tenu 6 réunions en 2011 le taux de participation a été de100% (97% en 2010) Il a préparé l examen par le Cons eil du chapitre du Rapportann uel 2011 relatif au « gou vernement d entreprise » enparticulier en ce qui concern e l appréciation du caractèreindépendant des administrateurs Le Comité a préparé lestravau x d auto évaluation du fon ction nemen t du Conseil Le Comité a préparé lespropositions de nomination desmandataires sociaux ainsi que des adm inistrateursdans lecadre de l Assemblée gén érale 2011 Il a examin éle plan de successiondes mandataires sociauxafin d être en état de faire u ne propos ition au Conseil à cesujet le moment venu Il a examiné le plan de succes sion desmembres du Comité exécutif Eva luat io n du C o nseild a dm ini st r at i on e t d e sman da ta i r es so c i auxDepuis 2000 le Conseil d administration consacre chaqueannée une partie d une séance à débattre de sonfonctionnement sur la base d une évaluation portée par lesadministrateurs eux mêmes Cette évaluation est recueillie soitpar le Secrétaire du Conseil soit par un consultant externespécialisé dans le cadre d entretiens individuels sur la based un guide d entretien approuvé par le Comité des nominationset du gouvernement d entreprise Dans les deux cas lesréponses sont présentées de façon anonyme dans undocument de synthèse qui sert de base aux débats du Conseil Le 7 n ovembre 2011 le Conseil a procédé à l évaluationann uelle de son fonctionnement sur la bas e d un rapport écritet oral du Secrétaire du Conseil la précédente évaluation assurée par un consultant externe ayan t été débattue en août2010 Tou s les administrateurs estiment que le Conseil remplit bienson rôle grâce à une relation très confiante avec le Présiden t Directeurgénéral et à s a con du ite des travaux du Conseil qui metchacun à même d apporter sa contribution aux débats desorte que la relation entre le Cons eil et le Président est trèséquilibrée l esprit de coopération et de collégialité qu i préside auxrelations en tre tous les administrateurs G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 299 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S El assiduité et à l implication des administrateurs la qualité de l in formation donnée au Conseil et à latransparence du managemen t sur tous les sujetssusceptibles d intéresser les administrateurs la qu alité des travaux préparatoires des Comités Les principau x su jets de satisfaction s ont les suivants la qu alité du dialogue s ur la stratégie du Groupe les progrès réalis és dan s le su ivi des risques notammen t autravers de l ex ercice de détermination de l appétit aurisque la contribution du Vice Président à la qualité de lagou vern an ce les progrès réalis és dan s l information du Conseil sur lestravaux des Comités la qu alité du dispositif de fixation des objectifs annu els de laDirection générale et d évaluation de ses performances Les principaux axes de progrès iden tifiés par lesadmin is trateurs porten t sur la qualité et le délai de mise à disposition des dossiers qu isont en amélioration mais doiven t encore progresser le suivi des décis ions stratégiques des risques et de laliquidité En conclusion des débats du Conseil sur cette évaluation diverses mesures ont été décidées en vue de poursuivre l effortd amélioration de la qualité et de la disponibilité des dossiersdu Conseil et de ses Comités et de la présentation des sujetsau Conseil Le programme de travail annuel et l ordre du jourdu Conseil seront encore plus structurés et concentrés sur lessujets prioritaires et en vue d assurer un meilleur suivi desdécisions stratégiques des risques et de la liquidité Enparticulier une note de synthèsesur l évolution des principauxrisques sera soumise à chaque réunion du Conseil Depu is 2003 les Dirigeants man dataires sociaux fon t l objetchaque année d un e évalu ation préparée par le Comité desrému nérations à l occasion d une réunion à laquelleparticipent seuls les administrateurs n on salariés ou Dirigean tsd un e société du Grou pe L évaluation porte sur le respect parles mandataires sociaux des objectif s annuels qui leur ont étéass ignés en début d exercice par le Conseil d administration sur la base d un rapport des mandataires sociauxeux mêmes revu par le Comité des rémunérations Cetteréunion est présidée par le Vice Prés iden t et animée par lePrésident du Comité des rému nérations et ses conclu sionssont communiquées au Président par le Vice Président et lePrésident du Comité des rému nérations Asse mb lé e g én é r al eLes statuts (voir pages 434) définissent les modalités departicipation des actionnaires à l Assemblée gén érale Unrés umé de ces règles figure au chapitre 3 du Document deréf érence J e to ns d e p r és en c e v er sésaux a dm in ist r ate ur s d e la S oc i ét éLe montant des jetons de présence a été porté de 1 030 000à 1 250 000 EUR à l Assemblée gén érale du 24 mai 2011 Les règles de répartition des jetons de présence en tre lesadministrateurs sont les suivantes depuis l exercice 2009 le Président Directeur gén éral ne perçoit pas de jetons deprésence le montant du jeton de présence global es t divisé en unepartie fixe égale au tiers et une partie variable égale auxdeux tiers L e Vice Présiden t bénéficie pro rata temporisd un e allocation spéciale égale à 35% de la partie fixe Lesolde de la partie fixe es t répartipro ra ta temporisde lamanière suivan te 4 parts pour le Président du Comité d audit de contrôleintern e et des risques 3 parts pour les membres du Comité d audit de contrôleintern e et des risques 2 parts pour le Président des Comités des nominations etdu gouvernement d entreprise et des rémunérations 1 part pour les autres administrateurs La partie variable est répartie en tre les administrateu rs enproportion du nombre de séan ces ou réunions de travail duConseil ou des Comités aux qu elles ch aque admin is trateur aparticipé au cou rs de l exercice Rémunérations et avantagesde toute nature accordésaux mandataires sociaux et mentionde la publication des informationsprévues au L 225 100 3 du Codede commerceLes éléments du Rapport du Président qui présenten t lesprincipes et règles arr êtés par leConseil d administration pourdéterminer les rémun érations et avantages de toute natureaccor dés aux mandataires sociaux figuren t dans le présentchapitre sous le titre « Politique de rémunération » qui suit Le paragraphe « In formations de l article L 225 100 3 duCode de commerce » figure au chapitre 3 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2100 5R A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L E I N T E R N EE T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E SG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER A P P O R T D U P R E S I D E N TS U R L E C O N T R O L E I N T E R N EE T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E SLe présent Rapport est établi en application de l articleL 225 37 du Code de commerce(1) Il présente de manièresyn thétique les procédures de contrôle interne du Groupecons olidé Il ne prétend pas décrire de manière détaillée lasituation de l ens emble des activités et filiales du Groupe ni lamise en u vr e pratique des procédures Le Présiden t dechaque société anon yme filiale française du Groupe qui faitappel pu blic à l épargne est par ailleu rs appelé à rédiger unrapport spécifique Compte tenu de l ampleur et de la diversité des risquesinhéren ts aux activités des établissements bancaires lecontrôle interne constitue uninstrument essentiel de leurpilotage et de leur politique de maîtrise des ris qu es Ilcontribue ain si fortemen t à la pérennité de leu rs activités Cecontrôle s inscrit dans un cadre réglementaire très strict auplan national et fait l objet de nombreux travaux au planinternation al (Comité de Bâle Union européenne) Il concernel ensemble des acteurs du Groupe il est d abord du ressortdes opérationnels mais il implique égalemen t un certainnombre de Directions centrales et au premier chef laDirection des ris qu es le Secrétariat général (n otamment encharge de la Conformité) l ensemble des Directionsfin an cières du Groupe ainsi que la Direction du contrôlepériodique Ces entités ont toutes participé à l élaboration duprésent Rapport pour les parties qu i les concernent Il a étéapprouvé par le Conseil d admin is tration après examen par leComité d audit de contrôle in tern e et des risques LA G ESTI ON D ES RISQU E SL a ct i v i té b a nca ir e es t so u mi seà d iff é r ent s ty pe s d e r isq uesCompte tenu de la diversité et de l évolution des activités duGrou pe la gestion des risques s articule autour desprincipales catégories su ivantes le risque de crédit et de contrepartie(inclu an t lerisque pays) risque de perte résultan t de l incapacité desclients du Groupe d émetteurs ou d autres con treparties àfaire face à leurs engagemen ts financiers Le risque decrédit inclut le risque de contrepartie afféren t aux opérationsde march é (risque de remplacemen t) et aux activités detitris ation De plus le risque de crédit peut être aggravé parle risqu e de concentration qui résulte d une forte expositionà u n risque donné ou à u ne ou plu sieu rs contreparties ouencore à un ou plus ieurs grou pes de con trepartieshomogèn es le risque de marché risque de perte de valeurd instru ments financiers résultant des variation s deparamètres de march é de la volatilité de ces paramètres etdes corrélations entre ces paramètres Les paramètresconcernés sont notamment les taux de ch an ge les tauxd intérêt ainsi que les prix des titres (action s obligation s) etdes matières premières des dérivés et de tous autresactifs tels que les actifs immobiliers le risque structurel de taux et de change risque depertes ou de dépréciations sur les actif s du Groupe en casde variation sur les tau x d intérêt et de change Les risquesstructurels de taux d intérêt et de ch an ge son t liés auxactivités commerciales et aux opérations de gestion propre(opérations tou ch ant les capitaux propres lesinvestis semen ts et les émissions obligataires ) le risque de liquidité risque pour le Groupe de ne paspouvoir faire face à ses flux de Trésorerie ou ses besoins decollatéral à un coût rais onnable et au momen t où ils sontdu s les risques opérationnels(y compris les risquescomptables et en viron nemen taux) risque de perte ou desan ction du fait de défaillances des procédures et systèmesintern es d erreu rs humain es ou d événements extérieu rs le risque de non confo rm ité risque de s anction judiciaire administrative ou disciplinaire de perte financièresign if icative ou d atteinte à la réputation qu i n aît dunon respect de dispositions réglementant l activité duGrou pe le risque de réputation risque résultant d une perceptionnégative de la part des clien ts des contreparties desactionn aires des investis seurs ou des régulateurs pouvantaffecter défavorablement la capacité du Groupe à maintenirou engager des relations d affaires et la contin uité d accèsaux sources de financement G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2101(1) La partie gouvernement d entreprise de ce même rapport f igure pag es 93 à 100 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L E I N T E R N EE T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E Sà travers ses filiales d Assurance le Groupe est égalementexposé à un ensemble de risqu es inhérents à ce métier Ils agit notamment du risque de tarification des primes duris qu e de mortalité et des risques stru cturels liés auxactivités d ass urance vie et dommage y compris lespandémies les accidents et les catastrophes (par exemple séismes ouragans catastrophes industrielles actes deterrorisme ou conflits militaires) au travers de ses Services Financiers Spécialis és principalement sa filiale de location longue du rée devéhicu les le Groupe est exposé aurisque de valeurrésiduelle(valeur nette de revente d un actif à la fin ducontrat de crédit bail inférieure à l estimation ) L a g est io n et l é va lua tio nd e s ri sq uesLA FO R MAL ISA TI O N DE L A P PET I T A U R ISQ U EDepuis 2009 la Direction des risques et la Directionfin ancière mènent u ne démarche coordonnée avec lesdirections opérationnelles de formalisation de l appétit auris qu e du Groupe à travers un e an alyse du couple risque ren tabilité des principaux métiers Intégrée depuis 2011 auprocessus budgétaire annuel du Groupe cette démarcheprésente des in dicateu rs évaluant la solidité financière lasolvabilité le levier et la liquidité Ces in dicateu rs font l objetd une présentation au Comité d audit de contrôle interneet des risques ainsi qu au Con seil d admin istration Ainsi les ins tances dirigeantes dispos en t d ou tils de pilotagestratégique complémentaires afin de fixer les objectifs etd allouer les ressources rares (capital et liquidité) auxmétiers LA CA R TO GR AP H IE D ES R ISQ UE S DU GR O UP ECette démarch e vis e à identifier et estimer les principauxris qu es de perte potentielle anticipés pour l année à venirquelle que soit leur n ature risques de crédit de marché etopérationn els Ces risques sont placés sur une matriceassociant pou r chacun d eux impact et probabilitéd occurrence Un n iveau de perte est associé à chaquesc enario combinant des approches statistiques utilisantun h is torique d observations passées et validation à dired expert Lesscenariisont classés s elon une échellerelative d occurrence présentant trois n iveaux distincts casde base s tress é et extrême Il peut s agir aussi bien de casde pertes isolées et significatives par leur montan t(exemple le défaut d une contrepartie majeure) qued événements ass ociant de nombreuses contreparties(exemple phénomène de contag ion sur un secteurd activité ou en tre plusieurs s ecteurs) La cartographie des risques est prés en tée une fois par anaux membres du CACIR ainsi qu au Conseild administration R I SQ UE DE C R EDI T La surveillan ce des risqu es de crédit du Groupe est organiséepar pôles (Réseaux France Réseaux Internationaux Banqu ede Financement et d Investissement Services FinanciersSpécialisés et Assurances Gestion d Actifs et Services auxInvestisseurs) et complétée par des départements ayant u neapproche plu s transversale (su ivi du risque pays du risquesur institutions financières) Le risque de con trepartie suropérations de marché est rattaché aux risques de marché Leurs principales missions sont de fixer des limites de crédit globales et individuelles parclient catégorie de client ou type de tran saction d autoriser les dossiers des opération s soumises par lesDirections commerciales de valider les notes de crédit ou les critères internes denotation des clients d assurer le suivi et la surveillance des expositions demon tant un itaire élevé et de divers portefeuilles de créditspécifiques de contrôler les politiques de provision nemen t spécif iqueset collectives R I SQ UES D E MAR C HE Le Département des risques de marché assu re la supervisionindépendante des activités de marché du Groupe Sesprincipales missions s ont d instru ire les deman des de limites dans le cadre desautorisations globales du Con seil d administration et de laDirection générale de suivre les positions et les risques de marché de déf inir les méth odologies et outils de mesure (VaR Stresse dVaR Increme ntal Risk Charge(IRC) Co mprehe nsive Risk Measure(CRM) stre ss tests sen sibilité aux paramètres de marché etc ) de valider les modèles d évaluation desfront offices devérifier les paramètres de marché de déterminer lesréserves R I SQ UES STR U CTUR ELS Depuis le 1erjanvier 2011 la gestion et le suivi du risque deliquidité sont as surés par deux entités distinctes conformémen t aux principes de la réglemen tation qui prônentune séparation des fonction s de pilotage et de con trôle desrisqu es le Département gestion du bilan et financement chargé dupilotage des risques structurels de la supervision et de lacoordination de l ensemble des fonctions de Trésorerie duGroupe (financemen t externe du Groupe financementinterne des entités gestion centralisée du collatéral) ilass ure par ailleurs le rôle de gestion de la centrale financièreG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2102 5R A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L E I N T E R N EE T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E SG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S Edu Groupe ain si que les fonction s d exécution desopérations financières le Département s uivi des risques ALM chargé de lasupervision des risques structurels sur l ens emble duGroupe en particulier du contrôle des modèles et du suividu respect des limites et pratiques de gestion par lesdivisions lignes métiers et entités du Groupe Chaqu e entité ass ure le contrôle de premier niveau desris qu es structurels elle a pour miss ion d effectu er la mesurepériodique des ris ques encourus lerepo rtingris qu e d élaborer les proposition s de cou verture et la mise en uvre des décisions prises Chaque entité est respon sabledu respect des n ormes du Grou pe et des limites qui lu i on tété ass ignées Les Directions fin an cières des pôles de s upervision doivents as surer du bon respect de ces prin cipes au sein de chacunedes entités du périmètre qu elles contrôlen t Pour la s upervision des risques structurels le Comitéfin an cier organ e de Direction générale s appuie sur laDirection financière du Groupe R I SQ UES O P ER ATIO N NEL S Le Département des ris qu es opérationn els a pour missiond assu rer le su ivi transversal de ces risques au sein duGrou pe de coordon ner leur pilotage et d en ass urer lerepo rtingpour la Direction générale le Con seild administration et les autorités de supervision bancaire Ilveille également à renforcer la coh érence et l intégrité dudispositif Des procédu res et des outils ont été déployés ausein du Grou pe afin d identifier d évaluer (quantitativemen t etqualitativement) et de piloter les risques opérationnels l auto évaluation des risques et des contrôles qui a pourbut d identifier et mesurerl exposition du Groupe auxdifférentes catégories de risques opération nels afin d établirune cartographie précise des niveaux de ris qu esintrinsèques et résidu els après pris e en compte desdispositifs de prévention et de contrôle des indicateurs clés de risque pour alerter en amont s ur lesrisques de pertes opérationn elles des analyses desc enarii qui consistent à estimer lespertes poten tielles de faible fréquence mais à forte sévérité auxqu elles le Groupe pourrait être exposé la collecte et l analyse des pertes internes et des pertessubies dans l indus trie ban caire à la su ite de lamatérialis ation de risques opérationnels un suivi des plans d action majeurs au sein du Groupe misen uvre en 2010 et s appuyant sur le déploiement d unnouvel outil informatique La fonctionPlans de Continuité(PCA) est rattachée auDépartemen t des risques opérationnels Elle s attache àl amélioration notamment au moyen de tests réguliers desdispositifs de continu ité d activité au sein du Groupe Une fonctionGestion de Crise distincte de la fonction PCA renforce la prise en compte de cet aspect spécifiqu e au seindu Groupe et le déploiement de dispositifs et d outilsadéquats R I SQ UE ET P OL IT IQ UE D E R EMU NER A TI O NDepuis fin 2010 dans le cadre réglementaire défin i par laDirective Européenn e CRD3 Société Générale a mis enplace une gouvern an ce spécifique pou r la déterminationdes rémunérations variables Au delà des professionnelsdes marchés financiers les règles introduites par cettedirective s appliquent à l en semble des personnes dontl activité es t susceptible d avoir u ne in ciden ce significativesur le profil de risque des établissements qui les emploient y compris celles exerçan t des fonctions de contrôle Selon les principes approuvés par le Conseild administration sur proposition du Comité desrémunérations les mécanismes et proces sus derému nération de la population identifiée intègrent nonseulement le résultat financier des opérations qu ilsréalisen t mais également le respect des politiques deris qu e et de conformité L es salariés des fonctions decontrôle pour leu r part sont rémun érés de manièreindépendante des résu ltats des opérations qu ils contrôlentet en fonction de critères propres à leur activité La Direction des risques et la Direction de la conformitéparticipent à la définition et la mise en uvr e de cettepolitique Mét h o d olo g ie s et d i sp o si t i fd e qu ant if i ca ti o n d es r isq ue sLa méthode de n otationIRBA (Advanced Internal RatingsBased Approach)et l approch eAMA (AdvancedMeasurement Approach)sont utilisées pour le calcul del exigen ce en fon ds propres réglementaires respectivement autitre du risque de crédit et du risque opérationnel Le dispositifde suivi des modèles de notation est opérationnel conformément aux exigences Bâle 2 Ce dis positif fait l objetd un e description détaillée dans le chapitre 9 du présentDocument de référence Pour les risques de marché le modèle de mesure desrisques a été validé par l Autorite´ de Con tro le Prudentiel su r laquasi totalité des opérations concern ées Au cours desdernières années le Groupe a conduit u n important travailvisant à améliorer le mode de calcul de la VaR Le Groupe a obtenu l agrément de la part de l Autorite´ deContro le Pru dentiel pour utiliser ses modèles internes dans lecadre de l évolution réglementaire entrée en vigueur au 31décembre 2011 pour le calcul de la charge en capital au titredu risque émetteu r dan s les portefeuilles de négociation(modèles IRC Incremental Risk Charge et CRM Co mprehe nsive Risk Measure) ainsi qu au titre du risque dumarché (modèlest re sse dVaR) G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2103 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L E I N T E R N EE T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E SEnfin le groupe Société Gén érale con du it un projet pourobtenir l agrément pou r l utilisation de son modèle in tern e decalcul des expositions au défaut utilisées pour le calcul de lacharge en fonds propres au titre du risque de contrepartie surles positions de dérivés du portef eu ille de négociation (modèleEEPE Expec ted Effective Potential Exposure) Conformément aux exigences du Pilier II le Groupecontinue à renforcer sondispositif destress testsquis articule s elon deux axes à un n iveau agrégé lesst re ssglobaux (st ress testsmacro économiques «st re ss testsICAAP ») permettent d obtenirune quantification du risque sur l ensemble des entités etactivités du Groupe (ris ques de crédit de marché etopérationn els pris s imultan ément) l exercice dest ressglobaux es t in tégré au processus budgétaire et lesrés ultats présentés au Comité des risques desst re ss testsspécifiques permettent de compléter à lademande l analyse globale par une approche plus fine suivant dif férents axes (s ecteur filiale produit pays etc) Lesstress tests qui permettent de mesurer la rés ilien ce duGrou pe à dessc enariimacro économiques d amplitudevariée sont une composante importan te de la gestion desrisques du Groupe Ils peuvent donner lieu à la fixation delimites et apportent un éclairage sur les pertes potentiellesdans le cadre du processus budgétaire R I SQ UES LI ES AU X N O UVE AUX P R OD UI TSET N O UV ELLES AC TIV IT ESChaqu e Direction soumet tou t nouveau produit métier ouactivité à u neprocédure Nouveau Produit Pilotéeconjointement entre la Direction des risques et lesdirections métiers cette procédure a pour objet des assurer qu avant tout lancement tous les types de ris ques induits ont été identifiés compris et correctement traités la conformité a été appréciée au regard des lois etrèglemen ts en vigueur des règles de bon ne con du iteprofessionnelle et des risques d atteinte à l image et à laréputation du Groupe toutes les fonctions supports ont été mobilisées et n ontpas ou plus de réserve non satisfaite Cette procédure s appuie sur une définition très large dunouveau produit qui s étend de la création d un produitinédit à l externalisation de prestations essentielles ouimportantes en passant par l adaptation d un produitexistant à un nouvel environnement ou le transfert d ac tivitésimpliquant de nouvelles équipes ou de nouveaux systèmes Dans l ensemble du Groupe 514 Comités n ouveauxproduits se son t tenus au cours de l an née 2011 Enfin lessystèmes d information sont régulièrementada ptésaux évolutions des produits traités et des techniquesde gestion du risque associées tant au niveau local (en titésbancaires) qu au niveau cen tral (Direction des risques ) LES A C TE URS D E L A GESTI ONET D U C ON TROL E D ES RI SQU E SL o r g an isat i o n et le s p ro c éd ur esd e ma î tr i se d e s ris qu esson t d éf ini e s au p lu s ha ut niv ea uLa gouvernance de la maîtrisedes risques du Groupe estassurée au travers de deux instances prin cipales le Conseild administration et la Direction générale Le Conseil d admin is tration et plus particulièrement sonComité d audit de contrôle interne et des risques procède régulièrement à un e revue approfondie du dispositifde gestion de prévention et d évaluation des risques En premier lieu leConseil d administrationdéfinit lastratégie de la Société en assu man t et con trôlant les ris qu eset veille à son application Un tableau de bord sur les ris queslui est remis Le Conseil d administration s assu re notammentde l adéquation des infrastructures de gestion des risques duGrou pe suit l évolution du coût du ris qu e et approuve leslimites de ris que pour les risques de marché L a Directiongénérale présente au moins un e fois par an au Conseild administration (plus souven t si les circonstances l exigent)les principaux aspects et les grandes évolution s de lastratégie de gestion des risques du Grou pe A titre d exemple le Con seil d administration a validé en novembre 2010 leCode de conduite fiscale du Groupe Au sein du Cons eil d administration leComité d audit decontrôle interne et des risquesest plus particulièrementchargé d examiner la coh érence du cadre intern e de su ivi desris qu es et leur conformité avec ce cadre ainsi qu avec les loiset réglementations en vigu eu r G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2104 5R A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L E I N T E R N EE T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E SG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ELE RO LE D U CO M IT E D A UDI T D E CO NTR O LEINT ER N E ET D ES R ISQ U ES DU C O NSEI LD AD MIN ISTR AT I ON(1)Ce Comité a pour mission de porter une appréciation s ur laqualité du con trôle in terne notammen t la cohérence dessystèmes de mesure de surveillan ce et de maîtris e desrisques et de proposer en tant que de besoin des actionscomplémentaires A cette fin le Comité notamment examine le programme de contrôle périodique du Groupeet le Rapport annu el s ur le contrôle interne établi enapplication de la réglementation bancaire et donn e sonavis sur l organ is ation et le fonctionn ement des servicesde contrôle interne examine les lettres de suite adressées par l Autorite´ deContro le Prudentiel et émet un avis su r les projets deréponse à ces lettres examine les procédures de contrôle des risques demarché et du risque stru cturel de taux d in térêt et estcons ulté pour la fix ation des limites de ris qu es examine la politique de maîtrise des risques et de su ivides engagements h ors bilan examine une fois par an le bilan d activité des Comitésd audit et contrôle intern e des principales filiales duGrou pe Il peut enten dre dans les conditions qu il détermine lesmandataires sociaux les Commissaires aux comptes ainsique les cadres res pons ables de l établissement descomptes du contrôle intern e du contrôle des risques ducontrôle de conformité et du contrôle périodique Le Comité établit un Rapport annuel d activité Celu i ci estins éré dans le Rapport du Président s ur le gouvernementd entreprise présenté séparément en page 97 du présentDocument de référence Présidés par laDirection générale trois comités spécialisésdu Comité exécutif du Groupe assurent le pilotage cen tral ducontrôle in terne et des risques leComité des risquesqui s est réuni 15 fois au cours del exercice 2011 traite des grandes orientations en matièrede risques du Groupe notamment de l encadrement desdifférents risques (risqu es de crédit pays de marché etopérationnels) et de l architectu re et la mise en uvre dudispositif de suivi de ces risques Dans le prolongement duComité des ris qu es le Comité « grands risqu es » seconsacre à la revu e des expositions individuellesimportan tes leComité financierqui dans le cadre du pilotage de lapolitiqu e fin ancière du Groupe valide le dis positif de suivi de gestion et d encadrement des risques structurels etrevoit les évolution s des risques s tru cturels du Groupe autravers desrepo rtingsconsolidés par la Directionfinancière leComité de coordination du contrôle interne(CCCI) quipilote la cohérence et l efficacité de l en semble du dispositifde contrôle intern e Sou s l a ut or it é d e l a Di r ec ti o ng é nér a le les D i r ec tio ns c en t r ale sd u Gr o up e i nd é pe nd an te sd e s Dir ec ti o ns o p ér a tio n ne l les son t d éd i é es à l a ge st i on e t a uco ntr ô l e i nte rn e d es r isq ue sElles adress en t au Comité exécu tif du Groupe toutes lesinformations n écessaires à l exercice de sa respon sabilitécon sistant à as surer sous l au torité du Directeur général lepilotage stratégique du Grou pe A l exception des Directions fin an cières des pôles d activités ces directions rapporten t directement à la Direction généraledu Groupe ou au Secrétariat général Responsable de laConformité du Groupe (lui même sous la res pon sabilitédirecte de la Direction générale) La Direction des risques qui a pour mis sion de contribuerau développemen t et à la rentabilité du Groupe engarantissant que le dispositif de contrôle des risques enplace es t adéquat et efficace et en surveillant lesopérations men ées au s ein du Groupe Dans ce cadre la Direction des risques assure la superv is ion hiérarchique ou fon ctionnelle de lafilière Risques du Groupe à ce titre le Directeur desris qu es es t respon sable de la filière « risques » du Groupeau sens du règlement 97 02 modifié par arrêté du 19janvier 2010 recense l en semble des risques du Grou pe met en uvr e le dispositif de pilotage et de suivi de cesrisques y compris tran sversaux et reporte régulièrementsur leur nature et leur ampleur à la Direction générale auConseil d administration et aux autorités de tutelle contribue à la définition des politiques de risque en tenantcompte des objectifs des métiers et des en jeux de risquescorrespondan ts définit ou valide les méthodes et les procéduresd analyse de mesure d approbation et de suivi desrisques valide les opérations et limites proposées par lesres ponsables métiers (1) Le règlement intérieur du Conseil d administration est disponible dans le Document de référence page 436 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2105 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L E I N T E R N EE T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E S définit le système d information de suivi des risqu es s assure de son adéquation avec les besoins des métierset de sa coh érence avec le sys tème d informationGroupe la Direction financière du Groupe qu i au delà de sesres ponsabilités de gestion financière s e voit conférer delarges missions de contrôle comptable et financier (risqu estructurel de taux de change et de liquidité) à ce titre le Département de la gestion du bilan et financement esten ch arge de la définition de la politiqu e de risque detaux de chan ge et de liqu idité du Groupe et enparticulier l évalu ation et la planification des besoins defin an cement du Groupe de la déf inition des in dicateu rsde pilotage et lesscenariiglobau x dest ress testdesdifférents risques structu rels et fix e les principales limitesdes pôles et des en tités de l analyse de l expos ition auxrisques structurels du Groupe et de la définition desactions de couvertu re et assure la veille réglementaire enmatière de ris qu es structurels le Département de su ivi des risques ALM es t en chargedu recens ement des risques structu rels du Groupe ducontrôle des limites de la définition des principes et de lavalidation des modèles appliqués par les entités duGroupe de la consolidation et durepo rtingdes risquesstructu rels et de la définition et veille du cadre normatif demesu re des risques structurels avec une revue périodiquede la stru cture de la gestion actif passif des entités duGroupe Dépendant hiérarchiquement du Directeur financierGroupe le Département suivi des ris qu es AL M (deliqu idité de taux et de change) est également superviséfonctionnellement par le Directeur des risqu es à qui ilrend compte de son activité et qui valide son plan detravail conjoin tement avecle Directeur finan cier Il estintégré dan s la gouvernance de la filière Risques duGro upe au sens du CRBF 97 02 Par ailleurs plu sieu rsdépartemen ts de la Direction des risques son t impliqués àdifférents niveaux dans la supervision des risquesALM (revue des modèles relatifs aux activités de marché participation à la validation de tous les modèles deliqu idité du Groupe avis donnés s ur les limites fixées s urles indicateurs de liquidité s uivi des éventuelsdépassements de limites dans le cadre des procéduresd escalade) L eur action est coordonn ée par ledépartemen t de suivi transversal des risqu es pour lecompte du Directeur des risques les Directions financières des pôles rattachéeshiérarchiquement aux responsables de pôles d activités etfonctionnellement à la Direction financière du Groupe quiveillent au bon déroulement des arrêtés locaux ainsi qu à laqualité de l information contenue dan s lesreportingsdeconsolidation transmis au Grou pe la Direction de la conformité du G roupe rattachée auSecrétaire général Responsable de la Conformité qui veilleau res pect des lois règlements et principes déon tologiquesspécifiques aux activités bancaires et aux servicesd investissement elle veille également à la prévention durisque de répu tation la Direction juridique du Groupe rattachée au Secrétairegénéral qui veille à la sécurité et à la régularité juridiqu e desactivités du Groupe en liaison avec les services juridiquesdes filiales et su ccursales la Direction fiscale du Groupe rattachée au Secrétairegénéral qui veille au respect des lois fiscales la Direction des ressources humaines du Groupe quiveille notamment à la mise en uvr e des politiques derémunération la Direction des ressources du G roupe qu i estnotamment en charge de la sécu rité des systèmesd information la Direction du contrôle périodique du Groupequi sousl autorité de l Ins pecteur Gén éral est en charge del exercice du contrôle périodique LE C ON T ROL E IN TER NECad r e d ex er cic eLE CONT R OL E INT ER NE S I NSCRI TDAN S LE CA DR E RE GLEM EN TA I RES T R IC T I M PO SE A UX E TA B LI SS EM ENT SB A NCA IR ESEn F rance les con ditions d exercice du contrôle interne desétablis semen ts bancaires découlent du règlement n° 97 02modifié du Comité de la réglementation bancaire et finan cière qui fait l objet d actualisations régulières Ce texte qui régitles établissements de crédit et les entreprisesd inves tiss ement définit la notion de con trôle interne etspécif ie un certain n ombre d obligation s relatives à la mesureet à l encadrement des dif férents risques des activités desentreprises con cern ées ainsi qu e les procédures parlesquelles l organe délibérant doit évaluer les conditionsd exercice du con trôle in terne En juin 2004 le Comité de Bâle a défini les quatre principes indépendance universalité impartialité adéquation desmoyens aux missions qui doivent prévaloir dan s l exercicedu contrôle in terne des établissemen ts de crédit Au sein du groupe Société Générale ces principes sont misen uvre principalement dans différentes directives l u neétablis sant le cadre général du contrôle interne du Groupe une deuxième définissant la Charte d Audit du Grou pe et lesautres étant relatives à la Direction des risques à la gestiondes risques de crédit à la gestion des risques s ur activités demarché à la gestion des ris ques opérationnels à la gestiondes risques structu rels de taux de change et de liquidité aucontrôle de la conformité et à la maîtrise du risque deréputation G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2106 5R A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L E I N T E R N EE T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E SG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ELe contrôle interne est l ensemble des moyens qui permettent à laDirection générale de s assurer que les opérations réalisées l organisation et les procédures mises en place sont conformesaux dispositions légales et réglementaires aux usagesprofessionnels et déontologiques et aux règles internes etorientations définies par l organe exécutif de l entreprise Lecontrôle interne vise notamment à exercer s ur les risques encourus u n contrôlesuffisant pou r en assu rer la maîtris e à garan tir la réalité l exhaustivité et l exactitude desinformations financières et de gestion à vérifier l intégrité et la disponibilité des systèmesd information et de commun ication LE DI SP OS I TI F D E CONT R O LE IN TE RN EEST FON DE SU R Q UA T R E P R I NCI PESFOND AM ENT A UXl exhaustivité du périmètredes contrôles qui con cernenttous les types de risques et s appliquent à toutes les entitésdu Groupe la responsabilité des opérationnelsdans la maîtris e desrisques qu ils prennent et le con trôle des opérations qu ilstraitent la proportionnalité des contrôles à l ampleur desrisques encourus l indépendance du contrôle périodique Il se caractérise par la distin ction en tre le contrôle périodique et le contrôlepermanent par la mixité d approch e du contrôle permanent quicombine d une part un contrôle opérationnel multiris qu es et d autre part l interv ention de filières spécialisées par typede risque LE CONT R O LE S AP PU I ESUR UN CO R PU S DE NO R M ESET D E PR OCE DUR ESToutes les activités du grou pe Société Générale son tencadrées par des règles et procédures regroupées en u nensemble docu mentaire appelé la «DocumentationNorm ative» Elle est constituée par l ensemble desdocuments qui énoncent les règles d action et de comportements appliquant au x collaborateu rs du Grou pe définissent l organisation des métiers et le partage des rôleset responsabilités décrivent les règles de gestion et de fonction nement internepropres à chaque métier et chaqu e activité La Documentation Normative comprend notammen t lesDirectives qui définissent la gouvernance du grou peSociété Générale l organisation et les mis sion s de sespôles d activités et Directions cen trales ainsi que lesprincipes de fonctionn ement des dis positifs et proces sustrans vers es (Codes de conduite Chartes ) lesInstructions qui posent le cadre de fonctionn ementd une activité les principes et les règles de gestionapplicables aux produits et services ren du s à la clientèle etdéfinissent les procédures internes La Documentation Normative a force de loi in terne Elle relèvede la respons abilité du Secrétaire gén éral du Groupe Responsable de la Con formité du Groupe vis à vis desautorités de tutelle du Groupe en France et à l étranger S ajou tent à la Documentation Normative les procéduresopérationnelles propres à chacune des activités du Groupe Les règles et procédures en vigueur son t conçues de façon àrespecter les règles de base du contrôle interne telles que la séparation des fonctions l enregistrement immédiat et irrévocable de toutetrans action le rapprochement entre informations de proven an cesdifférentes LA CO OR DI NA T I ON DU DI SP O SI T IFDE CON TRO LE EST A SS UR EEAU NI VEA U D U GR O UP E E T R ELA Y EEDAN S CHA CUN D ES P OLESET D I RE CTI O NS CEN TRA LESConformémen t aux dispositions du règlemen t n° 97 02modifié du Comité de la réglementation bancaire et financière le contrôle in tern e comprend un dispositif de contrôlepermanent et un dispositif de contrôle périodique G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2107 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L E I N T E R N EE T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E SLégende CONTROLES PERMANENTSSECURITE DESSYSTEMESD INFORMATIONRISQUESFINANCIERS(de crédit demarché )RISQUESOPERATIONNELSHORS CONFORMITEET SECURITE DESSYSTEMESD INFORMATIONCONFORMITE DELA POLITIQUE DEREMUNERATIONREGLEMENTATIONDU TRAVAILDROIT SOCIALINFORMATIONFINANCIEREETCOMPTABLERISQUESSTRUCTURELS(change taux liquidité)CONTROLE PERIODIQUE SURVEILLANCE PERMANENTESOUS LA RESPONSABILITE DES OPERATIONNELSComité de coordination du contrôle interne (CCCI) des pôles d activités et des directions centralesComité de coordination du contrôle interne (CCCI) GroupeCONFORMITEJURIDIQUEFISCALREPUTATIONDirection desressourcesDirection desrisquesDirection desressourceshumainesDirection financière et dudéveloppement(Inspection générale Audits)Direction ducontrôlepériodiqueInspecteurgénéralDirecteur général déléguéPrésident Directeur généralSecrétariatgénéralLien hiérarchique filièresLa cohérence et l efficacité de l en semble du dispositif decontrôle in terne s ont pilotées par un Directeur gén éraldélégué Il préside leComité de coordination du contrôleinterne Groupe (CCCI Groupe)qui réunit le Secrétairegénéral le Directeur des risques le Directeu r financier leDirecteur des Systèmes d In formation Groupe l Inspecteurgénéral le Directeur de la coordin ation du contrôle interne et à compter de janvier 2011 le Directeur des Ressourceshumaines LE CO MI TE D E CO O R DI NAT I ON DU C ON T RO LEINT ER N E GR OU P E S EST REU NI ON ZE FO IS E N 2 01 1 Il a passé en revue le dispositif de contrôle et de maîtris e desris qu es de tous les pôles et des Directions centrales duGrou pe Par ailleurs le Comité a traité en 2011 les sujetssuivants con trôle du risque d abus de march é point su r le dispositif et le fonction nement des Comitésnouveaux produ its contrôle des prestations ess en tielles extern alisées gestion des con flits d intérêt maîtrise du risqu e projet contrôle de l application des disposition s de la MIF et revuedu dispos itif de contrôle des règles de protection de laclientèle point sur l interv en tion de RISQ et de la Conformité dans larému nération des opérateurs de marché align ement de la politique d inc entivesur la trans formatio nde l entreprise rôle des filières et optimisation de leur interaction avec lesmétiers dispositif de lutte contre le blanchiment avec Focus sur laRussie point sur le dis positif anti corruption L organisation mise en place au niveau du Groupe pourcoordonner l action des différen ts acteurs du contrôle interneest déclin ée au s ein de chacun des pôles L ensemble despôles et des Directions centrales du Groupe est doté deComités de coordination du con trôle interne Prés idés par lerespon sable du pôle ou de la Direction centrale ces comitésréunissent les responsables des fonctions de contrôlepermanent ou périodique compétents pour le pôle ou laDirection centrale ainsi que le Directeur de la coordination ducontrôle interne du Groupe et les responsables des fonctionsde contrôle de niveau Groupe G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2108 5R A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L E I N T E R N EE T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E SG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ELe co nt r ô le p er ma ne ntLe cont rô l e pe r man ent r e po se sur la surveillance permanente qui relève des opérationnelset de leur hiérarchie et dont la coordination est placée sousla responsabilité du Département risques opération nels dela Direction des risqu es le dispositif de surveillancepermanente est lui même complété de n ombreu x autrescontrôles opérationnels (par exemple contrôles automatisésdans les chaîn es de traitement informatiques contrôlesorganisationnels mettant en uvre la séparation desfonctions au sein de l organisation etc ) les contrôles de second niveau effectués par les Directionsspécialisées dan s la prévention des gran des familles derisques une gouvernance spécifique à certains types de risques reposant notamment su r des comités dédiés au niveauGroupe permettant d en ef fectuer la revue régulière auniveau hiérarchique approprié LE PR EM IER NI VEA U D E RES PO N SAB ILI TEDU C ON T RO LE P ER MA NE NT EST LE CA DR EO P ER AT I ON NELLa surveillance permanen te de leur activité par lesopérationn els eux mêmes cons titue la pierre angu laire ducontrôle permanent Elle se définit comme l en semble desdispositions mises en uvre en permanence pou r garantir auniveau opérationnel la conformité la sécurité et la validité desopérations réalisées Elle comporte deux volets la sécurité au quotidienconcernel ensemble des agentset repose su r le respect permanent par chacun d entre eux pour toutes les opérations qu ils traitent des règles etprocédures en vigu eur la supervision formaliséecon stituel obligation pour lahiérarchie de vérifier régulièremen t et au travers deprocédures écrites le respectpar les agents des règles etprocédures de traitement et l ef ficacité de la sécurité auquotidien Elle s appuie sur des modes opératoires formalisés et mis àdisposition des collaborateurs Le contenu de la s urveillancepermanente est repris pour ch aque entité du Groupe dans undoss ier qui définit à partir d u ne analyse de l activité lesprocédu res à respecter Le Crédit du Nord complète son dispositif par un contrôlepermanent de deuxième n iveau ef fectué par des agentsexclusivement affectés à cettetâche et destiné à s assurer del application des règles édictées en matière de s urveillancepermanente P A R ALLEL EMEN T LE S DIR EC T IO NS C ENT R AL ES AVE C L AP P UI DES FI LIER ES D O NT ELLES O N TLA R ESPO NSA BILI T E C O NCO U R ENT AU C O NT R OL EP ER M AN ENT DES O P ER AT IO N S DU GR O UP ELa Dir e cti on d e s ri s que s di s po sa nt d e r ela i s d ans l e sp ô l e s et f i l i a les d u Gr o upe e s t c har g ée d e l a mi s e e np l a ce du d i sp o si ti f d e co nt rôl e de s ris q ue s de cr éd i t d e m ar c hé et op é ra tio nn el s a i nsi qu e d u n sui vihom o gè ne e t co ns o l id é D après le dernier recensement réalis é su r base déclarative(courant 2011) les effectifs de la filière Risques du Groupedédiés à la maîtris e et au contrôle permanent des risquessont restés stables et représentent un peu plus de 5 000personnes (dont 940 à fin décembre 2011 au sein mêmede la Direction des risques du Groupe) Les mis sions de la Direction des risques s ont détaillées dansle chapitre 9 du Documen t de référen ce page 194 Un R esp o ns a bl e du R i s que op é ra tio nne l i nf or ma tiq ueet d e l a Sé cur it é d es Sy s tè me s d I nfo r ma tio nco ordo nne a u ni ve au d u Gr o up e la g es ti o n d esr i s q ue s l i és a ux s y s tè mes d inf o rm at i o n Le dispositif en matière d organisation de veille et decommun ication relatives aux risques et à la sécurité de sessystèmes d information est coordonné au n iveau du Groupepar un Responsable des Risques opérationnels informatiqueset de la Sécurité des Systèmes d Infor mation Ce dispositif estrelayé dans chacun des pôles d activités des lignes métierset des entités Sur le plan opérationnel le Groupe s appuiesur une cellule de type CERT (Computer EmergencyRespo nse Team) en ch arge de la ges tion des incidents de laveille sécuritaire et de la lutte con tre la cybercriminalité quifait appel à de multiples sources d information et desurveillance internes comme externes Le dispositif de sécurité et de maîtrise des risquesopérationnels informatiques est encadré par des« Orientations stratégiqu es sécurité » validées par la Directiongénérale et l ensemble des métiers dans le cadre du Comitéde su rv eillance des Directions centrales Il est régulièrementmis à niveau pour ten ir compte des évolutionstech nologiques de l apparition des nouvelles menaces ou denouveaux us ages (ex emple duCloud Computing) L an née 2011 a vu un renforcement des méthodologiesGroupe en matière de sécu rité la publication de standards desécurité dans les domaines jugés les plus s en sibles (s écuritéde la Banque en ligne sécurité des accès Internet etc ) enfin le déploiement de programmes visan t à limiter lesrisques spécifiqu es à certains métiers La nécessité d aju ster le dispositif de sécu rité des systèmesd information aux ris qu es propres à l activité bancaire estprise en compte dans le cadre de la gestion des risquesopérationnels du Groupe L e plan d action sécurité duGroupe déclinant les grandes orientations pou r la sécurité(approu vé en juillet 2008) s era revu en 2012 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2109 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L E I N T E R N EE T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E SPar ailleurs l ensemble du personnel est sensibilisé et forméchaque ann ée aux mesures et comportemen ts à adopter pourlimiter les risques liés à l utilisation des systèmesd information Au s ei n de l a Di r ec tio n f i nan ci èr e du Gr o up e l e Dé pa r tem ent de l a g est i on du b il an e t f i nan cem entes t r es pons a b l e de l a d éf ini t i o n de s p ri n ci p eset d e l a v al id a ti o n d es mo d èle s Gr o up e po ur l esr is q ue s str uc tur e l s de ta ux (no r me s d é ché anc em ent i ndi cat eur s e t outi l s d e s ui vi de r i s que) à appl i qu erp a r l e ns em ble de s ent i té s co mp r i se s da nsl e p ér i mè tr e d e co nso l id a ti o n La structure d organisation des contrôles de niveau 1 et deniveau 2 a été défin ie et formalis ée conjointement entre laDirection de la gestion du bilan et les Directions financières depôles Ces docu men ts décrivent les respons abilitésincombant aux dif férents acteurs au sein d un processusdonn é Les Directions fin an cières des en tités sont res pons ables de lamaîtris e du risqu e structurel L es responsables des risquesstructu rels s ont en ch arge de l établis semen t desrepo rtingstrimestriels et exercent le contrôle de niveau 1 avant de lespublier Le Département de la gestion du bilan assure le contrôle deniveau 2 des risques stru cturels des entités et laconsolidation des positions des en tités du Groupe Le Sec r ét ai r e g én ér al d u Gr o up e es t l e re s po nsab l ed u c on tr ô l e d e la c onf o r mit é p ou r l e G ro up e Il v ei l l eég al e men t à l a r égul a ri té e t à l a sé cur i t é j uri di q ue e tf is c al e du G ro upe Il est as sisté dan s ses missions par la Direction de la conformité qui veille au respect deslois règlements et principes déontologiques spécifiquesaux activités bancaires et aux s ervices d investissementexercés par le Groupe et au respect des règles de bonneconduite et de déontologie personnelle des agents elleanime pour ce faire la filière conformité Elle veille égalementà la prévention du risque de réputation Créée en février 2011 la Direction s est attachée au cou rsde ce premier exercice à structurer la filière con formité ens appuyan t sur un réseau coordonné de responsablesconformité irriguant l ens emble des entités du Groupe àdoter la filière d u n cadre normatif homogène à sensibilis eret à former ses acteurs à la prévention du risque denon conformité et à définir u n ens emble de contrôlesnormatifs sur les risques majeurs de non conformité le Comité de conformité Groupe qui se réunit ch aquemois et regrou pe notammen t les res ponsables conformitédes pôles d activités et des Direction s centrales ainsi queles responsables de la coordination du contrôle in terne ducontrôle périodique du département des risquesopérationnels et de la Direction juridique L e Comitéexamine les thèmes de conformité d actu alité et lesdysfonction nements éventuellemen t advenus sur la pér iode les Directions juridique et fiscale qui veillentrespectivement à la régularité et à la sécurité ju ridiques etfiscales de l ens emble des activités du Groupe Ces Directions centrales sont relayées au sein des en titésopérationn elles par des corres pon dants locau x et danscertaines implantations (filiales et succursales) par desservices ayant des attribu tions de même n ature Les équipescentrales as surent des fonctions de surveillance de formationet de dif fusion de l information dans l en semble du Groupe Le co nt r ôl e p ér i o d i qu eLa Direction du contrôle périodique rassemble sousl autorité de l Inspecteur général l ensemble des équipes decontrôle périodiquedont la mission principale est d évaluer dans le cadre d une approche objective rigoureuse et impartiale la conformité des opérations le niveau de risque effectivementencouru le respect des procédures ainsi que l efficacité et lecaractère approprié du dispositif de contrôle permanent Le contrôle périodique du Groupe est un dispositif permanentet indépen dant des entités opérationnelles qui couvrel ensemble des activités et entités du Groupe et peu ts intéress er à tou s les aspects de leur fonction nement sansau cu ne restriction Chaque service d Audit interne identifie méthodiquement surune base régulière les zones de risques du pôle d activités Surcette base il définit un plan d audit annuel permettant unecouverture régulière de l ensemble du périmètre Sur la base deleurs constats les équipes de contrôle périodique formulentdes recommandations et en contrôlent la mise en uvre Pour remplir ses objectifs le contrôle périodique du Groupeest doté de moyen s adaptés proportionnés aux enjeux tantau plan qu alitatif que quantitatif Au total les services de contrôle périodique du Groupecomprennent environ 1 500 personnes Le dispositif secompose d équipes d Audit interne rattachées hiérarchiquement àl Inspecteur général et fonctionn ellement aux responsablesde pôle d activités et de Direction centrale de l Inspection générale La Direction du contrôle périodiqu e s appuie sur u neorgan isation matricielle avec en majeur une dimension régionale le périmètreauditable est découpé en trois zones qui assurent u necouverture complète de leu r périmètre géographiqu e quelqu e soit le type d activité exercée en m ineur une dimension métier chaque res pon sable depôle d activités Direction centrale ligne métier s est vudésigner un correspondant au dit unique dont le rôle es t deveiller à la correcte couverture du périmètre correspondant de répondre au x demandes du responsable opérationneldont il est correspondan t et d informer ce dernier de l étatde mise en uvre des précon isations sur s on périmètre G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2110 5R A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L E I N T E R N EE T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E SG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ELa Direction du contrôle périodique compte égalementdes audits spécialisés une équipe d audit comptable u neéquipe d audit juridique une équipe d audit fiscal une équ iped audit des infrastructures et de la sécurité informatiques ainsiqu une équipe d audit des risques modélisés Les auditsspécialisés jouent un rôle d expert interven an t en appui auxaudits généralistes Ils peuvent également réaliser desmission s au tonomes s ur leurs th èmes de spécialisation Lesaudits spécialisés n ont pas de responsabilité de couverturede périmètre à l exception de l audit des infrastructures et dela sécurité informatique L Inspection générale mène des missions de vérificationportant sur tous les aspects des activités et du fonctionnementdes entités du Groupe Elle rend compte de ses observations conclusions et recommandations à la Direction générale Elleintervient dans l ensemble du Groupe sans exception dans lecadre d un plan d audit validé annuellement par la Directiongénérale Dans le cadre de ses missions elle émet un certainnombre de préconisations dont la mise en uvre fait l objet d unsuivi trimestriel par le Comité exécutif du Groupe LES CO MI T ES D AU DI TRéun is sant au moins un e fois par an l audit et lesrespon sables opérationnels les Comités d audit examinentles conditions d exercice et l activité du contrôlepériodique en traitant notamment des missions effectuées du plan d audit à venir et du suivi des préconisation s Du fait de sa mission l Inspecteur général est au dition nérégulièrement par le Comité d audit de contrôle in tern e et desris qu es du Cons eil d administration Il lui présen te notammentle volet relatif au contrôle périodique du Rapport annu el su r lecontrôle in tern e prévu par l article 42 du règlement n° 97 02modifié du CRBF ain si que le suivi des recommandations lesplus importantes subissant des retards de mise en uvre LeComité d audit de contrôle interne et des risques examine leplan d Audit interne ann uel du Groupe et don ne son avis surl organisation et le fonctionnement des services de contrôlepériodique L Inspecteur général entretienten outre des con tacts régulierset organisés avec les Commiss aires aux comptes et lesreprésentants des autorités de tutelle LE C ON TROL E D E L A P RO DU C TI ONET D E LA P U BLI C AT IOND E S DO NN E ES FI N AN C I ERE SET D E GE ST IONLes a ct eur sLes acteurs concou rant à la production des informationsfin an cières son t multiples le Com ité d audit de contrôle interne et des risquesduConseil d administration a pour mission d examiner le projetdes états financiers qui doivent être sou mis au Con seil ainsique de vérifier les conditions de leur établissement et des as surer non seulement de la pertin ence mais aussi de lapermanence des principes et méth odes comptablesappliqu és Les Commiss aires aux comptes sont en tenduspar le Comité d audit de contrôle interne et des risquesdans le cadre de leur mission la Direction financière du Groupecollecte l en semble desinformations comptables et de gestion produites par lesfiliales et les pôles d activitésviaune série derepo rtingsnormalisés Elle assure égalemen t la con solidation et lecontrôle de ces donn ées pour permettre leur utilisation dansle cadre du pilotage du Groupe et de la commu nication àl égard des tiers (organ es de contrôle inves tisseu rs ) les Directions financières de filiales et de pôlesd activitésassurent le contrôle de second niveau desinformations comptables et des enregistrementscomptables ef fectués par lesback officeset desinformations de gestion remontant desfront offices Ellesétablis sent les états financiers et les informationsréglemen taires requ is au plan local ainsi que lesrepo rtings(comptable contrôle de gestion réglemen taire ) àl inten tion de la Direction financière du Groupe Au sein dela Direction fin ancière de la Banque de Financement etd Investissement le départementProduct Control Group(PCG) est plus spécialement en charge de garantir defaçon indépendante des métiers la production et lavalidation du résultat et du bilan de la Banque deFinancement et d Investissement Il est notamment encharge de la validation des évalu ations des instrumentsfinanciers n égociés Il réalise également le rapprochementdes résultats économiqu es (front office) et comptables(back office) la Direction des risquescentralise les informations desuivi des risques en provenancedes pôles et filiales duGrou pe pour assurer le contrôle des risques de crédit demarché et opérationnels Ces informations sont utilis éesdans les communication s du Gro upe à l égard desinstances de gouvern an ce duGroupe et aux tiers Parailleurs elle assure conjointement avec la Directionfinancière du Groupe la responsabilité du processusd arrêté Bâle 2 y compris la production des ratios desolvabilité leback officeest en charge d effectuer toutes lesfonctions support liées aux opérations réalis ées par lesmembres desfront offices Il vérifie notammen t le bienfondé économique des opération s effectue l enregistrementcomptable des transactions et est en charge des moyensde paiement Au delà de son rôle de consolidation de l in formationcomptable et financière décrit ci dessus la Directionfinan cière du Groupe se voit conférer de larges miss ions decontrôle elle suit au plan financier les opérations en capitaldu Groupe et son organigramme financier elle ass ure lagestion du bilan et de ce fait défin it gère et con trôle leséquilibres bilantiels et les risques structurels du Grou pe elleG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2111 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L E I N T E R N EE T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E Sveille au respect des ratios réglementaires elle déf in it lesnormes référen tiels principes et procédures comptablesapplicables au Groupe et en vérifie le respect enfin elleass ure la fiabilité des information s comptables et financièresdiffu sées à l extérieur du Groupe L es no r me s co mp t ab l e sLes normes applicables sont les normes locales pourl établissement des comptes locaux et les normes édictéespar la Direction financière du Groupe pou r l établissement descomptes consolidés qu i reposent sur le référentiel comptableIF RS tel qu adopté dans l Un ion européen ne Le Départementdes normes de la Direction financière du Groupe assure laveille réglemen taire et édicte de nouvelles normes in ternes enfonction de l évolution de la réglemen tation L es mo d a li té s de p ro d u c ti o nd e s do nn ée s f i n anc ièr eset c o mp ta b lesChaque en tité du Grou pe effectue un arrêté comptable et degestion sur base mensuelle La consolidation de ces donnéess ef fectue également mensuellement et fait l objet d unecommunication fin an cière externe s ur base trimestrielle Cetteremontée fait l objet de revues analytiques et de contrôles decohérence réalisés par les Directions financières de pôled activités à l attention de la Direction financière du Groupe Cette dernière présente les états financiers consolidés lesreportingsde gestion et les états réglementaires à laDirection générale du Groupe et aux tiers intéress és En pratique les procédures s ont adaptées à la complexitécroiss an te des produits et des réglementations Un pland action spécifiqu e d adaptation est mis en uvr e sinécessaire L es p r oc éd ur e s de co nt rô l ei nte rn e d e l a p r o d uct io n fi nan c ièr eet c o mp ta b leDES P R OD UC TEUR S D ES DO NN EES C OM P TA BLESIND EP END AN TS D ESFRO N T O FFI CE SLa qualité et l objectivité des données comptables et de gestionsont assurées par l indépendance desback offices desmiddleofficeset des équipesproduct controlvis à vis des équipescommerciales Le contrôle effectué par ces derniers en matièrede données financières et comptables repose sur une série decontrôles définis par les procédures du Groupe vérification quotidienne de la réalité économique del ensemble des informations reportées réconciliation dans les délais impartis entre les don néescomptables et les données de gestion selon desprocédures spécifiques Compte ten u de la complexité croiss an te des activitésfin an cières et des organ isations la formation des personnelset les outils informatiques sont régulièrement remis à niveaupour garantir l efficacité et la fiabilité des tâches de productionet de contrôle des don nées comptables et de gestion LA P OR TEE D U CO N TR O LED un point de vue pratique et pour l ensemble des métiers duGroupe les procédures de contrôle interne mises en place visentà assurer la qualité de l information comptable et financière etnotamment à veiller à la validité et à l exhaus tivité des transactionsretrans crites dan s les comptes du Groupe valider les modalités de valorisation de certainesopérations s assurer que les opérations son t correctement rattachées àl exercice les concernant et enregistrées dans les comptesconformément aux textes comptables en vigueur et qu e lesagrégats comptables retenus pour la présentation descomptes sont conformes aux règlements en vigu eu r veiller à la prise en compte de l ensemble des entités quidoivent être con solidées en application des règles duGroupe vérifier que les risques opératoires liés à la production et àla remontée des informations comptables dans les chaînesinformatiques sont correctement maîtrisés que lesrégu larisation s nécessaires sont correctement effectuées que les rapprochements des données comptables et degestion son t effectu és de manière satisfaisante que les fluxde règlement espèces et matière gén érés par lestransaction s sont effectu és de manière exhaus tive etadéquate UN C ON T RO LE D E SECO N D NI VEA U EFFEC TUEP A R L ES DI REC T IO NS FI NA NC IER ESDE P O LES D AC T IV ITESLa Direction financière de chaqu e filiale s assu re de la fiabilitéet de la cohérence des comptes établis selon les différentsréf érentiels qui lu i incombent (normes locales et IFRS pour lesfiliales ain si qu e les normes français es pour les succursales) Elle réalise des contrôles de premier et deux ième niveau pourgarantir la fiabilité de l information communiquée Les liasses de consolidation de chaque filiale sont alimentéespar les données comptables de la comptabilité sociale desfiliales après mise en conformitélocalement avec les prin cipescomptables du Grou pe Chaque filiale es t res ponsable de lajustification du passage des comptes sociau x aux comptesreportés sous l outil de consolidation G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2112 5R A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L E I N T E R N EE T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E SG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ELes liasses ain si reportées font l objet d un contrôle desecond niveau par les Directions financières de pôle autravers de revues analytiques de contrôles de cohérence oude revues th ématiques spécifiques Les con clus ions de cestravaux sont reprises dans une note de synthèsecommuniquée à chaqu e arrêté trimestriel à la Directionfin an cière du Groupe UNE S UP ER VI SIO N P AR LA D IR ECT I ON FIN AN CIER EDU GR O UP ELes comptes des entités retraités au x normes du Groupe alimentent une bas e d information centrale sur laqu elle sonteffectués les traitements de consolidation Le service en charge de la consolidation valide la conformitédu périmètre de consolidation au regard des normescomptables en vigueur et effectue des contrôles multiples àpartir des don nées reçues à travers les lias ses decons olidation validation de la correcte agrégation desdonn ées collectées vérification du passage correct desécritu res de consolidation récurren tes et non récurren tes traitement exh au stif des poin ts critiques du process us decons olidation traitement des écarts résiduels sur comptesréciproques intercompagn ies In fine ce départements assure que le process us de consolidation s est déroulénormalement au moyen d un contrôle des données desyn thèse sou s forme de revues an alytiques et de contrôles decohérence su r les principaux agrégats des états financiers Ces vérification s sont complétées par l analyse de l évolutiondes capitaux propres des écartsd acquisition des provisionset des impôts différés cons olidés La Direction financière du Groupe dispose également d uneéquipe dédiée de supervision comptable L es missions decontrôle qu elle mène ont pou r objectif de s assurer de lacorrecte application des nor mes comptables Groupe autravers notamment d interventions dans le cadre desopérations d acquisition ou de missions de con trôlescomptables sur des thématiques spécifiques afin de vérifierl homogénéité des traitements de manière transvers ale Acompter de 2011 cette équipe est également en charged animer et de coordonner le déploiement du dispositif decertif ication du contrôle permanent comptable Le d i sp o sitif d a ud it c o mp ta bl eUN C ON T RO LE P A R L EN SEM BLEDES O P ER AT IO N NELS I MP LIQ U ESDAN S LA P R O DUC TIO N D ES DO NN EESCO MP TABL ES FIN AN CIE RE S ET D E GEST IO NIl s ef fectue au travers d un process us de surveillancepermanente sous la responsabilité des Directions impliquées Il permet de vérifier de manière récu rrente la qualité descontrôles relatifs au correct recensement des opérationscomptables et à la qualité des traitements comptables qui ysont as sociés UN C ON T R OLE P A R L ES AU DI TS GE NER AL IST ESET L EQ U IP E D AU DI T C O MP TABLE D E LADIR EC T IO N DU CO NTR O LE PE RI O DIQ U ELes audits généralis tes conduisent dan s le cadre de leu rsmiss ion s des travau x visant à évaluer la qualité desinformations comptables et de gestion des entités auditées Ces travaux visent à vérifier un certain nombre de comptes àévaluer la qualité des travaux de rapproch ement entre lesdonnées de gestion et les données comptables à évaluer laqualité de la surveillance permanente de la production et ducontrôle des données comptables à identifier les lacunes desoutils informatiques pouvant impliquer des traitemen tsmanuels dont la rigu eu r est expertis ée Les prin cipaux objectifs poursu ivis par l équipe d au ditcomptable sont les suivan ts apporter son expertis e dans l identification des principauxrisqu es comptables dans le Groupe réaliser des missions d audit de la correcte application desnormes comptables du Groupe dans les domain es évaluéscomme les plus s ignificatifs pour la fiabilité de l in formationcomptable du Groupe réaliser des action s de formation et de production deméthodologies contribuant à la diffusion des conn aiss an cesen termes d audit des risques comptables auprès desaudits généralistes et de l In spection générale Sur la base de ces mis sions des préconisations sontadressées aux acteurs impliqués dans la chaîne deproduction et de con trôle des informations comptables finan cières et de gestion afin de compléter ce dispositif pardes actions plus spécifiqu es portant su r une entité ou uneactivité UN C ON T RO LE P A R L I NSP EC TI O N GEN ER ALEAu troisième niveau l Inspection gén érale du Groupe con du itgénéralement dans le cadre de ses mission s des travauxd audit comptable et vérifie dans le cadre de missionsspécifiques la qualité du contrôle effectué par l ensemble desacteurs impliqués dans la produ ction des donn éescomptables financières et de gestion FAI TS M A RQU A N TSD E L EXE R C I CE ET EV OL U T IONSEN COU RSLa ce r ti f ic at ion t r i me str i e l led e s co nt rô l e s co m pt ab le sLe Groupe a lan cé en 2009 un projet visant à renforcer et àhomogén éiser le dis positif de con trôle permanent del information financière et comptable du Groupe ens appuyan t su r les prin cipes essentiels d u ne démarche detype Sarbanes Oxley G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2113 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L E I N T E R N EE T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E SLe nouveau dispositif de supervision permanente comptabledu Groupe est constitué d un cadre de référence de contrôles clés qu i cons tituentdes objectifs de contrôle face auxquels les entités Directions centrales renseignent les con trôles locauxréalisés et s assurent de leu r exhaustivité de « contrôles clés à certifier » déterminés sur la bas ed une analyse de matérialité d indicateurs de suivi du risque comptable quicorres pondent à une vision consolidée des an omalies danschaque en tité d une déclaration des anomalies par exception hors« contrôles clés à certifier » A co mpter du premier trimestre 2011 un processus decertification « en cascade » a été intégré au processusd arrêté comptable trimestriel chacun des contributeursamont certifian t au contribu teur aval qu il a bien fait lescontrôles dont il a la ch arge etsignalant les éventuellesanomalies décelées en fonction de seuils de matérialité Lacertification est ensuite cosignée par le Directeur général et leDirecteur fin an cier de chaqu eentité puis de chaque pôle etenfin par le Directeur financier Groupe Soixante dix neuf en tités présentant u ne contributionsignificative aux comptes du Groupe sont désormais intégréesdans le dispositif Les certif ications de la période ont permisde mettre en pratique les prin cipes généraux dunouveau cadre avec présentation de synthèses à la Directionfinancière du Grou pe au Comité d audit de contrôle interne etdes ris qu es et au Comité de coordin ation du contrôle interne L e p r oje t « Liq uid ité »Le projet « liquidité » du Groupe a pour objectifs de doter leGro upe d un dispositif renforcé et harmonisé de gestion et depilotage de la liquidité et de répon dre de man ière ef ficace auxnouvelles exigences réglementaires relatives à la maîtrise dece risque structurel L an née 2011 a été marquée par la finalisation de la définitiond un dispositif interne ren forcé de mesure de pilotage etd encadrement de la liquidité et par sa déclinaison aux plansde la gou vernan ce des procédures des indicateurs et deslimites de liquidité Un travail important de mise en uvre oude révision des modélisations statiqu es en liquidité etd interprétation des normes Bâle 3 a ain si été réalisé dont lesrésultats sont en cou rs de mise en u vre dan s les systèmesd informations Grâce à ces évolu tions les métiers du Groupeseront en 2012 en cadrés par un ensemble élargi d in dicateurs(refinancemen t externe et allocation des ressources eninternes ratios réglementaires ACP et Bâle 3 pos ition detransformation en liquidité) renforçant ains i l intégration del enjeu de la liquidité dans le pilotage du Groupe tan t au plande la maîtrise du ris qu e qu à celui de l évaluation de laperformance Le projet a également franchi cette année la première étapede livraison d un nouveau système d in formations Groupeintégré et dédié à la mesu re et aurepo rtingdu risque deliquidité Dés la fin du premier trimestre 2012 cet outilpermettra de produire mens uellement et de façon industrielleles ratios bâlois et impasses de liquidité statiques pourl ensemble des entités et métiers Son périmètre sera ensu iteélargi tout au long de l année 2012 pour intégrer les n ouvellesfonctions de prévision et de simulation centraliser laproduction de l ensemble desrepo rtingsdu Grou pe puispréparer l exten sion de ce socle informatique commun à lamesu re et aurepo rtingdes risques stru cturels de taux et dechange Le p r oj e t« E n t er p r i se Ri skMan a g eme n t »Lancé opération nellement en janvier 2011 le projet«En terprise Risk Management» (ERM) a pour objetd améliorer la cohérence et l efficacité du dispositif de maîtrisedes risques au sein du Groupe en intégrant pleinement leurprévention et leu r contrôle à la ges tion courante des métiersde la banque A l issue de la phase de cadrage le Comex a validé en mai lepérimètre et les objectifs du programme appuyé sur troisleviers le déploiement d un pilotage stratégique fondé sur unappétit pour le risque maîtrisé l optimisation des dispositifs decontrôle et la revitalisation de la culture risque de l ensembledes collaborateurs du Groupe Le plan d action s échelonnera pour certains de ses composants jusqu en 2013 Au cours de son premier exercice les différents chantiers ont mis en u vr e la production régulière de la quantification etdu calibrage de l appétit pour le risque du Groupe le lienavec les dispositifs de pilotage opérationnel s era effectué en2012 complété la cartographie des risques en particulier dans lesdomaines de la conformité et de la fiscalité et engagé larévision du processu s deRisk and Control Self Asse ssment(RCSA) débu té la con stitution d une bibliothèque de contrôlesnormatifs déf inis par les filières de risques dédiées qui serala base de la ref onte de la surveillance perman en te initié un plan ambitieux de revitalisation de la cultu re ris quesdes collaborateurs du Grou pe s appuyant principalementsur le renforcement des programmes de formation G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2114 5R A P P O R T D U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L E I N T E R N EE T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E SG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ELe p r oj e t « Fo r ce » d an s la G es tio np r iv éeLa Direction de la gestion privée a mis en uvre au cours del année 2011 son projet « F orce » lancé en octobre 2010 visant à accroître la s écurité et la qualité de la relationcommerciale avec la clientèle par la transparence des liensentre les clients et les chargés de compte la diffu sion d un eculture des risques et la mise en place de con trôlesspécif iques Appuyé sur un référentiel de règles de procédures et decontrôles renouvelé d une gouvernance actualisée et de lacréation d une nouvelle fon ction de contrôleurs s pécialis és « Force » est dés ormais déployé et en cours d adaptationlocale dans toutes les implan tations de PRIV P o i nt sur l a r éo r g an isa ti o nd u c o ntr ô l e p er m ane nt d e R o sb an kDans le cadre de la transformation et de la con solidation dudispositif Société Générale en Russie marqu ée en 2011 parla fusion juridique et financière des deux banqu es u niverselles(Rosbank et BSGV) et l acquisition par Rosban k des deuxfiliales de ban que spécialisée (Rusfinance et Delta Credit) laréorganisation du contrôle perman en t s est poursuivie enconn aiss an t des avancées notables Cette réorgan is ation afait l objet d un projet spécifique et a permis la création d undépartement h omogène Placé sous la respon sabilité du Secrétaire général deRos bank ce département supervise ainsi la surveillancepermanente les risques opérationn els la conformité et assureune couverture complète des activités de la banque su r toutle territoire russe ces différents secteurs ont bén éf icié de lamise en place des pratiques et des outils du Groupe et del expérience de deu x cadres expatriés du Groupe qui ont plusparticulièrement pris en charge la surveillan ce permanente etla conformité Les liens avec les Directions cen trales deSociété Générale ont été renforcés ces dernières contribuantau suivi régulier des activités du contrôle permanent desen tités rus ses Enfin les organ es de gouvernance conformesaux pratiqu es du Groupe ont été mis en place avecnotamment la tenu e d un Comité d audit au moins 4 fois paran et la création d un Comité de contrôle permanent R é o rg a nisat io n d u co ntr ô led e l a c onf o r mit é e t d u r i sq ueo p é ra tio nn el d ans l a Banq u ed I nve stis sem entAfin de simplif ier l organisation et de renforcer l indépendancede la fonction conformité su r le périmètre de la Banqu ed Investissement la charge de Res ponsable du contrôle de laconformité (RCO) de SG CIB antérieurement confiée auDirecteur de la Division SAFE (Sécurité des Opérations etPréven tion de la Fraude) sous la supervision fonctionnelle duSecrétaire général du Groupe a été transférée en octobre2011 au Directeur de la conformité de la Banqued Investis semen t rattaché à la Direction de la conformité duGroupe et rapportant fonctionnellement au Responsable deSG CIB Par ailleurs SG CIB a regroupé en janvier 2012 au sein deSAFE l ensemble des activités et ressou rces dédiées à lagestion des risques opérationnels à Paris et dan s lesprincipales implantations à l étranger Ce ch an gementd organisation a pour objectif d accroître l ef ficacité de lafilière Ris ques opérationnels de SG CIB par l élimin ation decertaines redondances la s tandardisation plus complète desprocessu s et méth odes de travail et la mutualisation destâch es de support Hiérarchiquement rattaché au COO deSG CIB et fonctionnellement à la Direction des risqu es duGroupe le nouveau département SAFE compte aujourd h uiplus de 200 collaborateurs « T o ur de co nt rô le » a nt i f r aud ed a ns la b a n qu e d i nve sti ssem en tDes progrès très significatifs on t été enregis trés en 2011 dansl enrichissement et l industrialisation de la « Tour de Con trôle »développée depuis deux ans par la Division SAFE de laBanque d Investis sement en vue de pouvoir identifierrapidement une con centration an ormale d an omalies ou de« signaux faibles » su r un périmètre d activité déterminé plus de cent indicateurs son t désormais régulièrementcollectés à un niveau fin de gran ularité (entitéd enregistrement élémentaire et collaborateur) leur exploitation est adossée à la base des tran saction s demarché de SG CIB rafraîchie qu otidienn ement grâce à unpuissan t outil de traitement de données et s appuie sur larech erche desc enariide frau de pré déterminés ainsi qu esur l utilisation d approches statistiques innovan tes la démarche va être étendue à la mise en uvre deméthodes dites d « analyse des réseaux sociaux » quipermettent de mettre en lumière les réseau x « invisibles »existant entre les différentes informations in dicateurscollectés et ainsi de repérer les éventuelles connections oucorrélations entre évén ements Le déploiement complet decette approche en 2012 con fortera le niveau de maturitéatteint aujourd h ui par SG CIB en matière de lutte contre lerogue trading G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2115 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T S D U G R O U P ER E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T SD U G R O U P ER EM U NE RA TI OND E S MA N D A TA IR ES SOC I A UXP r in c ip es d e r é muné r at i onLa rémunération des mandataires sociau x se conforme à laDirective Européenne « Capital Requirements Directive »(CRD3) du 24 novembre 2010 chargée de mettre en uvreles décisions prises lors du sommet du G20 de Pittsburgh deseptembre 2009 et déclinée en Fran ce par l arrêté ministérieldu 13 décembre 2010 dont les prin cipes sont applicablesdepu is le 1erjanvier 2011 Société Générale appliqu e parailleurs les recommandations du Code de Gouvernementd entreprise AFEP MEDEF(1) Dans le respect de cesprincipes la rémun ération des mandataires sociaux est définiepar le Conseil d administration su r proposition du Comité desrémunérations qu i se réu nit à plusieu rs reprises chaque annéepour en débattre Outre le cadre réglementaire leConseil d administration fix eles principes de rémunération en fonction de l évolu tion del environnement et du contexte concurrentiel Ladétermination de la rémun ération variable s appuie ain si nonseulement s ur des indicateurs de performan ce financière maisau ssi de tran sformation à plus long terme de l entreprise et deres ponsabilité en matière sociale et environn ementale Au delà de la rémun ération fixe qui tient compte del expérience des responsabilités et des pratiques du marché la rémun ération variable combine horizons de court terme etde long terme et modalités de paiement en nu méraire et enactions (ou équ ivalents) Cette approch e vise à s as surerd une saine gestion des risques dans le temps tout enfavorisant l alignement avec les intérêts des actionnaires En application de ces principes la rému nération variable de l exercice 2010 comporte quatre compartiments tels que présentésdans le schéma ci des sous Année d acquisition la part variable est soumise à une période de rétention conservation supplémentaire Année de versement disponibilité des actions PART NON ACQUISE60% DU VARIABLE TOTAL Soumise à conditions de performance futurePART ACQUISE40% DU VARIABLE TOTAL 2010 2011 2012 2013 2014 2015Numéraire 50% part variable acquise Actions SG ou équivalents Numéraire 30% de la part variable non acquiseActions SG ou équivalents Actions SG ou équivalents 70% de la part variable non acquise (soumises à période de rétention) Actions SG ou équivalents 50% part variable acquise(soumises à période de rétention) PERFORMANCE ANNUELLE COURT TERME PERFORMANCE DE LONG TERME G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2116( 1) C ode de Gouvernement d entreprise AFEP MEDEF 5R E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T S D U G R O U P EG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ECette architecture de la détermination de la part variableconduit à un e stru cturation où elle est fortemen t aléatoire etliée en grande partie à l évolution de l actionSociété Gén érale L a partie certain e et acquise du variable estau maximum de 20% du montant total attribué Les montants de rémunération variable dus au titre del exercice sont déterminés en fonction de la con tribution desmandataires sociaux à la réussite du groupeSociété Générale Elle est évalu ée à travers deu x dimens ions une partie quantitative (qui représente un maximu m de 60%de la rémunération variable an nuelle) qui est fondée sur laréalisation d objectifs liés à la perf orman ce ann uelleintrinsèque du Grou pe Les résu ltats sont traités de tellesorte qu ils n intègrent pas les résultats puremen tcomptables liés auMarked to Marketsur la dette SociétéGénérale et auMarked to Market CDS Celle ci s appuiesur des indicateurs financiers déterminés en fonctionnotamment des objectifs budgétaires du Groupe Pour lesDirecteurs généraux délégués ces objectifs prennentégalement en compte leu r périmètre de supervis ion une partie qualitative (qui représente un maximum de 40%de la rémunération variable ann uelle) qu i est déterminée enfonction de l atteinte d objectifs clés sous ten dant le succèsde la stratégie de l entreprise et fixés à l avance pourl exercice La rémunération variable vers ée au Président Directeurgénéral et aux Directeurs générau x délégu és est réduite dumontant des jetons de présence éventuellemen t perçu s parceux ci tan t des sociétés dugroupe Société Générale quedes sociétés ex térieures au Groupe dont ils s ontadministrateurs En conformité avec le Code de Gou vern an ce AFEP MEDEF elle es t plafonnée en pourcentage de la rémunération annuellefixe Des cr i p ti o n d es r é mu né r at i on si nd i vi d u e ll esLa prés en tation standardisée des rémunérations desDirigeants mandataires sociau x établie conformément auparagraph e 21 2 du Code de Gou vernement d entrepriseAFEP MEDEF et aux recommandation s de décembre 2008 del Autorité des Marchés Financiers figure ci après L arémunération individuelle de chaque Dirigeant mandatairesocial y es t comparée à celle de l exercice précédent etventilée par masses entre parties fix es et parties variables Les rémunérations variables des mandataires sociaux dues autitre de l exercice 2011 seront déterminées par le Conseild administration de mars 2012 et feront l objet d u nepublication sur le site internet de Société Générale dans unsouci de transparence et en conformité avec le codeAF EP MEDEF PR ESI D ENT DI R ECT EU R G ENER ALLa rémunération fixe du Président Directeur général a étérévisée pou r la première fois le 1erjanvier 2011 depuis sanomin ation en qualité de Président Directeur gén éral en mai2009 Elle est de 1 000 000 EUR par an La part qu antitative de la rémunération variable attribuée autitre de l exercice 2010 a été détermin ée par le Conseild administration en con sidération des réalisations relatives àce même exercice Elle a été mesu rée en fonction de l atteintedes objectifs budgétaires du Groupe en matière de bénéficenet par action et de résultat brut d ex ploitation La part qualitative a été évaluée par rapport à des objectifsspécifiques prédéf inis portant sur dif férents ax es tels que lastratégie la gestion des hommes la gestion de laperforman ce le projet de transformation du Groupe AmbitionSG 2015 et la Responsabilité Sociale et Environnementale Le Conseil d administration a fix é les dif férentes composantes de la rémunération variable en tenant compte des nouvellesnormes applicables aux Dirigeants de banques (Directive Européenne CRD3) comme suit R EM UN ER AT IO N V AR IA BLE A TT R IB UEE A U P RESID ENT D IR EC TEU R GENER A L AU T ITR E DE 2 01 0Part acquiseNuméraireVersée en mars 2011598 400 EURActions ou équivalentsA verser en mars 2012fonction du cours à l échéance12 163équivalentactionsPart non acquise(soumise àconditions deperformance)NuméraireA verser en mars 2014fonction de la réalisation de la condition de performanceEntre 0 et523 600 EURActions de performanceA livrer en mars 2013 et cessibles en mars 2015fonction de la réalisation de la condition de performanceEntre 0 et34 461 actionsG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2117 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T S D U G R O U P ELa valeur totale de ces éléments de rémunération variable estinconn ue à ce jour car fonction de l évolution du cours del action Société Gén érale et de la réalisation des condition s deperforman ce su ivantes part non acquise en numéraire bén éf ice net par action(BNPA) Grou pe en 2013 su périeu r ou égal à 75% du BNPAGroupe en 2010 ou si leTotal Shareholder Return(TSR)annualisé sur trois ans (2011 2012 2013) es t supérieu r à lamédiane des TSR an nualisés d une liste de onze pairs duGroupe (voir p 122) part non acquise en actions de performance la con ditionapplicable est décrite p 122 La rémun ération variable versée en mars2011 à M Frédéric Ou déa est la première reçu e depuis 2009 année de sa nominationen qualité de Président Directeu r gén éral puisqu il a renoncé à toute rému nération variable versée et différée au titre des années2008 et 2009 SUI VI D ES RE MU NER AT I ON S VA RI ABL ES VER SEES A U C OU R S DE L AN NEE A U T IT R E DU M AN DAT DEDIR EC T EUR GEN ERA L ET PR ES IDE NT D IR EC TEU R GENER A L(En EUR)2009 20102011Rémunération variable versée en numéraire0 0 598 400Nombre d actions définitivement acquises0 0 0Nombre d options exerçables0 0 0M Frédéric Oudéa n a reçu au cu ne option sur action en2011 comme en 2010 Le Président Directeur gén éralreçoit en ou tre une indemn itéde 300 000 EUR par an s oumis e à charges s ociales etimposable Elle lui est versée mensu ellement en sus du salairefixe mais n est pas prise en compte pour la détermination dela part variable Ce complément de rémun ération lui a étéaccordé lorsqu il a été nommé Président Directeur gén éral etqu il a rompu son con trat de travail en application du principede non cumul avec un mandat perdan t ainsi le bénéfice durégime de retraite supplémentaire auquel il avait droit en tantque cadre de Direction salarié de Société Générale LES DI R ECT EU R S GEN ER AUXDELEG UESLes rémunérations fixes des Directeurs gén éraux déléguéson t été fixées en mars 2011 à l occasion du renou vellementde leu r man dat à 650 000 EUR pour MM Caban nes etSammarcelli et à 700 000 EUR pour M Sanchez Incera En conformité avec les disposition s précédemment déf iniespar le Cons eil d administration la part variable quantitative aété mesurée en fonction de la réalisation des objectifs bu dgétaires du Groupe enmatière de bénéfice net par action et de résultat brutd exploitation de l atteinte des objectifs budgétaires du périmètre desupervision de chaqu e Directeur général délégué en termesde résu ltat brut d exploitation et résu ltat net part du Groupeavant impôt La part quantitative de la rémunération variablede M Cabann es comprend en outre u n objectif relatif aucoefficient d exploitation du Groupe La part qualitative a été appréciée par le Conseild administration par rapport à l atteinte des objectifsspécif iques prédéfinis pour l équipe de Direction générale etpour chaque Directeur général délégué R EM UN ER AT IO N S VA RI ABLE S AT T RI BUE ES AU X D IR ECT EU R S GENE RA UX DEL EG UES A U T IT R E DE 2 01 0M Cabannes M Sammarcelli M Sanchez InceraPart acquiseNuméraire332 640 EUR 337 920 EUR 333 840 EURActions ouéquivalents6 761 équivalentactions6 868 équivalentactions6 785 équivalentactionsPart non acquise(soumise àconditions de performance)NuméraireEntre 0 et291 060 EUREntre 0 et295 680 EUREntre 0 et292 110 EURActions deperformanceEntre 0 et19 156 actionsEntre 0 et19 460 actionsEntre 0 et19 225 actionsComme pour M Frédéric Oudéa la valeur totale de la rémunérationvariable es t in conn ue à ce jour car fonction de l évolution ducours de l action Société Générale et de la réalisation des con ditions de performance décrites ci dess us et p 122 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2118 5R E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T S D U G R O U P EG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ESUI VI D ES R EMU NER AT I ON S VA RI ABL ES VER SEE S AU C OU R S DE L A NN EEAU T IT R E DES M AN DA T S DE DI R ECT EU RS G ENER AU X DELEG UES(En EUR)2009 20102011M CabannesRémunération variable versée en numéraire0 320 000 332 640Nombre d actions définitivement acquises0 0 0Nombre d options exerçables0 0 0M Sammarcelli(1)Rémunération variable versée en numéraireN A0 337 920Nombre d actions définitivement acquises0 0Nombre d options exerçables0 0M Sanchez Incera(1)Rémunération variable versée en numéraireN A0 333 840Nombre d actions définitivement acquises0 0Nombre d options exerçables0 0N A Non applicable(1) Les mandats de MM Jean François Sammarcelli et Bernardo Sanchez Incera en tant que Directeurs généraux délégués ont commencé le 1erjanvier 2010 Les Directeurs généraux délégués n ont reçu aucune option su r actions n i en 2010 ni en 2011 Les o b l ig at i on s de dé te nti onet c o nser v at io n de s tit r esSoc ié té G éné r al e( 1 )Depuis 2002 les Dirigeants man dataires sociaux du Groupedoivent détenir un n ombre min imu m d action s SociétéGénérale Afin de se conformer au x recommandations del AMF et aligner les intérêts des Dirigeants avec ceux del entrepris e le Conseil d administration du 7 mars 2011 aren forcé leur degré d exigence les portan t respectivement à 80 000 actions pour le Président Directeur général (30 000actions au paravant) 40 000 actions pour les Directeu rs généraux délégu és(15 000 actions auparavant) Ce niveau minimu m doit être atteint au bou t de 5 ans demandat Tant qu e ce n est pas le cas le Dirigeant doitcons erver 50% des actions acquises dans le cadre des plansd attribution d actions Société Générale ainsi que toutes lesactions issues des levées d option s après déduction du coû tde fin an cemen t des levées et des charges fiscales et socialescorrespondantes Les actions peuvent être détenues directement ouindirectement au travers du Pland Epargn e d Entreprise pourceux d entre eux qui sont anciens salariés En outre conformément à la loi les mandataires s ociauxdoivent conserver dans un compte nominatif jusqu à la fin deleurs fonctions de mandataires sociau x une proportion desactions acquises dans le cadre des plan s d attributiond actions Société Générale ou issues des options attribuéesdans le cadre des plans d options Pou r les actions cetteproportion a été fixée par le Conseil à 20 % des actionsacquises de chaque attribution et pour les options à 40 %des plus values d acquisition réalisées lors de la levée desoption s nettes des impôts et contribu tions obligatoirescorrespon dantes et du montant de plus values nécess aire aufinan cement de l acquisition de ces actions Les mandataires sociaux sont ainsi amen és à conserver unnombre important et croiss an t de titres Ils on t interdiction decou vrir leurs actions ou leurs options durant toute la périoded acquisition et de conservation Les mandataires sociaux doivent communiquer ch aque annéetoutes les in formations n écessaires permettan t au Conseild administration de s assurer du respect de ces obligation s Les a va nta g es p o sté ri eu r sà l em pl oiR ET R A IT EM Frédéric Oudéa ayant mis fin à son contrat de travail pardémis sion lors de sa nomination comme Président Directeurgénéral ne bénéficie plus d aucun droit à retraitecomplémentaire de la part de Société Gén érale G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2119(1) Code de Go uvernement d entreprise AFEP MEDEF 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T S D U G R O U P ER é gi me d e l a r e tr ai t e sur c om p l éme nta i r e( 1 )S agissant des avantages postérieu rs au mandat social M Sammarcelli con serve le bénéfice du régimesur complémentaire de retraite des cadres de direction de laSociété qui lui était applicable en tant que salarié avant sapremière nomination comme mandataire social Ce régime fermé en 1991 garan tissait aux bénéficiaires à ladate de liquidation de leurs droits à pension par la SécuritéSociale un mon tant total de pensions égal à un pou rcen tagede la rémunération servant d assiette déterminé en fonctiondu nombre d annu ités prises en compte et plafonné à 70 %de cette rémunération pou r une liquidation après l âge légalde liquidation de la retraite Sécurité sociale Le montant totalde la pension est majoré pour les bénéficiaires ayant élevé aumoins trois en fants ainsi que pou r ceux qui prennent leurretraite après l âge légal de liquidation de la retraite Sécuritésociale Les annuités prises en considération au titre de leurpériode d activité professionnelle incluent tant les s ervicesaccomplis en tant que salarié que ceux accomplis en tant quemandataire s ocial L a rémunération servant d assiette est ladernière rémunération annu ellefix e en qu alité de s alarié Lapension à la ch arge de la Société est égale à la différenceentre la pension globale définieci dessus et tou tes pen sionsde retraite et ass imilées perçues de la Sécurité Sociale et detous autres régimes de retraite au titre de l activité salariéedes in téressés Cette pen sion est réversible à hauteur de 60%au profit du conjoin t survivant Au 31 décembre 2011 M Sammarcelli avait acquis des droitsà pension de retraite à la charge de Société Générale estimésà 185 000 EUR par an R é gi m e d e l al l o ca ti o n c om pl é me nta i re de re tr ai te( 2 )MM Caban nes et Sanchez Incera conserven t le bénéfice durégime de l allocation complémentaire de retraite des cadresde direction qui leur était applicable en tant que salarié avantleur nomination comme mandataire s ocial Ce régime additif mis en place en 1991 attribue auxbénéficiaires à la date de la liquidation de leu r pension deSécu rité Sociale un e pens ion globale égale au produit desdeux termes suivants la moyenne sur les dix dernières années de la carrière dela fraction des rémunérations fixes excédant la « Tranch eB » de l AGIRC augmentées de la rémunération variabledans la limite de 5% de la rémunération fixe le taux égal au rapport entre un nombre d an nuitéscorres pondant au x périodes d activité au sein deSociété Gén érale et 60 De cette pension globale est déduite la retraite AGIRC« Tranche C » acquise au titre de leur activité au sein deSociété Générale L allocation complémentaire à charge deSociété Générale est majorée pour les bénéficiaires ayantélevé au moin s trois enfants ains i que pour ceux qui prennentleur retraite après l âge légal de liqu idation de la retraiteSécurité sociale Elle ne peut pas être in férieure au tiers de lavaleur de service à tau x plein des points AGIRC « Tran ch e B »acqu is par l intéressé depuis s a nomination dans la catégorieHors Classification de Société Gén érale Les droits sont subordonnés à la présen ce du salarié dansl entreprise au moment de la liquidation de s a retraite I ND EMNI T E DE DE PAR TL indemnité de départ du Président Directeur général a étésupprimée à l occasion du renouvellement de s on mandat parle Conseil d administration du 24 mai 2011 MM Cabannes Sammarcelli et San ch ez Incera ne bénéficientd aucune disposition prévoyant une in demnité au cas où ilsseraient conduits à quitter leurs fonction s de mandatairessociaux Etant titu laires d u n contrat de travail avant leurnomination dont l application a été s uspendue pendant ladurée de leur mandat les Directeurs généraux déléguésbénéficieraient des indemnités prévu es par ce contrat au casoù il serait mis fin unilatéralemen t à celui ci su r la base de larémunération en vigueur au titre de ce contrat à la date de sasuspension CLAU SE D E N ON CO NCUR R ENCEEn cas de cessation de sa fonction de Président Directeurgénéral M Frédéric Oudéa serait astreint à une clause de nonconcurrence lui interdisant d accepter un emploi dans unétablissement de crédit ou entreprise d assurance coté enFrance ou hors de France ainsi qu un établissement de créditnon coté en France En contrepartie il pourrait continuer àpercevoir sa rémunération fixe Les parties auront toutefois lafaculté de renoncer à cette clause A compter du renouvellementde son mandat de Président Directeur général le 24 mai 2011 ladurée de sa clause de non concurrence a été portée à 18 moisau lieu de 12 mois et indemnisée à hauteur de sa rémunérationfixe Elle reste inférieure au plafond de 24 mois recommandé parle Code de Gouvernement d entreprise AFEP MEDEF Les Directeurs délégués gén éraux ne sont sou mis à au cu neclau se de non concurrence Aut re s av an ta ge s d es ma nd at ai re ssoc i au xLes mandataires sociaux bénéficient d une voiture de fonctionqu ils peuvent utiliser à titre privé ainsi que d un contrat deprévoyance dont les garanties de couverture santé etd assurance décès invalidité sont alignées sur celles dupersonnel Aucun au tre avantage n est attribué au x mandataires sociaux G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2120( 1) C onvention réglementée avec M Sa mmarcelli approuvée par l As semblée générale en 2010 ( 2) C onventio ns régle mentées avec MM Cabannes et Sanchez Incera approuvées par l As semblée générale en 2009 20 10 5R E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T S D U G R O U P EG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EREM U NE RA TI ON S DE S M EM BRESD U C OM IT E EXE C UT IF A U TRE SQUE LE S MA N D A TAIRE S SOC I AU XR é mun ér at io nsLa rémun ération des membres du Comité exécutif es t fixéepar la Direction gén érale et revu e par le Comité desrémunérations Elle est constituée de deux parties une rémunération fixe déterminée en fonction desres pon sabilités con fiées et prenant en compte les pratiquesde march é une rémunération variable fixée par la Direction générale etarrêtée tant en fonction des résultats du Groupe que desperformances individuelles qu antitatives et qualitativesréalisées au cours de l exercice écoulé Elle respecte pourles cadres dirigeants concernés les règles fixées par laDirective Eu ropéenn e CDR3 et l arrêté ministériel du13 décembre 2010 Outre ces composantes ils bénéficien t de l in téressement etde la participation résu ltant des accords d entreprise Enfin les membres du Comité ex écutif bénéficient d u nevoiture de fonction qu ils peuven t u tiliser à titre privé Au titre de 2011 les rémunérations exprimées en M EUR ont été les suivantes RémunérationfixeRémunération variableRémunérationglobale(En M EUR)Part acquise ennuméraire(non différée)Part acquiseet différée etpart non acquiseLes autres membres du Comité exécutif au 31 12 2011(1)3 4 N C N C N C (1) Ces montants comprennent les rémunérations de Mes dames Guillaumin Marion Bouchacourt et Mercadal Delassalles et de M essieurs Hauguel Mattei O ttenwaelter Ripoll Péretié Suet et Valet pour la période où ils ont été membres du Comité ex écutif N C = Non C onnuO b li g a tio ns d e d ét en tio n d a ct i o nsSoc ié té G éné r al eEn cohérence avec les nouvelles obligations des mandatairessociaux le niveau minimum de détention d actions a étéren forcé et fix é à 6 500 actions pou r les membres du COMEX(soit un e augmentation de 30% par rapport à 2010) Pour leDirigeant de la Banque d Investis semen t l obligation estéquivalente à une an née de rémunération globale moyenne Ce niveau minimum doit être atteint au bout de 5 an s Tantque le niveau minimu m de détention n est pas atteint leDirigeant doit conserver la moitié des action s acquises dans lecadre des plans d attribution d actions Société Générale L esactions peuvent être détenues directement ou indirectementau travers du Plan d Epargne d Entreprise Les membres du COMEX doiven t communiquer chaqueannée toutes les informations nécessaires permettant des as surer du respect de ces obligations LES PL AN S D OPT ION SET D AT TR IBU TI ON D A CT IO NSA U X SA LA RI E SP o l it i q u e g én ér aleLe Groupe a suspendu les attributions de stock optionsdepu is 2011 Des attribution s gratu ites d actions sontréalisées en France depuis 2006et à l international depuis2009 dan s le cadre des autorisations don nées parl Assemblée générale Le Conseil d administration surproposition du Comité des rému nérations a défini la politiquesuivante Les attribution s d actions ont pour but de rémunérer motiveret fidéliser à long terme trois catégories de collaborateurs ceux dont la contribu tion au x résultats du Groupe estimportante en fonction des responsabilités qui leur sontconfiées ceux qu i étan t des h au ts potentiels ont les compétencesles plu s recherchées sur le marché du travail ceux dont les pres tations ont été remarquablement utiles àl entrepris e Par ailleurs dan s le cadre de la politique spécifiqu e defidélisation et de rémunération des catégories de personneldont les activités professionnelles ont une in cidencesignificative su r le profil de ris qu e du Grou pe définie enconformité avec les règles fixées par l arrêté ministériel du13 décembre 2010 une partie de la rémunération variable decertains collaborateurs résiden ts fiscaux franc ais des activitéscon cernées est différée dans le temps sous forme d actionsde performance L attribution de ces instru men ts financiers est comptabiliséeen charge de personnel dans les comptes de l entreprise enapplication de la norme IF RS2 Co nd iti o ns d ac q uisi tio n e t su iv id e s co nd i t i on s d e pe r fo r m anc eLes conditions d acquisition des options et actions ont étérenforcées lors de l Assemblée générale de mai 2010 Ain si àpartir de 2011 les attributions sont soumises dans leurG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2121 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T S D U G R O U P Etotalité à une condition de présence à la date d acquisition età u ne condition de performance liée à la performancecollective quels que s oient la catégorie et le niveau dubénéficiaire Entre 2006 et 2010 des conditions deperforman ce Groupe étaient appliquées à un e partie desattributions des Dirigeants managers et experts du Grou pe Conformémen t aux recommandations AFEP MEDEF lesconditions liées à la performance du Groupe et appliqu éesaux Dirigeants du Groupe on t été fix éesa prioriet ont étéexigeantes Dans le contexte de crise ces conditions de performancen ont pas été atteintes et les titres soumis à cette conditionn ont donc pas été acquis Cela représentait environ la moitiédu total des attributions faites à ces collaborateurs SUIV I D ES CO ND IT IO N S DE P ER FO RM AN CE D ES PL ANS A R RI VES A ECH EAN CEAnnée du plan Description de la condition de performance Suivi de la conditionPlan 2006Condition de ROE moyen sur 2006 2007et 2006 2008 (selon la période d acquisition)Non réaliséePlan 2007Condition de ROE moyen sur 2007 2008et 2007 2009 (selon la période d acquisition)Non réaliséePlan 2008Conditions de BNPA 2009 et 2010(selon la période d acquisition)Non réaliséePlan 2009Condition de BNPA moyen sur 2009 2011Non réaliséeLes con ditions de performance applicables aux attributionsd options et d actions des plans 2010 et 2011 serontconstatées en mars 2013 s ur la base du ROE Groupe del exercice 2012 P l a n 2 0 11Sur proposition du Comité des rémunérations le Cons eild administration du 7 mars 2011 a procédé à l attributiond actions de performan ce à certains membres du person nelen application de la 22erésolu tion de l Assemblée générale du25 mai 2010 Les bénéficiaires du plan sont au nombre de5 969 dont 2 076 femmes et 268 n on cadres pour un totalde 2 4 millions d actions soit 0 32% du capital L acquisition déf initive des actions est s oumise à unecondition de présence du bénéficiaire tout au long de lapériode d acquisition En suite les action s attribuées ne serontacquises que sous réserve de la réalisation d une con dition deperforman ce Pour les mandataires sociaux et cadres dirigeants du Groupe la condition est fondée sur le niveau atteint par deuxindicateurs de performan ce un premier indicateur intrinsèqueau Groupe (Return on Equity) et au cas où le niveau ex igépour ce premier indicateur ne serait pas rempli un secondindicateur (Total Shareholder Return) mesuré en termesrelatifs par rapport à un échantillon des pairs comparables 1 Le premier critère porte s ur leReturn on Equity(« ROE »)après impôts du Grou pe en 2012 si le ROE est supérieur ou égal à 15% la totalité desactions soumis es à con dition de performan ce sontacquis es si le ROE se s itue entre 10% et 15% les actions sontacqu is es linéairement entre ces deux bornes un ROE de10% permettant d acquérir la moitié des actionssoumises à con dition de performance si le ROE est inférieur à 10% le nombre d actionsacquises dépend de la réalisation du critère deperforman ce ci après 2 Le s econd critère de performance ne serait mesuré quedans l hypothèse où cette première condition n était pasréalisée et permettrait d acquérir jusqu à 50% des actions Il mes ure la performance relative du groupe SociétéGénérale en termes deTotal Shareholder Return(« TSR »)annualisé du titre Société Générale cons taté sur les troisannées 2010 2011 et 2012 par rapport à la médiane desTSR annu alisés d un échantillon de pairs L échantillon est constitué des 11 groupes bancaires ayant lacapitalisation boursière la plus élevée au sein de l EspaceEconomique Européen et de la Suisse à la date du31 décembre 2009 à l exclusion des groupes bancaires ayantreçu des aides significatives de l Etat et de ceux dont le résultatnet part du Groupe comprend une part de profits résultant desactivités d assurance au moins égale à 35% Il est composé debanques universelles de banques d investissement et debanques de détail et regroupe les institutions financièressuivantes Barclays BBVA BNP Paribas Crédit Agricole Credit Suisse Deutsche Bank HSBC Intesa Sanpaolo Santander Standard Chartered Unicredit Pour les autres s alariés la condition de perf ormance porte surle résultat du groupe Société Générale Deux périodes d acquisition des droits sont à distinguer s elonque les actions sont attribuées à des résiden ts fiscauxfrançais ou des non résidents fiscaux français cette qualitéétant appréciée à la date de l attribution Pour les premiers l attribution des action s sera définitive àl issu e d une période de deux an s et conformémen t à lalégis lation française les titres sont incessibles pen dant lesdeux ann ées suivant leu r acquisition définitive Pour les seconds l attribution des actions sera déf initive àl issue d u ne période de quatre ans G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2122 5R E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T S D U G R O U P EG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ETAB LE AU X N ORM A LI SE S C ON FO RME S A UX R EC OM M AN D A TI ON SD E L A MFT a b lea u 1TA BLEA U DE SYN TH ESE D ES R EMU NER AT I ON S ET DES O P T IO NS E T A CT IO N S AT T RI BUE ESA CH AQ UE D IR IGEA NT MA ND AT AIR E SO C IAL( 1 )(En EUR)Exercice 2010Exercice 2011(2)MonsieurFrédéric OUDEA Président Directeur généralRémunérationsduesau titre de l exercice(détaillées au tableau 2)2 876 325 NCValorisation des options attribuées au cours de l exercice(détaillées au tableau 4)0 0Valorisation des actions de performance attribuées au cours de l exercice(détaillées au tableau 6)0 497 617Total2 876 325 NCMonsieurSéverin CABANNES Directeur général déléguéRémunérationsduesau titre de l exercice(détaillées au tableau 2)1 512 751 NCValorisation des options attribuées au cours de l exercice(détaillées au tableau 4)0 0Valorisation des actions de performance attribuées au cours de l exercice(détaillées au tableau 6)0 276 613Total1 512 751 NCMonsieurJean François SAMMARCELLI Directeur général déléguéRémunérationsduesau titre de l exercice(détaillées au tableau 2)1 527 556 NCValorisation des options attribuées au cours de l exercice(détaillées au tableau 4)0 0Valorisation des actions de performance attribuées au cours de l exercice(détaillées au tableau 6)0 281 002Total1 527 556 NCMonsieurBernardo SANCHEZ INCERA Directeur général déléguéRémunérationsduesau titre de l exercice(détaillées au tableau 2)1 613 680 NCValorisation des options attribuées au cours de l exercice(détaillées au tableau 4)0 0Valorisation des actions de performance attribuées au cours de l exercice(détaillées au tableau 6)0 277 609Total1 613 680 NC(1) Il s agit des rémunérations dues au tit re des mandats sociaux ex ercés au cours de l exercice (2) Les rémunérations varia bles au titre de l exercice 2011 seront f ixées par le Conseil d admin is tration après prise en compte de la performance de Société Généraleet de l év aluation du Président Directeur général et des Directeurs généraux délégués en fonction des objectifs qualitatifs qui avaient été fixés par le C onseil NC = Non ConnuG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2123 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T S D U G R O U P ET a b lea u 2T A BLEA U R ECA PI TU LAT I F DES R EM UNE RA T IO NS D E CH AQ UE D IR IGEA NT MA ND AT AI RE S OC IA L( 1 )(En EUR)Exercice 2010Exercice 2011MontantspayésMontants dusau titre del exerciceMontantspayésMontants dusau titre del exerciceMonsieurFrédéric OUDEA Président Directeur général rémunération fixe850 000 850 000 1 000 000 1 000 000 rémunération variable non différée(2)0 598 400 598 400 NC(3) rémunération variable différée(4)0 1 122 000 0 NC(3) rémunération complémentaire(5)300 000 300 000 300 000 300 000 jetons de présence0 0 0 0 avantages en nature(6)5 925 5 925 5 925 5 925Total1 155 925 2 876 325 1 904 325 NCMonsieurSéverin CABANNES Directeur général délégué rémunération fixe550 000 550 000 650 000 650 000 rémunération variable non différée(2)310 636 332 640 302 796 NC(3) rémunération variable différée(4)0 623 700 0 NC(3) jetons de présence9 364 0 29 844 0 avantages en nature(6)6 411 6 411 6 411 6 411Total876 411 1 512 751 989 051 NCMonsieurJean François SAMMARCELLI Directeur général délégué rémunération fixe550 000 550 000 650 000 650 000 rémunération variable non différée(2)332 500 337 920 326 471 NC(3) rémunération variable différée(4)0 633 600 0 NC(3) jetons de présence0 0 11 449 0 avantages en nature(6)6 036 6 036 6 036 6 036Total888 536 1 527 556 993 956 NCMonsieurBernardo SANCHEZ INCERA Directeur général délégué rémunération fixe650 000 650 000 700 000 700 000 rémunération variable non différée(2)0 333 840 330 933 NC(3) rémunération variable différée(4)0 625 932 0 NC(3) jetons de présence0 0 2 907 0 avantages en nature(6)3 908 3 908 5 024 5 024Total653 908 1 613 680 1 038 864 NC( 1) Les éléments de rém unératio n sont ceux relatif s au mandat social Ils sont exprimés en euros sur une base brute avant impôt ( 2) Les crit ères en application desquels ces éléments o nt été calculés sont détaillés dans le chapitre consacré à la rémunération des mandataires sociaux (3) Les rémunérations va riables au titre de l exercice 2011 seront fixées par le Conseil d administration après prise en compte de la performance de Socié té Générale etde l évaluation du Président Directeur général et des Directeurs générauxdélégués en fonction des objectifs qualitatifs qui avaient été fixés parle Conseil (4) Ce montant comprend une part différée à un an et attribuée sous forme d équivalent action véhiculeindexé sur la performance future de l action Société Générale valorisésur la base d un cours moyen de 49 20 EUR à l attribution et une part dont le versement est différé à 3 ans sous condition de résultat du Groupe (BNPA) Lesmontantseffectivement perçus en mars 2012 seront communiqués dans la première actualisation du Document de référence 2012 Il n inclut pas l attribution d actions de performancedu 7 mars 2011 (Cf tableau 6) (5) Cette rémunération complémentaire a été octroyée à M Oudéa lors de sa nomination en tant que Président Directeur général et de la rupture de son contrat de trava il ( 6) Il s agit de la mise à disposition d une voiture de fonction NC = Non ConnuG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2124 5R E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T S D U G R O U P EG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ET a b lea u 3TA BLEA U SU R LES J ETO NS D E P RE SENC E ET L ES AU TR ES R EM UN ER AT IO N S PE RC UESP A R L ES MA NDA T AI RES S OC IA UX NO N D IR IGEA NT S(En EUR)Montants perçus en 2010 Montants perçus en 2011JetonsPrésence en 2011 (%)Mandataires sociaux nonDirigeantsSolde del exercice2009Acompte del exercice2010Solde del exercice2010Acompte del exercice2011Au titre del exercice2010Au titre del exercice2011* CA(6)CACIR(7)COSEL(8)COREM(9)AZEMA JeanJetons de présence(1)15 079 14 186 18 446 14 283 32 632 26 933 50Autres rémunérations 0 0 0 0 0 0BOUTON DanielJetonsde présence 13 232 Autres rémunérations 0 CASTAIGNE RobertJetons de présence 64 520 38 983 72 246 45 819 111 229 118 992 100 100Autres rémunérations 0 0 0 0 0 0CICUREL MichelJetons de présence 36 002 23 723 35 576 23 195 59 299 65 469 67 100 86Autres rémunérations 0 0 0 0 0DAY RobertJetons de présence 16 060 Autres rémunérations 0 DELICOURT Patrick(2)Jetons de présence 26 032 16 570 22 729 18 739 39 299 51 807 100Autres rémunérations 0 0 0 0 0 0FOLZ Jean MartinJetons de présence 47 653 28 373 46 891 33 022 75 264 94 507 100 100 100Autres rémunérations 0 0 0 0 0 0HAZOU KyraJetons de présence(3) 24 798 100Autres rémunérations HOUSSAYE FranceJetons de présence(4)14 872 16 570 22 729 18 739 39 299 51 807 100Autres rémunérations 0 0 0 0 0 0LEVY Jean BernardJetons de présence 23 212 16 570 22 729 17 254 39 299 47 254 89Autres rémunérations 0 0 0 0 0 0LLOPIS RIVAS Ana MariaJetons de présence(3) 24 798 100Autres rémunérations LULIN ElisabethJetons de présence 67 142 38 983 72 246 44 334 111 229 114 439 89 100Autres rémunérations 0 0 0 0 0 0OSCULATI GianemilioJetons de présence 67 142 34 214 53 682 45 819 87 896 118 992 100 100Autres rémunérations 0 0 0 0 0 0PRUVOST PhilippeJetons de présence 3 919 Autres rémunérations 0 RACHOU NathalieJetons de présence 68 938 38 983 72 246 45 819 111 229 118 992 100 100Autres rémunérations 0 0 0 0 0 0RICARD PatrickJetons de présence 7 839 Autres rémunérations 0 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2125 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T S D U G R O U P E(En EUR)Montants perçus en 2010 Montants perçus en 2011JetonsPrésence en 2011 (%)Mandataires sociauxnon DirigeantsSolde del exercice2009Acompte del exercice2010Solde del exercice2010Acompte del exercice2011Au titre del exercice2010Au titre del exercice2011* CA(6)CACIR(7)COSEL(8)COREM(9)VANDEVELDE LucJetons de présence 39 599 22 531 36 768 27 652 59 299 83 684 100 100 100Autres rémunérations 0 0 0 0 0 0WYAND AnthonyJetons de présence 141 166 110 868 153 160 133 019 264 028 307 526 100 100 100 100Autres rémunérations 0 0 0 0 0 0Total1 030 000 1 250 000 92 100 100 96CenseurMATSUO KenjiRémunérations(5)9 998 0 12 632 0 12 632 10 824Autres rémunérations 0 0 0 0 0 0* Le solde des jetons perçus au titre de l exercice2011 a été v ersé aux membres du C onseil fin janvier 2012 ( 1) V ersés à Groupama Vie Groupama Gan Vie ( 2) V ersés au Syndicat CFDT Société G énérale ( 3) Pas de versement d acompte pourles nouveaux adminis trateurs ( 4) V ersés au Syndicat SN B Société Générale ( 5) Versés à Meiji Yasuda Life ins urance ( 6) C A C ons eil d administration ( 7) C AC IR Comité d audit de contrôle in terne et des risques ( 8) C OSEL Comité des nominations et du gouvernement d entreprise ( 9) C OREM C omité des rémunérations G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2126 5R E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T S D U G R O U P EG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ET a b lea u 4O P T IO NS D E SO USC R IP T IO N O U D A CH AT D AC TI O NS ATT R IBU EES DU R ANT L EX ER CI CE A C HA QU EDIR I GEAN T M AN DAT A IR E SO CI AL P AR L EM ETT EU R E T P AR T O UT E SO CI ETE D U G R O UP ELe Conseil d administration n a pas attribué d options au cours de l exercice 2011 T a b lea u 5O P T IO N S DE SO US CR IP T IO N O U D A CH AT D AC T IO NS EX ER C EES EN C OU R S D EX ER CIC ENom du Dirigeant mandataire social Date du planNombre d options levéesdurant l exercice Prix d exerciceFrédéric OudéaPas de levées en 2011Séverin CabannesPas de levées en 2011Jean François SammarcelliPas de levées en 2011Bernardo Sanchez InceraPas de levées en 2011Total0T a b lea u 6ACTI ON S DE P ER FO R MAN CE A TT R IB UEES A C HA Q UE MA ND AT AI R E SO CIA LActions de performance attribuées par l Assemblée générale des action naires durant l exercice à chaque mandataire social parl émetteur et par tou te société du Groupe Nom du Dirigeantmandataire social Date du planNombred actionsattribuées durantl exerciceValorisation desactions selon laméthode retenue pourles comptesconsolidés(1)Dated acquisitionDate dedisponibilitéConditions deperformanceFrédéric Oudéa 07 03 2011 34 461 497 617 31 03 2013 31 03 2015 oui(2)Séverin Cabannes 07 03 2011 19 156 276 613 31 03 2013 31 03 2015 oui(2)Jean François Sammarcelli 07 03 2011 19 460 281 002 31 03 2013 31 03 2015 oui(2)Bernardo Sanchez Incera 07 03 2011 19 225 277 609 31 03 2013 31 03 2015 oui(2)Total 92 302 1 332 841(1) Valorisation sur la base de la valeur IFRS2 prenant en compte la probabilité d atteinte de la condit ion de perf ormance (2) Les conditions de performance sont détaillées p 122 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2127 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T S D U G R O U P ET a b lea u 7ACT I ON S DEFI NI TI VEM ENT AC Q UIS ES DU RA NT L EX ER CIC E P OU R CHA Q UE DI R IGEA NT MA NDA TAI RESOC IA L( 1 )Date du plan Nombre d actions définitivement acquises durant l exerciceSéverin Cabannes 21 03 2008 390Jean François Sammarcelli 21 03 2008 614Total1 004( 1) Les actions acquis es en 2011 ont été attribuées aux intéres sés dans le cadre de le ur activité salariée avant qu ils ne deviennent mandataires sociaux G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2128 5R E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T S D U G R O U P EG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ET a b lea u 8HIST O R IQ UE D ES AT T R IBU TI O NS D O PT IO NS D E SO USC RI P TI O N O U D AC HA T D ACT I ON SINFO R MA T IO N SU R LE S OP T IO NS D E SO USC R IP T IO N O U D A CH ATDate d Assemblée 27 05 2008 27 05 2008 30 05 2006 30 05 2006 30 05 2006 29 04 2004 29 04 2004 29 04 2004 23 04 2002Date du Conseild administration 09 03 2010 09 03 2009 21 03 2008 18 09 2007 19 01 2007 25 04 2006 18 01 2006 13 01 2005 14 01 2004Nombre totald actions(1)pouvant êtresouscrites ou achetées1 000 000 1 024 552(5)2 328 128 135 729 1 418 916 154 613 1 738 543 4 656 319 4 267 021dont nombre d actionspouvant être souscritesou achetées par lesmandataires sociaux(2)Frédéric Oudéa0 0 52 739 0 14 137 0 16 171 24 954 20 892Séverin Cabannes0 0 17 030 0 0 0 0 0 0Jean François Sammarcelli0 28 456 26 830 0 16 747 0 18 074 0 0Bernardo Sanchez Incera0 0 0 0 0 0 0 0 0dont nombre d actionspouvant être souscritesou achetées par les membresdu COMEX en poste lorsde leur attribution415 596 155 289 177 205 0 260 421 0 280 555 327 869 328 741Nombre total de bénéficiaires684 778 1 830 159 1 076 143 1 065 1 767 1 550dont membres du COMEX enposte lors de leur attribution10 7 10 0 8 0 6 7 7Point de départ d exercicedes options 09 03 2014 31 03 2012 21 03 2011 18 09 2010 19 01 2010 25 04 2009 18 01 2009 13 01 2008 14 01 2007Date d expiration 08 03 2017 08 03 2016 20 03 2015 17 09 2014 18 01 2014 24 04 2013 17 01 2013 12 01 2012 13 01 2011Prix de souscriptionou d achat(3)41 20 23 18 63 60 104 17 115 60 107 82 93 03 64 63 60 31Modalités d exercice(lorsque le plan comporteplusieurs tranches)Nombre d actions souscritesau 31 12 20110 411 0 0 0 0 2 174 53 340 727 877Nombre cumulé d optionsde souscription ou d achatactions annuléesou caduques8 784 115 186 1 260 266 31 142 292 164 39 728 149 570 369 705 3 539 144Options de souscription oud achat d actions restantesen fin d exercice991 216 908 955 1 067 862 104 587 1 126 752 114 885 1 586 799 4 233 274 0Dilution potentielledu capital(4)0 13% 0 12% 0 14% (1) L ex ercice d une option donne droit à une action SG C e tableau tient compte des ajus tements effectués suite aux augmentations de capital Cette ligne ne tientpas compte des levées réalisées depuis la date d attributio n (2) MM Oudéa et C abannes ont été nommés mandatair es sociaux en 2008 et MM Sammarcelli et Sanchez Incera en 2010 (3) Le prix de sous cription ou d achat est égal à la moyenne des 20 cours de bourse précédant le C onseil d admin istration (4) La dilution est le résultat de la division du nombre d options restantes pouvant être souscrites par le nombre d actions compos ant le capital social (5) Hors 320 000 options attribuées initialement aux mandataires sociaux qui y ont renoncé G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2129 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T S D U G R O U P ET a b lea u 9O P T IO N S DE SO US CR IP T IO N O U D A CH AT D AC T IO NS C O NSEN TIES A UX DIX P R EMI ERS S ALA RI ESNO N MA ND AT AI R ES SO CI AU X A TT R IBU T AI RES E T O P T IO NS LE VEES P A R C ES DER N IER SNombre total d optionsattribuées d actionssouscrites ou achetéesPrix moyenpondéréOptions consenties durant l exercice par l émetteur et toute société comprise dans le périmètred attribution des options aux dix salariés de l émetteur et de toute société comprise dans ce périmètre dont le nombre d options ainsi consenties est le plus élevé*0 0 00Options détenues sur l émetteur et les sociétés visées précédemment levées durant l exercice par lesdix salariés de l émetteur et de ces sociétés dont le nombre d options ainsi achetées ou souscrites estle plus élevé0 0 00* Aucun plan d option n a été mis en place par Société Générale au cours de l exercice 2011 T a b lea u 10SIT UA T IO N DES D IR IG EAN TS M AN DA TA IR ES SO C IAU XDate desmandatsContrat detravail(1)(4)Régime de retraitesupplémentaire(2)Indemnitésou avantagesdus ou susceptiblesd être dus en raisonde la cessationou du changementde fonctionsIndemnités relativesà une clause de nonconcurrence(3)début fin oui non oui non oui non oui NonFrédéric OudéaPrésident Directeur général 2009 2015 X X X XSéverin CabannesDirecteur général délégué 2008 2015 X X X XJean François SammarcelliDirecteur général délégué 2010 2015 X X X XBernardo Sanchez InceraDirecteur général délégué 2010 2015 X X X X( 1) S agis sant du non cumul du mandat social avec uncontrat de travail seuls sont visés par les recommandations AFEP ME DEF le Prés id ent du Conseild admin istration le Président Directeur général et le Dir ecteur général dans les sociétés à Conseil d adminis tratio n ( 2) Le détail des régimes de retraitescomplémentaires f ig ure p 119 et 120 ( 3) Pour M Frédéric Oudéa le détail des in demnités de non concurrence figure p 120 ( 4) Les contrats de travail de MM C abannes Sammarcelli et Sanchez Incera ont été sus pendus pendant la durée de leur mandat G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2130 5R E M U N E R A T I O N D E S D I R I G E A N T S D U G R O U P EG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ETR A NSA CT IO NS D ES MA ND AT AI R ES SO CI AU X SU R LE T I TR E SO C IET E GEN ER ALEEtat récapitulatif communiqué en application de l article 223 26 du règlement gén éral de l AMF Frédéric OUDEA Président Directeur général a effectué 1 opération Nature de l opérationDate MontantPaiement du dividende en actions 24 06 2011 34 577 40Séverin CABANNES Directeur général délégué a effectué 1 opération Nature de l opérationDate MontantPaiement du dividende en actions 24 06 2011 17 734 86Une personne liée à Séverin CABANNES a effectué 1 opération Nature de l opérationDate MontantPaiement du dividende en actions 24 06 2011 5 948 80Jean François SAMMARCELLI Directeur général délégué a effectué 1 opération Nature de l opérationDate MontantPaiement du dividende en actions 24 06 2011 28 070 90Des personnes liées à Jean François SAMMARCELLI ont effectué 2 opérations Nature de l opérationDate MontantPaiement du dividende en actions 24 06 2011 6 692 40Paiement du dividende en actions 24 06 2011 26 286 00Bernardo SANCHEZ INCERA Directeur général délégué a effectué 1 opération Nature de l opérationDate MontantPaiement du dividende en actions 24 06 2011 3 532 10Nathalie RACHOU administrateur a effectué 1 opération Nature de l opérationDate MontantAcquisition28 03 2011 11 764 85Robert CASTAIGNE administrateur a effectué 1 opération Nature de l opérationDate MontantAcquisition13 05 2011 10 144 75Jean Martin FOLZ administrateur a effectué 2 opérations Nature de l opérationDate MontantAcquisition24 06 2011 1 487 20Acquisition04 08 2011 28 430 00Michel CICUREL administrateur a effectué 1 opération Nature de l opérationDate MontantAcquisition03 08 2011 6 072 84G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2131 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EC O M M I S S A I R E S A U X C O M P T E SC O M M I S S A I R E S A U X C O M P T E SLes comptes de Société Générale sont certifiés conjoin tementpar les cabin ets Ernst & Young Audit représen té parM Ph ilippe Peuch Lestrade et Deloitte et Associés représenté par M Jean Marc Mickeler Leur mandat prendrafin à la clôture des comptes 2011 Sur propos ition du Conseil d administration les mandats deErns t & Young et de Deloitte et As sociés avaient étérenouvelés par l Ass emblée générale de 2006 examin an t lescomptes de l exercice 2005 Afin de garan tir l in dépendance des Commiss aires auxcomptes du Groupe le Conseil d admin istration avait décidédès 2001 de limiter la proportion des honoraires versés auxréseaux don t ils fon t partie pour des tâches non liées à leu rsmission s d audit En 2002 le Conseil a adopté des règles plus s trictes reposant sur u ne distinction entre les dif férents types demission s susceptibles d être confiées aux auditeurs externeset au x réseaux dont ils font partie La loi sur la Sécu rité financière du 1eraoût 2003 a interdit lafourn iture de toute prestation n entrant pas dans lesdiligences directement liées à la mission de Commissaire auxcomptes par le Commissaire au x comptes auprès de toutesles s ociétés du Groupe et par les membres de s on rés eauauprès des sociétés qu il audite et a renvoyé au Code dedéontolog ie de la profess ion de Commissaire aux comptes approuvé en 2005 le soin de préciser les restriction s àapporter aux prestation s délivr ées par les membres de sonréseau auprès des sociétés du Groupe qu il n audite pas Prenant acte de ces évolu tions le Conseil d administration aarrêté en novembre 2003 un dispositif applicable aux relationsentre les s ociétés du Groupe et Ernst & Young Audit Deloitteet Ass ociés et les membres de leurs réseaux qui a étémodifié en mai 2006 af in de tenir compte de l évolution duCode de déon tologie Ces règles son t plus strictes que la loi en prévoyant que les diligences non directement liées à lamiss ion de Commissaire aux comptes ne peuvent êtreren du es après un e autorisation préalable du Comité d au dit de contrôle interne et des risques qu au près des seulesfiliales étran gères du Groupe dès lors qu e le principed indépendance est respecté Il es t rendu compte chaque an née au Comité d audit decontrôle interne et des risques (CACIR) de la manière don tces règles sont appliquées avec la présen tation deshonoraires vers és par type de mission aux rés eaux dont fon tpartie les Commissaires aux comptes Par ailleurs afin d éviter la formation de liens trop étroits entreles auditeurs et le management et de pouvoir disposer d unregard n eu f sur les comptes des entités du Grou pe u nenouvelle répartition des sections d audit a été initiée depuis2009 au sein du Collège qui a conduit à un e rotation descabinets en charge de celles ci Plus de deux tiers dupérimètre (filiales et activités) a ainsi fait l objet d unchangement d auditeur Enfin les Directions fin ancières des en tités ou des activités sepron oncent an nuellement sur la qu alité des audits de Deloitteet Ern st & Young L es conclusion s de cette enquête son tprésentées au CACIR G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2132 5C O M M I S S A I R E S A U X C O M P T E SG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S EHO NO R AI R ES VER SES A UX CO MM IS SAI RES A UX CO M PT ES EX ER C IC E 20 1 1Ernst & Young Audit Deloitte & AssociésMontant HT % Montant HT %(En milliers d euros)20112010201120102011201020112010AuditCommissariat aux comptes certification examen descomptes individuels et consolidésEmetteur 5 507 5 513 3 760 3 452Filiales intégrées globalement 9 540 9 385 12 133 11 368Autres diligences et prestations directement liées à la missiondu commissaire aux comptesEmetteur 2 911 222 813 133Filiales intégrées globalement 618 989 1 185 2 101Sous total18 557 16 109 99 77% 100 00% 17 891 17 054 99 99% 99 54%Autres prestations rendues par les réseaux aux filialesintégrées globalementJuridique fiscal social 42 0 0 0Autres (à préciser si > 10% des honoraires d audit) 0 0 2 79Sous total42 0 0 23% 0 00% 2 79 0 01% 0 46%Total 18 619 16 109 100 00% 100 00% 17 893 17 133 100 00% 100 00%G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2133 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER A P P O R T D E S C O M M I S S A I R E S A U X C O M P T E S S U R L E R A P P O R TD U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L E I N T E R N E E T L A G E S T I O N D E S R I S Q U E SR A P P O R T D E S C O M M I S S A I R E SA U X C O M P T E S S U R L E R A P P O R TD U P R E S I D E N T S U R L E C O N T R O L EI N T E R N E E T L A G E S T I O ND E S R I S Q U E SSoc ié t é G én é ra le Exe r ci c e c l os l e3 1 d é c em br e 20 1 1Rapport des Commissaires aux com ptes établi enapplication de l article L 225 235 du Code de comm erce sur le rapport du Président du Conseil d administrationAux Action naires En notre qu alité de Commissaires aux comptes de SociétéGénérale et en application des dispositions de l articleL 225 235 du Code de commerce n ous vou s présentonsnotre rapport s ur le rapport établi par le Président de votresociété conformément aux dispositions de l article L 225 37du Code de commerce au titre de l exercice clos le31 décembre 2011 Il appartient au Prés ident d établir et de soumettre àl approbation du Conseil d administration un rapport rendantcompte des procédures de contrôle interne et de gestion desrisques mises en place au sein de la société et donnant lesautres information s requises par l article L 225 37 du Codede commerce relatives notamment au dispositif en matière degouvernement d en treprise Il nous appartient de vous communiquer les observations qu appellent denotre part les informations contenues dans le rapport duPrésident concernant les procédures de contrôle in terne etde gestion des risques relatives à l élaboration et autraitement de l information comptable et financière etd attester que ce rapport comporte les autres informationsrequises par l article L 225 37 du Code de commerce étant précisé qu il ne nous appartient pas de vérifier lasincérité de ces autres informations Nous avons effectué n os travaux conformémen t aux normesd exercice professionnel applicables en F rance Informations concernant les procédures de contrôleinterne et de gestion des risques relatives à l élaborationet au traitement de l information comptable et financièreLes normes d exercice professionnel requièrent la mise en uvre de diligences destinées à apprécier la sincérité desinformations concernant les procédures de con trôle interne etde gestion des risques relatives à l élaboration et autraitement de l information comptable et financière con tenuesdans le rapport du Présiden t Ces diligences consistentnotamment à prendre con nais sance des procédu res de contrôle interneet de gestion des risques relatives à l élaboration et autraitement de l information comptable et financière sous tendan t les informations prés en tées dan s le rapport duPrésiden t ainsi qu e de la documentation existante prendre con naissance des travaux ayant permis d élaborerces informations et de la documentation existante déterminer si les déficien ces majeures du contrôle internerelatif à l élaboration et au traitement de l informationcomptable et financière qu e nou s aurions relevées dans lecadre de notre mission font l objet d une informationappropriée dans le rapport du Président Sur la base de ces travaux nous n avons pas d observation àformuler sur les information s con cernant les procédures decontrôle interne et de gestion des ris qu es de la sociétérelatives à l élaboration et au traitemen t de l informationcomptable et fin an cière contenues dans le rapport duPrésiden t du Conseil d administration établi en applicationdes dis positions de l article L 225 37 du Code de commerce Aut re s i nf or m at i on sNous attestons qu e le rapport du Président du Conseild administration comporte les autres informations requises àl article L 225 37 du Code de commerce Neuilly sur Seine et Paris La Défense le 2 mars 2012Les Commissaires aux comptesDELOITTE & ASSOCIES ERNST & YOUNG AuditJean Marc Mickeler Philippe Peuch LestradeG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2134 5R A P P O R T S P E C I A L D E S C O M M I S S A I R E S A U X C O M P T E S S U R L E SC O N V E N T I O N S E T E N G A G E M E N T S R E G L E M E N T E SG O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER A P P O R T S P E C I A L D E SC O M M I S S A I R E S A U X C O M P T E SS U R L E S C O N V E N T I O N S E TE N G A G E M E N T S R E G L E M E N T E SSoc ié té G éné ra l e As sem bl éeg é n ér a l e d ap p r ob a ti o n d esc o mp t es d e l ex er ci c e c lo s l e3 1 d éc em b re 2 01 1Aux Action naires En notre qu alité de commissaires aux comptes de votresociété nous vous présentons notre rapport sur lesconventions et engagemen ts réglemen tés Il nous appartient de vous communiquer sur la base desinformations qui nous ont été données les caractéristiques etles modalités essentielles des conventions et engagements dontnous avons été avisés ou que nous aurions découverts àl occasion de notre mission sans avoir à nous prononcer surleur utilité et leur bien fondé ni à rechercher l existence d autresconventions et engagements Il vous appartient selon lestermes de l article R 225 31 du Code de commerce d apprécier l intérêt qui s attachait à la conclusion de cesconventions et engagements en vue de leur approbation Par ailleurs il nous appartient le cas éch éant de vouscommuniquer les informations prévu es à l article R 225 31du Code de commerce relatives à l exécution au cours del exercice écoulé des conven tions et en gagements déjàapprouvés par l assemblée générale Nous avon s mis en uvre les diligences que nous avonsestimé n écessaires au regard de la doctrine professionnellede la Compagnie nationale des commissaires aux comptesrelative à cette miss ion Ces diligen ces on t consisté à vérifierla concordance des information s qui n ous on t été donnéesavec les documents de base dont elles sont issues Co nve n t i o ns et e ng ag e me ntssou mis à l a pp r o b at i on d el a sse mb lée g éné ra leCo nve nti ons e t en ga g eme nt s aut or is é s au c ou rs d el e x er ci c e é co ul éEn application de l article L 225 40 du Code de commerce nous avons été avisés des conventions et engagementssuivants qui ont fait l objet de l autoris ation préalable de votrecons eil d admin is tration Ave c M Fr édé ri c Ou dé a pr é si de nt di re ct eur génér a ld e v o tr e so c iétéNature et objetClause de non concurrence au bénéfice de M FrédéricOudéa ModalitésLa clause de non concurren ce de M Frédéric Oudea qui avaitété autoris ée par le conseil d administration du 5 novembre2008 et approuvée par l assemblée générale du 19 mai 2009a été maintenue en portant sa du rée à dix huit mois au lieu dedouze mois à compter du ren ouvellement de son mandat deprésiden t directeur général le 24 mai 2011 Cette nouvelle disposition a été autorisée par votre conseild administration en date du 24 mai 2011 Sou s réserve de n epas reprendre d activité pendant une du rée fix ée à dix hu itmois suivant la cessation de son mandat social dans unétablissement de crédit ou un e entreprise d assurance coté en Fran ce ou hors de France ou dans un établis sement decrédit n on coté en Fran ce M Frédéric Oudéa sera en droit depercevoir pendant cette période une indemn ité payablemensuellemen t égale à s a rémunération fixe de président directeur général Les parties auront toutefois la facu lté derenoncer à cette clau se Co nve nt io n s et e ng ag e me n ts d éjàap p ro uv és p a r l a ssem b l éeg é nér a leCo nve nti ons e t en ga g em ent s ap p ro uv és a u co ur sd e xer cic es a nté ri eur s s an s ex é cut i on a u co ur s d el e xer cic e é co ul éPar ailleurs nous avons été informés de la poursuite desconvention s et en gagementssuivants déjà approuvés parl assemblée générale au coursd exercices an térieurs quin ont pas donn é lieu à exécution au cours de l exerciceécoulé G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2135 5G O U V E R N E M E N T D E N T R E P R I S ER A P P O R T S P E C I A L D E S C O M M I S S A I R E S A U X C O M P T E S S U R L E SC O N V E N T I O N S E T E N G A G E M E N T S R E G L E M E N T E S1 Av ec M Fr éd é ri c O ud éaNature et objetIn demnité de départ au bénéfice de M F rédéric Oudéa ModalitésL en gagement d indemnité de départ au bén éf ice deM Frédéric Oudéa s est pou rsuivi sans exécution jusqu au24 mai 2011 date de sa suppression par le conseild administration En cas de départ n on cons écutif à un échec ou unedémis sion M Frédéric Ou déa aurait eu droit à une indemnitéégale à la différence entre deuxann ées de rémun ération (fixeet variable) et le cas échéant toute autre rémunération du e enraison de la cessation de ses fonctions Cette in demnité auraitété sou mise à la réalisation d une condition de performanced un ROE moyen après impôts du groupe apprécié sur lesdeux exercices précédant son départ supérieur à celu i réalisépar le quartile le plus bas des pairs de votre société 2 Av ec MM B er na rd o San che zInc er a e t Sé ve r i n Ca ba nne sNature et objetEngagements de retraite au bénéfice de MM BernardoSanchez In cera et Séverin Caban nes ModalitésAux termes de ces engagements MM Bern ardo SanchezIn cera et Séverin Cabann es conserven t le bénéfice du régimesur complémentaire de retraite des cadres de direction quileur était applicable en tant que salarié avant leu r nominationcomme mandataire social Ce régime additif mis en place en1991 attribue aux bénéficiaires à la date de la liquidation deleur pens ion de Sécurité sociale une pension globale égale auproduit des deux termes suivan ts La moyenne sur les dix dernières années de la carrière dela fraction des rémunérations fixes excédant la « TrancheB » de l AGIRC augmentées de la rémunération variabledans la limite de 5% de la rémunération fixe Le taux égal au rapport en tre un nombre d an nuitéscorres pondant aux périodes d activité au sein de votresociété et 60 De cette pension globale es t déduite la retraite AGIRC« Tranche C » acqu is e au titre de leu r activité au sein de votresociété L allocation complémentaire à la charge de votresociété est majorée pour les bénéficiaires ayant élevé aumo in s trois enfants ains i que pour ceux qu i prennent leurretraite après l âge légal de liquidation de la retraite Sécuritésociale Elle n e peut pas être in férieu re au tiers de la valeu r deservice à taux plein des points AGIRC « Tranche B » acquispar l in téressé depuis sa nomin ation dan s la catégorie horsclas sification de votre société Les droits sont subordonnés à la présen ce du salarié dansl entreprise au moment de la liquidation de s a retraite 3 Av ec M J ea n F ra nço isSam mar c ell iNature et objetEngagement de retraite au bénéfice de M Jean Fran çoisSammarcelli Modal itésAux termes de cet en gagement M Jean Fran çoisSammarcelli conserve le bénéf ice du régime su r complémentaire de retraite des cadres de direction mis enplace le 1er janvier 1986 Ce régime lui était applicable en tantque salarié avant sa première nomination comme mandatairesocial Ce régime fermé en 1991 garantit aux bénéficiaires un mon tant total de pen sion égal à un pourcentage de larémunération servant d ass iette déterminé en fonction dunombre d annuités pris es en compte et plafon né à 70% decette rémunération pour une liquidation après l âge légal deliquidation de la retraite Sécurité sociale L e mon tant total dela pension est majoré pour les bénéficiaires ayan t élevé aumo in s trois enfants ains i que pour ceux qu i prennent leurretraite après l âge légal de liquidation de la retraite Sécuritésociale Les an nuités prises en considération au titre de leurpériode d activité professionnelle incluent tant les servicesaccomplis en tant que salarié que ceux accomplis en tant quemandataire social La rémunération d assiette est la dernièrerémunération annu elle fixe en qualité de salarié La pension àla charge de votre société est égale à la dif férence entre lapension globale définie ci des sus et toutes pensions deretraite et assimilées perçu es de la Sécurité sociale et de tousautres régimes de retraite au titre de l activité salariée desintéressés Cette pension est réversible à hauteur de 60% auprofit du conjoin t s urvivant Neuilly sur Seine et Paris La Défense le 2 mars 2012Les Commissaires aux ComptesDELOITTE & ASSOCIES ERNST & YOUNG AuditJean Marc Mickeler Philippe Peuch LestradeG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2136 6R E S S O U R C E S H U M A I N E S( 1 ) ( 2 )INTROD UCTION L ES EQUIPE SSOCIETE GENE RALE EN 2011 138LA CARRIERE AIDERLES COLLABORATEURS A SERE ALISER 141L ATTENTI ON PORTER LA ME ILLEU REATTE NTION A CH ACU N 145L AGILI TE FAIRE VIVRE U N ESPRITD ENTREPRISE RESPONSABLE E TNOVATEU R 149(1) Les données historiques indiquées s ont à interpréter avec prudence les périmètres concernés et les dates d arrêté n étant pas stric tement homogènesd un exercice à l autre Il en est de même pour les moye nnes puisqu il s agit de données aggloméréespar périmètre qui requièrent une analys e plus f ineau niveau des zones géographiques des pays ou des métiers concernés (2) Données arrêtées au 3 0 novembre 2011 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2137 6R E S S O U R C E S H U M A I N E SI N T R O D U C T I O N L E S E Q U I P E S S O C I E T E G E N E R A L E E N 2 0 1 1I N T R O D U C T I O N L E S E Q U I P E SS O C I E T E G E N E R A L E E N 2 0 1 1EFFE CT IF SA fin 2011 Société Générale comptait 159 616 salariés travaillantdans 77 pays L effectif total était en évolution de 2 57% parrapport à 2010 20112010 2009 2008 2007 2006Effectif Groupe (fin de période hors personnel intérimaire) 159 616 155 617 156 681 163 082 134 738 119 779En 2011 les variations les plus significatives des effectifs duGrou pe rés ultent de développemen ts de transformations oud adaptation s à l environnement propres à chaque métier pour les métiers de Banque de détail en France la finalisationde l acquisition de la Société Marseillaise de Crédit par le Créditdu Nord et de ce fait l intégration d environ 1 300 nouveauxcollaborateurs dans les Réseaux France pour les métiers de Banque de détail à l international uneévolution des ef fectifs liée à la croissance ou ladécrois sance des différen tes entités et à la situationéconomique des pays concernés En particulier l Afriqu e dunord et l Afrique subsaharienn e ont vu leurs effectifsprogresser notamment en Egypte au Maroc et en Algérie tandis que l on cons tate une décrois sance des ef fectifs enéquivalent temps plein sur l Europe de l est pour les métiers de Banque de Financement etd Investiss ement le développement des activitésfixedincome recherche financemen t et fu sions & acquisitions Anoter que pour faire face au bouleversement du contexteéconomique et réglementaire le Groupe s est engagé dansune adaptation stru cturelle de ce pôle d activités il a ainsiannoncé que des ajustements néces saires le con duisaien t àenvisager des suppressions de pos tes en 2012 pour les Directions fonctionnelles du Groupe leren forcement de certain es équipes comme par exemple lesactivités comptables et mutualisées au sein de la Directionfinancière et du développement pour la Direction desRessources du Grou pe en lign e avec la s tratégie detransformation du modèle opérationnel du Groupe onconstate une montée en puissance des centres de serv icespartagés du Grou pe et des équipes dédiées auxprogrammes de transformation les métiers de Services Financiers Spécialisés etAss urances et ceux de Gestion d Actifs et Services auxIn vestisseurs resten t quant à eu x s ur des effectifs à peuprès constants par rapport à l exercice précédent R EP A R TI T IO N DE S EFFEC TI FS P AR ME TI ER S40 12%Réseaux internationaux25 29%Réseaux France3 51%Directions fonctionnelles17 35%Services FinanciersSpécialisés et Assurances5 0%Gestion d actifs etservices auxinvestisseurs8 71%Banque de Financementet d InvestissementG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2138 6I N T R O D U C T I O N L E S E Q U I P E S S O C I E T E G E N E R A L E E N 2 0 1 1R E S S O U R C E S H U M A I N E SR EPA R TI T IO N DE S EFFEC TI FS P AR ZO NES G EO GR AP HI Q UESAmériques4 763 (2 98 %)Europe centrale et orientale59 467 (37 26 %)Europe de l ouest74 015 (46 37 %)Asie et Océanie5 040 (3 16 %)Afrique et Moyen Orient16 331 (10 23 %)La part des effectifs hors F rance métropolitaine est res téerelativement stable en passant de 62 9% à 62 2% en 2011 Dép a r tsLe nombre total de départs de salariés en CDI s est élevé à17 556 pour le Groupe (contre 16 508 en 2010) Lesprincipaux motifs de départs son t par ordre d importance les démis sion s (12 229 s oit environ 70%) les licen ciements(2 765 soit environ 16%) et les départs en retraite (1 691 soitenviron 10%) Leturn overglobal dû aux démissions s élève à 8% Ce tauxvarie selon les métiers les activités et les zonesgéographiques En 2011 le Grou pe a procédé à 2 765 licenciements dont736 licenciemen ts écon omiques Ces dern iers ont concernéprincipalement les Services Financiers Spécialisés etAssurances (370) et les Réseaux In ternation aux (294) Cesdéparts on t été réalisés en conformité avec la législationlocale et en concertation avec les partenaires sociaux En France les départs à la retraite de Société Générale et duCrédit du Nord sont en recul cette année avec 1 135collaborateurs concern és (contre 1 822 en 2010) Mai n d u vr e e xté r i eur eLe recours à la main d uvre extérieure concerneprincipalement pou r la sous traitance des activitésspécialis ées telles que l informatique la s écurité le tran sportde fonds la restauration collective l entretien des locaux A fin 2011 le Groupe comptait 11 335 intérimaires dans lemon de En parallèle Société Générale France (hors filiales) emploie enmoyenne 7 809 prestataires par mois P OL I TI QU E RES SOU RC ESH U M A IN E S D E V ELO PP E RC H A C UN A C COM PA G N ERLES E QU IP E SPour accompagner les équipes dans le monde Société Générale a mis en place un e politique de ressourceshumaines res ponsable mettant l épan ouissementprofessionnel de ses collaborateurs au c ur de sa s tratégie Société Générale veut proposer à ses collaborateurs unenvironn ement qui permette à chacun de donn er le meilleurG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2139 6R E S S O U R C E S H U M A I N E SI N T R O D U C T I O N L E S E Q U I P E S S O C I E T E G E N E R A L E E N 2 0 1 1de lui même et où le succès de chaque individu repose sur lecollectif le respect et le développement des talents L objectifdu Groupe est de renforcer l engagement motiver et faireévolu er s es collaborateurs le tout dans u n s ouci constant del orientation clients Pour cela il con struit avec s es employésune relation nourrie d équité en offrant à chacun decontribuer selon s es capacités et en identifiant lescompétences là où elles sont pour les développer Cette volon té du Groupe se traduit par trois niveauxd engagements la carrière l attention portée aux individu s etl agilité Par « la carrière » s entenden t tou s les éléments quipermettent aux collaborateurs de se réalis er personnellementet profess ion nellement par « l attention portée auxindividus » toutes les composantes liées à la qualité del environnement professionnel par « l agilité » la façon dontle Grou pe souhaite faire vivre un esprit d entrepriseres ponsable et novateur Depuis 2009 Société Générale déploie dans l ens emble duGrou pe son nou veau modèle deleadership qui met en avan tla recherche de comportements créateu rs de valeur sur lelong terme Ce modèle associé à tous les principauxprocessus RH de l entrepris e met ains i en avan t lescompétences comportementales attendues en fonction duniveau de responsabilité depu is le recrutement jusqu audéveloppemen t des collaborateurs en passant parl évaluation de leu r performance Il permet à chacu n de sedévelopper dans son poste et d évoluer dans le Grou pe Uneattention particulière es t par ailleurs portée aux managers afinqu ils incarnent dans l ens emble de leurs action s ce n ouveaumodèle dele adership G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2140 6L A C A R R I E R E A I D E R L E S C O L L A B O R A T E U R S A S E R E A L I S E RR E S S O U R C E S H U M A I N E SL A C A R R I E R E A I D E R L E SC O L L A B O R A T E U R S A S E R E A L I S E RREC RU TER E T IN TE GRERLES TA L EN TSEmb au che sAu cou rs de l exercice 2011 pour l ensemble du Groupe lenombre d embauches s es t élevé à 17 299 Contrats à DuréeIn détermin ée (CDI) (en hauss e de 14 6% par rapport à 2010) dont 61% de femmes auxquels s ajoutent 11 148 Con trats àDurée Détermin ée (CDD) Pour Société Générale France spécifiquement (hors filiales) lenombre total d embauches s est élevé à 3 215 CDI dont 62 6%de cadres et à 1 775 CDD Ces embauches contribuentégalement au renouvellement des générations notamment dans laBanque de détail La politique de recrutement et d attraction des talents sedécline en fon ction des caractéristiques des métiers desactivités ou des zones géogr aphiques Pour recruter les candidats outre les 25 sites internet derecru tement « Careers » déjà déployés dans le monde leGrou pe a n otamment développé en 2011 sa présence sur lesmédias sociaux afin d accompagner l évolution descomportements des candidats En ef fet les principauxréseaux s ociaux et professionn els deviennent des espaces dediscussion privilégiés pour développer la marqueSociété Générale et ren forcer le lien entre l entreprise et lescandidats In it iat i ve s sp éc i fi qu es en ve rsles ét ud ia n ts e t j eun es d i p l ô mésSociété Gén érale s est en gagé dans un e démarchevolontariste en matière d insertion profession nelle des jeun es A ce titre une politique dynamiqu e de recours à l alternance aété développée depuis plu sieurs années sur les contratsd apprentissage et de professionnalisation Suite à la volonté affichée par le gouvernement français deremonter le seuil d effectifs d alternants dans l entreprise à 4%de l effectif courant 2011 Société Générale s est mobilisé etest parvenu à atteindre ce seuil Ainsi à fin 2011 SociétéGénérale France (hors filiales) comptait 1 912 alternants et VIEen poste pour un total de plus de 2 600 pour toutes les entitésfrançaises (filiales comprises) Par ailleurs Société GénéraleFrance (hors filiales) a accueilli 4 553 stagiaires en 2011 En outre de nombreuses actions on t été men éesspécifiquement en direction des étudiants et jeu nes diplômés notamment l organisation des journées de recrutement « Push MyCareer » à Paris Lille Lyon et Marseille dédiées au x jeunesdiplômés Bac à Bac +4 5 pou r la Banque de détail enFrance et la Banque de Financement et d Inves tissement le développement et la pérenn isation de l ensemble despartenariats Ecoles et Universités en France et en Europe(écoles de commerce écoles d in génieurs etd informatiqu e universités) la réalisation de plus de 320 actions envers les écolespartenaires forums écoles ou grand public présentationsmétiers interven tions pédagogiques tables rondes ateliersCV et entretiens blancs jurys d admis sion ou de sortie Onpeut noter en particulier l in vestis semen t des membres duComité ex écutif dans des conférences d hon neur au seindes formations cibles Euromed à Marseille par F rédéricOudéa Forum d ingénieurs TRIUM par Bern ardo SanchezIn cera ESCP Paris par Anne Marion Bouchacou rt la 6eédition de Citizen Act le « business game » internationaldu Groupe engagé dans la Responsabilité Sociale etEnvironnementale Destiné aux étudiants de formationssupérieures ce jeu d entreprise a accentué en 2011 sadimension formation avec la mise à disposition d une learningsur la Responsabilité Sociale et Environnementale et un travailsur deux cas pédagogiques portant sur les problématiquesbancaires en matière de relation client gestion des risques pratiques managériales et image Cette nouvelle organisationdu jeu a généré un trafic important sur le site internetwww citizenact com qui recense aujourd hui 868 536 visiteursuniques et 2 485 574 pages vues Le nombre d équipesinscrites par rapport à la saison 2010 2011 a augmenté de137% avec au total près de 600 équipes 56 pays participantscontre 37 l an dernier et une très forte augmentation de laparticipation des écoles d ingénieurs le « G rad uat e Pro gram m e » de l a B an q ue de Fi n an ce me ntet d I nve sti ss em en t pro gram m e d e re cru tem e nt c ol le ct ifqu i offre d es CDI au se in de s fon ct io ns de l a Ba n qu e d eFina nce m en t e t d In ve sti ss em en t I l se c ara ct éri se pa r unsém in a ire de fo rm ati o n spé ci fiq ue e t un p lan d edév el op pe me nt prop os é s à d es ca ndi dat s e n fi n d é tud eset j eu n es d ipl ô m és i n te rn at io na ux En 2 0 11 il a pe rm isd int égrer et fo rme r 85 je u nes d ip lôm és d e25 nat io n a li tés d iff ére n te s G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2141 6R E S S O U R C E S H U M A I N E SL A C A R R I E R E A I D E R L E S C O L L A B O R A T E U R S A S E R E A L I S E RCes opérations illustrent la volonté du Grou pe d attirer et derecru ter les talents en les sensibilisant dès les premierscontacts aux enjeu x et responsabilités du secteur bancaire età la réalité de s es métiers Int ég r at i o nLe programme international d intégration « Starting » vise àoffrir à chaque nouveau collaborateu r un parcours d accueil etd intégration commun à l ensemble du Groupe quel que soitle pays le pôle ou l en tité d arrivée Ce programme repose sur un dispositif d une durée indicativede 12 mois permettant au collaborateur de découvrir leGrou pe sa stratégie ses métiers et fonctions ses valeu rsainsi que son entité et son équipe Il compren d une journée d intégration « Starting » Groupe annuelle En2011 cette journée d intégration « Starting » a eu lieu au Palaisdes Congrès de Paris en présence d une partie du Comitéexécutif et de près de 1 400 nouveaux collaborateurs dontprès de 30% d internationaux un accompagn ement selon l entité in tégrée pendan t sespremiers mois par un collaborateur référent la participation à un ou plusieurs évén ements d intégration« Startin g » au niveau de son pôle de son pays de sa filièreou de son en tité d appartenance Ce programme est égalemen t assorti d outils à dispositiondes nouveaux arrivants n otamment un intranet « Startin g » présentant les informations ains i queles points de repère essentiels à une bonne compréhensionet orien tation dans l entreprise des supports pédagogiques adaptés et déclinés localementselon les entités (livret d accu eil brochure « Startin g » lettrede bien venue du PDG valisette d accueil bon nes pratiquesd intégration ) un modu le de formation à distance « Starting Online » disponible en anglais français et désormais en russe permettant au collaborateu r de renforcer ses con naissan cesbancaires D E V ELO PP E R LE S C OMP ET EN C ESLe Groupe investit de façon importan te dans la formation pourpermettre à ses collaborateurs d évolu er de s enrichir denouvelles compétences en ligne avec les réalités del entrepris e et ses évolutions futures et pou r offrir à chacunl opportunité de révéler s on potentiel En 2011 plus de 77%des salariés du Groupe ont bénéficié d au moins uneformation pour un total de 3 323 433 h eures dis pensées Pour ce faire Société Générale propose des parcours deformation « métiers » adaptés à chaque type de poste etchaque niveau d expérien ce assortis d outils pédagogiquesinnovants ainsi que des parcours d évolution profession nelle(parcours de promotion professionn elle programmes dedéveloppement managérial et de développement descompétences) L accès au x dif férentes offres de formation es t facilité par laplateforme Groupe « MyLearning mon espace Formation » mise en place en 2010 qu i permet notamment ledéveloppemen t de formations ene learningau sein desfiliales françaises du Groupe et à l international « MyLearning » répond à une volon té de mieu x déployer laformation en fonction du métier de chaque collaborateu r enlui proposant des parcours pers onnalisés En 2011 l offre de formation proposée aux collaborateurss est enrichie de nouveaux th èmes tels que les risques et lemanagemen t et a vu le déploiement de « Easy to Share » premier catalogue international interactif et collaboratifpermettant de partager les offres de formation dansl ensemble du Groupe La p r om o tio n i nt er neEn France le Cursus Cadre parcours de formation d u nedurée de 18 mois permet à des collaborateurs à potentield accéder au statu t « cadre » les préparan t ains i à assu merdes respons abilités élargieset le cas échéant à encadrerune équipe Véritable outil de promotion intern e le Curs usCadre participe à l égalité des chances en matière d évolutiondans l entreprise et contribu e à assurer la divers ité del encadrement Il s adress e à tous les collaborateurs deSociété Générale France quel que s oit leur pôled appartenance le con tenu des formation s étant transversalet les exemples traités issu s des différents métiers du Groupe L année 2011 a également vu la refonte du cursus TMB(Tech niciens des Métiers de la Banque) devenu Passerell E Ce dispositif qu alifian t d u ne durée de 10 mois permet auxcollaborateurs de développer leurs compétences afind accéder au niveau E de la classification bancaire Sa refontea permis de faire évoluer les con tenus pédagogiques quis adressent à l ensemble des pôles d activités du Groupe etd offrir des méthodes d apprentissage variées (endéveloppant notamment lese learnings) En 2011 ce sont au total 369 collaborateu rs de SociétéGénérale France (hors filiales )qui s ont sortis lauréats de cescu rsu s G ERE R LA P ER FO RMA N C EL évalu ation professionn elle des salariés est l un des en jeuximportan ts de la gestion des Res sources Hu maines duGrou pe Le déploiement du nouveau dispositif commund évaluation doit contribu er au renouveau du modèle deleadershipSociété Générale faire évoluer la culturemanagériale en développant l exemplarité des managers etfavoriser le développemen t des collaborateu rs G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2142 6L A C A R R I E R E A I D E R L E S C O L L A B O R A T E U R S A S E R E A L I S E RR E S S O U R C E S H U M A I N E SCe dis positif est identique pour tous les salariés du Groupe quels que soient le métier l entité la zon e géographique ou laclas sification du collaborateur Au delà de l attein te desrésultats opérationnels il s attache à évaluer la manière don tces rés ultats sont obtenus Il a pou r objectifs de reconnaître sur des critères communs les compétences de chacu n defavoriser l émergen ce des talents et la mobilité au sein duGrou pe Le déploiement de cet outil s est poursuivi sur l année 2011pour toucher près de 85 000 collaborateurs et sera déployé àhauteur de 118 000 collaborateurs du rant l année 2012 L évaluation s articule en deux temps for ts la définition desobjectifs en débu t d an née et l entretien d évalu ation en find année Ces en tretien s d évaluation représentent un momen tprivilégié de dialogue et de partage entre le collaborateur et lemanager C est l occasion d échanger sur les résultatsobtenus mais au ssi sur les comportements qui ont condu it àatteindre ces résultats pour identifier et encourager lescomportements créateurs de valeur dans la du rée Ledéploiement de ce dis positif a été l occasion pour le Groupede développer la culture dufeedbacket d inciter lesmanagers à échanger tout au long de l année avec leurscollaborateurs af in de les accompagner au fil du temps et departiciper à leur développement personn el REC ON N AITR E LA P ERFO RM AN C ELe groupe Société Générale conduit un e politique derémunération motivante et cohérente con forme aux normeset réglementations en vigueur et s ur laquelle le Groupecommunique P r i nc i p esPour accompagner son développemen t le groupeSociété Générale a bes oin d attirer de motiver et de fidéliserses collaborateu rs notammen t en leur assurant unerému nération globale compétitive compren an t unerému nération monétaire qui vise à reconnaître la contribu tionde chacun au développement de l entreprise et desavan tages s ociaux Le Groupe dispose également d unprogramme d intéressement à lo ng terme qui contribue àfidéliser et motiver certaines catégories de s alariés et enparticulier les cadres clés et les talents En fin une politiqueactive d actionnariat salarié est men ée afin d associer lescollaborateurs au développement du Groupe et favoriser ain sisa cohés ion La rémun ération monétaire comprend une rémunération fix e qui rétribue la capacité à ten ir un pos te de façon satisfaisanteau travers de la maîtrise des compétences requises et le caséchéan t une rému nération variable qui vise à reconnaître laperforman ce collective et in dividuelle dépendant d objectifsdéfinis en débu t d année et fon ction du contexte desrésultats mais aussi des comportemen ts pour atteindreceux ci selon un référentiel commun à l ens emble du Groupe Cette politique de rémunération est basée sur des principescommun s appliqu és dan s tous les pays du Grou pe et estdéclinée en ten an t compte du contexte économique social etconcurrentiel des marchés sur lesqu els le Groupe intervient ainsi que des obligations légales et réglementaires qui y sonten vigu eu r L orsque les effectif s le permetten t u ne revuetransversale est réalisée entre les filières et les métiers afin degarantir la coh érence et l objectivité des niveaux derémunération entre les différentes activités du Groupe etfaciliter la transversalité L en semble des entités du Groupe res pectent leu rsobligations sociales et fiscales sur les rémunérations vers éeset les avantages au personnel Pour 2011 la rémunération an nuelle brute moyenne( 1 )pourSociété Générale France (h ors filiales) s établit à53 053 euros soit u ne augmentation de 6% par rapport à2010 Cette évolution entre 2010 et 2011 s explique à la foispar la h au sse des salaires fixes le recrutement de profilsexpérimen tés ainsi que l au gmentation des parts variables dans u n con texte d amélioration nette des performancesfinan cières en 2010 G ou ve rn anc e i nt er neet c o nf or m ité av ec l es no r me set r é gl eme nt at io nsLa gouvernance de la politique de rémunération est pilotéepar la Direction des Ressou rces Humain es du Groupe pourl ensemble de Société Générale Elle intègre notamment deuxprocessus une revue ann uelle de la politiqu e des budgets et desdécisions in dividuelles en matière de salaire fixe derému nération variable et d attribution d actions et de stock options suivan t dif féren tes étapes de validation au n iveaudes filiales des pôles d activités de la Direction desRess ources Humaines et de la Direction générale L aDirection financière du Groupe s assu re en parallèle que lemontant total des rémunérations n est pas susceptibled entraver la capacité du Groupe à renforcer ses fondspro pres Enfin le Comité des rémunérations émanation duConseil d administration est impliqu é dans la validation de lapolitiqu e de rémunération de certaines catégories depersonnel dont n otamment les mandataires sociaux et lespopulations visées par la Directive Eu ropéenne CRD3 (Cf ci dessous) Le rôle et les activités du Comité desrému nérations en 2011 sont détaillés au ch apitre 5 enp 98 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2143(1) La rémunératio n moyenne globale inclut les éléments f ix es et va riables ainsi que les primes hors rémunérationfinanciè re ( participation intéressement etabondement) 6R E S S O U R C E S H U M A I N E SL A C A R R I E R E A I D E R L E S C O L L A B O R A T E U R S A S E R E A L I S E Run système de règles de délégation qui impliqu en t selon lanature et le niveau de certain es décisions de rémunération une validation de la Direction générale ou de la Directiondes Ressources Hu maines Société Générale applique les recommandation s du Code deGouvernement de l Association Français e des EntreprisesPrivées (AF EP) et du Mouvement des En treprises de France(MEDEF) notammen t en ce qui concerne la rému nération desDirigeants mandataires sociaux tel que précisé au ch apitre 5p 116 Société Générale s es t également engagé à respecter lesnormes professionn elles de la Fédération Bancaire Fran çaisequi figurent parmi les plus exigeantes au monde Elle se conforme enfin au x règles définies par la DirectiveEuropéenne «Ca pita l Requirements Directive» (CRD3) du24 novembre 2010 transposée en droit français par l arrêtéministériel du 13 décembre 2010 qui vise les catégories deperson nel dont les activités professionnelles ont uneincidence significative sur le profil de ris qu e du Grou pe A ce titre les Directions des risqu es et de la conformité dontl indépendance est assurée de par leur rattachement à laDirection générale du Grou pe et la fixation de leurrému nération in dépendamment de celles des métiers qu ilsvaliden t son t impliquées dans le processus de revue desrému nérations variables des personn es qui on t un impactimportant su r le profil de risque de l entreprise telles qu evisées par la CRD3 Co mm uni c ati on e t t r ansp a re nceLes principes régissant la politique de rémunération duGrou pe notamment pour les catégories de personn el viséespar la CRD3 sont détaillés dan s le rapport s ur les politiqueset pratiques de rémunération qui sera publié comme l andernier avant l Assemblée générale et transmis à l Au torite´ deContro le Prudentiel (ACP) conformément au x dispositions del arrêté ministériel du 13 décembre 2010 et en cohérenceavec les normes profes sionnelles de la Fédération BancaireFrançaise( 1 ) En complément de ce rapport des information squalitatives et quantitatives détaillées sont également fourniesà l ACP sur les personn els dont les activités son t sus ceptiblesd avoir une incidence significative sur le profil de ris qu e duGrou pe C ON ST RUI RE LE P A RC OU RSP RO FESSION N ELLe développement du Groupe s appuie sur celui de s escollaborateurs L objectif poursuivi est de sus citer motivationet engagement en favorisant l accomplis semen t professionnelet personnel par le biais d opportunités de carrière attractives Ainsi à travers les possibilités de mobilité offertes dans leGrou pe les collaborateurs peu vent en richir leur parcoursprofes sionnel tou t en con tribuant à la diversité des équipes Au sein du groupe Société Gén érale la mobilité s en visageentre métiers fonctions et zones géographiques Le collaborateur est moteur dans cette évolution qu i estfacilitée par l évaluation de s a performan ce les offres deformation et un accès privilégié aux opportu nités intern es Dans ses démarches le collaborateur est accompagn é parles gestionnaires de carrière et son management En 2011 ce sont près de 9 000 collaborateurs deSociété Générale France (hors filiales) qui ont pu faire évoluer leurcarrière en changeant de poste A l international à fin 2011 leGroupe comptait 1 300 expatriés et impatriés (tous pays d origineet de destination confondus) dont environ 29% avaient initié leurexpatriation ou impatriation au cours de l année G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2144( 1) Le rapport sur les politiques et pratiques de rémunération 2010 a été transmis à l ACP en mai 2011 et mis parallèle ment en ligne sur le site in ternet de SociétéGénérale 6L A T T E N T I O N P O R T E R L A M E I L L E U R E A T T E N T I O N A C H A C U NR E S S O U R C E S H U M A I N E SL A T T E N T I O N P O R T E RL A M E I L L E U R E A T T E N T I O NA C H A C U NP OR TER U N E A TTE NTI ONP A RTI C U LI E REA U X C OLL A BORA TE UR SSociété Gén érale a la volonté de promouvoir une relationpérenne avec ses collaborateurs dans le cadre d unengagement de développemen t mutuel et dans unenvironnement qui favorise leur bien être individuel et collectif Eco ut e et b ar o mè tr e e mp l o ye urEn 2 01 1 Société Géné rale a lancé la deux ième é dition deso n baromèt re employeur inte rn e Tradu ite en 26 lan gu es cette en quête en ligne a perm is d approcher de façonanonym e 131 000 collaborateu rs dans l ensem ble des paysoù le Gro upe est implan té Son prin cipal o bjectif es t deren forcer le sen tim ent d appartenan ce au Grou pe par lacréat ion d u n env ironnem ent d écou te perfo rman t pou r qu echaque collabo rateur puiss e exprimer ses atten tes s espercept ion s de l entreprise et de son vécu profes sion nel Ces in fo rm ations on t ensuite été trad uites en plan s d actio nsad hocpour cha que m étier ou entité qu i s eront dérou lésdans l ann ée à venir Véritable levier de rem on téed info rm ation s qu alitatives le baromètre emplo yeur devien tains i un o util de pilotage e ssentiel de la tran sformation duGroupe Av an t ag es so c i auxLa res ponsabilité sociale du groupe Société Générale pas separ une contribu tion active à la protection sociale de tous sescollaborateurs n otamment su r les s ujets liés à la santé ainsique la retraite le décès l incapacité et l in validité Les caractéristiques des régimes légalement obligatoires étanttrès différentes d u n pays à l autre chaque entité del entrepris e déf in it dans son contexte local le niveau decouverture complémentaire qu elle souh aite mettre en uvre Elle veille autant qu e possible à ce que cette cou verture soitde bon niveau et au moins comparable à celle fourn ie par sescompétiteurs locau x En accord avec son au torité desupervision (et en concertation éventuelle avec les autresentités du Groupe présentes dans le même pays) elle tientau ssi compte dans la définition de la couverture mise en uvre de sa stratégie de développement de sa politiqu e derému nération globale et de sa s ituation financière Au titre de l exercice 2011 on peut mentionner en termes desanté les actions entreprises par la mutuelle Société Généralepour favoriser le dialogue et l information auprès des112 000 personnes qu elle couvre (membres participants etayants droit) par le biais notamment d un partenariat avecPriorité Santé Mutualiste pour apporter des réponses d expertssur toute question relative à la santé A l international on peutnoter par exemple au Royaume Uni la révision du régime decongé maternité permettant de prolonger le maintien du salairesur les 18 premières semaines Les Réseaux Internationaux quant à eux ont poursuivi lacartographie des régimes de santé et de prévoyance existantdans leurs filiales et continué de mettre en place descouvertures sociales au profit de leurs salariés (amélioration del accès aux soins mise en place de couverture décès invalidité de dispositifs de retraite complémentaire) Ainsi à fin 2011 près de 15 000 salariés des filiales du Bassin méditerranéen etd Afrique subsaharienne (auxquels s ajoutent 20 000 ayantsdroit conjoints et enfants) disposent d une couverture santégarantissant une participation de l entreprise à leurs dépensesde santé Sant é e t b ien ê tr eLe groupe Société Générale constitue u ne collectivitésoucieuse de contribuer au bien être de ses membres cequ il considère comme une condition indispensable à sonattractivité son efficacité et s a péren nité Au delà du simple respect des réglementation s des droitshumains et sociaux fondamentaux cette volonté s incarnedans une politique Groupe d en viron nement et de santé autravail qui permet aux collaborateurs d exercer leur fonctiondans les meilleu res conditions en F rance et à l étranger Au niveau du Groupe l ensemble des collaborateurs bénéficied un e protection adéquate dans le domaine de la santé et del invalidité Les régimes de couverture mis en place dans denombreux pays vont au delà des obligations légales locales D autre part Société Générale assure une veille permanente surdes risques susceptibles d affecter la santé de son personnelpartout dans le monde En France elle est particulièrementincarnée dans le cadre de programmes de lutte contre le stressau travail de prévention médicale ou d accompagnementpsychologique pour les salariés victimes d agression Cettepolitique se traduit également par des actions améliorant le cadrede travail quotidien des collaborateurs G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2145 6R E S S O U R C E S H U M A I N E SL A T T E N T I O N P O R T E R L A M E I L L E U R E A T T E N T I O N A C H A C U NUn certain nombre d actions ont été men ées dans le domainede l hygiène de la sécurité de la santé et du bien être en2011 (voir chapitre 7 « San té et sécurité » p 159 et« Initiatives en faveur de l accès la s an té » p 177) Acc o mp ag n e me ntd e s co ll a bo r a teu rs e n p ér i o d ed e cr i se s oc ial e o u s anit air eEn 2011 plusieurs implantations du groupe Société Généraleon t été touchées par des criseslocales de gran de en vergurependan t lesquelles la banque est restée au plus proche deses collaborateurs pour leur porter une attention et uneass is tance particulière Pour la Banque de détail à l in tern ational cela fu t notammentle cas lors du « Printemps Arabe » en Egypte ou lors de lacrise politique de Côte d Ivoire Lors de ces événemen ts unsuivi assidu de la situ ation person nelle des collaborateurs aété réalisé par les Dirigeants locaux et la Direction centrale dupôle par l organisation de con férences téléphon iquesquotidiennes ou la prise de contact personnalisée en tempsréel avec les collaborateurs en dif ficulté Des mesu res desécurité s pécifiques ont été mises en place pour lesperson nels (fermetures anticipées des agences et du siègelorsqu e la s ituation locale le nécessitait travail à domicile pouréviter les déplacements) et une aide matérielle a été apportéepour mettre en sécurité les populations expos ées Lessalaires et au tres avantages ont été maintenus pendant lespériodes de fermetu re et tous les efforts nécessaires ont étémenés pour rester à l écoute des préoccupations dessalariés y compris après les crises et au tant que pos sible continuer à améliorer le dialogue social et les avantages auperson nel des filiales concernées Pour la Banque de Financement et d In vestissemen t et laBanque Privée des mesures similaires ont été mises en placepour as surer la protection des collaborateurs et maintenirl activité lors du tremblement de terre et de l incident nucléairede Fukushima au Japon En particulier Société Gén érale aass uré le rapatriement et l évacuation de toutes les famillesd expatriés des VIE et des expatriés qui en fais aient lademan de et a apporté l assistance logistique nécessaire entermes de transport et d hébergement Pour les employéslocau x et leurs familles qu elle que soit leur n ationalité despossibilités d hébergement dans l ouest du pays ont étéproposées Tous les voyages d affaires prévus vers le payson t été reportés pour l ens emble des collaborateu rs duGrou pe L a s urveillance permanente de la situ ation combinéeà toutes ces mesures de précaution ont permis de main tenirune assistan ce auprès des collaborateurs et des clientsdurant cette période particulièremen t sens ible A SS OC IE R LE S CO LLA BO RAT EU RSA U D EV EL OP P EM EN TD E L EN TRE P RIS EUn ac tio n n ar iat sala r i é a u c u r d ela p ol i ti q ue d e s re sso ur ce shuma i nesDepuis 24 ans le groupe Société Générale ex prime sa volontéd associer le plus grand nombre de ses collaborateurs à sondéveloppemen t en con du isant une politique actived actionnariat salarié dans le monde qui se tradu it chaqueannée par une au gmen tation de capital réservée aux salariéset retraités Il en résulte un taux d actionnariat salariéimportan t stable et qui positionne le groupeSociété Générale en 6eposition de la détention en capitalparmi les entreprises françaises du CAC 40 démon trant ainsil engagement contin u des salariés En 2011 ce sont plu s de 135 000 salariés et retraités qui on teu la possibilité de sous crire à l augmentation de capital quileur était réservée répartis dans 238 en tités et 62 pays Ain si 36% des ayants droit ont sous crit à l opération soit 50% deséligibles en F rance (pour Société Générale F rance et les filialesfrançaises) et 17% à l international Pou r cette opération cesont 5 76 millions d actions qu i ont été créées et près de216 MEUR investis L encou rs moyen individu el des s alariés actionnaires deSociété Générale France s élevait fin 2011 à environ845 actions Hormis pour le fon ds d actionn ariat des salariésdu Crédit du Nord les détenteurs de parts inves ties enactions Société Gén érale disposent de droit de vote enAssemblée gén érale Au 30 décembre 2011 le personnel de Société Gén éraleFrance et de ses filiales et s uccu rsales détenait dans le cadredes Plans d Epargne d Entreprise et des Plans d Epargne deGrou pe un total de 58 566 866 actions de Société Gén éralereprésentant 7 55% du capital social et 12 29% des droits devote( 1 ) pou r plus de 93 000 action naires s alariés et retraitésdans le monde La p ar t i cip at i o n l inté r esse me ntet le p lan d ép ar g ned e l en t re p ri seEn France les salariés et anciens salariés sont associés demanière pérenne au développement du Groupe et à ses fruitspar des dispositifs d intéressement et ou de participation Ilsont ainsi la possibilité de se constituer un patrimoine à desconditions financières(2 )et fiscales privilégiées par une gestionG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2146( 1) Informatio n confo rme à l article L 225 102 du Code de commerce ( 2) Abondement de l entreprise et décote sur l action Société Générale pendant l augmentation de capital réservée aux salariés 6L A T T E N T I O N P O R T E R L A M E I L L E U R E A T T E N T I O N A C H A C U NR E S S O U R C E S H U M A I N E Sadaptée d u n portefeuille diversifié de valeurs mobilières deplacementviale plan d épargne de l entreprise Celui ci estcomposé de seize fonds don t le fonds d actionnariat salarié(Fonds E) permettant de divers if ier les investis semen ts etdans les qu els peut être investie la rémunération financière(constituée de la participation et de l intéressement et pourles s alariés de Société Générale France en 2011 d undividende du travail versé sous la forme de supplémentd intéressement)( 1 ) Enfin Société Générale a distribué à l ensemble de sessalariés en France une prime de partage des profits de200 euros dan s le cadre du dispositif s appliquant auxentreprises ayant versé à leurs actionnaires en 2011 au titrede l exercice 2010 un dividende en hausse par rapport auxexercices 2008 et 2009 I NF OR M AT I ON S UR LE FO NDSCOMM UN D E P LA CEM ENTD ENT R EPR I SE D E SO CI ETE G ENER A LEDENO M ME « S OC IE TE G ENER A LEACTI ONN AR I AT (F OND S E) »Selon les termes du règlement du fonds commu n deplacemen t Société Gén érale le droit de vote attaché auxactions Société Générale comprises dans les actifs du fon ds appartient individuellemen t aux porteurs de parts à proportionde leurs droits respectif s sur ces actifs Le Cons eil desurv eillan ce du fonds composé paritairement dereprésentants des salariés porteurs de parts et dereprésentants de la Direction exerce les droits de vote pourles fractions de parts formant rompus ainsi que les droits devote non exercés par les porteurs de parts En cas d offre publique d achat ou d échange le Conseil desurv eillance décide à la majorité relative des votes exprimés l apport ou non des titres à l offre Si une majorité relative nese dégage pas la décision est sou mise au vote des porteursde parts qui déciden t à la majorité relative des votesexprimés ETR E ATT EN TI F A U M ON D EIn it iat i ve s ci t o ye nn es e t so ut ienà l inser t i o n pr o f essi onn el leLes actions sociétales et citoyennes du groupeSociété Générale se déclinent notamment sur le th ème dusoutien à l ins ertion professionnelle En 2011 le Groupe aren forcé cette action avec en particu lier des projets d envergure nationale et initiatives de proximitésoutenus par la Fondation d entreprise Société Gén érale qui a été renou velée pour 5 an nées avec un budget total de11 500 000 eu ros le soutien apporté par la Fondation à 89 associations en2011 pour plus de 2 000 000 euros en faveur de l in sertionprofessionnelle notamment par l aide à l entrée des jeun esdans la vie active et la lutte contre l illettrisme De plus laFondation Société Générale s appu ie sur les filiales duGrou pe à l étranger pour sou tenir des projets locaux d aideà la formation le lan cemen t d un programme de valorisation del engagement des salariés dans toutes les entités duGrou pe (Citizen Awards) En France on peut également mentionner le soutienparticulier apporté à l insertion professionnelle des jeunesavec notammen t la consolidation des liens avec l association « Nos Quartierson t des Talen ts » dédiée à l accompagnemen t durable dejeun es diplômés issus des quartiers populaires dansl insertion professionnelle dont Société Générale estdésormais le premier pourvoyeur de parrains En 2011 leGrou pe a déployé son dispositif de parrainage au niveaunational et a mené des actions de s en sibilisation à traversune campagn e d af fichage « Un parrain pour un emploi » Dans le cadre de ce partenariat Société Générale estégalement devenu partenaire des jurys entrepreneurs HEC soutien à la création d entreprise pou r ces jeun es diplômés l opération « Coup de Pou ce pou r l ins ertion » qui vis e àréussir l insertion professionnelle durable de jeun es issus dezones urbaines s en sibles menée à Lyon Lille Marseille eten Ile de F rance L ambition est de promou voir davan tagel égalité des chan ces sur le marché du travail pour lesjeunes non diplômés où qu ils résident En 2011 Société Générale a ain si accompagné 50 jeunes enparcours de formation le ren ouvellement du partenariat d un con cours d aide à lacréation d entreprises lancé en 2002 et initié par leSecrétariat d Etat ch argé de la Politique de la Ville etco organ is é avec le Sén at l Agence pou r la cohésionsociale et l égalité des chances la Cais se des Dépôts et leRéseau des Boutiques de Gestion Ce concou rsrécompense chaque ann ée une quarantain e de jeu nes is susdes quartiers dif ficiles En Octobre 2011 Société Généralea ainsi remis un prix à l entreprise Greenconcess lancée pardeux jeunes entrepreneurs is sus des quartiers populairesniçois et développant la location de véhicu les propres decourte durée voir au ssi chapitre 7 « Les actions de partenariat ou demécén at » p 174 Des initiatives spécifiqu es sont également à noter dans lespays dans lesquels le Groupe est implan té comme parexemple au Brésil des programmes de « mentoring » pour desjeunes issus de milieux défavorisés En effet G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2147(1) Outre Société Générale France (hors filiales) dont les montants de larémunération f inancière versée en 2011sont présentés en note 24 page 400 la majorité desfiliales f rançaises adhérentes au Plan d épargne du Groupe bénéficient d un accord d intéress ement et ou de participation 6R E S S O U R C E S H U M A I N E SL A T T E N T I O N P O R T E R L A M E I L L E U R E A T T E N T I O N A C H A C U NSociété Gén érale Brés il as socie les programmesd employabilité parrainés par l In stitut Société Générale avec le programme « jeu nes appren tis » qui vise à donnerdes opportu nités d emploi à des jeun es en difficultés au Royaume Uni la participation des salariés à unprogramme d éducation ainsi les collaborateu rscons acrent leur heure de déjeuner à la transmis sion deconnaiss an ces aux enfants d une école situ ée dans unezone défavorisée de la banlieue de Londres au Maroc accompagnement des groupes d élèves d uneécole de la région d Agadir par les salariés dans le cadred événements culturels et soutien à l organisation duspectacle de fin d année R e sp ec t d es c o nve nti o ns d e l O I Tet d ex i ge n c es so ci a lesp o u r les so us t ra ita ntsLes acheteurs du Groupe intègrent dans tous les appelsd offres et dans tout nouveau contrat la référence auxengagements Développement Durable de Société Générale(Déclaration des institutions financières pour l environnement etle développement durable du Programme des Nations Uniespour l Environnement adhésion au « Global Compact ») ainsiqu aux textes fondateurs que sont la Déclaration Universelledes Droits de l Homme et les conventions internationales del Organisation Internationale du Travail (OIT) Les fournisseurs s engagent à res pecter ces tex tes dans lespays où ils opèrent en signant les contrats comportant ensus de clauses propres au respect du contrat u ne clausespécifique s y référant Ils s engagent ainsi à être en accord avec le droit du travail et au minimum au cas où celui cin existerait pas avec les dispositions de la Déclaration del OIT le droit de l environn ement et de ne pas contracter avecdes sous traitants personnes physiques ou morales qui àleur connaissance ne respectent pas les dispositions citéesplus haut Par ailleurs depuis 2006 la Direction des achats a inscrit u nedémarch e RSE (Responsabilité Sociale et Environ nementale)dans son c ur de métier et au travers des différen ts plansd actions RSE (ESP Eth ica l Sourcing Programpuis SSP Sustainable Sourcing Program) structu ré un e démarch edurable et responsable intégration de critères sociaux et environnementaux dans lasélection des produits et services en vue de sélectionner lesplus respectu eu x et les plu s avancés sur le sujet diffu sion d un questionnaire RSE à l ensemble desfourn isseurs afin d évalu er leurs engagements en matière deDéveloppement Durable objectif de volume d affaires avec le secteur protégé (EA ESAT) en France en collaboration avec la Mission Handicapdu Groupe eng agement envers les PME français es avec uneparticipation active au Pacte PME et la s ignature de laCharte de la Médiation du crédit et de la CDAF (Compagniedes Dirigean ts et Ach eteurs de France) régissant lesrelations entre les grands donneurs d ordres et les Petiteset Moyennes Entreprises G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2148 6L A G I L I T E F A I R E V I V R E U N E S P R I T D E N T R E P R I S E R E S P O N S A B L E E T N O V A T E U RR E S S O U R C E S H U M A I N E SL A G I L I T E F A I R E V I V R E U N E S P R I TD E N T R E P R I S E R E S P O N S A B L EE T N O V A T E U RLa politique de ressources hu maines de Société Gén érales attache à favoriser l agilité professionnelle de ses équipes Celle ci se traduit par la volonté de développer chez chacundes collaborateurs un esprit d en treprise respon sable etnovateur af in de mieux accompagner les clients dans unenvironnement complex e L agilité professionnelle passeégalement par l encouragemen t de l esprit d équipe lacoopération pour des résultats durables et la mise en valeurde la gestion des risques comme expertise différenciante P RO MO UV OI R L ES D IV E RSI TESPour le grou pe Société Générale la diversité s exprime enpremier lieu au travers des 159 616 salariés présents dans77 pays avec 116 nationalités représentées Levier deperformance majeur facteur de créativité et d innovation ladiversité permet d intégrer aux équipes la variété des talentsliée à la mixité la pluralité des nationalités et des cultu res lacoexistence de différen ts profils et différentes générations l intégration des personnes en s ituation de handicap et lareprésentation de diverses min orités Ainsi les diversitésreprésentées dans les équ ipes reflètent celles des métiers des clients des pays et des sociétés au sein desquels leGrou pe est implanté à travers le mon de Cette diversité estune réalité y compris au sein du Comité de direction duGrou pe Aujou rd hui parmi les 57 membres de ce Comité 10 sont des femmes (con tre 8 début 2011 et 6 début 2010) et 9 nationalités sont représentées Enjeu d évolution de la culture managériale de la ban qu e ladiversité des compétences permet le croisement d idées et depoints de vue Elle ne se limite pas à la non discrimination mais est promu e au travers des recrutements et de la gestiondes carrières Au sein de Société Générale la promotion de ladiversité s articule autour de trois principes le Grouperecherche et recon naît toutes les compétences utiles à sondéveloppemen t où qu elles se trouven t il assure à tous sescollaborateurs la bonne intégration nécessaire à leurefficacité il assure avec équité la promotion et ledéveloppemen t de tous ses collaborateurs La promotion de la diversité impliqu e une action volontaristede l entreprise dans la continu ité de la Charte de la Diversitésign ée par le Grou pe en 2004 et de l accord cadre pour ledéveloppement de la divers ité signé avec le Secrétaire d Etatchargé de l emploi en France en 2010 couvrant la période2010 2012 Afin d inciter les man agers à mettre en pratiqu e cette politiquede promotion de la diversité le Grou pe a lancé un programmede formation mondial « Diversity and Inclusion » Ceprogramme ambitieux initié en 2011 conforte ce sujet commelevier fort au c ur du projet de transformation du Groupe Ilsen sibilise les participants au x enjeu x de la diversité enmettant en exergu e le mouvemen t n aturel de clonage dans lacomposition des équipes en participan t à la lutte contre lespréjugés et les s téréotypes et en attirant l attention sur lesbiais implicites de ch acun sur lesquels tout collaborateu r eten particulier les managers doiven t rester vigilants Ceprogramme de formation doit s e déclin er progressivementpour l en semble des décideurs du Groupe depuis le topmanagement jusqu aux managers intermédiaires Mixi t éParce que la diversité h ommes femmes est un élémentincontournable pour répondre aux enjeux de demain etassurer une prise de décision pertinente Société Généraleengage tous ses managers à la mettre en pratiqu e auquotidien et insuffle cette dynamique au plus hau t niveau del entreprise Ainsi à fin 2011 le Con seil d admin istration de labanque compte 36% de femmes et le Comité ex écutif 21% Au global le groupe Société Générale compte près de 60%de femmes R EP A RT I TI O N HO M MES F EMM ES DA NS LE GR O U PESOC IE TE G ENER A LE40 13%Hommes59 87%FemmesG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2149 6R E S S O U R C E S H U M A I N E SL A G I L I T E F A I R E V I V R E U N E S P R I T D E N T R E P R I S E R E S P O N S A B L E E T N O V A T E U RLe Groupe promeut la mixité parle biais de ses partenariats A ce titre Société Générale a notamment en 2011 participé à la consultation menée par le réseau Financi Elles(dont l objectif est d améliorer et accélérer l accès desfemmes au sommet des organisations du secteur de lafinance) Cette consultation auprès de 86 000 cadreshommes et femmes du secteur de la finance la banque etl assurance portait sur la perception des conditions de lamixité au sein des grandes entreprises ren ouvelé son parten ariat stratégique avec la « TribuneWomen s Awards » un événement lan cé par le quotidienLaTribuneen 2010 pour faire évolu er les mentalités parrapport aux femmes sur le marché du travail participé dans le cadre des Relations Ecoles à différentesactions et événemen ts dédiés aux femmes ingénieurs pourpromouvoir les carrières féminines dans le Groupe accueilde jeunes femmes ingénieu rs pou r leu r présenter les métiersde la banque dans le cadre de l « Internation al Ins titute ofWomen in En gin eering » participé à des événemen ts don t l objet est de promouvoirles actions et le rôle de la femme dans le Groupe(« Women s Forum » Forum de la Mixité ) La promotion de la mixité passe aus si par les actions deformation et denetworkingdédiées au x femmes Le Groupeoffre deux s éminaires sur la ges tion de carrière pour lesfemmes l un pour des femmes ayant en viron 8 à 12 ansd expérience professionnelle et l autre pour des femmesayant environ 15 à 20 ans d expérience professionnelle Cesformations se dérou lent en France aux Etats Unis et auRo yaume Uni depuis 2006 Plus de 700 femmes ont pu êtreaccompagnées dans le cadre de ces formations jusqu àprésent Au Brésil le programme« Carrière au Fémin in » crééen 2009 promeu t également le développemen t des femmescadres par des actions de formation et demen toring Par ailleurs le Groupe promeut la mixité par son sou tien auxréseaux de femmes au sein de l entreprise Axés sur ledéveloppement des compétences ces réseaux organisentdes initiatives demen toring coachinget ouco développement On peut citer à titre d exemple lesréseaux de femmes cadres comme « Féminin by SG » enFrance « America s Women network » aux Etats Unis et « UKWomen s network » en Grande Bretagne De nouveauxréseaux ont également été créés en Asie L action de Société Générale en Grande Bretagne en 2011 ad ailleu rs été distinguée par les « European Divers ity Awards » qui ont remis le prix de l équ ipe Diversité de l année auComité Diversité UK ch argé de promouvoir et coordonner lesactions des quatre réseaux intra entreprise Les « Eu ropeanDiversity Awards » initiés cette ann ée récompen sent lesorganisations et les individus qui ont fait preu ve d inn ovation de créativité et d un engagement fort en matière de diversitéet in clus ion Voir également chapitre 7 « Mesures prises en faveur de l égalitéentre les femmes et les hommes» p 161Di v er sit é d es o r i g i nesAfin de représenter au mieux la diversité des métiers desclients des pays et des sociétés au sein desquels le Groupeest implan té à travers le monde la politique de diversité dugroupe Société Générale s attache également à la diversitédes origines et des nationalités de ses collaborateu rs Cecis illustre au plus h au t niveau parmi les membres du Comitéde direction 19 3% ne son t pas de nationalité française Sur l ensemble des membres des instances de Direction etComités stratégiques du Groupe dans le monde près du quartsont de nationalité étrangère à celle de leur implantation Cetteproportion s élève à plus du tiers des membres en ce quiconcerne les instances de pilotage stratégique Di v er sit é d es g én ér at i o nsLe Groupe s attache égalemen t à pourvoir u nereprésentativité des différentes générations en prenant soind accompagn er ses collaborateurs s en iors mais aus sid assurer le renouvellement des générations Ainsi le Groupeporte une attention particulière à l in sertion professio nnelledes jeunes (voir aussi « Initiatives spécifiques envers lesétudiants et jeunes diplômés » p 141) tout en se soucian t dela fin de carrière de ses collaborateu rs Concernant les personnels seniors pour Société GénéraleFrance 2011 s inscrit dans la continuité de l accord pourl emploi des seniors qui a été signé en 2009 pour une durée de3 ans Cet accord met en place des mesures assortiesd objectifs chiffrés visant à accompagner les collaborateursseniors et à anticiper leurs évolutions de carrière Il prévoitnotamment la tenue régulière de « points carrières » et un accèsfacilité à la formation professionnelle sous toutes ses formes Enoutre des mesures d aménagement de fin de carrière sontproposées au choix des salariés afin de leur permettre unetransition vers la retraite dans les meilleures conditions P e r so nnes e n situ ati ond e h an d i c apDepuis plusieurs années déjà Société Générale s en gage àprendre les mesures appropriéesafin qu e ses collaborateurshandicapés puiss en t conserver un emploi correspondant àleur qualification et bénéficier de conditions de travail et deformations adaptées aménagement des situations de travail des outils et des équipemen ts aménagemen t du poste detravail et ou des horaires de travail possibilité de prise encharge partielle de certains frais etc En 2011 le groupe Société Générale emploie 2 138 salariéshandicapés (au s en s retenu localement) dans le monde cequi représente 1 34% de l effectif global C est notamment enFrance au Canada en Ukraine en Tu rquie et en Italie qu ilssont le plu s présents G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2150 6L A G I L I T E F A I R E V I V R E U N E S P R I T D E N T R E P R I S E R E S P O N S A B L E E T N O V A T E U RR E S S O U R C E S H U M A I N E SEn Fran ce Société Gén érale (hors filiales) emploie 842salariés handicapés et en a recruté 239 depuis 2007 (avec unobjectif de 150 sur la période couverte par le second accord2011 2013) Les actions concrètes qu i y ont été coordon néesen 2011 par la Mission Handicap Société Générale ont valu àSociété Gén érale d être reconn ue Entreprise privée de l annéepour l emploi des personnes handicapées par APFEntrepris es qui lui a décerné le trophée « Emploi secteurprivé » On peut notammen t mentionner les actions suivantes l organisation en partenariat avec l ADAPT de la trois ièmeédition du foru m « Pass pour l emploi » journée de sou tien àla recherche d emploi le 13 mars 2011 qui a accu eilli plusde 2 600 candidats des partenariats avec les grandes écoles et les un iversitéspour faciliter l employabilité des 10 000 étudiants ensituation de handicap le développement de formations en alternance qualifiantesafin de permettre aux pers onnes handicapées d acquérir unniveau de compéten ces suffisant (HandiFormaBanques) l externalisation de la gestion du courrier de plus de lamoitié du réseau d agences con fiée au secteur adapté On peut également mentionner des initiatives en dehors de laFrance métropolitaine comme par exemple aux Antilles un e con vention de partenariat avecl Association Gu adeloupéenne pour l Insertion desTravailleurs Handicapés (AGIH) ayant pour objectif deformer au x métiers de la ban qu e les jeun es travailleurshan dicapés en Es pagne la collaboration avec l ass ociation ADECCO en particulier sur l accueil de personn es en situation dehan dicap dan s l entreprise en Rouman ie un programme de recrutement etd accompagn ement dédié pour les salariés handicapés P RE P A RER L A RE LE V EMA N A GER IA L EGest i o n de s T ale ntsPour préparer son avenir et répondre en permanence àl évolution de ses besoins s tratégiques le groupeSociété Générale se doit de détecter développer et fidéliserses collaborateu rs talentueux Composan te clé duprogramme de transformation Ambition SG 2015 dansl initiative cons acrée à la cu lture managériale et audéveloppement des collaborateurs la démarche Talen ts a étéformalisée en 2010 Sa fin alité est d identif ier la relèvemanagériale et la préparer à faire face aux défis de demain Un « Talent » est un collaborateur qui adh ère aux valeurs duGroupe est performant dans la durée et prés en te un fortpotentiel d évolution En valorisant leur contribu tion et leurimplication durable dans le Groupe la démarch e Talen tspermet à chacu n où qu il soit dan s le mon de d avoir lesmêmes chances de révéler son potentiel et d évoluer dans leGroupe Pour cela les Talents font l objet d une attentionparticulière tant de la part de leur management qu e de leursgestionnaires de ressources h umaines par le biaisnotamment d en tretiens dédiés retours d in formation surleurs atouts et axes de progrès élaboration d un plan dedéveloppement personnel et le cas échéant invitation à unprogramme de la « Corporate University » Zoo m s ur l a « Co r po r at eUniv er si t y »Centre d expertis e interne destiné aux managers du Groupe la « Corporate University » a pou r mission d as surer ledéveloppement managérial des leaders les plu s seniors de labanque Les modules qu elle propose s attachent audéveloppement des compétences comportementales de sesDirigeants dan s un environnement pédagogiqu e privilégiant lacoopération et le travail en équipe L offre de la « CorporateUniversity » permet d accompagner ces leaders dans chaqu eévolu tion significative de leurs responsabilités managériales En s a qualité d experte elle joue égalemen t le rôle de garanteet de relai de la culture et des pratiques managériales deSociété Générale ins ufflées par le programme detransformation du Grou pe Ambition SG 2015 Elle offre ainsi àtout manager du Groupe des outils lui permettantd approfon dir ses compétences enle adershiptout au longde son parcours La « Corporate University » permettra ains i de créer u necommun au té de leaders (« Global Leadersh ip Community »)align és su r un e vision et une cu lture managériale communes permettant aux managers de gagner en performance et enefficacité dans la mise en uvre des programmesstratégiques de transformation du Groupe Lan cée au dernier trimestre 2010 son offre de programmess est étoffée progressivement avec notammen t la mise enplace en 2011 d un nou veau programme destin é auxmanagers stratégiques du Groupe ainsi qu une s érie deforums dédiés aux principaux managers du Grou pe autourdes thèmes de « Diversité et Inclusion » et « Conduite duChangemen t » Au total en 2011 ce sont plus de700 managers et talents du groupe Société Générale qui ontpu bénéficier de ce programme à travers près de 900 actionsindividu elles de développement G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2151 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2152 7R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L EE T E N V I R O N N E M E N T A L ERESPONSABILITE SOCIALEET ENVIRONNEME NTALE 154ANNEXE NRE 2010 PARTIEENVIRONNEME NTALE 157G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2153 7R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L ER E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L ER E S P O N S A B I L I T E S O C I A L EE T E N V I R O N N E M E N T A L EV I SI ON ET P RI N C IP E SD E LA DE M A RCH EMes sag e d e Fr é dé r i c O UD EA « Les banqu es et le système financier forment un moteurindispen sable à la création de rich es ses et au développement C est parce que la respon sabilité de la banque es t lou rde comme l ont rappelé les événements récents que nousmetton s tout en uvre pour répondre aux attentes de toutesses parties prenantes et mériter leur confiance fondementmême de notre métier La res ponsabilité d entreprise de notre Banque se déclineselon quatre axes être une banque de référence pour nos clientss appuyant sur une attitude responsable être un employeur responsable soucieux du bien être etdu développement professionnel de ses employés gérer les ressources utilisées pour mener à bien sesobjectifs avec efficacité et parcimonie en veillant aupilotage de son impact direct sur l environnement ve iller à ce que son ima ge reflète la richesse de sesapports et interactions avec les parties prenantes Je suis convaincu que notre objectif de création de valeur dans la du rée pour chacu n n e peut se réaliser qu e dans lecadre d un e politique favorable au développemen t social et àl environnement Nous visons à être parmi les banques deréféren ce pour n otre démarch e RSE L in scription au c ur de nos stratégies des métiers desenjeux environ nemen taux et sociétaux se met en place entenant compte des con textes géographiques culturels sociaux et écon omiques de nos implantation s tant pourmieux maîtriser nos risques que pour répondre au mieux auxattentes de n os clien ts dans le respect de nos valeu rs Ambition SG 2015 notre plan Stratégique à l horizon 2015 vise à faire de Société Gén érale un e des grandes banqueseuropéennes proche de ses clients offrant à s es actionnairesune croissance du rable avec moins de risques que dans lepassé et attractive pour ses collaborateu rs Le développement durable est pour nous une démarch ed amélioration continue qui s inspire en permanen ce desmeilleures pratiques de la profession mais aussi des autressecteu rs de l économie af in de mieux connaître et mieuxmaîtriser nos impacts sur la société et l environnement Cette démarche s appuie sur les engagements de notreGrou pe réitérés dans nos Principes GénérauxEnvironnementau x et Sociau x don t les dix principes duGlobal Compact proposés par les Nations Un ies auquel nousavons adhéré dès 2003 »OBLIG A TI ON S ET E N G A GEMEN TSSociété Générale conduit son développemen t dans le respectdes droits humains et sociau x fondamentaux et le respect del environnement partout où il exerce s es activités Ainsi il veille à res pecter les obligations prévues par la loi surles Nouvelles Régulations Econ omiques (NRE) notammentson article 116 qui dispose qu e les sociétés cotées doiven tcommun iquer su r la manière dont elles prennent en compteles conséquences sociales et environnementales de leuractivité Par ailleurs Société Générale anticipe volontairementcertaines dispositions de l article 225 de loi Grenelle 2 dansl attente de la publication du décret d application Le Groupe a publié en 2011 ses Principes Environn ementauxet Sociaux qui s appliquent à toutes ses activités Ilss appuien t s ur les engagements pris par le Groupe le res pect des Principes de l OCDE pour les entreprisesmultinationales la mise en u vr e de la Déclaration des institu tionsfinancières sur l environ nement et le développement durablesous l égide du Programme des Nations Unies pourl Environnement (UNEP FI) l adhésion au Pacte mondial (Global Compact) dont les dixprincipes sont intégrés dan s la stratégie du Groupe saculture commerciale et ses modes opératoires la signatu re de la Charte de la Diversité en F rance l intégration au Groupe Wolfs berg l adoption dès 2007 des Principes de l Equateur Par ailleurs conscient de l importance du su jet duchangement climatiqu e le Groupe a publié sa politiqueenvironnementale et à ce titre compensé 75% de sesémission s CO2( 1 )en 2011 et vise la neutralité carbone en 2012(pour les émissions de CO2( 1 )de 2011) ( 1) H ors Ros bank G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2154 7R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L ER E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EA MBI TI ON ET P OL IT IQU ESociété Générale a l ambition d être un acteu r de référen ceparmi les établissements financiers européens en matière deRespons abilité Sociétale et Environnemen tale (RSE) D ores et déjà le titre Société Générale figure dans lesprincipaux indices du développement durable(FT SE4Good ASPI DJSI World et DJSI Europe)et es t présent dans unnombre sign if icatif de fonds éth iques français Notre politique de responsabilité consis te à mettre en uvrenos engagements et à progresser de façon continue Elle s articule autour de trois axes principaux La p r ise e n co mp t e d es e n jeu xenv ir on n em ent aux e t so c i ét auxd a n s l exe r cic e d e t ou s les m éti er sCet axe comporte deux volets prendre en compte les critères environnemen taux etsociétaux dans l exercice de nos différents métiers afin demieux maîtriser nos risques Les pôles et entités entreprennent des démarchesstructu rées adaptées à leurs activités et à l ampleur desrisques encou rus visant à terme à ass urer que les ris qu esenvironn ementaux et sociétaux liés à leurs activités s ontconvenablemen t identifiés hiérarchisés et gérés encourager un développement économique res ponsable notamment en favoris an t le développement de politiqu es de produits et de services directement ou indirectemen tprotecteurs de l environn ement ou con tribuant audéveloppement social en rythme avec la croissance desaspirations de nos clientèles et des oppor tunités offertespar les march és Une g e stio n d yn ami q u ed e dé ve l o p pe me ntet d ac co m pa g nem en td e s co l la bo r a teu rs(se reporter aux p 137 et suivantes du Document deréfé ren ce)Celle ci s appuie sur des politiqu es de recru temen tsoucieus es de la diversité des politiques de développementdes compétences et de l employabilité des collaborateursfaisant con verger développemen t professionnel etépanouissement person nel des politiqu es de rémunérationincitatives visant à as socier chacun à la performance et auxrésultats du Groupe La v ol o nt é d e m aî t r iseret d o p ti m iser l i mp a ct d ir e ctd e s ac tiv ité s p ro p r es d u G r o up esur l e nvi ro nne me n t e t la so ci é téSociété Générale a atteint dès fin 2010 son objectif de 11%de réduction des émis sions de CO2par occu pant et vise laneutralité carboneen 2012 pour les émissions de 2011 (horsRosbank) Ce résu ltat est l aboutissement d une politiquerigoureus e de diminution de l impact direct du Groupe surl environnement engagée en 2008 qu il s agisse del utilisation des ressources naturelles et énergétiques de laconsommation de papier et de l u sage de papier recyclé deschoix d équipements informatiques et électroniques de lagestion des déchets de l optimisation des voyagesprofessionnels Il cherche à favoriser des comportementsrespectu eu x de l en vironnemen t auprès de l en semble de sescollaborateurs (site internet rse societegenerale com) De même Société Générale vise à construire avec sesfournisseurs des relations de confiance et incitatives audéveloppement de pratiqu es responsables d un poin t de vueenvironn emental et social Enfin Société Générale développe de multiples actions demécénat et sou tient de nombreuses ONG et associationsdans les domaines de la solidarité et de l environnemen t ORG AN IS ATI ON E T OUT IL SLe système de management de la RSE est pleinement intégréà l organisation du Grou pe et s appuie sur de multiplesdispositifs et organes à tous les niveaux (dispositifs degou vernance de conformité et de con trôle interne Comitésdes risques Comités des nouveau x produits règlementsintérieurs Code de conduite Ch arte d Audit etc ) Les pôles et les Directions fon ctionnelles du Groupe sontrespon sables de la déclinaison du déploiement et du contrôleopérationnel de la prise en compte de la politique RSE au seinde leurs activités ou métiers en fonction de leu rs spécificités Elles ont désigné des « contributeurs RSE » (un e s oixantainepour le Groupe) ayant compéten ce pour relayer la politique etpour participer activement à l élaboration des plans d actionset au suivi de leur mise en uvre La Direction de la Responsabilité Sociale et Environnementale rattachée à la Direction générale à travers le Secrétariatgénéral a pour mission d animer la politique RSE et d encoordonn er la démarche au sein du Groupe Elle apporte s onassistance aux entités et facilite les échan ges et lagénéralisation des bon nes pratiques Le Comité exécutif du Groupe définit les grandes orientationsde la politique RSE du Groupe et valide périodiqu ement lesplans d actions en s appuyant sur lereportingémanant de laDirection de la Responsabilité Sociale et Environnementale G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2155 7R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L ER E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EAfin d évaluer les progrès de la démarche des in dicateu rs deRSE chiffrés ont été définis ils sont regroupés en quatrefamilles et en thèmes indicateu rsmétiers gouvern an ce déontologie évalu ationsociale et en viron nemen tale des contreparties projets innovation produit en faveur du développement durable satisfaction des clien ts contribution au développementlocal indicateu rssociaux emploi ges tion des carrières et descompétences rémun ération temps de travail dialogu einterne santé sécurité indicateu rsenvironnementaux système de managementenvironnemental sensibilisation à l environnemen t cons ommations d eau et d énergie transports déchets indicateurs en matière demécénat Chaqu e année les valeu rs correspondantes s ont saisies cons olidées et analysées à l aide d un dis positif derepo rtingdédié que le Groupe a mis en place en 2005 Plus d informations sur le siterse societegenerale comSe reporter au site RSE pour des informations plusdétaillées et notamment une description complète dela politique environnementale du groupe Société Généraleet les méthodologies de mesure des données rse societegenerale comG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2156 7A N N E X E R S E 2 0 1 1R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EA N N E X E R S E 2 0 1 1Articles 1 et 2 du décret n° 2002 221 du 20 févr ier 2002 pris pourl application de l article L 225 102 1 du Code de commerce Article 225 de la loi Gren elle II L e groupe Société Générale a décidévolontairement d anticiper des dispositions prévisibles decette loi (sous réserve de la publication du décret d application ) Les don nées indiquées sont Groupe France ou Société Générale France (h ors filiales) suivan t les précisions fournies IN FOR MA TI ON S SOC I A LE SEmp lo iL eff ectif total et la répartition dessalariés par sexe par âge et parzone géographiqueEffectif Groupe au 30 novembre 2011 159 616 salariés (dont 10 219 CDD) Effectif Société Générale France (hors filiales) 43 797 salariés Le groupe Société Générale compte 59 87% de femmes Les effectifs se repartissent dans 77 pays voir aussi « Répartition des effectifs gérés par zone géographique » chapitre 6 p 139 R EP A RTI TI O N DE L EF FECT I F PA R T R AN CH ES D A G ES( 1 ) FEMMES HOMMES TOTAL PROPORTION>=18 ans et <25 ans11 719 4 577 16 296 10 5%>=25 ans et <30 ans24 059 12 078 36 137 23 2%>=30 ans et <35 ans17 645 11 593 29 238 18 8%>=35 ans et <40 ans11 237 9 016 20 253 13 0%>=40 ans et <45 ans8 492 6 619 15 111 9 7%>=45 ans et <50 ans7 327 5 831 13 158 8 4%>=50 ans et <55 ans6 313 5 306 11 619 7 5%>=55 ans et <70 ans6 725 7 216 13 941 9 0%Total 93 517 62 236 155 753 100 0%Les embauches et leslicenciementsVoir chapitre 6 les rubriques « Embauches » p 141 et « Départs » p 139 Les rémunérations et leur évolution Voir chapitre 6 « Reconnaître la performance » p 143 O r g an i sat io n du t r av ai lL organisation du temps de travailO R GA NIS AT IO N D U T EMP S DE T R AV AI LL organisation du temps de travail varie selon les règles en vigueur dan s les pays où le Grou pe est présent et le cas échéant selon les fonctions exercées De ce fait les modalités (du rée du tr avail h orairesvariables organisation) sont largement diversifiées Pour Société Générale France un accord sur l aménagement et la réduction du temps de travail a été conclu le 12octobre 2000 et mis en application à partir de 2001 puis modifié par 4 avenants en 2002 2004 2006 et 2008 Pour les salariés (technicien s et cadres) en régime h oraire cet accord prévoit une durée de travail annuellede 1 607 heures selon deux modes d organisation un horaire hebdomadaire de 39 heures avec attribution en 2011 pour u ne organisation du tr avail du L undi au Vendredi de 54 jours de repos et congés hors reposhebdomadaire (1) Données à f in novem bre 2011 sur 98% du périmètre Groupe G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2157 7R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EA N N E X E R S E 2 0 1 1 pour une organisation du travail du Mardi au Samedi de 55 jours de repos et congés hors reposhebdomadaire un horaire hebdomadaire de 37 heures 22 minutes sur 4 5 jours avec attribu tion en 2011 pour une organisation du tr avail du Lundi au Vendredi de 45 jou rs de repos et congés hors reposhebdomadaire pour une organisation du travail du Mardi au Samedi de 46 jours de repos et congés hors reposhebdomadaire Les cadres en forfait jours on t quant à eux bénéficié en 2011 de 51 jours de congés pour les entitéstravaillan t du Lundi au Vendredi et de 52 jou rs pou r les en tités tr availlant du Mardi au Samedi TEM P S P AR TIELLes salariés peuvent bénéficier de régimes de tr avail à temps partiel à 90% (mis en place en mai 2008) 80% 70% 60% ou 50% Plusieurs filiales françaises du Groupe ont conclu des accords spécifiques de même que de nombreusesent ités étran gères 10 596 salariés t ravaillent à t emps partiel (soit 6 64 % de l effectif) au sein de l ensemble du Groupe (dont5 641 en F ran ce dont 4 375 chez Société Générale France hors filiales) DUR EE D U TEMP S DE T R AV AI LEn France pou r Société Générale 39 heures ou 37 h eures 22 min utes hebdomadaires Les salariés à temps partiel on t une durée du temps de travail qui diffère selon le rythme ch oisi (parexemple 31 2 heures hebdomadaires pour un salarié tr availlant à 80%) HEU RE S SUP P LEM ENT AI R ESLa définit ion des heures supplémentaires est issuede la réglementation française le périmètre dereportingsur cet indicateur est don c limité à la France Au 30 novembre 2011 le nombre total d heures supplémentaires enregistrées dan s les entités françaisesdu Groupe s est élevé à 125 760 soit 2 09 heures en moyenn e par salarié Le volume d heures supplémentaires comptabilisées par Société Générale Fran ce su r la période (parmi letotal d heures su pplémen taires comptabilisées dans les entités françaises du Groupe) s élève à 80 430 soit 1 84 heure en moyenne par salarié L absentéismeL absentéisme et ses motifs font l objet d un suivi dans l ensemble des entités du Groupe Taux d absentéisme (n ombre de journées d absence n ombre total de journées payées en pourcentage)observé sur Société Générale France sur les 11 premiers mois de l exercice 2011 5 08% Principau x motifs maladie (2 55%) maternité (2 37%) Taux d absentéisme Groupe en 2011 3 50% (maladie 1 76% maternité 1 13%) R e lat io ns so cia l esL organisation du dialogue social notamment les procéduresd information et de consultation dupersonnel et de négociation aveccelui ciLe dialogue social s appuie sur un processu s de concertation entre l employeur et ses salariés (ou leursreprésentants) sur des questions relatives à la politique économique et sociale de l entr eprise présentantun intérêt commun Cette concertation peut interven ir tant au niveau global de l en treprise qu au niveaud un établis sement et prendre divers es formes du simple partage d information à la négociation en vue deconclure un accord en passant par la consultation Les statu ts de Société Générale prévoient une représen tation du personn el au près de son Conseild adminis tration par l intermédiaire de salariés élus par l ensemble du personnel En Fran ce afin d assurerle dialogue social dan s l ent reprise Société Générale a mis en place conformément au Code du Travail lesIn stances Représentatives du Personn el Elles se décomposent ainsi la représentation syndicale elle est assurée par les sections syn dicales les délégu és syndicaux et lesreprésentant s syndicaux L es délégu és syndicaux ont le monopole en matière de n égociation collective G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2158 7A N N E X E R S E 2 0 1 1R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L Eles Comit és d Etablissement et le Comité Cen tral d Entreprise instances consultat ives pou r tout ce quiconcerne la marche générale des ét ablissemen ts et de l ent reprise ils assurent égalemen t la gest ion desactivités sociales et culturelles pou r le personn el les délégués du personnel ils présentent les réclamations individuelles ou collect ives des salariés en vuedu respect de la réglementation et des accords collectifs le Comité d Hygiène de Sécurité et des Conditions de Travail il a pour mission générale de con tribu er àla protection de la santé et de la sécu rité des salariés à l amélioration des conditions de tr avail et à veillerà l observation des prescriptions législatives et réglementaires le Comité de Groupe in stance d information de réflexion et d éch ange en tre la Direction du grou peSociété Générale et les part enaires sociaux sur l activité la situation fin ancière l évolution de l emploi lastratégie et les perspect ives du Groupe Fran ce le Comité d Entreprise Européen in stance d information de dialogue et d échange de vues sur lesquestions économiques fin ancières et sociales d un e import ance stratégique et de caractèretransn ational (c est à dire concernant au moins 2 pays de l espace économique européen) Dans le reste du monde le Groupe veille à maintenir le dialogue social avec ses collaborateurs selon desmodalités qui peuvent différer en fonction de la taille et de l organisation des équipes locales et de la législation envigueur dans le pays A titre d exemple dans les pays des réseaux internationaux pour lesquels la législation du travail local ne prévoitpas la représentation du personnel(1) les filiales organisent le dialogue social selon des modalités formalisées etdétaillées différemment selon les pays Ainsi chacune des ces entités s assure que les employés aient uneprocéduread hocleur permettant d exprimer leurs difficultés ou leurs doléances et que celles ci soient prises encompte Le dialogue social peut s organiser notamment par le biais de réunions périodiques avec le personnelqui sont pour la hiérarchie des départements et pour la Direction des Ressources Humaines autant d occasionsde provoquer le dialogue L existence et le mode de fonctionnement de ces procédures sont communiqués aux employés et à leurencadrement en particulier au moment de l accueil des nouveaux employés L information des collaborateurspasse également par d autres canaux de communication notamment le site intranet de la Direction desRessources Humaines ou des réunions périodiques Le bilan des accords collectifs249accords ont été signés au sein du Groupe en 2011 dont50accords en France Ces accords ont concernéla rémunération l intéressement et la participation l égalité professionnelle le temps de travail et les avantagessociaux (dont mutuelle retraite) Pour Société Générale en France ces accords ont principalement concerné l évaluation professionnelle l égalitéentre les femmes et les hommes l intéressement la participation la prime de partage des profits ainsi que lerenouvellement du Comité Central d Entreprise et d une partie des Comité d établissement et des délégations dupersonnel San t é e t sé cur it éLes conditions de santé et desécurité au travailVoir également chapitre 6 « Santé et bien être » p145 En France une attention particulière est apportée dans le cadre de programmes de lutte contre le stress autravail de prévention médicale ou d accompagnement psychologique pour les salariés victimes d agression ACC O MP AG N EMEN T PSY C HO LO GIQ U EEn ce qui concerne l accompagnement psychologique des salariés victimes de vol à main armée ou d agressionscommerciales Société Générale a conclu en janvier 2010 un partenariat reconduit en 2011 avec l InstitutNational d Aide aux Victimes et de Médiation (INAVEM) afin de bénéficier d un dispositif de soutienpsychologique sur l ensemble du territoire Y concourent les assistants sociaux de Société Générale formésspécifiquement à la conduite d entretiens post traumatiques ainsi que la médecine du travail dans le cadre desuivis spécifiques (1) Albanie Bulgarie Egypte G éorgie Inde Mold avie République tchèque Russie Serbie G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2159 7R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EA N N E X E R S E 2 0 1 1STR E SSAU T R AVA ILDès 2008 Société Générale France a mis en place une démarche de prévention et de gestion en concertationavec les partenaires sociaux de l entreprise ayant pour objectif final la détermination de plans d actionspermettant de prévenir efficacement lestress Entre notamment dans le cadre de cette démarche la poursuite de l observatoire dustressmis en place avec lecabinet Stimulus et déployé depuis janvier 2009 en lien avec la médecine du travail Des questionnaires sontproposés aux salariés lors de la visite médicale permettantin fineune analyse collective des facteurs de stress autravail Sur le plan individuel ce même questionnaire permet au médecin du travail de communiquer aucollaborateur ses résultats personnels et si nécessaire de préconiser des mesures d accompagnement Ainsi en février 2010 l ensemble des actions du Groupe engagées depuis deux ans dans le cadre de laprévention et de la gestion du stress a permis à Société Générale d être positionné au niveau « vert » par leMinistère du Travail français lors du classement des entreprises sur les risques psychosociaux Par ailleurs cette démarche de prévention et de gestion dustresss est poursuivie en 2010 2011 avec la mise enplace d un site pilote au sein d une entitéback officede la Banque de détail en France dans le cadre d unemission collaborative avec l Agence Nationale pour l Amélioration des Conditions de Travail (ANACT) et qui a déjàdonné lieu à des actions étendues à d autres établissements du Réseau France Enfin il est important de signaler que les médecins Société Générale sont particulièrement sensibilisés à cettethématique par le biais notamment de sessions d information communication A ce titre en 2011 « lesRencontres Santé au Travail » ont réuni une centaine de médecins du travail inter entreprises venus de toute laFrance ainsi que des collaborateurs des Ressources Humaines SAN TEEn ce qui concerne la santé des salariés l année 2011 a vu la reconduction des campagnes de vaccinationcontre la grippe saisonnière En France plus de 1 400 collaborateurs des Directions centrales ont bénéficié decette prestation médicale basée sur le volontariat Une telle opération a également eu lieu en Tchéquie auRoyaume Uni en Irlande et au Luxembourg Par ailleurs en France les salariés des entités d Ile de France ont été en 2011 les premiers bénéficiaires d unecampagne de prévention des maladies cardio vasculaires En coopération avec le service de santé au travail et lamutuelle Société Générale cette campagne est structurée autour de conférences dispensées par des médecinsexternes spécialistes du sujet en question et d ateliers d information prévention (mesure du diabète etcholestérol évaluation de la surcharge pondérale ) L opération se prolongera en 2012 avec les thèmes« hypertension artérielle activité physique » « tabac » et « gestes de premiers secours » Des actions de santé sont également à recenser à l international En effet les dernières initiatives des filiales deréseau international dans le domaine de la santé sont très encourageantes et la participation du personnel et deleur famille aux activités proposées est importante En Algérie par exemple la filiale du Groupe a organisé sur2010 et 2011 une campagne d information et de dépistage du cancer du sein pour ses employées 288 femmes(plus de 40% de l effectif féminin) ont pu directement en bénéficier SAN TE E T SEC UR I TE D ES VO Y AGE UR S IN TE RN AT IO N AU XAfin de mieux préserver la santé et la sécurité de ses voyageurs internationaux et de ses collaborateurs enmobilité internationale Société Générale a mis en place en 2009 un programme mondial d assistance « Santé Sécurité Sûreté » avec le concours d International SOS leader mondial des services de santé et de sécurité àl international Ce programme d assistance apporte une assistan ce et un conseilhotline24h 24 et 7j 7 une garantie d in tervent ion en situation d urgence ou de crise un portail d informations sur les risques santé sécurité la mise à disposition au niveau central Groupe d un ou til de su ivi des voyageurs d affaires associé àl en voi par e mail au voyageu r dès la réservation des billets d un mémo et d un protocole sécurité pardestination G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2160 7A N N E X E R S E 2 0 1 1R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EBIEN ETR EEnfin une attention particulière est également apportée sur les sujets relatifs au bien être des salariés dansl entreprise On peut à ce titre noter plusieurs initiatives menées en 2011 comme sur la nutrition en Fran ce l année 2011 a vu la troisième édition de l opération « Aliment et moi » ausein de t ous les restaurants d en treprise du Groupe en Ile de France Durant un mois ce programmenutritionnel s est tradu it par la mise en place decommunications spécifiques dans les restaurants(relayant les messages du Plan National Nutrition Santé) la sélect ion de recettes mettan t en avant lesfruits et légumes les alternatives aux produ its gras salés et l opportun ité pour tous de ren cont rer unediét éticienn e lors de rendez v ous privés Sur ce même thème de la n utr ition on peut égalemen t noterl in itiative de certains pays notamment le Canada ou la Suisse de proposer gratuitemen t des fruits fraisà leurs salariés sur les gardes d enfants en crèche cette année l offre de garde pérenn e s est déployée sur tout leterritoire français su ite au partenariat conclu avec deux réseaux de crèche De plus depu is octobre l offre de garde d urgence « Flexi Crèch e » s est également déployée hors Ile de France dans 19 villesde province sur les services la plateforme de service « Mon Quotidien et Moi » dédiée aux salariés Société Généraleen France propose des renseignemen ts con cernant la famille (enfants parents seniors handicapés) etl habitat Elle gère aussi intégralemen t des prestations de services à la person ne (dispositif Borloo) tellesque la garde d enfants le sout ien scolaire le ménage repassage le jardinage et c de la recherched in tervenant à la facturation Le bilan des accords signés avecles organ isations syndicales ou lesreprésentants du personnel enmatière de santé et de sécurité autravailVoir ci dessus « les conditions de santé et de sécurité au travail » Les accidents du travail notamment leur fréquen ce et leurgravité ain si que les maladiesprofessionn ellesNombre d acciden ts du tr avail (Grou pe) 1 074 pour un taux de fréquence de 0 000002% (dont la plupartest due à des accidents lors des trajets domiciles lieu de travail)Voir aussi « Abs ent éisme » p 158 For m at i o nLes politiques mises en uvre enmatière de formationVoir chapitre 6 « Développer les compétences » p 142 Le nombre total d heures deformationEn 2011 au total 3 323 433 heu res de f ormation ont ét é dispensées dans le Groupe Ega li t é d e t ra ite me ntLes mesures prises en faveur del égalité entre les femmes et leshommesVoir aussi ch apitre 6 « Mixité » p 149 Globalemen t pour l en semble du groupe Société Générale 65 7% des recrutements effectués en 2011 ontconcerné des femmes En termes de gestion de carrière pour les collaboratrices en France des entretien s systématiques ont lieuavant le départ et avant le retour du congé maternité un accès à la formation est également proposé avecdes actions de remise à niveau sur le post e de travail qui permetten t aux femmes de retour d un congéparen tal de prendre connaissance des évolutions éventuellemen t sur venues pendant leur absence En termes de détection des talent s u ne attention particulière est apportée à des critères promouvantl équité et incitan t sans pour autant avoir recours à des quotas à la détection des talents féminins (et nonfrançais) En lien avec la politique de renforcement de l encadrement féminin le Groupe facilite la promotion desfemmes au sein de son Réseau de Ban que de détail en ne liant plus n écessairement changement defonction et mobilité géographique G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2161 7R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EA N N E X E R S E 2 0 1 1A l international on recense également plusieurs initiatives et notamment une politique de gestion desmaternités chez Komerc ni Banka (République tchèque) coaching maternité au Royaume Uni journéeréduite de travail pour les femmes reprenant leur activité professionnelle avant les 2 ans de leur enfanten Roumanie en Allemagne on note également des actions pour favoriser le retour des femmes aprèsun congé maternité (indemnités de garde jusqu au 6 ans de l enfant pour les femmes ayant repris leuractivité après un maximum de 6 mois de congé maternité construction de crèches d entreprise) En 2011 en Fr ance un accord a été signé en ju in sur la suppression des écarts salariaux entre les femmeset les h ommes assort i d un budget minimum de 3 M EUR pour les an nées 2011 et 2012 E n 2011 plus de1 4 M EUR a été consacré à la suppression de ces écarts respect ant ain si les engagements chiffrés prisdans l accord pour l année 2011 Par ailleurs dans le cadre de l accord « Egalité profession nelle entre les femmes et les hommes »l engagement pris de parvenir à u n taux de 42% de femmes dan s l encadremen t au terme de l exercice2011 a été dépassé Les mesures prises en faveur del emploi et de l insertion despersonnes handicapéesEn 2011 pour Société Générale Fr an ce nouvel accord en faveur de l emploi et de l insertionprofessionn elle des person nes en situation de h andicap pour les années 2011 2013 Voir aussi chapitre 6 « Personn es en situat ion de handicap » p 150 La politique de lutte contre lesdiscriminationsVoir chapitre 6 « Promouvoir les diversités » p 149 Le label égalité professionnelle décerné par l AFNOR en novembre 2010 pour un e durée de 3 ans ren forceet reconnaît l engagement fort de Société Générale en matière de mixité et d égalité professionnelle P r o mo t io n et r e sp ec t d es st ip ulat io ns d es co n v en tio ns f o nd ame nt al e sd e l Or g an i sat io n Int er n a tio na l e d u T r av ail r ela tiv es Au respect de la libertéd association et du droit denégociat ion collect iveComme précisé dans le Code de Con duite de Société Générale disponible en 5 langues et applicable pourt ous les collaborateurs du Groupe ch aque entité du Groupe veille au respect des règles relatives à laliberté d association et aux con ditions de travail A l élimination des discriminationsen matière d emploi et deprofessionChaque entité du Groupe s interdit de pratiqu er quelque discrimination qu e ce soit à l égard de sonpersonnel et des candidats à l embauche comme de ses clients partenaires d affaires ou fourn isseurs Voir chapitre 6 « Promouvoir les diversités » p 149 En ce qui concerne les actions menées en faveur du recru tement et de l insertion des initiatives ont étémenées en France en 2011 avec par exemple en septembre la sign ature d une conven tion sur 5 ans avec Sciences Po visant à former et recruter lesmeilleu rs étudiants sans discrimination géographiqu e sociale ou liée au han dicap la participation accrue à des événemen ts et rencontres en 2011 permettant d élargir les sources derecrutement (Forum Emploi et Diversité organisé par IMS Entreprendre pour la Cité participation auxRencontres Nationales organisées par Nos Quart iers ont des Talents ) Société Générale participe aussiau jury des Conventions d Education Prioritaire (C E P) de Scien ces Po Paris A l élimination du travail forcé ouobligatoireComme précisé dans le Code de Con duite de Société Générale chaqu e entité du Groupe s interdit derecourir au travail forcé au t ravail obligatoire ou au travail des en fan ts au sens des conventions del Organisation Internationale du Travail même si lalégislation locale l autorise Le respect du Code deconduite est assuré par l application des lois et règlements professionnels ou intérieurs et codes dedéontologie en vigueur dans ch aque entité du Groupe A l abolition eff ective du travail desenfant sG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2162 7A N N E X E R S E 2 0 1 1R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EIN FOR MA TI ON S EN V IRON N EM EN TA L ESP o l it i q u e g én ér al e en m at i èr e e nv i ro n n em ent aleL organisation de la Société pourprendre en compte les questionsenvironnementales et le caséchéant les démarchesd évaluation ou de certification enmatière d environnementL environnemen t est un enjeu majeur pou r nos sociétés Un système économique qu i repose surl exploit ation gratu ite des ressour ces naturelles et su r le rejet sans limites de polluants n est passoutenable Comme toute commu nau té Société Générale génère via son activité des impacts surl environnement don t chaque membre de cette communauté est responsable Le Groupe est conscient de cette respon sabilité et ent end veiller au respect de l environn ement dan sl exercice de ses métiers par la prise en compte des critères environnementaux dans les activités definancement et d investissemen t et la promot ionde démarches protectrices de l environnemen t Le Grou pe a pris l engagement de respecter des principes environn ementaux et sociaux (E&S) parmilesquels pour l environ nement on note l UNEP FI et le Global Compact Ces principes ont été rassemblésen 2011 dans une directive intern e qui regroupe l ensemble des engagements E&S du Grou pe Ilss appliquent à tous les métiers du Groupe et Société Générale s engage à ne travailler qu avec desclient s qui visent à respecter ces principes Le Groupe s est donné deux ans pou r les mettr e en uvr e Au delà de s es activités de métiers le Groupe est aussi déterminé à agir sur ses activités intern es grâce àune politique environnementale qui suit tr ois principes d action majeurs réduire et minimiser l impact direct de ses activités sur l environnement utiliser les ressources naturelles et én ergétiques de façon rationnelle et optimisée assu rer u ne attention constante au confort des collaborateurs et de l accueil des clients Société Générale a mis en place une organisation décentralisée Il existe un département en charge de lagestion des immeubles centraux et des services dédiés dans chacu ne des branches et filiales La gest ionde l en vironnement est intégrée à leurs missions Depuis 2008 u n Comité « neu tralité carbone » piloté par le respons able environnement Groupe se réunitdeux fois par an avec pour mission de mettre en place la démarche de réduction de l impact direct desactivités du Groupe sur l environnement notamment l impact carbon e et de conduire le Groupe vers laneu tralité carbone L ensemble des pôles d activité et Direction s fonctionnelles y sont représen tés Un Comité « Green IT » visant à mettre en uvre un plan d action en vue d améliorer l efficacitéénergétique du secteur informatique et de réduire les émissions de CO2du Groupe a égalemen t étélancé en 2008 Enfin en 2008 en core un groupe de travail « Immobilier Respon sable » a été créé avec comme priorité laréalisation d un Référen tiel Bâtiment Responsable spécifiqu e Société Générale (RBR) et la mise en placede mesures favorisant les éco comportements sur le lieu de travail Deux f ois par an le Comité exécutif est tenu informé du suivi des action s engagées par le Groupe et valideles orientations en matière de performances environ nementales Depuis 2005 le Groupe réalise un inventaire des émissions de gaz à effet de serre conforme auGHGprotocol(stan dard internation al) La mise en place d un outil dereportingRSE a permis d améliorer lesuivi des indicateurs environnementaux Le périmètre s est à nouveau élargi en 2011 Il couvr e désormais146 672 occupants représentant 99% de l effectif Groupe à fin 2011 hors Rosbank (d acqu isitionrécen te un premierreportinga été réalisé sur cett e banque en 2011et sera fiabilis é en 2012) Plus de750 con tributeurs présents dans 337 entités (filiales succursales bureau x de représentat ion s immeublescentr aux directions région ales) occupan t 7 790 bâtiments dans 64 pays ont participé à la campagne decollecte annu elle des in dicateurs environnemen taux Le processus de remon tée de ces informations fait l objet d u ne revue par les Commissaires aux comptesdans le cadre de la Certification raisonnée d une sélection d assertion s et d indicateurs du rapport deResponsabilité Sociale et En vironn ementale De plus cert aines entités du Grou pe sont certifiés ISO 14 001 ALD UK ALD Sweden CGA G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2163 7R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EA N N E X E R S E 2 0 1 1Les actions de formation etd in formation des salariés menéesen matière de protection del environn ementUn site intran et (en français et en anglais) permet aux collaborateurs de s informer sur les enjeu x dudéveloppemen t durable en général et pour le secteu r ban caire en particulier et de prendre connaissan cedes actions menées par Société Gén érale Des conféren ces sur les su jets du développement durable ont lieu régulièrement pour le person nel Unaffichage périodique portant sur les bonnes pratiques en matière d éco comportements est organisé àl intérieur des locaux des immeubles centrau x en Fr an ce En septembre 2011 s est déroulé pour la première fois au sein du Groupe la semaine de la neutralitécarbon e Cet événemen t a ét é l occasion d organiser en France une table ron de sur l énergie etl environnemen t avec pour th ème « Perspectives technologiques en contraintes environn ementales »autour de deu x experts de l énergie d EDF et de Société Générale La conférence a été suivie d uneexposition et d un quiz su r les éco gestes Une exposition itinérante su r le développement durable et la RSE a ét é réalisée et voyage à t ravers lesfiliales et implan tations du Groupe Depuis 2008 le Grou pe organise chaque année en décembre la semaine Sociét é Générale duChangement Climatique Cette semaine qui se tient en même temps que les conférences de laconvention cadre des Nations Unies sur le changement climatique est l occasion de sensibiliser lescollaborat eur s aux enjeux en vironnemen taux majeurs et au x actions du Groupe Depuis 2009 un programme de formation au développement durable et à la RSE (e learning et présentiel)est dispon ible pou r l ensemble des collaborateurs et des managers du Groupe Un programme de formation « Finet hic » ou « Finance responsable » port ant sur l application des critèresenvironnementau x et sociaux dans les projets de finan cement existe depuis plusieu rs années En 2011 440 personnes on t été formées ou informées dansle Groupe Par ailleurs l équipe en charge del application de ces critères réalise des présentations auprès d un public extérieur (étudiants organisations ou agences nation ales ou intern ation ales) représentant 260 pers onnes en 2011 Depuis le second semestre 2011 une f ormation Référentiel Bâtiment Responsable (RBR) a étédéveloppée et porte sur l architecture climatique l éco construction et les normes et labels deconstru ction durable Elle propose également une initiation au logiciel d évaluation RBR et à la politiqueenvironnementale du Grou pe spécifiqu e à l immobilier L objectif du Référentiel Bâtimen t Responsable estde fournir aux acteurs immobiliers de Société Générale les clefs d une démarche de const ruction et derén ovation durable adaptée à toutes les étapes de la vie de leurs bâtimen ts et à leur parc immobilier 22ingénieurs ou experts immobilier on t été formés en 2011 Les moyens consacrés à laprévention des risquesenvironnementaux et des pollutionsNos politiques et processus de managemen t des risques de crédit intègrent de façon de plus en plu sprofessionnelle l évaluation des risques env ironnemen taux (don t beaucoup sont souvent plus tangiblesque les seuls risques climatiques) et sociétaux en commençant par le secteur des finan cements deprojets Cet engagement s est formalisé par l adoption des « Principes de l Equ ateu r » en 2007 qui ontpermis d évaluer 71 transactions en 2010 (57 en 2009 50 en 2008) Nos équipes d an alyse financière sesont dotées d experts sur ces problématiqu es d impact des externalités environn ementales et des prix ducarbon e sur la valorisation des acteurs des différen ts secteurs économiques Elles cherchent à mieuxcomprendre en perman ence comment les enjeux à long terme du ch angement climatique sematérialiseront dans les valorisation s afin de con seiller à nos clients investisseurs des str atégiesboursières anticipatr ices 14 personnes sont dédiées à l analyse E&S des projets et au potentiel dedéveloppemen t métier intégrant cette analyse en su s une vin gtaine d in génieu rs conseils apporten t leurvision sur des secteurs spécifiques Le montant des provisions etgaranties pour risques en matièred environnement sous réserve qu ecett e information ne soit pas denature à causer un préjudicesérieux à la Société dans un litigeen coursAucune provis ion spécifique pour risque environ nement al n est prévue compte ten u de la nature de laSociété G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2164 7A N N E X E R S E 2 0 1 1R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EP o l lut io n et ge st i on d e s dé ch et sLes mesures de préven tion deréduction ou de réparation de rejetsdans l air l eau et le sol affect antgravement l en vironnementT R A NSP OR T ST R A JET S D OM IC ILE TRA VA ILLe choix de localisation du siège à L a Défen se a été notamment détermin é en fonction de la proximitéd un n u d de transports en commun (La Défense Val de Fontenay) Depuis octobre 2007 Société Générale propose u n service de covoitu rage pour ses collaborat eurs enIle de Fran ce (France) et des campagnes de sensibilisation ont lieu tout au long de l an née par voied affichage Près de 5 000 collaborateurs se sont déjà abonnés sur le site In ternet dédiéwww roulons en semble com Des initiatives locales son t également mises en place telles que l utilisation du « Bike to work scheme » etla construction de douch es pour encourager les employés à se rendre au travail en vélo à ALD Au tomotiveGroup (Royaume Uni) Le « Bike to work sch eme » est un programme mis en place par le gouvernementbritannique dans le cadre du « plan de tr an sport vert » qui consiste à financer en partie l achat de vélos etdes équ ipements associés dans le but d inciter les employés à utiliser le vélo pour les trajet s domicile travail Société Générale Securities Services et la filiale chargée de la gestion du traitement administratif del épargne salariale de Société Générale basées à Nantes (France) ont lancé en octobre 2007 un Plan dedéplacement entreprise (PDE) VO Y AGES P R O FESSI O NN ELSUne instruction interne est parue en 2005 prônant la limitation des voyages profession nels la préférenceau train par rapport à l avion quand la distance le permet compte tenu de l impact environ nement al desvoyages en avion De telles politiqu es restr ictives ont ét é déployéesà travers le Groupe (Crédit du Nord Vietfinance BRDRou manie ALD internation al ALD Denmark ALD Norway SGEF Poland SG Maroc Réseau en France) En 2008 en F rance u n éco comparateur pour les déplacements prof essionn els qui calcule la quantité deCo2émise selon le moyen de tran sport choisi a été mis en place sur la plateforme de réservation voyage Les transports en avion court courrier ont baissé en faveur du t rain Les sys tèmes d audio et de vidéocon férences sont encouragés pour limiter les déplacementsprofessionnels En 2009 u n programme de « Green IT » a été lancé pou r notamment développer desmoyen s technologiques de substitution aux déplacements professionnels avec la mise en placed objectifs et d un plan d actions Société Générale en partenariat avec sa filiale ALD Automotive mène des efforts pour réduire le contenucarbone de son parc automobile En 2009 un programme « Car Policy Groupe » a été lan cé avecl ambition de limiter les impacts environ nementaux générés par la flotte automobile du Groupe par lasélection de modèles de véhicules moins émetteurs et des mesures d accompagnemen t comme laformation à l éco conduite En 2010 une solution de véhicule en libre service (« d aut o partage ») a été mise en place conjointementavec ALD Automotive filiale Société Générale dan s le siège de L a Défense afin de répondre au xproblématiques de mobilité ponctuelle en entreprise L offre comprend cinq véhicules à faibles émission sde CO2dont un véhicule hybride et un électrique A fin 2011 la moyenne du parc Société Générale en France se situe à 118 g km de CO2et à 141 g km auniveau mondial G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2165 7R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EA N N E X E R S E 2 0 1 1AUT RES REJ ET S DAN S L AI RRemplacemen t des groupes frigorifiques f onction nant au R22 par des machines fonctionnan t au R134apour su pprimer les fuit es de gaz détériorant la couche d oz one et limiter nos émissions de gaz à effet deserre Ces opérations ont ét é réalisées jusqu en 2010 sur les immeubles centraux (Tigery Cap 18 Niemeyer II Polaris) Les mesures de préven tion derecyclage et d élimination desdéchetsUn état des lieux de la gestion des déch ets d activités sur les trois t ours de La Défense a été conduit en2010 Certaines bonnes prat iques de valorisation des déchets sont déjà largement en place dans lestours valorisation des cartouches d en cre tri sélectif et valorisation des déchets dans les restaurantsd entreprises (valorisation des huiles alimen taires méthan isation des déchets fermentescibles ) En 2011 191 4 ton nes de déchets alimentaires on t été récu pérés sur les trois t ours des immeubles centraux pourla méth an isation et ont permis de produ ire 67 MWh d électricité Les déchet s sont répartis en seize cat égories qui subissent des traitements appropriés Des accords avecles prestataires ont ét é mis en place pour la collecte le tri et le recyclage de la gran de majorité desdéchets Des directives sur le recyclage systématiqu e des tubes fluorescent s sont parues en 2004 E n2008 u ne instr uction Groupe su r le traitement des déchets des équipements électriques et électron iques(DEEE) a été élaborée avec application dès l an née 2009 au niveau mondial En France un accord a étésigné avec les ent reprises du secteur adapté pour le tr aitemen t et le recyclage de l ensemble deséquipements électroniques et appareils téléphoniques du Groupe En 2011 370 tonnes de DEEE ont étéainsi collectées Cette démarche est également entreprise par la BRD qui a signé un partenariat avec uneentreprise du secteur adapté Au niveau Grou pe la production de déchets était estimée à 14 145 tonnesen 2011 (soit 114 kg occupant au lieu de 185 en 2010) Cependan t la collect e des données concernantles déchets n est pas encore fiabilisée En 2011 unreportingdes données environn ementales parimmeu ble (pour les immeubles de plus de 5 000 m²) a ét é lancé mais la collecte des don nées pour lesdéchets n a pas été possible pou r l ensemble des immeubles Ce changement méthodologique acertainement impacté la remontée des données ce qui peut expliquer aussi le différentiel de don néesentre 2010 et 2011 La prise en compte des nuisancessonores et de toute autre forme depollution spécifique à une activitéNon significatif dans l activité exercée Uti li sat io n du ra b l e d es r es sou rc esLa consommation d eau etl approvisionnement en eau enfonction des contraintes localesLa consommation d eau du Groupe est de 1 581 390 m3pour 126 390 occupants dans 49 pays en 2011 Desentités sont dans l impossibilité matérielle d individualiser leur consommation (notamment en cas decopropriété le coût de la consommation d eau étant inclus dans les charges liées à la gestion de l immeuble) La consommation moyenne mondiale a diminué de 3 6% par rapport à 2010 et s établit désormais à 12 5 m3par occupant Les raisons sont multiples plusieurs entités (ALD Sweden ALD UK Banco Cacique Banque dePolynésie BRD Crédit du Nord Komerc ni Banka SG Algérie SGB Antilles SG Calédonienne de Banque SGde banques au Cameroun SG de Banques en Guinée SGB Benin SG China SG Dublin SG GSC Bangalore SG Londres SGBT Luxembourg SG Maroc TCW Group Inc Banque de détail France Immeubles centraux )ont adopté des solutions techniques permettant une limitation des débits d eau (installation d économiseursd eau ou de robinets poussoirs suppression de climatiseurs à eau perdue et mise en place de climatisationsréversibles des mitigeurs d eau des sanitaires mise en place de détecteurs de présence au niveau desrobinets installation de chasses d eau double débit) Par ailleu rs des efforts de sensibilisation des collaborateurs sont menés à t ravers le Groupe La consommation de matièrespremières et les mesu res prisespour améliorer l eff icacité dans leurutilisationCONS OM M AT I O N DE PA PI EREn Fr an ce Sociét é Générale est action naire fondateurd EcoFolio depuis décembre 2006 EcoFolio est unéco organisme ayant pour objectif principal de permettre aux en treprises de respect er la législationfrançaise concernant les émetteurs d imprimés commerciaux Pou r l an née 2011 Société Générale adéclaré 3 383 tonnes d imprimés Depuis octobre 2006 afin de réduire les imprimés destinés aux clients le Réseau de Dét ail en Francepropose un relevé de compte en ligne A fin décembre 2011 on comptait 1 244 247 abon nés au relevéen ligne soit une progression de 19 5% par rapport à fin 2010 Par ailleurs dans le cadre de la carteaffaires Environn ement mise en place fin 2010 et déployée en 2011 la dématérialisation du relevé estsystématique D autres entités ont mis en place la dématérialisation des factures comme ALD dans lecadre de son programmebluefleet G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2166 7A N N E X E R S E 2 0 1 1R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L ELa consommation de papier de bureau recensée dans le Grou pe s élève à 7 742 tonnes en 2011 (sur unpérimètr e de 144 325 occupants) soit 53 6 kg par occupant en diminution de 3 9% par rapport à 2010 Une baisse qui s explique notamment par les efforts déployés par le Groupe en matière de consommationresponsable de papier Au niveau du Groupe la diffu sion et l adoption des bonnes pratiqu es a permis n on seulement de dimin uernotre consommation de papier de bureau mais également de parvenir à u ne consommation de papierrecyclé représent ant 38% de la consommation totale de papier de bureau (diffusion d un gu ide Bonn esPratiques Papier et d un guide d usage de la dématérialisat ion du papier généralisation du recto verso mise en place d u n reporting t rimestriel de la consommation en France ) Depuis 2008 l ensemble du papier de bureau consommé en France est soit recyclé soit écolabellisé En2011 pour l ensemble du Groupe le t otal du papier bureau écolabellisé s élève à 5 059 tonnes soit unpeu plus de 65% La consommation d énergie lesmesures prises pour améliorerl efficacité énergétique et le recoursaux énergies renouvelablesCONS OM MAT I O N D ENER G IECO NSO M MATI ON NETT E D ELEC T RI CI TELa consommation nette d électricité en 2011 est de 650 759 MWh pour 145 161 occupants dans 62 pays Ils agit de la consommation d électricité issue des fournisseurs d énergie Sont donc exclus les KWh d électricitéproduits par le Groupe et qui sont revendus à un fournisseur (via les panneaux photovoltaïques installés enpropre ou la production de bioénergie via les déchets alimentaires) L augmentation constatée de la consommation d électricité en donnée brute (651 GWh en 2011 par rapport aux644 GWh de 2010) s explique essentiellement par l augmentation de couverture du périmètre en valeur absolue(en 2010 le périmètre couvrait 94% du Groupe alors qu il représente 98% des effectifs du Groupe en 2011) La baisse de la consommation nette d énergie par occupant traduit les efforts menés dans le cadre desinitiatives pour réduire notre impact environnemental (immobilier responsable « Green IT » sensibilisation auxéco gestes ) CO NSO M MATI ON DE G AZLa consommation de gaz en 2011 est de 116 502 MWh pour 145 161 occupants dans 62 pays par rapport à103 201 MWh en 2010 L augmentation de la consommation s explique à la fois par une couverture dupérimètre en valeur absolue plus importante et par un effet de saisonnalité CO NSO M MA TI O N DE FI O UL ET AU TR ES F LUI DES EN ER GET IQ UES ( VA P EUR EAUGLAC EE)La consommation de fioul et des autres fluides en 2011 est de 107 380 MWh pour 145 161 occupants dans62 pays alors qu elle était de 111 460 MWh en 2010 La diminution constatée en donnée brute s expliqueprincipalement par les actions menées dans chaque entité et des effets de saisonnalité M ES UR ES PR I SES PO UR AM ELI O RE R L EFF ICA CIT EENER GETI QU EDes systèmes de régulation électronique (notamment pour la température) existent dans tous les immeublescentraux et les locaux du réseau d agences en France et dans des filiales comme SG Japan et Splitska Banka Les tours du siège de Société Générale (Paris La Défense) sont équipées de systèmes automatiques améliorantl efficacité énergétique modulation limitée de température fermeture automatisée des stores extinction del éclairage à différents horaires etc Un système similaire est installé dans les locaux à Hong Kong depuis 2004 ainsi qu à Tower Hill (SG Londres) depuis 2007 BRD SG Serbie et SGB (Bénin) ont mis en place un système degestion d immeuble (Building Management System) pour leur siège administratif Des audits énergétiques sontrégulièrement réalisés dans des filiales (Komerc ni Banka) ou bâtiments (sept en 2009 pour les centraux) Un référentiel de performance environnementale le « Référentiel Bâtiment Responsable » (RBR) a été développéen 2009 et en 2010 Spécifiquement adapté à la rénovation et la construction des bâtiments du secteur de labanque afin de prioriser les efforts sur les économies d énergies et les réductions d émissions de CO2 ceréférentiel sera mis à jour en 2012 par rapport à la nouvelle réglementation en France G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2167 7R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EA N N E X E R S E 2 0 1 1La mise en exploitation début janvier 2009 de la tour Granite (Paris La Défense) première tour Haute QualitéEnvironnementale (HQE) en France a permis d accroître l efficacité énergétique moyenne des immeublescentraux Depuis la fin de l année 2010 la tour Granite est certifiée HQE à la fois en construction exploitation etutilisation Fin 2011 Granite a passé avec succès le premier audit de renouvellement de la certification HQEexploitation Granite conserve et améliore sa certification en obtenant la mention « très performante » pour lagestion de l eau qui avait été jugée « performante » en 2010 Dans les immeubles centraux des systèmes de récupération de la chaleur émise par certaines des installationsde production frigorifique ont été installés l utilisation de la chaleur récupérée a permis de couvrir 93% desbesoins énergétiques de chauffage des tours Société Générale Le gain annuel est estimé à 7 460 MWh Demême le centre informatique en région parisienne est équipé depuis 1995 d un système de récupérationde la chaleur émanant des ordinateurs et permettant de satisfaire environ 95% des besoins de chauffage ducentre Dans le cadre du programme « Green IT » les postes de travail des collaborateurs situés dans les agencesbancaires en France sont progressivement remplacés par des boîtiers dits légers et consommant jusqu à 5 foismoins d énergie (25 W contre plus de 150 W pour un poste de travail « classique ») Ces boîtiers à basseconsommation sont une réponse aux besoins des évolutions applicatives et de maîtrise des consommationsénergétiques De ce fait de tels boîtiers ont également été déployés sur 5 000 postes au sein de la Komerc niBanka (KB) en république tchèque conduisant à une économie de 2 000 tonnes de CO2et seront égalementdéployés au sein du réseau Crédit du Nord Un test d agence BBC (bâtiment basse consommation) dans le Réseau France dans le cadre du Projet« Neutralité Carbone » la Direction de l immobilier d exploitation du Réseau France a mis en uvre un pland action avec la réalisation d une agence prototype à coût global maîtrisé (y compris le coût d exploitation)inaugurée en septembre 2011 (l agence de Seyssinet dans la région Rhône Alpes) Après un an d exploitation un bilan sera fait et des propositions de généralisation aux autres agences dans le cadre des rénovations serontprésentées R EC OUR S AU X ENER GI ES RE NOU VELAB LE SEn 2011 l électricité « verte » représente autour de 29% del ensemble de la consommation nette d électricité duGroupe avec 186 GWh en progression de 4 points par rapport à 2010 Cette politique d achat d électricitécertifiée d origine renouvelable a débuté en 2005 par la conclusion d un contrat pluriannuel de fourniture d énergie« verte » issue de sources d énergie renouvelables pour les deux tours Valmy Société Générale (Paris LaDéfense) Désormais 5 immeubles centraux 2 data centers et 11 filiales ont recours à ce type d énergie ALDLuxembourg (43%) ALD Portugal (30%) ALD Sweden (100%) C G A (100%) Crédit du Nord (13%) Komerc ni Banka (39%) SG Londres (75%) SG Zurich (82% labellisé naturemade) Sogessur (0 5%) SG PrivateBanking Suisse (84%) SG Hambros (11%) ainsi que les trois tours du siège deux immeubles de bureau et deuxdata centers (100%) Cette politique d achat d électricité renouvelable a permis d éviter l émission de 32 574 tonnes de CO2en 2011 après 20 585 tonnes en 2010 le facteur d émissions de CO2retenu pour l électricité verte est 0 Aujourd hui le Groupe produit 303 MWh d électricité grâce à des panneaux photovoltaïques et à laméthanisation des déchets alimentaires issus de la restauration collective Depuis 2009 l agence de Faaa en Polynésie a été le premier bâtiment du Groupe à produire sa propreélectr icité via des pann eaux solaires (72 266 KWh produits en 2011) Depuis février 2010 Société Générale de Ban ques au Burkina couvre env iron u n quart de laconsommation d électricité de son siège grâce à l installation de 504 pann eaux photovoltaïques su r lestoits de ses bâtiments avec une production en 2011 de 105 766 KWh L immeuble Nant es Beaujoires (SGSS) est équipé de pann eaux photovoltaïqu es en façade depu is juillet2010 qui lui on t permis de produire 26 772 KWh en 2011 Pema Gmbh en Allemagn e est égalemen t équipé de panneau x photovoltaïques assurant sur l année2011 la production de 30 800 KWh Les tr ois tours du siège récu pèrent les déchets alimentaires de la rest aur at ion collective pour lestransf ormer en bioén ergie (méthanisation ) soit 67 MWh L ensemble de la production d énergie renouvelable a permis d éviter l émission de 110 tonnes de CO2en 2011 L utilisation des sols Non significatif dans l activité exercée G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2168 7A N N E X E R S E 2 0 1 1R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L ECha ng eme nt c l im ati qu eLes rejets de gaz à effet de serreSociété Générale a publié en mai 2011 des Principes Généraux environnementaux et sociaux reflétant unedémarche d amélioration continue dont l objectif est de mieux connaître maîtriser et améliorer ses impacts sur lasociété et l environnement Elle a établi des politiques sectorielles qui portent sur les secteurs identifiés commesensibles dans lesquels elle joue un rôle actif (pétrole et gaz industrie minière ) Le secteur de centrales thermiques au charbon particulièrement émetteur de CO2 fait l objet d une politiquespécifique Toute nouvelle centrale de ce type doit entre autres disposer d une efficacité énergétique acceptableen utilisant les meilleures technologies disponibles En 2011 cette efficacité minimum est fixée à 43% dans lespays à revenu élevé et 38% dans les autres pays pour prendre en compte le différentiel économique De même dans le domaine pétrolier et l extraction minière une attention particulière est portée sur les impactspotentiels des opérations de nos clients sur le climat Société Générale reconnaît ainsi que l exploitation dupétrole lourd des sables bitumineux ou du gaz de schiste nécessitent une évaluation et une gestion des risquesE&S approfondies Cela inclut une vérification spécifique de différents aspects dont les émissionsatmosphériques en utilisant plusieurs standards (le Partenariat Mondial pour la Réduction des Gaz Torchés ) Société Générale a décidé de faire de la lut te con tre lechangement climat ique l axe fort de sa politiqueenv ironnementale en approu vant le projet de neutralité carbone en 2007 qu i engage le Grou pe à réduireses émission s de CO2par occupant de 11% à horizon 2012 et à compenser ses émissions Pour atteindre cet objectif de réduction des plans de réduction des émissions de CO2(« Plans carbone »)on t été élaborés avec chaque pôle d activité Ces plans contienn ent des objectifs annuels de réduction desconsommations énergétiques des consommation s de papier et des déplacements professionnels et lesactions associées Parallèlement des programmes transversaux sont déployés par le Groupe Les programmes « Green IT » et« Bâtiment responsable » son t dédiés à l efficacité én ergétiqu e Les consommation s én ergétiquesreprésentent trois quarts de l emprein te CO2du Groupe La démarch e est gouvernée par un Comité de pilotage Groupe « Neutralité carbon e » associant l ensembledes pôles d activités et les Directions fonctionnelles (deux réunions par an) LE RE SULTA T D ES AC TI O NS 20 11Les émissions 2011 de CO2de Société Gén érale (sur u n périmèt re cou vrant 98% des collaborateurs) sontestimées à 265 988 tonn es après déduction des achats d électricité vert e (relatives au transport à laconsommation de papier de bureau et aux émission s directes et indirectes liées à l énergie en appliquantla méthode de calcul duGHG Protocol(www ghgprotocol org) su r l ensemble des données déclarées dan sl outil de reporting centr alisé) soit 1 84 tonnes de CO2par occupant Les émissions 2011 par occupantsont en baisse de 7 6% par rapport à 2010 et de 20 7% par rapport à 2007 l an née de référence permet tant au Groupe d aller au delà de son objectif de réduction de 11% fixé en 2007 pour la période2008 2012 Ces résu ltats s entenden t lorsque les énergies renou velables son t intégrées dans l objectif (voirtableau p 171 pour le détail) L ensemble des énergies renouvelables (ach at de certificat d électricité verte production d énergie ren ou velable autocon sommée ou revendue) permet de réduire de 32 684 tonnes nosémissions de CO2 Elles viennent en déduction des achats de crédit carbone qui sont fait dans le cadre dela compensation EVO LU TI O N DES EM IS SIO NS D E CO2DEP UI S 20 07 ET DES E MIS SIO NS C O MP EN SEES ET EVI T EESAnnée deréférence2007 2008 2009 20102011Emissions de CO2(T) occupant 2 32 2 24 2 14 1 99 1 84Emissions de CO2(T) 265 732 294 372 278 835 277 745 265 988Emissions compensées (T) 1 736 28 840 69 745 208 307 265 988***Emissions évitées grâce aux énergies renouvelables (T)* 4 797 7 084 15 350 20 873 32 684Emissions évitées grâce au papier recyclé (T) 417 585 964 1 098 1 051Emissions évitées grâce au programme « Green IT » (T)** 7 000 6 600* Comprend l achat d électricité verte et l autoproduction ** Estimations *** Achat à réaliser au s econd s emestre 2012 Le s ecteu r du bâtimen t et de l informatique son t les secteurs les plus émetteurs du Groupe pour le périmètre mesu ré G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2169 7R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EA N N E X E R S E 2 0 1 1R EP A RT I TI O N DES EM ISS IO NS 2 0 11 D E CO2P A R S ECT EUR6%Papier25%Informatique22%Transport47%BâtimentsLA CO M PEN SAT I ON CA RBO N E ET L A TAX E CA R BON E IN T ERN ELe Groupe a ju gé que la compensat ion des émissions devait être progressive afin de mieux impliquer leslignes métiers en 2009 compensation des émissions de CO2de 2008 des services et immeubles centraux le montanta été pris en charge par le Groupe en 2010 compensation des émission s 2009 sur le périmètre France le montant a été refactu ré auxlignes métiers en 2011 la compensation des émission s 2010 a couvert 75% des émissions du Groupe (hors Rosbank) à partir de 2012 compensation de 100% du périmètre Groupe (hors Rosbank) Afin de les responsabiliser davantage les entités su pportent la charge de la compensation A partir de2011 le Groupe a mis en place un mécanisme de taxe carbone interne qui a renforcé l implication desresponsables des entités Grâce aux revenus de la t axe six projets ont ainsi été financés par l achat decrédits carbone ferme d éoliennes au Maroc petite hydroélectricité au Guatemala bioénergie en Inde récupération de méthane dans des déch arges en Argentine ferme d éoliennes et récu pération de méthanedans des décharges en Turquie Chaque pôle d activité ou entité peu t aller au delàdu périmètre de compen sation retenu par le Grou pe C est le cas de Société Gén érale Bank and Trust et SGSS Luxembou rg depu is 2008 L adaptation aux conséquences duchangement climatiqueA travers nos activités et implant ations dans les pays émergents et en développement (Afrique Asie Europe de l est ) nous accompagnons les acteurs économiques de ces régions pour investir dans lesinfrastru ctures les technologies et les outils industriels modernes tendant vers u n développementéconomique peu consommateur de carbone et des stratégies d adaptation au ch an gement climatique P r o te ct i o n de l a b io d i ve r sitéLes mesures prises pour préserverou développer la biodiversitéSociété Générale est par son activité con cernée parla biodiversité en milieu urbain Quelques opérationsde mise en place de ruches u rbaines commencen t à voir le jour en France Depuis trois an s des ruchessont disposés sur les toits de Boursorama Elles permettent de produire selon les années 100 litres demiel Dans le Réseau de détail en F ran ce une opération similaire a été men ée à la Direction régionale deRenn es Par ailleurs depuis fin 2010 Société Gén érale proposeaux entreprises et associat ions clientes de mettr eà disposition de leurs salariés un e nouvelle carte affaires la carte Environnement qui permet ladématérialisation des relevés carte adressés au x collaborateurs de l en treprise mais également leversement de 5 centimes d euro à l Office National des F orêts (ONF) pour chaqu e paiement effectué avecla carte Ces versements finan cent des projets liés à laprotection de la biodiversité et à la reforest ation(restauration de la forêt à Lamarque Pon tacq) G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2170 7A N N E X E R S E 2 0 1 1R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EINFORMATIONS ENVIRONNEMENTALES (HORS ROSBANK)Unités20112010 2009 2008 2007Politique générale en matière environnementaleNombre total de collaborateurs du Groupe(1) 139 896 139 065 140 119 144 007 134 738Nombre total d occupants recensés dans lereporting 146 672 143 154 132 933 134 884 118 183Couverture du périmètre de collecte % 99% 97% 92% 85% 76%Surface totale recensée m² 3 908 465 3 815 373 3 728 409 3 490 877 3 499 265dont m² certifiés m²155 745172 074 146 845 Surface totale par occupant m²2727 28 26 30Pollution et gestion des déchetsDéchets tonne 14 145 19 265 14 466 11 696 15 663Couverture du périmètre occupant 123 895 104 141 95 974 99 450 93 184ETP couverts(2)% 83% 74% 67% 68% 68%Déchets par occupant kg 114 185 151 118 168dont déchets triés tonne4 20112 136 12 515 8 213 14 405déchets triés en % %30%63% 87% 70% 92%déchets triés par occupant kg34117 130 83 155déchets mis en décharge(3)tonne9 9447 129 1 951 3 483 1 258Déplacements professionnels million de km 488 463 444 469 455Couverture du périmètre occupant 143 159 136 335 129 343 130 730 118 069ETP couverts % 97% 91% 89% 84% 78%Déplacements professionnels par occupant km 3 412 3 395 3 436 3 585 3 853dont déplacements en avion million de km273248 211 247 288court courrier million de km2114 11 11 18moyen courrier million de km5756 46 78 88long courrier million de km195178 154 157 182trainmillion de km4339 42 39 33voiture million de km172176 192 183 134Utilisation durable des ressourcesConsommation d eau million de m31 581 1 504 1 642 1 504 1 564Couverture du périmètre occupant 126 390 115 908 103 443 100 378 84 281ETP couverts % 83% 81% 71% 65% 59%Consommation par occupant m312 5 13 0 15 9 15 0 18 6Consommation de papier de bureau tonne 7 742 7 960 8 100 7 591 7 621Couverture du périmètre occupant 144 325 142 605 131 579 130 012 124 438ETP couverts % 98% 97% 91% 83% 84%Consommation de papier de bureau par occupant kg 53 6 55 8 61 6 58 4 61 2dont papier recyclé tonne2 9193 050 2 678 1 624 1 158%38%38% 33% 21% 15%Consommation totale nette d énergie(4)GWh 875 859 824 854 764Couverture du périmètre occupant 145 161 140 318 130 166 131 370 112 732ETP couverts % 98% 94% 92% 83% 75%Consommation totale nette par occupant KWh 6 025 6 121 6 333 6 503 6 781Consommation totale nette par m² KWh 225 227 227 252 227dont consommation nette d électricité GWh651644 629 597 524Consommation nette d électricité par occupant KWh4 4834 591 4 833 4 542 4 647Electricité d origine renouvelable %29%24% 14% 10% 11%GazGWh117103 97 126 118Autres fluides(5)GWh107111 98 131 123Electricité renouvelable autoproduite(6)MWh 303 144 22 0 0Changement ClimatiqueEmissions de CO2après déduction des achats d électricité verte(7)tonne265 988277 745 278 839 294 372 265 732avant déduction des achats d électricité verte tonne298 562298 618 294 189 301 456 270 529Couverture du périmètre occupant 144 662 139 546 130 070 131 162 114 531ETP couverts % 98% 95% 91% 84% 76%Emissions de CO2par occupantaprès déduction des achats d électricité verte tonne1 84 1 99 2 14 2 24 2 32avant déduction des achats d électricité verte tonne2 062 14 2 26 2 30 2 36G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2171 7R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EA N N E X E R S E 2 0 1 1INFORMATIONS ENVIRONNEMENTALES (HORS ROSBANK)Unités20112010 2009 2008 2007Emissions de CO2par m² (énergie uniquement) kg 49 4 53 3 56 4 63 7 56 5Energies directes(8)tonne31 63028 115 26 186 37 571 35 317Energies indirectes(9)tonne160 060173 444 178 385 178 441 154 536Papier tonne14 83015 221 15 646 14 977 15 206Transport tonne59 46860 965 58 622 63 383 60 673( 1) Les données s entendent hors Rosbank une collecte des données a été réalisée pour 2011 qui n a pas été intégrée dans le profil du Groupe Une deux ièmeannée de collecte pour Rosbank est nécess aire pour avoir des données robustes ( 2) E quivalent temps plein ( 3) C omme nous ne connaissons pas aujourd hui la destination des déchets non recyclés nous supposons qu ils partent en décharge ( 4) C onsom mation nette s ignif ie que l électricité renouvelable reve ndue a été déduite de la consom mation ( 5) Fuel eau g lacée et vapeur ( 6) C onsommation d énergie is sue d installations en propre (panneaux photovoltaïques notamment) et méthanis ation des déchets alimentaires l année 2010 a étécorrigée s uite à une erreur de déclaration ( 7) Le facteur d émission CO2retenu pour l électricité verte es t 0 ( 8) G az et fuel ( 9) E lectricité eau gla cée vapeur I N FOR MA TI ON S RE LA TI V ES A U X E N G A GEME NTS SO CI E TA UXEN FA VE U R D U D EV EL OPP EMEN T D U RA BLEImp a ct t er r it or ia l éc on om i q ue e t so ci al d e l ac tiv it é d e la S oc i ét éEn matière d emploi et dedéveloppement régional1 Société Générale con tinue de contr ibuer à l amélioration des conditions de vie des habitants endéveloppant des actions pour l emploi et à l at tractivité économique de ses bassins d emploid implant ation Ainsi en Fran ce le Groupe a signé des chartes d engagement territorial avec les villes deNan terre et de F ontenay s ous Bois Ces chartes constitu ent de par leurs engagements en faveur de l emploi l une des composantes del engagement sociétal du groupe Société Générale 2 Le soutien au développement de l économie française reste au c u r des préoccupation s de la Banque En 2011 elle a largement participé au dispositif français destiné à accompagner les ent reprises associations et particuliers En termes de développement régional les chiffres ci dessous présen tent lesencours de crédits et les clients bénéficiaires (clientèle commerciale et les association s) par zon egeographique Ces concours directs permettent aux bénéf icaires de poursuivre et développer une activitééconomique et sociale et contribuent en particulier à générer à maintenir l emploi dans les régionsrespectives L a Ban que s efforce de maintenir son rôle à travers toutes les région s de l Hexagone A fin 2011 les en cours de crédits pour les Réseaux France du Groupe se son t élevés à 173 6 Md EUR enhau sse de 4 4% par rapport à l en cours moyens de crédits en 2010 Sur le seul segment de client èle d association s ces en cours dépassent 1 Md EUR en 2011 Sur les populations riverainesou localesG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2172 7A N N E X E R S E 2 0 1 1R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L ER e l at i o ns ent r et enu es av ec les p er so nn es o u l es o r g ani sa ti onsinté r essé es p ar l ac tiv i t é d e la S oc i ét é n o t amm ent l es a sso ci ati on sd in se r ti o n les é ta b li sse men ts d en se i g n em en t l es as so cia ti o nsd e dé f ense d e l env ir o n nem ent les a sso cia ti o n s d e c on so mma te ur set le s p op ul a ti ons r i v er a i nesLes condition s du dialogue avecces personn es ou organisationsLa banque con sidère qu exercer sa responsabilité sociétale et env ironnementale passe par la prise encompte des attentes de ses parties prenantes actionn aires clients collaborateurs fou rnisseurs acteursde la société civile « Partie prenante » s entend de toute communauté d intérêts intern e ou extern e à l entreprise concernéedirectement par les actions de la ban que et présentantdes logiques d action et d influen ce relativementhomogènes avec laquelle se développent des relations d écoute et de dialogue Dans un con texte où le monde est en con stante évolution où de nouveaux risques apparaissent lesattentes des part ies prenantes du Groupe changen t et leur niveau d exigence augmente Société Généraledéploie son action responsable en s adaptant aux besoins de ses parties prenant es et développe dans cebut un dispositif d écoute et de dialogue propre à chacu n d eux envers les salariés un « baromètre employeur » a permis de recueillir en 2011 la perception des 131 000 collaborateurs dansle monde (voir « E cout e et baromètr e employeur » p 145) 249 accords (dont 50 avec les partenaires sociau x en Fran ce) ont été signés en 2011 dans le monde(voir « Relation s Sociales » p 158) envers les agences de notation de nombreux échanges avec les agences de n otation finan cières et extra fin ancières son t organisés toutau long de l année pour comprendre leur analyseet faire connaitre les réalisations du Groupe envers les clients des enquêtes de satisfaction clients sont organisées tout au long de l année dans le Réseau de détaildepuis près de dix an s sur des éch ant illons représentat ifs pour évaluer leurs points de satisfaction Ellessont doublées de baromètres annuels de satisfaction agences F rance (120 000 clients particuliers et prèsde 14 500 clients professionnels interrogés chez Société Générale 40 000 au Crédit du Nord) Labanqu e participe également aux en quêtes de place organisées par la Fédération Ban caire Française surla qualité des services bancaires la médiation voie de recou rs amiable et gratuite mise en place par Société Générale dès 1996 etinstitutionnalisée par le législateu r en 2002 est largement portée à la con naissance des clients Société Gén érale se distingue en ce qu elle s est en gagée à respecter et mettre en uvre les décisionsprises par le médiateur en 2011 66% des client s ayant fait une réclamation ont reçu du Service des Relations Clientèle u neréponse en tout ou partie favorable Société Générale dialogue avec les PME innovantes en France Société Générale a sign é le Pacte PMEen 2007 L objectif est de contribuer au déploiement du Pacte PME en vu e de faciliter l accès des PMEinnovantes françaises aux marchés des grands comptes Les événements organisés avec desprescripteurs internes son t l occasion pour les PME de présenter leurs travaux sur des thématiqu esdonnées à des prescripteurs intern es du Grou pe de confronter leu rs solutions à la réalit é des besoinsd une grande entreprise En 2011 les dépenses du Groupe en termes d achats de prestations et deproduits se sont élévés à 4 M EUR envers les inve stisseurs et actionnaires le départemen t en charge de la relation des in vestisseur s et actionnaires individuels a pour missiond assurer la communicat ion financière et de les tenir informés des résultats de la stratégie du Groupe Environ 70 jours derooadshows conférences ont été organ isés avec des analystes ou des investisseursen Europe dont 15 à Paris 24 jours aux Etats Unis et au Can ada 13 en Asie et 3 en Australie G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2173 7R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EA N N E X E R S E 2 0 1 1Outre l Assemblée Générale ayant réuni 931 actionn aires le 24 mai 2011 2 réunions « grand format » ontpermis de ren contrer 800 actionnaires individuels à Rennes (en juin) et 800 à Nice (en septembre) et un eréu nion pluri émetteurs à été organisée à Montpellier en septembre avec plus de 300 participants Société Générale a également pris part au Salon Actionaria en novembre à Paris parmi les 30 000actionnaires visiteurs 1 500 con tacts ont ét é établis Le Département édite par ailleurs chaque trimestre la Lettre de l Action naire (110 000) et gère lesdifféren ts outils de relation s actionn aires (Club des actionnaires n° vert courriers site internet dédié etc) Enfin il pilote le Comité Consultatif des Actionnaires dont la mission prin cipale est de formu ler un avis surla politique menée envers les actionnaires individuels envers les régulateurs dans tous les pays où Société Générale est présent le Groupe veille à une relation régulière avec lesautorités bancaires et fin ancières De nombreux echanges ont lieu afin de compren dre les attentes d expliquer nos activités et de mettrent en uvre les recommandations envers les Organ isation s Non Gouvernemen tales (ONG) Dans le cadre de sa participation aux Principes d Equateur Société Générale participe au dialogue avec lesparties prenantes (ONG agences de Crédit Export la SFI l OCDE la BE RD ) d un e manière constructiveafin d échanger les bonn es pratiques Dans ce cadre il a participé à diverses séan ces de travail avec lesONG sur plusieurs jours Société Gén érale conduit aussi ce dialogue dans le cadre de sa participation active à l Initiative pourl Environnemen t des Nations Unies Société Générale a engagé un processus de concertation avec plus ieurs ONG en présentan t ses travauxsur ses politiques environnement ales et sociales appliquées à ses activités ainsi qu e sur ses politiquesdans les secteurs qu il considère sen sibles (défense centrales thermiques à charbon pétrole et de gaz mines et métaux etc) Pour des projets spécifiqu es Société Générale a reçu des représentants d ONG à plusieurs reprises ledialogue a permis d échanger sur leurs préoccupations concernant les impacts de certain s projet s tout enexplicitant le rôle de la banque Ces ren cont res on t permis d améliorer le dialogue mettre en place desmesur es d atténuation complément aires et servir de levier afin que les aspects environnementaux etsociau x soient mieux pris en compte par les différents acteurs des projets en question Par ailleurs courant 2011 le groupe Société Générale a répondu à plusieurs questionnaires d ONGentraîn ant la participation de plusieurs dizainesde lignes métiers et de départements et portant surl ensemble de ses activités de fin ancement sa démarche RSE sa gouv ernance ses actions de citoyen net éet son rôle sur des secteurs des matières premières Les actions de partenariatou de mécénatA SSO C IA TI O NS D I NSE RT I ON ET E T ABLIS SEME NT S D EN SEI G NEM EN TLes actions sociét ales et citoyennes du groupe Société Générale se déclinent n otamment sur le th ème dusoutien à l insertion prof essionnelle En 2011 on peut en particulier signaler des projets d envergurenation ale et int ernationale et des in itiatives de proximité soutenus par la Fon dation d entrepriseSociété Générale avec le soutien de 89 associations pour plu s de 2 M EUR en faveur de l in sertion professionnelle le ren ouvellement du partenariat avec l ONG Care pour des programmes de soutien à l édu cation dansdes pays dans lesquels le Groupe est présent Au delà du soutien financier laFondation d entreprise So ciété G énéralepour la Solidarité a à c u r defaire vivre l en gagement par toute l entreprise Pour cela elle développe son rôle de passerelle avec lesassociations à travers plusieurs programmes bénévolat la Fon dation propose au x collaborateurs du Groupe de s engager bénévolement au profit deplusieu rs associations souten ues (Mozaïk RH Proxité Solidarités Nouvelles face au Ch ômage etc ) mise en relation développemen t de partenariats la Fondation a facilité la rencontre entre le Groupe etARES ce qui a permis aux salariés en insertion de l association de faire des prestations de débarras pourSociété Générale partenariat tripartite Proxité Société Générale L ycée Joliot Curie à Nan terre qui a permis auxétudiants de quartiers sensibles de découvrir les problématiques des métiers en agence bancaire ainsique le métier de conseiller client èle multimédia (visites de locaux Société Générale par les étudiants ren contres avec des professionnels de la banque) G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2174 7A N N E X E R S E 2 0 1 1R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L Evoir également ch apitre 6 « In itiatives Citoyen nes et soutien à l insertion profess ionn elle » p 147 et« Initiat ives spécifiques envers les étudiant s et jeunes diplômés » p 141 Sogeprom la filiale de promotion immobilière en France a conclu depuis 2007 u ne convention avec laFondation Abbé Pierrepour le logement des défavorisés au t itre de laquelle u n don annu el est calculé su rla base de 30 EUR par acte authen tique de logement signé et versé à la Fondation Depuis janv ier 2011 laconven tion a été renouvelée pour 3 an s avec un versement annuel forfaitaire qui s élève désormais à30 000 EUR Sou s t r ai t anc e et f ou rn i sseu rsLa prise en compte dans lapolitique d achat de la Sociétédes enjeux sociaux etenvironnementau xVoir chapitre 6 « Respect des conven tions de l OIT et d exigences sociales pour les sou s traitan ts » p 148Société Gén érale développe sa politique d achats socialement responsable avec la mise en u vre de plansd act ions pluriannuels impliquant un e mobilisation de chaque partie prenante de la chaîne de valeur(prescripteurs acheteurs et fou rnisseurs) Ces plans d actions int itulésEthical Sourcing Program(ESP) puisSustainable Sourcing Program(SSP) démon tr ent la volonté de la Direction des ach ats d intégrer les préoccupat ion s RSE au c u r du métier del achet eur et des processus achats Ainsi la Direction des achats affirme son ambition de contribuer avecet grâce aux fou rnisseurs à la maîtr ise des risques opérationnels du Groupe et à la prise en compte desopportunités liées à un e réflexion RSE LES AC TI O NS C LESLa signature des règles de déon tologie professionnelle et personnelle applicables en matière d achats Une clause juridique spécifique de développemen t durable insérée systémat iquemen t dans chaqu econtrat Une formation spécifique « Ach ats et Développement Durable » int égrée au cursus de format ion interne Elle permet aux ach eteu rs d initier un e démarche d achats respon sables La réalisation d une cartographie des risques RSE des produits et prestat ions de services ach etés afind identifier ceux prioritaires en matière de RSE Une évaluation fou rnisseurs réalisée lors de tout acte d achat grâce à l env oi d un qu estionnaire RSE Lesnotes obten ues sont intégrées dans l évaluation de leur offre L intégration d objectifs RSE pou r tous les acheteursconcernan t l évaluation des fourn isseu rs et la miseen uvre d une action RSE propre à leur famille d achats LES O UT IL SAfin d accompagner les ach eteurs dans la prise en compte de la RSE au c ur de leu r fonction la Directiondes achats a mis en place des ou tils spécifiques leur permettant d int égrer des critères sociaux etenv ironnementau x dans la sélection des produits et services Outil « Comprendre les labels » identification des différen ts labels sociau x et en vironnementaux existantspar familles d achats Bibliothèque collaborative dossier par catégorie d achats répertoriant les d in format ions et les donnéesliées à la catégorie et la RSE (veille benchmark législation) Les fiches de cadrage fiche réalisée pour chaqu e catégorie d achats identifiée à risque RSE listant lesrisques sociaux et environn ementaux iden tifiant les différentes parties pren antes concernées afin dedéfin ir des actions spécifiques Guide in terne sur les achat s et le secteur adapté Accès à la plateforme GESAT platef orme collaborative regroupant les EA (Entreprises Adaptées) etESAT (Etablissement et Service d Aide par le Travail) de France en fonction des produ its ou servicesproposés G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2175 7R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L EA N N E X E R S E 2 0 1 1LES P RO JET S P HA RE S LIES A UX TRO I S AX ES D U DEV ELO P P EMEN T D UR AB LEAxe économique un engagement envers les PME visan t à faciliter l accès des PME aux march és deSociété Générale et instaurer un cadre de confiance réciproque avec les f ournisseurs Adhés ion et part icipation au Pacte PME Signature de la Charte de la médiation du crédit et de la CDAF Réalisation d un e enquête fournisseurs su r la qualit é des relations Nomination d un médiateur interne Clause privilégiant le recours à la médiation interne intégrée dans chaque contrat Axe social le recours au secteur adapté af in de le promou voir en ayant recours à la sous t raitance auprèsd entr eprises de ce secteur (EA ESAT) Attribu tion au secteur adapté de la gestion du courrier interne au sein de 50 sites du Groupe Référencement de plusieu rs EA E SAT concern ant le vidéocodage de chèques et la numérisation desbulletins de salaire Attribution à 8 ent reprises du réseau UNE A d unepartie du retr aitement des déchets équipementsélectriques et électroniques (DEEE) Axe environn emental participation au plan deNeu tralité Carbone du Groupe grâce n otamment àl in tégration des critères environn ementaux dans la sélection des produits et services ach etésIn tégration sys tématique du label EPEAT versionGolddans la sélection des équipemen ts informatiques Achat de papier 100% recyclé écolabellisé Gestion de la flotte au tomobile intégration de critères environnemen taux dans la sélection des véhicules(émission s de CO2) L importance de la sous traitanceet la prise en compte dans lesrelat ion s avec les fournisseu rset les sous traitants de leurresponsabilité sociale etenvironnementaleAfin de couv rir la base de dépenses la plus large possible dans le processu s d évaluation RSE desfournisseurs un e méthodologie a été formalisée en 2006 Le processus de consultation RSE est intégré à l ou til interne d e Sourcing« Tool@chats » qui permet det raiter en lign e les dossiers d achat s Au cours de tout acte d ach at un questionnaire composé de dixquestions générales est tran smis aux f ournisseurs afin d évaluer leur engagement RSE Au fur à et mesure la base de données des n otes RSE fourn isseurs est alimen tée (en 2011 plu s de 1 500 fournisseurs sontnotés dans la base de donn ées représentant une dépense ext erne de 3 Md EUR sur les 6 7 Md EUR dedépenses d achat s réalisés par le Groupe en 2011 montant su r 9 mois extrapolé) Lors du lancement d un appel d offres l ach eteu r extrait de la base de donn ées la note RSE du desfournisseur(s) invité(s) si le fournisseu r n a pas encore été évalué un questionnaire est envoyé en mêmet emps que l appel d offres Fin 2011 la Direct ion des Achat s a fait le choix de professionnaliser son processus d évaluation RSE desfournisseurs en travaillant avec un acteur indépen dant Ecovadis reconn u pour son expertise dans ledéveloppement durable A présent les f ournisseurs inv ités à un appel d offres sont interrogés par Ecovadis grâce à u n questionn airebasé sur le secteu r d activité et la taille de l entreprise ainsi que su r son implantation géographique Une fois l évalu ation réalisée la note RSE est prise en compte dans les critères de sélection de nosfournisseurs à hauteur de 3% minimum G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2176 7A N N E X E R S E 2 0 1 1R E S P O N S A B I L I T E S O C I A L E E T E N V I R O N N E M E N T A L ELoy au té d e s pr a ti q u e sLes actions en gagées pourprévenir la corruptionSociété Gén érale a pris dès 2 000 des engagements dans le cadre du Pacte Mondial et du Groupe deWolfsberg Le dispositif de lutte anti blan ch iment inclut la surveillance de l instrumentalis ation évent uelle du systèmebancaire par des tiers pour se livrer à la corru ption Cette surveillance est basée notammen t sur lesprocessus de con naissance du client et sur l utilisation d out ils de filtrage des transactions Les transactionssusceptibles de représen ter la matérialisation d un acte de corru ption sont analysées et donnent lieu le caséchéant à une déclaration de soupçon auprès des au torités compétentes en matière de lutte con tre leblanchimen t (en France Tracfin ) Le cadre normatif a été u ne nou velle fois actualisé en 2011 un e nouvelle instr uction a remplacé celle quiétait en vigueu r depuis 2009 elle renforce notamment les obligations des ent ités opérationn elles du Groupeen matière de contr ôle de su rveillance de l act ivité des tiers mandataires et de formation des personn els à lalutte contre la corruption Un module d e learningde sensibilisation obligatoire de l ensemble descollaborateurs du Groupe à la lutte contre la corruption sera livré au printemps 2012 Des travaux complémen taires de mise à niveau des procédures et des documents con tractuels (notammentconcernan t les tiers mandataires) sont en cours Les mesures prises en faveurde la santé et de la sécuritédes consommateursLa Banque a initié une démarche «Crédit responsable» qui veille à être respectueux du client emprunteurdans tout le cycle de vie du crédit de l octroi du prêt à son remboursement Cette démarche s applique aucredit consommation(«Crédit Réussi» par Franfinance) etcrédit immobilierpour les personnes physiqueset se déclinera dans tout le Groupe Elle vise à aller au delà de la loi comme par exemple en France où la LoiLagarde s applique notamment en détectant et accompagnant les personnes en situation de surendettement En 2010 FranfinanceetCGIon t sign é une convention de partenariat avecCresus un réseaud associations f édérées qui accompagn e les person nes malen dettées ou surendettées Dans ce cadre lesdeux filiales françaises du groupe Société Générale spécialisées dans le Crédit à la consommation proposent à leurs clients présentant des signes de fragilité finan cière de contacter l association Cresus deleur région La signature d u ne charte d accompagnement en tr e l association et le client volontaire ouv re su rla réalisat ion d un bilan budgétaire et social suivi d u n accompagn ement de proximit é visan t à ren forcer lasau vegarde de son équilibre finan cier Lancé en octobre 2010 sur des régions pilotes ce partenariat se révèle positif pour l ensemble des parties prenanteset Franfinance comme CGI envisagent d étendre progressivement cet accord sur l ensemble du territoire français Aut re s ac tio ns e n g ag é es en f a ve urd e s d ro i t s de l ho mmeSociété Générale conduit son développement dans le respect desdroits humains et sociaux fondamentaux et le respect del environnement partout où il exerce ses activités Il agit et coopèredans le cadre des initiatives internationales auxquelles il a adhéréen la matière Pacte Mondial de l ONU et Déclaration desInstitutions Financières sur l Environnement et le DéveloppementDurable (Programme des Nations Unies pour l Environnement) (Voir également chapitre 6 « Porter un e attention particulièreaux collaborateurs » p 145 et dans ce chapitre « lesconditions de santé et de sécurité au travail ») INI TIAT I VES EN FAV EUR DE L A CCE S A LA SA NT EEn termes d accès à la santé pour les populations locales lesfiliales des réseaux internationaux dans les pays du Bassinméditerranéen et d Afrique subsaharienne continuent à s impliquerfortement dans des actions d information et de prévention despandémies et notamment du paludisme et du VIH Sida Concernant le VIH Sida le programme mis en uvre impliquetous les s alariés et leurs familles dans chacu n des payscon cernés Il est fondé sur une charte en quatre points sen sibiliser les collaborateurs au virus et à l intérêt deconnaître leur statut sérologique faciliter l accès au dépistage volontaire anonyme et gratuit ainsi qu au x recommandations qui accompagnent la remisedes résultats prendre en charge le coût du traitement global de la maladie(examen s analyses médicaments ) dan s le cadre de sonprogramme de frais de santé lutter contre tou te forme de discrimination envers lessalariés séropositifs ACC O MP AGN EME NT DES C OL LABO R AT EU RSEN P ER IO DE D E CR ISE S OC IA LE O U SA NIT A IR EEn 2011 plusieu rs implantations du groupe Société Généraleont été touchées par des criseslocales de grande envergurependant lesquelles la banque est restée au plus proche deses collaborateurs pour leur porter u ne attention et u neassistance particulière Voir ch apitre 6 « Accompagnemen t des collaborateurs enpériode de crise sociale ou sanitaire » p 146 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2177 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2178 8C O N F O R M I T ECONFORMI TE 180G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2179 8C O N F O R M I T EC O N F O R M I T EC O N F O R M I T EAgir en conformité con siste à inscrire s on action dans lerespect des disposition s propres aux activités bancaires etfinancières qu elles soient de nature légis lative ouréglemen taire ou qu il s agisse de normes professionnelles etdéontologiques ou de normes internes La loyauté du comportement à l égard de la clientèle defaçon plu s générale l intégrité des pratiques bancaires etfinancières concourent de façon décisive à la répu tation denotre établissement En veillant au respect de ces règles le Groupe con tribue àaccroître u n actif essentiel la confiance dont il jou it vis à visdes clien ts des autres con treparties et des collaborateurs ainsi que des diverses autorités de régulation dont il dépen d LE D I SP OSI TI F D E C ON FORM I TEUn e organisation de la con formité indépendante est déployéedans les dif férents métiers du Groupe sur une échellemon diale afin d identifieret de prévenir les risques denon con formité Le Secrétaire général du Groupe est le responsable ducontrôle de la conformité pour le Groupe Il est assisté dans ses missions par la Direction de la conformité le Comité de conformité du Groupe ainsi que par une filièreconformité constituée en réseau coordonné de responsablesconformité irriguant l ensemble des entités du Groupe L a Di re ct i o n de l a c on fo r mit éConstitu ée en févr ier 2011 en remplacement de la Directionde la déontologie la Direction de la con formité s est attachéeau cours de ce premier ex ercice à se stru cturer en filière ens appuyan t sur un réseau coordonné de responsablesconformité irriguant l ensemble des entités du Groupe à doterla filière d u n cadre normatif homogène à sen sibiliser et àformer s es acteurs à la préven tion du risqu e denon conformité et à définir u n ens emble de contrôlesnormatifs sur les risques majeurs de n on conformité La Direction de la conformité veille au respect des lois règlemen ts et principes déontologiques spécifiques auxactivités bancaires et aux services d in vestissemen t exercéspar le Groupe et au respect des règles de bonn e condu ite etde déontologie personnelle des agents elle veille égalementà la prévention du risque de réputation Elle assure un rôled expertise et de contrôle au niveau le plus élevé pour lecompte du Groupe et ass iste le Secrétaire général du Groupedans l animation au quotidien de la filière A ce titre sesmiss ions principales s ont de définir en conformité avec les attentes des régulateurs etles obligations légales ou réglementaires les politiques principes et procédu res applicables en matière deconformité de lu tte contre le blanchiment des capitaux et lefinancement du terrorisme et s assu rer de leur application veiller au respect des règles professionnelles et de march é ass urer la préven tion et la gestion des con flits d intérêtséventuels à l égard des clients proposer les règles de déontologie personnelle que doiventrespecter tous les collaborateurs du Groupe sen sibiliser former et conseiller les opérationnels sur lesproblématiques de conformité garantir les bonnes conditions d exercice du rôle de RCOen formalisant les prérogatives en s assurant que les RCOdisposent des moyen s outils et cadre normatif adéquats eten con trôlant leur correcte mis e en uvre construire et mettre en uvr e les instruments de pilotage etd animation de la filière tableaux de bord forum departage des bonnes pratiqu es etc coordonn er les relations des entités du Grou pe avec lesrégu lateu rs français et étrangers sur les su jets decon formité exercer une vigilance générale sur les qu es tionssusceptibles de porter atteinte à la réputation du Groupe Le Co m ité de co nf o r mit é G r o up eLe Comité de conformité Groupe se réunit chaque mois sousla présidence du Secrétaire général du Groupe Le Comitéexamine les th èmes de conformité d actualité passe en revueles dysfonctionnements les plus significatifs intervenus aucours de la période sur l en semble du Groupe et statu e sur lasuite à leur don ner enfin il prend connaissance de l évolutionde la réglementation Sont représentés à ce Comité laDirection de la conformité qui en assure l organ is ation etl animation les responsables con formité des pôles d activités les responsables de la con formité de la Direction finan cière etde la Direction des Ressources le Directeur de lacoordination du contrôle interne pour le Grou pe ainsi que desreprésentants de l In spection générale du Département desris qu es opérationnels et de la Direction juridiqu e G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2180 8C O N F O R M I T EC O N F O R M I T ELa f il ièr e co nf o rm i téL en semble des services du Groupe uvrant dans le domainede la conformité quelles que soien t leur activité ou leursituation géographique s ont dés ormais su pervisés par laDirection de la con formité qui en assu re la res ponsabilité dansle cadre d une gouvernance propre et structurée Les responsables de la conformité au sein des pôles sont enrègle générale rattachés fon ctionnellement au Responsable dela conformité Groupe et au Directeur de la conformité Grou pe Dans les pôles où les risques sont les plus importants(SG CIB GIMS) l organisation de la conformité et lepersonnel dédié sont sou s l au torité hiérarch ique de laDirection de la conformité Groupe Ils mettent en uvre dansleur périmètre la gouvernance et les principes définis auniveau Groupe Ils concou rent par leur action à l identificationet à la prévention des risques de non con formité à lavalidation des nouveaux produits à l analyse et à la remontéedes dysfonctionnemen ts de conformité ainsi qu à la mise enplace des actions correctrices à la formation du pers onnel età la diffu sion d une cultu re de la conformité dans le Groupe Ils s appu ient notamment sur uneorganisation pyramidale deRCO de lignes métiers ou filiales qu i leu r sont rattachéshiérarchiquemen t ou fonctionnellement ainsi que s ur desComités de conformité de ligne métier ou filiale L objectif de l organisation en filière est triple centraliser les compétences de conformité au sein duGroupe en vue du développement de l ex pertise dan s cedomaine mettre en place des fonctions transversales destinées àdiffuser et harmoniser la cu lture de conformité au s ein duGro upe en couvrant l ensemble des pôles et des Directionscentrales du Grou pe établir un e séparation n ette entre les fon ction s de conseil etcelles de contrôle Spé cif i c i té du d i sp o si t ifp o ur l a l u tte an t i b la n c hime ntLa lutte contre le blan ch iment des capitaux et le financementdu terrorisme s appuie sur les responsables conformité (RCO)des pôles d activités et des lignes métiers et aussi s ur unréseau s tru cturé d AMLO (Anti Money Laundering Officers)sous la supervision d u ne cellule centrale res ponsable de lalutte con tre le blanchiment et le financement du terroris mepour l ensemble du Grou pe Cette entité assure l animation et la coordin ation du dispositif elle effectue les déclarations de soupçon auprès de TRACFINà partir des in formations fourn ies par les pôles d activités etles lignes métiers sur les dossiers du ressort de l organismefrançais (exception faite de certaines filiales autonomes) Pourles en tités implantées à l étranger les AMLO effectu en t lesdéclarations auprès des instances locales Cette celluleassure également en collaboration avec le service juridique larédaction des Instructions Groupe relatives à la lu tte contre leblanchiment et contre le financemen t du terrorisme Ellediffu se une « culture AML » au sein du Groupe notamment pardes actions de formation (e learningdiffu sé depuis fin 2010) la diffusion des textes normatif s l information actualis ée desperson nels concernés et la mise en ligne sur un portail dédié de toute l in formation n éces saire à l exercice de la mission delutte contre le blanchiment et le financement du terrorisme LA CU L T U RE C ON F ORM I TELa conformité et le respect de règles déontologiqu es quirépondent aux meilleurs standards de la profession font partiedes valeurs es sentielles du groupe Société Générale Ils nesont pas seu lement l expertise de quelques u ns mais laculture de tous Le Groupe s est doté d u n corps de doctrine et de règles debonne con du ite rigoureuses Ces règles vont au delà de lastricte application des dis positions légales et réglementairesen vigueur en particulier quand celles ci dans certains pays ne sont pas conformes au x standards éthiques que s imposele groupe Société Générale La culture conformité pour une banque c est notammen t ne pas travailler avec un client ou une con trepartie pourlequ el ou laquelle il n est pas possible de recueillir desinformations satisfaisantes permettant d établir un e bonneconnaissance client savoir apprécier la légitimité économique d une opération être capable en toute circonstance de justifier une positionprise En conséquence le Groupe s in terdit d effectuer des opérations dan s les pays etd entrer en relation avec des personnes ph ysiques oumorales dont l activité s erait con traire aux lois ou auxprincipes qui guident le comportement d u ne banquerespon sable se refuse à traiter avec des clients ou des contreparties desopérations dont il n e mesu re pas la réalité économiqu e oudont l abs en ce de transparence laiss e suppos er qu ellessont contraires aux principes comptables etdéontologiqu es communique une information correcte claire et nontrompeuse sur les produits ou serv ices proposés ets as sure de leur adéquation avec les atten tes des clients à mis en place un droit d alerte qui peut être exercé par toutcollaborateur lorsqu il es time avoir de bon nes raisons decons idérer qu u ne in struction reçue une opération à l étudeou plu s généralement une situation particulière n est pasconforme aux règles qui gouvernent la conduite desactivités du Groupe En matière de lutte contre la corruption Société Générale ades principes stricts qui sont inscrits dans le Code decon du ite et se conforment n otamment aux dis positions de laG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2181 8C O N F O R M I T EC O N F O R M I T Elégislation française Les dispositions et contrôles obligatoiressont dif fus és depuis 20 01viades instructions actu aliséesrégu lièrement applicables à l ensemble du Groupe L ES O UT IL S DE D IE S A U RE SPEC TD E LA CO NF ORM ITEDivers outils informatiques permettent de s ass urer du respectde la réglementation (par exemple lutte con tre le terrorisme etle blanchiment des capitaux) et de détecter dans la mesu re dupossible les abus ou situations justif iant une attentionparticulière Parmi ceux ci des outils de filtrage des fichiers clients et des virementsinternation au x permettent de détecter les personnes paysou activités visés par des s anction s et embargos des outils destin és à gérer et prévenir les conflits d intérêts des outils d analyse comportementale facilitent la détectiondes opérations suspectes dans les activités de Banqu e dedétail et de Ban que Privée un outil d aide à la gestion des alertes et la su rv eillance deschèques un outil permettan t de gérer les listes d initiés un outil d aide à la détection des abus de marché(manipu lation de cours et délits d initiés) un outil de cartographie et d évaluation des risques denon conformité ain si que de s uivi des plans d action un outil transversal propre à répondre aux obligationsréglemen taires notammen t déclarative du Groupe enmatière de franchissement de seu ils d actionnariat Ces ou tils s ont régulièrement mis à jour afin de pren dre encompte les évolutions réglementaires et d améliorer leurefficacité LES T EM P S FORTS 2 0 1 1De n o uv ea ux ve ct eur s d e d if f usio nd e la c ul tur e c o nf o rm i té da nsl e Gr o up e o nt é té mi s e n p l a ce La Direction de la conformité s est dotée de moyens lu ipermettant d exercer les nou velles fonctions transversales quilui ont été confiées Deux s ervices ont été créés un service d animation pour diffus er la cu lture conformité ausein du Groupe actions de formation revue des textes etnormes établissement et suivi des indicateurs de pilotage(tableau de bord de risque de réputation indicateurs demesure des risques) un service de contrôle chargé de déf inir et piloter descontrôles normatifs communs à l ens emble du Grou pe Par ailleurs ont été rattachées à la Direction de la conformitédes fonctions (embargos et s an ction s financières franchissement de seu ils surveillance des transactionspersonnelles) auparavant regrou pées dans un département encharg e de la seule Banque d In vestissement ce qui a permisd en étendre le champ d application à l ensemble du Groupe Le r en f o r ce me nt d es m o ye ns(ef f ec ti fs e t o uti l s) d éd ié sà la c o n fo r mi té Les faits marqu ants sont la croissance des effectifs globau x dédiés à la conformité la création du poste de Responsable mon dial de lacon formité pou r la Banque de F in an cement etd Investis sement rattaché hiérarch iquemen t à la Directionde la con formité et qui coordonne les équipes dédiées àcette activité la poursuite des développements de n ouveaux outils pour leGroupe qui permettront n otammen t le déploiement de l outild évaluation du ris qu e de con formité en 2012 dans laBanque d Investissement et en 2013 dan s le reste duGroupe For m ali s ati on d e s nor m es i nt er ne set d e s re sp o nsab i li t és Une attention particulière a été portée en 2011 à la clarificationdes responsabilités et des normes Les principaux textesnormatifs internes (directives et instructions Groupe) ont étérevus ou sont en cours de refonte les responsabilités dechaque fonction y sont précisées notamment les rôlesrespectifs des métiers et des fonctions contrôle de conformité Co nna i ssan ce d e la cli ent èle lut teant i b l a nchi m ent Le renforcement constant de la connaissance de la clientèle etde l analyse de ses opérations constitue une priorité del ensemble des activités du Groupe La cellule centrale deconnaissance de la clientèle a vu son effectif renforcé pour faireface à l accroissement du nombre de dossiers examinés Ladoctrine du Groupe sur la lutte anti blanchiment formalisée en2010 est déclinée progressivement dans chaque pôle Unenouvelle instruction Groupe relative aux procédures deconnaissance de la clientèle est en voie de finalisation Les outilsde suivi de fonctionnement des comptes adaptés aux spécificitésde chaque activité font l objet de revues et actualisationsrégulières Les nouvelles dispositions réglementaires parexemple celles visant l identification des bénéficiaires effectifs font l objet d une large diffusion au sein du Groupe G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2182 8C O N F O R M I T EC O N F O R M I T EEmb ar g o s et s anc tio ns La multiplication des décision s de sanctions aux différentséchelons (ONU OFAC Union européenne Etats) a condu it àren forcer le dispositif de su rveillance de l ensemble desopérations dans le cadre d une politique in terne de respectstrict des règles en vigueur Les procédures Groupe on t faitl objet d u ne nouvelle ins truction T r a nsac ti o ns d u p er so n ne l Le respect des Chartes déontologiques es t un élémentcons tant des règles de conduite de Société Générale L application de ces règles aux prestataires externes a étégénéralis ée en 2011 Fra nc hi ssem ent d e se u il s Un outil central et global a été mis en production au cours del exercice 2011 pour calculer le niveau des déten tions dugroupe Société Générale en titres d émetteurs cotés selon lescritères réglementaires propres à chaque pays et res pecterses obligations réglementaires en matière de franchissementde seuils Lutt e c on tr e la co r r upt io n Le Groupe a publié u ne nou velle instruction décrivan t lesrègles internes en matière de lu tte contre la corru ption Cesrègles s ont conformes aux dispos itions de la législationbritan nique d application extraterritoriale le «Bribery Act» etrespectent les meilleurs standards internation au x R é g l em ent at io n amé r ica inesur l a su r ve i lla nce de s co m pt esb a nca i r es d e p e rs on neso u in té rê ts a mé ri ca ins à l ét r ang e r(FA TC A For eig n Ac c ou n t Ta xCom pl ian c e A c t) La réglemen tation FATCA prévoit que les banquesnon américaines mettent à disposition de l administrationfiscale américain e des informations sur leurs relations avecdes intérêts américain s La mise en conformité desprocédures de Société Générale avec ces dispositions à partirde 2013 est gérée dans le cadre d un projet ass ociantl ensemble des pôles d activités Les engagements pris par leGroupe en sa qualité de participant au dispositif F ATCA et lesrègles de conduite à su ivre pou r permettre la certification durespect de ces engagements par le Directeur de la conformitéont fait l objet d une large dif fusion au sein du Groupe Q ua l it é d e la r e lat i o n cl ie n t La qualité de la relation avec la clientèle suppose unedémarch e constante de veille d analyse et de mise enconformité de l offre commerciale avec les nouvellesréglemen tations La Banque de détail en Fran ce a n otammentpour mission de veiller au respect de la réglementation et desengagemen ts de la profession qu an t aux relation s avec laclientèle L en trée en vigueur de la loi sur le créditconsommation le nouveau cadre réglementaire de traitementdu surendettement les engagements de la profession qu an t àla tran sparence des offres présentées sou s la forme deforfaits et quant au contenu des offres destinées auxclientèles fragiles nécessitent l adaptation régulière de nosproduits et de nos chaînes de traitement informatique ainsique la formation des forces de vente G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2183 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2184 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SINTROD UCTION 186LES RI SQUE S DE CREDIT 196LES RI SQUE S DE MARCHE 207INFORMATIONS FINANCI ERESSP ECIFIQUES 214LES RI SQUE S STRUCTU RE LSDE TAUX E T DE CHANGE 220LE RISQU E DE LI QU IDITE 223LES RI SQUE S OPE RATIONNELS 228LES RI SQUE S DE NON C ONFORMITEET DE REPUTATION 234LES RI SQUE S JURIDIQUE S 235LES RI SQUE S E NVIRONNEME NTAUX 238AUTRES RISQU ES 238RATI OS REGLEME NTAI RE S 239G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2185 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SI N T R O D U C T I O NI N T R O D U C T I O NSTRA T EGI E DE G ESTI OND E S RI SQU ESLe groupe Société Générale accorde u ne importanceparticulière à la mise en uvre d une organ is ation robuste etefficien te de la maîtrise des risques dans tous les métiers marchés et régions où il opère Plus précisément cettegestion des risques a pou r principaux objectifs de contribuer au développement des métiers du Groupe enoptimisant sa rentabilité globale ajustée des risques garantir la péren nité du Groupe en mettant en uvr e undispositif performant d analys e de mesure et de contrôledes risques Pour déterminer l appétit du Groupe pour le risque la Directiongénérale prend en considération des paramètres tels que le couple risque rentabilité des différentes activités du Groupe la sensibilité des résultats aux cycles conjon cturels et auxévén ements de crédit ou de marché les risques souverains et macro écon omiques tan t su r lesmarchés émergents que sur les pays développés l équ ilibre du portefeuille en termes de sources de profits T YP OLOG I E DE S RI SQU ESLe Grou pe e st e x posé à de s r isqu es inh é rent sà s es a c t iv it és Ses résultats ont déjà été affectés par le passé et pourr aientl être à l avenir de manière significative en raison denombreux facteu rs parmi lesquels l environnement politique économiqu e les conditions de marché la disponibilité et lecoût du capital la liquidité des marchés internationaux leniveau des marchés actions ainsi que leur volatilité les prixdes matières premières les taux d intérêt l évolution desdevises ainsi qu e d autres marchés et indices deschangements et évolutions technologiques la dispon ibilité etle coût du crédit l inflation la stabilité et la solvabilité desétablissements financiers et des sociétés et la confiance desinvestisseurs dans les march és fin an ciers Compte ten u de ladivers ité et de l évolution des activités du Grou pe sa politiquede gestion des risques s articule autour des principauxrisques suivants dont chacun est susceptible d affecter sesrésultats risque de créditet de contrepartie (y compris le risquepays ) risque de pertes résu ltant de l incapacité des clientsdu Grou pe d émetteu rs ou d autres contreparties à faireface à leurs engagements financiers Le risque de créditinclut le risque de contrepartie afféren t aux opérations demarché (risque de remplacement) et aux activités detitris ation De plus le risque de crédit peut être aggravé parle risque de concentration résultant d une forte exposition àun ris qu e donn é ou à une ou plusieurs con treparties ouencore à un ou plusieurs groupes de contrepartiessimilaires risque de marché risque de perte de valeu r d instru men tsfinanciers résultan t des variations de paramètres demarché de la volatilité de ces paramètres et descorrélations entre ces paramètres Les paramètresconcernés s ont n otamment les taux de change les tauxd intérêt ainsi que les prix des titres (action s obligations) etdes matières premières des dérivés et de tou s autresactifs tels que les actifs immobiliers risques opérationnels(y compris les risques comptables etenvironn ementaux) risque de pertes ou de sanctionsnotamment du fait de défaillances des procédures etsystèmes internes d err eurs humaines ou d événementsextérieurs risque sur le portefeuille d investissement risques debaisse de la valeur du portefeuille d investissement duGroupe risques de non conformité(y compris les risquesjuridiques fiscau x et de répu tation ) ris qu e de san ctionjudiciaire administrative ou disciplinaire de perte financièresignificative ou d atteinte à la répu tation qui naît dunon res pect de dispositions réglementant l activité duGroupe risque structurel de taux d intérêt et de change risquesde pertes ou de dépréciations sur les actifs du Groupe encas de variation su r les taux d intérêt et de change Lesrisques stru cturels de taux d in térêt et de change sont liésaux activités commerciales et au x opérations de gestionpropre (opérations touchant les capitaux propres lesinvestissements et les émissions obligataires) risque de liquidité risqu e que le Groupe ne puisse faireface à ses flu x de trés orerie ou s es besoins de collatéral aumomen t où ils s ont du s et à un coût raisonnable risque stratégique risqu e inhéren t à la s tratégie ch oisie ourésultant de l in capacité du Groupe à mettre en uvre sastratégie risque lié à l activité risque de pertes s i les chargessupportées sont supérieures au x produits enregistrés G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2186 9I N T R O D U C T I O NG E S T I O N D E S R I S Q U E Srisque lié aux activités d assurance à travers ses filialesd Assu rance le Grou pe est également exposé à unens emble de risques inhérents à ce métier Il s agitnotamment du risque de tarification des primes du risque demortalité et des risques structurels liés au x activitésd assurance vie et dommage y compris les pan démies lesacciden ts et les catastrophes (par ex emple séismes ouragans catastrophes industrielles actes de terrorisme ouconflits militaires) risque lié aux activités de financements spécialisés autravers de ses financements spécialis és principalement safiliale de location lon gue duréede véhicules le Groupe estexposé au ris qu e de valeur résiduelle (valeur n ette derevente d un actif à la fin du contrat de crédit bail inférieureà l es timation) Tous ces ris qu es pourraient avoir un effet défavorablesign if icatif sur l activité du Groupe ses résultats et sasituation financière FAC TE U RS DE RI SQU E1 L éc on om i e mond i a l e et l e s ma rc hés f i na ncie r sson t to uj o ur s af f ect és p a r d e f o r tes i n cer t i tud e ssus ce pt i bl es d av oi r un e ff e t d éf av o ra b l e si g ni f i ca ti fsur l a cti vi t é d u Gr oup e s a s i tua ti o n f i nan ci è reet s e s ré sul t at s Le Groupe étant un établissement financier d enverguremondiale ses métiers son t très sensibles à l évolution desmarchés financiers et à l environnemen t économique enEurope aux Etats Un is et dans le reste du monde L e Groupepourrait être con fronté à des détériorations sign if icatives desconditions de marché et de l en viron nemen t économique quipourraient notamment résulter de crises affectant les march ésde capitau x ou du crédit de contraintes de liquidité derécessions régionales ou mondiales d une volatilitéimportan te des cou rs des matières premières (y compris lepétrole) des taux de chan ge ou des taux d in térêts del inflation ou de la déflation de dégradation s de la notation de restructurations ou de déf au ts des dettes s ouveraines ouencore d évén ements géopolitiques (tels que des actesterroristes ou des conflits armés) De tels évén ements quipeuven t intervenir de manière brutale et dont les effetspeuven t dès lors ne pas être couverts pourr aient affecter demanière ponctuelle ou durable les conditions dans lesquellesévoluent les établissements financiers et avoir un effetdéfavorable significatif sur la situation fin an cière les résultatset le coût du risqu e du Grou pe Les marchés européens ont connu des perturbationssignificatives résultant de l inquiétude sur la dette souveraine deplusieurs pays de la zone euro Le niveau élevé de la dette decertains Etats européens et les propositions faites auxinvestisseurs de supporter des dépréciations importantes de ladette grecque ont fait émerger de nouvelles préoccupationsrelatives aux défauts souverains et la zone euro L issue de cettesituation ne peut pas encore être anticipée Ces perturbationsont contribué à accroître la volatilité des taux de change de l europar rapport aux autres grandes devises à affecter négativementle cours des actions à dégraderles conditions de financementdes établissements financiers et àsusciter de l incertitude quantaux perspectives économiques à court terme des pays del Union européenne et à la qualité des prêts accordés auxdébiteurs souverains dans l Union européenne La politiqued austérité et les autres mesures introduites afin de traiter cesdifficultés pourraient conduire à une contraction de l économie etaffecter négativement le Groupe Le Groupe est expos é à un ris qu e de pertes importantes encas d ins olvabilité ou d incapacité de la part des Etats desétablissements financiers ou d autres contreparties à honorerleurs engagemen ts vis à vis du Groupe Le Groupe détientdes obligations souveraines émises par certains des pays lesplus s ignificativement affectés par la crise actuelle de la zoneeuro et a enregistré des dépréciations liées à sa déten tion dedette souverain e grecque( 1 ) De plus une dégradation de laperception de la qualité du crédit d un Etat affecteragénéralement négativementla perception du marché desétablissements financiers situés dans cet Etat Uneaggravation de la crise de la zone eu ro pourrait détériorersignificativement la qu alité des actifs du Groupe et accroîtreses pertes sur crédit dans les pays concernés L in capacitédu Grou pe à recouvrer la valeur de ses actifs évaluéeconformément aux pourcentages de recouvrabilité estiméssur la base de tendan ces historiques (qui pou rraient s avérerinadaptées dans la configu ration de marché actuelle) pourraiten outre encore affecter défavorablement ses performances Le Groupe pourrait également être contraint de recapitaliserdes activités et ou des filiales dan s certains de ces pays Enfin les activités du Groupe dans certains pays pourraientêtre soumis es à des mesures d urgence ou à des restrictionsimposées par les autorités locales qu i pourraient avoir un effetdéfavorable sur s es activités sa situation financière et s esrésultats 2 Un c er ta in nomb r e d e me s ur es e x ce pt i onnel l e sp r i s e s pa r l e s Eta ts l es b a nqu es ce ntr a les e t l esr é g ulat eur s p o urr a i ent êtr e s upp r i mé es o u a rr i v erà l eur te rm e Face à la crise financière les Etats les ban qu es cen trales etles régu lateu rs ont mis en place des mesures visant à s ou tenirles établissements financiers et par là même à stabiliser lesmarchés fin an ciers Les banques centrales ont pris desmesu res afin de faciliter l accès des établissements financiersà la liquidité notamment en abaiss an t leurs taux d intérêt àdes niveaux historiquement bas sur un e longue période Plusieurs d entre elles ont décidé d accroître sensiblement lemon tant et la durée des financemen ts accordés aux banques d assou plir les exigences de collatéral et dans certains cas d appliquer des mesures ex ceptionnelles afin d in jecter unmon tant importan t de liquidité dan s le système financier ycompris par le biais d achat d obligations souveraines debillets de trésorerie d entreprises et de titres adossés à(1) Pour plus de détails voir note annexe 25 aux comptes cons olidés p 319 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2187 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SI N T R O D U C T I O Ndes crédits hypothécaires Ces banques centrales pourraientdécider seules ou de façon concertée de modifier leu rspolitiques monétaires ou de durcir les conditions d accès à laliqu idité ce qui pourrait diminuer de man ière importante etbru tale les flux de liquidité dans le sys tème financier L areprise économique res tantincertaine ces changementspourraient avoir u n effet défavorable s ignificatif su r lesétablissemen ts financiers et donc su r l activité du Grou pe sasituation financière et ses résultats 3 Les r é sul ta ts d u Gr o up e p o urr a ient ê tr e a f fe ct ésp a r s on e xp os i ti o n à d es m ar ch és r ég i o na ux Les résultats du Groupe sont exposés aux conditionséconomiqu es financières etpolitiqu es des principau xmarchés sur lesqu els le Groupeest présent (France ou autrespays de l Union européenn e) EnFrance prin cipal marché duGrou pe la stagnation de l activité économique et financière labaisse de la consommation et l évolu tion défavorable dumarché immobilier ont eu et pourraient continu er d avoir uneffet défavorable s ignificatif sur l activité du Groupe s etraduisant par une bais sede la demande de prêts unehau sse des encours douteu x et une dépréciation de la valeurdes actifs Dan s les autres pays de l Un ion européenne lastagnation ou la détérioration des condition s économiquespourrait entraîner u ne h au sse des pertes su r crédit ou desniveaux de provisionnement élevés Le Groupe exerce des activités de banque commerciale et deBanque d Investissement sur des marchés émergents enparticulier en Ru ssie et dans d autres pays d Eu rope centraleet orien tale de même qu en Afrique du nord Les activités demarchés de capitaux et detra dingde titres sur les march ésémergents peuven t être plus volatiles que dans les paysdéveloppés et être exposés à des risques particuliers telsque l instabilité politiqu e et la volatilité des devises Il estprobable que de fortes incertitudes continu en t à peser su rces marchés et donc su r les risques Une évolutiondéfavorable des con ditions économiques ou politiquesaffectant ces march és pourrait avoir un effet défavorablesignificatif sur les activités les résu ltats et la situationfinancière du Groupe 4 Le Gr o up e o p èr e d a ns un en vi r o nne men tex tr ê me ment co mpét i ti f et une d ét ér i o r ati o nd e s a r éputa ti o n p o ur ra i t a ff e cte r s a p os i ti o nco ncur r ent i el l e Le secteur des services financiers est très concurrentiel L image de solidité financière et d intégrité du Groupe estprimordiale af in de pouvoir attirer et fidéliser les clients et lescontreparties Sa réputation pourrait être tern ie par desévénements qui lui sont imputables ou attribuables auxdécisions de sa Direction ain si que par des évén ements etdes actions de tiers qu il ne maîtrise pas Quelle que soit lafiabilité des informations diffusées des commentaires négatifssur le Groupe pou rraient avoir u n effet défavorable sur sonactivité et sa position concurrentielle La réputation du Grou pe pourrait être entachée s i u nedéfaillan ce survenait dans sa gestion des conflits d intérêts oudans toute autre procédure s imilaire notammen t en rais on dela taille du Grou pe qui ne cesse de croître ou à la suite d uncomportement inapproprié d un employé ou d un autreinterven an t sur le marché d une dégradation d unretraitement ou d une correction dans ses rés ultats financiers ainsi qu e de toute procédure judiciaire ou réglementairedéfavorable en particulier si ladite procédure fait l objet d u necouverture médiatique importante Tou t préjudice porté à laréputation du Groupe pourrait entraîner une perte d activitésusceptible d avoir u n effet défavorable s ignificatif sur s esrés ultats ou sa situation financière 5 Le Gr o up e e s t p ré s e nt d ans d es s ec te urs t r èsconcur r en ti e l s y co mp r i s s ur so n ma rc héd o me sti que Le Groupe est con fron té à un e concurrence intense sur lesmarchés locaux et mondiaux dans lesquels il opère Al éch elle mondiale il est essentiellement en concurrence dan sses pôles d activité (Réseaux France Réseaux Internationaux Banque de Financement et d Inves tissement Serv icesFin anciers Spécialisés et Assuran ces Gestion d Actifs etServices aux Inves tisseurs) A l éch elle locale y compris sur lemarch é français le Groupe fait face à u ne con cu rrenceimportan te des établis semen ts locaux des établissementsfin an ciers des sociétés offran t des services finan ciers ouautres et même des institutions gouvernementales Toutesles activités du Groupe s ont concernées par cetteconcurrence En F rance la présence d importants concurrents locaux dusecteu r de la banque et des s ervices fin an ciers ains i quel émergen ce de n ouveaux concurrents (banques de détail etprestataires de services financiers en lign e) ont intensifié laconcurrence su r la quasi totalité des produits et des serv icesdu Groupe Sur le marché français qui est un marché matu re le Groupe détien t des parts de marché importantes dans laplupart de ses activités Le Groupe pourrait n e pas parvenir àcons erver ou à renforcer s es parts de marché dans sesprincipales activités ce qui pourrait avoir u n effet défavorablesign if icatif sur ses résu ltats et sa s ituation fin an cière Il doitégalement faire face à la concurrence d acteu rs locaux surd autres marchés géographiques où sa présence estsign if icative L importance de la concurrence à l échellemondiale ainsi qu au niveau local en France et sur ses autresmarchés clés pou rrait avoir un effet défavorable sign if icatifsur l activité les résultats et la situ ation financière du Groupe 6 Un r a l ent i s sem ent pr ol o ngé d es ma r ché s po ur r ai tr é du i re l a l i q ui d i té d u Gr o up e et r e nd re di f f i ci l e laces s i on d ac tif s Ce tt e s i tua ti o n p o ur ra i t e ntr aî ne rd e s p er te s imp o rt ant es Dans de nombreux métiers du Groupe une baisse prolongéedes march és en particulier du prix des actifs pourrait réduirele niveau d activité sur ces marchés ou leur liquidité Cesvariations peuvent entraîner des pertes importantes si leG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2188 9I N T R O D U C T I O NG E S T I O N D E S R I S Q U E SGrou pe n est pas en mes ure de solder rapidement lespositions concernées Cela est particu lièremen t le cas pourles actifs détenus par le Groupe dont les marchés son tintrinsèquement illiquides Ain si les actifs ne se négociant passur des march és réglemen tés ou sur d autres plateformes detra ding tels que des contrats de dérivés entre ban qu es s ontvaloris és sur la base de modèles in tern es du Groupe plutôtque sur la base de cours de marchés Il es t difficile decontrôler l évolu tion de la valeur de ces actifs et le Groupepourrait ainsi être conduità enregistrer des pertes nonanticipées Le portef euille d actifs structurés du Groupe liés au secteurimmobilier dit « portefeuille d actifs gérés en extinction » aperdu de la valeur et ou est deven u moins liquide voireilliquide pen dant et à la suite de la cris e fin an cière Ceportefeuille comprend des CDO (Co llate ra lised DebtObligation s) des RMBS (Residen tial Mortgage Backe dSec urities) des CMBS (Commercial Mortgage BackedSec urities) des ABS (Asse t Backed Securities) des CLO(Collateralised Loan Obligations) des actifs partiellementcouverts par des assureursmonolineet des dérivés de créditexotiqu es dont les actifs sous jacents se situentmajoritairemen t aux Etats Unis en Europe et en Australie Bien que le Groupe continue à prendre des mesures degestion et de contrôle de son portef eu ille d actifs gérés enextinction il ne peut exclure que les pertes liées à ceportefeuille soient importantes à l avenir Ces pertespourraient avoir un effet significatif défavorable su r lesrés ultats et sur la situ ation financière du Groupe En ou tre le Grou pe a annon cé en 2011 son intention decéder certains de ses actifs n on stratégiques d ici 2013 cequi con stitue u n élément importan t du plan financier vis an t auren forcement de ses ratios de solvabilité L a réalis ation le prixet le calendrier de ces cession s peuvent être affectésnégativement par divers facteurs notammen t l environnementéconomique mondial les conditions de march é deschangements dans la valoris ation des actifs et la s ituationfin an cière des acquéreurs potentiels En cons équence leGrou pe ne peut garantir qu e s on plan de cess ions remplira lesobjectifs attendus ou qu il aura un impact positif sur lasituation financière du Groupe ou sur ses ratios de solvabilité 7 Le G r o up e e s t d ép end a nt d e l ac cè s auf i na nce me nt et d a utr e s sou rc es d e l i q ui d i t és q ui p eu ve nt êt r e r es t re i nt s po ur d es r ais on séch ap p ant à son c o ntr ô l e La capacité à accéder à des financements à court et à longterme est essentielle pour les activités du Groupe Si leGrou pe ne pouvait accéder au marché de la dette garan tie et ou n on garantie à des conditions jugées acceptables ou s ilsubissait une sortie imprévue de trésorerie ou de collatéral ycompris un e bais se significative des dépôts clients saliquidité pourrait être négativement affectée La liqu idité duGrou pe pou rrait en outre être impactée par des évén ementsqu e le Groupe n e peut pas contrôler telles que desperturbations générales du marché des difficultésopérationnelles affectant des tiers des opin ions négatives s urles services financiers en général les perspectives financièresà court ou long terme du Groupe des modification s de lanotation de crédit ou même la perception parmi les acteu rs dumarché sur la situation du Groupe ou d au tres institutionsfinan cières Par ailleurs la capacité du Groupe à accéder auxmarchés des capitaux ains i que le coût auquel il obtient unfinan cement à lon g terme non garanti sont directement liés àl évolution que le Groupe ne peu t contrôler de sessprea dsde crédit tant sur le marché obligataire que s ur celui desdérivés de crédit L es contraintes de liquidité peuven t avoir uneffet défavorable sign ificatif su r l activité du Groupe s asituation financière ses résultats et sa capacité à hon orer sesobligations vis à vis de ses contreparties 8 La vol ati li t é d e s ma rc hé s f inan ci e rs p ou rrai tse tr a du ir e pa r d es p er t es imp ort a nt e s s ur l es act iv it é sd etra d in ge t d i nv e st is se me nt d u G ro up e Depu is mi 2007 les march és financiers internationauxconnaissen t des niveaux d instabilité ex trêmes ayant entraînédes pertes importantes pour de nombreuses banques ycompris Société Générale La volatilité pers istante du marchépourrait avoir un effet défavorable sur les activités detradinget d investiss ement du Groupe sur les marchés de la dette du change des matières premières et des action s ainsi qu esur l activité de capital investis sement l immobilier et surd autres actifs De plus les marchés pou rraien t subir àl avenir des perturbations importantes avec une volatilitéextrême pouvant se tradu ire pardes pertes significatives surles activités de marchés de capitaux du Groupe Ces pertespourraient s éten dre à de n ombreu x produits detradinget decouverture notamment au x contrats deswaps forwardetfuture aux options et aux produits stru cturés La volatilité des marchés rend difficile les prévisions detendan ces et la mise en u vr e de stratégies detradingefficaces et augmen te également le risque de perte sur lesposition s nettes acheteuses lorsqu e les prix baissent et àl inverse sur les positions nettes ven deuses lorsque les prixaugmentent Le Groupe est susceptible de mettre en uvreune stratégie detra dingcon sistant à détenir une positionacheteu se sur un actif et une position vendeuse sur un autreactif dans l espoir de tirer profit de la variation de la valeurrelative de ces actifs Si la valeur relative de ces actifs évolu aitcontrairement aux an ticipations du Groupe ou de tellemanière que celle ci n e soit pas couverte par le Groupe celui ci pourrait en regis trer des pertes Dans la mesure où cespertes seraien t s ubstan tielles elles pourraien t avoir un ef fetdéfavorable significatif sur les résultats et la situationfinan cière du Groupe 9 La v ar i at i on d es ta ux d i nté rê t p o ur ra it p ese rs ur le s ac ti v i té s de ba nque et de ge sti o n d ac ti f sd u Gr o up e Les résultats du Groupe son t sensibles à l évolu tion et à lafluctuation des taux d intérêt en Europe et sur d autresmarchés su r lesquels le Grou peest présent Le montant desG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2189 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SI N T R O D U C T I O Nintérêts n ets en caissés sur u ne période do nnée peut avoir unimpact sign if icatif su r les revenus et la rentabilité du Groupe La gestion par le Grou pe de son exposition aux taux d in térêtpeut également avoir un impact sur ses résu ltats Lasen sibilité aux taux d intérêt s e traduit par l évolution des tauxd intérêt du marché et la variation des produits netsd intérêts Tout écart entre les intérêts dus par le Grou pe etles intérêts qu il perçoit (en l absence de protection adaptéecontre un tel écart) pourrait avoir un effet défavorablesignificatif sur son activité sa s ituation financière et sesrésultats 1 0 Les f l uc tua ti o ns des t au x de cha nge pour r ai e nti mp ac ter le s ré s ulta ts du Gr o up e Le Groupe publie ses états financiers consolidés en euro devise dans laquelle sont libellées la plupart de ses dettes Une part importante de son activité est réalisée dans d au tresdevises comme le dollar américain la livre sterling le yen etla couronne tchèque le leu roumain et le rouble russ e Malgréles in struments de couverture mis en place par le Groupe afinde limiter son exposition au risque de change les fluctu ationsdes taux de change de ces devis es par rapport à l europourraient avoir un effet négatif d année en an née s ur lesrésultats consolidés la situation financière et les flux detrésorerie publiés par le Groupe L es variations de taux dechange pou rraient également affecter la valeur (libellée eneuro) des investissements du Groupe dans ses filiales hors dela zon e euro 1 1 Le Gr o upe es t s oumis à u n cad r e r é gl e me nta i r eéte ndu d ans l e s pa ys où i l es t pr é s ent I l es ti mp os si b l e d e pré voi r l évo l ut io n de s lo i s o ud e l a r ég l em ent ati on e t d e n me sur er l imp ac t f uturs ur l a cti vi t é du Gr oupe Le Grou pe est soumis à une réglementation et à unesurveillan ce rigou reuse dans tou tes les juridictions danslesquelles il exerce des activités Les règles que les banquesdoivent respecter ont pour objectif de préserver leur stabilitéet leur solidité financière de limiter leur exposition aux ris qu eset protéger les déposants les créanciers et les investiss eu rs Les règles applicables aux prestataires de services financiersrégiss en t notamment la vente le placemen t et lacommercialisation d instruments financiers Les entitésbancaires du Groupe s ont également ten ues de se conformeraux exigences en matière de n iveau x de capitaux propres (etdans certain s cas de liquidité) réglementaires des pays danslesquels elles sont présentes Des ress ources con sidérablessont nécess aires pour assurer la conformité à ces règles etces réglementations Le non respect des lois et desréglemen tations applicables peu t se traduire par dessan ctions pécuniaires la détérioration de l image du Groupe la suspen sion forcée de ses activités ou le retrait de sesagréments Depu is le début de la crise financière de nombreusesinstances légis latives et réglementaires nationales etinternationales ainsi que d autres organismes on t débattu propos é voire même instauré diverses mesures Il est encoredifficile de savoir quels seraient les impacts de ces mesures sielles étaient mises en u vr e En particulier la mise en uvre des nou velles normes de Bâle3 dans l Union européenne demeure soumise à l adoption duRèglement et de la Directive sur les exigences de fondspropres concernés (CRR 1 et CRD4) lesquels son t encore endiscussion Bâle 3 con stitue u n cadre réglementaire mondialrelatif aux exigences de capital et de liquidité dont la finalitéest de renforcer la rés is tance du secteur bancaire en cas decrise Il est possible que des mesures plus restrictives quis ajouteraient aux règles de Bâle 3 puissen t être impos ées enraison des récentes perturbations des marchés financiers notamment des exigences plu s importantes en matière defonds propres qui pou rraien t soit diminuer la capacité desbanques à prêter soit au gmenter leurs besoin s en capital Des recommandations et des mesures relatives à l expositiondes banques d envergure mondiale à un risque systémique notamment des exigences supplémen taires en matièred abs orption des pertes ont été adoptées par le Comité deBâle et par le Conseil de Stabilité F inan cière mis en place àl issue du sommet du G20 de Londres en 2009 Société Générale parmi d autres banqu es a été désignée parle Conseil de Stabilité F in an cière comme étant u ne« in stitution fin an cière d importance systémique » et pou rraiten conséquence être soumise à des exigences de cous sinsde capital supplémentaires L application de ces exigences oude mesu res similaires pourrait avoir des con séquencesdéfavorables signif icatives sur les actifs du Groupe sasituation finan cière ses flux de trésorerie et ses résu ltats Lemodèle d entreprise de Société Générale pourrait égalementêtre affecté si une nouvelle réglementation devait reten ir laséparation en tre les activités de Ban que d Investiss ement etde marchés de capitau x et les activités de Banque de détail En outre la réforme américaine diteDodd Frank Wall StreetReform and Consumer Protection Act (« Dodd Frank Act ») adoptée aux Etats u nis en 2010 affectera le Groupe etcertaines de s es activités LeDodd Frank Actvise à opérerune réf orme structurelle significative de l industrie desservices financiers y compris pour les banquesnon américaines notamment en matière de surveillance duris qu e systémique de normes sur le capital des banques deliquidation ordonnée des institu tions financières d importan cesystémique en difficulté de dérivés de gré à gré et deposs ibilité pour les institutions bancaires d effectu er desopérations detradingpour compte propre ainsi que defin an cer et investir dans des fonds alternatifs (hedge funds) etdes fonds dits deprivate equity Certaines dispositions duDodd Frank Actsont entrées en vigueur immédiatementaprès son adoption tan dis que d autres sont soumises à despériodes transitoires et une longue procédure réglementaire ren dant difficile à ce jour l évaluation de l impact global (ycompris les effets extraterritoriaux) que les règles défin itivespourraient avoir sur le Grou pe ou s ur l ensemble du secteurbancaire et financier G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2190 9I N T R O D U C T I O NG E S T I O N D E S R I S Q U E S12 Le Gr o up e es t exp o s é à de s r i sq uesd e c o ntr ep a rt i e e t d e conc ent ra ti o n Le Grou pe est exposé au risque de crédit vis à vis denombreu ses contreparties dans le cadre de son activitécourante detrading de fin an cement de réception de fonds de compensation et de règlement ain si que d autres activités Ces contreparties incluent des clients institutionnels descourtiers et négociateurs des banques d in vestissement etdes banques commerciales ains i qu e des Etats Le Groupepourrait subir des pertes si une contrepartie était en défaut deses obligations et que la valeur des actifs détenus en garan tiesur cette contrepartie ne correspond pas ou son t cédés à unprix ne permettant pas de couvrir l intégralité de l expositionau titre des prêts ou produits dérivés en défaut Denombreu ses stratégies de couverture et de gestion desris qu es du Groupe impliquent également des opérations avecdes con treparties financières Tout défau t ou insolvabilité deces contreparties pourrait affecter l efficacité des stratégiesde couverture ou de gestion des risques mises en place par leGrou pe et ainsi avoir u n effet défavorable sign ificatif sur sonactivité ses résultats et sa situation financière Le Groupe peut égalemen t avoir une exposition concentréesur un e con trepartie u n emprunteur ou un émetteur (ycompris des émetteurs souverains) ou sur un pays ou unsecteu r en particu lier L a dégradation de la n otation le défautou l insolvabilité d une telle contrepartie ou un e détériorationde l environn ement économique du pays ou du secteurspécif ique concerné pourraientavoir un effet particu lièrementnégatif sur les activités du Groupe ses résultats et sasituation fin an cière Les systèmes que le Groupe utilise pourlimiter et contrôler le niveau de son expos ition de crédit àl égard d entités individuelles de secteurs écon omiques et depays peuvent ne pas être efficaces afin de préven ir laconcentration du risque de crédit Une concen tration duris qu e pourrait ainsi conduire le Grou pe à subir des pertes même lors qu e les con dition s économiques et de marché s ontgénéralement favorables pour ses concurrents 13 La s ol i d i té fi n anc i èr e et le co mp or te me ntd e s aut re s i nst itut i on s fi n anc ièr es e t ac te ur s demar c hé p o urr a i ent av oi r un e ff e t d éf av o ra b l e s url a ct i vi t é du Gr oupe La capacité du Groupe à effectuer des opération s defin an cement ou d investissement ou à conclure destransactions portant su r des produits dérivés pourrait êtrenégativement affectée par la solidité des autres institu tionsfin an cières et acteurs du marché Les établissementsfin an ciers son t étroitement liés en raison notammen t de leursactivités detra ding de compens ation de contrepartie et defin an cement La défaillan ce d un acteur du secteur voire desimples rumeu rs ou interrogation s concernant un ou plusieursétablis semen ts financiers ou la perte de confiance enl industrie financière de manière plus générale pourraientconduire à une con traction généralisée de la liquidité sur lemarché et à des pertes ou défaillances supplémen taires L eGrou pe est exposé directement et indirectement à denombreuses contreparties financières telles que desprestataires de services d investissement des banquescommerciales ou d inves tiss ement des fonds communs deplacement deshedge funds ains i que d autres clientsins titution nels avec lesquels il conclut des transactions demanière habituelle Un grand nombre de ces transactionsexpose le Groupe à un risque de crédit en cas de défaut descontreparties ou des clients concernés En outre ce risqu eserait accru s i pour une quelconque raison les actifs détenusen garantie par le Groupe ne pouvaient pas être réalisés ou sileur valeur n e permettait pas de couvrir l intégralité del exposition du Grou pe 1 4 Les s t r até g i es d e c ouv er t ure mi se s en p l ac e p ar l eGroup e n é ca rt en t p as to ut ri s que de pe r te s Il existe un risque de pertes importan t en cas d inefficacitéd un quelcon que des instruments ou stratégies utilisé par leGroupe pour cou vr ir son exposition à différents types derisques dans le cadre de ses activités Un nombre importantde ces stratégies repose sur des modèles detradinghis torique et des corrélations déduites de ces modèles Parexemple si le Groupe détient un e pos ition longue sur u n actif il peut couvrir cette position au moyen d une position courtesur u n autre actif dont la valeurévolue historiquemen t dansune direction permettant de neutraliser tou te évolu tion de laposition longue Il se peut cependant que cette couvertu resoit partielle que ces stratégies ne cou vr ent pas les risquesfuturs ou qu elles ne permettent pas un e diminution ef fectivedu risque dans toutes les con figuration s de marché ou con tretous types de risques dans le fu tur L efficacité des stratégiesde couverture peu t également être diminu ée par desévolu tions inattendues su r les march és De plus l enregistrement comptable des gains et des pertes résu ltantde certaines couvertures in ef ficaces pourraient accroître lavolatilité des résultats du Groupe 1 5 Une a ug me nta ti o n imp o r ta nte de n ouv el l e sp r o vi s i on s ou d e s pr o v i si o ns i nad a pt ée s p our r a ientavo i r un ef f et dé f av or a bl e s ur l es r és ul tat s d u Gr ou peet sa s itua ti on f i nanc ièr e Le Grou pe enregistre régulièrement des provisions au titredes créances douteuses dans le cadre de son activité de prêt Le niveau global des provisions enregis trées au compte derésultat à la ru brique « coût du risque » repose su r u neévaluation du tau x de recouvrement des prêts concernés Cette évaluation s appuie su r un e an alys e des pertesantérieu res du volume et du type de prêt consenti desnormes sectorielles des arriérés des prêts des conditionséconomiqu es ainsi que d autresfacteu rs Malgré l attentionportée à ces évaluation s le Groupe pourrait à l avenir êtreconduit à augmen ter sign if icativement ses provisions pourcréances douteuses en raison notamment de la hausse desdéfauts comme cela a été le cas depuis le second semestre2008 L augmentation significative des provisions pourcréances douteuses un changement important desestimations du risque de perte pour les prêts nonG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2191 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SI N T R O D U C T I O Nprovisionnés ou la réalisation de pertes supérieures auxprovisions enregistrées pou rraient donc avoir u n effetdéfavorable s ignificatif sur les résultats et la situationfinancière du Groupe 1 6 Les r i s q ue s ju ri d i que s aux q ue l s l e Gr o upe estex po s é p o urr a ient av oir un e ff e t d éf av ora b l e s urs a si tu ati on f ina nci è r e et s es r és ul tat s Le Groupe et certain s de ses représentants anciens etactu els peuvent être impliqués dans diverses actions enjustice n otamment des procédures civiles administratives etpénales La très grande majorité de ces procédu res s inscritdans le cadre de l activité courante du Grou pe Ces dernièresann ées le nombre de litiges avec des investisseurs ainsi quele nombre de procédures réglementaires inten tées con tre desintermédiaires comme les banqu es et les conseillers eninvestissemen t ont augmenté en partie en rais on d uncontexte économique et financier difficile Cette au gmentationdes litiges a accru le risque pou r le Grou pe et les autresétablissements financiers de pertes ou de réputation Il est par natu re difficile de prévoir le dénouement des litiges des procédu res réglementaires et des actes impliquant lesentités du Grou pe en particulier si ceux ci sont initiés pardivers es catégories de plaignants si le montant desdeman des de dommages intérêts n est pas précisé ou estindéterminé ou encore s il s agit d une procédure sansprécédent Lors de la préparation de ses états financiers leGrou pe procède à l estimation des conséquen ces desprocédu res légales réglementaires ou d arbitrage danslesquelles il est impliqué et enregistre u ne provision lorsquedes pertes liées à ces procédu res sont probables et peuventêtre raisonnablement estimées Si ces estimations serévélaient inexactes ou si les provisions enregistrées par leGrou pe ne permettaient pas de couvrir les risques liés à cesprocédu res cela pourr ait avoir un ef fet défavorable significatifsur la situation financière et les résu ltats du Groupe 1 7 S i l r é al i sa i t une acq uis i ti on l e Gr oupe po ur r ai têtr e d a ns l i nca pa ci t é d e me tt re en uv r e l ep r o ce ss us d i nté gr a ti o n d es s o c i ét és ac q ui ses d a nsd e s co nd i ti o ns d e c oû t f avo r ab l e s ou de ti r er p ar tid e s av ant ages a tt endus de c es ac q ui s i t i on s Le Groupe procède à une analyse approfon die des sociétésou des actifs qu il entend acquérir Toutefois ces an alyses nepeuvent souvent pas être exhaustives en raison de diversfacteu rs Les activités acquises peu vent ainsi inclu re desactifs peu attractifs ou peuvent exposer le Groupe à desrisques accrus en particulier s i le Groupe est dansl incapacité de réaliser des procédures dedue diligenceexh au stives préalablement aux acquisitions con cernées Afin de réu ssir l intégration d une nouvelle activité il estnécessaire d assurer une coordination ef ficace des initiativesde développement et de marketin g d en conserver lesprincipaux collaborateurs de mettre en place des plans derecru tement et de formation et de veiller à l in tégration dessystèmes d infor mation Ces tâch es peuvent se révéler plusdifficiles à mettre en u vr e qu e prévu et impos er u neimplication et des res sources plus importantes De même leGrou pe peu t supporter des coûts d in tégration plus élevés etpâtir d économies plus faibles ou encore bénéficier derevenus moin s importants qu es compté Le degré et le délaide réalisation des synergies son t également incertains 1 8 Le s y s tè me de g e s ti o n d es r i s que s du G ro up ep o ur r ai t c onnaî t re de s d éf ai l la nce s et exp o ser l eGro upe à de s ri s qu es no n id ent if i és o u no n ant i cip é sp o uv ant e ntr a î ner des p er t es i m po r ta nte s Le Groupe a investi d importantes ress ources audéveloppemen t de sa politique de gestion des risques et desméthodes et procédures d évalu ation corres pondantes et al intention de pours uivr e s es efforts en la matière Néanmoins ces stratégies et techn iques de gestion des ris qu es pou rraien tne pas être totalemen t efficaces af in de réduire son expositionaux risqu es dans tou tes les configu rations de march é Cestechniques et stratégies pourraient également s avérerinopérantes face à certain s risques en particulier ceux que leGrou pe n aurait pas préalablement identifiés ou an ticipés Certains des outils qualitatifs et in dicateurs de gestion desris qu es reposent sur l observation de l évolution historiquedes march és Le Groupe applique à ces observations desstatistiques ainsi que d autres outils afin d évaluer sesexpositions au x risqu es Ces outils et indicateu rs pourraien tlivr er des conclusion s erronées quant à la future expos ition duGrou pe en raison notamment de facteurs que le Groupen aurait pas anticipé ou correctement évalu é dans sesmodèles statistiques L e défaut d anticipation ou de gestionde ces risqu es pou rrait avoir un effet défavorable sign ificatifsur l activité la situation finan cière et les résultats du Groupe 1 9 Une d é fa i l l an ce o u une v i o l at i o n de s s ys t èm esd inf o r mat i o n du Gro upe p our r ai t e ntr a î nerd e s p er te s Les s ystèmes de commun ication et d information du Groupejouent un rôle crucial dans la condu ite de ses affaires Toutedéfaillan ce in terruption ou violation de ces systèmes mêmebrève et temporaire pourrait en traîner des défaillances ou desinterru ptions dans l activité du Groupe et ainsi en gendrer descoûts additionnels liés à la récupération et à la vérification desinformations et un e perte potentielle d activité Toutedéfaillan ce interruption ou violation des systèmesd information est s usceptible d avoir un effet défavorablesign if icatif sur l activité du Groupe ses résultats et sasituation financière 2 0 Le Gr oup e p ou rr a it s ubi r de s p er te s en r ai s ond é vén eme nt s i mpr év us ou c at as t r op hi q ue s not am me nt la sur v ena nce d une pa nd ém i e d a tt aq uester r o ri ste s ou d e c at as t ro phes n atu re l l es La survenance d événements imprévus ou catastrophiqu es tels qu u ne pan démie ou toute autre crise sanitaire importante(ou la crainte de la s urvenanced un e telle crise) des attaquesterroris tes ou des catastrophes naturelles pourrait créer desG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2192 9I N T R O D U C T I O NG E S T I O N D E S R I S Q U E Sperturbations économiqu es et financières et provoquer desdifficultés opération nelles (notamment des restrictions dedéplacements ou la relocalisation des employés) qui seraientsusceptibles d affecter n égativement la capacité du Grou pe àconduire ses activités et exposer ses activités d assuran ce àdes pertes significatives et des coûts accrus (notamment entermes de primes d assurance) 21 En ca s de dé gra d at i on d u m ar ché l e Gr oupep our r ai t t i r er de s r ev enus p l us f aib l e s de s ac ti v i té sd e c o ur tag e e t d e ce ll es f o nd ée s s ur la pe r ce pt i ond e c o mm is s io ns Au cours de la récente dégradation des march és le Groupe aconn u un déclin du volume des transactions réalisées pour lecompte de ses clients con du is an t à une diminu tion desrevenus générés par cette activité Le Groupe n e peut garantirqu il ne connaîtra pas une évolution similaire lors de futuresnouvelles dégradation s du marché su sceptibles de survenirpériodiquemen t et inopinément En outre les commissionsque le Grou pe facture à ses clients au titre de la gestion deleurs portefeu illes étant dans de nombreu x cas fondées su r lavaleur ou la performance de ces portefeuilles unedégradation du marché qui réduirait la valeur des portefeu illesde ses clients ou au gmenterait les montants des retraitsconduirait à une rédu ction des reven us que le Groupe perçoitau titre de ses activités de Gestion d Actifs de dépositaire etde Ban qu e Privée P RIN C I PE S D E G OU V ERN A N CE DEC ON TR OLE E T D ORG A N ISA TI OND E LA G ESTI ON D ES RI SQU E SLa gouvernance de la gestion des ris qu es du Groupe reposesur la forte implication de l en semble de l encadrement del entreprise dans le processus du Conseil d administrationjus qu au x équipes opérationnelles des règles et procédures internes clairement définies une surveillance continu e exercée par des in stancesindépendantes pour assurer le su ivi des risques et veiller àl application des règles et procédures Le Groupe organ is e la gestion de ses risques autour de deuxprincipes clés les s ervices chargés de l évaluation des risques doivent êtreindépendants des directions opérationnelles l approche et le su ivi des risques doivent être h omogèn esdans l ensemble du Groupe La mise en conformité avec ces principes fait partie des plansd intégration des filiales acquises par le Groupe La gouvernance de la maîtrisedes risques du Grou pe estassurée au travers de deux instances principales le Conseild administration viale Comité d audit de contrôle intern e etdes risques et le Comité des risques Sous l autorité de laDirection générale les directions fonctionnelles du Groupetelles qu e la Direction des risques et certains services de laDirection financière s ont dédiés à la gestion et au contrôlepermanent des risques en toute indépendance par rapportaux directions opération nelles LE CONS EI L D A DM I NI ST R AT I ONLe Conseil d administration définit la stratégie du Groupe enassumant et contrôlant les risques et veille à son application Le Conseil d administration s assure notamment del adéquation des in frastru ctures de gestion des risques duGroupe suit l évolution globale du portefeuille en particulier lecoût du risque et approuve les limites de risque pour lesrisques de march é La Direction générale présente au moinsune fois par an au Conseil d administration (plu s s ouven t siles circonstances l exigen t) les principaux aspects et lesgran des évolu tions de la stratégie de gestion des ris qu es duGroupe LE COM I T E D AU DI T DE CO NT RO LEI NT ER NE ET DE S R IS QU ESAu sein du Conseil d administration le Comité d au dit decontrôle interne et des ris qu es joue un rôle essentiel dansl évaluation de la qualité de contrôle in tern e du Groupe Il estplus particu lièremen t ch argé d examiner la cohérence ducadre interne de suivi des risques avec les procédures leslois et les réglementations en vigueur Ce Comité bénéficied exposés spécifiques des cadres compétents examine lesprocédures de con trôle de certains risques de march é et desrisques stru cturels de taux d intérêt et est consulté pour lafixation des limites de ris qu e Il émet en ou tre une opinion surla politique de provisionn ement globale du Groupe ainsi quesur les provis ions spécifiqu es de montan ts sign if icatifs Enfin il examine le Rapport annu el su r le contrôle interne qui estremis au Conseil d administration et à l Autorite´ de Contro lePrudentiel (ACP) LE COM I T E DES RI S QU ES ET CO MI T EGR AND S RI SQ UESPrésidé par la Direction générale le Comité des ris ques(CORISQ) se réunit au moins une fois par mois pou r traiterdes grandes orientations du Groupe en matière de risque Demanière générale le CORISQ sur proposition de la Directiondes risques pren d les principales décisions portan t d u nepart sur l architecture et la mise en uvr e du dispositif desuivi des risques du Groupe et d autre part sur l encadremen tdes différents risques (risques de crédit risques pays demarché et opérationnels) Dans le prolon gement du Comité des risques le Comitégran ds risques se consacre à la revue des expositionsindividuelles importantes G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2193 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SI N T R O D U C T I O NLA DI R ECT I ON D ES R I SQ UESLa Direction des ris ques a pour principale mission de mettreen place un dispositif de maîtrise des risqu es et de contribuerau développement des activités et de la rentabilité du Groupe Dans l exercice de ses fonctions elle concilie uneindépendance par rapport au x métiers et une collaborationétroite avec les pôles d activités qui sont respons ables enpremier ressort des opérations qu ils in itien t Dans ce cadre la Direction des risques assure la supervision hiérarchique ou fonctionnelle de lafilière Risques du Groupe recense l en semble des risques du Grou pe met en uvre le dispositif de pilotage et de suivi de cesrisqu es y compris tran sversaux et rend compterégulièrement sur leu r nature et leu r ampleur à la Directiongénérale au Conseil d administration et aux autorités detutelle contribue à la définition des politiques de risque tenantcompte des objectif s des métiers et des enjeu x de risquecorrespondants définit ou valide les méthodes et procédu res d analyse demesure d approbation et de suivi des risques valide les opérations et limites proposées par lesres ponsables métiers définit le système d information de s uivi des risqu es s as sure de son adéqu ation avec les besoins des métiers etde sa coh érence avec le système d information Grou pe Dans le con texte de la crise financière et afin de se conformeraux évolutions du Groupe la réorganisation de la Directiondes risques s est poursuivie avec pour prin cipaux objectifsde ren forcer le suivi des ris qu es de marché en répondant auxévolutions de l environnemen t ainsi qu aux attentes duGrou pe mettre en place un suivi des risques liés aux filialesd Ass urance du Groupe assurer un e couverture globale plus large du su ivi desris qu es dan s les Réseaux France et in ternationaux développer la cultu re risques du Groupe notamment àtravers les initiatives du projet pluriannuelEnterprise RiskManagement(ERM) piloté par la Direction générale LES P RO CED UR ES NO UVE AU P R ODU I TChaque Direction soumet tout nouveau produit métier ouactivité à une procédure n ouveau produit Pilotéeconjointement par la Direction des risques et les directionsmétiers cette procédure a pour objet de s assurer qu avanttout lancement tous les types de ris qu es induits ont été iden tifiés compriset correctement traités la conformité a été appréciée au regard des lois etrèglemen ts en vigueur des règles de bonne con du iteprofessionnelle et des risques d atteinte à l image et à laréputation du Groupe toutes les fon ctions support ont été mobilisées et n ont pas ou plu s de réserve non satisfaite Cette procédure s appuie s ur une définition très large denouveau produit qu i s étend de la création d un produit inédità l extern alis ation de prestations essentielles ou importantesen passant par l adaptation d un produit ex is tant à un nouvelenvironnement ou le transfert d activités impliquant denouvelles équipes ou de n ouveaux systèmes LA DI RECT I ON F INA NCI ER EAu sein de la Direction fin an cière le pilotage du besoin encapital et la structure des fonds propres s ont gérés dans leDépartemen t Gestion Financière et Capital Depuis le 1erjanvier 2011 la gestion et le suivi des risquesstructurels sont assu rés par deux entités dis tinctes conformémen t aux principes de la réglemen tation qui prônentune séparation des fonction s de pilotage et de con trôle desrisqu es le Département « Gestion du Bilan et Financement » chargédu pilotage des ris qu es structurels de la supervis ion et dela coordination de l ensemble des fonctions de trésorerie duGroupe (financemen t externe du Groupe financementinterne des en tités gestion centralisée du collatéral) Ilass ure par ailleu rs le rôle de ges tion de la centralefinancière et les fonction s d exécu tion des opérationsfinancières le Département « Suivi des risques ALM » chargé de lasupervision des risques structurels sur l ens emble duGroupe en particulier le contrôle des modèles et le s uivi durespect des limites et pratiques de gestion par les divisions lignes métiers et entités du Groupe La Direction financière es t par ailleurs ch argée d évaluer et degérer les au tres gran ds types de risques à savoir les risquesstratégiques d activité etc Le Comité de politique financière présidé par la Directiongénérale valide le dispos itif d analyse et de mesure desris qu es structurels ainsi que les limites d exposition relativesà chaque entité du Grou pe et jou e un rôle de conseil vis à visdes pôles d activités ou des entités Les processus de mesure et d évaluation des risques deSociété Générale font partie intégrante du process usG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2194( 1) ICAAP Internal Capit al Adequacy Assess ment Process il s agit du processus prévu dans le Pilier II de l Accord de Bâle par lequel le G roupe vérifie l adéquationde ses fonds propres au regard de l ens em ble des ris ques encourus 9I N T R O D U C T I O NG E S T I O N D E S R I S Q U E Sd évaluation interne de la solvabilité ou ICAAP (InternalCapital Adequacy Assessment Process(1 )) De même en cequi concerne la gestion des fonds propres l ICAAP a pou r butde donner des directives au CORISQ et au Comité financierpour la fixation des limites de risque et de l appétit du Groupepour le risque AUTR ES DI R ECT IONSPar ailleurs le Secrétariat général du Groupe s assure desris qu es de conformité déontologiques juridiques et fiscau x Enfin les principes les procédures et les in frastru ctures degestion des risques du Groupe ainsi que leur mise en uvresont soumis au contrôle de l Audit et de l In spection générale RIS QUE S SU R AC TI FS GE RES E NEXT IN C TI ONConcernant les actifs gérés en extinction( 1 ) la Direction desrisques valide l ensemble des opérations ayant trait à cesactifs (couvertures cessions commu tation s ) définit mesure et encadre les position s en utilisant lesmétriqu es des ris qu es de marché VaR etst re ss t ests ass ure la production des calculs deMa rke d t o Stresset dedépréciation après en avoir défini et validé les hypoth ès es analyse ch acun e des contrepartiesmonolinesafin dedéterminer le taux de provisionn ement adéquat desexpositions du Groupe et calcu le les provisionscorrespon dantes participe aux ins tances de gou vernance de la filialeregroupant ces actifs G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2195(1) Pour plus de détails sur ce périmètre voir en p 14 le paragraphe du chapitre 2 consacré aux actif s gérés en extinction Pour plus de détails s ur la valorisation de certains actifs de ce périmètre voir en p 27 7 de la note annexe n°3 aux comptes consolidés consacrée à la valorisationen juste valeur des in struments f in anciers 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SL E S R I S Q U E S D E C R E D I TL E S R I S Q U E S D E C R E D I TG ESTI ON D ES RI SQU ESD E CRE D I T O RG A NI SA TI ONET ST RU C T U REAfin d encadrer la gestion des risques de crédit du Groupe laDirection des risques conjointement avec les pôles a définiun dispositif de contrôle et de s urveillance reposant sur lapolitique de risque de crédit Périodiquement celu i ci est revuet validé par le Comité d audit de contrôle interne et desrisques La surveillance des risques de crédit est organisée par pôles(Réseaux F rance Réseaux Internationaux Services FinanciersSpécialisés et Assurances Gestion d Actif s et Services auxInves tiss eu rs Banque de Financemen t et d Investis sement) etest complétée par des départements ayant une approche plustransvers ale (suivi du risque pays du risque su r institutionsfinancières) Le risque de con trepartie sur opération s demarché est rattaché au Département des risques de marché Au sein de la Direction des risques chacun de cesdépartements est en charge de fix er des limites de crédit globales et in dividuelles par client catégorie de client ou type de transaction autoriser les opérations sou mises par les Directionscommerciales valider les notes de crédit ou les critères internes denotation des clients assurer le suivi et la surveillance des expositions de montantunitaire élevé et de divers portefeuilles de créditspécif iques valider les politiques de provisionn ement spécifiques etcollectives Par ailleurs un départemen t dis tinct effectue l analysed ensemble des portefeuilles et ass ure lesrepo rtingsass ociés y compris vis à vis des autorités de tutelle Unrapport mensuel sur l activité de la Direction des risqu es estprésenté au CORISQ et des analyses spécifiques sontsoumises à la Direction générale P O LI TI QU E D E C RED I TLa politique de crédit de Société Générale repose sur leprincipe que tout engagement comportant des risques decrédit s appuie sur une connaissance approfondie du client etde son activité la compréhension de la finalité et de la naturedu montage de la trans action ainsi que des sources derecettes qui permettront le rembou rsement de la créance Ladécision d accorder un crédit doit aus si s assurer que lastructure de la transaction permettra de min imiser le risque deperte en cas de défaillan ce de la contrepartie La validationdes risques s inscrit dans la stratégie de gestion des risquesdu Grou pe en accord avec s on appétit pour le risque Le processus de validation des risques repose s ur quatreprincipes clés toutes les transactions en traînant un risque de crédit (risquedébiteur risque de règlemen t livraison risque émetteur etrisque de remplacement) doiven t être soumises àautorisation préalable l analyse et la validation des dossiers in combentrespectivement à la lign e métier et aux unités de risque lesplus qualifiées Afin de garantir une approche cohérentedans la pris e de risque du Groupe ce métier et cette unitéexaminent tou tes les deman des d autoris ation relatives à unclient ou u ne catégorie de clients donnés cette ligne métier et cette u nité de risque doivent êtreindépendantes l u ne de l autre les décisions d octroi de crédit doivent systématiquements appuyer sur les notes de risque attribuées en interne(notation de la contrepartie obligor rating) proposées parles lign es métiers et validées par la Direction des risques La Direction des risques soumet au CORISQ desrecommandations sur les limites qu elle ju ge appropriées pourcertains pays zones géographiques secteurs produits outypes de clients de manière à réduire les ris ques présentantune forte corrélation L allocation des limites est soumise àl accord de la Direction générale du Groupe et repose su r unprocessus impliquant les directions opérationnelles ex poséesaux risques ainsi que la Direction des risques Enfin la surveillan ce exercée par le CORISQ es t complétéepar celle assurée par le Comité grands risques SUR VE I LL AN C E P ER MA N EN T EET P ERIOD I QU E D ES RI SQU E SLes systèmes d information des risques du Groupepermettent de centraliser les engagements des en titésopérationn elles dans un e base de donn ées unique et de lesrapprocher des autorisations accordées par contrepartie Cessystèmes d information des risques sont pilotés par laDirection des risqu es en coordination étroite avec lesDirections informatiques en déf in issant les n ormes àappliqu er G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2196 9L E S R I S Q U E S D E C R E D I TG E S T I O N D E S R I S Q U E SLa Direction des risques assure la surveillance permanentepar la détection des dépassements de limites et le suivi deleurs résolutions Par ailleurs un contrôle de premier niveau es t effectué danstoutes les un ités opérationnelles du Groupe celles ci son téquipées de systèmes d information permettant de vérifierquotidiennement que les limites d exposition fixées pourchaque contrepartie n ont pas été dépass ées La Direction du contrôle périodique effectu e régulièrement ausein de l ensemble des directions du Grou pe des au dits deris qu e y compris des revu es des dossiers de crédit dont lesconclusion s son t trans mis es aux responsables des directionsopérationn elles à la Direction des risques et à la Directiongénérale pour certain s périmètres ME SU RE D ES R ISQU ESET N OTA TI ON S IN TE RN ESLe système de notation du Groupe se différen ciefondamentalement entre la clientèle de détail et la clientèleentreprises banqu es et sou verains pour les portefeuilles de la clien tèle de détail des modèlesinternes serv en t à mesurer les risques de crédit exprimés àpartir d un e probabilité de défaillance de l emprun teur àhorizon d un an (Probability of Default PD) et dupourcentage de perte en cas de défaillance de lacontrepartie (Loss Given Default LGD) Ces paramètressont attribués automatiquement en conformité avec lesprincipes de l Accord de Bâle pour les portefeuilles entreprises banques et souverains ledispositif de notation repose sur deux grands piliers undispositif de modèles de notation de contreparties commeaide à la décision du notateur qui attribue la note et undispositif d attribution automatique des paramètres de LGDet de facteur de conversion de crédit (Credit ConversionFactor CCF) en fonction des caractéristiques destransaction s Dans les deux cas un ensemble de procédures énon ce lesrègles relatives aux notes (ch amp d application fréquence derévision procédure d approbation des notes etc ) ainsi quecelles pour la supervision leback testing(contrôle decohérencea posteriori) et la validation des modèles Cesprocédu res permettent entre autres de faciliter le jugementhumain porteur d un regard critiqu e et complémentindispen sable des modèles pour ces portef euilles Les modèles internes du Groupe permettent ainsi uneévaluation quantitative des risques de crédit à partir de laprobabilité de défaillance de la contrepartie et du taux deperte en cas de défaut Ces éléments sont intégrés dans lesdemandes de crédit et le calcul du rendement des fondspropres corrigé par le risqu e Ils son t u tilis és comme ou tilpour structurer tarifer et approuver les transaction s Ainsi lesnotes des contreparties sont un des critères de déterminationdes limites décision nelles d approbation accordées auxopérationn els et à la filière Risques L en semble des modèles de risque du Groupe est con struit etvalidé sur la base d historiques internes les plus longspossibles respectant des contrain tes de représentativité (tantau regard des portef eu illes concernés que des ef fets de laconjoncture su r la période cons idérée) et de pruden ce De lasorte les estimation s de risque du Groupe ne présen tent pasune sen sibilité excessive aux variations de la con joncture tou ten restant adaptées à la détection des éventuels risquesdégradés De plus la modélisation des PD des gran desentreprises a été étalonnée par rapport au x statistiques dedéfaillance long terme provenant d une agence de n otationexterne Ces modèles utilis és pour estimer les PD et LGD couvrent lagran de majorité des portefeuilles de crédit du Groupe(Banque de détail et Banque de Financement etd Investis sement) Ils ont pour l essentiel été validés enméthode IRBA (In ternal Ra tings Based Approach) en 2007et font l objet depu is cette date d u n su ivi de performancerégulier Par ailleu rs le Groupe a reçu la validation du régulateur pourutilis er la méthode IAA (Internal Assessment Approach) pourle calcul de l exigen ce de fonds propres réglementaires s urles conduits d Asse t Ba cked Co mmercial Paper G ou ve rn anc e d e l a m o d él isa ti o nd e s ri sq uesLa gouvernance comprend le développement la validation lesuivi et les décision s su r l évolution des modèles internes denotation Un départemen t spécifique de la Direction desrisques est plus particulièrement chargé d élaborer lesprincipes de la Banqu e pour l es timation des paramètres decrédit employés dans le cadre de la méthode IRBA(Probability of Default PD Loss Given Default LGD Cre ditConversion Factor CCF ) et de valider les modèles internesde notation Un comité de filtrage le Comité modèles et un comitédécisionn el le Comité ex perts son t parties in tégrantes duprocessu s L e Comité modèles est l instance au sein delaquelle les conclusions des mission s d audit de l entitéindépendante du con trôle des modèles son t formellementprésentées au x en tités modélisatrices L essentiel deséchanges porte s ur les sujetstechniques et s tatis tiquessoulevés par les conclusions de l au dit Ce Comité cons tituepar ailleurs u n filtre des s ujets à prés en ter au Comité ex perts Le Comité experts est une instance placée sous l égide duDirecteur des risques du Groupe et des Directeurs de pôlesconcernés Le rôle du Comité est de valider d un point de vuebancaire les paramètres de risque proposés à l issu e d unComité modèles Ce Comité experts con stitue par ailleursl instance d arbitrage des sujets qu i n ont pas été résolus parle Comité modèles Enfin il détermine les priorités des travauxde modélis ation à mener Les modèles de crédit servant à modéliser les besoins enfonds propres de la Banque selon la méth ode IRBA so ntcontrôlés une fois par an conformémen t à la réglementationG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2197 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SL E S R I S Q U E S D E C R E D I TBâle 2 Ils peuvent ensuite être ajustés autan t que de bes oin Pour ce faire les entités modélisatrices procèdent à desba ck testingsannuels et présentent leu rs conclu sions àl entité indépendante du contrôle des modèles Les résultatsdesba ck testingset l avis de l entité en charge de la revueindépendante des modèles sur la performance des modèleset les paramétrages des indicateurs de risques alimentent lesdébats des Comités modèles et experts EV A LU AT ION D E S FON DSP RO PRE S N EC ESS AIR E S PO URC OU V RI R LE S RI SQU ES D E C RED ITEn décembre 2007 Société Générale a obtenu l autorisationde ses autorités de tutelle d appliquer pour la majeure partiede ses expos itions la méthode de notations internes (méthodeIRB In ternal Rating Based) pour calculer les fon ds propresnécessaires au titre des ris qu es de crédit Société Générale a planifié sur plu sieu rs années la transitionvers la méthode IRB pour certaines de ses activités etexposition s actu ellement s oumises à l approche standard etun plan de déploiement est à ce titre mis en uvre Ce plann impliquait pas de déploiement vers la méthode IRB pendantl année 2011 R EP A R TI T IO N DE S EAD( 1 )P A R M ET HO DE B ALO ISE( 2 )31 12 201131 12 2010IRB 81 9% 80 8%Standard 18 1% 19 2%Total100% 100%( 1) E xpo sit ion au moment du défaut (Exposure at De fault EAD) additionne lapartie des prêts qui a été tirée et convertit les engag ements hors bilan aumoye n du facteur de conversion de crédit pour calculer l exposition inscriteau bilan au moment de défaillance de la contrepartie ( 2) H ors titres de participation immobilisations et comptes de régularisation Lesstress tests permettent de mes urer la résilien ce duGrou pe à des chocs macro écon omiques d amplitu desvariées Ils sont une composante importante du pilotage desrisques du Groupe Le dispositif dest ressdu Groupe sert à lafois à fixer des limites et à garantir l adéquation du capital parrapport aux risques Le Groupe met en uvre u n dispositif dest re ss testsarticuléselon deux axes à un niveau agrégé lesstressglobaux(st ress testsmacro économiques «st ress testsICAAP ») s ont intégrésau proces sus budgétaire et permettent d obtenir unecouverture complète du Groupe Pour chaquesc enario des pertes potentielles afférentes aux risques de crédit demarché et opérationnels sont estimées s ur un horizon detrois an s puis présentéesau Comité des ris qu es Cetexercice permet de mesurer n otamment l adéquation desratios de capital du Groupe aux con traintes réglementaires desstress testsspécifiquespermettent de compléter àla deman de l analyse globale par un e approche plu s fine suivant différents axes (secteur filiale produit pays etc ) Cesstre ss testsservent au pilotage opérationnel desrisques et de l activité du Groupe En parallèle des exercices dest re ssinternes le Grou pe faitpartie de l échantillon des banques européennes qui ontparticipé auxst re ss t estsABE (Autorité BancaireEuropéenne) dont les résultats on t été communiqués en juillet2011 et complétés ponctuellement au second semestre LE RI SQU E D E REM PLA C EM E NTLe risque de contrepartie ou de remplacement correspond àla valeur de marché des trans action s réalisées avec lescontreparties Il représen te le coût de remplacemen t en casde défaillance de la contrepartie des opération s affichant u nevaleur positive en faveur du Groupe Les transactionsen traînant un risque de contrepartie regrou pent notammen tles opérations de pensions livrées de prêts et emprunts detitres et les contrats de produits dérivés de gré à gré tels quelesswaps les options et les contrats à terme La g est i o n du r isq ue deco n tr e pa r tie sur op é r ati on sd e ma rc héSociété Générale accorde beau coup d importance au s uivi deson exposition au risque de contrepartie af in de minimiser sespertes en cas de défaillance et des mon tants d autorisationsont défin is pour tou tes les contreparties (banques autresinstitution s financières entreprises et organismes publics) Pour quantifier le coût de remplacement potentiel Société Gén érale u tilise un modèle interne la juste valeurfuture des opérations de march é ef fectuées avec chaquecontrepartie est modélisée en tenant compte de l en sembledes effets de corrélation et de compensation Les es timationsprovien nent de modèles Monte Carlo élaborés par la Directiondes risques s ur la base d u ne analyse historique des facteursde risque de marché et prennent en compte les garanties etsûretés Société Générale s appuie sur deux indicateu rs pourcaractériser la distribution qui découle de la simulation MonteCarlo le risque courant moyen particulièrement adapté pouranalyser l expos ition aux risques d u n portefeu ille declients la VaR crédit (ou CVaR) montant de la perte maximalesusceptible d être s ubie après élimination de 1 % desoccurrences les plus défavorables utilisé pour fixer leslimites par contrepartie individuelle Société Générale a également développé une série desc enariidest re ss testspermettant de déterminer l expositionqui résulterait de changemen ts de la juste valeur desG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2198 9L E S R I S Q U E S D E C R E D I TG E S T I O N D E S R I S Q U E Stransactions conclues avec l ens emble de ses contrepartiesdans l hypothèse d un choc ex trême affectant les paramètresde marché La d ét er mi n at i o n de s li mi tesp a r c o ntr e pa r tieLe profil de crédit des contreparties fait l objet de révisionsrégulières et des limites sont établies en fon ction de la natureet de la durée de vie des in struments concernés La qualité decrédit in trin sèque et la solidité de la docu men tation juridiqueassociée sont entre au tres prises en compte pou r défin ir ceslimites Les an alyses crédit fondamentales internes son tégalement complétées par des comparaisons pertinen tesavec les pairs et par la surveillance du marché Les outils informatiques en place permettent tan t auxopérateurs qu à la Direction des ris qu es de s assurer demanière quotidienn e qu e les autorisations par contrepartiesont respectées en permanence et que des limitessupplémentaires son t demandées autant que de besoin Tout affaiblissement important d u ne contrepartie de labanque déclenche le réexamen immédiat des notationsinternes Un processus de surv eillan ce et d approbationparticulier est mis en uvre pour les contreparties les plussensibles ou les catégories les plus complexes d instru mentsfin an ciers Le ca lcu l de l a v ale ur e xp o sée aur i s que d ans l e ca dr e r é g leme nt air eDans le cadre du calcul des fonds propres au titre du risque decontrepartie Société Générale applique la méthoded évaluation au prix du marché L EAD relative au risque decontrepartie de la Banque est déterminée en agrégeant lesvaleurs de marché positives de toutes les transactions (coût deremplacement) complétées par un facteur de majoration (dit«add on») Ce facteur de majoration établi conformément auxDirectives de la CRD (Capital Requirement Directive) est unpourcentage fixe fonction du type de transaction et de la duréede vie résiduelle qui est appliqué au montant nominal del opération Les effets des accords de compensation et dessûretés réelles sont pris en compte en appliquant les règles decompensation telles que définies dans la méthode au prix dumarché et en soustrayant les garanties ou sûretés Les besoinsen fonds propres réglementaires dépendent également de lanotation interne de la contrepartie débitrice A N A LYS E D U P ORT EFE UI L LED E CRE D ITLe Groupe revoit régu lièrement l ensemble de son portefeuillede crédit( 1 )avec des an alyses plus spécifiques par type decontreparties (Co rporate contreparties bancaires hedgefunds etc ) zones géographiques ou s ecteurs d activité Exp osi tio n aux r i sq ue s de cr éd itLa mesu re adoptée pour les expositions de crédit dans cettesection est l EAD Exposu re At Default(bilan et hors bilan)hors titres de participation immobilisations comptes derégu larisation Au 31 décembre 2011 l EAD totale du Groupe est de743 Md EUR (dont 559 Md EUR d exposition au bilan) et de721 Md EUR hors titrisation VENTILATION PAR PORTEFEUILLE DEL EXPOSITION DU GROUPE HORS TITRISATION (EAD)Portefeuille global(En MEUR)31 12 201131 12 2010Catégorie d expositionSouverains 116 672 69 706Etablissements(2)118 842 121 444Entreprises 301 810 300 210Clientèle de détail 183 926 179 245TOTAL 721 250 670 606(2) Etabliss ements portefeuilles bâlois banques et colle ctivités territoriales VEN TI LAT I ON DU P O R TE FEUI LLE C LIEN TE LE DEDET AI L GR OU P E P AR CAT EGO R IE D EX PO SI TIO N(EAD )Portefeuille clientèle de détail(En MEUR)31 12 201131 12 2010Catégorie d expositionPrêts immobiliers 91 245 84 642Expositions renouvelables 10 435 10 954Autres crédits particuliers 56 380 58 583TPE et professionnels 25 866 25 066TOTAL183 926 179 245VEN TI LAT I ON GEO GR AP HI Q UE DE S EX PO SI T IO NSR I SQ UE D E CR EDI T D U GR O UP E AU 31 DEC EMB RE2 01 1 ( to ut es c l ient èl e s co nf on due s )EXPOSITIONS BILAN (SOIT 559 Md EUR D EAD) Amérique du NordFranceEurope de I ouest etde l est UEEurope centrale etorientale (hors UE)5% Asie Pacifique4% 6%12%Amérique Latine et Caraïbes2%47%24% Afrique Procheet Moyen Orient(1) Pour plus de détails sur ce périmètre voir en page 285 le paragraphe dédié de la note annexe n°4 aux comptes consolidés consacré à l analyse du portefeuille decrédit G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2199 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SL E S R I S Q U E S D E C R E D I TEXPOSITIONS BILAN ET HORS BILAN (SOIT 743 Md EURD EAD) Amérique du NordFranceEurope de I ouest etde l est UEEurope centrale etorientale (hors UE)4% Asie Pacifique4% 5%14%Amérique Latine et Caraïbes2%44%27% Afrique procheet Moyen OrientAu 31 décembre 2011 85% des expositions du Groupe (bilanet hors bilan) sont concentrées sur les grands paysindustrialisés Près de la moitié des con cou rs est portée parune clien tèle française (26% sur le portefeuillenon retailet18% sur les particuliers ) VEN TI LAT I ON SECT O R IEL LE DE L EX P O SIT IO NCO R PO R ATEDU GR O UP E A U 31 D ECEM BR E 201 1(P O RT EF EUI LLE BA LOI S EN TR EP R IS ES S OI T 30 2Md EUR D EAD )*3 1%Télécommunications0 1%Serv Personnels domestiques7 1%Serv collectifs7 6%Serv aux entreprises0 9%Santé action sociale5 6%Pétrole gaz1 2%Média4 8%Métallurgie minéraux0 6%Ind du bois du papier3 4%Ind des biens d équipements1 7%Ind automobile1 7%Hôtellerie restauration loisirs19 0%Act financières8 4%Transports postes logistique7 6%Act immobilières0 1%Admin pub 4 9% Agriculture ind agro alimentaires2 3%Biens de consommation2 0%Chimie caoutchouc plastique4 6%Com de détail réparation7 5%Com de gros4 3%Construction0 4%Education act associatives1 1%Constr navale aéronaut ferroviaire* E AD bilan et hors bilan hors immobilisations comptes de régularis ation ettitres de participation Le portefeuilleCo rporate(Grandes Entreprises PME etFin ancements Spécialis és ) présen te une diversificationsectorielle satis fais an te Au 31 décembre 2011 le portefeuilleCorporates élève à302 Md EUR (exposition bilan et hors bilan mesurée en EAD) Le secteur Activités financières est le seul à représen ter plusde 10% du portefeuille Les exposition s du Groupe sur ses dix premièrescontrepartiesCorporatereprésentent 5% de ce portefeu ille Exp osi tio ns sur l es c o ntr ep a r ti e sCo r p or at eR EP A RTI TI O N P AR NO T E INTER N E DU R IS QU E SURLA CL IEN TE LECO R PO R AT EAU 31 DEC EMBR E 2 01105101520253035 70G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2210 9L E S R I S Q U E S D E M A R C H EG E S T I O N D E S R I S Q U E SSTR E SSE DVaR (SV aR )Société Générale a obtenu l agrémen t de l Autorite´ deContro le Prudentiel pour compléter son dispositif de modèleinterne intégran t les nou velles exigen ces résultant de laCRD3 en particulier la VaR stressée sur le même périmètrequ e la VaR La méth ode de calcul est iden tique à celle de l approche VaR Elle consis te en u ne « simulation h istorique » avec des chocs« 1 jour » et un intervalle de confian ce à 99% Contrairement àla VaR qui utilise les 260sc enariide variation journalière del année glissante la VaR s tressée utilise u ne fenêtre historiquefixe d un an correspondant à une période de tensionsfin an cières significatives La détermination de la fenêtre historiqu e dest re ssa étévalidée par le régulateur s elon une méthode qu i permet decapturer des chocs sign if icatifs sur l en semble des facteursde risque (relatifs au x risques actions taux change matièrespremières ) Cette fenêtre historique dest ressfait l objet d unerevue annuelle la modif ication éventuelle de cette fenêtrenécessitan t au préalable l approbation du régulateu r LA ME SU R E D U RIS QU EENSTR ESS T ES TMét ho d ol o g i eParallèlement au modèle interne de VaR Société Gén éralecalcule une mes ure de ses risques enst re ss testpou rprendre en compte des perturbations de marchéexceptionnelles Unst ress testestime la perte résultan t d une évolutionextrême des paramètres de marché sur une du réecorrespondant au temps permettan t de déboucler ou decouvrir les positions concernées (5 à 20 jours su r la plupartdes positions detra ding) Cette mes ure enst re ss tests appuie sur 19sc enariihistoriques ains i que s ur 8sc enariithéoriques parmi lesquelsfigure le «sc enariothéorique Société Générale de crisefin an cière » (dit aussi « gén éralisé ») décliné à partir desévén ements observés courant 2008 Elle constitue avec lamesure en VaR l un des axes majeurs du dispositif decontrôle des risques Elle est bâtie selon les principessuivants les risques sont calculés quotidiennement pou r ch aqueactivité de marché de la Banque tous produits confondus sur chacun des 19sc enariihis toriques et des 8sc enariithéoriques une limite enst re ss testest établie pour l activité globale deSociété Générale puis est déclinée sur les différen teslignes métiers de la Ban que Elle en cadre le résu ltat le plusdéfavorable issu des 27sc enariihistoriques et théoriques les dif férentsscenariidest ress testfont l objet de révisionsrégulières et de compléments en liaison avec les équipesd économis tes du Groupe et les différen ts spécialistes s ousl égide de la Direction des ris ques LESS T RE S S T E S T SHIS T OR I QU ESLa méth ode con siste à étudier depuis 1995 (période depuislaquelle les march és financiers se son t globalisés et fontl objet d encadrements réglementaires élargis) les gran descrises économiques ayant affecté les marchés financiers l analyse des évolu tions de prixdes actifs financiers (actions taux d intérêt taux de change sprea dsde crédit ) durantchacune de ces crises permet de déterminer dessc enariidevariation de ces principaux facteu rs de risque qui appliquésaux positions de marché de la Banque pourraient entraînerdes pertes significatives Société Gén érale a ainsi retenu19scenariihisto riques LESS T RE S S T E S T ST HE OR I QU ESLessc enariithéoriques sont définis avec les économistes dela Banque et visent à identifier des séquences d événemen tspouvant s urvenir et de n ature à conduire à des crisesmajeu res s ur les marchés (par exemple une attaque terroristemajeu re une déstabilisation de la s ituation politique degran ds pays pétroliers ) Leur sélection est le résultat d un edémarch e visan t à retenir des chocs extrêmes mais restantplausibles et ayant des répercussion s globales sur l ensembledes marchés Société Générale a ain si retenu 8sc enariithéoriques décrits ci dess ous généralis é («sc enariothéorique Société Générale de crisefinancière ») apparition d une importante défiance vis à visdes ins titutions financières après la faillite de LehmanBrothers effondrement des march és actions forte baissedes dividendes implicites fort écartement desspreadsdecrédit pivotement des courbes de taux d intérêt (haussedes tau x courts et baiss e des taux lon gs) importan tflight toqu alit y(ach at des actifs émetteurs estimés les plu s sû rs) crise des GIIPE défiance vis à vis d émetteurs sou verain sà risque et regain d intérêt pour les émetteurs souverainsles mieux notés tels l Allemagne puis propagation del inquiétude aux au tres march és (actions ) crise au Moyen Orient dés tabilis ation du Moyen Orientconduisant à un choc de forte amplitude su r le pétrole etl ensemble du marché de l énergie effondrement desmarchés actions pentification de la cou rbe de tauxd intérêt attaque terroriste attaque terroriste majeure aux Etats Unisen traînant un effondrement des marchés action s une fortebais se des taux d intérêt un fort écartement dessprea dsde crédit et une brusque baisse du dollar américain G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2211 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SL E S R I S Q U E S D E M A R C H Ecrise obligataire crise du marché obligataire (décorrélationdes rendemen ts des obligations et des actions) fortehausse des taux d intérêt américains et hausse plusmodérée des autres taux d intérêt baisse modérée desmarchés action s flight to qu alityavec écartement modérédessprea dsde crédit hausse du dollar américain crise du dollar américain ef fondrement de la deviseaméricaine à la suite de la forte détérioration de la balancecommerciale et du déficit public américains hausse destaux d in térêt et resserremen t dessprea dsde créditaméricains crise de la zone eu ro sortie de certains pays de la zon eeu ro s uite à une trop forte appréciation de l euro parrapport au dollar américain baisse des taux de changeEUR forte haus se des tau x d intérêt EUR forte baisse desactions EUR et h au sse des actions américaines fortécartement dessprea dsde crédit EUR débouclemen t des opérations de portage japonaises (YenCarry Trade Unwinding) changement de politiqu emon étaire au Japon entraînant l abandon des stratégiesd opérations de portage avec le yen fort écartement dessprea dsde crédit baisse des taux d in térêt JPY et haussedes taux long US et EUR flight to qu ality Mo ye nne d e sst r es s t e stse n 2 0 1 1Lesscenariiaboutissant aux pertes potentielles les plu sélevées sont desscenariithéoriques qui corres pondent à deschocs très s évères su r le prix de chacun des actifs déten us(par exemple variation à la baisse de 15% à 30% des indicesbou rsiers mondiaux ) Le graphe ci après présente la moyenn e des montants desst re ss t estsen 2011 MEUR4002000 200 400 600Moyenne 2011 Scenarios historiquesMoyenne 2011 Scenarios théoriques1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2006 2008 2009 20101991 Crise du Golfe1992 Référ Euro1995 Crise Am Latine1994 Crise Mexique1994 Crise oblig US1998 Russie LTCM2002 Crise Enron1997 Crise AsieSeptembre20012000 Nouv Techno1999 Crise Brésil2007 Crise des subprimes2008Crise Financière2009Dubai Grèce2003Guerre Irak2010Crise GIIPEG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2212 9L E S R I S Q U E S D E M A R C H EG E S T I O N D E S R I S Q U E SMo d él isa ti o n d es r isq u e sd e ma rc héLes exigences en fonds propres de Société Générale relativesau risque de marché (hors titrisation) s ont déterminéesessen tiellement en approche par modèles internes (à 93% en2011) Au titre de l exercice 2011 ces ex igences en fondspropres s ont concentrées sur le crédit (risque spécifique detaux d intérêt) notamment à la suite de l entrée en vigu eu r au31 décembre 2011 de la nouvelle Directive Européenne CRD3sur les charges en capital Société Générale a obtenu l agrémen t de l Autorite´ deContro le Prudentiel pour compléter son dispositif de modèlesinternes s ur les risques de marché en particulier l IRC(Increme ntal Risk Charge) et la CRM (Co mprehe nsive RiskMeasure) sur le même périmètre que la VaR Ces n ouvellesmesures estimen t sur les instruments de dettes la charge encapital liée aux risques de migration deratinget de déf autdes émetteurs à horizon u n an Les charges en capital s ontincrémentales c est à direqu elles s additionnent au xcharges calculées à partir de la VaR et de la VaR stressée Société Générale estime ses charges en capital par unmodèle de simu lation qu i diffuse les différents facteu rs deris qu es concernés par les exigences réglementaires entenant compte des dépen dancesentre ces facteu rs L IRC etla CRM sont des valeurs en risque à 99 9% c est à dire leplus grand risque obtenu après élimination de 0 1% desoccurren ces les plu s défavorables Ces modèles internes fon t l objet d une gouvernanceidentique à celle des autres modèles internes répondant auxexigences du « Pilier I » de la réglemen tation En particulier une analyse hebdomadaire est réalisée s ur ces métriquesainsi qu un en cadrement par des limites une comparaison avec desst ress testsnormatifs défin ispar le régu lateu r (25sc enariihistoriqu es ) une revuea minimaann uelle des hypothèses de modèle etun contrôle ex pos t de coh éren ce est effectué la méthodologie et s on implémen tation ont fait l objet d unevalidation par la Direction du contrôle périodique et parl Autorite´ de Contro le Prudentiel Conformément à la réglementation l IRC s applique auxins truments de dette déjà traités en modèle interne au tres queles titris ations et le portefeuille de corrélation Cela comprendnotamment les obligations et CDS et les produ its dérivésassociés La CRM couvre exclusivemen t le portefeuille de corrélation c est à dire les tranches de CDO su r émetteu rs liqu ides les«First to default» ainsi que leur couverture par des CDS etdes indices Outre le risque de migration et défaut la CRMcapture également tous les autres risques de prix (parexemple risque despread de recou vrement de corrélation) La charge en capital correspondin fineau maximum entrecelle calculée par le modèle interne et 8% de la chargecalculée par la méth ode standard su r les risques de marché G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2213 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SI N F O R M A T I O N S F I N A N C I E R E S S P E C I F I Q U E SI N F O R M A T I O N S F I N A N C I E R E SS P E C I F I Q U E SConformément aux recommandations du Cons eil de StabilitéFin an cière Société Gén érale a complété depuis juin 2008 sacommunication sur ses expos ition s relatives au x actifsaffectés par la cris e financière mon diale Au cours de l exercice 2011 le Groupe a poursuivi la ges tionactive de son exposition sur les actifs à risque en cédant unepartie du portefeuille de dérivés de crédit exotiques ains iqu u ne partie du portefeuille detradingd ABS Aucun reclass ement du portefeuille de transaction vers leportefeuille de Prêts et créances n a eu lieu en complémen tde ceux réalisés en octobre 2008 P OS IT ION S N ON C OUV E R TESSUR TR AN C H ES D E C D OEXP OSE S A L IM M OBI LI E RR ESID EN T IEL A ME RI C AINSociété Générale est détenteur de positions su r tranchesSuper SeniorsetSe niorsde CDO (Co llatera lised DebtObligation s) n on couverts exposés à l immobilier résidentielau x Etats Unis En l absence de tran sactions observables la valorisation destranches a été réalisée à l aide d u n modèle utilisant pourl essentiel des données non observables ou ne faisant pasl objet de cotation sur un marché actif Une information spécifique et détaillée relative à la valorisationen ju ste valeur de ces instruments figu re dans la note an nexen°3 aux comptes con solidés Au 31 décembre 2011 l exposition brute sur les tran ch esSuper SenioretSeniorde CDO de RMBS classés entra dings élève à 1 73 Md EUR (contre 3 80 Md EUR au 31 décembre2010) Ces actifs ont fait l objet d une décote moyenne de79% Pour rappel u ne partie du portef eu ille avait été transférée duportefeuille de transaction en Prêts et créan ces le 1eroctobre2008 L exposition brute détenue sur les portef eu illes Prêts etcréances s élève à 5 55 Md EUR au 31 décembre 2011(contre 5 62 Md EUR au 31 décembre 2010) G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2214 9I N F O R M A T I O N S F I N A N C I E R E S S P E C I F I Q U E SG E S T I O N D E S R I S Q U E SCDO N ON CO UV ER TS E XP O SES A L I MM OB ILI ER R ESI DEN T IEL A UX ETAT S U NI SCDOTranches super senior & senior(En Md EUR)Portefeuille prêtset créances Portefeuille TradingExposition brute au 31 12 10(1)5 62 3 80Exposition brute au 31 12 11(1)(2)5 55 1 73Nature des sous jacentshigh grade mezzanine(4)high grade mezzanine(4)Point d attachement au 31 12 11(3)3% 4%Au 31 12 11% d actifs subprime sous jacents50% 67%dont originé en 2004 et avant6% 26%dont originé en 200534% 30%dont originé en 20067% 5%dont originé en 20073% 5%% d actifs Mid prime & Alt A sous jacents9% 9%% d actifs Prime sous jacents15% 7%% d autres actifs sous jacents26% 18%Stock de pertes de valeur et dépréciations(1 95) (1 37)Stock de provisions pour risque de crédit(2 03)% total de décotes des CDO au 31 12 1172% 79%Exposition nette au 31 12 11(1)1 57 0 36(1) Ex positions au cours de clô ture (2) Sur le portefeuilletrading la bais se d encours correspond principalement à la sortie du périmètre de CDO suite à leur démantèlement (3) La variation des points d attachement résulte à la hauss e de remboursements anticipés au pair à la baisse du défaut de certains actifs sous jacents (4) 27% de l ex position brute clas sée en Pr êts et créances et 78% de l exposition brute classée entradingportent sur des sous jacents mezzanin e P RO TEC TION S A CQ UISE S PO URC OU V R IR D ES EX PO SIT IO NS SU RC D O OU A UT RES A C TI FSSociété Générale est exposé au risque de crédit sur lesas sureursmonolineset autres institutions financières au titrede garanties financières reçues de ces derniers en couvertu rede certain s actifs La juste valeur des expositions du Groupe sur les assureursmonolineset au tres ins titutions fin an cières ayant accordé desréhaussements de crédit sur les actifs comportan tnotamment un s ous jacen t immobilier américain prend encompte la dégradation du risque de crédit estimé s ur cesacteurs Une information spécifique et détaillée relative à cetteexposition et à la valorisation en ju ste valeur du risque decrédit associé figure dan s la note ann exe n°3 aux comptescon solidés P R O T ECT IO N S AC QU ISE S AUP R ES D A SSU REU R SMO NO LI NE S31 12 201031 12 2011(En Md EUR)Juste valeurde laprotectionavantajustementsde valeurJuste valeurde laprotectionavantajustementsde valeurJuste valeurdesinstrumentscouvertsMontantnotionnel brutde laprotectionacquiseMontantnotionnel brutdesinstrumentscouvertsProtections acquises auprès d assureurs monolinesSur des CDO marché résidentiel US 1 05 1 26 0 48 1 74 1 74Sur des CDO hors marché résidentiel US 0 23 0 32 1 29 1 61 1 61Sur des CLO de Crédits Corporate 0 10 0 27 2 76 3 03 3 03Sur des financements d infrastructures & autres financements structurés 0 22 0 18 1 09 1 37 1 20Autres risques de remplacement 0 23 0 36G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2215 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SI N F O R M A T I O N S F I N A N C I E R E S S P E C I F I Q U E S(En Md EUR)31 12 2010 31 12 20111 82 2 39(0 92) (1 28)0 90 1 11(0 48)(1 06)Ajustem e nts de vale ur a u titre du risque de créditsur assure urs monoline s (compta bilisé s sur la protection)(1)Ex position ne tte a u risque de cré dit sur a ssure urs monoline sNominal de s couve rture s a che tée s(2)B68%CC13%D4%AA14%BB1%Juste vale ur de la prote ction ava nt a juste me nts de va le ur ( 1) Montant au 31 12 10 retraité du reclass ement ducollateral cashantérieurement présenté ave c le m ontant nominal des couvertures achetées de 0 07 M d EUR ( 2) A compter du T4 11 la valorisation enMarked to Ma rketdes CDS de couverture n es t plus neutralisée dans le co mpte de rés ultat et l aju stement de valeur autitre du risque de crédit sur assureursmonolinesest calculé sur la base de la jus te valeur de la protection P R O T ECT IO N S AC QU ISE S AUP R ES D A UT R ESINS TI TU TIO NS FI NA NC IER ESJu ste valeu r des protections acqu ises d autres gran desin stitutions financières (ass ureursmultilineset banquesinternation ales) 0 09 Md EUR correspondantprincipalement à des «corpo rate bon ds» et à descouvertures de CDO de RMBS stru cturés ju squ à fin 2005 Autres risques de remplacement (CDPC) expositionrés iduelle n ette de 0 17 Md EUR (pour un nominal de3 15 Md EUR) après prise en compte d ajustements devaleur au titre du ris qu e de crédit de 0 04 Md EUR EXPOSIT ION A L I MM OBIL IERR ESID EN T IEL A ME RI C AIN PR ET SR ESID EN T IEL S ET RM BSLe Groupe possède des expositions sur sous jacents relatifsà l immobilier résidentiel aux Etats Unis au travers de RMBS Leur méthode de valorisation s était appuyée depuis le secondsemestre 2007 sur l utilisation de prix observables d après lesindices de référence notamment l indice ABX Le retour de laliquidité dans le marché a permis d observer à nouveau desprix fiables individuellement Ainsi depuis le premier semestre2011 la valorisation dépend de prix de marché externes L expos ition résidu elle en juste valeur au bilan aux RMBS US après démantèlement de certains CDO de RMBS « US » s élève à 0 36 Md EUR au 31 décembre 2011 contre0 21 Md EUR au 31 décembre 2010 (hors portef eu ille dedérivés de crédit exotiques) Société Générale n a pas d activité d origination de prêtsrés identiels aux Etats Unis RMBS « US »( 1 )31 12 201031 12 20112011(En Md EUR)Expositionnette(2)Expositionnette(2)Exposition brute(3)%AAA(4)% AA & A(4)Produit netbancaireCharge duRisqueCapitauxPropresValeur% expositonnettePortefeuille d actifs de trading n s n s n s n s n s n s n s Portefeuille d actifs disponibles à la vente 0 21 0 341 07 32% 2% 9%n s (0 03) n s Portefeuille d actifs de prêts 0 53 0 460 55 84% 4% 11%n s n s TOTAL 0 74 0 821 66 50% 3% 9%n s (0 04) n s ( 1) H ors « portefeuille de crédits exotiques » présenté ci après ( 2) N et de couverture et de perte de valeur ( 3) C apital restant à courir des actifs avant co uverture ( 4) En % du capital restant à courir G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2216 9I N F O R M A T I O N S F I N A N C I E R E S S P E C I F I Q U E SG E S T I O N D E S R I S Q U E SR EP A R TI T IO N DES A CT I FSP A R M ILL ESIM E( 1 )A FIN DEC EMBR E 2 011R EP A R TI T IO N DU PO R T EFEU ILL ER M BS P AR T YP E( 1 )A FIN DEC EMBR E 2 0 113%16%81%2005 et avant20072006PrimeSubprime29%54%Midprime3%Alt A14%(1) En % du capital restant à courir Note Société Générale détient un portefeuille de prêtsmidprimerepris à l occasion du défaut d un originateur (0 15 Md EUR enbanking book net de dépréciations) EXP OSI TI ON A L I MMOBI L I ERRESI D EN TI EL EN ESPA G N E ETROYA UM E UN ILe Groupe pos sède des expositions sur sous jacents relatifsà l immobilier résidentiel en Espagne et au Royaume Uni autravers de RMBS Ces expositions son t valorisées sur la base d un consensusde marché regroupant les es timationsfair valuedeplusieurs banques auquel est ajouté unadd onde liquiditépermettant d obten ir une mesure conservatrice Une partie du portefeu illeavait été tran sférée duporte feuillede tradingen Prêts et créan ces le 1eroctobre 2008 Société Générale n a pas d activité d origination de prêtsrésidentiels en Es pagne et au Royaume Un i RMBS « Espagne »( 1 )31 12 201031 12 20112011Exposition brute(3)(En Md EUR)Expositionnette(2)Expositionnette(2)Valeur%expositonnette % AAA(4)% AA & A(4)Produit netbancaireCharge duRisqueCapitauxPropresPortefeuille d actifs de trading n s n s n s n s n s n s n s Portefeuille d actifs disponibles à lavente 0 10 0 070 15 50% 16% 64%n s n s Portefeuille d actifs de prêts 0 24 0 190 23 83% 7% 83%n s Portefeuille d actifs détenus jusqu àéchéance n s n s n s n s n s n s TOTAL 0 34 0 270 4068%10% 73%n s n s (1) Hors « portef euille de crédits exotiques » présenté ci après (2) Nette de couverture et de perte de valeur (3) Capital restant à courir des actifs avant couverture (4) En % du capital restant à courir G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2217 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SI N F O R M A T I O N S F I N A N C I E R E S S P E C I F I Q U E SRMBS « Royaume Uni »( 1 )31 12 201031 12 20112011Exposition brute(3)(En Md EUR)Expositionnette(2)Expositionnette(2)Valeur% expositonnette %AAA(4)% AA & A(4)ProduitNetBancaireCharge duRisqueCapitauxPropresPortefeuille d actifs de trading 0 05 n s n s n s n s n s n s Portefeuille d actifs disponibles à lavente 0 09 0 05 0 09 49% 0% 74% n s n s Portefeuille d actifs de prêts 0 10 n s n s n s n s n s n s TOTAL 0 24 0 060 1252%0% 79%n s n s ( 1) H ors « portefeuille de crédits exotiques » présenté ci après ( 2) N ette de couverture et de perte de va leur ( 3) C apital restant à courir des actifs avant co uverture ( 4) En% du capital restant à courir EXPOSIT ION CM BS( 1 )Le Groupe possède des expositions sur sous jacents relatifsà l immobilier commercial au travers de CMBS Ce portefeuilleest valorisé d après des paramètres de marché Chaqueobligation CMBS « US » était valorisée à partir duspreaddecrédit de son indice CMBX de référence (même ann ée deproduction et mêmerating) Cependant le retou r de laliqu idité dans le marché a permis au Groupe d utiliser lespreadde crédit du marché propre à chaqu e obligationdepuis le premier semestre 2011 Une partie du portefeu ille avait été transférée du portefeuillede tran saction en Prêts et créances le 1eroctobre 2008 L expos ition rés iduelle en ju ste valeur au bilan aux CMBS adiminué de 0 26 Md EUR au 31 décembre 2010 à 0 24 Md EURau 31 décembre 2011 (hors portefeuille de dérivés de créditexotiques) 31 12 201031 12 20112011Exposition brute(3)(En Md EUR)Expositionnette(2)Expositionnette(2)Valeur% expositonnette %AAA(4)% AA & A(4)Produit netbancaire(5)Charge duRisqueCapitauxPropresPortefeuille d actifs de trading 0 09 0 11 0 24 47% 23% 10% n s Portefeuille d actifs disponibles à la vente 0 17 0 13 0 21 64% 2% 42% n s n s Portefeuille d actifs de prêts 6 27 0 97 1 16 83% 15% 39% 0 80 0 03 Portefeuille d actifs détenus jusqu àéchéance 0 05 0 04 0 04 97% 29% 50% TOTAL 6 58 1 261 6576%15% 36%0 79 0 03 n s ( 1) H ors « portefeuille de crédits exotiques » présenté ci après ( 2) N ette de couverture et de perte de va leur ( 3) C apital restant à courir des actifs avant co uverture ( 4) En % du capital restant à courir ( 5) H ors pertes sur couvertures de taux R EP A RT I TI O N GEO GR AP H IQ UE( 1 )A FIN DEC EMBR E 20 111%25%AsieEtats Unis74%Europe( 1) En % du capital restant à courir G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2218 9I N F O R M A T I O N S F I N A N C I E R E S S P E C I F I Q U E SG E S T I O N D E S R I S Q U E SR EPA R TI T IO N SEC T OR I ELLE( 1 )A FIN DEC EMBR E 2 011BureauCom de détailResident 30%Autres22%18%17%Usage divers9%Santé3%1%Entrepôt(1) En % du capital restant à courir D E RI VE S D E C RED I T EXOT IQU E SLe portefeuille de dérivés de crédit exotiques est unportefeuille lié à une activité qui consiste à commercialiserauprès d investisseurs des titres indexés sur le crédit deportefeuilles composés d ABS Le Grou pe procède à la couvertu re de la protection de créditainsi générée dans ses livres par achat du portefeuille d ABSsous jacen ts et la vente d in dices et gère de façon dynamiqu ela couvertu re en fonction de l évolution desspreadsde créditpar ajustemen t du portefeuille d ABS détenus des pos itionssur indices et des titres commercialisés La position nette en équivalent 5 ans lon g risque s élève au31 décembre 2011 à 473 M EUR 1 1 Md EUR de titres ont été cédés en 2011 Le portefeuille résidu el est composé à 61% de titres notés Aet au dessus EXP O SI TI O N NET T E EN EQ U IV ALEN T 5 AN S LO NG R ISQ U E(E n M EU R )(En M EUR)31 12 201131 12 2010ABS américains(473) (153)RMBS(1)(18) 27dont Prime(0) (11)dont Midprime(0) (31)dont Subprime19 69CMBS(2)(527) (249)Autres35 70Total(473) (153)Au 31 décembre 2011 (1) Ex position nette correspondant à l exposition en delta d un portefeuille sous jacent couvert de 8 M EUR dont 0 M EURPrime 0 M EURMidprimeet 8 M EURSubprime (2) Ex position nette correspond à l exposition en delta d un portefeuille sous jacent couvert de 0 1 Md EUR G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2219 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SL E S R I S Q U E S S T R U C T U R E L S D E T A U X E T D E C H A N G EL E S R I S Q U E S S T R U C T U R E L SD E T A U X E T D E C H A N G EL ex position structurelle aux risques de taux d intérêt et dechange comprend toutes les expositions résultant desopérations commerciales et de leur couverture ainsi que destrans action s réalis ées pour compte propre de l ensemble desentités consolidées Les risques de tau x d in térêt et de change liés au x activitésdetra dingn en trent pas dans le périmètre de mesure desrisques structurels Ils relèvent des risques de marché Lesexposition s structurelles et de marché constitu en t l expositiontotale du Groupe aux risqu es de taux d in térêt et de change Le principe général est de réduire au tant que possible lesrisques s tru cturels de taux et de change au s ein des entitésconsolidées L es opérations commerciales doivent ains i êtreadossées en taux et en change dans la mesure du possible Cet adoss ement peut être réalisé soit en micro couverture(adossement u nitaire de chaqu e opération commerciale) soiten macro couverture (adossement de manière globale deportefeuilles d opérations commerciales similaires au s eind un e centrale financière) Les opérations de gestion propredoivent au ssi être couvertes en taux et en ch an ge dans lamesure du possible à l exception des positions en devisesmaintenues pou r in sensibilis erle ratio Tier 1 aux variationsdes tau x de change ORG A N IS ATI ON D E L A G E ST IOND E S RI SQU ES STRU C TU REL SD E TAU X E T DE CH A N G ELes principes et les normes de gestion de ces risques sontdéfinis au niveau du Groupe L es entités sont responsables enpremier lieu de la gestion de ces ris qu es Au sein de laDirection financière du Groupe le Département de la gestiondu bilan exerce un contrôle de deuxième niveau su r la ges tiondes risques s tructu rels réalisée par les entités L e Co m i té fin an c ier d u G r ou pe o r g an e d e l a D ir ec ti o n g éné r ale valide le dispositif de suivi de gestion et d encadrement desris qu es stru cturels revoit les évolutions des risques structurels du Groupe autravers desrepo rtingscons olidés par la Directionfin an cière Le Dé p ar t eme nt d e l a g est io nd u b il a n et du f i na nc eme n t au se in de l a D i re ct io n fi nanc ièr ed u G r o up e e st e n cha r ge de la déf inition de la politique de risque de taux de changeet de liquidité du Groupe et en particulier l évaluation et laplan if ication des besoins de financemen t du Groupe de la définition des indicateurs de pilotage et dessc enariiglobau x dest ress testdes différents ris ques structu rels etde la fixation des principales limites des pôles et desentités d analyser l exposition aux risques structurels du Groupe etde définir des actions de couverture d assurer la veille réglemen taire en matière de risquesstructurels Le Dé p ar t eme nt d e sui vid e s ri sq u es AL M au se i nd e l a D i re ct i o n fi n anc ièr ed u G r o up e e st e n cha r ge de la déf inition des principes de gestion ALM (Asset andLiability Management) au sein du Groupe et de la veilleréglemen taire sur ce su jet de la définition du cadre normatif de mesure des risquesstructu rels de la validation des modèles appliqués par les entités duGroupe en matière de risques stru cturels du recensement de la consolidation et durepo rtingdesrisques stru cturels du Groupe du contrôle des limites Dépendant h iérarchiqu ement du Directeur financier duGrou pe le Département suivi des risques ALM est égalementsupervisé fonctionn ellement par le Directeur des risques à quiil ren d compte de son activité et qu i valide s on plan de travailconjointement avec le Directeur financier Il est intégré dans lagou vern an ce de la filière Risques du Grou pe au sens durèglement CRBF 97 02 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2220 9L E S R I S Q U E S S T R U C T U R E L S D E T A U X E T D E C H A N G EG E S T I O N D E S R I S Q U E SLes e ntit és so n t re sp o nsab l e s dela ma îtr i se d es r isq u es st r uct u r el sA ce titre elles appliqu en t les normes défin ies au n iveau duGrou pe développent les modèles mesuren t les risques etmettent en place les cou vertures Un res ponsable risques structurels rattaché à la Directionfin an cière dans chaque entité est ch argé du suivi de cesris qu es (contrôle de premier niveau) Lerepo rtingqu ileffectue auprès de la Direction financière du Grou pe estréaliséviaun s ystème commun au taire Les entités de Ban qu e de détail en France ou à l étranger onten général un comité ALMad hocresponsable de valider lesmodélisations utilisées de gérerleurs exposition s aux risquesde taux et de change et de mettre en place les programmesde couvertures en conformité avec les principes édictés par leGrou pe et les limites validées par le Comité financier RIS QUE STRU C TU R EL D E T AU XLe risque stru cturel de tau x est mesuré s ur le périmètre desactivités structurelles à savoir les opérations commerciales etleurs cou vertures ainsi que les opérations de gestion propre Le risque structurel de taux provien t principalemen t despositions résiduelles (excédents ou déficits) d encours à tauxfixe sur les échéances futures O b j ec ti f d u Gr o u p eL objectif du pilotage du risque structurel de taux est des assurer qu il est géré en réduisant autant que poss ible ledegré d exposition de ch aque entité du Groupe A cet effet la gestion du risque structurel de taux est encadréepar des limites de sensibilité pour chaque entité et pour leGroupe validées par le Comité financier La sensibilité ainsiencadrée est définie comme la variation pour une hausseparallèle des taux de 1% de la valeur actuelle nette financièredes positions résiduelles à taux fixe (excédents ou déficits)futures (sur plus de 20 ans) issues de l ensemble de ses actifset passifs (la sensibilité encadrée ne correspond donc pas à lasensibilité de la marge d intérêt annuelle) La limite fixée auniveau du Groupe est de 1 Md EUR elle représente un montantégal à 2 4% des fonds propres prudentiels Mes u re et suiv i d u r i sq uestr u c tur e l d e ta uxLes analys es du risque structurel de tau x reposent surl évaluation des positions à taux fixe sur les échéances àvenir Ces positions provien nent des opérations rémunéréesou facturées à tau x fixe et de leur échéancemen t Les actifs et les passifs s ont analysés in dépendamment sansaffectationa priorides ressou rces aux emplois Leséchéancements des encours sont déterminés en tenantcompte des caractéristiques contractuelles des opérations etdes résultats de la modélisation des comportementshis toriques de la clientèle (n otamment pour l épargne àrégime spécial et les remboursements anticipés de crédits) complétés d hypothèses à caractère partiellementconvention nel s ur certains agrégats (fonds propres et dépôtsà vue principalement) La détermin ation des position s à tau x fix e (excédents oudéficits) permet de calcu ler la sensibilité (telle que définieci des sus) de la position aux variations de taux d in térêt Cette sensibilité est déf inie comme la variation de la valeuractuelle nette des positions à taux fixe pour une hausseins tantanée et parallèle de la courbe des taux de 1% Par ailleu rs le Groupe mesu re la sensibilité de sa position àtaux fixe dans dessc enariide déformations de la courbe destaux (pentification et aplatis semen t) La mesu re de lasen sibilité de la marge d intermédiation dan s dif férentescon figurations de la courbe des taux est aussi utilisée par leGro upe pour quantifier le risque de taux sur un périmètred entités significatives En 2011 la sensibilité globale du Groupe est demeurée à unniveau inférieur à 2 4% des fonds propres prudentiels et estrestée très largement sous sa limite fixée à 1 Md EUR L an alyse du risque structurel de taux au niveau des métiersfait ressortir les poin ts suivan ts les encours de dépôts de la Banque de détail en France cons idérés comme étant largement à taux fixe ex cèdent au delà de 3 ans les emplois à taux fixe Grâce à desopérations de macro couverture réalisées prin cipalementsous la forme deswapsde taux d intérêt la sensibilité desréseaux a été dan s le cadre des hypothèses retenues maintenue à u n niveau faible A fin décembre 2011 lasen sibilité de la valeur économique des réseaux en France is sue de leurs actifs et passifs libellés essentiellement eneu ros ressort à 84 M EUR les opérations commerciales avec les grandes entreprisessont adossées (en général de manière u nitaire) et negénèrent donc pas de risque de taux les opérations commerciales avec les clien ts des filiales deservices financiers s ont adoss ées en gén éral en macro couverture et ne génèrent qu un risque de taux très faible les opérations commerciales réalis ées à partir de nos filialeset su ccursales situées dan s des pays à devises faiblespeuven t générer des positions structurelles de taux quirestent réduites à l échelle du Groupe En raison du faibledéveloppemen t des marchés financiers dans certains pays ces entités peuvent avoir des difficultés à couvrir leu rspositions de taux de manière optimale les opérations de ges tion propre sont généralement bienadossées L es position s rés iduelles qui sont aussi réduites résultent de la part des fon ds propres qui n au rait pas étéintégralement replacée sur la durée sou haitée G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2221 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SL E S R I S Q U E S S T R U C T U R E L S D E T A U X E T D E C H A N G ELa sensibilité aux variations de taux des principales en tités duGrou pe représente globalement un mo ntant de 116 M EUR(pour une hausse des taux instan tanée et parallèle de 1%) au31 décembre 2011 Ces entités représentent 85% desencours de crédits clientèle du Grou pe T a bl eau 1 P ou r c e p ér i mè tr e d ent i té s m es ur eau 3 1 dé cem b re 201 1 de l a s ens i bi l i té à u ne va r i at i ond e s tau x de +1 % i ndi q ué e p ar ma tur ité(En M EUR)Inférieure à un an entre 1 et 5 ans au delà de 5 ansSensibilité totale40 (231) 75(116)Sur ce même périmètre d entités les résultats des mesuresde gaps (dif férence d en cours entre les passifs et les actifs àtaux fixe par maturités) s ont les suivan ts (sens passif actif chiffres en M EUR) T a bl eau 2 Gap s d e t aux p ar ma tur i t ésau 3 1 dé cem b re 201 1(En M EUR)Maturités 1 an 3 ans 5 ans 7 ansMontant du gap(5 885) (3 440) 135 1 844R IS QUE STRU C TU REL D E CH A N GELe ris qu e structurel de change trouve pou r l essentiel sonorigine dan s les dotations et titres de participation en mon naie étrangèrefin an cés par achat de devises les réserves dans les implantations étrangères le réemploi pour des rais ons réglemen taires locales desfonds propres de certaines implantations étrangères dansune devis e différente de celle des apports O b j ec ti f d u G r o up eLa politiqu e du Grou pe con siste à in sensibiliser son ratio desolvabilité au x variations des taux de change des principalesdevises dans lesquelles il opère A cet ef fet Société Gén éralepeut décider d acheter des devises pour financer s esinvestissements à très long terme en devises afin de créer desposition s de change structurelles dont les revalorisationsseront comptabilisées au travers des écarts de conversion Mes ure et sui v i d u r i sq uestr uc tur e l d e ch a ng eLes pos itions de change structurelles son t analysées à partirdes actif s et passifs en devis es issus des opérationscommerciales et des opérations de ges tion propre Le Département de la gestion du bilan et du financement duGrou pe suit les pos itions de change structurelles dan s lesdifférentes devises et pilote la ges tion de l insensibilisation duratio de solvabilité aux variation s de taux de ch an ge En 2011 la gestion des positions de change structurelles apermis d insensibiliser le ratio de solvabilité aux variations detaux de change (la s en sibilité du ratio de s olvabilité es tencadrée par des limites par devise déterminées en fonctionde l appétit au risque du Groupe dan s ces devises) G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2222 9L E R I S Q U E D E L I Q U I D I T EG E S T I O N D E S R I S Q U E SL E R I S Q U E D E L I Q U I D I T ELe risque de liquidité se définit comme le ris qu e de ne paspouvoir faire face à ses flu x de Trésorerie ou ses besoins decollatéral au moment où ils sont dus et à un coût raisonnable Une pos ition de liquidité structurelle se défin it commerésultant de l éch éancement de l ensemble des encours dubilan et du h ors bilan selon leur profil de liquidité déterminésoit à partir de la maturité contractuelle des opérations soit pour les postes à durée in déterminée à partir d une maturitémodélisée à l aide d historiques de comportements ou à partird une maturité conven tionn elle Le risque de liquidité est géré dans le cadre du dispositif deliquidité mis en place par le Groupe pou r gérer la liquidité ensituation courante comme dans l hypothèse de crises deliquidité R é o rg a nisat io n d es f o nct i o n sd e ge sti on d u r i sq ue d e l iqu idi t éDepuis le 1erjanvier 2011 la gestion et le suivi du risque deliquidité sont assurés par deux entités distin ctes de laDirection financière du Groupe conformément au principe deséparation des fonctions de pilotage et de contrôle desrisqu es le Département de ges tion du bilan et du fin an cement chargé du pilotage des risques structurels de la supervisionet de la coordination de l ensemble des fonctions deTrésorerie du Groupe (financement externe du Grou pe fin ancement interne des entités gestion centralisée ducollatéral) il ass ure par ailleurs le rôle de gestion de lacentrale financière du Gro upe ainsi que les fonctionsd exécu tion des opération s de fin an cement le Département de suivi des risques ALM ch argé de lasupervision des risques structurels sur l ens emble duGroupe en particulier du contrôle des modèles et du suividu respect des limites et pratiques de gestion par lesdivisions lignes métiers et entités du Groupe Dépendanthiérarchiquement du Directeur financier ce département estrattaché fon ctionnellement au Directeur des risques Plusieurs départemen ts de la Direction des risquescontribuent en outre conjointement avec la Directionfin an cière à la supervision opérationnelle du risque deliquidité Leur action est coordonnée par le Département desuivi transversal des risquespour le compte du Directeur desris qu es Elle concerne en particulier la revue indépendante des modèles relatifs aux activités demarch é la validation de l ensemble des modèles de liquidité duGrou pe dans le cadre d une gouvernance centralisée l instru ction des demandes de limites portant sur desindicateu rs de risque de liquidité et le suivi des éventu elsdépass ements de ces limites Ad ap t at ion d e l a r ch i tec tu red u d i sp o siti f d e p i lo ta g ed e la li q ui d i t é à la ré g lem en t at i o nBâl e 3Les évolutions réglem entaires sur la gestion de la liquiditésont coordonnées par deux grandes instances Le Comité de Bâlea préconisé en décembre 2009 lamise en place de deu x ratios standards aux paramètresharmonisés vis an t à encadrer les position s de liquidité desbanques Il a publié le 16 décembre 2010 le texte définitifprécisan t les définitions de ces ratios L objectif pou rsuiviest de garantir la viabilité des banques à horizon de u n moiset un an dans des conditions dest re ssintenses Ces deuxratios s articulent de la manière suivante à un mois leLiquidity Coverage Ratio(LCR) a pourobjectif de s assu rer que les ban ques disposent d uncoussin d actif s liquides ou d espèces suffisant poursoutenir unst re sssévère combinant un e cris e de marché etune crise s pécifique à un an leNet Stable Funding Ratio(NSFR) a pourobjectif de promouvoir l allongement du financement encomparan t les besoins de financement lon g terme auxressources jugées stables sous des h ypothèses dest ressspécifique Le calendrier de mise en uvre de ces ratios inclut u nephase d observation et une claus e de revu e avant la miseen vigueur pour leLCR observation dès 2012 pour u ne entrée envigueur prévue le 1erjanvier 2015 pour leNSFR observation dès 2012 et entrée en vigueur le1erjanvier 2018 Le Comité de Bâle poursuit par ailleurs ses réflexions autourdes institutions dites « systémiques » ainsi que sur les modalitésenvisagées de redressement et de résolution de crisesbancaires La Commission européennetrans posera les accords deBâle 3 dans le cadre de la CRD4(Capital RegulatoryG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2223 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SL E R I S Q U E D E L I Q U I D I T EDirective)en restant proche des orientations défin ies par letexte de Bâle Elle a publié un projet de texte le 20 juillet2011 qu i précon is e une obligation dereporting par entité juridiqu e à partir du1erjanvier 2013 des éléments constitutifs du LCR et duNSF R pen dant la période d observation propre à l Unioneuropéenne un rôle central pour le s uperviseur européen (ABE Au toritéBan caire Européen ne) pendantles travaux qui on t lieu avantet pendant la période d observation le res pect du L CR à un niveau min imal de 100% requis auplus tôt le 1erjanvier 2015 A l issue de la période d observation sur la base desrecommandations de l ABE la Commission Européenne seréserve le droit de modifier la définition des ratios par actedélégué La procédure légis lative de codécision entre le Parlementeuropéen et le Conseil de l Union européen ne aura lieucouran t 2012 A l issue de ce vote le Règlemen t qui définitles ratios de liqu idité liés à la CRD4 s imposera en l état dèssa pu blication Pour sa part la CRD4 sera transposée dansles droits nationaux de chacu n des Etats avant son entrée envigueur Société Générale a travaillé activement durant l année 2011 àtrans poser le texte de Bâle en norme bancaire pourapplication au s ein du Groupe en termes de n ormes et depilotage Un corpus de procédures et d encadrement a ainsiété défini qui s appliqu e à chacun des pôles du Groupe etprend en compte leurs spécif icités en termes d activité Sur cette bas e les pôles s ont dés ormais en mesure decalculer les ratios de liqu idité Bâle 3 pour leurs activitésres pectives et à en effectu er unrepo rtingqui seraprogressivement au tomatisé à partir du 1ertrimestre 2012 Au delà des «Quantitative Impact Studies» semestriellesmenées par le Comité de Bâle le Groupe effectuera dèsdébut 2012 desrepo rtingstrimestriels sur la base d unoutil centralisé et mu tualisé permettant d assurer lacohérence des métriques et leur correcte application àtravers le Grou pe Des cibles ont été fixées sur les prin cipaux ratios de liquiditéBâle 3 qu i s appliqueront dès 2012 à chacun des pôles duGrou pe afin de faire convergerles métiers en prévision descontraintes réglementaires de 2015 sur le LCR Le dispositif de gestion et de pilotage du risque de liquidité duGroupe a donc été adapté en profondeur pour tenir compte deces évolutions et trouvera sa finalisation en particulier sur le plande l outil informatique centralisé courant 2012 O r g an i sat io n d e la g est i o nd u r isq ue de li q ui d i téLes principes et les normes de gestion du risque de liquiditésont définis au niveau du Groupe Les entités son tres ponsables de la gestion de leur liquidité et du respect deleurs contraintes réglementaires Le Département de lagestion du bilan et du financemen t du Groupe es tres ponsable du pilotage de la liqu idité du Grou pe en liaisonavec la Trésorerie de la Ban que de F in an cement etd Investis semen t s ur laquelle il exerce une autoritéfonctionnelle Le Conseil d administration du Groupe examine trimestriellement la situation du risque de liquiditéet le suivi de ses décisions antérieures revoit annu ellement le dispositif de gestion et de pilotage durisque de liqu idité fixe le niveau de tolérance au risque en matière de liquidité dont l horizon de temps pendant lequel le Grou pe peutopérer sou s conditions dest re ss(«horizo n de survie») suit le respect des prin cipales limites de liqu idité La Direction générale propose au Cons eil d administration pour validation uncadre de limites de tolérance au risque de liquidité auniveau du Groupe fixe les limites de liqu idité par pôle suit le respect des limites de liquidité au niveau du Groupeet par pôle valide les plans d actions correctives en cas dedépassement de limites de liquidité au niveau du Groupe oude pôle Le Comité financier réuni au moins trimestriellementsous la présidence du Président Directeur général oud un Directeur général délégué avec les représentantsdes différentes Directions fonctionnelles et pôles apour rôle de préparer les décisions de la Direction générale en matièrede politique générale de tolérance au risque de liquidité etde limites veiller à l adéquation du dispos itif de gestion et de contrôledu risque examiner et de valider les mesures proposées par lesDépartements de la ges tion du bilan et financement et desuivi des risques ALM contrôler l évolution de la situation de liquidité sur lepérimètre de gestion du Groupe G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2224 9L E R I S Q U E D E L I Q U I D I T EG E S T I O N D E S R I S Q U E Sle Département de gestion du bilan et de financementdépendant de la Direction financière du Groupe définit revoit et adapte de manière périodique le dispositifde gestion de liqu idité indicateurs st re ss t ests propose et calibre des n iveau x des limites de risque deliquidité au niveau Groupe pôles et de certaines entités etsoumet ces propositions au Comité financier revoit et valide les limites allouées par les pôles aux entités en cohérence avec les limites notifiées aux pôles coordonn e les plans d action s correctrices pou r faire faceaux dépas sements de limites par des entités du Groupe supervise la chaîn e derepo rtinget la validation duprocessus de calcul des positions de liqu idité pour leGroupe assure la centralisation le contrôle de deux ièmeniveau (réalis é de manière indépendante des hiérarch iesopérationnelles supervisant les entités) la con solidation et lerepo rtingde ce risque valide lessc enariide crise de liqu idité définit les programmes de financemen t du Groupe propose la politique de tarification interne de la liquidité la Tréso rerie de la Banque de Financement etd Investissementdans le cadre des orientations fix ées parle Département gestion du bilan et financement du Groupeest responsable de lever et de coordon ner la levée de laliquidité à court terme (maturités inférieures à 18 mois) ausein du Groupe y compris celle effectu ée par les trésorerieslocales (New York Tokyo ) les entitéssont responsables de la gestion de leur risqu ede liquidité A ce titre elles appliqu en t les normes défin ies au n iveau duGrou pe développent les modèles mesurent leu rs positionsde liqu idité et se refinancen t ou replacent leurs ex cédentsauprès des centres de trésorerie (s au f contraintesréglemen taires ou fiscales) Elles utilisent un s ystème communautaire pour transmettreleurrepo rtingsur le risque de liquidité stru cturelle au Grou pe O b j ec ti f d u Gr o u p eLa liquidité con stituant une ressource rare l objectif duGroupe est d assurer le refinancement de ses activités à uncoût optimal en s ituation couran te Les principes de gestion de liqu idité du Groupe sont pourl essentiel les suivants une gestion centralisée du risque de liquidité du Grou pe àtravers le retourn ement des positions de liquidité des entités(excédents et besoins de liquidité) s ur les centres detrésorerie du Groupe une gestion cen tralisée des ressources de march é accèsau march é concentrés sur les principaux centres detrésorerie du Groupe une diversif ication des sources de fin an cement tantgéographiqu e que sectorielle une ges tion optimisée des ressources par un recours à unnombre réduit d émetteurs au sein du Groupe(Société Générale SG Acceptan ce NV SG North America Société Générale SCF ) un encadrement un e mesure et un suivi des impasses deliqu idité des métiers enscenariode référence et ensc enariodestre ss de leu rs besoins de financement auprèsdu Groupe du financement externe du Grou pe levé sur lemarché ains i que de la contribution des métiers aux ratiosréglemen taires du Grou pe (ratio Standard ACP LCR etNSFR) dans ce contex te les ex cédents déficits de liquidité sontrepassés de manière sys tématique auprès de la TrésorerieGrou pe su r toutes les maturités L es métiers doivent de cefait respecter un principe d impasse de liquidité nulle oufaible prévenant toute position de tran sformation Cecipermet de garantir une gestion saine au niveau des métiers(refinancemen t en cohérence avec la structure de l actif) Les impasses s ont suivies et encadrées en vision toutesdevises et par devise desst ress test sinternes son t utilisés pour s assurer quel horizon duran t lequ el le Groupe peut continuer à opérer enpériode dest re ssde liqu idité est respecté quel que soitl environnement de marché le Plan de Financement court et long terme du Groupe complément aux res sources collectées auprès de laclientèle est dimens ionné de manière prudente avec uneemprise réduite su r le court terme et en s assurant unedivers if ication en termes de produits et de bassinsd émis sion les besoins de financement nets des pôles sont encadrés etpilotés de manière dynamique en coh érence avec lacapacité de levée de res sources du Grou pe Cetencadrement est complété par un plafon d s ur la croissancedes besoins bru ts de financement de chaqu e pôle afind encadrer la taille du bilan et de faciliter la con vergencevers les exigen ces réglementaires bâloises futures enmatière de LCR et de NSF R Le dispositif d encadrement de ces indicateurs a commen cé àêtre mis en place au 1ersemestre 2011 au sein du Groupe Ilfait l objet d u ne période d observation jusqu à fin 2012 afinde permettre un ajustement progress if des limites et établirdes cibles par pôle sur la période 2012 2014 Mes ure et sui v i d e l a l iq uid itéTout au long de l année 2011 le Groupe a inves ti dans lamise en place d un outil mutualisé et centralisé du suivi de laG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2225 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SL E R I S Q U E D E L I Q U I D I T Eliqu idité Cet outil permettra à partir de début 2012 dedisposer derepo rtingssur les périmètres Groupe pôle métier et entité su ivan t les principaux axes de liquidité suivis LCR NSFR Impasses Statiques refin an cement etc Le dispositif de suivi de la liquidité du Groupe prévoit une analyse du profil de ris qu e de liquidité s tructurelle duGrou pe et de sa déformation au cou rs du temps L analyse du profil de risque de liquidité stru cturelle reposaiten 2011 sur lesreportingsdes différentes entités détaillantleurs encou rs du bilan et du hors bilan par devise et pardurée restant à courir A partir de 2012 lesrepo rtingsseront tous issus de l ou til mutualisé et centralis épermettant d utiliser des métriques comparables quel quesoit le périmètre observé Groupe pôle métier entité L eprincipe reten u conduit à décrire par échéance les tombéesd actifs et de passifs Les échéan cements des encou rs sontdéterminés en tenant compte des caractéristiquescontractu elles des opération s et des résultats de lamodélisation des comportements historiques de la clientèle(épargne à régime spécial rembours ements an ticipés) complétés d h ypothèses à caractère partiellementconventionnel su r certains agrégats (fonds propres etdépôts à vue principalement) Les échéances des passifs et engagements contractuels pardurées restant à courir sont présentées dans la noteannexe 31 aux comptes consolidés Les émission s à moyen et lon g terme comportant uneclause de rembou rsement an ticipé à la main de l émetteursont prises en compte dans les échéanciers deremboursement à leur première date decallpour lesémissions s ubordonnées à leur maturité contractuelle pourles émissions structurées (un suivi spécifique est opéré s urles montants de remboursement de ces émissions) Pourmémoire l objectif fixé aux pôles est une impasse deliquidité faible voire nulle Cet objectif est s uivi par les pôleset par la Direction financière du Grou pe et fera l objet deplans d action s correctrices pour faire face auxdépassements éventuels observés un s uivi mensuel des financements internes effectivementutilisés par les pôles et du res pect des limitescorres pondantes déf in ies dans le cadre du budget Cetobjectif es t suivi par les pôles et par la Direction financièredu Groupe et fait l objet de plans d actions correctricespour faire face aux développements éventuels observés un suivi de la diversification des ressources Société Générale entretient u n éventail de sou rces defin an cement largement divers if ié un e importante base dedépôts clientèle qui constitue une part significative desres sources à moyen et long terme d un e part desressources de march é d autre part S agis sant de sa bas e de dépôts le Groupe s appu ie sur lacollecte des Réseau x de Banque de détail (Fran ce etétranger) et du dispositif de Banque Privée S agis sant des ress ources de march é à moyen et lon gterme le Groupe conduit u ne politique defundin gdivers if iée s appu yant s ur diverses n atures de dette desupports d émissions de devises de bassinsd investisseurs Dans un contexte de march é dif ficile le Groupe a refinancéen 2011 le renouvellement de sa dette arrivant à maturitéau cours de l année ainsi que la croissance de ses activités non seulement grâce à un programme actif d émiss ion s surles marchés de capitau x largement diversifié (émissions deplacements privés standard ou structurés et d émissions«benchmarks» tant su bordonnés que sen iors) mais auss igrâce à un effort s upplémen taire de collecte de dépôts un suivi du risque de remboursement anticipé de sa dette àmoyen et long terme les principaux programmes d émission du Groupe à moyenet long terme ne présentent pas de clause qui pourraitgénérer un risqu e de remboursement anticipé lié à ladégradation du crédit du groupe Société Générale Enoutre la part des émissions à moyen et long termecomportan t u ne clause de remboursement anticipé à lamain des investisseurs est non s ignificative une analys e des besoin s de fin an cement du Groupe iss usdes prévision s budgétaires afinde planifier les solutions definancement adaptées des analyses desc enariide cris e de liqu idité un pilotage de la liquidité à long terme prudent Le plan de financement à long terme vise à mainten ir u neimpasse de liquidité excédentaire su r le moyen long terme La politique d émission vis e à exécuter le plan definancement de manière régulière et non opportuniste un pilotage de la liquidité à court terme con servateur La Trésorerie de la Banque de F inancement etd Investissement gère par délégation la liquidité à cou rtterme du Grou pe et pilote s on impasse de liquidité évaluéedans dessc enariidest ress au regard des actifs éligiblesaux opérations de refin ancement des banques centrales Un Comité de liquidité hebdomadaire présidé par leDirecteur financier et réunissant le Directeur des risques leDirecteur de la Banque de Financement et d Investissement le Trésorier de la Banque de Financement etd Investissement et le Responsable de la gestion du bilan etdu financement examine la situation de liquidité à courtterme de la banque et prend les décisions de pilotage enfonction du contexte de marché par délégation du Comitéfinancier une gestion active des gis ements d actif s éligibles Sous la su pervision du Responsable de la gestion de bilan le Groupe vise à optimiser la gestion des actifs éligibles auxdifférents mécanismes de refinancement (opérations deref in an cement des banques centrales société de créditfoncier titrisations ) au moyen d un outil centralisé quirecense les actifs mobilisables af in de permettre u neallocation optimale et u ne gestion sécu risée de cesgisements G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2226 9L E R I S Q U E D E L I Q U I D I T EG E S T I O N D E S R I S Q U E SLes actif s éligibles du groupe sont constitu és d un portefeuille de titres souverains des meilleurescatégories derating géré de façon cen tralis ée refinan cé àmoyen et long terme et dédié à faire face à une cris e deliquidité particu lièrement sévère des titres répondant aux critères d éligibilité en banquecentrale recens és quotidiennemen t et à la disposition de laTrésorerie du groupe du pool de liqu idité reconnu par les banques centrales constitué à partir des créances mises en garantie au traversde leurs systèmes de gestion du collatéral des titres localisés dans les implantations du Groupe etéligibles auprès de leur banque centrale locale de plus s ont recensés les titres de marché pouvant autravers d opérations de cession ou de mise en pens ion générer dans un délai cou rt et dan s des conditions demarché stressées de la liquidité su pplémentaire Le coefficient de liquidité réglementaire à un mois est calculémensuellemen t Il concerne le périmètre de Société GénéraleSA En 2011 Société Gén érale SA a systématiquementenregistré un coefficient de liquidité su périeur au minimu mrequis réglemen tairement G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2227 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SL E S R I S Q U E S O P E R A T I O N N E L SL E S R I S Q U E S O P E R A T I O N N E L SG ESTI ON D ES RI SQU ESOPE RA T ION N EL S O RGA NI SA TI ONET GOU V ERN AN CEAu cours des dernières années Société Générale a développédes processus des outils de ges tion et une infrastru cture decontrôle complète pour ren forcer la maîtrise et le pilotage desrisques opérationnels dan s l ensemble du Groupe Cesdispositifs comprennent entre autres des procéduresgénérales et s pécifiques unesurv eillan ce permanente desplan s de continuité d activité( 1 ) des Comités nouveauxproduits( 2 )et des fonctions dédiées à la surveillance et lagestion de certains types de risques opérationnels tels que lafraude les risques liés aux systèmes de paiement les risquesjuridiques( 3 ) les risques liés à la sécurité des systèmesd informations( 4 )et les risques de non con formité( 5 ) L e Dé p ar t eme nt d e s ri squ eso p é ra ti o nn elsRattaché en 2007 à la Direction des risques du Groupe leDépartement des risques opérationn els travaille en étroiterelation avec les équipes en charge de la gestion et de lamaîtris e des risques opérationnels au s ein des pôlesd activités et des Direction s centrales Les res ponsabilités du Départemen t des risquesopérationnels sont notamment les s uivantes l animation de la filière « Risques opérationn els » la conception et la mise en uvre du dispositif de gestiondes risques opération nels duGroupe en concertation avecles pôles d activités et les Directions centrales la promotion d u ne culture du risque opérationnel au s ein duGrou pe la défin ition au niveau du Groupe des méthodesd identification de mesure de surveillance et d atténuationet ou de transfert des risques opérationnels en liaison avecles pôles d activités et les Directions centrales afin d enassurer la coh érence d ens emble l élaboration de la politique globale de con tinuité d activitéet de ges tion de crise du Groupe ainsi qu e le pilotage et lacoordination de sa mise en uvre La f i lièr e « R i sq ue s op é ra ti onn els »Outre le Département des risques opérationnels la filièrecomprend les Respons ables des risques opérationnels (RRO)des pôles d activités et des Directions centrales qui s ontfonctionnellement rattachés au Directeur des risquesopérationn els du Groupe Les RRO présents dans l ensemble des entités du Groupe sont chargés d appliqu er les politiques et directives duGrou pe et de contrôler et piloter les risques opérationnels ens appuyan t sur un réseau de correspon dants dans les lignes métiers et les entités et en se concertant étroitement avec lesres ponsables opérationnels concernés Des Comités risques opérationnels ont été ins titués tant auniveau du Groupe que des pôles d activités des Directionscentrales et des filiales M E SU RE D ES RISQU ESOPE RA TI ON N EL SSociété Générale a opté dès 2004 pour l approche demesu re avancée des risques opérationnels (AMA ouAdvanced Measurement Approach) propos ée par laDirective Européenne sur l adéquation des fonds propres Cette approche permet notammen t d identifier i) les métiers les plus exposés aux risques etii) les types de risqu e qu i ont l impact le plus fort sur le profilde ris qu e du Groupe et s ur ses besoins totaux en fondspropres d améliorer la culture et la gestion des risques opérationnelsdu Groupe en créant u n cercle vertu eu x dans lequ el lesrisques sont identifiés leur ges tion est améliorée et desstratégies appropriées sont mises en uvr e afin de lesatténu er et les réduire L Autorite´ de Contro le Prudentiel a effectué en 2007 une revueapprofondie du dispositif élaboré par Société Générale et aautorisé en conséquence le Groupe à utiliser la méthode laplus avancée prévue par l accord dit de Bâle 2 (c est à dire laméthode AMA) pour le calcul de son exigence de fondspropres au titre des risques opérationnels à compter du1erjanvier 2008 pour un périmètre représentant plus de 90%du produit net bancaire total du groupe Société Générale ( 1) V oir chapitre 5 p 103 et chapitre 9 p 231 ( 2) V oir chapitre 5 p 104 ( 3) V oir chapitre 9 p 235 ( 4) V oir chapitre 5 p 109 ( 5) Voir chapitre 8 p 181 et chapitre 9 p 234 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2228 9L E S R I S Q U E S O P E R A T I O N N E L SG E S T I O N D E S R I S Q U E SQuelqu es filiales utilisent encore l approch e standard u n plande déploiement progressif de l approche avancée est mis enplace pou r certaines d entre elles D I SP OSITI FS D E SU I V ID E S RI SQU ES OP ER AT IO NN E LSLes dispositifs expres sémen tprévus par la réglementation(Capita l Requirement Directiveet « Saines pratiqu es pour lagestion de la surveillance des risques opérationnels » bâloises)ont été mis en u vr e en s appuyant sur l existan t quandcela était possible pour servir de support au « cerclevertueux » évoqué précédemment Ils compren nentnotamment la collecte des données intern es relatives aux pertes derisqu es opération nels le dispositif d auto évaluation des ris qu es et des contrôles(Risk & Control Se lf Assessmentou RCSA) les indicateurs clés de ris qu es (Key Risk I ndica torsouKRI) les analyses desc enarii l analyse des données de pertes externes Mesure du risque opérationnelAnalyse de l exposition aux risques opérationnelsElaboration du profil de risque résiduel et de plans d actions correctricesRéalisation des actions mise en place de nouveaux dispositifs de prévention et de contrôle permettant d améliorer la protection contre ces facteurs de risques mise à jour des dispositifs de mesure du risque opérationnel revue de l historique des pertes pour éliminer les pertes qui ne peuvent plus se produire revue régulière des analyses de scenariiPrise en compte à terme d éléments qualitatifs dans l allocation du capital PILOTA G E ENTITE S PILOTA G E G ROUPE PILOTA G E ENTITE SIndicateurs de risque (KRI)Indicateurs de suiviAuto évaluation des risques & contrôles internes (RCSA)Cartographie des risques intrinsèquesContrôles et surveillance permanenteCalcul du capital allouéaux risques opérationnelsModèle LDAAllocation du capital Mi s e à jourEvénements externesBase des pertes internesPertes internesAnalyses de scenariiLa classification par Société Générale des risques opérationnels en huit catégories d évén emen ts et qu arante n eu f sous catégories mutuellemen t exclu sives est la pierre angulaire de sa modélis ation des risques Elle garantit la coh érence d ensembledu dispositif et permet de réaliser des analyses trans vers ales Litiges commerciaux Fraude et autres activités criminellesLitiges avec les au torités Activités non autorisées sur les march és (Rogue tra ding)Erreurs de tarification («pricin g») ou d évaluation du risque Perte de moyens d ex ploitationErreurs d exécution Défaillance des systèmes d informationCo ll ec te d es p er t es i nt er ne sLa collecte des pertes internes concerne l ensemble duGrou pe depuis 2003 Ce processu s a permis auxopérationn els de définir et mettre en uvre les action s correctricesappropriées (évolution des activités ou des processus ren forcement des contrôles etc ) de s approprier de nouveaux concepts et outils de ges tiondes risques opérationnels d acquérir une meilleu re connaissance de leurs zones derisqu es de mieux diffuser un e culture du risqu e opération nel au seindu Grou pe G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2229 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SL E S R I S Q U E S O P E R A T I O N N E L SLe s eu il min imum à partir duquel une perte est enregistrée estde 10 000 EUR dans l ens emble du Grou pe sau f dans laBanque de Financemen t et d Investissement où ce seuil estfixé à 20 000 EUR en raison du périmètre de ses activités des volumes concernés et de la pertinence des poin ts pour lamodélisation de l ex igence de fonds propres réglementaires En deçà de ces seuils les pertes sont collectées par lesdifférents pôles du Grou pe mais elles ne sont pas recens éespar le Département des risques opérationnels Au t o év alu at ion d e s ri squ eset d e s co ntr ô l e s(r isk & c on tr olsel f as se ss me n to u R C SA)L ex ercice d auto évalu ation des risques et des contrôles(RCSA) a pour objet d apprécierl exposition du Groupe au xrisques opérationn els afin d en améliorer le pilotage Sur labase d entretiens menés avec des ex perts du Groupe il apour objectifs d identifier et d évaluer les risques opérationnels majeu rsauxquels es t exposée chaque activité (ris qu es in trin sèqu es c est à dire les risques inh érents à la n ature d une activité en faisant abstraction de ses dis positif s de prévention et decontrôle) le cas éch éant les cartographies des risquesétablies par les filières (par exemple con formité sécuritédes systèmes d in formation ) con tribuent à cetteévaluation des risques in trinsèques d évaluer la qu alité des dispositifs de prévention et decontrôle en place permettant de réduire ces risquesmajeurs (existen ce et efficacité de ces dispositifs en termesde détection et de prévention des risques et ou de leurcapacité à en diminuer les impacts financiers) d évaluer l exposition aux risques majeurs résiduels dechaque activité (après pris e en compte de l environnementde prévention et de contrôle mais abs traction faite de laprotection fournie par les polices d assurance auxquelles leGroupe a sous crit) de remédier aux déficiences éventuelles des dispos itifs deprévention et de con trôle et de mettre en u vr e des plansd actions correctrices de faciliter et ou d accompagner la mise en placed indicateurs clés de risqu e d adapter s i n écessaire la politique d assu rance Dans le cadre de cet exercice les risques majeurs d unpérimètre donn é sont qualifiés s elon une double éch elle desévérité et de fréqu ence Ind ica te ur s cl é s d e r isq ue (k e yr i s k i n di ca tor so u K R I)Les KRI complèten t le dispositif de pilotage des risquesopération nels en fourn issant unevision dynamique (systèmed alerte) de l évolution du profil de ris qu e des métiers L e su ivirégulier des KRI complète ainsi l évalu ation de l exposition duGrou pe au x risques opérationnels effectu éevial exerciced auto évaluation des risques et des dispositifs de préventionet de con trôle (RCSA) l an alyse des pertes in ternes et lesanalys es desc enarii en apportant aux responsablesd entités une mes ure quantitative et vérifiable du risque une évaluation régulière des amélioration s ou desdétérioration s du profil de ris qu e et de l en vironn ement depréven tion et de contrôle nécessitant une attentionparticulière ou un plan d actions Les KRI susceptibles d avoir u ne incidence notable surl ensemble du Groupe sont transmis à la Direction gén éraledu Grou peviaun tableau de bord dédié Ana l yse s des c en a ri iLes an alyses descenariion t pour double objectif deren seigner le Groupe sur ses zones de risques potentielsimportan ts et de contribuer au calcul des fonds propresexigés au titre des risques opération nels Concernant le calcul de l exigence de fonds propres leGrou pe utilise les analyses desc enariipour mesu rer son exposition à des pertes potentielles rares maisde très forte sévérité disposer pour les catégories d événemen ts où l historiquede pertes internes est ins uffis an t d une estimation dedistribution de pertes à dire d expert En pratique différen tssce nariisont ex aminés par des ex pertsqui en évaluent les impacts poten tiels s ur la banque entermes de sévérité et de fréquence en s appuyan tnotamment sur les donn ées de pertes internes et extern es etde l environn ement externe (réglemen taire métier ) et interne(contrôles et dispositifs de prévention et de contrôle) Lesimpacts potentiels des diversscenariisont agrégés fournissant ain si la distribu tion de pertes pour la catégorie deris qu e concernée Les analyses s ont conduites pour deux catégories desc enarii lesscenariiGrou pe de chocs majeurs il s agitd événements transvers au x de très forte sévérité la plupartd origine externe et faisan t l objet de plans de continuitéd activité (PCA) Lessc enariide ce type analys és ju squ àprésent ont permis de faire progresser la partieBusinessImpact Analysisdes PCA lessc enarii« métiers » qui n entrent pas dans le cadre dela con tinuité d activitéstricto sensumais permettent demesu rer les pertes potentielles exceptionnelles (unexpectedlo ss) auxquelles lesdits métiers pourraient être ex posés Des actions spécif iques sont men ées afin d éviter la dilutiondu portef eu ille en un trop grand nombre desc enarii et demainten ir ce dispositif concentré sur les risques d impactextrême pou r le Groupe G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2230 9L E S R I S Q U E S O P E R A T I O N N E L SG E S T I O N D E S R I S Q U E SLa gou vern an ce mise en place permet un renforcement del appropriation dessc enariipar les directions des pôles et lesDirections centrales (présentation dessc enariilors des CCCIdes pôles) et d assurer un e cohérence d ens emble desrésultats obtenus pour le calcul du capital alloué au risqueopérationn el Ana l yse de s p er te s ext er ne sEnfin Société Générale fait appel à des bases de données depertes externes pour parachever l identification et l évaluationdes expositions du Grou pe au x risques opérationnels enétalonn an t ses statistiqu es intern es sur les pertes par rapportaux don nées de la profes sion Gest i o n de cr ise et é l ab o r at io nd e s pl ans d e c o ntinu itéd e l exp l o i ta ti o nAfin de couvr ir le risque de cris e affectant notamment lesressources humaines immobilières et informatiques duGrou pe l équipe Gestion de crise a pour mission de prévenirle risqu e de crise s an itaire ou sécu ritaire et de définiret de maintenir en con dition opérationn elle l organisation decrise permettant d y faire face Par ailleurs le Groupe s e prépare à faire face à des sin istresde tout ordre (par ex emple perte des moyens d exploitation pannes indisponibilité de ress ources humaines) endéveloppant des plans de continuité d activité Pour ce faire ils appuie su r une approche méthodologique aux standardsinternation au x et teste régu lièrement ses dispositifs desecours Lutt e c on tr e la fr a ud eLe Groupe attache une attention particu lière à la prévention etla détection des fraudes pour lesquelles le niveau des pertesa régulièrement baissé depuis 2008 notamment du fait de lamise en uvre de dispositifs ef ficaces dans toutes lesactivités Depuis fin 2009 au sein du Département desris qu es opérationnels une cellule de coordination de la luttecontre la fraude complète les dispositifs existants au sein despôles d activités Son objectif principal est de constituer uncentre d ex pertise af in de ren forcer la prévention de la fraudepar une meilleu re mutualisation des bon nes pratiques et desenseignements issu s de cas de fraudes avérés ou évités depermettre à la filière d évaluer le ch amp des contrôles et deren forcer la culture de la lutte contre la fraude au sein duGrou pe M OD E LI SA TI ON DE S RI SQU ESOPE RA TI ON N EL SLa méthode retenue par le Groupe pour la modélisation desrisques opérationnels repose sur l approche LDA (LossDistribution Approach) Il s agit d une approche statistique permettan t de décrire ladistribution annu elle des pertes opérationnelles à travers deshis toriques de pertes internes externes ou encore desanalyses descenarii selon un processu sbottom updedécou page matriciel des pertes en catégories de risqueopérationnel et en pôles d activités soit un total de22 mailles Les distributions de pertes associées à chacu ne des maillesconduisent dans le modèle à la distribution de pertesann uelles des pôles d activités puis du Groupe Cettedistribution de perte décrit la loi statistiqu e des pertes que labanque est s usceptible de subir en ten an t compte à la foisde la fréquence et de la sévérité de chaque type de perte mais égalemen t de la corrélation entre les évén ements Les besoins en fonds propres réglementaires du Groupe autitre des risques opérationnels su r le périmètre éligible aumodèle interne AMA (Advanced Measurement Approach)sont ensuite déf inis comme le quantile à 99 9% de ladistribution des pertes annuelles du Groupe Sur la base de la modélisation effectu ée par le Groupe lesexigences de fonds propres de Société Générale au titre desrisques opérationnels s établissaient à 3 5 Md EUR à fin 2011 équivalen t à 43 4 Md EUR d encours pondérés Eff e t d es t ec hniq ues d as su r anc eConformément à la réglementation Société Gén érale prenden compte dans le calcul de l exigence de fonds propresréglementaires au titre des risques opérationnels et dans lalimite de 20% de cette exigence la couvertu re du risqueapportée par les contrats d assu ran ce Ces assurances cou vr ent un e partie des grands risques comme par exemple la res pons abilité civile la fraude l incendie et le vol ain si que les défaillances des s ystèmes etles pertes d ex ploitation consécu tives à une perte de moyensd exploitation La prise en compte de la réduction du ris qu e apportée par lesassurances conduit à un e réduction de 15% de l exigence defonds propres totale au titre des risques opérationnels G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2231 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SL E S R I S Q U E S O P E R A T I O N N E L SDo nn é es q uan ti t at ive sLe graphique suivant fournit la ven tilation des pertesopérationnelles par catégorie de risque sur la période 2007 à2011 P ER T ES LI EES A UX RI SQ UES O P ER A TI O NN ELS(HO R S P ER TE S UR ACT I VIT ES D E MA RC HENO N AU TO RI SEES ET DI SSI MU LEES) R EP AR T ITI ONP A R C AT EGO R IE D E RI SQ UE SO C IET E GEN ER ALE(MO Y ENN E 20 07 A 20 11 )4%Erreurs de « pricing » ou d évaluation du risque19%Erreurs d exécution38% Fraude et autres activités criminelles 1% 0% Défaillance des systèmes d information16%Litiges commerciaux20%Litiges avec les autorités2% Activités non autorisées sur les marchés Pertes des moyens d exploitationLes risques opérationnels de Société Gén érale sontconcentrés su r quatre catégories de risque qui représententprès de 93% des pertes opérationnelles totales du Groupe(hors perte sur activités de marché n on autorisées etdissimulées ) les fraudes ont représenté en moyenne sur la période 2007à 2011 38% des pertes su bies (32% en frau des externes) Elles s ont réparties entre qu elques dossiers isolés demontants significatifs et un e somme de petites pertes enmajorité des frau des aux faux documents dan s le cadre del obtention de crédits les litiges avec les autorités représenten t 20% des pertesglobales Il s agit principalement de pertes liées à desredress ements fiscaux les erreurs d exécution représentent 19% des pertes enlégère augmentation en 2011 Cette évolution estprincipalement liée à la volatilité des march és dan s uncontexte de cris e et à qu elques événements isolés etatypiqu es L es pertes les plu s récurrentes son t qu an t à ellesde faibles mon tants grâce à des plan s d actions pourmaîtris er les risques les litiges commerciaux représentent 16% des pertes marqu an t un e baisse très significative l année 2011 n aainsi connu aucun n ouveau dos sier majeur dan s cettecatégorie malgré le contexte de cris e financière etéconomique Les quelques dos siers de mon tants élevésentre 2007 et 2010 sont pou r leur part souvent liés à desdéfaillan ces de contreparties et à ce titre à la frontière desris qu es de crédit Les autres catégories de risques opérationnels du Groupe(activités non autorisées sur les marchés hors perteexceptionnelle s ur activités de marché non autorisées etdissimulées déf aillance des systèmes d information erreurde «pricin g» ou d évaluation des risqu es et pertes desmoyens d exploitation) restent peu s ignificatives neconcentrant qu à pein e 6% des pertes du Groupe enmoyenne sur la période 2007 à 2011 Aucun événement de lacatégorie « activités non au torisées sur les marchés » n es tsurvenu en 2011 A SS UR AN C ES D ES RI SQU E SOPE RA TI ON N EL SDes cr ip tio n d es a ssu r an ce ssou scr it esPOL IT IQ UE GE NER ALESociété Gén érale a mis en place dès 1993 une politiquemondiale de couverture des risques opération nels du Groupepar l assurance Elle con siste à rech erch er sur le marché lesgaranties les plus larges et les plus élevées au regard desris qu es en cou rus et à en faire bén éf icier les entités partou t oùcela es t possible Les garanties sont souscrites auprèsd assureurs de premier plan Lorsque la législation localel impos e des polices locales réas surées par les assureurs duprogramme mondial sont mises en place En complément des garan ties spécifiques peu vent êtresouscrites par des entités ex erçant une activité particulière Une société de réassuran ce interne au Grou pe in tervient surplusieurs contrats pour mu tu aliser entre les entités lesris qu es de fréqu ence élevée et de faible intensité Cetteapproche con tribue à améliorer la connais sance et la maîtrisede ses risques par le Groupe Des cr ip tio n d es ni ve auxd e co uv er tu reR I S QUE S GE NER AU XLes immeubles et leur con tenu y compris le matérielinformatique sont assurés pour des montants correspondan tà leur valeu r de remplacement La garantie cou vr an t les actesde terrorisme à l étranger a été renouvelée Les responsabilités civiles autres qu e professionnelles(exploitation mandataires sociaux automobile ) s ontcouvertes partout dans le monde par des policesd assurances Les montants assu rés son t variables selon lespays afin de correspondre aux besoins de l exploitation G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2232 9L E S R I S Q U E S O P E R A T I O N N E L SG E S T I O N D E S R I S Q U E SR I S QU ES PR O PRES A L ACT I VI T EL assuran ce ne constitue qu un des moyens de financementpermettant de prévenir les conséquences des ris qu es propresà l activité Elle vient en complément de la politique demaîtris e des risques menée par le Groupe VO L FR AU DECes risques sont inclus dan s une police « globale de ban que »assurant l ensemble des activités financières dans le mondeentier S agiss an t de la fraude son t cou vertes les actionscommises par un salarié un tiers agiss ant seul ou avec lacomplicité d u n salarié dans l intention d en tirer un profitpersonnel illicite La malveillance suppose la volonté decauser un préju dice au Groupe R ES PO N SAB ILI TE C IV ILE P R O FESSI O NN ELLELes conséquences d éventuelles mises en cause sontassurées dan s le cadre d un plan mondial P ER T ES D E XP LO I TA TIO NLes conséquences d un arrêt accidentel de l ex ploitation sontassurées dans le cadre d un plan mondial Cette garantieintervient en complément de plans de continuité del exploitation Les mon tants assurés son t de nature àpermettre de couvrir les pertes encourues entre la survenancede l événement et la mis e en place des mécanismes desecou rs G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2233 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SL E S R I S Q U E S D E N O N C O N F O R M I T E E T D E R E P U T A T I O NL E S R I S Q U E S D E N O N C O N F O R M I T EE T D E R E P U T A T I O NDepu is 2006 une organisation de la Conformité indépendan te a été déployée au sein du groupe SociétéGénérale Le Secrétaire général du Groupe est respon sable de laConformité Groupe Il préside le Comité de con formitéGrou pe qui se réunit mensu ellement L es dysfonctionnementsde conformité font l objet con formément à la réglemen tation d unreportingau Conseil d administration Le Groupe a formalisé dans une instruction à sescollaborateurs s a politiqu e en matière de détection d évaluation et de prévention du risque de réputation enfaisant de la maîtris e de ce risque un objectif majeu r au qu eltous ses collaborateurs doivent concourir Le dispositif de prévention du risque de non conformité et deréputation est décrit au ch apitre 8 « Conformité » G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2234 9L E S R I S Q U E S J U R I D I Q U E SG E S T I O N D E S R I S Q U E SL E S R I S Q U E S J U R I D I Q U E SRIS QUE S ET L I TI G ESAprès une enquête de l Etat belge sur des frau des fiscalesqui auraient été commises depuis 1997 en Belgique pardes acheteurs de certaines catégories de sociétés cet Etatet le liquidateur de quelques unes de ces sociétés ont misen cause les divers participants à ces acquisitions pourtenter de récupérer le mon tant de l impôt élu dé ou d obtenirdes dommages intérêts Société Gén érale et l une de sesfiliales on t ainsi été mis en cause à raison de l in tervention comme cons eil des acheteurs d un salarié deSociété Générale depuis décédé qui avait dissimu lé lapoursuite de s on activité de conseil pour ce type de sociétémalgré l in terdiction qui lu i en avait été faite il y a plusieursann ées par son supérieur hiérarchiqu e après qu e lesrisques liés à ces opérations ont été identifiés Société Générale a coopéré sans réserve dan s le cadre del enquête de l Etat belge Cette enquête a donné lieu àl ouverture d une procédure pénale Depu is lors Société Gén érale et l Etat Belge ont conclu destrans action s pou r un montant total de 31 56 M EUR Société Gén érale et sa filiale qu i ont coopéré pleinementavec les autorités judicaires ont également conclu u netrans action avec le Procureur du Roi pour mettre un termeà la procédure pénale En octobre 2005 les commissaires à l exécu tion des plansde cession des sociétés Moulinex et Brandt déclarées enredressement judiciaire en 2001 on t as sign é les banquesmembres des crédits syndiqu és consentis en 1997 àMou linex et en 1998 à Brandt Ils demandent leurcondamnation in so lidum à réparer le préjudice subi parles créan ciers pour soutien abusif Les dommages intérêtsdeman dés à Société Générale et au Crédit du Nords élèvent respectivement à 192 4 M EUR et 51 7 M EUR Société Générale et le Crédit du Nord qui ne déten aientqu u ne part dans les crédits entendent vigoureusementcontester cette assignation car les banques ont été lespremières victimes de la déconfiture de Moulinex et deBrandt après avoir essayé de les soutenir sur le fondementde plans de redressement sérieux et crédibles Les charges prévis ibles pour la gestion de ces conten tieuxon t été prises en compte Société Générale et de nombreu ses autres ban qu es sociétés d as suran ce et sociétés de courtage font l objetd enquêtes de la part de l administration fiscale américaine de la SEC (Securities and Exchange Commission) de laDivision antitrus t du Département de la Jus tice et deprocureurs de différents Etats (State Attorneys General) aumotif qu ils auraient manqué aux lois et règlements envigueur à l occasion de contrats (Gu arante ed InvestmentContracts « GICs») conclus dans le cadre d émissiond obligations municipales exonérées d impôts En 2008 plusieurs au torités locales américaines on t égalementengagé des en qu êtes sur les man quements allégués Société Gén érale coopère pleinement avec les autoritésdans le cadre de ces enquêtes En 2008 plus ieurs action s de grou pe ont été engagées auxEtats Unis à l en contre de Société Générale et d autresbanques institutions financières et courtiers à qui il estreproché d avoir en freint le droit de la concurrenceaméricain lors de l appel d offres et de la conclusion deGICs (Guaranteed Investment Contracts)et de produ itsdérivés avec des municipalités Ces actions ont été jointesdevant laUS District Court for th e Southern District ofNe w York Certaines d entre elles on t donné lieu à un edemande groupée («consolidated class actioncomplaint») laquelle a été rejetée par la Cour en avril2009 au bénéfice de Société Générale et des autresdéfendeurs à l ex ception de trois Une seconde action degroupe modifiée a été engagée en ju in 2009 Parallèlement une autre action de groupe fon dée sur le droit de lacon currence fédéral et sur la loi californienne ainsi que desactions individuelles de la part d autorités publiques sont encours Des demandes tendan t au rejet de ces procéduresont été déposées mais rejetées Ladiscoveryest en cours Société Gén érale a décou vert au mois de janvier 2008 lesagissements d u n de ses traders qu i fraudu leusement et endehors de sa mission a pris des positions massives nonautorisées et fictivement cou vertes sur les marchés à termed indices sur actions Société Générale s est vu dansl obligation de débou cler sans délai les position s prises dans un contexte généralis é de baisse des marchésfinanciers et a déposé plainte Le 5 octobre 2010 letribunal a rendu s on jugement Il a déclaré le tradercoupable d abus de confiance d introduction frau duleusede donn ées dans un système informatique de faux etd u sage de faux et l a condamné à 5 ansd emprisonn ement don t deux avec su rsis Il lui a aussi définitivement in terdit d exercer une activité ayant un lienavec les marchés financiers L e tribunal a fait droit à l actioncivile de Société Générale à qui le trader a été condamné àverser 4 9 Md EUR à titre de dommages intérêts Le tradera fait appel Les audiences se tiendront du 4 au 28 juin2012 devant la Cour d appel de Paris Depuis 2003 Société Générale avait mis en place deslignes de «gold consignment» avec le groupe turc Goldas En février 2008 Société Générale a été alerté sur un risquede frau de et de détourn ement des stocks d or déposéschez Goldas Ces soupçons ont été rapidement confirméspar le non paiement (466 4 M EUR) de l or acheté Afin deG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2235 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SL E S R I S Q U E S J U R I D I Q U E Srecouvrer les sommes dues par le groupe Goldas etpréserver ses intérêts Société Gén érale a engagé auRoyaume Uni et en Turquie des actions civiles contre sesassureurs et des entités du groupe Goldas Goldas a de soncôté introdu it des actions judiciaires en Turqu ie contreSociété Générale qu i entendvigoureusement se déf endre Une provision a été constituée En 1990 dans le cadre d une opération de refinancement des banques australiennes et européennes dont une filiale deSociété Générale (Société Générale Australia Limited) ontobtenu de certaines sociétés du groupe Bell des garantiescouvrant des crédits consentis à des sociétés de ce groupe Ces sûretés ont été réalisées lors de la mise en faillite dugroupe Le liquidateur a demandé la restitution des montantsperçus du fait de la réalisation des sûretés et formuléégalement d autres demandes à l encontre des banques Enoctobre 2008 le tribunal australien a condamné les banquesà verser les sommes demandées par le liquidateur enprincipal ainsi que les intérêts capitalisés Au mois dedécembre 2009 Société Générale Australia Limited a exécutéla condamnation et déposé à cet effet environ 192 9 M AUDen principal et en intérêts sur un compte séquestre dansl attente du résultat de l appel qui a été formé L audienced appel s est tenue en 2011 et un jugement devrait êtrerendu durant l année 2012 Société Générale Algérie (SGA) et plu sieurs de sesres ponsables d agence sont poursuivis pour infraction à lalégislation locale sur les changes et les transferts decapitau x avec l étranger Il est reproché au x prévenusd avoir manqué à leurs obligations déclaratives à l égard dela Banque d Algérie s agissant des mouvements de capitauxliés à des exportations ou importations ef fectuées par lesclients de SGA Les faits ont été révélés au cou rsd enquêtes men ées par la Banque d Algérie qu i s estensuite constituée partie civile SGA et ses agen ts ont étécondamnés dans certaines procédures pour 97 5 M EUR etmis hors de cau se dans d autres La Cou r suprême a casséles décis ions de con damnation et renvoyé ces mêmesaffaires devant les Cours d appel pou r qu il soit à nouveaustatué Elle a par ailleurs confirmé définitivement les miseshors de cause Il lui reste à se pronon cer dans une affaire En jan vier 2010 Société Générale avait introduit une actionjudiciaire devan t laUS District Court for the SouthernDistrict of New Yorkcon tre Financial Gu aranty Insu ranceCompany (« F in an cial Gu aran ty») et F GIC Cr edit Products LLC (« F GIC Credit ») (en semble « FGIC ») pour contester larés iliation par FGIC de vingt deux CDS (Credit DefaultSwap) couvrant diverses opération s de crédit structurées deSociété Générale FGIC préten dant que Société Généralen aurait pas payé les primes de deux transactions dans lesdélais requis Société Générale soutenait notamment queles résiliations avaient été effectu ées irrégulièrement et demauvais e foi et devaient donc être annulées par la Cou r Ultérieuremen t en février 2010 Société Générale avaitdéposé u ne nouvelle demande tendant à faire juger qu e sapropre résiliation des vingt deu x CDS intervenuepostérieurement à celle de FGIC était justifiée FinancialGuaranty ayant dénoncé les contrats d as suran ce cou vr antles CDS conclu s entre Société Générale et FGIC Credit FGIC avait demandé le rejet de l action deSociété Générale Société Générale s était opposé à cettedeman de Les parties ont finalement transigé Après que Trust Compan y of the West (« TCW ») a engagéune action à leu r encontre et contre leur nouvelle société degestion DoubleLine Capital (« Dou bleLine ») créée pourconcurrencer TCW d anciens salariés de TCW don t leDirecteur des Investissements Jeffrey Gundlach ontass igné à leur tour TCW en février 2010 Ils allégu aientnotamment que TCW n aurait pas res pecté un accordverbal relatif au contrat de travail de M Gu ndlach à sarémunération et à celle de son équipe Selon eux TCW seserait en gagé à leur verser un pourcentage descommissions de gestion et des profits produits par lescomptes clients gérés par M Gun dlach pour un tempsdéterminé Ils évaluaient lesindemnités qui leur seraientdues à plus de 1 25 Md USD Ils préten daient également sur le fondement du droit du travail calif ornien devoirbénéficier de salaires pour la période ayant précédé la fin deleurs con trats de travail Les plaidoiries ont eu lieu et le 16 septembre 2011 le jurya retenu les deman des de TCW fon dées sur la violation dusecret des af faires sur un défaut de loyauté et s agissantde M Gu ndlach s ur une concurrence déloyale Le jury aégalement rejeté la demande de M Gun dlach fondée sur unprétendu engagement oral de TCW à son égard Le jury enrevanche a jugé que TCW devait des salaires à M Gun dlach et au x autres salariés pour la période précédantla fin de leurs contrats de travail Le 29 décembre 2011 TCW et DoubleL in e ont annoncéque les parties au procès avaient réglé leur différend demanière amiable Les modalités de cet accord s ontconfidentielles L accord intervenu met un terme définitif àce litige et l extinction de l instance a été constatée par letribunal le 9 janvier 2012 (Dismissal with prejudic e) Au débu t des ann ées 2000 la profes sion bancaire aadopté en France le principe du passage à lacompensation électronique des chèques afin d enrationaliser le traitement Pour accompagn er cette réforme (connue sous le n omd EIC pou r « Echange d Images Chèques ») qui a contribuéà la sécurisation du traitement des paiements par chèque età la lutte contre la fraude les banques ont créé plusieurscommissions interbancaires (don t la CEIC qui a étéaban donnée en 2007) Ces commissions ont été décidéessous l égide des autorités de tutelle du s ecteu r les pouvoirspublics étant tenus in formés Le 20 septembre 2010 après plus ieurs annéesd instru ction l Au torité française de la concurrence acons idéré qu e la mise en place et la fixation en commun dumontant de la CEIC et de deux autres commiss ion s pourservices connex es étaien t contraires au droit de laconcurrence Elle a condamn é l en semble des banquesayant participé à la mise en place de ces commissions(Banque de Fran ce comprise) à un montant totalG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2236 9L E S R I S Q U E S J U R I D I Q U E SG E S T I O N D E S R I S Q U E Sd amen des de près de 385 M EUR Société Générale a étésan ctionné à h au teur de 53 5 M EUR Crédit du Nord safiliale à h au teur de 7 0 M EUR Dans son arrêt du 23 février 2012 la Cou r d appel saisiepar l ensemble des banques concernées à l ex ception de labanque de France conclut à l absence d infraction au droitde la concurrence permettant aux ban qu es d obtenir leremboursemen t des amendes qu elles avaien t payées L Au torité de la concurrence dis pose d u n délai d un moispour se pourvoir en cass ation Un eclass actiona été engagée à l encontre de SG BanquePrivée S A (Suisse) et de nombreu ses autres institutionsfin an cières devant laUS District Court for the NorthernDistrict of Texas L es demandeurs entendent représ en terdes clients de Stanford Internation al Bank Ltd (« SIBL »)auprès de laquelle ils avaient déposé des fonds ou dont ilsdétenaient des certificats de dépôt depu is le 16 février2009 Les demandeurs soutiennent être victimes de pertesrésultant des fraudes de SIBL du grou pe Stanford etd entités liées dont les défendeurs seraien t selon eux également respons ables Ils cherchent à récupérer lespaiements faits par l intermédiaire des défendeurs ou faits àces derniers pou r le compte de SIBL ou d entités qui luiétaient liées au motif qu il s agirait de transferts frau duleux SG Banque Privée S A (Suisse) et Société Générale on t aus si reçu des demandes de pièces et d informations de lapart duDepartment of Justiceaméricain en relation avecles faits invoqués dans laclass action SG Banque PrivéeS A (Su isse) et Société Générale ont pris tou tesdispositions utiles pour coopérer avec leDepartment ofJu stice Enfin le mandataire judicaire en charge de la ges tion dugroupe Stan ford aux Etats Unis a demandé à obtenir despièces détenues par SG Banque Privée S A (Suisse) Un edeman de d entraide internationale en matière civile en vu ede la produ ction de pièces a été adressée aux autoritéssuisses par u n ju ge américain à cet effet Il sera statuéprochainemen t sur cette demande par les ju ridictionssuiss es Société Générale et d autres in stitutions financières ont reçudes demandes d information de la part d autorités decontrôle américaines ou européennes dans le cadred enquêtes portant d une part s ur des soumissionsprésentées à la British Bankers As sociation en vue de ladétermination de certains taux LIBOR (London InterbankOffe red Rates) ain si que les soumissio ns présentées à laFédération bancaire européenne en vue de la déterminationdu taux EURIBOR (Euro Interbank Offered Rate) et portant d autre part sur des opérations de dérivés index és sur cesmêmes tau x Société Générale coopère pleinement avecces autorités Par ailleurs Société Générale ainsi qued autres institution s financières ont été assignés au x Etats Unis dans le cadre d u ne action de groupe (class action) Illeur est reproch é d avoir notamment enfreint le droit de laconcurrence et leCo mmodity Exchange Actaméricains àl occasion d u ne part de la fixation du tau x L IBOR US dollaret d autre part d opérations de dérivés indexés s ur ce taux Aucun délai n est encore fix é pour répondre à cette mise encause L affaire est pendante devant laUS District CourtdeManhattan En septembre 2011 laFede ral Housing Finance Authority(« FHFA ») autorité fédérale américain e en matière definancement immobilier et administrateu r («Conservator»)de Fannie Mae et Freddie Mac a intenté dix septprocédu res judiciaires à l encontre de diverses institutionsfinancières L un e des procédures vise des entités dugroupe Société Générale (SG Mortgage Finance Corp SGMortgage Securities L LC (« SGMS ») SG AmericasSecu rities L LC SG Americas Inc SG Americas SecuritiesHoldings LLC ainsi que des membres du personneldirigeant de SGMS La FHF A cherch e à obtenir réparationdes pertes subies su r des titres adossés à des actifsimmobiliers («residential mortgage backed securities» ou«RMBS») acquis par Fannie Mae et F reddie Mac pendantplusieurs ann ées Selon l assign ation dirigée contre lesdéfendeu rs SG Fann ie Mae et Freddie Mac auraient achetéenviron pour 1 3 Md USD de ces titres lors de troisémissions ayant eu lieu entre mai 2006 et décembre 2006dont la documentation aurait con tenu de gravesinexactitudes et omissions Société Générale contestefermement les griefs allégu és et entend faire valoirpleinement ses droits Fin septembre 2011 l Autorite´ de Contro le Pruden tiel (ACP)a décidé d ouvrir u ne procédure disciplinaire à l encontre deSociété Générale à l iss ue d une enqu ête auprès de laBanque privée portant sur les dispositifs de contrôle deconformité et les dispositifs de lutte contre le blanchimentdes capitaux et le financement du terrorisme Cette missionde l ACP s ins crit dans un programme qui toucheprogressivement l ens embledes grands établissementsfrançais Une an cienne filiale de Société Générale Cowen andCompany a été assignée devan t un tribunal californien Ilest reproch é à Cowen d avoir été négligente dans le cadrede l exécu tion d un mandat qui lui a été confié en 1998 Cowen avait été saisie par une entreprise qui devait fairel objet d u ne acqu isition aux termes d une opérationd éch ange d actions Les demandeurs qui détenaien t desparticipations soit dans la cible soit dans l actionnairemajoritaire de celle ci reprochent à Cowen d avoir fait desdéclarations inexactes (misrepresentations or ommissions)s agissan t de l acquéreur et con sidèrent en conséquence avoir subi u n préjudice du fait de la faillite de l acquéreur qui est interv enue postérieurement à l opération Deuxmotions to dismissont été rejetées par le tribunal et laphase dedisc overyest en cours G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2237 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SA U T R E S R I S Q U E SL E S R I S Q U E S E N V I R O N N E M E N T A U XVoir p 153 à 180 A U T R E S R I S Q U E SAucun risque à la con naiss an ce du Groupe n est à mention ner à ce titre G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2238 9R A T I O S R E G L E M E N T A I R E SG E S T I O N D E S R I S Q U E SR A T I O S R E G L E M E N T A I R E SRAT IO D E SOLV A BI LIT E BA LE 2( 1 )L Accord de Bâle de juin 2004 a fixé les règles de calcul desexigences minimales en fonds propres avec l objectif demieux appréhender les risques auxquels sont soumises lesbanques Ce dispositif (dit Bâle 2) est applicable depuis le1erjanvier 2008 Le calcul des encours pondérés au titre duris qu e de crédit prend ainsi en compte le profil de risque desopérations grâce à l utilisation de deux approches dedétermination des encours pondérés une méthode standardet des méthodes avancées s appuyant notammen t sur desmodèles internes de notations des contreparties Société Générale utilise ces méthodes avan cées sur le risqu ede crédit (IRBA) et sur le risque opération nel (AMA) depuis fin2007 (pou r plus d information sur ce sujet voirrespectivement les p 197 et 231) Au titre du ratio de solvabilité Bâle 2 les exigences min imalesde fon ds propres s ont fixées à 8% de la somme des risquesde crédit pon dérés et de l ex igence de fon ds propresmu ltipliée par 12 5 pou r les risques de marché et les risquesopérationn els Concernant les fonds propres prudentiels laréglementation Bâle 2 a introduit des dédu ctions s appliquantà 50% sur les fon ds propres de bas e et à 50% sur les fondspropres complémentaires Concernant le risque de marché Société Générale utiliseégalement des méthodes avancées (voir p 213) Afin de mieuxprendre en compte le risque de défaut et de migration deratingdes actifs figurant dans le portefeuille de négociation(actifs tranchés et non tranchés) et afin de réduire laprocyclicité de la Valeur en Risque (VaR) le Comité de Bâle apublié en juillet 2009 de nouvelles propositions (dites Bâle 2 5) Le risque de migration deratinget de défaut sur les émetteursdans les portefeuilles de négociation fait l objet de deuxcharges en fonds propres au titre du risque spécifique demarché l IRC(« Incremental Risk Charges» appliquée auxactifs non tranchés) et la CRM («Comprehensive RiskMeasurement» spécifique au portefeuille de trading decorrélation) De plus le régulateur exige un calcul de VaRstressée mesure analogue à la VaR mais estimée sur unepériode de crise passée Ces propositions ont été transposéesdans le cadre de la Directive Européenne (CRD3) en juillet 2010et sont appliquées depuis le 31 décembre 2011 Le ratio de solvabilité Bâle 2 (intégrant les exigences au titrede Bâle 2 5) s établit à 11 9% au 31 décembre 2011 (avec unratio Tier 1 Bâle 2 de 10 7% et u n Cor e Tier 1( 2 )de 9 0%) san s prise en compte des ex igences additionnelles de fondspropres au titre des niveaux plan ch ers (notion defloor)( 3 ) Cesratios restent inchangés après prise en compte des exigen cesaddition nelles de fonds propres au titre des niveauxplanchers (1) Pour des informations complém entaires voir en p 299 le paragraphe dédié du chapitre 10 note 4 annexe aux co mptes consolidés consacré à la Gestion ducapital et respect des ratios réglementaires et en p 60 les paragraphes duchapitre 4 cons acrés à la structure financière du Groupe et au pilotage enenvironnement Bâle 2 (2) A partir du 31 décembre 2011 les fonds propres Core Tier 1 se définissent comme les fonds propres Tier 1 Bâle 2 moins le capital hybride éligible Tier1 et aprèsapplication des déductions s ur le Tier 1 prévues par le Règlement (3) La mise en uvre de la norme Bâle 2 s accompagne d une période transitoire (prolongée jusqu à fin 201 1) où les exigences de f onds propres Bâle 2 (calculéescomme 8% des encours pondérés et conf ormément aux règlements en vigueurà l arrêté français du 20 f évrier 2007 modif ié le 23 novembre 2011) ne peuventêtre inférie ures à 80% des ex igences en f onds propres dans la norme précédente (norme Bâle 1 ou Cooke) G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2239 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SR A T I O S R E G L E M E N T A I R E SFON DS P R O P RES P R U DEN TI ELS ENC O UR S P O ND ERE S ET R A TI O S DE SO LV ABI LIT E BA LE 2(En M EUR)31 12 201131 12 2010Capitaux propres consolidés part du Groupe (normes IFRS) 47 067 46 421Titres super subordonnés (TSS)(5 297) (6 411)Titres subordonnés à durée indéterminée (TSDI) (930) (892)Capitaux propres consolidés part du Groupe net des TSS et TSDI40 840 39 118Participations ne donnant pas le contrôle3 443 3 359Titres super subordonnés (TSS)5 496 6 571Actions de préférence américaines420 968Immobilisations incorporelles(1 511) (1 386)Ecarts d acquisition(7 942) (8 451)Dividendes proposés à l AG et coupons à verser sur TSS et TSDI (184) (1 484)Autres ajustements réglementaires(382) 171Total des fonds propres de base40 181 38 866Déductions Bâle 2(1)(2 717) (3 503)Total des fonds propres Tier 137 464 35 363Fonds propres complémentaires de premier niveau 1 555 1 236Fonds propres complémentaires de second niveau 9 187 11 255Fonds propres complémentaires totaux10 742 12 491Déductions Bâle 2(1)(2 717) (3 503)Participations dans les sociétés d assurance(2)(4 062) (3 845)Fonds propres réglementaires totaux (Tier 1 + Tier 2)41 428 40 506Total des encours pondérés349 275 334 795Encours pondérés au titre du risque de crédit 273 297 274 646Encours pondérés au titre du risque de marché(3)32 536 13 078Encours pondérés au titre du risque opérationnel 43 442 47 071Effet des mesures transitoires sur les encours pondérés utilisés pour le calcul du ratio Tier 1(4)9 067Effet des mesures transitoires sur les encours pondérés utilisés pour le calcul du ratio global(4)6 651Ratios de solvabilitéRatio Tier 110 7% 10 6%Ratio global de solvabilité11 9% 12 1%Ratio Tier 1 après effet des mesures transitoires(4)10 7% 10 3%Ratio global de solvabilité après effet des mesures transitoires(4)11 9% 11 9%( 1) Les déductions Bâle 2 sont déduites à hauteur de 50% des fonds propres de bas e et à hauteur de 50% des fonds propres complémentaires La mise en uvrede Bâle 2 5 a généré des déductions additionnelles de 145 M EUR au 31 décembre 2011 ( 2) Dont valeur des titres mis en équivalence pour 2 8 Md EUR Société Générale utilisant l option of ferte par la directive Conglomérat financier dedéduire lemontant des titres assurance mis en équivalence de s es fonds pro pres réglementaires totaux ( 3) Dont 25 1 Md EUR en 2011 liés aux ex igences au titre de Bâle 2 5 ( 4) Ex igences additionnelle s de fonds propres au titre des niveaux planchers (notion defloor) Les capitaux propres part du Groupe s élèvent à fin décembre2011 à 47 1 Md EUR (à comparer à 46 4 Md EUR au31 décembre 2010) Après prise en compte des participationsne donn an t pas le con trôle des actions de préférenceaméricaines des déductions pruden tielles (y compris lesdéductions pruden tielles Bâle 2 5) les fonds proprespru dentiels Tier 1 Bâle 2 (intégrant les exigences au titre deBâle 2 5) s élèvent à 37 5 Md EUR G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2240 9R A T I O S R E G L E M E N T A I R E SG E S T I O N D E S R I S Q U E SENC OU R S PO N DER ES D ES R ISQ UE S BALE 2 (I NT EG R A NT LES EXIG ENC ES BAL E 2 5 ) A F IN D ECEM BR E 201 1(En Md EUR)Crédit Marché Opérationnel TotalRéseaux France 83 7 0 1 2 986 6Réseaux Internationaux 70 3 0 1 3 774 1Banque de Financement et d Investissement 66 4 31 5 24 8122 7Dont impact exigence Bâle 2 5 24 9Services Financiers Spécialisés et Assurances 39 9 0 0 2 442 2Gestion d Actifs et Services aux Investisseurs 10 0 0 7 5 316 0Dont impact exigence Bâle 2 5 0 2Hors Pôles 3 0 0 2 4 47 6Groupe 273 3 32 5 43 4 349 3Dont impact exigence Bâle 2 525 1 25 1Par type d activité les encours pondérés (349 3 Md EUR) s an alysent comme su it les risques de crédit( 1 )représentent 78 3% des encourspondérés au 31 décembre 2011 soit 273 3 Md EUR (contre274 6 Md EUR au 31 décembre 2010) les risques de march é représ en tent 9 3% des encourspondérés au 31 décembre 2011 soit 32 5 Md EUR (contre13 1 Md EUR au 31 décembre 2010) les risques opérationnels représen tent 12 4% des encourspondérés au 31 décembre 2011 soit 43 4 Md EUR (contre 47 1 Md EUR au décembre 2010) L es sentiel du ris qu e de crédit s ur produits dérivés porte surdes instruments de maturité inférieu re à 5 an s (un e analysedétaillée est fournie dan s les comptes con solidés note 32) Par ailleurs le groupe Société Générale ayant été identifiécomme « Conglomérat financier » il es t soumis à u nesurv eillan ce complémen taire assu rée par l Autorite´ deContro le Prudentiel RAT IO D E C ON T R OLED E S G RA N DS R ISQU E SLa Directive Européen ne (CRD2) transposée en droit françaisen août 2010 et applicable au 31 décembre 2010 a modifié lecalcul du ratio de contrôle des gran ds risqu es (durcissementde la pondération interbancaire extension de la notion declients liés ) Ch aque trimestre le groupe Société Généralevérifie que le mon tant total des risques n ets encourus sur unmême bénéficiaire n ex cède pas 25% des fon ds propres duGrou pe RAT IO D E L I QU I DI TEJu squ au 30 mai 2010 le ratio de liquidité a été calculésuivant la méthode alors en vigu eu r A compter du 30 juin2010 conformément à l instru ction n° 2009 05 du 29 juin2009 un n ouveau de ratio de liquidité à u n mois a été mis enplace Au 31 décembre 2011 il s est situé au dessus duminimum réglementaire de 100% EV OLU TI ON S RE GLE ME N TA IR ESR a tio d e so lv ab il it éPour faire su ite à l Accord de Bâle de décembre 2010 u neDirective Européenne (CRD4) donnera force réglementaire àces propos ition s du Comité et devrait être adoptée par leConseil européen en 2012 pour entrer en vigu eu r le 1erjanvier2013 L objectif de cette réforme du cadre prudentiel est derenforcer la solidité financière du s ecteu r grâce notammen taux mesures suivantes la ref onte complète et l h armonisation de la définition desfonds propres avec en particulier l amen dement des règlesde dédu ctions la définition d u n ratio « Core Tier 1 » n orméet de nouveaux critères d éligibilité aux fon ds propres Tier 1pour les titres hybrides de nouvelles exigences en fonds propres au titre du risqu ede contrepartie su r les instrumen ts dérivés afin de mieuxcapturer le risque de variation de CVA («Credit ValueAdjustement») et une incitation à la compensation desproduits dérivés par des chambres de compensation des exigen ces additionnelles avec la mise en place decous sins visant à limiter la procyclicité « couss in decons ervation » pour limiter les possibilités de distribu tion(dividendes rach at d actions rémunérations variables ) et« cou ssin contracyclique » destiné à limiter la croissanceexcessive des crédits en période de forte croiss an ce del écon omie Le Comité de Bâle a publié le 19 juillet 2011 les règlesproposées pour déterminer la surcharge de capital applicableaux SIFIs (Systemically Important Financial Institutions) Cesrègles ont été entérinées par le G20 lors du s ommet denovembre 2011 L exigence de capital additionnel au titre des« SIFIs » s era appliqu ée de man ière progressive à partir du1erjanvier 2016 et pleinement à partir du 1erjanvier 2019 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2241(1) Ain si que de contrepartie de dilution et de règlement livraison 9G E S T I O N D E S R I S Q U E SR A T I O S R E G L E M E N T A I R E SR a ti o d e li q u id i t éLe Comité de Bâle a proposé en décembre 2009 deu x ratiosstandards aux paramètres harmon is és visan t à encadrer lespositions de liquidité des banqu es Il a publié le 16 décembredernier le texte définitif précisant les définitions de ces ratios L objectif poursuivi est de garantir la viabilité des banques àhorizon de 1 mois et u n an dans des condition s de stressintenses Ces deux ratios en cadrent à un mois leliquidity Coverage Ratio(LCR) dont l objectifes t de s ass urer que les banques dis posen t d un coussind actifs liquides ou d espèces su ffisant pour survivr e à unstress sévère combinant une crise de marché et une crisespécif ique à u n an leNet Stable Funding Ratio(NSFR) dont l objectifest de promouvoir l allon gement du fin an cement encomparant les besoins de financement lon g terme auxressources jugées stables sous des hypothèses de stressspécif ique Le calendrier de mise en uvre de ces ratios inclu t une phased observation et une clau se de revue avan t la mis e envigueur pour le LCR observation dès 2012 pou r une entrée envigueur prévue le 1erjanvier 2015 pour le NSFR obs ervation dès 2012 et entrée en vigueur le1erjanvier 2018 Le Comité de Bâle poursuit par ailleu rs ses réflex ions autourdes institutions dites « s ystémiqu es » ainsi que sur lesmodalités envisagées de redress ement et de résolution decrises bancaires La Commission Eu ropéenne est fermemen t engagée àtranspos er les accords de Bâle 3 dans la CRD4 Elle a publiéson projet de texte le 20 juillet 2011 Elle préconise une obligation derepo rtingà partir du 1erjanvier 2013 deséléments constitutifs du LCR et du NSFR très proche dutexte de Bâle pendan t la période d observation propre àl Europe un rôle central pou r le régulateur européen (ABE AutoritéBancaire Européenne) pen dantles travaux qui ont lieu avantet pendant la période d observation une exigence du respect du LCR à un niveau minimal de100% au plus tôt le 1erjanvier 2015 La procédure législative de codécision entre le Parlementeuropéen et le Conseil de l Union eu ropéenne aura lieu en2012 à la suite de laquelle le règlement qui définit les ratiosde liquidité s imposera en l état dès sa pu blicationcontrairemen t à la CRD4 qui doit être transposée dan s lesdro its nationaux avan t son en trée en vigu eu r G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2242 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SETA TS FINANCIERS CONSOLIDE S 246NOTES ANNEXE S AUX ETATSFINANCIERS CONSOLIDE S 254RAPPORT DES COMMISSAIRESAUX C OMPTES SUR LES COMPTE SCONSOLIDES 363COMPTES SOCIAUX 365NOTE S ANNEXE S AUX COM PTESSOCIAUX 373PRINCIPAUX MOUV EMENTS AYANTAFFECTE LE P ORTEFEUILL E TITRE SEN 201 1 425RAPPORT DES COMMISSAIRESAUX C OMPTES SUR LES COMPTE SANNUELS 426G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2243 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2244 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SS o m m a i r eEtats financiers consolidésBilan consolidé 246Compte de résultat consolidé 248Evolution des capitaux propres 250Tableau des flux de trésorerie 253Notes annexes aux comptes consolidésNote 1 Principales règles d évaluation et de présentation des comptes consolidés 254Note 2 Evolution du périmètre de consolidation 274Note 3 Juste valeur des instruments financiers 275Note 4 Gestion des risques associés aux instruments financiers 280Note 5 Caisse et banques centrales 301Note 6 Actifs et passifs financiers à la juste valeur par résultat 302Note 7 Instruments dérivés de couverture 306Note 8 Actifs financiers disponibles à la vente 307Note 9 Prêts et créances sur les établissements de crédit 308Note 10 Prêts et créances sur la clientèle 309Note 11 Portefeuilles reclassés 309Note 12 Opérations de location financement et assimilées 310Note 13 Actifs financiers détenus jusqu à l échéance 311Note 14 Actifs et passifs d impôts 311Note 15 Autres actifs 312Note 16 Actifs non courants destinés à être cédés et dettes liées 312Note 17 Immobilisations corporelles et incorporelles 313Note 18 Ecarts d acquisition par pôles et sous pôles 314Note 19 Dettes envers les établissements de crédit 315Note 20 Dettes envers la clientèle 316Note 21 Dettes représentées par un titre 316Note 22 Autres passifs 317Note 23 Comptes et plans d épargne logement 317Note 24 Provisions et dépréciations 318Note 25 Expositions au risque souverain 319Note 26 Avantages au personnel 322Note 27 Dettes subordonnées 328Note 28 Actions ordinaires Société Générale actions détenues en propre actions détenues par le personnel et instruments de capitaux propres émis 329Note 29 Gains et pertes comptabilisés directement en capitaux propres 331Note 30 Engagements 332Note 31 Actifs remis et reçus en garantie 333Note 32 Echéances par durée restant à courir 334Note 33 Opérations en devises 335Note 34 Activités d assurance 336Note 35 Produits et charges d intérêts 339Note 36 Produits et charges de commissions 340Note 37 Gains ou pertes nets sur instruments financiers à la juste valeur par résultat 341Note 38 Gains ou pertes nets sur actifs financiers disponibles à la vente 342Note 39 Produits et charges des autres activités 342Note 40 Frais de personnel 343Note 41 Plans d avantages en actions 343Note 42 Coût du risque 349Note 43 Impôts sur les bénéfices 350Note 44 Résultat par action 351Note 45 Transactions avec les parties liées 352Note 46 Sociétés retenues dans le périmètre de consolidation 353Note 47 Information sectorielle 359Note 48 Honoraires des Commissaires aux comptes 362G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2245 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SE T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SBi l an co n s ol i déAC T I F(En M EUR)31 12 201131 12 2010Caisse et banques centrales Note 5 43 963 14 081Actifs financiers à la juste valeur par résultat Note 6 422 494 455 160Instruments dérivés de couverture Note 7 12 611 8 162Actifs financiers disponibles à la vente Note 8 124 738 103 836Prêts et créances sur les établissements de crédit Note 9 86 440 70 268Prêts et créances sur la clientèle Note 10 367 517 371 898Opérations de location financement et assimilées Note 12 29 325 29 115Ecart de réévaluation des portefeuilles couverts en taux3 385 2 376Actifs financiers détenus jusqu à l échéance Note 13 1 453 1 882Actifs d impôtsNote 14 5 230 5 445Autres actifsNote 15 55 728 43 506Actifs non courants destinés à être cédés Note 16 429 64Participation aux bénéfices différée Note 34 2 235 1 068Participations dans les entreprises mises en équivalence2 014 1 968Immobilisations corporelles et incorporelles Note 17 16 837 15 812Ecarts d acquisitionNote 18 6 973 7 431Total1 181 372 1 132 072G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2246 10E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SP A SS I F(En M EUR)31 12 201131 12 2010Banques centrales971 2 778Passifs financiers à la juste valeur par résultat Note 6 395 247 358 963Instruments dérivés de couverture Note 7 12 904 9 267Dettes envers les établissements de crédit Note 19 111 274 77 311Dettes envers la clientèle Note 20 340 172 337 447Dettes représentées par un titre Note 21 108 583 141 385Ecart de réévaluation des portefeuilles couverts en taux4 113 875Passifs d impôts Note 14 1 195 1 343Autres passifsNote 22 59 525 55 003Dettes liées aux actifs non courants destinés à être cédés Note 16 287 6Provisions techniques des entreprises d assurance Note 34 82 998 82 670ProvisionsNote 24 2 450 2 026Dettes subordonnées Note 27 10 541 12 023Total dettes1 130 260 1 081 097CAPITAUX PROPRESCapitaux propres part du GroupeCapital et réserves liées25 081 24 954Réserves consolidées20 616 18 106Résultat de l exercice2 385 3 917Sous total48 082 46 977Gains et pertes comptabilisés directement en capitaux propres Note 29 (1 015) (556)Sous total capitaux propres part du Groupe47 067 46 421Participations ne donnant pas le contrôle4 045 4 554Total capitaux propres51 112 50 975Total1 181 372 1 132 072G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2247 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SE T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SC o mpt e de ré su l tat co n so l i dé(En M EUR)20112010Intérêts et produits assimilésNote 35 32 389 28 294Intérêts et charges assimiléesNote 35 (20 182) (16 324)Dividendes sur titres à revenu variable420 318Commissions (produits)Note 36 9 898 10 038Commissions (charges)Note 36 (2 719) (2 553)Résultat net des opérations financières4 432 5 374dont gains ou pertes nets sur instruments financiers à la juste valeur par résultatNote 374 434 5 341dont gains ou pertes nets sur actifs financiers disponibles à la venteNote 38(2) 33Produits des autres activitésNote 39 23 675 19 662Charges des autres activitésNote 39 (22 277) (18 391)Produit net bancaire25 636 26 418Frais de personnelNote 40 (9 666) (9 559)Autres frais administratifs(6 449) (6 053)Dotations aux amortissements et aux dépréciations des immobilisations incorporelles et corporelles (921) (933)Résultat brut d exploitation8 600 9 873Coût du risqueNote 42 (4 330) (4 160)Résultat d exploitation4 270 5 713Quote part du résultat net des entreprises mises en équivalence94 119Gains ou pertes nets sur autres actifs12 11Pertes de valeur sur les écarts d acquisitionNote 18 (265) 1Résultat avant impôts4 111 5 844Impôts sur les bénéficesNote 43 (1 323) (1 542)Résultat net de l ensemble consolidé2 788 4 302Participations ne donnant pas le contrôle403 385Résultat net part du Groupe2 385 3 917Résultat par action ordinaireNote 443 20 4 96Résultat dilué par action ordinaireNote 443 18 4 94G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2248 10E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SE ta t du r és u l tat n et et ga in s et per tes com ptab il i s és d ir ec temen ten ca pit au x pr opr es(En M EUR)20112010Résultat net2 788 4 302Ecart de conversion(14) 925Réévaluation des actifs financiers disponibles à la vente(722) 78Réévaluation des instruments dérivés de couverture de flux de trésorerie(52) (125)Quote part des gains et pertes comptabilisés directement en capitaux propres sur entités mises en équivalence (6) 5Impôts280 (34)Total des gains et pertes comptabilisés directement en capitaux propresNote 29(514) 849Résultat net et gains et pertes comptabilisés directement en capitaux propres 2 274 5 151Dont part du Groupe1 926 4 640Dont participations ne donnant pas le contrôle348 511G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2249 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SE T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE v o lu ti o n de s cap ita ux pr opr esCapital et réserves liées(En M EUR)CapitalsouscritPrimes etréserves liéesElimination destitres auto détenusAutresinstruments decapitauxpropres TotalRéservesconsolidéesRésultat del exercice partdu GroupeCapitaux propres au 1 janvier 2010 925 17 661 (1 515) 7 398 24 469 19 014 Augmentation de capital 8 230 238Elimination des titres auto détenus 180 180 (166)Emissions d instruments de capitaux propres (16) (16) 175Composante capitaux propres des plansdont le paiement est fondé sur des actions83 83Distribution 2010(693)Effet des acquisitions et des cessions sur lesparticipations ne donnant pas le contrôle(227)Sous total des mouvements liés aux relationsavec les actionnaires8 313 180 (16) 485 (911)Variation de valeur des instruments financiersaffectant les capitaux propresVariation de valeur des instruments financiersrapportée au résultatImpact impôt des variations de valeur desinstruments financiers affectant les capitauxpropres ou rapportées au résultatEcarts de conversion et autres variations3Résultat 20103 917Sous total 3 3 917Quote part dans les variations de capitauxpropres des entreprises associées et desco entreprises mises en équivalenceCapitaux propres au 31 décembre 2010 933 17 974 (1 335) 7 382 24 954 18 106 3 917Affectation du résultat3 917 (3 917)Capitaux propres au 1 janvier 2011 933 17 974 (1 335) 7 382 24 954 22 023 Augmentation de capital (Cf Note 28) 37 1 067 1 104Elimination des titres auto détenus(1)70 70 (103)Emissions d instruments de capitaux propres(4)(Cf Note 28) (1 209) (1 209) 433Composante capitaux propres des plans dont lepaiement est fondé sur des actions(2)162 162Distribution 2011 (Cf Note 28) (1 770)Effet des acquisitions et des cessions sur lesparticipations ne donnant pas le contrôle(3)(4) 36Sous total des mouvements liés aux relationsavec les actionnaires37 1 229 70 (1 209) 127 (1 404)Variation de valeur des instruments financiersaffectant les capitaux propres (Cf Note 29) Variation de valeur des instruments financiersrapportée au résultat (Cf Note 29) Impact impôt des variations de valeur desinstruments financiers affectant les capitauxpropres ou rapportées au résultat (Cf Note 29) Ecarts de conversion et autres variations (3)Résultat 20112 385Sous total (3) 2 385Quote part dans les variations de capitauxpropres des entreprises associées et desco entreprises mises en équivalence Capitaux propres au 31 décembre 2011 970 19 203 (1 265) 6 173 25 081 20 616 2 385G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2250 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SE T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E S( 1) Au 31 décembre 2011 les 34 266 679 actions détenues par les sociétés du Groupe à des fins d autocontrôle de transaction o u de gestion active des fondspropres représentent 4 42% du capital de Socié té Générale S A Le montant porté en déduction de l actif net relatif à l acquisitio n par le Groupe de ses propres ins truments de capitaux propres fermes ou dérivés est de1 265 M EUR dont 105 M EUR au titre des activités de transaction et 22 M EUR au titre du contrat de liquidité Le Groupe a mis en place le 22 août 2011 un contrat de liquidité qui pour sa miseen uvre a été doté de 170 M EUR afin d intervenir sur le titre Société Générale A la date du 31 décembre 2011 les moyens suivants f ig uraient au compte de liq uidité 1 269 63 9 titres et 16 2 M EUR L évolution de l autocontrôle sur l année 2011 s analy se comme suit (En M EUR)Contrat deliquiditéActivités deTransactionAutocontrôle etgestion active desFonds Propres TotalCessions nettes d achats(22) 130 (38) 70(22) 130 (38) 70Plus values nettes d impôts sur actions propres et dérivés sur actions propres imputéessur les fonds propres9 1 (129) (119)Dividendes attachés et éliminés des résultats consolidés 16 169 1 (113) (103)( 2) Le montant des paiements en actions dénoués par remis e d instruments de capitaux propres relatif s à l année 2011 est de 162 M EUR 31 M EUR ont été comptabilisés dans le cadre des plans d options d achat ou desouscrip tions d actions et 131 M EURdans le cadre des attrib utions gratuitesd actions ( 3) Impact sur les capitaux propres part du Groupe des trans actionsréalisées au titre des participations ne donnant pas le contrôle Annulation plus value de cession104Rachats de participations ne donnant pas le contrôle ne faisant pas l objet d une option de vente (67)Transactions et variations de valeur relatives aux options de vente accordées à des actionnaires n ayant pas le contrôle 1Résultat afférent aux participations ne donnant pas le contrôle représentatives d actionnaires bénéficiaires d une option de ventede leurs titres au Groupe affecté aux réserves part du Groupe(2)Total36( 4) Les mouvements rela tifs à l année 2011 enregistrés dans les réserves des particip ations ne donnant pas le contrôle sont le résultat des opérations suivantes Remboursement d actions de préf érences émises par des filiales à hauteur d un nominal de 312 M EUR Rachat d actions de préférences émis es par desfiliale s à hauteur d un nomin al de 230 M EUR Les 6 M EUR d autres mouvements sur le s opérations avec les participations ne donnant pas le contrôle rés ultent notamment de 125 M EUR d ef fet négatif des va riations de périmètre notamment liés àla ces sion de BSGV à Rosbank et au rachat de 2 53% des partic ipations nedonnant pas le contrôle s ur Ros bank 117 M EUR d augmentations de capital dont 4 9 M EUR relatifs à Ros bank et 67 M E UR à Geniki 2 M EUR d eff et positif des trans actions et va riations de valeur relatives aux options de vente accordées à des actionnaires n ayant pas le contrô le G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2252 10E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R STabl eau des fl u x de tr és or er i e(En M EUR)31 12 201131 12 2010Flux de trésorerie net des activités opérationnellesBénéfice net après impôt (I)2 788 4 302Dotations aux amortissements des immobilisations corporelles et incorporelles 3 131 2 910Dotations nettes aux provisions4 163 10 172Quote part de bénéfice (perte) du Groupe dans les sociétés mises en équivalence (94) (119)Impôts différés353 117Résultat net de cessions sur actifs disponibles à la vente détenus à long terme et filiales consolidées (190) (142)Variation des produits constatés d avance122 180Variation des charges constatées d avance80 (15)Variation des produits courus non encaissés(632) (9)Variation des charges courues non décaissées1 182 (85)Autres mouvements2 410 3 418Eléments non monétaires inclus dans le résultat net après impôt et autres ajustementshors résultat sur instruments financiers à la juste valeur par résultat (II)10 525 16 427Reclassement du résultat net sur instruments financiers à la juste valeur par résultat(1)(III) (4 434) (5 341)Opérations interbancaires17 766 (14 435)Opérations avec la clientèle2 012 1 499Opérations sur autres actifs passifs financiers12 342 373Opérations sur autres actifs passifs non financiers(3 071) 2 555Augmentations diminutions nettes des actifs passifs opérationnels (IV) 29 049 (10 008)Flux de trésorerie net provenant des activités opérationnelles (A) = (I) + (II) + (III) + (IV) 37 928 5 380Flux de trésorerie net des activités d investissementFlux de trésorerie liés aux acquisitions et cessions d actifs financiers et participations 1 936 161Immobilisations corporelles et incorporelles(3 915) (2 616)Flux de trésorerie net provenant des activités d investissement (B) (1 979) (2 455)Flux de trésorerie net des activités de financementFlux de trésorerie provenant à destination des actionnaires(2)(2 093) (1 240)Autres flux de trésorerie provenant des activités de financement (1 881) (657)Flux de trésorerie net provenant des activités de financement (C) (3 974) (1 897)Flux net de la trésorerie et des équivalents de trésorerie (A) + (B) + (C) 31 975 1 028Trésorerie et équivalents de trésorerieTrésorerie et équivalents de trésorerie à l ouverture de l exerciceSolde net des comptes de caisse et banques centrales11 303 11 303Solde net des comptes prêts et emprunts à vue sur les établissements de crédit 7 334 6 306Trésorerie et équivalents de trésorerie à la clôture de l exerciceSolde net des comptes de caisse et banques centrales42 992 11 303Solde net des comptes prêts et emprunts à vue sur les établissements de crédit 7 620 7 334Variation de trésorerie et des équivalents de trésorerie 31 975 1 028(1) Le résultat net sur instruments f in anciers à la juste va leur par rés ultat comprend les rés ultats réalisés et latents (2) Cf note 28 dont rembours ements d actions de préférence pour 425 M USD dont distribution 2011 de 1 187 M EUR hors divid endes payés en actions G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2253 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T SF I N A N C I E R S C O N S O L I D E SCes comptes con solidés ont été arrêtés par le Conseil d admin is tration en date du 15 février 2012 N o te 1PR I NCI PA LE S R EG L ES D E V ALU AT I ON ET DEPR E SE N TA T I ON DE S C O MP T ES C O N SO LI DESIntroduction1 Principes de cons olidation2 Principes comptables et méthodes d évalu ation3 Présentation des états financiers4 Normes comptables ou interprétations que le Groupeappliqu era dans le futurINT R O DU CT IO NEn application du règlemen t européen 1606 2002 du 19 juillet2002 sur l application des normes comptables internationales le groupe Société Générale (« le Groupe ») a établi sescomptes consolidés au titre de l exercice clos le 31 décembre2011 en con formité avec le référentiel IFRS(InternationalFinancial Reporting Standards)tel qu adopté dans l Unioneuropéenne et applicable à cette date (ce référentiel estdisponible sur le site intern et de la Commission Européen neà l adresse suivante http ec europa eu internal_market accountin g ias index_fr htm) Ce référen tiel comprend les normes IF RS 1 à 8 et les normesIAS(International Accounting Standards)1 à 41 ainsi queleurs interprétations telles qu adoptées dan s l Unioneuropéenne au 31 décembre 2011 Le Grou pe a également contin ué à utiliser les dispositions dela norme IAS 39 telle qu adoptée dans l Union européenne relatives à l application de la comptabilité de macro couverture de juste valeur (IAS 39 « carve out ») Les comptes consolidés son t présentés en euros NO R MES I FR S ET I NT ER PRE TA T IO NS I FR IC A P PL ICA BLES A CO MP T ER DU 1E RJ A NV IER 2 011Normes ou interprétations Dates depublication parl IASBDatesd adoption parl UnioneuropéenneAmendement à IAS 32 « Classement des émissions de droits » 8 octobre 2009 23 décembre 2009Amendement à IFRS 1 « Exemption limitée de l obligation de fournir des informations comparatives selon IFRS 7pour les premiers adoptants »28 janvier 2010 30 juin 2010IAS 24 révisée « Information relative aux parties liées »4 novembre 2009 19 juillet 2010Modification d IFRIC 14 « Paiements d avance d exigences de financement minimal » 25 novembre 2009 19 juillet 2010IFRIC 19 « Extinction de passifs financiers avec des instruments de capitaux propres » 25 novembre 2009 23 juillet 2010Amélioration aux IFRS mai 20106 mai 2010 18 février 2011L application de ces nouvelles dispositions n a pasd incidence s ignificative sur le résultat et les capitaux propresdu Groupe A m en dem en t à I AS 32 « C las se me nt des émi ss ion sd e d roi t s »Cet amendement traite de la comptabilisation des droits desouscription (droits préféren tiels de souscription options wa rrant s ) émis dan s une monnaie fonctionnelle autre quecelle de l émetteur Ces droits étaient auparavantcomptabilisés comme des dérivés A présent sous certainesconditions restrictives ils peuvent être classés en capitauxpropres quelle que soit la devise dans laquelle leur prixd exercice est libellé A me n d eme n t à I FRS 1 « Ex emp t i on li m it éed e l obl igat ion d e fou rn ir d e s in for m at i onsc om par at i ve s s el on I FRS 7 p our l e s p rem ier sa dop t a nt s »Les premiers adoptants son t autorisés à utiliser au mêmetitre que les préparateurs existants d états financiers selon lesnormes IFRS les dispositions tran sitoires incluses dans lesamendements IFRS 7 « Amélioration des informations à fou rnirsur les instruments financiers » G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2254 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R S I A S 2 4 r é vi sée « I nfor ma ti on r el ati ve a ux pa rt ieslié e s »Cette version révisée simplifie les informations à fourn ir par lesentités contrôlées de man ière ex clusive ou conjointe par l Etatou s ous influence notable de l Etat et clarifie la notion departies liées M odi fic at ion d I FRI C 14 « P a iem en ts d a va n ced e x ig en c es de fi nanc em ent mi ni m al »Cet amendement précise les condition s dans lesquelles unactif n et peut être comptabilis é au titre d un régimed avantages postérieurs à l emploi en cas de versementexceptionnel effectué d avance et permettant de diminu er lescontributions futures I FR IC 1 9 « Ext i nct ion d e pa s si fs fi nanc i er sav e c d es in st ru m e nt s de ca p it aux p r op res »Cette in terprétation précise le traitement comptable dans lescomptes du débiteur d un échange d ins truments de dettescontre des instruments de capitaux propres Ces derniersdoivent être évalués à leur juste valeur L écart entre la valeurcomptable de la dette éteinte et la juste valeu r retenue pourl évaluation des instruments de capitaux propres émis doitêtre comptabilisé en résultat A m él ior ati on a ux I FR S ma i 20 10Dans le cadre de la procédure annu elle d amélioration desnormes IFRS l IASB a publié 6 amendemen ts à des normesdéjà existantes Les principales règles d évaluation et de prés entationappliqu ées pour la préparation de ces comptes consolidéssont in diqu ées ci après Hormis l application des n ou vellesnormes et amendements décrits ci dessus ces principes etméthodes comptables ont été appliqués de manièrecons tante en 2010 et en 2011 R EC O UR S A D ES EST IM AT IO NSPou r la préparation des co mptes consolidés du Groupe l appli cation des principes et méthodes comptables décritsci après con duit la Direction à formuler des hypothèses et àréali ser des estimatio ns qui peuvent avoir une incidence sur lesmontants comptabilis és au compte de résultat su r l évalu ationdes actifs et pass if s au bilan et su r les informations pr és entéesdans les notes an nexes qui s y rapportent Pour réaliser ces estimations et émettre ces hypothèses laDirection u tilise les informations dispon ibles à la dated établissement des comptes consolidés et peut recourir àl exercice de son jugement Par nature les évaluationsfondées sur ces es timations comportent des risques etincertitudes quant à leur réalisation dan s le fu tur de sorte queles résultats futurs déf initifs des opération s concernéespourront être dif férents de ces estimations et avoir alors u neincidence significative sur les états financiers Le recours à ces estimations concerne notamment lesévaluations su ivantes la juste valeur au bilan des instruments financiers non cotéssur un march é actif enregistrés dans les ru briquesActifs oupassifs financiers à la juste valeur par résultat In struments dérivés de couvertureouActifs financiersdisponibles à la vente(Cf paragraphe 2 et n ote 3) ainsique la ju ste valeur des instruments pour les qu els cetteinformation doit être présentée dans les notes annexes le montant des dépréciations des actifs financiers (Prêts etcré ances Actifs financiers disponibles à la vente Actifsfinanciers détenus jusqu à l échéance) des opérations delocation financement et assimilées des immobilisationscorporelles et incorporelles et des écarts d acquisition(Cf paragraphe 2 et notes 4 18 et 25) les provisions enregistrées au passif du bilan dont lesprovisions sur avan tages du personn el et les provisionstech niques des entreprises d as surance ainsi que laparticipation aux bénéfices différée in scrite à l actif du bilan(Cf paragraphe 2 et notes 23 24 26 et 34) la valeur initiale des écarts d acquisition constatés lors desregroupements d entrepris es (Cf paragraphe 1 et note 2) la jus te valeur retenue lors de la perte de contrôle d unefiliale con solidée pour réévaluer la quote partéventu ellement conservée par le Groupe dans cette entité(Cf paragraphe 1) 1 P RI NC IP ES DE C O NSO LI DA TI ONLes comptes consolidés regrou pent les comptes de SociétéGénérale et des principales s ociétés français es et étrangèrescomposant le grou pe Société Générale Les comptes desfiliales étrangères ayant été établis d après les règlescomptables de leur pays d origine les retraitements etreclassemen ts néces saires ont été effectués af in de les ren dreconformes aux principes comptables du groupe SociétéGénérale METHO D ES DE C ON SO LID AT IO NLes comptes consolidés sont établis à partir des comptesindividuels du Grou pe intégrant les succursales à l étranger ettoutes les filiales significatives contrôlées par celui ci Lesfiliales arrêtant leurs comptes en cours d année avec undécalage de plus de trois mois établissent une situationintermédiaire au 31 décembre leurs résultats étantdéterminés sur une base de douze mois Tous les soldes profits et transactions significatifs entre les sociétés duGroupe fon t l objet d u ne élimination Le périmètre des droits de vote pris en considération pourapprécier la nature du contrôle exercé par le Groupe sur u neentité et les méthodes de consolidation applicables intègrel existence et l ef fet de droits de vote potentiels dès lors qu eces derniers sont exerçables ou convertibles à la dated appréciation du contrôle Ces droits de vote potentielspeuvent proven ir par ex emple d options d achat d actionsG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2255 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E Sordinaires existantes sur le march é ou du droit à con vertir desobligations en actions ordinaires nouvelles Les résultats des filiales acquis es sont inclu s dans les étatsfinanciers con solidés à partir de leur date d acquisitioneffective tandis que les résultats des filiales qui on t étévendues au cours de l exercice sont inclu s jus qu à la date àlaqu elle le con trôle a cessé d exister Les méthodes de consolidation appliquées s ont lessuivantes I n t égr a ti on gl ob aleCette méthode s applique aux entreprises contrôlées de manièreexclusive Le contrôle exclusif sur une filiale s apprécie par lepouvoir de diriger ses politiques financière et opérationnelle afinde tirer avantage de ses activités Il résulte soit de la détention directe ou in directe de la majorité desdroits de vote dan s la filiale soit du pou voir de désigner ou de révoqu er la majorité desmembres des organes d administration de direction ou desurveillance de la filiale ou de réunir la majorité des droits devote aux réunions de ces organes soit du pouvoir d exercer une in flu ence dominante sur unefiliale en vertu d un con trat ou de clauses statutaires I n tégr a ti on p ro por t ion nell eLes sociétés dans lesqu elles le Grou pe exerce un contrôleconjoint sont consolidées par intégration proportionnelle Le contrôle con joint es t le partage du contrôle d une filialeexploitée en commun par un nombre limité d associés oud actionnaires de sorte que les politiques financière etopérationnelle résu ltent de leur accord Un accord con tractu el doit prévoir que le con trôle su r l activitééconomique et les décisions relatives à la réalisation desobjectifs nécessiten t le consen tement de tous les as sociés ouactionnaires participant au con trôle con joint M i se e n éq u iv al e nceLes sociétés dans les qu elles le Groupe exerce une influencenotable sont mises en équivalence L influence n otable est lepouvoir de participer aux politiques financière etopérationnelle d u ne filiale s an s en détenir le contrôle L in fluence notable peut n otamment résulter d unereprésentation dans les organ es de direction ou desurveillan ce de la participation aux décisions stratégiques del existence d opération s inter entreprises importantes del échange de pers onnel de direction de liens de dépen dancetech niqu e L influ ence notable sur les politiques financière etopérationnelle d une filiale est présu mée lorsqu e le Groupedispose directement ou indirectement d une fraction au moinségale à 20% des droits de vote de cette filiale CAS P A RTI CU LIER S DE S ENT IT ESAD HO CLes s tructu res juridiqu es distinctes créées s pécifiquemen tpour gérer une opération ou u n groupe d opérations similaires(« entitésad hoc») sont consolidées dès lors qu elles sontcontrôlées en su bs tance par le Groupe même en l absencede lien en capital Les principaux critères d appréciation utilisés de façon noncumulative pour déterminer l existence du contrôle d une entitéad hocsont les suivants les activités de l entité s ont menées pour le compte exclusifdu Groupe afin que ce dern ier en tire des avantages le Groupe dispose du pou voir de décision et de gestionpour obten ir la majorité des avantages liés aux activitéscouran tes de l entité ce pouvoir peut avoir été délégué parla mise en place d un mécanisme d autopilotage le Grou pe a la capacité de bénéficier de la majorité desavantages de l en tité le Groupe conserve la majorité des risques relatifs à l entité Dans le cadre de la consolidation des entitésad hoccontrôlées en substance par le Grou pe les parts des entitésad hocqui ne sont pas détenues par le Groupe sontenregistrées au bilan enDettes CO NV ER SIO N D ES CO M PT ES D ES EN TI T ESETR A NGE RE SLorsqu il est exprimé en devises le bilan des sociétéscons olidées est con verti sur la base des cou rs de changeofficiels à la date de clôture Les postes du compte derésultat sont convertis sur la base du cours de change moyendu mois de leur réalisation La différence de conversion su r lecapital les réserves le report à nouveau et le résu ltat quirés ulte de l évolution des cou rs de change est portée encapitau x propres enGain s et pertes comptabilisésdirectement en capitaux propres Ecart de conversion L erés ultat des opérations de couverture des investissementsnets en devises dans des entités étrangères et de leursrés ultats en devises ain si que les pertes ou profits provenantde la con vers ion des dotations en capital des s uccu rsalesétrangères des banques du Groupe viennent également envariation des capitaux propres consolidés dans cette mêmerubriqu e Conformément à l option offerte par la norme IFRS 1 leGrou pe a trans féré en réserves con solidées les écarts deconversion relatifs à la conversion des comptes des en titésétrangères au 1erjanvier 2004 De ce fait en cas de cess ionultérieu re de ces entités le résu ltat de cession n e comprendraque la reprise des écarts de conversion qui auront étégénérés à compter du 1erjanvier 2004 T R A ITEMEN T D ES AC Q UI SIT IO N S ET D ES ECA R T SD AC QU ISI T IO NLe Groupe utilise la méthode de l acquisition af in decomptabiliser ses regroupements d entreprises Le coûtG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2256 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R Sd acquisition es t évalué comme le total des justes valeurs à ladate d acqu is ition des actifs remis des passifs encourus ouassumés et des ins truments de capitaux propres émis enéchange du contrôle de l en treprise acquise Les fraisdirectement liés au x regroupements d entreprises s ontcomptabilis és dans le résultat de la période Les compléments de prix son t intégrés dan s le coûtd acquisition pour leur juste valeur à la date de prise decontrôle même s ils présentent un caractère éventuel Cetenregistrement est effectué par contrepartie des capitauxpropres ou des dettes en fonction du mode de règlemen t deces complémen ts de prix S ils sont qualifiés de dettes lesrévisions ultérieures de ces compléments de prix son tenregistrées en résu ltat pou r les dettes financières relevant dela norme IAS 39 et selon les normes appropriées pour lesdettes ne relevant pas d IAS 39 s ils sont qu alifiésd instru ments de capitau x propres ces révisions ne donnentlieu à aucun enregistrement En date d acquisition les actifs pass if s éléments de hors bilan et passifs éventuels identif iables conformémen t à lanorme IFRS 3 « Regroupements d entreprises » des entitésacqu is es sont évalués individuellement à leur juste valeurquelle qu e soit leur des tination Les an alyses et expertisesnécessaires à l évaluation initiale de ces éléments ainsi qu eleur correction éven tuelle en cas d informations n ouvelles peuven t intervenir dans u n délai de douze mois à compter dela date d acquisition L écart positif en tre le coût d acquisition de l en tité et laquote part acquise de l actif net ainsi réévalu é est inscrit àl actif du bilan consolidé dans la rubriqueEcartsd acquisition en cas d écart n égatif celui ci estimmédiatement en regis tré en résu ltat LesParticipations nedon nant pas le contrôlesont alors évaluées pour leu r quote part dans la juste valeur des actifs et passifs identifiables del entité acquise Cependant le Grou pe peut égalementch oisir lors de chaque regroupement d en treprises d évaluerlesParticipations ne donnant pas le contrôleà leur justevaleur une fraction de l écart d acquisition leur étant alorsaffectée en con trepartie Les écarts d acquisition son t mainten us au bilan à leu r coûthistorique libellé dans la devis e de référence de la filialeacqu is e et converti sur la bas e du cours de change officiel àla date de clôture En date de prise de con trôle d une entité l éventuelle quote part dans cette dernière antérieurement détenue par leGrou pe est réévaluée à sa juste valeur en contrepartie ducompte de résultat Dan s le cas d u ne acquisition par étape l écart d acquisition es t ainsi détermin é par référence à lajuste valeur en date de prise de contrôle de l en tité En cas d augmentation du pou rcentage d intérêt du Groupedans une en tité déjà contrôlée de manière exclusive l écartentre le coût d acquisition dela quote part su pplémentaired intérêt et la quote part acquise de l actif net de l en tité àcette date es t enregistré dans lesRéserves consolidé es partdu Groupe De même une baisse du pourcentage d intérêtdu Groupe dans une en tité restan t contrôlée de manièreexclusive est traitée comptablement comme un e trans actionentre actionnaires au sein des capitaux propres Lors de laperte de contrôle d u ne filiale cons olidée la quote partéven tuellement conservée par le Groupe est réévaluée à sajus te valeur en contrepartie du compte de rés ultatcon comitamment à l en regis trement de la plus ou moins valuede cess ion Les écarts d acquisition fon t l objet d une revue régulière parle Groupe et de tests de dépréciation dès l apparitiond indices de perte de valeur et au minimum une fois par an Ala date d acquisition chaque écart est affecté à une ouplusieurs unité(s) génératrice(s) de trésorerie devant tireravan tage de l acqu isition Les dépréciations éven tu elles deces écarts sont déterminées par référence à la valeurrecouvrable de la ou des unité(s) génératrice(s) de trésorerie àlaquelle (auxquelles) ils sont rattachés Lorsque la valeur recouvrable de la ou des u nité(s)génératrice(s) de trésorerie est inférieure à sa (leur) valeurcomptable une dépréciation irrévers ible es t enregistrée dansle résultat consolidé de la période sur la lignePe rte s devale ur sur les écarts d acquisition ENGA GEMEN T S DE R AC HA T A CC OR D ESA DES A CT IO N NA IR ES MI NO R IT AI R ES DE FI LIA LESCO NSO LI DEE S PA R I NTEGR A TI O N G LO BA LELe Groupe a con senti à des action naires minoritaires decertaines filiales du Groupe consolidées par intégrationglobale des engagements de rachat de leurs participations Ces engagements de rachat correspondent pour le Groupe àdes engagements optionnels (ventes d options de vente) L eprix d ex ercice de ces option s peut être établi selon u neformule de calcul prédéfinie lors de l acquisition des titres dela filiale ten an t compte de l activité future de cette dernière oubien être fixé comme devan t être la ju ste valeur des titres dela filiale au jour de l exercice des options Ces en gagements sont traités comptablemen t comme suit en application des dispositions de la n orme IAS 32 leGrou pe a enregistré un pas sif financier au titre des optionsde vente ven du es aux actionnaires minoritaires des entitéscontrôlées de manière exclusive Ce passif est comptabiliséinitialement pour la valeur actualisée du prix d exerciceestimé des options de vente dans la rubriqueAutrespa ssifs l obligation d enregistrer un passif alors même que lesoptions de vente ne sont pas exercées conduit parcohérence à retenir le même traitement comptable quecelu i appliqué aux transactions relatives auxParticipationsne donnant pas le contrôle En conséquence lacontrepartie de ce pas sif est enregistrée en diminution desParticipations ne donnant pas le contrôlesous jacentesaux options et pour le solde en diminution desRése rvesconsolidées part du Groupe les variations ultérieures de ce pass if liées à l évolution duprix d exercice estimé des options et de la valeur comptableG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2257 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SdesParticipations ne donnant pas le contrôlesontintégralement comptabilisées dans lesRése rvesconsolidées part du Groupe si le rachat est effectué le pas sif est dén oué par ledécaissement de trésorerie lié à l acqu is ition des intérêtsdes actionnaires minoritaires dans la filiale concernée Enrevanche à l échéance de l engagement si le rachat n estpas effectué le pas sif est an nulé en contrepartie desParticipations ne donnant pas le contrôleet desRése rvesconsolidées part du Groupe tant que les options ne sont pas exercées les résultatsafférents auxParticipations ne donnant pas le contrôlefaisant l objet d options de vente son t présentés dans larubriqueParticipations ne donnant pas le contrôleaucompte de résu ltat consolidé Ces principes comptables sont susceptibles d être révisés aucours des prochains exercices en fonction des précisions qu ipourraient être apportées par le comité d interprétation desnormes IF RS (ex IFRIC) ou l IASB INF OR M AT IO N SE CTO RI ELLELe Groupe est géré sur u ne base matricielle reflétant à la foisses métiers et la répartition géographique de ses activités Les informations sectorielles sont donc présentées sous cesdeux niveaux Le Groupe inclut dan s le rés ultat de chaque sous pôled activités les produits et charges d exploitation qui lui sontdirectement liés L es produits de ch aque s ous pôle àl exception du Hors Pôles inclu en t également la rémunérationdes fonds propres qui leu r sontallou és cette rémunérationétan t définie par réf érenceau taux estimé du placemen t desfonds propres En contrepartie la rémunération des fondspropres comptables du sous pôle est réaffectée au HorsPôles L es transaction s entre les différents sous pôless ef fectuent à des termes et conditions identiques à ceuxprévalant pour des clients extérieurs au Groupe Le Groupe est géré en cin q pôles d activités les Réseaux France qu i regroupent les réseau x domestiqu esSociété Générale Crédit du Nord et Boursorama les Réseaux Internationaux qu i regroupent les activités deBanque de détail à l étran ger les Services Financiers Spécialisés et Ass urances qu iregroupent les filiales de Financemen ts Spécialisés auxentreprises (financement des biens d équipementsprofes sionnels location longu e durée et gestion de flottesde véhicu les et location et gestion des parcs informatiqu es activité qui a été cédée au 2esemestre 2010) et auxparticuliers (Crédit à la consommation) ain si que lesactivités d as surance vie et dommages le pôle Gestion d Actifs et Services aux Investisseurs Lesmétiers des Services aux Investisseurs incluent les activités decourtage exercées par Newedge ainsi que l ensemble desservices titres et d épargne salariale la Ban que de Financement et d Investissement regroupant « Global Markets » qui regrou pe l en semble des activitésde marché « Actions » et « Tau x Chan ges et MatièresPremières » « Financemen t et Conseil » qui couvre l ensemble desservices de conseil en stratégie levées de capitaux etfinancements s tructu rés « Actif s gérés en extin ction » qui gère les actifs financiersdevenus illiqu ides dans le contexte de la crise financière A ces pôles opérationnels s ajoute le Hors Pôles quireprésente n otamment la fonction de cen trale financière duGrou pe vis à vis des pôles A ce titre lui sont rattachés lecoût de financement des titres des filiales et les produits dedividen des afféren ts ainsi queles produ its et ch arges iss usde la ges tion Actif Passif du Groupe et les résultats dégagéspar les activités de gestion patrimoniale du Groupe (gestionde son portefeuille de participations industrielles et bancaireset de ses actif s immobiliers patrimoniaux) L es produits oucharges ne relevant pas directement de l activité des pôlessont intégrés dans le résultat du Hors Pôles Les résu ltats sectoriels sontprésentés en ten an t compte del effet des transactions internes au Groupe tandis que lesactifs et pass ifs sectoriels s ont présentés après leurélimination L e taux d impôt appliqué au rés ultat de ch aquepôle d activités est calculé su r la base d un taux d impôtnormatif moyen fix é en début d exercice en fonction des tauxd impôt de droit commun en vigueur dan s chacun des paysoù sont réalisés les résultats de chaque pôle d activités L écart avec le tau x d impôt réel du Groupe est affecté auHors Pôles Dans le cadre de l information sectorielle par zonegéographique les produits et charges ainsi qu e les actifs etpassifs sectoriels s ont ventilés sur la base du lieu decomptabilis ation de l opération ACT I FS NO N C OU R AN TS D EST IN ES A ET R E CED ESET A CT IV IT ES A BAN DO NN EESUn actif immobilisé ou un groupe d actifs et de passifs estdétenu en vu e de la vente qu an d sa valeur comptable serarecouvrée principalement par le biais d u ne vente et nond une utilisation con tinue Pour que tel soit le cas l actif doitêtre disponible en vu e de sa vente immédiate et il doit êtrehautement probable que cette vente intervienne dans lesdouze mois Les actifs et pass if s concernés sont reclass ésdans les rubriquesActifs non courants destinés à être cédésetDettes liées aux actifs non courants destinés à êtrecédé ssan s possibilité de compensation En cas de moins values latentes en tre la ju ste valeur nettedes coûts de cession des actifs non couran ts et des groupesd actifs destinés à être cédés et leur valeu r nette comptable une dépréciation est enregistrée en résu ltat Par ailleurs lesactifs n on cou rants destinés à être cédés ces sent d êtreamortis à compter de leur déclassement G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2258 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SUne activité est considérée comme aban donnée quand lescritères de clas sification comme actif déten u en vu e de lavente ont été satisfaits ou lorsque le Groupe a cédé l activité Les activités abandonn ées son t présentées s ur un e seuleligne du compte de résultat des périodes publiéescomprenant le résultat n et après impôt des activitésaban don nées jusqu à la date de cess ion et le profit ou laperte après impôt résu ltant de la cess ion ou de l évaluation àla juste valeur diminuée des coûts de la vente des actifs etpassifs con stituant les activités abandonnées De même lesflu x de trés orerie générés par les activités abandonnées son tprésentés sur u ne ligne distincte du tableau des flux detrésorerie des périodes présentées 2 P R INC IP ES C OM PTA BLES E T M ETH O DESD EVA LUA T IO NO P ER AT I O NS EN D EVI SESEn date de clôture les actif s et passifs monétaires libellés endevises sont convertis dans la monn aie fon ctionnelle del entité au cours comptant de la devise Les écarts de changelatents ou réalisés son t enregistrés en résultat Les opérations de change à terme sont évaluées en ju stevaleur en utilisant le cours de ch an ge à terme restant à courirde la devise con cern ée Les positions de change au comptantsont évaluées selon les cours de change officiels au comptan tde fin de période Les différences de réévaluation ainsidégagées son t enregistrées dans le compte de résultat Le montant en devises des actifs financiers n on monétaireslibellés en devises notammen t les actions et autres titres àrevenu variable qui n appartiennent pas au portefeuille detransaction est con verti dans la mon naie fonctionnelle del entité en utilisant le cours dechange de clôture Les écartsde change relatifs à ces actif s financiers son t constatés encapitau x propres et n e sont rapportés au compte de résultatqu au moment de leur cession ou de leur dépréciation ain siqu en cas de couverture de juste valeur du risque de ch an ge En particulier s ils sont fin an cés par u n pas sif libellé dans lamême devise les actifs non monétaires s ont convertis aucours comptant de fin de période en comptabilisantl incidence des variations de change en résu ltat si une relationde cou verture de jus te valeu r a été mise en place entre cesdeux in struments financiers DETER MI NAT I ON DE LA J U STE VA LEURDES IN ST R UM ENT S FIN AN CI ERSLa ju ste valeur est le montant pour lequel un actif pourrait êtreéchangé ou un pas sif éteint entre parties bien informées consentantes et agissant dans des conditions deconcurrence normale La juste valeur reten ue pour évaluer un instru ment financierest en premier lieu le prix coté lorsqu e l instru men t fin an cierest coté sur u n marché actif En l absence de marché actif lajuste valeur es t déterminée à l aide de tech niquesd évaluation Un instru ment financier est considéré comme coté sur unmarch é actif si des cours sontaisémen t et régulièrementdisponibles auprès d une Bourse d un cou rtier d unnégociateur d un secteu r d activité d un service d évaluationdes prix ou d une agence réglementaire et que ces prixreprésentent des transactions réelles et intervenantrégu lièremen t sur le marché dans des conditions deconcurrence n ormale L appréciation du caractère in actif d un marché s appu ie surdes indicateurs tels que la baisse significative du volume destransaction s et du n iveau d activité sur le marché la fortedispersion des prix disponibles dan s le temps et en tre lesdifférents intervenants de marché mentionnés supra ou del ancienneté des dernières transactions observ ées sur lemarché dan s des con ditions de concurrence n ormale Lors qu e l instrument financierest traité sur différents marchéset que le Groupe a un accès immédiat à ces march és la justevaleur de l instru men t fin an cier est représentée par le prix dumarché le plus avantageux Lorsqu il n existe pas de cotationpou r un instrument financier donné mais que lescomposantes de cet instrument fin an cier sont cotées la justevaleur es t égale à la somme des prix cotés des dif férentescomposantes de l instru men t financier en intégran t le coursacheteur et ven deur de la position nette compte ten u de sonsens Lors qu e le marché d un instrumen t financier n est pas oun est plus considéré comme actif sa juste valeur estdéterminée à l aide de techniques d évaluation (modèlesinternes de valorisation ) Celles ci intègrent en fonction del instrumen t financier l utilisation de donn ées issu es detransaction s récen tes effectuées dans des conditions decon cu rrence n ormale de justes valeurs d instrumentssubstan tiellement similaires de modèles d actualisation desflux ou de valorisation d option de paramètres de valorisation S il existe des techniques de valorisation courammentutilis ées par les interven an ts sur le marché pour évalu er lesins truments et s il a été démon tré que ces techniquesproduisent des estimations fiables des prix obtenus dans destransaction s sur le marché réel alors le Groupe peut utiliserces techniques Le recours à des hypothèses internesrelatives aux flux de trésorerie futurs et aux tauxd actualisation correctement ajustés des risqu es queprendrait en compte tout interven an t de marché es t autorisé Ces ajustements sont pratiqués de manière raisonnable etappropriée après examen des informations disponibles Leshypothèses intern es prenn ent en compte n otamment le risquede contrepartie le risqu e de non performan ce le risque deliqu idité et le risque de modèle le cas échéan t Les trans actions résultant de situations de ventes forcées nesont généralement pas pris es en compte pour ladétermination du prix de marché Si les paramètres devalorisation utilisés sont des données de marché observ ables la ju ste valeur est le prix de march é et la différence entre leprix de transaction et la valeu r issue du modèle interne devalorisation représentative de la marge commerciale estcomptabilisée immédiatement en résultat En revanche si lesG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2259 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E Sparamètres de valorisation ne s ont pas observables ou si lesmodèles de valorisation ne son t pas recon nus par le marché la juste valeur de l instrument fin an cier au moment de latrans action est réputée être le prix de transaction et la margecommerciale est généralement enregis trée en rés ultat sur ladurée de vie de l instrument Pour certains in struments compte ten u de leur complex ité cette marge n es t toutefoisreconnue en résu ltat qu à leu r maturité ou lors de leur cessionéventu elle avant terme Dans le cas d in struments émis faisantl objet de rachats significatif s sur un marché s econdaire etpour lesquels il existe des cotations la marge commercialeest enregistrée en résultat conformément à la méthode dedétermination du prix de l instrument L orsque les paramètresde valorisation deviennent observables la partie de la margecommerciale n on encore comptabilisée est alors enregistréeen résultat ACT I FS ET PA SSI FS FIN AN CI ERSLes achats et les ventes d actifs financiers non dérivésévalués en juste valeur en contrepartie du compte de résultat d actifs financiers détenus jusqu à leur échéance et d actifsfinanciers disponibles à lavente (Cf ci après) sontcomptabilisés au bilan en date de règlement livr aison tan disque les instruments financiers dérivés son t enregistrés endate de négociation Les variation s de juste valeur entre ladate de n égociation et la date de règlement livraison sontenregistrées en résultat ou en capitaux propres en fonction deleur classification comptable Les prêts et créan ces sontenregistrés au bilan en date de décaissement des fonds oud échéance des prestations facturées Lors de leur comptabilisation initiale les actifs et passifsfinanciers sont évalués à leur juste valeur en intégran t les fraisd acquisition (à l exception des instruments financierscomptabilisés à la juste valeur en contrepartie du rés ultat) etsont classés dans u ne des quatre catégories suivantes P r ê ts e t cré a nc esLes prêts et créances regroupent les actifs financiers nondérivés à revenu s fix es ou déterminables qui n e sont pascotés sur un marché actif et qui ne son t ni détenus à des finsde transaction n i destin és à la ven te dès leur acquisition ouleur octroi Les prêts et créan ces sont prés en tés au bilanparmi lesPrêts et créanc es sur les établissement s de créditou lesPrêts et créances sur la client èlesuivant la natu re dela con trepartie Ils sont évalués après leur comptabilisationinitiale au coût amorti s ur la base du taux d intérêt effectif etpeuvent faire l objet le cas échéant d une dépréciation A c t ifs et p a ssi fs fi na nci er s é va l ué s e n ju st e va leu re n con t rep ar t ie d u c omp te d e r ésul t atIl s agit des actif s et passifs financiers détenus à des fin s detrans action Ils s ont évalués à leur juste valeu r en date declôture et portés au bilan dans la rubriqueActifs ou passifsfina nciers à la juste valeur par résultat Les variations dejuste valeur son t en regis trées dans le résultat de la périodedans la rubriqueGain s ou pertes nets sur instrumentsfina nciers à la juste valeur par résultat Aux actifs et passifs financiers détenus à des fins detransaction s ajouten t les actifs et passifs financiers nondérivés que le Groupe a désignés dès l origin e pour êtreévalués en juste valeur en contrepartie du compte de résultaten application de l option ou verte par la n orme IAS 39 L application par le Groupe de l option juste valeur a pourobjet d un e part l élimin ation ou la réduction sign if icative dedécalages entre les traitements comptables de certainsactifs et passifs fin an ciers Le Groupe évalue ainsi à la juste valeur en contrepartie ducompte de résultat certaines émissions obligatairesstructu rées du métier de Banque de Financement etd Investis semen t Ces émissions s inscriven t dans le cadred un e activité exclusivement commerciale dont les ris qu essont couverts par des retournemen ts su r le marché aumoyen d in struments financiers gérés au s ein desportefeuilles de transaction L utilisation de l option justevaleur permet ainsi de garantir la cohérence entre letraitement comptable de ces émissions et celui desins truments financiers dérivés couvrant les risques demarché indu its par ces dernières et qui sont obligatoirementévalués à la jus te valeur Le Groupe évalue également à la juste valeur encontrepartie du compte de résultat les actifs fin an ciersreprésentatifs des contrats en unités de compte des filialesd assurance vie du Groupe afin d éliminer le décalage detraitement comptable avec les passifs d assurance yafférents Conformémen t à la norme IFRS 4 les passifsd assurance sont comptabilisés en appliquant les normescomptables locales L es revalorisations des provisionstech niqu es des contrats en un ités de compte directementliées aux revalorisationsdes actifs fin an ciers enreprésentation de ces provisions sont don c enregistréesdans le compte de résu ltat L utilis ation de l option justevaleur permet ainsi de comptabiliser les variations de justevaleur des actifs financiers par rés ultat symétriquement à lacomptabilisation des variations du pas sif d assuranceass ocié à ces contrats en unités de compte d autre part l évaluationen jus te valeur de certainsins truments financiers composites sans séparation desdérivés incorporés devant faire l objet d u necomptabilisation distincte Sont n otamment concernées lesobligations con vertibles en action s détenues par le Groupe A ct ifs fin an c ie rs d é t enus ju sq u à leur éc héa nceCe sont les actifs financiers non dérivés à revenus fixes oudéterminables et assortis d un e maturité fixe qui son t cotéssur u n marché actif et que le Groupe a l intention et lesmoyens de détenir jusqu à leur échéance Ils sont évaluésaprès leur acqu is ition au coût amorti et peuvent faire l objet lecas échéant d une dépréciation Le coût amorti intègre lesG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2260 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R Sprimes et décotes ainsi que les frais d acquisition Ces actifsfin an ciers sont présentés au bilan dans la rubriqueActifsfinanciers détenus jusqu à l échéance A c t ifs fin an cie rs d i sp oni b les à la ve nt eCe sont les actifs financiers non dérivés déten us pour unepériode indéterminée et que le Groupe peut être amené àcéder à tout moment Par défaut ce sont les actif s financiersqui ne sont pas classés dans l une des trois catégoriesprécédentes Ces actifs financiers sont ins crits au bilan dansla rubriqueActifs financiers disponibles à la vente etréévalués à leur juste valeu r en date de clôture Les revenuscourus ou acqu is des titres de dette son t enregistrés enrésultat sur la base du taux d intérêt effectif enIntérêts etproduits assimilés Opérations sur instruments financierstandis que les variations de juste valeur hors revenus s ontprésentées su r u ne ligne spécifique des capitaux propresintitu léeGains et pertes comptabilisésdirectement encapitaux propres Ce n est qu en cas de cession ou dedépréciation de ces actifs financiers qu e le Groupe constateen résultat ces variations de juste valeur dans la rubriqu eGain s ou pertes nets sur actifs financiers disponibles à lave nte Les dépréciations affectan t les titres de capitauxpropres classés en actifs disponibles à la vente ont uncaractère irréversible Les revenus de ces titres s ontenregistrés quant à eux au compte de résultat dans larubriqueDividendes sur titres à revenu variable ACQ U ISI TI O NS ET CES SIO NS TEM P OR A IR ESDE TIT R ESLes titres faisan t l objet d une mise en pen sion ou d un prêtsont maintenus à l actif du bilan du Groupe dans leur posted origine Dans le cas de mises en pension l obligation derestituer les sommes encais sées est inscrite enDette saupassif du bilan à l exception des opérations initiées dans lecadre des activités detradingqui son t enregistrées parmi lesPassifs financiers à la juste valeur par résultat Les titres empru ntés ou reçus en pension ne sont pas in scritsau bilan du Groupe Toutef ois en cas de cession u ltérieuredes titres emprun tés une dette de restitution de ces titres àleur prêteur est inscrite au passif du bilan du Groupe parmi lesPassifs financiers à la juste valeur par résultat Dan s le casdes titres reçus en pens ion le droit à restitution des s ommesdélivrées par le Groupe est inscrit enPrêts et créancesàl actif du bilan à l exception des opérations initiées dan s lecadre des activités detradingqui son t enregistrées parmi lesActifs financiers à la juste valeur par ré sulta t R EC LAS SEMEN TS D AC T IFS FI NA NC IER SLes actifs financiers ne peuvent postérieurement à leurenregistrement initial au bilan du Groupe être reclassés dansla catégorie desActifs financiers évalués à la juste valeurpar résultat Un actif financier n on dérivé enregistré initialement au bilandans la rubriqueActifs fin anciers à la juste valeur parrésultatparmi les actifs financiers détenus à des fins detransaction peut être reclassé h ors de cette catégorie dansles conditions suivantes si un actif financier à revenus fix es ou déterminablesinitialement déten u à des fins de transaction n es t plus postérieu remen t à son acquisition négociable sur unmarché actif et qu e le Groupe a désormais l intention et lacapacité de le détenir dans u n aven ir prévisible ou jusqu àson échéance alors cet actif financier peut être reclassédans la catégorie desPrêts et créancessous réserve durespect des critères d éligibilité propres à celle ci si des circon stan ces rares entraînent un changement de lastratégie de détention d actifs finan ciers n on dérivés dedettes ou de capitaux propres initialemen t détenus à desfins de transaction ces actif s peuvent être reclassés soitdans la catégorie desActifs financiers disponibles à lave nte s oit dans la catégorie desActifs financiers détenusjusqu à l échéancesous rés erve du respect des critèresd éligibilité propres à celle ci En au cun cas les instru men ts financiers dérivés et les actifsfinan ciers à la juste valeur sur option ne peuvent êtrereclassés h ors de la catégorie desActifs et passifs financiersà la juste valeur par résultat Un actif financier initialement enregistré dans la catégorie desActifs financiers disponibles à la ventepeut être transférédans la catégorie desActifs fin anciers détenus jusqu àl échéancesous réserve du respect des critères d éligibilitépropres à cette catégorie Par ailleurs si un actif fin an cier àrevenus fixes ou déterminables initialement enregistré dans lacatégorie desActifs fin anciers disponibles à la venten estplus postérieurement à son acquisition n égociable sur unmarché actif et que le Groupe a dés ormais l intention et lacapacité de le détenir dans un avenir prévisible ou jusqu à sonéchéance alors cet actif fin an cier peut être reclassé dans lacatégorie desPrêts et créancessous réserve du res pect descritères d éligibilité propres à celle ci Les actifs financiers ainsi reclass és sont transférés dan s leu rnouvelle catégorie à leur juste valeur à la date dureclassemen t et sont ensu ite évalués conformément auxdispositions applicables à cette nouvelle catégorie L e coûtamorti des actifs fin an ciers reclassés des catégoriesActifsfina nciers à la juste valeur par résultatouActifs financiersdisponibles à la ventevers la catégoriePrêts et créances ainsi que le coût amorti des actifs financiers reclassés de lacatégorieActifs financiers à la juste valeur par résultatversla catégorieActifs financiers disponibles à la vente sontdéterminés sur la base des estimation s des flux de trésoreriefuturs attendus réalisées en date de reclassement L estimation de ces flux de trésorerie futurs attendu s doit êtrerévisée à chaque clôture en cas d augmentation desestimations d encaissements fu tu rs cons écutive à u neamélioration de leur recouvrabilité le taux d in térêt effectif estG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2261 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E Sajusté de manière prospective En revanche s il existe uneindication objective de dépréciation rés ultant d un évén ementsurvenu après le reclassement des actif s financiersconsidérés et que cet événement a u ne inciden ce n égativesur les flux de trésorerie futurs initialement attendus unedépréciation de l actif con cerné est alors enregistrée enCoûtdu risqueau compte de résultat DET T ESLes dettes émises par le Groupe et qui ne sont pas classéescomme des passifs financiers évalués en contrepartie ducompte de rés ultat s ont en regis trées initialement à leur coûtqui correspond à la juste valeur des mon tants empruntésnette des frais de tran saction Ces dettes sont évaluées endate de clôture à leur coût amorti en utilisant la méthode dutaux d intérêt ef fectif et sont enregistrées au bilan enDette senvers les établissements de crédit enDette s envers laclientèleou enDettes représen tées par un titre D e t t es en ver s le s é t abl is se me nt s d e cr édi te t D et t es env er s la cli en t èl eLes dettes envers les établissements de crédit et la clientèlesont ventilées d après leur durée initiale ou la nature de cesdettes dettes à vue (dépôts à vue comptes ordinaires) etdettes à terme pour les établissements de crédit comptesd épargne à régime s pécial et autres dépôts pour la clientèle Ces dettes in tègrent les opérations de pens ion matérialiséespar des titres ou des valeurs effectuées avec ces agentséconomiqu es Les in térêts cou rus s ur ces dettes calculés au taux d in térêteffectif sont portés en compte de dettes rattach ées encontrepartie du compte de résu ltat D e t t es re pré se n tée s p a r un t i tr eLes dettes représentées par un titre sont ventilées parsupports bons de caiss e titres du marché in terbancaire ettitres de créances négociables emprun ts obligataires etass imilés à l exclusion des titres subordonn és classés parmilesDettes subordonnées Les intérêts courus sur ces titres calculés au taux d intérêteffectif sont portés dan s un compte de dettes rattach ées encontrepartie du compte de résultat Les primes d émiss ion oude remboursement des emprunts obligataires son t amortiesselon la méth ode du tau x d intérêt ef fectif sur la durée de viedes empru nts con cernés La charge correspondante estinscrite en ch arges d intérêts au compte de résultat DET T ES SU BOR D O NN EESCette ru brique regroupe les dettes matérialisées ou non pardes titres à terme ou à durée in déterminée don t leremboursemen t en cas de liquidation du débiteur n estpossible qu après désintéressement des autres créanciers L ecas éch éant les intérêts courus àverser attach és aux dettessubordonnées sont portés dan s un compte de dettesrattachées en contrepartie du compte de résultat DEC OM P TA BIL ISA TI O N D AC TIFS O U D E PA SSI FSFINA NC IER SLe Groupe décomptabilise tout ou partie d un actif financier(ou d un grou pe d actifs similaires) lorsque les droitscontractu els au x flu x de trésorerie de l actif expirent oulorsqu e le Groupe a transféré les droits contractuels àrecevoir les flux de trésorerie de l actif financier et la quasi totalité des risques et avantages liés à la propriété de cetactif Dans le cas où le Groupe a trans féré les flux de trésoreried un actif financier mais n a n i transféré n i con servé la quasi totalité des risqu es et avantages liés à la propriété de l actiffinan cier et n a pas con servé en pratique le con trôle de l actiffin an cier le Groupe décomptabilise l actif financier etenregistre alors distin ctement si nécessaire un actif ou unpassif représentant les droits et obligations créés oucons ervés à l occasion du transfert de l actif Si le Groupe acons ervé le contrôle de l actif financier il maintien t ce dern ierà son bilan dans la mesure de l implication continue duGrou pe dans cet actif Lors de la décomptabilisation d un actif financier dans sonintégralité u n gain ou une perte de cession est enregistrédans le compte de résultat pour un montan t égal à ladifférence en tre la valeu r comptable de cet actif et la valeur dela contrepartie reçue corrigée le cas éch éant de tout profit ouperte latent qui aurait été antérieurement comptabilisédirectemen t en capitaux propres Le Groupe décomptabilise un pas sif financier (ou une partiede passif financier) seulement lorsque ce passif financier es téteint c est à dire lorsque l obligation précis ée au contrat estéteinte es t annulée ou est arrivée à expiration INS TR U MEN TS F INA NC IER S D ERI VESET C OM P T ABI LIT E DE C O UV ERT U RETou s les instru men ts financiers dérivés sont comptabilisés àleur juste valeur au bilan parmi les actifs ou pass if s finan ciers A l exception des instrumentsfin an ciers dérivés qualifiéscomptablement de cou verture de flux de trés orerie (voirci après ) les variations de juste valeur des instrumentsfin an ciers dérivés son t comptabilisées au compte de résultatde la période Les instruments financiersdérivés sont classés en deu xcatégories I n st ru m e nt s fi na nc i er s dé riv é s d e t ran sac ti onLes ins truments financiers dérivés sont considérés par défautcomme des instru ments de transaction sau f à pouvoir êtrequalifiés comptablement de couverture Ils sont inscrits auG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2262 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R Sbilan dans la rubriqueActifs ou passifs financiers à la justeva leu r par résultat Les variations de juste valeur sont portéesau compte de résultat dans la rubriqueGains ou pertes netssur instruments financiers à la juste valeur par résultat Les variations de juste valeur con statées sur les instrumentsfin an ciers dérivés con clus avec des contreparties qu i s e s ontultérieu rement avérées déf aillantes s ont comptabilisées enGain s ou pertes nets sur instruments financiers à la justeva leu r par résultatjus qu à la date d annu lation de cesinstruments et de constatation au bilan pour leur juste valeurà cette même date des créances ou dettes vis à vis descontreparties concernées Leséventu elles dépréciationsultérieu res de ces créances sont enregistrées enCoû t durisqueau compte de résultat In st ru m ent s fi na nc i er s dér iv é s d e couv e rt ur ePou r qualif ier un instrument financier de dérivé de cou verture le Groupe documente la relation de cou verture dès sa mise enplace Cette docu mentation précise l actif le passif ou latransaction future couverte le risqu e faisant l objet de lacouverture le type d instrument finan cier dérivé utilisé et laméthode d évaluation qui sera appliquée pour mesurerl efficacité de la couverture L instrument financier dérivédésigné comme couverture doit être hau tement ef ficace afinde compenser la variation de ju ste valeur ou des flux detrésorerie découlant du risque couvert Cette efficacité estappréciée à la mise en place de la couverture puis tout aulong de sa du rée de vie Les ins truments financiers dérivés decouverture sont portés au bilan dans la rubriqueInstrument sdérivés de couverture En fonction de la nature du ris qu e couvert le Grou pe désign el instru ment financier dérivé comme un instru men t decouverture de juste valeur de flux de trésorerie ou de risquede ch an ge lié à un in vestis semen t net à l étranger Co uve r tur e d e j us t e v al e urDans le cas d opération s de couverture de juste valeur lavaleur comptable de l élément couvert es t ajustée des gainsou des pertes attribuables au risque couvert lesquels son tcons tatés dans la rubriqueGains ou pertes nets surinstruments financ ie rs à la juste valeur par résultatducompte de résultat Dans la mesure où la relation decouverture est hautement ef ficace les variations de justevaleur de l élément cou vert son t symétriques au x variations dejuste valeur de l instrument financier dérivé de couverture S agissant de dérivés de taux la partie corres pondante auréescompte de l instrument financier dérivé est portée aucompte de résultat dans la rubriqu eProduits et chargesd intérêts Dérivés de couverturesymétriquement auxproduits ou charges d intérêts relatifs à l élément couvert S il s avère que l instrument finan cier dérivé ne respecte plusles critères d efficacité imposés dan s le cadre d une relationde couverture ou si l instru mentfin an cier dérivé est vendu lacomptabilité de couvertu re cesse d être appliqu ée et ce surune base prospective La valeur au bilan de l élément d actifou de pas sif ayant fait l objet de la couverture n estpostérieu rement plus ajustée pour refléter les variations dejus te valeur et les ajustemen ts cumulés au titre du traitementde cou verture sont amortis sur la durée de vie restant à courirde l élément an térieuremen t couvert La comptabilité decouverture cess e également d être appliquée si l élémentcouvert est vendu avant l éch éance ou remboursé paranticipation Co uve r tur e de f l ux d e t ré s or er i eDans le cas d opération s de cou verture de flux de trésorerie la partie efficace des variations de juste valeu r de l instrumentfinan cier dérivé est inscrite dans u ne ligne spécifique descapitaux propres tan dis que la partie inefficace est con statéeau posteGain s ou pertes nets sur instruments financiers àla juste valeur par résultatdu compte de résu ltat Les montants inscrits au sein des capitaux propres relatifsaux couvertures de flux de trésorerie sont repris dans le posteProduits et charges d intérêtsdu compte de rés ultat aumême rythme que les flux de trésorerie couverts La partiecorrespon dant au réescompte de l instrument financier dérivéest in scrite au compte de résultat dans la rubriqueProduits etcharges d inté rêts Dérivés de couverturesymétriqu ementaux produ its ou charges d intérêts relatifs à l élément couvert Lorsque l instru ment financier dérivé ne respecte plus lescritères d efficacité imposés dans le cadre d u ne relation decou verture ou si l instru men t financier dérivé est liquidé ouvendu la comptabilité de cou verture cesse d être appliquéeet ce s ur une base prospective Les montants ins critsprécédemmen t dans les capitau x propres sont reclas sés auposteProduits et charges d intérêtsdu compte de résultatau cours des périodes où la marge d intérêt su bit l incidencede la variabilité des flux de trésorerie découlant de l élémentcouvert Si l élément couvert est vendu ou rembours é avantl échéance prévue ou si la transaction future couverte n estplus hautement probable les gain s et les pertes laten tsins crits dans les capitaux propres sont immédiatementcomptabilisés dans le compte de résultat Co uve r tur e d un inv es t i ss em ent net à l é tr an ge r li be ll éen d ev i s esComme dans le cadre d une cou verture de flux de trésorerie la partie efficace des variations de juste valeur relatives auxins truments financiers dérivés qualifiés comptablement decou verture d inves tissement net est in scrite dan s les capitauxpropres enGain s et pertes comptabilisés directement encapitaux proprestandis que la partie inefficace est portée aucompte de résultat G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2263 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SMac r o co uv er tu re de jus te v ale urLes instru ments financiers dérivés de taux utilisés dans lecadre de ce type de cou verture ont pour objet de couvrir defaçon globale le risque structurel de taux issu principalementdes activités de la Banque de détail Pour le traitementcomptable de ces opérations le Groupe applique lesdispositions prévues par la norme IAS 39 adoptée dansl Union européenne (IAS 39 « carve out » ) permettan t ainsi defaciliter l éligibilité au x relations de couverture de juste valeu r desopérations de macro couverture réalis ées dans le cadre dela gestion actif passif qui incluent les dépôts à vue de laclientèle dans les positions à taux fixe ainsi couvertes la réalisation des tests d efficacité prévus par la n ormeIAS 39 adoptée dans l Union européen ne Le traitement comptable des instru men ts financiers dérivésqualif iés comptablement de macro cou verture de juste valeurest similaire à celui des in struments financiers dérivés decouverture de ju ste valeu r Les variations de ju ste valeu r desportefeuilles d in struments macro cou verts sont quant à ellesenregistrées dans une lign e s pécifique du bilan intituléeEc artde réévaluation des portefeuilles couverts en tauxpar lacontrepartie du compte de résu ltat Dér i v és i nc o rp or ésUn in strument dérivé incorporé est une compos an te d uninstrument hybride Si cet instrument h ybride n est pas évaluéen jus te valeur en contrepartie du compte de résultat leGrou pe sépare le dérivé incorporé de s on con trat hôte dèslors qu e dès l in itiation de l opération les caractéristiqueséconomiqu es et les risques as sociés de cet instru ment dérivéne son t pas étroitemen t liés aux caractéristiques et risques ducontrat hôte et qu il répon d à la définition d un ins trumentdérivé L instru men t financier dérivé ain si séparé estcomptabilisé à sa juste valeur au bilan enActifs ou passifsfina nciers à la juste valeur par résultatdans les condition sdécrites ci avan t DEP R ECI AT IO N D ES AC TI FS FI NAN CI ER S A c t ifs fin an cie rs év a lu és au coû t a mo rt iA chaqu e date de clôture le Groupe détermine s il existe un eindication objective de dépréciation d un actif financier oud un groupe d actifs financiers résu ltant d un ou de plus ieursévénements in tervenus après la comptabilisation initiale del actif (un « évén ement générateur de pertes ») et si cet (ouces) évén ement(s) générateur(s ) de pertes a (on t) uneincidence s ur les flux de trésorerie futurs estimés de l actiffinancier ou du groupe d actifs financiers qui peut êtreestimée de façon fiable Le Groupe apprécie en premier lieu s il existe des indicationsobjectives de dépréciation pour des actifs financiersindividuellement significatifs de même que individuellementou collectivement pour des actif s financiers qui ne sont pasindividuellemen t s ignificatifs Nonobstan t l existen ce degarantie les critères d appréciation du caractère avéré d unris qu e de crédit sur encours individuels incluent la survenanced un ou plusieurs impayés depuis trois mois au moin s (sixmois pour les créances immobilières et neuf mois pou r lescréances sur des collectivités locales) ou indépendammentde l ex istence de tout impayé l existence d un risque avéréde crédit ou de procédures contentieuses S il existe des indications objectives d une perte de valeur surdes prêts et des créan ces ou sur des actifs financiers classésenActifs financiers détenus jusqu à l échéance le mon tantde la provision es t égal à la différence entre la valeurcomptable de l actif et la valeu r actualisée des flux fu turs detrésorerie estimés recouvrables en tenant compte de l effetdes garanties actualisée au tauxd intérêt effectif d origine del actif financier Le montant de cette dépréciation estcomptabilis é enCo ût du risqueau compte de résu ltat et lavaleur de l actif financier est réduite par la constitution d u nedépréciation Les dotations et reprises de dépréciations sontenregistrées enCo ût du risque tandis qu e la reprise dan s letemps des effets de cette actualisation constitue larémunération comptable des créances dépréciées et estenregistrée enIntérêts et produits assimilésau compte derés ultat Dans le cas d u n prêt faisant l objet d une restru cturation leGrou pe comptabilise enCoût du risqueune pertereprésentant la modification des con ditions du prêt lorsquel actualis ation des flux fu turs recou vr ables estimés au tauxd intérêt effectif d origine aboutit à un montant in férieur aucoût amorti du crédit Dans le cas où il n existerait pas d indication objective dedépréciation pour un actif fin ancier cons idéréindividuellement significatif ou non le Groupe inclu t cet actiffin an cier dans un groupe d actifs fin an ciers présentan t descaractéristiques de risqu e de crédit similaires et les s oumetcollectivement à un test de dépréciation L existence au seind un portefeuille h omogène d un risque de crédit avéré su r unen semble d instru men ts financiers don ne alors lieu àl enregistremen t d une dépréciation sans attendre que leris qu e ait individuellement affecté une ou plu sieurs créances Les portefeuilles homogènes ain si dépréciés peuventnotamment regrouper des encours sur des contreparties dont la s ituationfinancière s est fragilisée depuis la comptabilisation initialede ces actifs financiers sans qu un e indication objective dedépréciation ait encore été identifiée au niveau individuel(encours sensibles) ou bien des en cours sur des contreparties relevant de secteurséconomiqu es considérés comme étant en crise su ite à lasurvenance d événements générateu rs de pertes ouencore des encours sur des secteurs géographiques ou des payssur lesquels u ne dégradation du risque de crédit a étéconstatée G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2264 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SLe montant de la dépréciation sur un groupe d actifshomogènes est déterminé notamment en fonction de don néeshistoriques sur les taux de défaut et de pertes con statées parportefeuille h omogèn e ou desc enariide pertes gravesappliqu és au portefeuille ou le cas échéant par des étudesad hoc Ces éléments sont aju stés pour prendre en comptel évolution de la situ ation économique ayant af fecté cesportefeuilles Les variations desdépréciation s ain si calculéessont en regis trées enCo ût du risque A c t ifs fin an cie rs d i sp oni b les à la ve nt eLa dépréciation d un actif fin an cier disponible à la vente estcons tatée en charge dans le compte de résultat dès lors qu ilexiste un e indication objective de dépréciation découlant d unou plusieurs événemen ts postérieurs à la comptabilisationinitiale de cet actif Pour les in struments de capitaux propres cotés u ne bais sesign if icative ou prolongée de leur cours en deçà de leur coûtd acquisition con stitue un e indication objective dedépréciation Le Groupe estime que c est notammen t le caspour les actions cotées qu i présentent à la date de clôturedes pertes laten tes supérieures à 50% de leu r coûtd acquisition ain si qu e pou r les actions cotées en situ ation depertes latentes pen dant u ne période continu e de 24 mois ouplus précédant la date de clôture D autres facteurs commepar exemple la situation fin an cière de l émetteur ou s esperspectives d évolution peuven t conduire le Groupe àestimer que son in vestissement pourrait ne pas être recouvréquand bien même les critères mentionnés ci dessus n eseraient pas atteints Une charge de dépréciation est alorsenregistrée au compte de résultat à hauteur de la différenceentre le cours coté du titre à la date de clôture et s on coû td acquisition Pour les instruments de capitaux propres n on cotés lescritères de dépréciation retenu s s ont identiques à ceuxmentionnés ci dessus la valeu r des instru ments à la date declôtu re étant déterminée sur la base des méthodes devaloris ation décrites dans la note 3 Les critères de dépréciation des instrumen ts de dettes s ontsimilaires à ceux appliqués pour la dépréciation des actifsfin an ciers évalués au coût amorti Lorsqu u ne diminu tion de la juste valeur d un actif financierdisponible à la ven te a été comptabilisée directement dan s laligne spécifique des capitaux propres intitu léeGain s et pertescomptabilisés directement en capitaux propreset qu ilexiste par la suite une indication objective de dépréciation decet actif le Groupe in scrit en compte de résu ltat dan s larubriqueCoût du risquela perte latente cumuléecomptabilisée antérieurement en capitaux propres pou r lesin struments de dettes et dan s la rubriqueGain s ou pertesnets sur actifs financiers disponibles à la ventepour lestitres à revenu variable Le montant de cette perte cumulée est égal à la différenceentre le coû t d acquisition (net de tout remboursement enprincipal et de tout amortissement) et la juste valeur actuelle dimin uée éven tuellement de toute perte de valeur sur cet actiffinan cier préalablement comptabilisée en résultat Les pertes de valeur comptabilisées en résultat relatives à unins trument de capitaux propres clas sé comme dis ponible à lavente ne s ont pas reprises en résu ltat tant que l instru mentfinan cier n a pas été cédé Dès lors qu un instrument decapitaux propres a été déprécié toute perte de valeurcomplémentaire con stitue u ne dépréciation additionn elle Enrevanche pour les instruments de dettes les pertes de valeurfont l objet de reprises par résultat en cas d appréciationultérieure de leu r valeur O P ER AT I ON S DE LO C AT IO N FI NA NCE MEN TET A SSI MI LEESLes opérations de location s ont qualifiées d opérations delocation financement lorsqu elles on t en substance pour effetde transférer au locataire les risques et avan tages liés à lapropriété du bien loué A défaut elles sont qualifiées delocation simple Les créances de location financemen t figurent au bilan enOpé rations de location financement et assimiléesetreprésentent l investiss ement n et du Groupe dans le contratde location égal à la valeur actualisée au taux implicite ducontrat des paiements minimaux à recevoir du locataireaugmentés de toute valeur résidu elle non garan tie Les intérêts compris dans les loyers sont en regis trés enIntérêts et pro du its a ssimilésau compte de résultat de façonà dégager un taux de ren tabilité périodique constant surl inves tissement net En cas de baisse des valeurs résiduellesnon garanties retenues pour le calcul de l investissement brutdu bailleur dans le contrat de location financemen t la valeuractu alisée de cette bais se est enregistrée dans la rubriqueCharges des autres activitésdu compte de résultat parcontrepartie d un e réduction de la créance de locationfinan cement à l actif du bilan Les immobilisations déten ues dans le cadre d opérations delocation s imple s ont présentées à l actif du bilan parmi lesimmobilisations corporelles dans la rubriqu eImmobilisationscorporelle s et incorporelles et lo rsqu il s agit d immeubles ces derniers sont classés enImmeubles de placement Lesrevenus des loyers son t enregistrés de manière linéaire sur ladurée du bail dans la rubriqueProduits des autres activitésdu compte de résu ltat Par ailleurs le traitement comptabledes produits facturés au titre des prestations de maintenan ceconnexes aux activités de location simple a pour objet derefléter sur la durée des contrats de location une margeconstante entre ces produits et les charges encourues IMM O BILI SAT I ON S CO R P O RE LLESET I NC OR P O R ELLESLes immobilisations d exploitation et de placement sontins crites à l actif du bilan à leur coû t d acquisition Les coû tsd emprunts correspondant à la période de con struction desG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2265 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E Simmobilisations nécessitant u ne long ue période depréparation s ont incorporés au coût d acquisition de mêmeque les frais directement attribuables Les s ubvention sd investissement reçues son t déduites du coû t des actifsconcernés Les logiciels créés en interne sont inscrits à l actif du bilanpour leur coût direct de développemen t qui regroupe lesdépenses extern es de matériels et de serv ices et les frais liésau personnel directement affectables à la production et à lapréparation de l actif en vu e de son u tilisation Dès qu elles sont en état d être u tilisées les immobilisationssont amorties sur leur durée d utilité Le cas échéant la valeurrésiduelle du bien est déduite de sa base amortissable Encas de baisse ou de hausse ultérieure de la valeur résiduelleinitialement retenue l aju stement de la base amortis sablevient modif ier de manière prospective le plan d amortiss ementdu bien Lors qu un ou plusieurs composants d une immobilisation ontune utilisation différen te ou procuren t des avantageséconomiqu es selon un rythme différent de celui del immobilisation prise dan s son ensemble ces composantssont amortis su r leu r propre du rée d utilité Les dotations auxamortissements sont portées au compte de résultat dans larubriqueDotatio ns aux amortissements et aux déprécia tio nsdes immobilisations incorporelles et corporelles Pour lesimmeubles d exploitation et de placement le Grou pe aappliqué cette approche en reten ant a minima lescomposants et durées d amortissements suivants InfrastructuresGros uvre 50 ansEtanchéité toiture 20 ansFaçades 30 ansInstallations techniquesAscenseurs10 à 30 ansInstallations électriquesGroupes électrogènesClimatisation désenfumageCâblages techniquesInstallations de sûreté et desurveillancePlomberie canalisationsProtection incendieAgencementsFinitions second uvre abords 10 ansConcernant les autres catégories d immobilisations lesdurées d amortis semen t retenues ont été déterminées enfonction des durées d u tilité des biens considérés qui on tgénéralement été es timées dansles fourchettes su ivantes Matériel et outillage 5 ansMatériel de transport 4 ansMobilier 10 à 20 ansMatériel de bureau 5 à 10 ansMatériel informatique 3 à 5 ansLogiciels créés ou acquis 3 à 5 ansConcessions brevets licences etc 5 à 20 ansLes immobilisations font l objet de tests de dépréciation dèsl apparition d indices de perte de valeur et au moin s un e foispar an pour ce qui concern e les immobilisations incorporellesà durée non définie L existence d indices de perte de valeurest appréciée à chaqu e date de clôture Les tests dedépréciation s ont réalisés en regrou pant les immobilisationspar unité génératrice de trés orerie En cas de perte de valeur une dépréciation est en regis trée en résultat sur la ligneDotations aux amortissements et aux dépréciations desimmobilisations incorporelles et corporelles elle peut êtrerepris e lorsque les conditions qu i ont conduit à sacons tatation sont modifiées Cette dépréciation vient réduirela bas e amortissable et modif ie ainsi de manière prospectivele plan d amortissement de l actif déprécié Les plus ou moins values de cession d immobilisationsd exploitation sont enregistrées enGa ins ou pertes nets surautres ac tifs tandis que les rés ultats sur immeubles deplacemen t sont clas sés au sein duproduit net bancairedansla rubriqueProduits des autres activités P R O VI SIO NSLes provisions autres que celles afférentes à des ris qu es decrédit ou à des avantages du person nel représentent despassifs dont l échéan ce ou le mon tant ne sont pas fix és defaçon précise Leur constitution est subordonn ée à l existenced une obligation du Groupe à l égard d un tiers dont il estprobable ou certain qu elle provoquera une sortie deres sources au bénéfice de ce tiers sans con trepartie au moinséquivalente atten due de celu i ci Le montant de la sortie de ressources attendue est alorsactualisé pour déterminer le montant de la provision dès lorsque l effet de cette actualisation présente u n caractèresign if icatif Les dotations et reprises s ur ces provision s s ontenregistrées en résultat sur les lign es correspondant à lanature des dépenses futures ainsi couvertes G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2266 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SENGA GEME NT SUR LES C ON TR AT S D EP AR GN E LOG EMEN TLes comptes et les plans d épargne logement proposés à laclientèle de particu liers (personnes physiques) dan s le cadrede la loi n° 65 554 du 10 juillet 1965 associen t une phase decollecte de ressources sous forme d épargne rémun érée etune phase d emploi de ces ressources sous forme de prêtsimmobiliers cette dernière phase étant réglementairementconditionn ée et dès lors indissociable de la phase decollecte Les dépôts ainsi collectés et les prêts accordés s ontenreg istrés au coût amorti Ces instruments gén èren t pou r le Groupe des engagementsde deux n atures u ne obligation de prêter au client dans lefutur à un taux détermin é fixé à l ouverture du contrat et uneobligation de rémunérer l épargne dans le futur à un taux fixéà l ouvertu re du contrat pour u ne du rée indéterminée Les engagements au x cons équences déf avorables pour leGrou pe font l objet de provis ions présentées au passif dubilan et don t les variations sont enregis trées enproduit netban caireau s ein de la marge d intérêt Ces provis ions nesont relatives qu au x s eu ls en gagements liés aux comptes etplan s d épargne logement existan t à la date de calcul de laprovision Les provisions son t calculées sur chaque génération de plansd épargn e logement d une part sans compen sation entre lesengagements relatifs à des générations différentes de plansd épargn e logemen t et sur l ensemble des comptesd épargne logement qu i constituent une seule et mêmegénération d autre part Sur la ph ase d épargne les engagements provisionnablessont évalués par différence entre les encours d épargnemoyens attendus et les en cours d épargne min imumattendus ces deux en cou rs étant déterminés statistiquementen ten ant compte des observations historiques descomportements effectifs des clients Sur la ph as e crédit les en gagements provisionnables inclu en tles encours de crédits déjà réalis és mais non encore échus àla date de clôture ainsi que les crédits futurs con sidéréscomme statistiquement probables sur la base des encours aubilan à la date de calcul d u ne part et des observationshistoriques des comportements effectifs des clients d autrepart Une provision est constituée dès lors que les résultats fu tursprévision nels actu alisés sont négatif s pour un e générationdonn ée Ces rés ultats sont mesurés par référence au x tauxofferts à la clientèle particu lière pour des instru mentsd épargn e et de financement équivalents en cohérence avecla durée de vie estimée des encou rs et leur date de mise enplace ENGA GEMEN T D E FIN AN CEM ENTSi ces en gagements de financement n e sont pas considéréscomme des instru men ts financiers dérivés le Groupe lesins crit initialement à leur juste valeur Par la su ite cesengagemen ts font l objet de provisions si n écessaire conformément aux principes comptables relatif s auxProvisions GAR AN T IES FI NA NC IER ES DO N NEESLe Groupe in scrit in itialement à son bilan les garantiesfinan cières données considérées comptablemen t comme desins truments financiers n on dérivés pour leur juste valeur puisles évalue u ltérieuremen t au montant le plu s élevé entre lemon tant de l obligation et le montan t initialement enregistrédimin ué le cas éch éant de l amortissemen t cumulé de lacommission de garantie En cas d indication objective deperte de valeur les garanties financières données fon t l objetd un e provision au passif du bilan DIS TI NC TI O N ENT R E DE TT ES ET CA P IT AU XP R O P R ESLes instruments financiers émis par le Groupe son t qualifiésen totalité ou en partie d instrumen ts de dettes ou de capitauxpropres selon qu il existe ou non u ne obligation con tractuellepour l émetteur de délivrer de la trés orerie au x détenteurs destitres Tit re s s ubor don né s à d ur ée in d ét erm in ée (TSD I )Compte tenu de leurs caractéristiques les titres subordonnésà durée indéterminée émis par le Groupe et n intégrant pasdes claus es discrétionnaires relatives au paiement desintérêts ainsi que les actions émises par un e filiale du Groupedans le cadre du financement de son activité de crédit bailimmobilier sont qualifiés d instruments de dettes Ces titres su bordon nés à durée indéterminée sont alorsclassés enDettes subordonnées A contrario les titres subordonnés à durée indéterminée émispar le Groupe et intégrant des clauses discrétionnairesrelatives au paiement des intérêts son t qualifiés d instru men tsde capitaux propres Emis par Société Générale ces titres sont présentés parmi lesInstrument s de capita ux propres et réserves liées A c t ion s d e p r é fér e nceCompte tenu du caractère discrétionnaire de la décision deverser un dividende aux porteu rs les actions de préférenceémises par le Grou pe sont qu alifiées d in struments decapitaux propres Emises par des filiales ces actions de préférence sontprésentées parmi lesParticipations ne donnant pas lecontrôle Les rémun ération s versées au x porteu rs de cesdernières sont inscrites enParticipations ne donnant pas lecontrôleau compte de résultat G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2267 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E S Tit res s up er su b ord onn és à d u rée ind é t er m in é eCompte tenu du caractère discrétionnaire de la décision deversement de la rémun ération des titres super subordonnés àdurée indéterminée émis par le Groupe ces titres ont étéclassés en capitaux propres Emis par Société Générale ces titres sont présentés parmi lesInstrument s de c apita ux propres et réserves liées P A RT I CIP A TI O NS NE D O NN ANT P AS LE C O NT R OLELesParticipations ne donnant pas le contrôlecorrespondentà la part d intérêt dan s les filiales cons olidées par intégrationglobale qui n est pas attribuable directement ou in directementau Groupe Elles regroupent les instruments de capitau xpropres émis par ces filiales et non déten us par le Groupe ACT I ON S P RO P R ESLes action s Société Générale détenues par le Groupe sontportées en déduction des capitaux propres con solidés quelque soit l objectif de leur détention et les résultats afféren tssont éliminés du compte de rés ultat cons olidé Les instruments financiers dérivés ayant comme s ous jacentles action s Société Générale ou les actions de filialescontrôlées par le Groupe de façon exclu sive et qu i sontobligatoirement dénou és par l échange d u n montan t fixe detrésorerie (ou d u n autre actif financier) pou r un montant fixed actions propres (autres que des dérivés) s ont inscrits lorsde leur enregistrement in itial parmi les capitaux propres Lesprimes payées ou reçues au titre de ces instrumentsfinanciers dérivés qualifiés d instruments de capitaux propressont comptabilisées directement encapita ux propres lesvariations de juste valeur de ces dérivés n étan t pascomptabilisées Les autres instru ments financiers dérivés ayant comme s ous jacent des actions propres sont quant à eux comptabilisés aubilan en juste valeur comme les instruments financiers dérivésn ayant pas comme sous jacent des actions propres P R O DU IT S ET CH AR GES D INT ER ET SLes produ its et charges d intérêts s ont comptabilisés dans lecompte de rés ultat pour tous les instruments financiersévalués au coû t amorti en utilisant la méthode du tauxd intérêt effectif Le taux d intérêt ef fectif est le taux qui actualise exactementles décaissemen ts ou encaissements de trésorerie futu rs surla durée de vie prévu e de l instrument fin an cier de manière àobtenir la valeur comptable nette de l actif ou du passiffinancier L e calcul de ce taux pren d en considération les fluxde trésorerie estimés su r la base des modalités contractu ellesde l instrument financier s ans tenir compte des pertes s urcrédit futures et il in clut par ailleurs les commission s payéesou reçues en tre les parties au con trat dès lors qu elles sontass imilables à des intérêts les coûts de transaction ain si qu etoutes les primes et décotes Dès qu u n actif fin an cier ou un groupe d actifs financierssimilaires a été déprécié à la suite d u ne perte de valeur lesproduits d intérêts ultérieu rs sont comptabilisés en résultat enIntérêts et pro du its a ssimiléssur la base du tau x d intérêteffectif u tilis é pour actualiser les flux de trésorerie futurs envue d évaluer la perte de valeur Par ailleu rs h ormis cellesrelatives aux avantages du personnel les provisions in scritesau passif du bilan génèrent comptablement des ch argesd intérêts calculées sur la base du taux d intérêt utilisé afind actualis er le montant de la sortie de ressou rces attendu P R O DU IT S NETS D E CO MM ISSI O NSSUR P RES TA T IO NS D E SER VI CESLe Groupe enregistre en rés ultat les produits et charges decommissions sur prestations de services en fon ction de lanature des prestation s auxquelles elles se rapportent Les commissions rému nérant des services continus tellescertaines commiss ions sur moyens de paiemen t les droits degarde su r titres en dépôt ou les commis sions surabonnements télématiques sont étalées en résultat sur ladurée de la prestation rendue Les commiss ions rému nérantdes services ponctuels telles les commissions surmouvements de fonds les commiss ions d apport reçues lescommissions d arbitrage ou les pénalités sur incidents depaiement son t intégralement enregistrées en résultat quandla pres tation est réalisée dans la rubriquePro du its decommissions Prestations de servicesetAutres Dans le cadre des opérations de syndication le taux d intérêteffectif de la fraction de fin an cement con serv ée à l actif duGrou pe est align é s ur celui des autres participan ts en yintégrant si nécessaire une quote part des commission s deprise ferme et de participation le solde de ces commissionsest enregistré en résultat à la fin de la période de syndication Les commissions d arrangement sont prises en résultat à ladate de conclusion juridique de l opération Ces commissionssont portées au compte de résu ltat dans la rubriqu eProduitsde c ommissions Opérations sur marchés primaires FRA IS D E P ERS ON NELLa rubriqueFrais de personnelcomprend l ensemble desdépenses liées au personnel elle intègre n otammen t lemontant de la participation et de l intéressement des salariésse rattachant à l exercice ainsi que les charges des différentsrégimes de retraite du Groupe et les charges liées àl application par le Groupe de la n orme IFRS 2 « Paiemen tfondé sur des actions » AVA NT A GE DU P ER SO NN ELLes sociétés du Groupe en France et à l étran ger peuventaccorder à leurs s alariés des avan tages postérieurs à l emploi tels que les régimesde retraite ou indemnités de fin de carrière G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2268 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R Sdes avan tages à long terme tels que les rémunérationsvariables différées les médailles du travail ou le compteépargne temps des indemnités de fin de contrat de travail A v a nt a ges po st éri eu rs à l em p loiLes régimes de retraite peuvent être des régimes à cotisationsdéfinies ou à prestations déf inies Les régimes à cotisations définies sont ceu x pour lesqu elsl obligation du Groupe se limite uniquemen t au versementd une cotisation mais ne comporten t au cu n engagement duGrou pe sur le n iveau des prestations fou rnies Les cotisationsversées constituent des charges de l exercice Les régimes à prestations déf inies désignent les régimes pourlesquels le Groupe s engage formellement ou par obligationimplicite sur u n montant ou un n iveau de prestation s etsupporte donc le risque à moyen ou long terme Une provis ion est en regis trée au passif du bilan enProvisionspour couvrir l intégralité de ces engagements de retraite Elleest évalu ée régulièremen t par des actuaires indépendantsselon la méthode des unités de crédit projetées Cetteméthode d évaluation tient compte d hypoth èsesdémograph iques de départs anticipés d augmentations desalaires et de taux d actualisation et d inflation Lorsque ces régimes sont financés par des fon ds externesrépondant à la déf inition d actifs du régime la provisiondestinée à couvrir les engagements concernés est diminuéede la juste valeur de ces fonds Les dif férences liées aux changements d h ypothèses decalcul (départs an ticipés tau x d actualis ation ) oucons tatées entre les hypoth ès es actuarielles et la réalité(rendemen t des actif s de couverture ) constitu en t des écartsactuariels (gains ou pertes) Ils son t amortis en résultat sur ladurée de vie active moyenne résiduelle attendue desmembres du personnel bénéficiaires du régime concerné dèslors qu ils excèdent la plu s grande des deux valeurs su ivantes(méth ode du corridor) 10% de la valeur actualisée de l engagement au titre desprestations définies 10% de la juste valeur des actif s à la fin de l exerciceprécédent En cas de mise en place d un nouveau régime (ou avenant) lecoût des serv ices pas sés est étalé su r la durée rés iduelled acquisition des droits La charge annuelle comptabilisée enFrais de personnelautitre des régimes à prestations définies comprend les droits supplémentaires acqu is par chaqu e s alarié (coûtdes s ervices ren dus) le coût fin ancier correspondant à l ef fet de ladésactualisation le produ it attendu des placements dans les fonds decouverture (rendement brut) l amortissement des écarts actuariels et des coûts desservices passés l effet des réductions et liquidations de régimes A v a nt ages à l ong t e rmeCe sont les avantages versés aux salariés dans un délaisupérieur à douze mois après la clôture de l exercice pendantlequel ces derniers ont rendu les services correspon dants Laméthode d évaluation est iden tique à celle utilisée pour lesavan tages postérieu rs à l emploi au traitemen t près desécarts actuariels et des coûts des services pass és qu i sontcomptabilisés immédiatement en résultat P A IEM ENT SUR BA SE D AC TIO NS SO C IET EGENE RA LE O U AC TI O NS EM ISES P A R D ES ENT I TE SCO NSO LI DEE SLes paiements en actions en globent les paiements en instruments de capitaux propres les versements en espèces dont le mon tant dépen d del évolution de la valeur des instrumen ts de capitaux propres Les paiements sur base d actions donnent lieu àl enregistremen t sys tématique d un e charge de personnelins crite dan s la rubriqu eRémuné rations du personnelselonles modalités décrites ci après Le Pl an mondi al d a cti onn a ri at sal ar iéLe Groupe permet à s es salariés et retraités de participer àune augmentation de capital annu elle spécifique dans le cadredu Plan mondial d actionnariat salarié Des actions nouvellessont proposées avec une décote en contrepartie d u nepériode d incessibilité de cinq ans L avan tage consenti es tenregistré dans les charges de l exercice dans la rubriqueFrais de personnel Participation intéressement abo ndeme nt et décote Cet avantage se mesure commeétan t la différen ce entre la juste valeur des titres acquis et leprix d acquisition payé par le s alarié le tout multiplié par lenombre d actions effectivement sous crites La jus te valeurdes titres acquis est déterminée en in tégrant la conditionlégale d incessibilité associée sur la base des paramètres demarché (notamment le tau x d emprun t) applicables auxacteurs de marché bén éf iciaires de ces titres inces sibles pourreconstituer une situation de libre disposition des titres A u tr es pai em ent s ba sé s s ur d e s a c ti onsLe Groupe peut attribu er à certains de ses salariés desoption s d ach at ou de s ouscription d actions des actionsgratuites ou des rémunérations indexées sur le cou rs del action Société Générale et réglées en espèces Les option s sont évaluées à leu r juste valeur à la date denotification aux salariés sans attendre que les conditionsG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2269 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E Snécessaires à leur attribution définitive soient remplies n i queles bénéficiaires exercent leurs options Les méthodes retenues pour la valorisation des plans duGro upe son t le modèle bin omial lorsque le Grou pe dispose destatis tiques suffisan tes pou r intégrerviace modèle lecomportement des bénéficiaires des options d un plan ou àdéfaut le modèle Black & Scholes ou encore Monte Carlo Cette évaluation est réalisée par un actuaire indépendant Pour les paiements en actions dénou és par remised instru men ts de capitaux propres (actions gratuites etoptions d achat ou de souscription d actions SociétéGénérale) la ju ste valeu r de ces ins truments calcu lée en datede n otification est étalée en ch arges su r la périoded acquisition des droits par contrepartie de la rubriqueInstrument s de capitaux propres et réserves liéesencapitaux propres A chaqu e date de clôtu re le nombre de cesinstruments est révis é pour tenir compte des conditions deperforman ce et de prés en ce et ajuster le coû t global du planinitialement déterminé la charge comptabilisée dans larubriqueRémunérations du personneldepu is l origine duplan est alors ajustée en conséquence Pour les paiements en action s dénou és par règlement enespèces (rémun érations index ées sur le cours de l actionSociété Générale) la juste valeur des s ommes à verser estétalée en charges dans la rubriqueRému nérations dupersonn elsur la période d acquisition des droits parcontrepartie d u n compte de dettes au passif du bilan enAutres pa ssifs Charges à payer sur engagementsso cia ux Cette dette est réévaluée à sa juste valeur parrésultat jus qu à s on règlement En cas de couverture parinstruments dérivés la variation de valeu r de ces derniers estenregistrée dan s la même rubriqu e du compte de résultat àhau teur de la part efficace CO UT DU R IS QU ELe contenu de la rubriqu eCoût du risquecomprend lesdotations nettes des reprises aux dépréciations et provisionspour ris que de crédit ain si qu e les pertes sur créan cesirrécouvrables et les récupérations sur créances amorties IMP O T SUR LE R ESUL TA T I mp ôt s c ou ra n tsLa charge d impôt cou rant est déterminée su r la bas e desbénéfices imposables de chaqu e entité fiscale con solidée enappliquant les tau x et règles d imposition en vigueur dan s lepays d implantation de l entité Les crédits d impôt sur revenus de créances et de portefeuilletitres lorsqu ils son t utilisés en règlement de l impôt su r lessociétés dû au titre de l exercice sont comptabilisés dans lamême rubrique que les produ its aux qu els ils se rattachent Lach arge d impôt correspondante est main tenu e dans larubriqueImpôts sur les bénéficesdu compte de résultat I mp ôt s d i ffé ré sLes impôts différés sont comptabilisés dès lors qu u nedifférence temporaire est iden tifiée entre les valeurscomptables des actifs et passifs figuran t au bilan et leursvaleurs fiscales respectives lorsque ces dif férences ont uneincidence sur les paiements futurs d impôts Les impôtsdifférés son t calculés au niveau de chaque entité fis cale enappliqu an t les règles d imposition en vigu eu r dans le paysd implantation et en utilis an t le taux d impôt voté ou quasi voté qui devrait être en vigu eu r au moment où la différencetemporaire se retournera Ces impôts différés sont ajustés encas de changemen t de tau x d imposition Leur calcul ne faitl objet d aucu ne actualisation Des actif s d impôt différépeuven t résulter de différences temporaires déductibles ou depertes fiscales reportables Les actif s d impôt différé ne sontcomptabilisés que s il est probable que l entité fiscaleconcernée a une perspective de récu pération su r un horizondéterminé n otamment par l imputation de ces dif férences etpertes reportables su r des bénéf ices imposables fu tu rs Lespertes fis cales reportables font l objet d une revueannuelle tenant compte du régime fiscal applicable à chaqueentité concernée et d une projection réaliste des résultatsfis caux de ces dernières fondée sur les pers pectivesde développement de leurs activités les actifs d impôt différéqui n avaien t pas été comptabilisés ju squ e là s ontalors recon nus au bilan s il devient probable qu un bénéficeimposable futur permettra leur récupération en revanche lavaleur comptable des actif s d impôt dif féré déjà inscrits aubilan est réduite dès lors qu apparaît un risque denon récupération partielle ou totale Les impôts cou rants et différés s ont comptabilisés en chargesou en produits d impôts dans la rubriqueImpôts sur lesbén éficesdu compte de résultat consolidé à l exception desimpôts différés se rapportant à desGain s et pertescomptabilisés directement en capitaux propresparmi lesGain s et perte s compt abilisés directement en capitauxpropres pour lesquels la charge ou le produ it es t inscrit danscette même rubrique des capitaux propres ACT I VIT E D A SSUR A NCE A ct ifs et p ass ifs fi nan ci e rsLes actif s et passifs financiersdes en treprises d assurance duGrou pe sont comptabilisés et évalués conformément auxdispositions applicables aux instruments finan ciers telles quedécrites précédemment P r ovi si ons t ec hn iq ue s d e s e nt rep ri se s d as su ra nc eLes provisions techniqu es correspondent aux engagementsdes entrepris es d assurance vis à vis des as surés et desbénéficiaires des contrats En application de la norme IFRS 4 sur les contratsd assurance les provisions tech niqu es des contratsG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2270 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R Sd assu rance vie et d assu rance non vie restent calculéesselon les mêmes méthodes qu e celles définies par laréglemen tation locale Les provisions techniques des contrats d assu rance vie son tcons tituées principalement des provision s mathématiques quicorresponden t à la différence entre les valeurs actuelles desengagements respectivement pris par l assureur et par lesassurés et des provisio ns pour sinistres à payer L es ris quescouverts sont majoritairement les risques décès l invalidité etl incapacité de travail Les provis ions techniques des contrats en unités de compteavec clause discrétionn aire de participation aux bénéfices ouavec une clause d ass urance significative sont évaluées endate d inventaire en fonction de la valeu r de réalisation desactifs servant de supports à ces contrats Les provis ions techn iques des contrats d as surance n on vieregroupent des provisions pour primes non acquises (quote part de primes émises se rapportant aux ex ercices suivants)et pour sinistres à payer Les ris qu es couverts s ontmajoritairement les risques protection habitations auto etgaranties accidents de la vie En application des principes définis par la norme IFRS 4 etconformémen t à la réglementation locale applicable au regardde cette dernière les contrats d assurance avec une clau sede participation au x bén éf ices discrétion naire font l objetd une « comptabilité miroir » cons is tant à comptabiliser dansle posteParticipation aux bénéfices différéeles écarts devaloris ation positive ou négative des actifs financiers qui poten tiellement reviennen t aux assurés Cette provision à laparticipation aux bén éf ices différée est déterminée de sorte àref léter les droits potentiels des assurés sur les plus valueslatentes relatives aux in struments financiers valorisés en justevaleur ou leurs participations potentielles aux pertes en cas demoins values latentes Afin de démontrer le caractère recouvrable de l actif departicipation aux bénéf ices différée en cas de moins valu elatente nette il est démontré qu e les besoins de liquiditésurv enant dans un environn ement économique défavorablen imposent pas de vendre des actifs en s ituation de moins valu es latentes Pour cela les approches su ivantes s ontretenues la première consiste à s imu ler dessc enariide stressdéterministes (« n ormés » ou extrêmes) On démontre quedans cessc enarii il n y a pas de réalis ation de moins valu es significatives au titre des actifs en stock à la dated inven taire dans lessc enariitestés l objectif de la seconde approche est de s assurer qu àmoyen long terme les ventes réalis ées pou r faire face auxbesoins de liquidité n e génèrent pas de moins valuessignificatives Cette approche est vérifiée sur desprojections réalisées à partir descenariiextrêmes par ailleurs le test d adéquation des passifs est ef fectuésemestriellement au moyen d un modèle stoch astiquefaisant appel à des h ypoth ès es de paramètres conformes àceux utilisés pour la MCEV(Market Consistent EmbeddedValue) Ce test prend en compte l ensemble des flux detrésorerie futurs contractuels y compris les frais de ges tion les commissions les options et garanties sur les contrats 3 P RE SENT A TI O N DES E TA T S FIN ANC IER SUT ILI SAT I ON DU FO R MA T D ETA T S DE SY N TH ESEBANC AI R E REC O MMA ND E P AR LE CO NS EILNAT I ON AL D E LA CO M PT A BILI T EEn l absence de modèle imposé par le référentiel IFRS leformat des états de synthèse utilisé est conforme au formatdes états de synthèse proposé par l organisme fran çais denormalisation comptable le Conseil National de laComptabilité dans sa recommandation n° 2009 R 04 du 2juillet 2009 R EG LE DE C OM PENSA T IO N DE S ACT I FSET D ES P ASSI FS FI NAN CI ER SUn actif financier et un pas sif financier son t compen sés et unsolde net est présenté au bilan lorsque le Groupe a u n droitjuridiquement exécutoire de compenser les mon tantscomptabilisés et a l intention soit de régler le montant net soit de réaliser l actif et de régler le pas sif simultanément Le Grou pe ins crit au bilan le montant net des contrats deprise et de mise en pensions livrées sur titres qui respectentles conditions suivantes ils sont conclus avec la même entité juridique ils présentent la même date d échéance certaine dèsl origine des opérations ils sont couverts sous l égide d un contrat cadre prévoyantun droit permanent et opposable aux tiers à compenser lessommes du es le même jour ils se dénouen t au travers d un système de règlement livr aison garantis sant la livr aison des titres contre laréception des montants d espèces associés Le Groupe inscrit également au bilan le montant n et de lajus te valeur des option s s ur indices négociées sur un marchéorganisé ayan t comme s ous jacen ts des actions au seind un e même entité juridique qu i res pectent les conditionssuivantes le marché sur lequel elles sont traitées oblige un règlementen net elles sont traitées dans le cadre d une même stratégie elles sont négociées sur le même marché organisé le dénouement des options par livrais on physiqu e des actifssous jacen ts n est pas possible sur ces marchésorganisés elles ont les mêmes caractéristiques (compensation desoptions d achat avec des options d achat d une part et desoptions de vente avec des options de vente d autre part) G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2271 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E Selles ont le même sous jacent la même devis e et la mêmedate d échéance T R ESO R ER IE ET EQ U IVA LEN T D E T RES OR ER I EA fin d élaboration du tableau des flu x de trésorerie latré sorerie et équivalent de trésoreriecomprend les comptesde cais se les dépôts et les prêts et emprunts à vue auprèsdes banques centrales et des établissements de crédit R ES ULT AT P AR AC TI O NLe bén éf ice par action est calculé en divisant le bén éf ice netattribuable aux action naires ordinaires par le n ombre moyenpondéré d actions ordinaires en circu lation pour la période àl exception des actions propres Le bénéfice net attribuableaux actionn aires ordinaires est établi en ten ant compte desdroits aux dividendes des action naires privilégiés tels que lesporteurs d action s de préférence ou de titres su bordonnés ousuper su bordonnés classés en capitaux propres Le bénéficedilué par action reflète la dilution potentielle qui pourraitsurvenir en cas de conversion des ins truments dilutifs enactions ordin aires Il est ainsi ten u compte de l effet dilutif desplans d options et d attribution d actions gratu ites Cet effetdilutif a été déterminé en application de la méthode du rachatd actions 4 NO R ME S CO MP TABL ES O U IN TE RPR ET AT I ON SQ U E LE GR O UP E AP PLIQ U ER A DA NS LE FU T URL IASB a publié des normes et des interprétations qui n ontpas toutes été adoptées par l Union eu ropéenne au31 décembre 2011 Ces normes et interprétations en treronten vigueur de manière obligatoire pour les exercices ouverts àcompter du 1erjuillet 2011 au plus tôt ou de leur adoption parl Union européenne Elles ne sont donc pas appliquées par leGrou pe au 31 décembre 2011 NO R MES C OM P TA BLES IN TER PR ET AT I ON S O U AM END EME NT AD OPT ES P AR L UN IO N EU R OP EEN NENormes ou interprétations Dates d adoption parl Union européenneDates d application exercices ouverts àcompter duAmendement à IFRS 7 « Informations à fournir sur les transferts d actifs financiers » 22 novembre 2011 1erjuillet 2011 A m en dem en t à I FRS 7 « I nfor m at ion s à f our ni r su r le st r ansf er t s d a ct ifs f inan ci e rs »Cet amendement permet d améliorer la compréhension desopérations de tran sferts d actifs financiers (telles que lestitrisations) y compris des effets induits par les risquesres tant à la charge du cédant Des informations particulièressont égalemen t requ is es en cas d opérations effectu ées à unedate proche de la clôture NO R MES C OM P TA BLES ET IN T ER PR ETA TI O NS N ON ENC OR E A DO P TEES P AR L UN IO N EU RO P EEN NEAU 3 1 DEC EMBR E 20 11Normes ou InterprétationsDates de publicationpar l IASBDates d application exercices ouverts àcompter duIFRS 9 « Instruments financiers Phase 1 classement et évaluation » 12 novembre 2009 28 octobre 2010 et 16 décembre 20111erjanvier 2015Amendement à IAS 12 « Impôt différé recouvrement d actifs sous jacents » 20 décembre 2010 1erjanvier 2012IFRS 10 « Etats financiers consolidés »12 mai 2011 1erjanvier 2013IFRS 11 « Accords conjoints »12 mai 2011 1erjanvier 2013IFRS 12 « Informations à fournir sur les participations dans les autres entités » 12 mai 2011 1erjanvier 2013IFRS 13 « Evaluation de la juste valeur »12 mai 2011 1erjanvier 2013Amendements à IAS 27 « Etats financiers individuels (séparés) » 12 mai 2011 1erjanvier 2013Amendements à IAS 28 « Participation dans des entreprises associées et coentreprises » 12 mai 2011 1erjanvier 2013Amendements à IAS 1 « Présentations des éléments de détail de l OCI » 16 juin 2011 1erjanvier 2013Amendements à IAS 19 « Avantages au personnel »16 juin 2011 1erjanvier 2013IFRIC 20 « Coût de démantèlement dans la production d une mine à ciel ouvert » 19 octobre 2011 1erjanvier 2013Amendements à IFRS 7et IAS 32 sur la compensation des actifs et passifs financiers16 décembre 20111erjanvier 20131erjanvier 2014G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2272 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R S I FR S 9 « In st ru m ent s fi nanc i er s P ha se 1 cl a ssem e n t e t év aluat io n »Cette norme qui représente la première phase de la ref ontede la norme IAS 39 déf in it les nouvelles règles de classemen tet d évalu ation des actifs et des passifs fin an ciers Laméthodologie de dépréciation des actifs financiers ainsi queles opérations de cou verture feront l objet de phasesultérieu res qui viendront compléter la n orme IFRS 9 Les actifs fin an ciers seron t classés en trois catégories (coûtamorti ju ste valeur par résultat et jus te valeur par capitauxpropres) en fonction des caractéristiqu es de leurs fluxcontractuels et de la manière dont l entité gère sesinstruments financiers (modèle d activité ou «businessmodel») Les instruments de dettes (prêts créances ou titres de dettes)seront en registrés au coût amorti à condition d être déten usen vue d en percevoir les flux de trésorerie contractu els et deprésenter des caractéristiques standards (les flux detrésorerie devant correspon dre u niquement à desremboursemen ts de principal et à des intérêts s ur leprincipal) A déf aut ces instruments financiers seront évaluésà la juste valeu r par résultat Les instruments de capitaux propres seron t enregistrés à lajuste valeur par résu ltat sauf en cas d option irrévocable pourune évaluation à la ju ste valeur par capitaux propres (sousréserve qu e ces instruments ne soien t pas détenus à des finsde transaction et clas sés commetels en actifs financiers à lajuste valeu r par résultat) sans recyclage ultérieur en résultat Les dérivés incorporés ne seron t plus comptabilisésséparément des contrats hôtes lorsque ces derniers serontdes actifs financiers de sorte que l ens emble de l instrumen thybride devr a être enregistré en juste valeur par résultat Les règles de classement et d évaluation des passifsfin anciers figuran t dans la norme IAS 39 s ont reprises sansmodification dans la norme IFRS 9 à l exception des passifsfin an ciers que l entité choisit d évaluer en jus te valeur parrésultat (option juste valeur) pou r lesquels les écarts deréévaluation liés aux variations du risque de crédit propreseront enregis trés parmi les gains et pertes comptabilis ésdirectement en capitaux propres sans recyclage ultérieur enrésultat Les dispos itions de la norme IAS 39 relatives à ladécomptabilisation des actifs et passifs financiers s ontreprises sans modification dans la norme IFRS 9 A m en dem e n t à I AS 1 2 « I m pôt di ffé ré re couv re me n td a c ti fs s ous j a ce n t s »Le calcul des impôts différés dépend de la manière dont uneentité es père recouvr er un actif s oit en l utilis an t soit en levendan t L amen dement in troduit la présomption selonlaqu elle l actif est recou vr é par une vente à moins que l entitén ait clairement l intention dele réaliser d une autre manière Cette présomption concerne u niquement les immobilis ationscorporelles et les actifs incorporels évalués ou réévalu és à lajus te valeur I FR S 10 « E t at s fi nan ci e rs c on sol id é s »Cette nouvelle norme introduit un modèle unique de contrôleoù le recours au jugement est renforcé Cette nouvelledéfinition du contrôle doit tenir compte à la fois du pou voirexercé sur l entité de l exposition ou droits sur lesrendements variables de l entité et de la capacité d u tiliserson pouvoir sur l entité pour influer sur ces ren dements I FR S 11 « A c c ord s c on joi nt s »Cette norme distin gue deux types d accords conjoin ts(activité conjointe et co entreprise) selon la nature des droitset obligations des partenaires et supprime l optiond application de la méthode de l intégration proportion nelle Les co en treprises devront désormais être consolidées selonla méthode de la mise en équivalence I FR S 12 « I n forma t io ns à four ni r su r l es pa r ti cip ati onsd a ns le s a ut r es en t it és »Cette n orme définit l ensembledes information s à présenteren annexe pou r toutes les entités cons olidées ainsi qu e pourles entités stru cturées cons olidées ou non I FR S 13 « E valu ati on à la ju st e v a leur »Cette norme définit la juste valeur présente un cadre pou r lesévaluation s à la juste valeur et précise l information à fourn irsur les modalités d évaluations à la juste valeur A me n de me nt s à IA S 27 « E t at s f ina n ci e rs i ndiv id uel s( s épa rés ) »Les amendements précisen t les modalités de comptabilisationdes participations dans les états financiers individuels A me n de me n ts à IA S 2 8 « Pa r ti cip ati ond a ns de s e n tr epr is es as so ci é es et c oent re pri ses »IAS 28 est amendée pour tenir compte des modifications liéesaux normes IFRS 10 et 11 pou r les participations dan s lesentreprises associées et les coen treprises A me n de me n ts à IA S 1 « P résen ta t ion de s é l ém en t sd e dét a i l de l OC I »Ces amendemen ts modifient certaines dis positions relatives àla prés en tation des OCI (au tres élémen ts de résultat global) présentation grou pée des différentes composantes des autreséléments de résultat global (recyclage ou non en résultat) etde l effet d impôt lié à chaqu e composante d autres élémentsde résultat global G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2273 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E S A m en dem en ts à I A S 1 9 « Av ant a ge s a u per son nel »Les principales modifications portent essentiellement sur lesécarts actuariels qu i seront obligatoirement constatés en OCI De plu s en cas de modification de plan le coût des s ervicespassés sera comptabilisé immédiatement en résu ltat que lesdroits soient acquis ou non I FR IC 20 « C oût d e d é ma nt è lem entd a ns la pr oduc t ion d u ne m ine à ci e l ou vert »Cette interprétation déf init les frais de découverture en gagéspendan t la phase de production d u ne mine à ciel ouvert A me n d eme n t s à I FR S 7 e t à I A S 32sur la co mpen sat ion d e s a ct ifs e t p as si fs fi nanc i er sL amendement à IF RS 7 requiert notamment de présenter lesmontants bruts des actif s et des passifs financiers (avanteffets de compen sation) les montants compensés et lemontant net présenté au bilan L amendemen t à IAS 32apporte des clarifications sur la compensation des actifs etpassifs financiers la compensation serait obligatoireseulement si une entité a un droit inconditionnel etjuridiqu ement exécu toire en toute circonstance de compenserles mon tants comptabilisés et a l intention soit de régler l actifet le pas sif s ur un e base nette soit de réaliser l actif et lepassif sur une base nette soit de réaliser l actif et de régler lepassif simu ltanémen t N o te 2E VOLU TIO N DU PE RI M ET RE D EC ONS OLI D ATI ONLe périmètre de consolidation comprend 808 s ociétés au31 décembre 2011 640sociétés intégrées globalement 93sociétés intégrées proportionnellement 75sociétés mises en équ ivalence Sont reten ues dans le périmètre de consolidation les entitéscontrôlées de manière exclus ive ou con jointe et les entitéssous influence notable dont les états financiers présentent uncaractère s ignificatif par rapport aux comptes consolidés duGrou pe Cette significativité est notammen t appréciée auregard du total bilan et du résu ltat brut d exploitationconsolidés du Groupe Les principales modifications apportées au périmètre deconsolidation retenu au 31 décembre 2011 par rapport aupérimètre en vigueur pour l arrêté du 31 décembre 2010 sontles suivantes Au cours du s econd semestre 2011 Le Groupe a intégré dans le périmètre de consolidationPhilips Medical Capital France détenue à 60% Cettesociété est cons olidée par intégration globale Les sociétés géran t le patrimoine immobilier précédemmentsous consolidées dans New Esporta Holding Limited sontsorties du périmètre de consolidation suite à leur cession BSGV antérieurement con solidée par intégration globale à100% a été fusionn ée dans Rosbank Le taux d intérêt duGrou pe dans cette dernière passe ainsi de 74 89% à79 87% A l issue de cette opération le Groupe a achetédes titres à u n actionnaire minoritaire portant son taux dedétention dans Rosbank et par con séqu en t dans LimitedLiability Company Rus finance Limited Liability CompanyRusfinance Bank et Deltacrédit à 82 40% La participation du Groupe dans Société Générale deLeasing au Maroc est passée de 74 15% à 56 91% sousl effet du rach at par SG Marocaine de Banque de la quote part déten ue par SG F in an cial Services Holding La participation du Groupe dans BRD groupe SociétéGénérale est passée de 59 37% à 60 17% suite à l achatd actions déten ues par des actionnaires minoritaires Il enrésulte une augmentation du taux de détention d ALDAutomotive SRL qu i pas se à 92 03% La participation du Grou pe dans Komercni Banka A S aaugmenté de 0 29% pour s élever à 60 73% suite àl acquisition d actions détenues par des actionnairesminoritaires et à l augmentation du nombre de titres auto détenu s Le Groupe a intégré dan s le périmètre de cons olidation SGLeasing and Rentin g Co L td détenue à 100% Cette entité située en Chine est consolidée par intégration globale Société Générale Tchadienne de Banque est entrée dans lepérimètre de consolidation du Groupe par in tégrationglobale à 55 19% Le Groupe a cédé l intégralité de sa participation dans SASOrbéo antérieurement consolidée par in tégrationproportionnelle à 50% La participation du Groupe dans GENIKI est pas sée de88 44% à 99 05% s uite à une au gmentation de capital et àune conversion des actions de préférence La participation dans BOURSORAMA S A a dimin ué de0 08% su r le secon d s emestre et s élève à présent à57 39% suite à une augmentation de capital non souscritepar le Grou pe La participation du Groupe dan s TCW Group Inc estpassée de 100% à 97 88% suite à une augmentation decapital dilutive réalisée dans le cadre d une clau se decomplément de prix accordée par l entité lors deG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2274 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R Sl acquisition de Metropolitan Wes t Asset Man agement en2010 L ens emble des action s créées à cette occasion s ontassorties d une clause de put octroyée par TCW Group Incà ces nouveau x actionnaires En application d IFRS 5 sont n otamment classées dans lesrubriquesActifs non courants destinés à être cédés etdettes liées(Cf note 16) des participations de l activité decapital investissement qui ont été mises en vente par leGrou pe ains i que les actifs et pas sifs d activités de trading surmatières premières en Amériqu e du Nord Au cou rs du premier semestre 2011 Le Grou pe a in tégré dans le périmètre de consolidationOrh idska Banka détenu e à 70 02% Cette société s ituée enMacédoine est consolidée par intégration globale La participation du Groupe dans Bank Repu blic est passéede 81 18% à 84 04% s oit une variation de 2 86% parrapport au 31 décembre 2010 du fait d une relution sur uneaugmentation de capital Le Grou pe a cédé sa participation dans Limited L iabilityPartnersh ip Prostokredit à Eurasian Bank Cette société antérieu remen t sou s consolidée par SG Consumer Finance est ainsi sortie du périmètre de consolidation en février2011 Deltacredit antérieurement sous consolidée en intégrationglobale à 100% par DC Mortgage Finance Nederland BV aété consolidée directement à 74 89% suite à la cession destitres déten us à Rosbank Limited L iability Company Rusfin an ce et L imited LiabilityCompan y Rusfinance Bank qui étaien t sou s consolidées à100% dans Rusfinance S A S ont été consolidées parintégration globale à 74 89% après qu e leurs titres ont étécédés à Rosbank La participation dans Ban ka Société Générale Albania Sh A a été portée à 87 47% soit un e au gmentation de 1 65% parrapport au 31 décembre 2010 s uite à l effet relutif d u neaugmentation de capital La participation du Groupe dans SG Equipment FinanceCzech Republic SRO es t pass ée de 100% à 80 18% s ousl effet de la cession de l in tégralité des titres détenus parGefa L easing GMBH et de près de la moitié de ceuxdétenus par SG Equipment Finance International GMBH àKomercni Banka Le Groupe a intégré dans le périmètre de consolidation ALDAutomotive SRL détenue à 91 87% depuis 2004 Cettesociété située en Roumanie a été con solidée parintégration globale La participation dans BOURSORAMA S A a diminué de0 31% sou s l effet conju gué d une augmentation de capitalnon s ouscrite par le Groupe et de la diminution du nombrede titres par BOURSORAMA S A et s élève désormais à57 47% Les activités opération nelles sous consolidées dans NewEsporta Holdin g Limited s ont sor ties du périmètre decons olidation au 30 juin 2011 suite à la cession des titres N o te 3JU ST E V AL EUR DE S I NST R UM EN TS F I NAN CI E R SCette note précise dans une première partie les méthodesde valorisation utilisées par le Grou pe pour la déterminationde la jus te valeur des ins truments financiers présentée dansles n otes suivantes Notes LibellésNote 6 Actifs et passifs financiers à la juste valeur par résultatNote 7 Instruments dérivés de couvertureNote 8 Actifs financiers disponibles à la venteNote 9 Prêts et créances sur les établissements de créditNote 10 Prêts et créances sur la clientèleNote 11 Portefeuilles reclassésNote 12 Opérations de location financement et assimiléesNote 13 Actifs financiers détenus jusqu à l échéanceNote 19 Dettes envers les établissements de créditNote 20 Dettes envers la clientèleNote 21 Dettes représentées par un titreDans une deuxième partie elle détaille les méthodes retenuespour la valorisation des instruments financiers affectés par lacrise financière La juste valeu r est le montant pour lequel u n actif pou rrait êtreéchangé ou un pas sif étein t entre parties bien informées con sentantes et agissant dans des con ditions deconcurrence n ormale G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2275 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E S1 MET H OD ES D E VAL OR I SAT IO N D ES IN ST RU MEN T SFINA NC IER S1 1 I NS TR U MEN TS F INA NC IER S A LA JU STE VA LEURAU BI LANPour les instruments fin an ciers évalués à la ju ste valeu r aubilan la ju ste valeu r est détermin ée prioritairement en fonctionde prix cotés sur un marché actif Ces prix peuvent êtreajustés le cas échéant s ils ne sont pas disponibles à la datede clôture ou si la valeur de compensation ne ref lète pas lesprix de transaction Cependan t du fait notamment de la mu ltiplicité descaractéristiques des instru ments financiers négociés de gré àgré sur les marchés financiers un grand nombre de produitsfinanciers traités par le Groupe ne fait pas l objet d unecotation directe s ur les marchés Pour ces produits la juste valeur est déterminée à l aide detech niqu es de valorisation couramment utilisées par lesintervenan ts s ur le marché pour évalu er des instrumentsfinanciers telles que l actualisation des flux futu rs pour lesswapsou le modèle de Black & Scholes pour certainesoptions et u tilisant des paramètres de valorisation dont lavaleur est estimée sur la base des conditions de marchéexistant à la clôture Préalablement à leur utilisation cesmodèles de valorisation font l objet d une validationindépendante par les experts du département des risques demarché de la Direction des risques du Groupe qui complètentcette validationa prioripar des contrôles de coh éren ceapo steriori Par ailleurs les paramètres utilisés dans lesmodèles de valorisation qu ils proviennent de donn éesobservables sur les marchés ou non font l objet de contrôlesmensuels approfondis par les experts du département desrisques de march é de la Direction des risques du Groupe complétés si besoin par les réserves n écessaires (n otammentbid asket liquidité) A des fins d in formation en annexe des comptes consolidés les instruments finan ciers en juste valeur au bilan sontprésentés selon une hiérarch iedes ju stes valeurs qui reflètel importance des don nées utilisées pour réaliser lesévaluation s La hiérarchie des ju stes valeurs se composerades niveaux su ivants niveau 1 (N1) ins trumen ts valorisés par des prix (nonajustés) cotés sur des marchés actifs pour des actifs ou despassifs identiqu es Il s agit es sentiellemen t d actions d obligations d Etats et de dérivés niveau 2 (N2) in struments valorisés à l aide de donn éesautres que les prix cotés visés au niveau 1 et qu i sontobservables pour l actif ou le passif concerné soitdirectement (à s avoir des prix) ou indirectement (à savoirdes données dérivées de prix) Les instruments financierscotés su r des marchés con sidérés comme insu ffisammentactifs ain si que ceux n égociés s ur des marchés de gré à grésont présentés dans ce niveau Les prix publiés par unesource externe dérivés de l évaluation d instru mentssimilaires s ont considérés comme des don nées dérivéesde prix niveau 3 (N3) instruments pour lesquels les donnéesutilis ées pour la valorisation n e sont pas basées sur desdonn ées observables de marché (donn ées nonobservables) Il s agit ess en tiellemen t des ins truments pourlesquels la marge commerciale n est pas comptabiliséeimmédiatement en résultat (dérivés ayant des échéancesplus longues que celles traitées habituellemen t sur lesmarch és ) et des in struments finan ciers des « Actifs gérés enextinction » dès lors que les paramètres de valorisation deces produits ne sont pas obs ervables Les données à caractère observ able doivent répondre auxcaractéristiques suivantes non propriétaires (donnéesindépendantes de la banque) disponibles diffu séespubliquement bas ées su r un consensus étroit et étayées pardes prix de transactions A titre d exemple les donn éesde consensu s fou rnies par descontreparties extern es sont considérées comme observablessi le marché sou s jacent est liquide et qu e les prix fournissont confirmés par des transactions réelles Sur les maturitésélevées ces don nées de con sensus ne sont pas considéréescomme observables ain si en est il des volatilités implicitesutilisées pour valoriser les instruments optionn els sur actionspou r les h orizon s s upérieurs à 7 ans En revanche lorsque lamaturité résiduelle de l instrument devient inférieure à 7 ans ildevient sensible à des paramètres obs ervables En cas de tensions particulières sur les marchés condu isant àl abs en ce des données de réf érence habituelles pou r valoriserun instrumen t financier la Direction des risques peut êtreamenée à mettre en uvre un nou veau modèle fonction desdonnées pertinentes dispon ibles à l instar des méth odeségalement utilisées par les autres acteurs du marché Cela aété le cas au cours de l exercice 2011 pour la valorisation destitres de l Etat grec (Cf note 25 « Expositions au risquesouverain ») A ct ion s et a u tr es t it re s à re ve n u va ri a bl ePour les titres cotés la ju ste valeur est égale à leu r cours deBou rse à la date de clôture Pour les titres n on cotés la ju stevaleur est déterminée en fonction de l instrumen t fin an cier eten utilisant l une des méthodes de valorisation suivan tes évaluation sur la base d une transaction récen te relative à lasociété émettrice (entrée récente d un tiers au capital évaluation à dire d expert ) valorisation su r la bas e d un e transaction récente relative ausecteur dans lequel évolue la société émettrice (multiple derésultats multiple d actif s ) quote part d actif net réévalué déten ue Pour les titres n on cotés s ignificatifs les valorisationsréalisées sur la base des méth odes précitées s ont complétéesen utilisant des méthodologies fondées su r l actualisation desflu x futurs gén érés par l activité de la s ociété émettrice etdéterminés à partir debusiness plans ou sur des multiplesde valoris ation de s ociétés équ ivalentes G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2276 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R S I n st ru m ent s d e de t t es dét e nu s ( ti t res à re ve n u fixe ) ém i ss ion s st r uc tu rée s d é si gné e s à l a j us t e v al e uret in st ru me nt s fi nancie r s d ér iv é sLa ju ste valeur de ces instru men ts financiers es t déterminéepar référence aux cours de cotation de clôture ou aux coursfourn is par des courtiers à cette même date lorsqu ils s ontdisponibles Pour les instru ments financiers non cotés la justevaleur est déterminée à l aide de techniques de valorisation(Cf note 1 « Principales règles d évaluation et de prés en tationdes comptes con solidés ») S agissant des pas sifs fin an ciersévalués à la jus te valeur les valoris ations retenues in tègrentl effet du risque de crédit émetteu r du Grou pe A u t re s d e tt esPour les in struments financiers cotés la ju ste valeur est égaleau cours de cotation de clôture Pour les instrumentsfin an ciers n on cotés la jus te valeur est détermin ée parl actualisation au taux de marché (in cluant les risqu es decontrepartie de non performance et de liquidité) des flux detrésorerie futurs 1 2 L ES IN STR U MEN TS F INA NC IER S Q UI NE SO NTP A S EVA LUE S A LA JUST E V ALEU R A U BI LANPour ces instruments financiers la jus te valeur présentée enan nexe ne saurait être in terprétée comme u n montantréalisable en cas de règlemen t immédiat de la totalité de cesin struments fin an ciers Les jus tes valeu rs des in struments financiers incluent le caséchéant les intérêts courus P r êts c r éan ces et op éra t ion s d e l ocat i onfin an c eme n tLa ju ste valeur des prêts et des créances ainsi que descréances de location fin an cement aux grandes entreprises estcalculée en l absence de march é actif de ces prêts enactualisant les flux de trésorerie atten du s à un tauxd actualisation basé s ur les taux d intérêt du marché (tauxactuariel de référence publié par la Banque de France et tauxzéro cou pon ) en vigueur à la clôture pour des prêts ayantsensiblement les mêmes modalités et les mêmes maturités ces taux d intérêt étant ajustés afin de tenir compte du risquede crédit de l emprunteur La ju ste valeur des prêts et des créances ainsi que descréances de location financement s ur la clien tèle de laBanque de détail essentiellement cons tituée de particuliers etde petites ou moyenn es entreprises est déterminée enl abs en ce de marché actif de ces prêts en actualisant les fluxde trésorerie attendus aux taux de marché en vigueur à ladate de clôture pour les prêts de même catégorie ayant lesmêmes matu rités Pour les prêts les créan ces les créances de locationfin an cement à taux variable et les prêts à taux fixe dont ladurée initiale es t in férieure ou égale à un an la juste valeur estprésu mée corres pondre à la valeur comptable nette dedépréciations dès lors qu il n y a pas de fluctuationsignificative dessprea dsde crédit sur les contrepartiesconcernées depuis leur entrée au bilan D e t t es enve r s la cl ie nt è leLa ju ste valeu r des dettes envers la clientèle est présuméecorrespon dre en l absence de marché actif de ces dettes àla valeur des flux futu rs actualisée au x taux de marché envigueur à la date de clôture Pour les dettes à taux variable les dépôts à vue et les dettesdont la durée initiale est inférieure ou égale à u n an la justevaleur est présu mée correspondre à la valeur comptable 2 MET H OD ES D E VAL OR I SAT IO N D ES IN STRU MEN T SFIN ANC IER S A FFECT ES P A R LA C R ISE FI NA NC IER ESur l exercice 2011 le groupe Société Gén érale a contin uéd être affecté par le contexte de forte volatilité desins truments fin an ciers et un environnement économiqueincertain principalement sur ses positions sur tranchesSuper SenioretSeniorde CDO(Collatera lised Debt Obligations) expos és à l immobilierrésidentiel au x Etats Unis ses pos itions de RMBS « US » (Residential MortgageBacked Se curities) ses positions de CMBS (Commercial Mortgage BackedSec urities) son exposition au ris qu e de crédit sur les assureu rsmonolines 2 1 CAS D ES TR AN CHE S SUP ER SEN IO R E T SEN IO RDE CD O EXP O SES A L IMM O BILI ER RES ID ENT IELAUX ET ATS UN ISEn l absence de transactions observables la valorisation destranchesSuper SenioretSeniorde CDO expos és àl immobilier résidentiel au x Etats Unis a été réalisée à l aided un modèle utilisant pour l essentiel des donn ées nonobservables ou ne faisant pas l objet de cotation s ur unmarché actif L approche du groupe Société Générale est centrée sur lavalorisation des «pools» de prêts immobiliers individu els sous jacen ts des obligations s tru cturées de façon à estimer sur la base d unscenarioprospectif cons ervateur de crédit(par opposition à une approche «Marked to Market») lavaleur des obligations RMBS et par conséquent celle destranches de CDO La méthodologie employée utilise quatre variables clés pourestimer les flux futu rs despoolsde prêts à savoir laprobabilité de défaut la perte en cas de défaut la vitesse deprépaiemen t et l horizon de défaut Les flux futurs ainsidéterminés sont actualisés à l aide d un taux moyen observésur le marché L impact de la revue ann uelle de l ensemble deces paramètres a généré un e perte de valeur de 0 3 Md EURsur les CDO de RMBS « US » cou verts et non couverts G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2277 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E ST A UX DE P ER TES CU MU LEES SU R L ESSUB P RI ME(CA LCU LE SU R LE N OM IN AL I NIT I AL)2004 2005 2006 2007Hypothèses de pertes cumulées fin 2010*6 1% 16 5% 39 6% 49 5%Hypothèses de pertes cumulées fin 20118 5% 20 1% 38 8% 48 9%* Le taux de perte intègre l illiquid ité des tranches concernées (en 2010 autravers d une décote spécif ique en2011 directement dans les hypothèsesretenues) Depu is le 31 mars 2011 la mesu re a été affinée avec uneméthode plus avan cée en cascade («wa terfall») qui permetde prendre en compte les flux de trésorerie au niveau desCDO et égalemen t au n iveau des s ous jacen ts Le nominal des tranchesSuper SenioretSeniorde CDO deRMBS « US » non couverts valorisés en jus te valeur au bilanest passé de 3 9 Md EUR au 31 décembre 2010 à 1 7 MdEUR au 31 décembre 2011 su ite au démantèlement decertains CDO de RMBS « US » Sur cette position les pertes devaleur enregistrées au cours de l année 2011 s élèvent à 0 3 MdEUR et viennent affecter négativement l encours des obligationset autres instruments de dettes en juste valeur par résultatprésenté à l actif du bilan consolidé La juste valeur de cestranches de CDO ressort ainsi à 0 4 Md EUR à fin décembre2011 contre 1 7 Md EUR à fin décembre 2010 Le nominal des CDO de RMBS « US » couverts valorisés enjuste valeur au bilan est stable à 1 7 Md EUR au 31 décembre2011 Leur juste valeur ressort à 0 5 Md EUR à fin décembre2011 contre 0 7 Md EUR à fin décembre 2010 2 2 CAS D ES R MBS « U S »(R E SI DE NT I AL M OR T GA GEB A CK E D SE CU R ITIE S)Pour les positions relatives aux obligations ayant pour s ous jacents des risques s ur le secteur immobilier rés identielaméricain la méthode de valorisation s était appuyée depuisle secon d semestre 2007 s ur l utilisation de prix observablesd après les indices de référence notamment l indice ABX Leretour de la liquidité dans le marché a permis d observer ànouveau des prix fiables individuellemen t Ainsi depuis lepremier semestre 2011 la valorisation dépend de prix demarché externes L ex position résiduelle en jus te valeur au bilan aux RMBS« US »( 1 ) après démantèlement de certains CDO de RMBS« US » s élève à 0 4 Md EUR au 31 décembre 2011 contre0 2 Md EUR au 31 décembre 20102 3 CAS D ES CM BS (CO MM ER C IA L MO R TG AGEB A CK E D SE CU R ITIE S)Le portefeuille de CMBS es t valorisé d après des paramètresde march é Ch aque obligation CMBS « US » était jusqu au31 décembre 2010 valorisée à partir duspreadde crédit deson indice CMBX de référence (même année de production etmêmerating) Cependant le retour de la liquidité dans lemarché a permis au Groupe d utiliser lespreadde crédit dumarché propre à chaque obligation depuis le premiersemestre 2011 L expos ition résiduelle en juste valeur au bilan aux CMBS( 1 )adimin ué de 0 3 Md EUR au 31 décembre 2010 à 0 2 Md EURau 31 décembre 2011 2 4 E XP O SI TI ON AU R I SQU E DE C R EDI TSUR LES A SSUR EU R SMO NO LI NESLes expositions au risque de crédit sur les compagniesd ass urancemonolinesfig urent enActifs financiers à la justeva leu r par résultat La juste valeu r des expositions du Groupesur les assureursmonolinesayant accordé desrehaussements de crédit sur les actifs comportant notammen tun sous jacent immobilier américain prend en compte ladégradation du risque de crédit estimé su r ces acteurs Depuis 2008 et jusqu au 30 s eptembre 2011 la valorisationenMarked to Marketdes CDS (Credit Default Swap) decouverture achetés auprès de contreparties bancaires étaitneutralisée dans le compte de résultat et l ajustement devaleur au titre du risque de crédit sur ass ureursmonolinesétait calculé sur la base de la juste valeur de la protectionnette du nominal des couvertures achetées Depuis le quatrième trimestre 2011 la valorisation enMarked to Marketdes CDS de cou verture n est plusneutralisée dans le compte de résultat et l ajustement devaleur au titre du risque de crédit sur les assu reursmonolinesest calculé su r la base de la ju ste valeur de la protection L expos ition au risque de crédit sur les as sureursmonolinesse décompose en trois parties l exposition liée aux CDO de RMBS pour lesquels laméthodologie et les paramètres appliqués par le Groupesont les mêmes que pour les CDO non assurés l exposition liée aux CDO « hors marché résidentiel US » denon RMBS et financements d infrastru ctures pour lesquelsla méthodologie rés ulte deMarked t o Stress(maximum depertes cumulées h is toriques sur cinq ans par clas sed actifs) et d u n ajustemen t décou lant desMarked to Market l exposition liée aux CLO de créditscorpo rate set autrestitres rehauss és mesurée enMarked to Market ( 1) H ors dérivé s de crédit exotiques G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2278 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SAinsi la juste valeur de la protection avant ajustement devaleur a augmenté en rais on de l évolution de la valorisationdes CDO de RMBS de la détérioration des CLOCorporates et de l appréciation du dollar américain par rapport à l Euro En conséquence l évaluation des sommes qui pourraien t êtredues au groupe Société Générale au titre des garanties desas sureursmonolinesest pas sée de 1 8 Md EUR au31 décembre 2010 à 2 4 Md EUR au 31 décembre 2011 Les ajustemen ts de valeur calculés au titre du risque de créditsur ces actifs fin an ciers ont augmenté de 0 4 Md EUR aucours de l exercice 2011 pour atteindre un total de 1 3 MdEUR Ces ajustemen ts sont calculés sur la base del application de taux de pertes cons ervateu rs (jus qu à 90%sur les assureursmonolinesles plus mal n otés) Les taux depertes de valeur appliqués à ch aque assureurmon olinesontrevus trimestriellement etajustés lorsque nécessaire EXP O SI TI O N EN R ISQ U E DE C RE DIT AU X ASSU RE UR SMO NO LI NE S(SCE NA RI ODE DEF AUT IM MED IA TDE L EN SEMBL E DES A SSUR EU R SMO NO LI NE SCO NT R EP AR TIES D U GR O UP E SO C IET E G EN ER ALE)(En Md EUR)31 12 201131 12 2010Juste valeur de la protection avant ajustements de valeur2 39 1 82Ajustements de valeur au titre du risque de crédit sur assureursmonolines(comptabilisés sur la protection)* (1 28) (0 92)Exposition nette au risque de crédit sur assureursmonolines1 11 0 90Nominal des couvertures achetées*(1 06) (0 48)* Montant au 31 12 10 retrait é du reclass ement du collateral cash de 0 07 Md EUR antérieurement présenté avec le montant nominal des couvertures achetées JU ST E VAL EUR DE LA PR O TECT I ON AV ANTAJUST EM ENT S DE V ALE UR AU 31 12 2 011DAABBB14%1%68%4%CC13%3 SEN SIBI LIT E D E LA J UST E V ALEU RP O U R LES I NT R UM ENTS EN N IV EAU 3L évaluation des paramètres n on observables est effectu ée defaçon pruden te et plu s particulièrement dans un contexteéconomiqu e et des conditions de marché tou jours dégradés néanmoins ce caractère n on observable induit u n certaindegré d incertitude sur leur évaluation Pour le quantifier u ne sensibilité de la ju ste valeur a étéestimée au 31 décembre 2011 sur les instruments évalués àpartir de paramètres non observables Cette estimation a étéeffectuée en prenant en compte une variation « forfaitaire » de 10% du taux de pertescumulées estimé par an née de production des sou s jacentsutilisés pour modéliser les tranchesSuper SenioretSeniorde CDO de RMBS américain et les CDO de non RMBS Pou r une hausse de 10% du paramètre (exemple passagede 25% à 27 5%) la valorisation diminuerait de 148 M EUR et elle au gmen terait de 229 M EUR pour un e baisse de10%( 1 ) une variation « normée( 2 )» des autres paramètres n onobservables calcu lée pour chacun des paramètres sur uneposition nette (1) Les pos it ions considérées dans ce calcul incluent les éventuelles couverturesdes obligations cons idérées (CDS) incluent le cas échéant les ajustements de valeur effectuées s ur les CDS assureursmonolines (2) C est à dir e reprenant soit l écart type des prix de consensus qui contribuent à évaluerle paramètre (TOTEM ) néanmoins considéré comme non obs ervable soit l écart type des données his toriques utilisées pour évalu er le paramètre G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2279 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SSensibilité à un écart type des paramètres non observables valeur absolue en M EURActions et autres instruments de capitaux propres et dérivésVolatilité actions18Dividendes4Corrélations7Volatilitéhedge funds27Volatilitémutual funds13Obligations et autres instruments de dettes et dérivésCorrélations Change Change10Corrélations Change Taux d intérêts5Corrélation des Temps de défaut (CDO)34Corrélation Change Temps de défaut (CDO)2Spreadsde crédit non observables (CDO)1AutresCorrélations Matières Premières7Les estimations ci dessus incluent l impact en rés ultat sur lespositions en valeur de marché par résu ltat et l impact encapitaux propres sur les actif s financiers disponibles à lavente Il convien t de n oter que compte tenu des réfactionsapportées aux n iveaux de valorisation (Cf 1 1 « Instrumentsfin an ciers à la juste valeur au bilan ») la probabilité attachée àcette in certitude est plu s élevée dans le s en s d un impactfavorable sur les résu ltats que dans le sens d un impactdéfavorable N o te 4G ES TION DE S RIS Q UE S AS S OC IESA UX IN S TR U MEN TS FI NA NC IE R SConformémen t aux dis positions de la norme IFRS 7« Ins truments financiers informations à fournir » cette noteprésente les risques associés aux ins truments financiers et lamanière don t le Groupe les gère La ges tion des risques de Société Générale s articule autourdes principales catégories suivantes le risque de crédit et de contrepartie(inclu an t le risquepays ) risque de perte résu ltant de l incapacité des clien tsdu Groupe d émetteurs ou d autres contreparties à faireface à leurs engagemen ts financiers Le risque de créditinclut le risque de contrepartie afférent aux opération s demarché (risque de remplacement) et aux activités detitrisation De plus le risque de crédit peut être aggravé parle ris qu e de concentration qui résulte d u ne forte expositionà u n risqu e donné ou à une ou plu sieu rs contreparties ouencore à un ou plus ieurs grou pes de con trepartieshomogènes le risque de marché risque de perte de valeurd instru ments financiers rés ultant des variation s deparamètres de marché de la volatilité de ces paramètres etdes corrélations entre ces paramètres Les paramètresconcernés sont notamment les taux de ch an ge les tauxd intérêt ainsi que les prix des titres (actions obligation s) etdes matières premières des dérivés et de tous autresactifs tels que les actifs immobiliers le risque de liquidité risque que le Groupe ne puiss e faireface à s es flux de trésorerie ou ses besoins de collatéral aumo men t où ils sont dus et à un coû t raison nable le risque structurel de taux et de change ris qu es depertes ou de dépréciations sur les actif s du Groupe en casde variation sur les taux d intérêt et de ch an ge Les risquesstructu rels de taux d intérêt et de change sont liés auxactivités commerciales et aux opérations de gestion propre(opérations touchant les capitaux propres lesinvestissements et les émissions obligataires) 1 O R GAN ISA TI O N PR O C EDU RE S ET M ET HO DES1 1 STR A TEGIE D E GESTIO N D U R ISQ U ELe groupe Société Gén érale accorde une importanceparticulière à la mise en uvre d un e organisation robu ste etefficien te de la maîtrise des risques dans tous les métiers marchés et régions où il opère Plus précisément cettegestion des risques a pour principaux objectifs de contribuer au développement des métiers du Groupe enoptimisant sa rentabilité globale ajustée des risques garantir la pérennité du Groupe en mettant en uvr e undispositif performant d analyse de mesure et de contrôledes risqu es Pour déterminer l appétit du Groupe pour le risque laDirection générale prend en considération des paramètres telsque le couple risque rentabilité des différen tes activités duGroupe la sensibilité des résu ltats aux cycles conjoncturels et auxévénements de crédit ou de march é G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2280 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R Sles ris ques souverains et macro écon omiques tant su r lesmarchés émergents que s ur les pays développés l équilibre du portefeu ille en termes de sou rces de profits 1 2 P R IN CI P ES DE GO U VER NA NC E D E CO NT R O LEET D OR G A NI SAT I ON DE LA G ESTIO N DE S RI SQ UESLa gouvernance de la gestion des ris qu es du Groupe reposesur la forte implication de l en semble de l encadrement del entreprise dans le processus du Conseil d administrationjus qu au x équipes opérationnelles des règles et procédures internes clairement définies une s urveillance continue exercée par u ne ins tanceindépendante pour assurer le suivi des risques et veiller àl application des règles et procédures Le Groupe organ is e la gestion de ses risques autour de deuxprincipes clés les s ervices chargés de l évaluation des risques doivent êtreindépendants des Directions opérationnelles l approche et le su ivi des risques doivent être h omogèn esdans l ensemble du Groupe La mise en conformité avec ces principes fait partie des plansd intégration des filiales acquises par le Groupe La gouvernance de la maîtrisedes risques du Grou pe estassurée au travers de deux instances principales le Conseild administration viale Comité d audit de contrôle in terne etdes risques et le Comité des ris qu es Sous l autorité de laDirection générale les Directions fonctionn elles du Groupetelles que la Direction des risques et la Direction fin an cièresont dédiées à la gestion et au contrôle permanent desris qu es en toute indépendance par rapport aux Directionsopérationn elles le Con sei l d a d min is t ra t ionLe Conseil d administration définit la stratégie de la Société enassumant et contrôlant les risques et veille à son application Le Conseil d administration s ass ure notamment del adéquation des infrastructures de gestion des risques duGrou pe suit l évolution du coût du risqu e et approu ve leslimites de risque pour les risques de marché L a Directiongénérale présente au moins un e fois par an au Conseild administration (plus souvent si les circonstances l exigen t)les prin cipaux aspects et les grandes évolution s de lastratégie de gestion des ris qu es du Groupe le Com it e d aud it de cont r ôle in te r ne e t d e s ri squ esAu sein du Con seil d administration le Comité d audit decontrôle interne et des risques joue un rôle essentiel dansl évaluation de la qu alité de contrôle interne du Groupe Il estplus particulièrement chargé d examiner la cohérence ducadre interne de suivi des risques avec les procédures leslois et les réglementations en vigueur Ce Comité bénéficied exposés spécifiques des cadres compétents examine lesprocédures de con trôle de certains risques de march é et desrisques stru cturels de taux d intérêt et est consulté pour lafixation des limites de ris qu e Il émet en ou tre une opinion surla politique de provisionn ement globale du Groupe ainsi quesur les provis ions spécifiqu es de montan ts sign if icatifs Enfin il examine le Rapport annu el su r le contrôle interne qui estremis au Conseil d administration et à l Autorite´ de Contro lePrudentiel (ACP) le Com it é de s r isq u es et l e C omi té gr an ds ri sq ue sPrésidé par la Direction générale le Comité des ris ques(CORISQ) se réunit au moins une fois par mois pou r traiterdes grandes orientations du Groupe en matière de risque Demanière générale le CORISQ sur proposition de la Directiondes risques pren d les principales décisions portan t d u nepart sur l architecture et la mise en uvr e du dispositif desuivi des risques du Groupe et d autre part sur l encadremen tdes différents risques (risques de crédit risques pays demarché et opérationnels) Dans le prolon gement du Comité des risques le Comitégran ds risques se consacre à la revue des expositionsindividuelles importantes la Di re cti on d e s ri sq u esLa Direction des ris ques a pour principale mission de mettreen place un dispositif de maîtrise des risqu es et de contribuerau développement des activités et de la rentabilité du Groupe Dans l exercice de ses fonctions elle concilie u neindépendance par rapport au x métiers et u ne collaborationétroite avec les pôles d activités qui sont responsables enpremier ressort des opérations qu ils initient Dans ce cadre la Direction des risques ass ure la supervision hiérarch ique ou fonctionnelle de lafilière ris qu es du Groupe recense l ensemble des risques du Grou pe met en uvre le dispositif de pilotage et de suivi de cesrisqu es y compris tran sversaux et ren d compterégulièrement sur leu r nature et leu r ampleur à la Directiongénérale au Conseil d administration et au x autorités detutelle contribue à la définition des politiques de risque tenantcompte des objectifs des métiers et des enjeu x de risquecorrespon dants définit ou valide les méthodes et procédu res d analyse demesure d approbation et de su ivi des risques valide les opérations et limites proposées par lesrespon sables métiers G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2281 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E Sdéfinit le système d information de s uivi des risqu es s as sure de son adéqu ation avec les besoins des métiers etde sa coh érence avec le système d information Grou pe le s p roc é dur es Nou ve au P rod u itChaque Direction soumet tout nouveau produit métier ouactivité à une procédure Nou veau Produit Pilotéeconjointement entre la Direction des risqu es et les directionsmétiers cette procédure a pou r objet de s ass urer qu avanttout lan cement tous les types de risques induits ont été iden tifiés compriset correctement traités la conformité a été appréciée au regard des lois etrèglemen ts en vigueur des règles de bonne conduiteprofes sionnelle et des ris qu es d atteinte à l image et à laréputation du Grou pe toutes les fonction s s upports ont été mobilisées et n ontpas ou plus de réserv e non satisfaite Cette procédu re s appuie sur u ne définition très large denouveau produit qu i s éten d de la création d un produit inédità l externalisation de prestations essentielles ou importan tesen passant par l adaptation d un produit existant à un nou velenvironn ement ou le tran sfert d activités impliquant denouvelles équipes ou de nouveaux systèmes la Di re c ti on fi na nc i èr eAu sein de la Direction financière le pilotage du besoin encapital et la structure des fonds propres sont gérés dans leDépartement Gestion F in an cière et Capital Depu is le 1erjanvier 2011 la gestion et le suivi des ris qu esstructu rels s ont assurés par deux entités distinctes conformément aux principes de la réglementation qui prônentune séparation des fonctions de pilotage et de contrôle desrisques le Départemen t « Gestion du Bilan et Financement » chargédu pilotage des risques structu rels de la su pervision et dela coordination de l ensemble des fon ctions de trésorerie duGrou pe (financemen t externe du Groupe financementinterne des entités gestion centralisée du collatéral) Ilassure par ailleurs le rôle de gestion de la cen tralefin an cière et les fonctions d exécution des opérationsfin an cières le Département « Suivi des risques AL M » chargé de lasupervision des risques s tructu rels sur l ensemble duGrou pe en particulier le contrôle des modèles et le suivi dures pect des limites et pratiques de gestion par les divisions lignes métiers et en tités du Groupe La Direction financière es t par ailleurs ch argée d évaluer et degérer les au tres gran ds types de risques à savoir les risquesstratégiques d activité etc Le Comité de politique financière présidé par la Directiongénérale valide le dispos itif d analyse et de mesure desris qu es structurels ainsi que les limites d exposition relativesà chaque entité du Grou pe et jou e un rôle de conseil vis à visdes pôles d activités ou des entités Les processus de mesure et d évaluation des risques deSociété Générale font partie intégrante du process usd évaluation intern e de la solvabilité ou ICAAP (In ternalCapital Adequacy Assessment Process( 1 )) De même en cequi concerne la gestion des fonds propres l ICAAP a pou r butde donner des directives au CORISQ et au Comité financierpour la fixation des limites de risque et de l appétit du Groupepour le risque 2 LES R IS QU ES DE C R EDI T2 1 P R IN CI P ES G ENE RA UX 2 1 1 P oli t iq ue d e c réd itLa politique de crédit de Société Générale repose sur leprincipe que tout engagement comportant des risques decrédit s appuie sur un e con naissance approfondie du client etde son activité la compréhens ion de la finalité et de la naturedu montage de la transaction ain si que des sou rces derecettes qui permettront le remboursement de la créan ce Ladécision d accorder un crédit doit aus si s assurer que lastructure de la transaction permettra de min imiser le risque deperte en cas de défaillan ce de la contrepartie La validationdes risques s inscrit dans la stratégie de gestion des risquesdu Grou pe en accord avec s on appétit pour le risque 2 1 2 P roce ss us de val id ati onLe processus de validation des risques repose s ur quatreprincipes clés toutes les transactions en traînant un risque de crédit (risquedébiteur risque de règlemen t livraison risque émetteur etrisque de remplacement) doiven t être soumises àautorisation préalable l analyse et la validation des dossiers in combentrespectivement à la lign e métier et aux unités de risque lesplus qualifiées Afin de garantir une approche cohérentedans la pris e de risque du Groupe ce métier et cette unitéexaminent tou tes les deman des d autoris ation relatives à unclient ou u ne catégorie de clients donnés cette ligne métier et cette u nité de risque doivent êtreindépendantes l u ne de l autre ( 1) ICAAP (Internal Capital Adequacy Assessment Proces s) il s agit du proces sus prévu dans le Pilier II de l Accord de Bâle par lequel le G roupe vérifiel adéquation de s es fonds propres au regard de l ensemble des risques encourus G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2282 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R Sles décision s d octroi de crédit doivent systématiqu ements appuyer sur les n otes de risque attribuées en interne(notation de la contrepartie obligor rating) proposées parles lign es métiers et validées par la Direction des risques La Direction des risques soumet au CO RISQ desrecommandations sur les limites qu elle ju ge appropriées pourcertains pays zones géographiqu es secteurs produits outypes de clients de manière à réduire les risques présentantune forte corrélation L allocation des limites est s oumise àl accord de la Direction générale du Groupe et repose su r unprocessu s impliquant les Directions opération nelles exposéesaux risques ainsi qu e la Direction des risques Enfin la surveillance exercée par le CORISQ es t complétéepar celle assurée par le Comité grands risques 2 1 3 Su ivi de s r is q ues d e c r éd i t et de c ont r ep a rt i eSociété Générale accorde beaucou p d importance au s uivi deson expos ition au ris qu e de crédit et de con trepartie afin deminimiser ses pertes en cas de défaillance Des montantsd autorisation sont définis pour tou tes les contreparties(banques autres in stitutions financières entreprises etorgan is mes pu blics) Tout affaiblissement importan t d une con trepartie de labanque déclenche le réexamen immédiat des notationsinternes Un processus de surv eillan ce et d approbationparticulier est mis en uvre pour les contreparties les plussensibles ou les catégories les plus complexes d instru mentsfin an ciers 2 2 MESU R ES DES R IS QU ES ET NO T ATIO N I NT ER NELe système de notation du Groupe se différen ciefondamentalement entre la clientèle de détail et la clientèleentreprises banqu es et sou verains pour les portefeuilles de la clien tèle de détail des modèlesinternes serv en t à mesurer les risques de crédit exprimés àpartir d un e probabilité de défaillance de l emprun teur àhorizon d un an (Probability of Default PD) et dupourcentage de perte en cas de défaillance de lacontrepartie (Loss Given Default LGD) Ces paramètressont attribués automatiquement en conformité avec lesprincipes de l Accord de Bâle pour les portefeuilles entreprises banques et souverains ledispositif de notation repose sur deux grands piliers undispositif de modèles de notation de contreparties commeaide à la décision du notateur qui attribue la note et undispositif d attribution automatique des paramètres de LGDet de facteurs de conversion de crédit (Credit ConversionFactor CCF) en fonction des caractéristiques destransaction s Dans les deux cas un ensemble de procédures énon ce lesrègles relatives aux notes (ch amp d application fréquence derévision procédure d approbation des notes etc ) ainsi quecelles pour la supervision lebac k testinget la validation desmodèles Ces procédu res permettent entre autres de faciliterle jugemen t humain porteu r d un regard critique etcomplément indispensable des modèles pou r cesportefeuilles Les modèles internes du Groupe permettent ains i u neévaluation quantitative des risques de crédit à partir de laprobabilité de déf aillance de la contrepartie et du taux deperte en cas de défaut Ces éléments sont intégrés dans lesdeman des de crédit et le calcul du rendement des fondspropres corrigé par le risque Ils sont utilisés comme ou tilpour structurer tarifer et approuver les tran sactions Ains i lesnotes des contreparties sont u n des critères de déterminationdes limites décis ionnelles d approbation accordées auxopérationnels et à la filière Risques L ensemble des modèles de risque du Groupe est construit etvalidé sur la base d historiques internes les plus longs possibles respectant des contraintes de représentativité (tant au regarddes portefeuilles concernés que des effets de la conjoncture surla période considérée) et de prudence De la sorte lesestimations de risque du Groupe ne présentent pas unesensibilité excessive aux variations de la conjoncture tout enrestant adaptées à la détection deséventuels risques dégradés De plus la modélisation des PD des grandes entreprises a étéétalonnée par rapport aux statistiques de défaillance long termeprovenant d une agence de notation externe Ces modèles utilis és pour estimer les PD et LGD couvrent lagran de majorité des portefeuilles de crédit du Groupe(Banque de détail et Banque de Financement etd Investis semen t) Ils ont pou rl essentiel été validés selon laméthode IRBA (Internal Ratings Based Advanced) en 2007et font l objet depu is cette date d u n su ivi de performancerégulier Par ailleu rs le Groupe a reçu la validation du régulateur pourutilis er la méthode IAA (Internal Assessment Approach) pourle calcul de l exigen ce de fonds propres réglementaires s urles conduits deAsse t Ba cked Commercial Paper 2 3 GEST IO N D U P O RT EFE UIL LE DE C RE DITET D U R ISQ UE D E CO N TR EP A RTIELe Groupe utilise des techniqu es de réduction du risque decrédit tant su r s es activités de marché que de banquecommerciale Ces techniques permetten t de se protégerpartiellemen t ou en totalité du risqu e d in solvabilité dudébiteur U t il is a ti on de s d ér iv é s d e c ré dit p our la ge st iond e la conce nt r at i onCor p or at eLe Groupe utilise des dérivés de crédit dan s le cadre de lagestion du portefeuille de créditsCo rporate Ils permettentessentiellement de réduire les concentrations individuelles sectorielles et géographiques et d assurer une gestion activedes risques et du capital alloué La politique de gestion dessurconcentrations con du it le Grou pe à détenir des positionsimportantes de couvertures in dividuelles à titre d exemple les dix noms les plus cou verts représentent 56% du montanttotal des protections individuelles acquises G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2283 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SL en cours total des achats de protectionsviadérivés decréditCorporates(Credit Defau lt Swap CDS) es t passé de7 7 Md EUR à 4 6 Md EUR à fin décembre 2011 ess en tiellement par le débou clage de certaines positions etégalement par le n on renouvellement de ces protection s àleur échéan ce Sur 2011 le mouvement d élargis semen t dessprea dsde CDS des émissionsinvestment gradeeuropéennes (indice Itraxx) initié en 2010 s est accéléré enfonction des développements de la crise de la dettesouveraine Afin de limiter la volatilité du résultat généré par ce portef eu illede CDS (ces positions étant valorisées enMarked to Market) le département en charge de la gestion de la concentration duportefeuillecorpo ratea conclu des opérations de dérivés decrédit pour réduire la sensibilité du portefeuille auresserrement desspre ads Les achats de protections sont dans la quasi totalité des casréalis és auprès de con treparties bancaires deratingsupérieurou égal à A la moyenn e s e situ an t en A+ Le Groupe veilleégalement à éviter u ne trop forte concen tration parcontrepartie Conformément à la n orme IAS 39 tous les dérivés de créditquelle que soit l intention de gestion sont évalués en justevaleur en contrepartie du compte de résu ltat et ne peuventpas être qualifiés comptablemen t de couvertu re d actifsfinanciers et sont donc présentés pour leur valeur notion nelleet leur ju ste valeur en opérations detra ding Gar a nt ie s e t Co llat é ra uxLes garanties ou collatéraux permettent de se prémun irpartiellement ou en totalité contre le risque d insolvabilité dudébiteu r (par exemple hypothèque ou couverture par le CréditLogement dans le cas d octroi de prêts h ypothécaires auxparticuliers) Les garants font l objet d un e notation interneactu alisée au moins an nuellement et les collatéraux d unerevaloris ation au moins ann uelle Par ailleurs le grou pe Société Générale a renforcé sa politiquede prise de garanties et collatéraux ain si qu e d actualisationde leur valoris ation (bas e de collecte des sû retés déclinaisonde procédures opérationnelles) Dans le but de réduire sa prise de risques le groupe SociétéGénérale mène donc un e gestion active de ses sûretésnotamment en les diversifiant collatéraux physiqu es garanties personnelles et autres garanties L a tt énu at i on d u ri sq u e d e con t re p ar t iesur op ér a ti ons d e ma rchéSociété Générale fait appel à différentes techn iques pourréduire le risque de con trepartie Pour les contreparties aveclesquelles elle traite sur les marchés la Banque met en place dans la mesure du possible des accords de résiliation compen sation globale Ils permettent en cas de déf aillance de compenser l ensemble des montants dus et à payer Engénéral ces contrats prévoient la réévaluation régulière (engénérale quotidienne) du montant de sûretés requis et leversement des appels de marge correspondants Les sû retésréelles admises sont principalement composées de liquiditésou d actifs liqu ides de qu alité s upérieure comme parexemple des obligations souveraines D autres actifsnégociables peu vent être acceptés à condition que leurvaloris ation soit ajustée (décotes ouhaircuts) afin de traduirela moindre qualité et ou le degré in férieur de liquidité del instrument A s su ra nce s c ré ditOutre le recours aux Agences decrédit export (par exemple Coface et Ex im) et aux organismes multilatérau x (parexemple BERD) le grou pe Société Générale a développédepuis plusieurs années des relation s avec des assureursprivés afin de couvrir une partie des financements contre lesris qu es de non paiement à la fois commerciaux et politiqu es Validé par la Direction générale du Groupe le dispositifd encadrement et de suivi des risques de cette activité reposesur u ne limite globale complétée par des sous limites parmaturité et des limites par contrepartie assu reur cettedernière devant en outre répondre à des critères strictsd éligibilité La mise en place d un e telle politique participe au global à unesaine réduction des risques G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2284 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R S2 4 ANA LY SE DU PO R T EFEU ILLE D E CR ED IT 2 4 1 Rép a rt it io n du p ort efe uil le d e c r édi t a u b il anLes en cours du portefeuille de crédit au bilan s e répartissent comme suit au 31 décembre 2011 31 12 201131 12 2010(En Md EUR)Titres àrevenusfixes(1)Prêts etcréancessur laclientèle(2)Prêts etcréancessur lesétablisse ments decrédit TotalTitres àrevenusfixes*(1)Prêts etcréancessur laclientèle*(2)Prêts etcréancessur lesétablisse ments decrédit* Total*Encours non dépréciés* 115 02 369 97 37 36 522 35 93 49 376 16 42 14 511 79dont encours nondépréciés avec impayés* 7 24 0 14 7 38 7 14 0 20 7 34Encours dépréciés 1 32 27 71 0 20 29 23 0 88 26 41 0 33 27 62Total brut* 116 34 397 68 37 56 551 58 94 37 402 57 42 47 539 41Dépréciation (0 99) (16 76) (0 12) (17 87) (0 66) (15 29) (0 15) (16 1)Réévaluation des éléments couverts 0 54 0 05 0 59 0 76 0 07 0 83Total net 115 35 381 46 37 49 534 30 93 71 388 04 42 39 524 14Valeurs reçues en pension et titres reçusen pension livrée 15 39 48 96 64 35 12 97 27 88 40 85Total 115 35 396 85 86 45 598 65 93 71 401 01 70 27 564 99* Montants ajus tés par rapport aux états financie rs publiés au 31 décembre 2010 (1) Les titres à revenus f ix es comprennent les titres disponibles à la vente et les tit res détenus jusqu à l échéance (2) Incluent les encours de location financement Le montant d encou rs non dépréciés avec impayésreprésente 1 8% des en cours bilan non dépréciés hors titreset inclut les impayés techniques Ce montant est stable parrapport à la proportion obs ervée au 31 décembre 2010 (1 7%des encours bilan non dépréciés hors titres) 2 4 2 I nfo rm at ion re lat iv e à la conce nt r at i ond es r is qu e sLa mesu re adoptée pour les en cours de crédit dans cettesection est l EAD Exposure At Default(bilan et hors bilan)hors titres de participation immobilisations comptes derégularisation Au 31 décembre 2011 l EAD du Groupe est de 743 Md EUR(dont 559 Md EUR d encours au bilan ) Le groupe Société Gén érale assure un e gestion active de sesconcentrations que ce soit au niveau individuel ou au niveaudu portefeuille (concen trationsgéographique ou sectorielle) La concentration individuelle est un paramètre géré aumoment de l octroi et tout au long de la vie du dossier Lescontreparties représentan t les expositions les plusimportantes de la banque sont revues régulièrement par laDirection générale Des analyses de portefeuille s ont réalis ées auss i bienglobalement qu aux n iveaux s ectoriel et géographique et sontprésentées périodiqu ement aux ins tances de direction duGroupe VEN TI LATI ON PA R P O R TEFEUI LLE D ES ENC O UR S DU G RO U PE H O RS T I TR I SAT IO N A U 3 1 D EC EMBR E 2 0 11(E x p osur e At D ef ault)Portefeuille global31 12 201131 12 2010(En M EUR)EAD EADCatégorie d expositionSouverains116 672 69 706Etablissements(1)118 842 121 444Entreprises301 810 300 210Clientèle de détail183 926 179 246TOTAL721 250 670 606(1) Etablissements portef euilles bâlois banques et collectivités territoriales G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2285 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SVEN TI LAT I ON DU P O R TE FEUI LLE CL IEN TE LE DE DE TA IL GR O U PE P A R C ATEGO R IE D EX P O SIT I ON AU3 1 DE CEM BRE 20 11(E xp os ur e A t De fa ult )Portefeuille clientèle de détail31 12 201131 12 2010(En MEUR)EAD EADCatégorie d expositionPrêts immobiliers91 245 84 642Expositions renouvelables10 435 10 954Autres crédits particuliers56 380 58 583TPE et professionnels25 866 25 066TOTAL183 926 179 245VEN TI LAT I ON GEO G R APHI Q UE DE S ENC OU R S RI SQ UE D E CR EDI T D U GR O UP E A U 3 1 D ECEM BR E 201 1(T O UT ES CL IEN TEL ES CO NF ON DU ES)Engagements bilan (soit 559 Md EUR d EAD)Amérique du NordFranceEurope de I ouest etde l est UEEurope centrale etorientale (hors UE)5% Asie Pacifique4% 6%12%Amérique Latine et Caraïbes2%47%24% Afrique Procheet Moyen OrientEngagements bilan et hors bilan (soit 743 Md EUR d EAD)Amérique du NordFranceEurope de I ouest etde l est UEEurope centrale etorientale (hors UE)4% Asie Pacifique4% 5%14%Amérique Latine et Caraïbes2%44%27% Afrique procheet Moyen OrientAu 31 décembre 2011 85% des encou rs du Groupe (bilan et hors bilan)sont concentrés sur les grandspays industrialisés Prèsde la moitié des encours es t portée par une clientèle française (26% sur le portefeuille non retail et 18% sur les particu liers) G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2286 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SVEN TI LATI ON SECT O R IELL E DES EN CO U RSCO R PO R AT EDU GR O UPE A U 3 1 D ECEM BR E 20 11(P O RTEF EUI LLE BA LOI S EN TR EP R IS ES S OI T30 2 Md EUR d EAD(E xp os ur e A t De fa ult ))*3 1%Télécommunications0 1%Serv Personnels domestiques7 1%Serv collectifs7 6%Serv aux entreprises0 9%Santé action sociale5 6%Pétrole gaz1 2%Média4 8%Métallurgie minéraux0 6%Ind du bois du papier3 4%Ind des biens d équipements1 7%Ind automobile1 7%Hôtellerie restauration loisirs19 0%Act financières8 4%Transports postes logistique7 6%Act immobilières0 1%Admin pub 4 9% Agriculture ind agro alimentaires2 3%Biens de consommation2 0%Chimie caoutchouc plastique4 6%Com de détail réparation7 5%Com de gros4 3%Construction0 4%Education act associatives1 1%Constr navale aéronaut ferroviaire* EAD bilan et hors bilan hors immobilisations comptes de régularis ation ettitres de participation Le portefeuilleCo rporate(Grandes En treprises PME etFin an cements s pécialisés) présente une diversif icationsectorielle satis faisan te Au 31 décembre 2011 le portef eu illeCo rporates élève à302 Md EUR (en cours bilan et h ors bilan mesurés en EAD) Le secteur Activités financières est le seul à représenter plusde 10% du portefeuille L es engagements du Groupe sur sesdix premières contrepartiesCo rporatereprésentent 5% de ceportefeuille 2 4 3 Rép a rt it io n des en cour s non dép ré cié s a v e c i m pa y és(En Md EUR)31 12 201131 12 2010*Prêts etcréancessur laclientèlePrêts etcréances surEtablissementsde crédit% desencoursbrutsPrêts etcréancessur laclientèlePrêts etcréances surEtablissementsde crédit% desencoursbrutsImpayés de moins de 91 jours 6 62 0 04 90 20% 6 6 0 17 92 20%dont impayés de moins de 31 jours 4 36 0 04 60 00% 3 880 1555 00%Impayés entre 91 et 180 jours 0 36 0 03 5 30% 0 31 0 03 4 60%Impayés de plus de 180 jours 0 26 0 07 4 50% 0 23 0 00 3 20%TOTAL 7 24 0 14 7 14 0 20* Montants ajus tés par rapport aux états financiers au 31 décembre 2010 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2287 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SLes montants présentés dans le tableau ci dessus incluent lesimpayés techniques qui impactent principalement la catégoried impayés de moins de 31 jours Les impayés techniquescorrespondent aux impayés qui résultent d un décalage entre ladate de valeur et la date de comptabilisation au compte du client Le montant des en cours non dépréciés avec impayésdéclarés correspon d à la totalité des créances (capital restantdû intérêts et part impayée) ayant enregistré au moins unimpayé Les encours peuvent être placés sous surveillancedès le premier impayé Après 90 jours d impayés la contrepartie est con sidérée endéfaut (à l exception de certaines catégories d encours notamment ceux relatifs au x collectivités territoriales) 2 4 4 Gara n ti e s e t c ol lat ér a ux s ur l es en c our s d épr éc i és et no n d ép r éci ésLes sûretés relatives aux encou rs dépréciéset non dépréciés se prés en tent comme su it (En M EUR)31 12 201131 12 2010*Clientèlede détail AutresClientèlede détail AutresSûretés relatives aux encours non dépréciés sans impayés 82 104 56 269 79 516 57 376Sûretés relatives aux encours non dépréciés avec impayés 1 398 1 014 1 533 1 005Sûretés relatives aux encours dépréciés2 305 2 405 2 119 1 946* Montants ajus tés par rapport aux états financiers au 31 décembre 2010 Les montan ts de sûretés présentés dans le tableau ci dessuscorr espon dent aux montants de sû retés (garanties etcollatéraux) alloués dans le calcul des exigences en fondspropres du Grou pe Il appartien t à la filière risques de valider les procéduresopérationnelles mises en place par les pôles d activités pourla valorisation périodique des sûretés (garanties etcollatéraux) qu il s agisse de valorisations automatiques ou« à dire d expert » et que ce soit lors de la décision de créditportant sur un n ouveau concours ou à l occasion durenouvellement annuel du dos sier de crédit 2 5 D EP R ECI AT IO N S 2 5 1 D épr é ci a ti ons spé ci fiq u es sur ris q ue d e c réd itLes décisions de dépréciation spécifique sur descontreparties sont prises lorsqu il y a con statation d unepreuve objective d un événement de déf au t Le mon tant de ladépréciation es t fonction de l évaluation des possibilités derécupération de fonds Les flux prévisionnels son t déterminésen prenant en considération lasituation financière de lacontrepartie ses perspectives écon omiques les garantiesappelées ou susceptibles de l être Une contrepartie es t considérée en défaut dès lors qu un seuldes éléments ci dessous est constaté une dégradation signif icative de la situation financière de lacontrepartie entraîne une forte probabilité qu elle n e puissepas honorer en totalité ses engagements et donc un risqu ede perte pour la ban qu e et ouun ou plusieurs impayés depuis au moins 90 jours ont étécons tatés et ouune procédure de recouvrement est en tamée (à l exceptionde certain es catégories d encou rs telles que lesengagemen ts sur collectivités locales) et ouune procédu re de type dépôt de bilan règlement judiciaire liqu idation judiciaire est en cou rs Pou r les « Souverain s » le défaut est constaté lorsque leservice de la dette n es t plus assu ré ou lorsqu un e offred éch an ge est proposée avec perte de valeur pour lescréanciers( 1 ) Au 31 décembre 2011 les encours individuellement dépréciéssur prêts et créances s élevaient à 27 9 Md EUR (contre 26 7 MdEUR au 31 décembre 2010) dont 3 8 Md EUR d encours relatifsaux actifs gérés en extinction au sein de la Banque deFinancement et d Investissement Ils se répartissent comme suit VEN TI LAT I ON GEO GR AP HI Q UE DE S ENC OU R SIND IV ID UELLE MEN T D EP REC IES S UR P RET S ETCR EAN CES A U 3 1 1 2 2011Europe de l est7%Afrique PMO24% 2% Asie PacifiqueAmérique Latine etCaraïbes34%France1%19%Europe de l ouest13%Amérique du Nord( 1) Voir Note 25 « E xpositions au risque s ouverain » G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2288 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SAu 31 décembre 2010 les encours individuellement dépréciésse répartissaient comme suit 34% en France 25% enEurope centrale et orientale 17% en Europe de l ouest 16%en Amérique du Nord 6% en Afrique Proche et Moyen Orient 1% en Asie Pacifique et 1% en Amériqu e L atine etCaraïbes Au 31 décembre 2011 ces créances sont couvertes par unstock de provisions spécif iques qui s élève à 15 6 Md EURdont 2 1 Md EUR sur les actifs gérés en extinction 2 5 2 D é pr é c ia t ion s su r gr oup es d act ifs homog èn e sLes dépréciations sur groupes d actifs h omogènes son t desdépréciation s collectives constituées sur la base d ensembles h omogènes en termes desensibilité à l évolution du risque (listes de contrepartiesfragilisées identifiées comme sensibles) sur la base de segments de portef eu ille dépréciés su ite à lacons tatation d une dégradation du risque (pays ou secteu r) Ces dépréciations son t calculées à partir n otamment depertes observées historiqu ement ajustées au contexte etd analyses régulières du portefeuille global par secteurd activité pays ou type de contrepartie Elles sont revuestrimestriellement par la Direction des risques Le montant des dépréciations su r groupe d actifs homogènespour l ensemble du Groupe s élève à 1 3 Md EUR au31 décembre 2011 il s élevait à 1 2 Md EUR au31 décembre 2010 2 5 3 St oc k d e d é pré c ia t ion sLa variation du stock de dépréciations s analyse comme suit (En M EUR)Stockau 31 12 2010DotationsnettesReprisesutiliséesChange etvariations depérimètreStockau 31 12 2011Dépréciations spécifiques établissements de crédit + clientèle + crédit bail 14 200 3 115 (1 903) 184 15 596Dépréciations sur groupes d actifs homogènes 1 244 47 1 291Dépréciations sur actifs disponibles à la vente et titres détenus jusqu àéchéance titres à revenus fixes 661 735 (240) (171) 985Autres dépréciations194 70 (36) (5) 223Total16 299 3 967 (2 179) 8 18 0953 LES R ISQ U ES DE M AR CH ELes risques de marché désignent le risque de perte résultan td une évolution défavorable des paramètres de marché Ilsconcernent l ensemble des opérations dutrading book etégalement certains portefeuilles classés enbanking book 3 1 OR GA NI SAT I ON DE LA GE ST IO N DE S RI SQ UESDE MA RC HESi la responsabilité première de la maîtrise des risquesincombe naturellement aux responsables des activités dessalles de marchés (front office) le dis positif de supervisionrepose sur une structure indépendante le Départementdes risques sur opérations de march é de la Direction desrisques Ce Départemen t est en ch arge du suivi permanent et quotidien indépendamment dessalles de marchés des position s et des risques is sus detoutes les activités de march é du Grou pe et de lacomparaison de ces positions et risques avec les limitesétablies de la définition des méthodes de mesure du risqu e et desprocédures de contrôle de la validation des modèles devalorisation utilisés pour le calcul des risques et desrésultats de la déf in ition des provision s pour risque demarché (réserves et aju stements de rés ultat) de la définition des fonctionnalités des bases de donn ées etdes systèmes utilisés pour mesurer les risques de marché de l instru ction de l ensemble des demandes de limitesformulées par les différentes activités dans le cadre desautorisations globales accordées par la Direction généraleet le Conseil d administration et du suivi de leu rsutilisations de la centralisation la cons olidation et durepo rtingdesrisqu es de marché du Groupe de la proposition au Comité des risques du Groupe deslimites de marché pour les interventions de chaque activitédu Grou pe Outre ces fonctions relatives aux risques de marchéstrictosensu le Département su rveille et contrôle également lenomin al brut des positions Ce dispositif fondé sur desniveau x d alertes s appliqu an t à l en semble des in struments età tou s lesde sks participe à la détection d opérationséven tuelles derogu e trading G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2289 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SLe con trôle de premier niveau est attribué dans chaque entitésupportant des risques de marché à des agents nommémentdésignés et indépendants dufront office don t l activitécouvr e notamment le suivi perman en t des pos itions et des résultats endialogue avec lefront officeet les services comptables la vérification des paramètres de marché utilis és pour lecalcul des risqu es et des résultats le calcul quotidien des risques de march é selon uneprocédu re formalis ée et sécurisée le suivi quotidien du res pect des limites n otifiées à chaqu eactivité et la vérification perman en te de l existence d undispositif d encadremen t de l activité par des limitesadaptées Unrepo rtingquotidien de l utilisation des limites en VaR(Valeu r en Risque) st ress tests(sc enariiextrêmes) etsen sibilité générale aux taux d intérêt par rapport aux limitesétablies au niveau du Groupe est adressé à la Directiongénérale et au management des lignes métiers de mêmequ u n rapport mensu el récapitulan t les faits marquants enmatière de risque de marché et spécifiant l u tilisation deslimites relevant de la Direction générale et du Cons eild administration 3 2 MET HO D ES D EV ALU AT IO N ET D EN CA DR EM ENTDES R ISQ U ES DE M AR CH EL évalu ation des risques de marché dan s le Groupe reposesur la combinaison de trois types d indicateu rs de mesure donnant lieu à un encadrement par des limites la Valeur en Ris qu e (VaR) à 99 % con forme au modèleinterne réglementaire indicateu r syn thétique permettant lesuivi au jour le jour des ris qu es de march é pris par leGroupe en particulier dans ses activités detra ding des mesures enst ress test fondées sur des indicateurs detype risque décennal Les mesures destre ss testpermettent de limiter l ex position du Groupe aux risquessystémiqu es et aux cas de chocs de marché exceptionn els des mesures complémentaires (en sensibilité en nominal d emprise ou de durée de détention ) qui permettentd assurer un e cohérence entre les limites globales en risqueet les seuils opérationn els utilisés au front office Cesmesu res permettent aussi d encadrer des risques qui neseraient qu imparfaitemen t capturés par les mesures enVaR et enst ress t est Les indicateu rs suivan ts ont été mis en place au titre de laCRD3 VaR stressée IRC (Incremental Risk Ch arge) et CRM(Comprehensive Risk Measure) calculés de façonhebdomadaire L es charges en capital calculées par cesnouveaux modèles internes complètent la mesu re précédente(VaR) pour mieux tenir compte des risques extrêmes (enparticulier migration deratinget défaut) et limiter lapro cyclicité des besoin s en fon ds propres VEN TI LAT IO N P A R FA CTEU R D E RI SQ UE D E LA VA LEU R D ET R AD IN G EV O LUT IO N 2 0 10 2 011 DE L AMO Y ENN E TR I MESTR IE LLE (EN M EU R)T1 10TauxCréditActionsChangeMatières premièresTrading VaRT2 10 T3 10 T4 10 T1 11 T2 11 T3 11 T4 11Effet de compensationMoyenne trimestrielle de la VaR de Trading 1 jour 99% (en M EUR)(51)25(51)25(33)29(41)(55)(62)(63)14(63)322720232720311313128112621161619222217171817193135323127 427 544 741 744 640 534 429 9G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2290 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R S 3 2 1 V aR Mo yenn eLa VaR moyenne sur l année 2011 s établit à 37 M EURcontre une moyenne annu elle de 35 M EUR en 2010 Au delà de cette stabilité en moyenne à un niveau faible latendance est une baisse continu e de la VaR durant 20 11 Après u ne légère haus se en débu t d année dan s unen vironnement de march é porteur des positionsvolontairement défensives ont été prises au cou rs des cris espays du mois de mars (Bassin méditerranéen et Japon) parla su ite les position s ont été mainten ues à un niveau réduit compte tenu de l aggravation de la crise grecque et desincertitudes qui en découlent L es position s défensives ontété renforcées lors et depu is la crise du mois d août setraduisant par une VaR en baisse malgré l intégration de laplus forte volatilité observ ée sur la période dans lessc enariiretenus pour la VaR 3 2 2 Mé th od e de cal cul de la V aRDéveloppé depuis fin 1996 le Modèle In tern e de VaR es tagréé par le régulateu r aux fins de calcul du CapitalRéglementaire La méthode retenue est celle de la « simulation historique » qui présente la caractéristiqu e de prendre implicitement encompte les corrélation s en tre les différen ts marchés et quirepose su r les principes suivants con stitution d un historique de facteu rs de ris qu esreprésentatifs du risque des position s de Société Gén érale(tau x d intérêt cours des actions de change et de matièrespremières volatilités sprea dsde crédits etc ) détermination de 260scenariicorrespo ndant au x variationssur un jour observées sur un historique d un an glissant deces paramètres déformation des paramètres du jour selon ces260sc enarii revalorisation des positions du jour sur la base de ces260 conditions de marché déformées La Valeu r en Risqu e à 99% est le plus grand risque obtenuaprès élimination de 1% des occurren ces les plusdéfavorables sur u n an d historique Dans le cadre décritci dessus elle correspond à la moyen ne en tre les deux ièmeet troisième plus grands risques évalués La VaR repose su r un modèle et des hypothèsesconventionnelles don t les principales limites sont lessuivantes l utilisation de chocs « 1 jour » suppos e que toutes lesposition s peuven t être liquidées ou couvertes en un jou r cequi n est pas toujours le cas pour certains produits et danscertaines situations de crise l utilisation d un in tervalle de confiance à 99% ne tient pascompte des pertes pouvant survenir au delà de cetintervalle la VaR est don c u n indicateur de risque de pertesous des conditions normales de marché et ne pren d pasen compte les mouvements d ampleur exceptionnelle la VaR est calculée à la clôture du marché les mouvementsde marchéintra dayne sont pas pris en compte le montan t de VaR calculé repose sur certainesapproximations comme l utilisation d indices de référence àla place de facteurs de risqu e plus détaillés et la nonintégration de certains facteurs de risque notamment liée àla difficulté d obtenir un historique quotidien Le Groupe contrôle les limites du modèle de VaR en évaluant systématiquement la pertinence du modèle àtravers unbac k testing(contrôle de cohérencea posteriori)qui permet de vérifier si le nombre de jours pour les qu els lerésultat négatif dépasse la VaR est con forme à l intervallede confiance de 99% complétant le système de VaR par des mesures enst resstestsainsi que des mesu res complémen taires Aujourd hui l ess en tiel des activités de marché de la Banquede Financement et d Inves tissement est couvert par u n calculen VaR (y compris pour les produits les plu s complex es ) ainsi que certaines activités de la Banque de détail et de laBanque Privée à l étranger 3 2 3 St re s se d Va R ( SV a R)Société Générale a obtenu l agrément de l Autorite´ deContro le Prudentiel pour compléter s on dispositif de modèleinterne intégrant les nouvelles exigen ces résu ltant de laCRD3 en particu lier la VaR stressée sur le même périmètreque la VaR La méthode de calcul est iden tique à celle de l approch e VaR Elle consiste en un e « simulation historique » avec des chocs« 1 jour » et un intervalle de con fiance à 99% Contrairement àla VaR qui utilise les 260scenariide variation journalière del année glissante la VaR stres sée u tilis e u ne fenêtre historiqu efixe d un an correspondant à un e période de tensionsfinan cières significatives La détermination de la fenêtre historique de stress a étévalidée par l autorité de supervision selon une méthode quipermet de capturer des chocs significatifs sur l ensemble desfacteurs de risque (relatif s aux risques actions tau x change matières premières) Cette fenêtre h is torique de s tress faitl objet d une revue annuelle la modification éven tuelle decette fenêtre nécessitant au préalable l approbation durégu lateu r 3 2 4 La m e su re d u ri sq ue enstr es s tes tsParallèlemen t au modèle interne de VaR Société Généralecalcule une mesure de ses risques enst re ss testpourprendre en compte des pertu rbations de marchéexceptionnelles G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2291 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SUnst re ss testestime la perte résultant d une évolutionextrême des paramètres de march é sur un e duréecorr espon dant au temps permettan t de débou cler ou decouvrir les positions concernées (5 à 20 jours sur la plupartdes positions detrading) Cette mesure enst re ss tests appuie sur 19scenariihistoriqu es ainsi que sur 8sc enariithéoriques parmi lesquelsfigure le «sc enariothéorique Société Générale de crisefinancière » (dit aus si « Gén éralis é ») décliné à partir desévénements observés courant 2008 Elle con stitue avec lamesure en VaR l u n des axes majeurs du dispositif decontrôle des risques Elle est bâtie selon les principessuivants les risques sont calculés quotidien nemen t pour chaqueactivité de marché de la banque tous produits confondus sur chacun des 19scenariihistoriques et des 8scenariithéoriques une limite enst re ss testest établie pour l activité globaleSociété Générale puis est déclinée s ur les différen teslignes métiers du Groupe Elle encadre le résu ltat le plusdéfavorable issu des 27sc enariihis toriques et th éoriques les dif férentsscenariidest re ss testfont l objet de révisionsrégulières et de compléments en liaison avec les équipesd économistes du Groupe et les différen ts spécialistes s ousl égide de la Direction des risques 3 2 5 L esstr es s t e stshis t ori qu esLa méth ode consiste à étudier depuis 1995 (période depuislaqu elle les marchés fin an ciers se son t globalisés et fontl objet d encadrements réglementaires élargis) les gran descrises économiques ayant affecté les march és financiers l analyse des évolu tions de prixdes actifs financiers (actions taux d in térêt taux de change sprea dsde crédit etc ) durantchacune de ces crises permet de déterminer dessc enariidevariation de ces principaux facteu rs de risque qui appliquésaux position s de marché de la banque pourr aient entraîn erdes pertes significatives Société Générale a ain si retenu 19sc enariihisto riqu es 3 2 6 L esstr es s t e stst h éo ri qu e sLessc enariithéoriques sont définis avec les écon omistes duGrou pe et visent à identif ier des séquences d événementspouvant s urvenir et de n ature à conduire à des crisesmajeu res s ur les marchés (par exemple u ne attaque terroristemajeu re u ne déstabilisation de la s ituation politique degran ds pays pétroliers etc ) Leur sélection est le résultatd un e démarche visant à retenir des chocs tout à la foisextrêmes mais restant plausibles et ayant des répercu ssionsglobales sur l ensemble des marchés Société Générale aainsi reten u 8sc enariithéoriques 4 LES R IS QU ES ST R UC TU R ELS DE T A UX ET DECHA NGEL expos ition structurelle aux risques de taux d intérêt et dechange comprend toutes les expositions résu ltant desopérations commerciales et de leur couverture ainsi que destransaction s réalisées pour compte propre de l en semble desentités cons olidées Les risques de taux d in térêt et de change liés aux activitésdetradingn en tren t pas dans le périmètre de mesure desris qu es stru cturels Ils relèvent des risques de marché Lesexpositions structurelles et de marché constituent l expositiontotale du Groupe aux risques de tau x d intérêt et de ch an ge Le prin cipe général es t de réduire autant que po ssible lesris qu es structurels de taux et de change au sein des entitéscons olidées L es opérations commerciales doivent ainsi êtreadossées en taux et en change dans la mesure du poss ible Cet adossement peut être réalisé soit en micro couvertu re(adossemen t unitaire de chaque opération commerciale) soiten macro couverture (adossement de manière globale deportefeuilles d opérations commerciales similaires au seind une centrale financière) Les opérations de gestion propredoivent aussi être couvertes en taux et en chan ge dans lamesu re du possible à l exception des positions en devisesmainten ues pour in sensibiliserle ratio Tier 1 aux variationsdes taux de change 4 1 OR GA NI SAT I ON DE LA GE ST IO N DE S RI SQ UESSTR U CT UR ELS D E T AUX ET DE C HA NGELes principes et les normes de gestion de ces risques son tdéfinis au n iveau du Groupe Les en tités sont responsables enpremier lieu de la gestion de ces risques Au sein de laDirection financière du Groupe le Département du suivi desris qu es ALM exerce un contrôle de n iveau 2 sur la gestion desris qu es structurels réalisée par les entités Le Comité financier du Groupe organ e de la Directiongénérale valide le dis positif de s uivi de gestion et d encadrement desrisques stru cturels revoit les évolution s des risques stru cturels du Groupe autravers desreportingsconsolidés par la Directionfinancière Le Département de la gestion du bilan et du fin an cement au sein de la Direction fin an cière du Groupe est en charge de la déf inition de la politique de risque de taux de changeet de liquidité du Groupe et en particulier l évaluation et laplan if ication des besoins de financement du Groupe de la définition des indicateurs de pilotage et lesscenariiglobaux destress testdes différents risques structurels etde la fixation des principales limites des Pôles et des entités d analyser l exposition aux risques structurels du Groupe etde définir des actions de couverture d assurer la veille réglemen taire en matière de risquesstructurels G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2292 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SLe Département de suivi des risques AL M au sein de laDirection financière du Groupe es t en charge de la déf inition des principes de gestion ALM (Asset andLiability Management) au sein du Groupe et de la veilleréglementaire sur ce su jet de la définition du cadre normatif de mes ure des risquesstructurels de la validation des modèles appliqués par les en tités duGroupe en matière de risques structurels du recensement de la consolidation et du reporting desrisques structurels du Groupe du contrôle des limites Dépendant hiérarchiquement du Directeur financier duGrou pe le Département suivi des ris qu es AL M est égalementsupervisé fonctionnellement par le Directeur des risques à quiil ren d compte de s on activité et qu i valide son plan de travailconjointement avec le Directeur financier Il est in tégré dans lagouvern an ce de la filière Risques du Grou pe au sens duCRBF 97 02 Les en tités sont responsables de la maîtrise des risquesstructurels A ce titre elles appliqu en t les normes défin ies au n iveau duGrou pe développent les modèles mesuren t les risques etmettent en place les cou vertures Un res ponsable risques structurels rattaché à la Directionfin an cière dans chaque entité est ch argé du suivi de cesris qu es (contrôle de niveau 1) Lereportingqu il effectueauprès de la Direction financière du Grou pe est réaliséviaunsys tème commu nautaire Les entités de Ban qu e de détail en France ou à l étranger onten général un comité ALMad hocresponsable de valider lesmodélisations utilisées de gérerleurs exposition s aux risquesde taux et de change et de mettre en place les programmesde couvertures en conformité avec les principes édictés par leGrou pe et les limites validées par le Comité financier 4 2 R I SQ UE ST R UC TU R EL DE TAU XLe risque stru cturel de tau x est mesuré s ur le périmètre desactivités structurelles à savoir les opérations commerciales etleurs cou vertures ainsi que les opérations de gestion propre Le risque structurel de taux provien t principalemen t despositions résiduelles (excédents ou déficits) d encours à tauxfixe sur les échéances futures 4 2 1 Ob j ec t if d u Gr ou peL objectif du pilotage du risque structurel de taux est des assurer qu il est géré en réduisant autant que poss ible ledegré d exposition de ch aque entité du Groupe A cet effet la gestion du risque structurel de taux est encadréepar des limites de sensibilité pour chaque entité et pour leGroupe validées par le Comité financier La sensibilité ainsiencadrée est définie comme la variation pour une hausseparallèle des taux de 1% de la valeur actuelle nette financièredes positions résiduelles à taux fixe (excédents ou déficits)futures (sur plus de 20 ans) issues de l ensemble de ses actifset passifs (la sensibilité encadrée ne correspond donc pas à lasensibilité de la marge d intérêt annuelle) La limite fixée auniveau du Groupe est de 1 Md EUR Elle représente unmontant égal à 2 4% des fonds propres prudentiels 4 2 2 M esur e e t su iv i d u ri sq ue st ru ctu re l d e ta u xLes analyses du risque structurel de tau x reposent surl évaluation des positions à taux fixe sur les échéances àvenir Ces position s proviennent des opération s rému néréesou facturées à taux fixe et de leur échéancement Les actifs et les passifs sont analysés indépendammen t sansaffectationa priorides ressources aux emplois Leséchéancements des encours sont déterminés en tenantcompte des caractéristiques contractuelles des opérations etdes résultats de la modélisation des comportementshis toriques de la clientèle (n otamment pour l épargne àrégime spécial et les remboursements anticipés de crédits) complétés d hypothèses à caractère partiellementconvention nel s ur certains agrégats (fonds propres et dépôtsà vue principalement) La détermin ation des position s à tau x fix e (excédents oudéficits) permet de calcu ler la sensibilité (telle que définieci des sus) de la position aux variations de taux d in térêt Cette sensibilité est déf inie comme la variation de la valeuractuelle nette des positions à taux fixe pour une hausseins tantanée et parallèle de la courbe des taux de 1% Par ailleu rs le Groupe mesu re la sensibilité de sa position àtaux fixe dans dessc enariide déformations de la courbe destaux (pentification et aplatis semen t) La mesu re de lasen sibilité de la marge d intermédiation dan s dif férentescon figurations de la courbe des taux est aussi utilisée par leGro upe pour quantifier le risque de taux sur un périmètred entités significatives En 2011 la sensibilité globale du Groupe est demeurée à unniveau inférieur à 2 4% des fonds propres prudentiels et estrestée très largement sous sa limite fixée à 1 Md EUR L an alyse du risque structurel de taux au niveau des métiersfait ressortir les poin ts suivan ts les encours de dépôts de la Banque de détail en France cons idérés comme étant largement à taux fixe ex cèdent au delà de 3 ans les emplois à taux fixe Grâce à desopérations de macro couverture réalisées prin cipalementsous la forme deswapsde taux d intérêt la sensibilité desréseaux a été dan s le cadre des hypothèses retenues maintenue à u n niveau faible A fin décembre 2011 lasen sibilité de la valeur économique des réseaux en France is sue de leurs actifs et passifs libellés essentiellement eneu ros ressort à 84 M EUR les opérations commerciales avec les grandes entreprisessont adossées (en général de manière u nitaire) et negénèrent donc pas de risque de taux G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2293 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E Sles opérations commerciales avec les clien ts des filiales deservices financiers s ont adoss ées en gén éral en macro couverture et ne génèrent qu un risque de taux très faible les opérations commerciales réalisées à partir de nos filialeset su ccursales situées dan s des pays à devises faiblespeuven t générer des positions structurelles de taux quires tent réduites à l échelle du Groupe En raison du faibledéveloppement des marchés fin an ciers dans certains pays ces entités peuvent avoir des difficultés à couvrir leursposition s de tau x de manière optimale les opérations de gestion propre sont généralement bienadossées Les position s rés iduelles qui sont aussi réduites résultent de la part des fon ds propres qui n aurait pas étéintégralement replacée sur la durée souhaitée La sensibilité au x variations de taux des prin cipales entités du Groupe représen te globalement un montant de 116 M EUR (pourune hausse des tau x ins tantanée et parallèle de 1%) au 31 décembre 2011 Ces entités représenten t 85% des encours decrédits clientèle du Groupe (En M EUR)Inférieure à un an Entre 1 et 5 ans Au delà de 5 ansSensibilité totale40 (231) 75 (116)4 3 R I SQ UE ST R UC TU R EL DE C HA NGELe ris qu e structurel de change trouve pou r l essentiel sonorigine dan s les dotations et titres de participation en mon naie étrangèrefin an cés par ach ats de devises les réserves dan s les implantations étrangères le réemploi pour des raisons réglementaires locales desfonds propres de certaines implantations étrangères dansune devise différente de celle des apports 4 3 1 Obj ect if d u Gr ou peLa politique du Groupe consiste à in sensibiliser son ratio desolvabilité aux variations des taux de change des principalesdevises dans lesquelles il opère A cet effet Société Généralepeut décider d acheter des devises pour financer sesinvestissements à très lon g terme en devises afin de créer despositions de change structurelles don t les revalorisationsseront comptabilisées au travers des écarts de conversion 4 3 2 Me sur e e t su iv i d u ri sque st ru ctu re l d e ch angeLes positions de change structurelles sont analysées à partirdes actifs et passifs en devises issu s des opérationscommerciales et des opérations de gestion propre Le Département de la gestion du bilan et du financement duGrou pe suit les positions de change s tructurelles dans lesdifférentes devises et pilote la gestion de l insensibilisation duratio de solvabilité aux variations de taux de change En 2011 la gestion des pos ition s de change structurelles apermis d insens ibiliser le ratio de solvabilité aux variations destaux de change (la sensibilité du ratio de solvabilité estencadrée par des limites par devises déterminées en fonctionde l appétit au risque du groupe dans ces devises) 4 4 L A CO U VER TUR E DES R I SQ UES D E TA UX DET A UX ET D E CH AN GEAfin de couvrir certains risques de march é de la Ban qu e deFin ancement et d Investissement le Groupe a mis en placedes couvertures qu i sont qualifiées comptablement decou verture de juste valeu r ou de couverture de flux detrésorerie selon les risques ou les instruments fin an ciers àcou vr ir Afin de qualifier comptablement ces opérations d opérationsde couvertu re le Groupe docu men te de façon détaillée dèssa mise en place la relation de cou verture en précisant leris qu e couvert la stratégie de gestion du risque et la façondont l efficacité sera démontrée Cette efficacité est vérif iéelorsqu e les variations de la ju ste valeur ou des flux detrésorerie de l élément cou vert sont presque totalemen tcompen sées par les variations de la juste valeur ou des fluxde trésorerie de l élément de couverture le rapport attenduentre les deux variations étan t compris dans la fourchette80% 125% L efficacité est mesurée trimestriellemen t defaçon prospective (ef ficacité escomptée sur les périodesfutures) et rétros pective (efficacité constatée su r les périodespassées) Si l efficacité sort de la fou rchette précitée lacomptabilité de couverture est arrêtée C ou ve rt u re de ju st e va leu rDans le cadre de ses activités et afin de couvrir les actif s etpassifs financiers à tau x fix e contre les variations de tauxd intérêt à long terme essentiellement les prêts emprunts lesémissions de titres et les titres à taux fixe le Groupe met enplace des relations de couverture qualifiées comptablementde cou verture de juste valeur en utilisant prin cipalement desswa psde taux d intérêt L objectif de cette relation de couverture est de se prémunircontre une variation défavorable de la jus te valeur d unélément qui en principe n affecte pas le compte de résu ltatmais qui pourrait l affecter en cas de s ortie de l élément dubilan G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2294 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SL ef ficacité prospective est évaluée par une analys e desensibilité à partir desc enariiprobables d évolution desparamètres de march é ou par une analyse de régressionissue d une relation statistiqu e (corrélation) en tre certainesdes composantes de l élément couvert et de l in strument decouverture L ef ficacité rétrospective est appréciée en comparant lesvariations de juste valeu r de l instrument de couverture avecles variations de juste valeur de l élémen t couvert C ou ve rt u re de fl ux d e t r és orer ieLes cou vertures de flux de trésorerie sur tau x d intérêtpermettent de couvrir le risque que les flux de trésorerie fu tursd u n in strument financier à tauxvariable fluctuent en raisondes variations des taux d intérêt du march é L objectif de cette relation de couverture est de se prémunircontre une variation défavorable des flux de trésorerie futursd un élémen t s usceptible d affecter le compte de résultat La Banque de F in an cement et d Investissement es t exposée àla variation dan s le futu r des flu x de trésorerie sur ses beso insde refinancement à court et à moyen terme Le besoin derefinancement h au temen t probable est déterminé en fonctionde données historiques établies par activité et représentativesdes encours du bilan Ces données peuvent être revues à lahau sse ou à la baisse en fon ction de l évolution des modes deges tion L ef ficacité de la cou verture est mesurée par la méthode dudérivé hypothétique qui consiste à créer un dérivéhypothétique répliqu an t exactement les caractéris tiques del élément cou vert (en termes de n otionnel de date derefixation des taux de taux ) de sens inverse à l élémentcouvert et dont la juste valeur est nulle à la mise en place dela relation de cou verture puis à comparer les variations dejus te valeur atten du es du dérivé hypothétique avec celles del instrumen t de couvertu re (analys e de sensibilité) ou àeffectuer un e analyse de régression pour l efficacitéprospective de la cou verture En outre seule la « su r couverture » donne lieu à la constatation d une in ef ficacité Les tableaux suivants présentent le montan t ventilé par date prévisionnelle de tombée des flux de trésor erie faisant l objet d un ecouverture de flux de trésorerie et le montant destrans actions hautement probables couvertes 31 décembre 2011Jusqu à 3moisDe 3 mois à1 anDe 1 an à 5ansPlus de 5ansTotal(En M EUR)Flux de trésorerie variables couverts (taux ) 345 180 719 78 1 322Transaction future hautement probable 43 603 1 177 367 2 190Autres (change )81 116 695 892Total flux de trésorerie couverts en Cash Flow Hedge469 899 2 591 445 4 40431 décembre 2010Jusqu à 3moisDe 3 mois à1 anDe 1 an à 5ansPlus de 5ans Total(En M EUR)Flux de trésorerie variables couverts (taux ) 1 958 401 1 409 621 4 389Transaction future hautement probable 29 45 61 76 211Autres (change ) 66 294 360Total flux de trésorerie couverts en Cash Flow Hedge1 987 512 1 764 697 4 960 C ou ve rt u re d u n in ve st is se me nt ne t d an s un een tr e pr is e é t ra n gèr eL objectif de la couvertu re d un investissemen t net dans uneen treprise étrangère est de se prémunir con tre le ris qu e dechange L élémen t couvert est un investissement réalisé dans un paysdont la monnaie es t différente de la monnaie fonctionnelle duGrou pe Il s agit donc de cou vrir la s ituation nette d u ne filialeétrangère contre u n risque de ch ange par rapport à la devisefonctionn elle de l entité 5 LE R ISQ U E DE LI QU ID IT ELe risque de liquidité se définit comme le ris qu e de ne paspouvoir faire face à ses flux de trésorerie ou ses besoin s decollatéral au moment où ils sont dus et à un coût raisonnable Une position de liquidité structurelle s e déf init commerésultant de l échéancement de l ens emble des encours dubilan et du hors bilan selon leur profil de liquidité déterminésoit à partir de la maturité contractuelle des opérations soit pour les postes à durée in déterminée à partir d une maturitémodélisée à l aide d historiques de comportements ou à partird un e maturité conventionnelle Le risque de liquidité est géré dans le cadre du dispositif deliqu idité mis en place par le Groupe pour gérer la liquidité ensituation courante comme dans l hypothèse de crises deliqu idité 5 1 REO R GA NIS AT IO N D ES FO NC T IO NS D E GEST IO NDU R ISQ U E DE LI QU ID IT EDepu is le 1erjanvier 2011 la gestion et le suivi du risque deliqu idité sont assu rés par deux en tités distin ctes de laG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2295 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SDirection financière du Groupe conformémen t au principe deséparation des fonctions de pilotage et de contrôle desrisques le Département de gestion du bilan et du financement chargé du pilotage des risques structu rels de la s upervisionet de la coordination de l en semble des fonction s detrésorerie du Groupe (financemen t ex terne du Groupe fin ancement interne des entités gestion centralisée ducollatéral) il assure par ailleurs le rôle de gestion de lacentrale financière du Groupe ainsi qu e les fonctionsd exécu tion des opérations de financement le Département de s uivi des risques ALM ch argé de lasupervision des risques s tructu rels sur l ensemble duGrou pe en particulier du contrôle des modèles et du suividu respect des limites et pratiques de gestion par lesdivisions lignes métiers et entités du Groupe Dépendanthiérarchiquemen t du Directeur financier ce département estrattaché fonctionnellement au Directeur des risques Plusieurs départements de la Direction des risquescontribuent en outre con jointement avec la Directionfinancière à la supervision opération nelle du risque deliqu idité Leur action est coordonnée par le Département desuivi transversal des risquespour le compte du Directeur desrisques Elle concerne en particulier la revue indépendan te des modèles relatifs aux activités demarch é la validation de l ensemble des modèles de liquidité duGrou pe dans le cadre d une gouvernance centralisée l instru ction des demandes de limites portant sur desindicateu rs de risque de liquidité et le suivi des éventu elsdépass ements de ces limites 5 2 A DA P TA T IO N DE L A RC HI T ECT UR E DUDIS PO SI T IF DE P I LO TA GE DE L A LIQ U IDI T E A LAR EG LEME NTAT I ON BALE 3Les évolutions réglementaires sur la gestion de la liquiditésont coordonnées par deux grandes instances Le Comité de Bâlea préconisé en décembre 2009 la miseen place de deux ratios standards au x paramètresharmonisés vis an t à encadrer les position s de liquidité desbanques Il a pu blié le 16 décembre 2010 le texte définitifprécisant les définitions de ces ratios L objectif pou rsuiviest de garantir la viabilité des banques à horizon de 1 moiset un an dans des conditions de stress intenses Ces deux ratios s articulent de la manière suivante à u n mois leLiquidity Coverage Ratio(LCR) a pou robjectif de s assu rer que les ban ques disposent d uncoussin d actif s liquides ou d espèces suffisant poursoutenir un stress s évère combinant une cris e de marché etune crise spécif ique à un an leNet Stable Funding Ratio(NSF R) a pou robjectif de promouvoir l allongemen t du financement encomparan t les besoins de financemen t long terme auxressources jugées stables sous des hypothèses de stressspécifique Le calendrier de mise en uvre de ces ratios inclut une phased observation et une clause de revue avant la mise envigueur pour leLCR observ ation dès 2012 pour une en trée envigueur prévue le 1erjanvier 2015 pour leNSFR observation dès 2012 et entrée en vigueur le1erjanvier 2018 Le Comité de Bâle poursuit par ailleu rs ses réflex ions autourdes institutions dites « s ystémiqu es » ainsi que sur lesmodalités envisagées de redress ement et de résolution decrises bancaires La Com mission Européennetransposera les accords deBâle 3 dans le cadre de la CRD4(Capital RegulatoryDirective)en res tant proche des orientations définies par letexte de Bâle Elle a publié un projet de texte le 20 juillet2011 qui préconise une obligation de reporting par entité juridiqu e à partir du1er janvier 2013 des éléments con stitutifs du LCR et duNSF R pendant la période d obs ervation propre à l Unioneuropéenne un rôle central pour le s uperviseur européen(ABE Autorité Bancaire Européenne)pendan t les travaux qui ontlieu avant et pendant la période d observation le respect du LCR à un niveau min imal de 100% requis auplus tôt le 1erjanvier 2015 A l issue de la période d observation sur la base desrecommandations de l ABE la Commission Européenne serés erve le droit de modifier la déf in ition des ratios par actedélégué La procédure législative de codécision entre le Parlementeuropéen et le Conseil de l Union européenne aura lieucourant 2012 A l issu e de ce vote le Règlement qu i déf in it lesratios de liquidité liés à la CRD4 s imposera en l état dès sapublication Pour sa part la CRD4 sera trans posée dans lesdroits nationaux de chacun des États avant son entrée envigueur Le groupe Société Générale a travaillé activement durantl année 2011 à transposer le texte de Bâle en norme ban cairepour application au s ein du Groupe en terme de normes et depilotage Un corpus de procédu res et d en cadrement a ain siété défini Il s appliqu e à ch acun des Pôles du Groupe etprend en compte leurs spécificités en terme d activité Sur cette base les Pôles sont dés ormais en mesure decalculer les ratios de liquidité Bâle 3 pour leurs activitésrespectives et à en effectuer un reporting qui seraprogres sivement automatisé à partir du 1ertrimestre 2012 Au delà des «Quantitative Impact Studies» s emestriellesmenées par le Comité de Bâle le Groupe effectuera dès leG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2296 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R Sdébut 2012 des reportin gs trimestriels sur la base d unoutil centralisé et mu tualisé permettant d assurer lacohérence des métriques et leur correcte application àtravers le Groupe Des cibles on t été fix ées sur les principaux ratios de liquiditéBâle 3 qui s appliqueront dès 2012 à chacu n des Pôles duGroupe afin de faire convergerles métiers en prévision descontraintes réglementaires de 2015 sur le LCR Le dispositif de gestion et de pilotage du risque de liquidité duGrou pe a donc été adapté en profondeur pou r tenir comptede ces évolution s et trouvera sa finalisation en particulier surle plan de l outil informatique cen tralisé courant 2012 5 3 OR GA NI SAT IO N D E LA GES TI O N DU R I SQ UE D ELIQ UI DI TELes principes et les normes de gestion du risque de liquiditésont définies au niveau du Groupe Les entités son tresponsables de la gestion de leur liquidité et du respect deleurs contraintes réglemen taires Le Département de lagestion du bilan et du financemen t du Grou pe es tresponsable du pilotage de la liqu idité du Groupe en liaisonavec la trésorerie de la Banque de F inancemen t etd Investissement s ur laquelle il exerce une autoritéfonctionn elle Le Conseil d administration du Groupe examine trimestriellement la situation du risque de liquiditéet le su ivi de ses décisions antérieures revoit annu ellement le dispositif de gestion et de pilotage durisque de liquidité fix e le niveau de tolérance au risque en matière de liquidité dont l horizon de temps pendant lequel le Groupe peutopérer sous conditions dest re ss(« horizon de su rvie ») suit le res pect des prin cipales limites de liqu idité La Direction générale propose au Cons eil d administration pour validation uncadre de limites de tolérance au risque de liquidité auniveau du Groupe fix e les limites de liqu idité par Pôle suit le respect des limites de liquidité au niveau du Groupeet par Pôle valide les plans d actions correctives en cas dedépassement de limites de liquidité au niveau du Groupe oude Pôle Le Comité financier réuni au moins trimestriellementsous la présidence du PDG ou d un Directeur généraldélégué avec les représentants des différentesDirections fonctionnelles et Pôles a pour rôle préparer les décis ions de la Direction générale en matièrede politique générale de tolérance au risque de liquidité etde limites veiller à l adéquation du dis positif de gestion et de contrôledu risqu e examiner et valider les mesu res proposées par lesdépartements de Gestion du bilan et financement etde Su ivi des risques ALM contrôler l évolution de la s ituation de liquidité sur lepérimètre de gestion du Groupe Le Département de gestion du bilan et de finan cementdépendant de la Direction financière du Groupe définit revoit et adapte de manière périodique le dispositifde gestion de liquidité in dicateurs st ress t ests etc propose et calibre des niveaux de limites de risque deliqu idité au niveau Groupe Pôles et de certaines entités etsoumet s es propositions au Comité financier revoit et valide les limites allouées par les Pôles aux entités en cohérence avec les limites n otifiées aux Pôles coordonne les plans d action correctifs pour faire face auxdépass ements de limites par des entités du Groupe supervise la chaîne de reportin g et la validation duprocessu s de calcu l des positions de liquidité pour leGrou pe ass ure la centralisation le con trôle de niveau 2 (réalisé demanière indépendante des hiérarchies opérationnellessupervisant les entités) la consolidation et lerepo rtingdece risque valide lessc enariide crise de liquidité définit les programmes de financemen t du Groupe propose la politique de tarif ication interne de la liquidité La Trésorerie de la Banque de Financement etd Investissem ent dans le cadre des orientations fixéespar le Département Gestion du Bilan et FinancementduGrou pe est responsable de lever et de coordonner la levéede la liquidité à court terme (maturités in férieu res à 18 mois)au sein du Grou pe y compris celle effectuée par lestrésoreries locales (New York Tokyo ) Les entités sont responsables de la ges tion de leur risque deliqu idité A ce titre elles appliquent les n ormes déf inies au niveau duGroupe développent les modèles mesuren t leurs positionsde liquidité et se refinancent ou replacen t leurs excédentsauprès des centres de trésorerie (sau f contraintesréglementaires ou fiscales) Elles utilisent un système commu nautaire pour tran smettreleurreportingsur le risque de liquidité s tru cturelle au Groupe 5 4 OBJ EC T IF DU GR OU P ELa liquidité constituant u ne ressou rce rare l objectif duGroupe est d assu rer le refinancement de ses activités à uncoût optimal en situation courante G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2297 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SLes prin cipes de gestion de liquidité du Groupe sont pourl essentiel les suivants une ges tion cen tralisée du risque de liqu idité du Groupe àtravers le retourn ement des positions de liquidité des entités(excédents et bes oins de liquidité) sur les centres detrésorerie du Groupe une gestion centralisée des ressources de marché accèsau march é concentrés sur les principaux centres detrésorerie du Groupe une diversification des sources de fin an cement tantgéographique que sectorielle une ges tion optimisée des ressources par un recours à unnombre réduit d émetteurs au sein du Groupe (SociétéGénérale SG Acceptance NV SG North America SociétéGénérale SCF ) un encadrement un e mesure et un suivi des impasses deliquidité des métiers enscenariode référence et ensc enariode stress de leu rs besoin s de financement auprèsdu Groupe du financement externe du Groupe levé sur lemarché ainsi que de la contribution des métiers aux ratiosréglemen taires du Groupe (Ratio Standard ACP LCR etNSFR) dans ce contex te les excédents déficits de liquidité sontrepassés de manière systématiqu e auprès de la TrésorerieGrou pe sur toutes les matu rités Les métiers doivent de cefait res pecter un principe d impasse de liquidité nulle oufaible prévenant toute position de tran sformation Cecipermet de garantir une gestion saine au niveau des métiers(refinancemen t en cohérence avec la s tructu re de l actif) Les impasses s ont suivies et encadrées en vision toutesdevises et par devise desst ress test sin ternes son t utilisés pour s assurer quel horizon duran t lequ el le Groupe peut continuer à opérer enpériode de stress de liquidité est respecté qu el qu e soitl environnement de marché le Plan de Financement court et long terme du Groupe complément aux ressources collectées auprès de laclientèle est dimens ionné de manière prudente avec uneemprise réduite su r le court terme et en s as surant unediversification en terme de produits et de bassinsd émissions Les besoins de financement nets des Pôles sont encadréset pilotés de manière dynamique en cohérence avec lacapacité de levée de ressources du Groupe Cetencadrement est complété par un plafon d s ur la croissancedes besoin s bruts de financement de ch aque Pôle afind encadrer la taille du bilan et de faciliter la convergencevers les exigen ces réglemen taires bâloises futures enmatière de LCR et de NSF R Le dispositif d encadrement de ces indicateurs a commen cé àêtre mis en place au 1ersemestre 2011 au sein du Groupe Ilfait l objet d u ne période d observation jusqu à fin 2012 afinde permettre u n ajustement progress if des limites et établirdes cibles par Pôle s ur la période 2012 2014 5 5 MESU RE E T SU IV I DE LA LIQ U IDI T ETout au long de l année 2011 le Groupe a investi dans lamise en place d un outil mutualisé et centralisé du s uivi de laliquidité Cet outil permettra à partir de débu t 2012 dedisposer de reportin gs su r les périmètres Groupe Pôle métier et en tité suivant les principaux ax es de liquidité su ivis LCR NSFR Impasses Statiques refinancement etc Le dispositif de s uivi de la liquidité du Groupe prévoit une analyse du profil de risque de liquidité structurelle duGroupe et de sa déformation au cours du temps L analyse du profil de ris que de liquidité structu relle repose en2011 sur lesrepo rtingsdes différen tes entités détaillant leursencours du bilan et du h ors bilan par devise et par du réeres tant à courir A partir de 2012 lesreportingsseront tousissus de l outil mutualisé et centralisé permettant d utiliser desmétriques comparables quel qu e soit le périmètre observ é Grou pe Pôle métier entité Le prin cipe retenu conduit àdécrire par échéance les tombées d actifs et de pass ifs Leséchéan cements des encours sont déterminés en tenantcompte des caractéris tiques contractuelles des opérations etdes résultats de la modélisation des comportementshistoriques de la clientèle (épargne à régime spécial remboursements anticipés) complétés d hypoth ès es àcaractère partiellemen t conven tionn el sur certains agrégats(fon ds propres et dépôts à vue principalement) Les échéances des passifs et engagements contractuels pardurées restant à courir son t présentées dans la note 32 Les émissions à moyen et lon g terme comportan t une clau sede remboursement anticipé à la main de l émetteur s ontprises en compte dans les échéanciers de remboursement àleur première date decallpou r les émission s s ubordonnées à leur maturité contractuelle pou r les émissions stru cturées(un s uivi spécifique est opéré su r les mon tants deremboursement de ces émissions) Pour mémoire l objectiffix é aux Pôles est un e impasse de liquidité faible voire nulle Cet objectif est su ivi par les Pôles et par la Direction fin an cièredu Groupe et fera l objet de plans d actions correctrices pourfaire face aux dépassements éventu els observés un suivi mensu el des financements internes effectivementutilisés par les Pôles et du respect des limitescorrespon dantes défin ies dans le cadre du budget Cetobjectif est suivi par les Pôles et par la Direction fin an cièredu Groupe et fait l objet de plans d actions correctricespour faire face au x développements éventuels observés un s uivi de la diversification des ressou rces Société Générale entretient un éventail de sources defin an cement largement diversifié un e importante base dedépôts clientèle qui constitue une part significative desres sources à moyen et long terme d une part des ressourcesde march é d autre part S agis sant de sa base de dépôts le Grou pe s appuie sur lacollecte des Réseaux de Banque de détail (France et étranger)et du dispositif de Banque Privée G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2298 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SS agissant des ressources de marché à moyen et long terme le Groupe conduit une politique defundin gdivers if iées appuyant sur diverses natures de dettes de supportsd émissions de devises debassin s d investisseurs Dans un contexte de marché difficile le Groupe a refinancé en2011 le renou vellement de sa dette arrivant à maturité aucours de l année ainsi que la croissance de ses activités nonseulement grâce à un programme actif d émissions sur lesmarchés de capitau x largemen t diversifié (émissions deplacemen ts privés standard ou structurés et d émissions«benchmarks» tant su bordon nés qu e sen iors) mais auss igrâce à un effort supplémen taire de collecte de dépôts un suivi du risque de remboursement anticipé de sa dette àmoyen et long terme les principaux programmes d émission du Groupe à moyenet long terme ne présentent pas de claus e qui pourraitgénérer un risque de remboursement anticipé lié à ladégradation du crédit du groupe Société Générale En outrela part des émissions à moyen et long terme comportantune clau se de remboursement anticipé à la main desinvestisseurs est n on significative une analyse des besoin s de financement du Groupe iss usdes prévis ions budgétaires afinde planifier les solutions defin an cement adaptées des analyses desc enariide crise de liqu idité un pilotage de la liquidité à long terme prudent Le plan de financement à long terme vis e à maintenir uneimpasse de liquidité excédentaire su r le moyen long terme La politique d émission vis e à exécuter le plan de financementde man ière régulière et n on opportuniste un pilotage de la liquidité à court terme con servateur La Trés orerie de la Banque de Fin ancement etd Investissement gère par délégation la liqu idité à court termedu Groupe et pilote son impasse de liqu idité évaluée dansdessc enariide stress au regard des actifs éligibles auxopérations de refinancement des banques centrales Un Comité de liquidité hebdomadaire présidé par le Directeurfin an cier et réunissant le Directeur des risques le Directeu r dela Banque de Financement et d Investissement le trésorier dela Banque de Financement et d Investissement et leRespons able de la gestion du bilan et du fin an cemen t examine la situation de liquidité à court terme de la ban qu e etprend les décisions de pilotage en fonction du contexte demarché par délégation du Comité financier une ges tion active des gis ements d actif s éligibles Sous la supervision du Responsable de la gestion de bilan leGroupe vise à optimiser la gestion des actifs éligibles auxdifférents mécanismes de refinancement (opérations derefinancement des banques centrales société de crédit foncier titrisations ) au moyen d un outil centralisé qui recense lesactifs mobilisables afin de permettre une allocation optimale etune gestion sécurisée de ces gisements Les actifs éligibles du grou pe son t constitués d un portef eu ille de titres s ouverains des meilleurescatégories derating géré de façon centralisée refinan cé àmoyen et long terme et dédié à faire face à u ne crise deliqu idité particulièrement sévère des titres répondant au x critères d éligibilité en banquecentrale recensés quotidiennement et à la disposition de laTrésorerie du Grou pe du pool de liquidité reconnu par les ban qu es centrales cons titué à partir des créances mises en garantie au traversde leurs systèmes de ges tion du collatéral des titres localisés dans les implan tations du groupe etéligibles auprès de leurs banques centrales locales De plus sont recensés les titres de marché pouvant autravers d opérations de cession ou de mise en pens ion générer dans u n délai cou rt et dans des conditions de marchéstressées de la liquidité s upplémentaire Le coefficient de liquidité réglementaire à un mois est calculémensuellemen t Il concerne le périmètre de Société GénéraleSA En 2011 Société Gén érale SA a systématiquementenregistré un coefficient de liquidité su périeur au minimu mrequis réglemen tairement 6 GESTI ON DU C APIT A L ET R ESP EC T D ES R AT I OSR EG LEME NT AI R ES6 1 I NFO R MA TIO N Q UA LIT AT I VE D e s cr ipt ion d e la ma ni è re don t l e Grou pe gè re so nc a pit a lLa politique d utilisation des fonds propres répond à troispriorités à objectif de capitalisation donné as surer lacroiss ance interne la gestion et l optimisation du portef eu illed activités du groupe et mainten ir une politiqu e coh érente etlisible vis à vis des actionn aires (en matière de versements dedividen des notammen t) Pour ce faire le groupe Société Générale définit un objectif decapital en fonction d un ensemble de facteurs internes auGroupe (ratingcible busin ess mix profil de risque etstratégie du Groupe) et ex ternes (niveau de fon ds propres dela concurren ce attentes du marché capitalisation minimumattendue par le régulateur) Le capital est égalementdimen sionné pour couvrir des pertes extrêmes calculées àtravers desstre ss testsglobau x intégran t l ensemble du profilde risque du Grou pe et permettant de mesurer sa résilien ce àdessc enariide cris es macro économiques Le maintien de cet objectif est assuré par la planificationfinan cière elle simule l équilibre des ressources par rapportaux besoin s en fon ds propres et les actions sur le capital Lagestion du capital s appuie sur les données collectées dans lecadre du bu dget et du plan stratégiqu e du Grou pe qu i sontactu aliséesa min imasur base semestrielle G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2299 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E S Res p e ct d es ra t iosLe ratio de solvabilité obéit aux modalités de calculdéterminées par l Autorite´ de Contro le Prudentiel (ratio desolvabilité Bâle 2) Il est établi sur un e base consolidée« bancaire » et élimine la contribution des entités d assuran ce Les fon ds propres pruden tiels composés des fonds propresde bas e et des fonds propres complémentaires sont calculésconformément au règlement n° 90 02 du CRBF en vigueur Les fon ds propres complémen taires ne sont pris en compteque dan s la limite de 100% des fonds propres de base Parailleurs les fon ds propres complémen taires de deuxièmeniveau ne peuvent être retenu s que dans la limite de 50% desfonds propres de base Les in struments hybrides (innovantset n on innovants) sont limités à 35% des fonds propres debase s achant que les instruments hybrides à caractère« innovan t » sont assujettis à des con ditions rigoureus es etlimités à un maximum de 15% de ces mêmes fonds propresde base Le ratio de solvabilité représente le montant des fondspropres disponibles pour couvrir l ensemble des risquesaux qu els le Groupe es t exposé Les exigences minimales defonds propres sont fixées à 8% des risques exprimés enterme d expositions pon dérées pour ce qui concerne lesrisques de crédit et d exigences de fonds propres multipliéespar 12 5 pour les risques de march é et les risquesopérationnels calculés à partir de modèles internes pourlesquels le Groupe a obtenu dès 2007 l autorisation de laCommission ban caire Bâle 2 a introduit de nouvelles déductions applicables pourmoitié su r les fonds propres de base et pour moitié sur lesfonds propres complémentaires (participations dans desentreprises à caractère financier insuffisance de provisions positions de titrisation) Afin de mieux prendre en compte le risque de défaut et demigratio n deratingdes actifs figurant dans le portefeuillede négociation (actifs tranchés et non tranchés) et afin deréduire la procyclicité de la Valeur en Risque (VaR) leComité de Bâle a publié en juillet 2009 de nouvellespropositions (dites Bâle 2 5) Le risque de migration derating et de défaut sur les émetteurs dans les portefeuillesde négociation fait l objet de deux charges en fondspropres au titre du risque spécifique de marché l IRC(« Incremental Risk Charges » appliquée aux actifs nontranchés) et la CRM(« Comprehensive Risk Meas urement » spé cifiqu e au portefeuille de trading de corrélation) Deplus le régulateur exige un calcul de VaR stressée mesureanalogue à la VaR mais estimée sur une période de crisepassée Ces propositions ont été transposées dans lecadre de la Directive européenne (CRD3) en juillet 2010 etso nt appliqu ées depuis le 31 décembre 2011 Au cours de l année 2011 le groupe Société Gén érale ares pecté les ratios prudentiels de s olvabilité Le groupeSociété Générale se conforme par ailleurs à l instru ction n°2005 04 relative à la surv eillance complémentaire desconglomérats financiers La Directive européen ne (CRD4) donnant force réglementaireà la réforme Bâle 3 devrait en trer en vigueur à compter du 1janvier 2013 après son adoption par le parlement européen Le Groupe sera en mesu re d être au rendez vou s de cesnouvelles exigences réglementaires avec u n ratio Core Tier 1Bâle 3 s upérieur à 9% à fin 2013 En outre il est envis agé dans le cadre de la mise en uvrede la recommandation du 8 décembre 2011 de l AutoritéBancaire Européenne (ABE) d exiger de Société Générale enapplication de l article L 511 41 3 du Code mon étaire etfin an cier de détenir des fonds propres d un montan tsupérieur au minimum réglementaire s ur la bas e d un ratioCore Tier 1 calcu lé selon la méthodologie figuran t dans cetterecommandation de 9% à compter du 30 juin 2012 au plustard Société Générale remplit d ores et déjà cette ex igenceau 31 décembre 2011 avec un ratio Core Tier 1 calculéselon la méthodologie ABE de 9 0% à cette date 6 2 D O NN EES Q UA NTIT AT I VESA fin 2011 le total des fonds propres prudentiels s établit à 41 428 M EUR Fonds propres prudentiels Bâle 2 (En M EUR)31 12 201131 12 2010Capitaux propres comptables part du Groupe47 067 46 421Estimation des dividendes prévisionnels(184) (1 484)Participations ne donnant pas le contrôle y compris actions de préférence 4 045 4 554Estimation des dividendes prévisionnels relatifs aux participations ne donnant pas le contrôle (180) (242)Déductions prudentielles(10 567) (10 383)Total des fonds propres de base40 181 38 866Déductions Bâle 2(2 717) (3 503)Total des fonds propres Tier 137 464 35 363Fonds propres complémentaires10 742 12 491Autres déductions(6 778) (7 348)Total des fonds propres prudentiels41 428 40 506G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2300 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 5CAI SS E E T B A NQU E S CE N TRA LE S(En M EUR)31 12 201131 12 2010Caisse2 684 2 525Banques centrales41 279 11 556Total43 963 14 081G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2301 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SN o te 6AC T I FS E T PA SS I FS FI NA N CI ER S A LA J US T E V ALE U R P AR R E S ULT ATA C TI FS FI N A N CI E RS A L A JUS TE VA LEU R P A R RE SUL TAT31 12 201131 12 2010Valorisationpar des prixcotés sur desmarchés actifsValorisationà l aidede donnéesobservablesautres queles prixcotésValorisationutilisantprincipalementdes donnéesnon observablesde marchéValorisationpar des prixcotés sur desmarchés actifsValorisationà l aidede donnéesobservablesautres queles prix cotésValorisationutilisantprincipalementdes donnéesnon observablesde marché(En M EUR)(N1)(2)(N2)(2)(N3)(2)Total (N1)(2)(N2)(2)(N3)(2)TotalPortefeuille de transaction*Obligations et autres instruments de dettes* 36 609 8 185 3 486 48 280 57 244 8 555 7 209 73 008Actions et autres instruments de capitauxpropres(1)34 361 2 691 279 37 331 73 577 7 837 24 81 438Autres actifs financiers 52 61 571 312 61 935 1 73 982 249 74 232Sous total portefeuille de transaction* 71 022 72 447 4 077 147 546 130 822 90 374 7 482 228 678dont titres prêtés13 602 12 114Actifs financiers à la juste valeur suroption par résultat*Obligations et autres instruments de dettes* 6 582 514 25 7 121 7 234 567 22 7 823Actions et autres instruments de capitauxpropres(1)10 899 1 737 120 12 756 13 610 1 973 118 15 701Autres actifs financiers 12 908 330 13 238 11 961 240 12 201Actifs distincts pour régimes d avantages dupersonnel 99 99Sous total actifs financiers à la justevaleur sur option par résultat* 17 481 15 258 475 33 214 20 844 14 501 380 35 725dont titres prêtés Instruments de taux d intérêt 15 146 662 912 147 589 22 105 417 1 569 107 008Instruments fermesSwaps107 683 78 459FRA899 537Instruments conditionnelsOptions sur marchés organisés 7 1Options de gré à gré 30 174 19 697Caps floors collars 8 826 8 314Instruments de change 425 30 340 129 30 894 201 27 116 123 27 440Instruments fermes24 438 21 967Instruments conditionnels 6 456 5 473Instruments sur actions et indices 103 23 365 1 671 25 139 416 19 697 1 249 21 362Instruments fermes1 858 961Instruments conditionnels 23 281 20 401Instruments sur matières premières 385 7 485 153 8 023 318 10 815 366 11 499Instruments fermes Futures 6 351 9 298Instruments conditionnels 1 672 2 201Dérivés de crédit* 27 271 2 409 29 680 21 226 1 782 23 008Autres instruments financiers à terme 216 13 180 409 146 44 250 440Instruments sur marchés organisés 147 130Instruments de gré à gré262 310Sous total dérivés de transaction* 1 144 235 136 5 454 241 734 1 103 184 315 5 339 190 757Total instruments financiers à la justevaleur par résultat* 89 647 322 841 10 006 422 494 152 769 289 190 13 201 455 160* Montants ajus tés par rapport aux états financiers publiés au 31 décembre 2010 ( 1) Y compris les OPCVM ( 2) C f note 3 les déf initions des modes de valorisation de niveau 1 2 et 3 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2302 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SP A SSIF S FIN AN CIE RS A LA JUST E V ALEU R P A R R ESU LT AT31 12 201131 12 2010Valorisationpar des prixcotés sur desmarchés actifsValorisationà l aidede donnéesobservablesautres queles prix cotésValorisationutilisantprincipalementdes donnéesnon observablesde marchéValorisationpar des prixcotés sur desmarchés actifsValorisationà l aidede donnéesobservablesautres queles prix cotésValorisationutilisantprincipalementdes donnéesnon observablesde marché(En M EUR)(N1)(3)(N2)(3)(N3)(3)Total (N1)(3)(N2)(3)(N3)(3)TotalPortefeuille de transactionDettes représentées par un titre 9 079 13 849 22 928 11 019 16 341 27 360Dettes sur titres empruntés* 4 777 35 130 39 907 5 928 48 359 33 54 320Obligations et autres instruments de dettes vendus àdécouvert 6 271 146 91 6 508 5 448 311 5 759Actions et autres instruments de capitaux propres vendus àdécouvert 2 348 69 1 2 418 2 259 92 2 351Autres passifs financiers 65 757 768 66 525 60 830 480 61 310Sous total portefeuille de transaction*(3)13 396 110 181 14 709 138 286 13 635 120 611 16 854 151 100Instruments de taux d intérêt 75 140 809 2 544 143 428 7 105 186 2 076 107 269Instruments fermesSwaps101 887 78 035FRA856 548Instruments conditionnelsOptions sur marchés organisés 21 23Options de gré à gré30 390 19 008Caps floors collars10 274 9 655Instruments de change 283 30 155 92 30 530 187 27 423 134 27 744Instruments fermes24 266 22 449Instruments conditionnels6 264 5 295Instruments sur actions et indices 83 25 956 1 162 27 201 157 24 090 1 172 25 419Instruments fermes1 924 1 402Instruments conditionnels25 277 24 017Instruments sur matières premières 422 8 350 262 9 034 391 11 087 449 11 927Instruments fermes Futures7 098 9 757Instruments conditionnels1 936 2 170Dérivés de crédit 26 878 1 308 28 186 19 602 1 346 20 948Autres instruments financiers à terme 157 860 1 1 018 99 1 781 1 1 881Instruments sur marchés organisés 97 101Instruments de gré à gré921 1 780Sous total dérivés de transaction 1 020 233 008 5 369 239 397 841 189 169 5 178 195 188Sous total passifs financiers à la juste valeur sur optionpar résultat(3)(4)307 16 669 588 17 564 460 11 491 724 12 675Total instruments financiers à la juste valeur parrésultat* 14 723 359 858 20 666 395 247 14 936 321 271 22 756 358 963* Montants ajus tés par rapport aux états financie rs publiés au 31 décembre 2010 (3) Cf note 3 les définitions des modes de va lorisation de niveau 1 2 et 3 P A SSIF S FIN AN CIE RS A LA JUST E V ALEU R S UR OP T IO N P A R R ESU LT AT31 12 201131 12 2010(En M EUR)JustevaleurMontantremboursableà maturitéDifférence entre la justevaleur et le montantremboursable à maturitéJustevaleurMontantremboursableà maturitéDifférence entre la justevaleur et le montantremboursable à maturitéTotal passifs financiers à la juste valeur sur option par résultat(4)(5)17 564 17 806 (242) 12 676 13 674 (998)(4) La variation de juste valeur attribuable au ris que de crédit propre a généré un produit de 1 176 M EUR au 31 décembre 2011 Les écarts de réévalu ation liés aurisque de crédit émetteur du Groupe sont évalués à l aide de modèles tenant compte des co nditions les plus récentes de refinancement effectif du groupeSociété Générale sur les marchés et de la maturité résiduelle des passifs concernés (5) Constitués es sentiellement par des EMTN indexés G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2303 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SMO UV EMEN T S SUR LES A CT IFS F INA NC IER S A LA JU ST E VA LEUR P AR R ESUL TA T D O NT LA VA LO R ISA TI O NEST D E NI VEA U 3( 6 )(BA SEE SU R D ES P AR AM ET R ES NO N O BSER V ABL ES)Portefeuille de transactionActifs financiers à la juste valeursur option par résultat Instruments dérivés de transaction(En M EUR)Obligationset autresinstrumentsde dettes*Actions etautresinstrumentsde capitauxpropresAutresactifsfinanciersObligationset autresinstrumentsde dettesActions etautresinstrumentsde capitauxpropresAutresactifsfinanciersInstrumentsdérivés detauxd intérêtInstrumentsdérivés dechangeInstrumentsdérivés suractions etindicesInstrumentsdérivés surmatièrespremièresDérivésdecrédit*Autresinstrumentsfinanciers àtermeTotalinstrumentsfinanciers àla justevaleur parrésultat*Soldeau 1erjanvier 2011* 7 209 24 249 22 118 240 1 569 123 1 249 366 1 782 250 13 201Acquisitions 782 358 22 3 20 101 366 10 198 33 175 2 068Cessions Remboursements (3 141) (94) (19) (19) (585) (5) (131) (61) (315) (4 370)Transfert versNiveau 2(6)(93) (570) (9) (293) (75) (1 040)Transfert versNiveau 1(6)(1 274) (1 274)Transfert depuisNiveau 2(6)6 4 35 114 159Transfert depuisNiveau 1(6)4 4Gains et pertes de lapériode(7)(66) (9) 29 1 5 91 5 356 (186) 395 (71) 550Différences dechange 63 8 3 6 5 23 1 69 1 179Variations depérimètre et autres (4) 269 264 529Solde au31 décembre 2011 3 486 279 312 25 120 330 912 129 1 671 153 2 409 180 10 006* Montants ajus tés par rapport aux états financiers publiés au 31 décembre 2010 ( 6) C f note 3 les déf initions des modes de valorisation de niveau 1 2 et 3 ( 7) Les gains et pertes de la période s ont ins crits dans la rubrique « Gains oupertes nets sur instruments financiers à la ju ste valeur par résultat » du compte derésultat G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2304 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SMO UV EMEN T S SUR LES P AS SIFS FI NA NC IER S A LA J U ST E VA LEUR P AR RE SULT A T D ON T LA VA LO RI SA TI ONEST D E NI VEA U 3( 8 )(BA SEE SU R D ES P AR AM ET R ES NO N O BSER V ABL ES)Portefeuille de transaction Instruments dérivés de transaction(En M EUR)Dettesreprésentéespar un titreDettes surtitresempruntésActions etautresinstrumentsde capitauxpropresvendus àdécouvertAutrespassifsfinanciersInstrumentsdérivés detaux d intérêtInstrumentsdérivés dechangeInstrumentsdérivés suractions etindicesInstrumentsdérivés surmatièrespremièresDérivés decréditAutresinstrumentsfinanciers àtermePassifsfinanciers àla justevaleur suroption parrésultatTotalinstrumentsfinanciers àla justevaleur parrésultatSolde au 1erjanvier2011 16 341 33 480 2 076 134 1 172 449 1 346 1 724 22 756Emissions 3 418 15 3 433Rachats reventes (800) (9) 284 (19) (7) 16 (37) (128) (48) (748)Remboursements (3 385) (3) (2) (23) (3 413)Transfert versNiveau 2(8)(2 647) (9) (205) (3) (291) (121) (5) (3 281)Transfert depuisNiveau 2(8)173 3 122 7 83 388Gains et pertes dela période(9)(526) (24) 92 (1) 544 (42) (13) (160) 132 (89) (87)Différences dechange 129 14 28 3 17 1 27 6 225Variations depérimètre et autres 1 146 269 9 (31) 1 393Solde au31 décembre 2011 13 849 92 768 2 544 92 1 162 262 1 308 1 588 20 666(8) Cf note 3 les définitions des modes de va lorisation de niveau 1 2 et 3 (9) Les gain s et pertes de la période s ont ins crits dans la rubrique « Gains oupertes nets sur instruments financiers à la ju ste valeur par résultat » du compte derésultat G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2305 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SN o te 7I NS TR UM E NT S D ER IV E S D E C OUV E RTU R E31 12 201131 12 2010(En M EUR)Actif Passif Actif PassifCOUVERTURE DE JUSTE VALEURInstruments de taux d intérêtInstruments fermesSwaps11 640 11 881 7 408 8 623FRA (Forward Rate Agreement) Instruments conditionnelsOptions sur marchés organisés Options de gré à gré 42 Caps floors collars151 111 Instruments de changeInstruments fermesSwaps financiers de devises219 39 203 36Change à terme 1Instruments sur actions et indicesInstruments conditionnels sur actions et indices 1 5 3COUVERTURE DE FLUX DE TRESORERIEInstruments de taux d intérêtInstruments fermesSwaps522 467 318 333Instruments de changeInstruments fermesSwaps financiers de devises19 162 16 209Change à terme29 106 2 50Autres instruments financiersInstruments sur marchés organisés31 248 57 12Total12 611 12 904 8 162 9 267G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2306 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 8ACT I FS FI N A NC I E RS D IS PO NI B L ES A LA V EN TE31 12 201131 12 2010(En M EUR)Valorisationpar des prixcotés surdesmarchésactifs(N1)(2)Valorisationà l aide dedonnéesobservablesautres queles prixcotés(N2)(2)Valorisationutilisantprincipalementdes donnéesnonobservablesde marché(N3)(2)TotalValorisationpar des prixcotés sur desmarchés actifs(N1)(2)Valorisationà l aide dedonnéesobservablesautres queles prixcotés(N2)(2)Valorisationutilisantprincipalementdes donnéesnonobservablesde marché(N3)(2)TotalActivité couranteObligationset autres instrumentsde dettes* 93 919 19 302 685113 90678 457 12 807 55691 820dontdépréciation (946) (656)Actions et autresinstruments decapitaux propres(1)6 608 1 159 3308 0977 171 589 2648 024dont perte devaleur(1 905) (2 193)Sous total activitécourante* 100 527 20 461 1 015 122 003 85 628 13 396 820 99 844Titres actionsdétenus à longterme551 707 1 4772 7351 040 611 2 3413 992dont perte devaleur(628) (726)Total des actifsfinanciersdisponibles à lavente* 101 078 21 168 2 492 124 738 86 668 14 007 3 161 103 836dont titres prêtés 114* Montants ajus tés par rapport aux états financie rs publiés au 31 décembre 2010 (1) Y compris les OPCVM (2) Cf note 3 les définitions des modes de va lorisation de niveau 1 2 et 3 MO UV EMEN T S SUR AC TI FS FI NA NCI ER S DI SP ON IBLE S A LA V ENT E(En M EUR)31 12 201131 12 2010Solde au 1erjanvier103 836 90 433Acquisitions108 921 95 492Cessions remboursements(3)(88 050) (83 030)Reclassements et variations de périmètre125 327Gains et pertes sur variations de juste valeur comptabilisés en capitaux propres(4)(41) (1 005)Variation des dépréciations sur titres à revenu fixe comptabilisée en résultat (301) (225)Dont augmentation(945) (260)reprise472 43autres172 (8)Pertes de valeur sur titres à revenu variable comptabilisées en résultat (308) (218)Variation des créances rattachées212 249Différences de change344 1 813Solde au 31 décembre124 738 103 836(3) Les cessions sont valorisées selon la méthode du coût moyen pondéré (4) L écart avec la rubrique « Réévaluatio n des actifs disponib les à la ventede la période » de la note 29 provient essentiellement de la variation du posteassurances dotations nettes à la provis ion pour participation aux bénéfices dif férée G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2307 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SVAR I AT IO N D U ST O CK D AC T IFS D ISP O NI BLES A LA VEN TE D O NT LA VA LO R ISA TI O N EST DENIV EAU 3( 5 )(BA SEE SU R D ES P AR AM ET R ES NO N O BSER V ABL ES)(En M EUR)Obligations etautresinstrumentsde dettesActions etautresinstrumentsde capitauxpropresTitres actionsdétenus à longterme TotalSolde au 1erjanvier 2011556 264 2 341 3 161Acquisitions347 87 701 1 135Cessions remboursements(1 160) (11) (1 073) (2 244)Transfert vers Niveau 2(5)(18) (18)Transfert vers Niveau 1(5)(62) (62)Transfert depuis Niveau 2(5)40 40Transfert depuis Niveau 1(5)1 855 1 855Gains et pertes de la période comptabilisés en capitaux propres 34 (4) (3) 27Variation des dépréciations sur titres à revenu fixe comptabilisée en résultat (782) (782)Dont augmentation(782) (782)reprise Pertes de valeur sur titres à revenu variable comptabilisées en résultat (8) (14) (22)Variation des créances rattachées(15) (15)Différences de change(2) (62) (64)Variations de périmètre et autres(108) 2 (413) (519)Solde au 31 décembre 2011685 330 1 477 2 492( 5) C f note 3 les déf initions des modes de valorisation de niveau 1 2 et 3 N o te 9P R ET S ET CR EAN CE S S UR LES E TA BL IS SE ME NT S DE C R ED IT(En M EUR)31 12 201131 12 2010Comptes et prêtsà vue et au jour le jourComptes ordinaires15 401 15 320Prêts et comptes au jour le jour et autres1 556 4 402Valeurs reçues en pension au jour le jour6 4à termePrêts et comptes à terme(1)19 460 21 635Prêts subordonnés et participatifs715 570Valeurs reçues en pension à terme245 324Créances rattachées173 213Total brut37 556 42 468DépréciationDépréciation sur créances individualisées(124) (141)Dépréciation sur groupes d actifs homogènes (10)Réévaluation des éléments couverts49 74Total net37 481 42 391Titres reçus en pension livrée48 959 27 877Total86 440 70 268Juste valeur des prêts et créances sur les établissements de crédit 87 270 70 372( 1) Au 31 décembre 2011 le montant des créances individuelles présentant un risque avéré s élève à 199 M EUR contre 327 M EUR au 31 décembre 2010 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2308 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 1 0PR ET S ET C R EANC E S S UR L A CL I EN TE LE(En M EUR)31 12 201131 12 2010Prêts et avances à la clientèleCréances commerciales11 384 9 156Autres concours à la clientèle(1)Crédits de trésorerie100 940 106 925Crédits à l exportation11 450 10 642Crédits à l équipement63 099 62 815Crédits à l habitat104 528 99 305Autres crédits57 948 67 723Sous total337 965 347 410Comptes ordinaires débiteurs16 848 14 901Créances rattachées1 507 1 417Total brut367 704 372 884DépréciationDépréciation sur créances individualisées(14 824) (13 496)Dépréciation sur groupes d actifs homogènes(1 287) (1 227)Réévaluation des éléments couverts539 765Total net352 132 358 926Valeurs reçues en pension1 067 59Titres reçus en pension livrée14 318 12 913Total des prêts et créances sur la clientèle367 517 371 898Juste valeur des prêts et créances sur la clientèle365 695 378 068(1) Au 31 décembre 2011 le montant des créances in dividuelles présentant un risque avéré s élève à 26 0 38 M EUR contre 24 868 M EUR au 31 décembre 2010 N o te 1 1PORT E FEU I LLE S R EC LAS SE SLe Groupe a procédé au 1eroctobre 2008 à desreclassemen ts d actif s fin an ciers non dérivés h ors descatégoriesActifs financiers à la juste valeur par résultatetActifs financiers disponibles à la vente Ces reclassementson t été décidés pu is réalisés dans le respect des conditionsfixées par les amen dements aux normes IAS 39 « Instrumentsfin an ciers comptabilisation et évaluation » et IFRS 7« Instruments financiers informations à fourn ir » adoptés parl Union européenne le 15 octobre 2008 Le Groupe a identifié au sein de ses portefeuilles detransaction et d actif s disponibles à la vente u n certainnombre d actifs financiers qui n étaient plus au 1eroctobre2008 négociables sur un marché actif Le Groupe a alorsdécidé de reclasser à cette date dans la catégoriePrêts etcréances les actifs financiers ainsi identifiés qu il a désormaisla capacité et l intention de déten ir dans un avenir prévisibleou jusqu à l échéance Par ailleurs la dégradation exception nelle des marchés aconduit le Groupe à reclasser enActifs financiersdisponibles à la vente en date du 1eroctobre 2008 desinstruments financiers enregistrés in itialement enActifsfina nciers à la juste valeur par résultatdans la mesu re oùces instrumen ts n étaien t désormais plus déten us à des finsde tran saction Aucun actif fin an cier n a été reclassé dans la catégorieActifsfina nciers détenus jusqu à l échéanceau titre de cesamendements Les actifs fin an ciers reclas sés ont été inscrits dans leurnouvelle catégorie comptable pour leu r juste valeur à la datedu reclassemen t Aucun reclassement n a été opéré au cours de l exercice2011 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2309 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SLe volume et les incidences de ces reclassements sont les suivan ts Portefeuilles de destination(En M EUR)Juste valeur au31 12 2011(1)Valeur comptable au31 12 2011(1)Juste valeur au31 12 2010Valeur comptableau 31 12 2010Valeur comptableen date dereclassement(1eroctobre 2008)Titres disponibles à la vente 241 241 567 568 969Prêts et créances sur les établissements de crédit 4 014 4 602 4 795 4 754 6 345Prêts et créances sur la clientèle 6 161 7 580 17 415 17 965 21 293Total 10 416 12 423 22 777 23 287 28 607( 1) Montants des remboursements et des cessions intervenus depuis le 1e rjanvier 2011 respectivement 1 817 M EUR et 9 416 M EUR AU 31 12 2011Résultat de la période relatif aux actifs reclassésenregistré en Gains et pertes comptabilisés directement en capitaux propres(24)enregistré en produit net bancaire1 246enregistré en coût net du risque(359)AU 31 12 2011AU 31 12 2010Variation de juste valeurqui aurait été enregistrée en Gains et pertes comptabilisés directement en capitaux propres si les instruments n avaient pas étéreclassés(2)(550) (51)qui aurait été enregistrée en produit net bancaire si les instruments n avaient pas été reclassés(2)(752) 1 135Les taux d intérêts ef fectifs au 31 décembre 2011 desactifs reclassés s ont compris entre 0 84% et 5 9% La s omme des cash flows attendus au titre de ces actifs es t de 13 843 M EUR ( 2) Incluant les reclas sements correspondant aux activités d as surance dont l impact aurait été neutralis é par la participation aux bénéfices différée à hauteur de533 M EUR en gains et pertes comptabilis ésdirectement en capitaux propres etde 25 M EUR en produit net bancaire N o te 1 2OPE RA T I ONS D E LOC AT I ON FI N A N CEM E NT E T A SS I MI LE E S(En M EUR)31 12 201131 12 2010Location financement immobilier8 295 7 983Location financement mobilier21 615 21 632Créances rattachées67 70Total brut(1)29 977 29 685Dépréciation sur créances individualisées(648) (563)Dépréciation sur groupes d actifs homogènes(4) (7)Réévaluation des éléments couverts Total net29 325 29 115Juste valeur des créances de location financement et assimilées29 731 29 333( 1) Au 31 décembre 2011 le montant des créances individuelles présentant un risque avéré s élève à 1 672 M EUR contre 1 540 M EUR au 31 décembre 2010 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2310 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R S(En M EUR)31 12 201131 12 2010Montant des investissements bruts33 593 32 991à moins d un an8 542 8 261de un à cinq ans17 445 17 306à plus de cinq ans7 606 7 424Valeur actualisée des paiements minimaux à recevoir28 298 28 090à moins d un an7 646 7 412de un à cinq ans14 460 14 482à plus de cinq ans6 192 6 196Produits financiers non acquis3 616 3 306Valeurs résiduelles non garanties revenant au bailleur1 679 1 595N o te 1 3ACT I FS FI N A NC I E RS D ET E NUS JUSQ U A L E CH EA N CE(En M EUR)31 12 201131 12 2010Obligations et autres instruments de dettes1 492 1 887Dépréciation(39) (5)Total actifs financiers détenus jusqu à l échéance1 453 1 882Juste valeur des actifs financiers détenus jusqu à l échéance1 421 1 902N o te 1 4ACT I FS ET PA SS I FS D I M PO TS(En M EUR)31 12 201131 12 2010Créances d impôts exigibles648 578Actifs d impôts différés4 582 4 867dont sur éléments du bilan4 056 4 632dont sur éléments débités ou crédités en capitaux propres au titre des gains ou pertes latents526 235Total5 230 5 445(En M EUR)31 12 201131 12 2010Dettes d impôts exigibles756 813Passifs d impôts différés439 530dont sur éléments du bilan396 500dont sur éléments débités ou crédités en capitaux propres au titre des gains ou pertes latents43 30Total1 195 1 343Au 31 décembre 2011 compte tenu du régime fiscal applicable à chaque entité concernée et d un e projection réaliste de leursrésultats fiscaux le délai maximal de recou vr ementdes actifs d impôts dif férés s établit à 10 ans G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2311 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SN o te 1 5AUT R ES ACT I F S(En M EUR)31 12 201131 12 2010Dépôts de garantie versés(1)35 224 26 186Comptes de règlement débiteurs sur opérations sur titres2 314 2 073Charges payées ou comptabilisées d avance746 845Autres débiteurs divers17 699 14 626Total brut55 983 43 730Dépréciation(255) (224)Total net55 728 43 506( 1) Il s agit ess entiellement dedépôts de garantie versés s ur instruments financie rs N o te 1 6AC T I FS N O N C OU RA NT S D EST I NE S A ET RE CE DES E T D ET TES LI E ES(En M EUR)31 12 201131 12 2010Actifs429 64Immobilisations et écarts d acquisition6 7Actifs financiers85 51Créances178 1Dont créances sur les établissements de crédit40 1créances sur la clientèle138 autres Autres actifs160 5Passifs287 6Provisions Dettes236 Dont dettes envers les établissements de crédit152 dettes envers la clientèle autres84 Autres passifs51 6G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2312 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 1 7I M M OB I LI SA T IO N S C OR PO R E LLES ET I N CO R PO RE LL ES(En M EUR)Valeurbrute au31 12 2010 Acquisitions CessionsVariation dechange depérimètre etreclasse mentsValeurbrute au31 12 2011Cumul desamortisse ments et desdépréciationsdes élémentsd actifs au31 12 2010Dotationsauxamortisse mentsde l année2011Dépréciationsde l année2011Reprisesd amortisse mentsde l année2011Variation dechange depérimètre etreclasse mentsValeurnette au31 12 2011Valeurnette au31 12 2010ImmobilisationsincorporellesLogiciels frais d étudesinformatiques 1 494 118 (9) (3) 1 600 (1 148) (154) 3 7 47 355 346Immobilisations généréesen interne 1 234 23 (7) 162 1 412 (788) (195) (2) 7 6 440 446Immobilisations en cours 289 318 (1) (213) 393 393 289Autres 690 6 (2) 77 771 (247) (38) (3) 1 7 491 443Sous total 3 707 465 (19) 23 4 176 (2 183) (387) (2) 15 60 1 679 1 524Immobilisationscorporellesd exploitationTerrains et constructions 4 476 79 (35) 51 4 571 (1 346) (139) (3) 13 11 3 107 3 130Immobilisations en cours 856 259 (254) 861 861 856Actifs de location simpledes sociétés deFinancements spécialisés 12 188 4 969 (3 822) 97 13 432 (3 895) (2 168) 20 2 064 (23) 9 430 8 293Autres 5 286 298 (152) (257) 5 175 (3 726) (411) (5) 77 303 1 413 1 560Sous total 22 806 5 605 (4 009) (363) 24 039 (8 967) (2 718) 12 2 154 291 14 811 13 839Immeubles deplacementTerrains et constructions 560 3 (268) 100 395 (143) (26) 85 (66) 245 417Immobilisations en cours 32 70 102 102 32Sous total 592 73 (268) 100 497 (143) (26) 85 (66) 347 449Total immobilisationscorporelles etincorporelles 27 105 6 143 (4 296) (240) 28 712 (11 293) (3 131) 10 2 254 285 16 837 15 812LOC ATI ON SIM PL E(En M EUR)31 12 201131 12 2010Ventilation du total des paiements minimaux à recevoirà moins d un an2 421 2 031de un à cinq ans5 238 3 957à plus de cinq ans21 22Total des paiements minimaux futurs à recevoir7 680 6 010G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2313 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SN o te 1 8E CAR T S D ACQ UI SI T I ON P AR PO LES ET S OU S P OLE SGestion d Actifs et Servicesaux Investisseurs et Courtage(En M EUR)Réseaux FranceRéseauxInternationauxServices FinanciersSpécialisés etAssurancesBanque de Financementet d Investissement Gestion d Actifs Banque PrivéeServices auxInvestisseurset courtageTotalGroupeValeur brute au31 12 2010 805 3 552 1 382 104 646 355 974 7 818Acquisitions et autresaugmentations (Cf Note 2) 2 30 3 10 2 47Cessions et autresdiminutions (58) (47) (58) (4) (167)Différence de change 1 (71) (44) 1 20 9 4 (80)Valeur brute au31 12 2011 750 3 511 1 291 50 662 374 980 7 618Dépréciations au31 12 2010 (344) (43) (387)Pertes de valeur (200)(65) (265)Différence de change etautres variations 77Dépréciations au31 12 2011 (337) (243) (65) (645)Valeur nette au31 12 2010 805 3 208 1 339 104 646 355 974 7 431Valeur nette au31 12 2011 750 3 174 1 048 50 662 374 915 6 973En date d acquis ition chaque écart est affecté à une ouplusieur s unités génératrices de trésorerie (UGT) devant tir eravantage de l acquisition Les unités génératrices de trésor er ieconstituent le niveau le plus f in utilisé par la Di rection af in dedéter miner le retour sur in vestissement d une activité LeGr oupe a retenu une segmentation en 14 unités génér atricesde trésorerie homogène avec le pilotage du Groupe en gr andsmétier s En 2011 l UGT Services aux Investisseurs etCour tage a été scindée en deux nouvelles UGT Le Groupe réalise au 31 décembre un test an nuel dedépréciation des u nités génératrices de trésorerie auxquelleson t été affectés des écarts d acquisition Une perte de valeurest constatée en résultat si la valeur comptable d une unitégénératrice de trésorerie comprenant les écarts d acquisitionqui lui s ont affectés est supérieu re à sa valeur recouvrable La perte ainsi déterminée est affectée en priorité à ladépréciation des écarts d acquisition La valeur recouvrable d un e unitégénératrice de trésorerie estcalculée selon la méthode la plus appropriée notamment laméthode des flu x de trésorerie actu alis és n ets de l impôt(discounted cash flows) appliquée globalemen t à l échelle del un ité génératrice de trésorerie et non au niveau de chaqu eentité juridique Les flux de trésorerie utilisés pour ce calcul correspondentaux dividendes distribu ables par les entités composant l unitégénératrice de trésorerie et sont détermin és su r la base d unplan d af faires de cette dernière élaboré à partir des budgetsprévision nels à trois ans approuvés par la Direction Le tau x d actu alis ation utilisé correspond à un coû t du capitalcalculé selon la méthode du «Ca pita l Asset Pricing Model» Cette méthode s e base s ur un taux d intérêt sans risqueauquel s ajou te une prime de risque fonction de l activitésous jacente de l unité génératrice de trésorerie con cern ée Pour les entités implantées dans des pays émergen ts uneprime de risque souverain est également ajoutée au taux sansris qu e représ en tant la différence entre le taux sans risque dela zone de rattachement (zone dollar ou zone euroessentiellement) et le taux d intérêt des obligations à longterme liquides émises par l Etat dans la monnaie derattachement Des tests de sensibilité sont réalis és permettant notammentde mesurer l impact sur la valeur recou vr able de la variationde certaines hypothèses comme la rentabilité la croissance àlong terme ou le taux d actualisation Au 31 décembre 2011 aucun de ces tests de s ensibilité n a conduit à ce que lavaleur comptable d une u nité soit s upérieure à sa valeurrecouvrable Ainsi une variation de 25 points de base du tauxd actualis ation entraînerait une diminution de la valeurrecouvrable de 3 2 % sans nécessiter de dépréciationadditionnelle d UGT G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2314 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SAu 31 décembre 2011 la liste des UGT retenues par le Groupe s établit comme suit (En M EUR)31 12 2011UGT Pôle Sous PôleEcart d acquisition(Valeur brute comptable) DépréciationsEcart d acquisition(Valeur nette comptable)Crédit du Nord Réseaux France 511 511Réseaux Société Générale Réseaux France 239 239Réseaux Internationaux Union européenne + pré Unioneuropéenne Réseaux Internationaux 1 960 (65) 1 895Réseaux Internationaux Russie Réseaux Internationaux 1 103 (272) 831Réseaux Internationaux Autres Réseaux Internationaux 448 448Services Financiers AssurancesServices FinanciersSpécialisés et Assurances 10 10Services Financiers aux particuliersServices FinanciersSpécialisés et Assurances 705 (243) 462Services Financiers aux entreprisesServices FinanciersSpécialisés et Assurances 399 399Services Financiers Location automobileServices FinanciersSpécialisés et Assurances 177 177Banque de Financement et d InvestissementBanque de Financement etd Investissement 50 50Gestion d Actifs Gestion d Actifs 662 662Banque Privée Banque Privée 374 374Services Titres aux Investisseurs*Services aux Investisseurs etCourtage 532 532Courtage*Services aux Investisseurs etCourtage 448 (65) 383* L UGT Services aux Inves tiss eurs et Courtage a été scin dée en deux UGT distinctes l UGT Services Titres aux Investis seurs et l UGT Courtage N o te 1 9DET T ES EN VE RS LE S ET A BL IS SE M EN TS DE CR EDI T(En M EUR)31 12 201131 12 2010Dettes à vue et au jour le jourDépôts et comptes ordinaires7 793 7 986Comptes et emprunts au jour le jour et autres7 123 8 784Sous total14 916 16 770Dettes à termeEmprunts et comptes à terme73 613 44 564Valeurs données en pension à terme143 166Sous total73 756 44 730Dettes rattachées235 128Réévaluation des éléments couverts148 86Titres donnés en pension22 219 15 597Total111 274 77 311Juste valeur des dettes envers les établissements de crédit 110 270 77 018G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2315 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SN o te 2 0D ET T ES E NVE R S L A CLI EN TE LE(En M EUR)31 12 201131 12 2010Comptes d épargne à régime spécialA vue48 648 44 311A terme18 324 17 984Sous total66 972 62 295Autres dépôts clientèle à vueSociétés et entrepreneurs individuels52 317 50 206Particuliers43 924 44 610Clientèle financière24 229 38 509Autres(1)15 591 16 169Sous total136 061 149 494Autres dépôts clientèle à termeSociétés et entrepreneurs individuels38 358 45 610Particuliers18 804 19 283Clientèle financière20 419 23 501Autres(1)6 730 9 098Sous total84 311 97 492Dettes rattachées1 307 1 014Réévaluation des éléments couverts277 102Total dépôts clientèle288 928 310 397Valeurs données en pension à la clientèle188 239Titres donnés en pension à la clientèle51 056 26 811Total340 172 337 447Juste valeur des dettes envers la clientèle340 417 337 694( 1) C es postes incluent les dépôts relatifs auxgouvernements et administrations centrales N o te 2 1DE TT E S R EP RE SE NT EES PA R U N TI T R E(En M EUR)31 12 201131 12 2010Bons de caisse1 853 2 139Emprunts obligataires14 026 9 939Titres du marché interbancaire et titres de créances négociables 89 846 128 013Dettes rattachées1 001 748Sous total106 726 140 839Réévaluation des éléments couverts1 857 546Total108 583 141 385Dont montant des dettes à taux variable39 683 35 351Juste valeur des dettes représentées par un titre109 899 141 672G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2316 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 2 2AUTR ES PA SS IF S(En M EUR)31 12 201131 12 2010Dépôts de garantie reçus(1)32 000 28 314Comptes de règlement créditeurs sur opérations sur titres2 753 2 302Autres opérations sur titres27 28Charges à payer sur engagements sociaux2 605 2 932Produits constatés d avance1 716 1 600Autres créditeurs divers20 424 19 827Total59 525 55 003(1) Il s agit essentiellement de dépôts de garantie reçus sur in struments financiers N o te 2 3COM PT ES ET P L AN S D EP AR GN E LOG E M EN T1 EN CO UR S DE D EP O TS C O LLEC TES A U TIT R E DES C O MP T ES ET P LAN S D EPAR G N E LO GEM EN T(En M EUR)31 12 201131 12 2010Plans d épargne logement (PEL)13 253 12 665ancienneté de moins de quatre ans3 960 3 001ancienneté comprise entre quatre et dix ans4 422 5 193ancienneté de plus de dix ans4 871 4 471Comptes épargne logement (CEL)1 951 2 054Total15 204 14 7192 EN CO UR S DE C R EDI T A L H AB IT AT O CT R OY ES A U T IT R E DES C O MP T ES ET PL ANS D EP AR GNE LO GEM ENT(En M EUR)31 12 201131 12 2010ancienneté de moins de quatre ans247 320ancienneté comprise entre quatre et dix ans78 85ancienneté de plus de dix ans28 18Total353 4233 P R OV ISI O NS SU R E NGA GEMEN T S LIES A UX CO M PTES ET PLAN S D EP A RGN E LOG EMEN T(En M EUR)31 12 2010 Dotations Reprises31 12 2011Plans d épargne logement 144 2 (28) 118ancienneté de moins de quatre ans 15 (10) 5ancienneté comprise entre quatre et dix ans 46 1 (17) 30ancienneté de plus de dix ans 83 1 (1) 83Comptes épargne logement 4 4Total148 2 (28) 122G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2317 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SLes plan s d épargne logement génèrent pour le Groupe deuxtypes d engagement aux conséqu en ces potentiellementdéfavorables gén érateurs de la provision PEL CEL unengagemen t de prêter à un taux déterminé fixé à l ouvertu redu plan et u n engagemen t de rému nérer l épargn e à un tauxlui auss i déterminé à l ouverture du plan Les taux d intérêt longs (auxquels est sensible le niveau deprovisionnement) étant faibles su r 2011 le provision nementépargne logement est prin cipalement lié aux risques attachésà l engagemen t de rémunérer les dépôts Le niveau depro visionnement des en cou rs d épargne logemen t s e monte à0 80% des encours totaux au 31 décembre 2011 4 MO D ALI TE S DE DET ER M INA TIO N D ESP A R AME TR ES D E VA LUA TI O N DES P R O VI SIO NSLes paramètres d estimation des comportements futurs desclients résu ltent d obs ervations historiques de longue période(plus de 10 ans ) L a valeur des paramètres ainsi déterminéepeut être ajus tée en cas de ch an gement de réglemen tationdès lors que ce dernier peut remettre en question la capacitéprédictive des données passées pou r déterminer lescomportements futurs des clients Les valeurs des différents paramètres de marché utilisés notamment les taux d intérêt et les marges son t déterminéesà partir de données observables et représentent à la dated évaluation la meilleure estimation retenue par SociétéGénérale des niveaux futurs de ces éléments pour lespériodes con cernées en cohérence avec la politique degestion des risques de taux d in térêt de la Banqu e de détail Les tau x d actualisation reten us sont déterminés à partir de lacourbe desswapszéro cou pon contre Euribor à la dated évaluation moyennés s ur u ne période de douze mois N o te 2 4PR OVI S I ONS E T D EPR EC I A TI O NS1 DEP R EC IATI ON S D A CT IFS(En M EUR)Stock au31 12 2010 DotationsReprisesdisponiblesDotationsnettesReprisesutiliséesChange etvariationsdepérimètreStock au31 12 2011Etablissements de crédit 141 31 (22) 9 (9) (17) 124Crédits à la clientèle 13 496 5 786 (2 851) 2 935 (1 814) 207 14 824Créances de location financement et assimilées 563 395 (224) 171 (80) (6) 648Groupes d actifs homogènes 1 244 417 (370) 47 1 291Actifs disponibles à la vente(1)(2)3 575 1 253 (233) 1 020 (915) (201) 3 479Autres(1)427 324 (178) 146 (40) 13 546Total 19 446 8 206 (3 878) 4 328 (2 858) (4) 20 912( 1) Dont 805 M EUR de dotations nettes relatives au risque de contrepartie comprenant une provis ion pour dépréciatio n sur titres s ouverains grecs à hauteur de783 M EUR (Cf note 25) ( 2) Dont dotation aux dépréciations sur titres à revenu variable hors activité assurance pour 111 M EUR et qui se décomposent comme suit 36 M EUR Perte de va leur s ur titres non dépréciés au 31 décembre 2010 75 M EUR Perte de va leur complémentaire surles titres déjà dépréciés au 31 décembre 2010 2 P RO V ISI ON S(En M EUR)Stock au31 12 2010 DotationsReprisesdisponiblesDotationsnettesReprisesutiliséesEffet del actualisationChange etvariations depérimètreStock au31 12 2011Provisions sur engagements hors bilanavec les établissements de crédit 7 (7) Provisions sur engagements hors bilanavec la clientèle 226 190 (145) 45 (1) (3) 267Provisions sur avantages au personnel(3)781 538 (204) 334 (3) 1 112Provisions fiscales 411 256 (56) 200 (228) (32) 351Autres provisions(4)(5)608 422 (274) 148 (53) 1 16 720Total 2 026 1 413 (686) 727 (282) 1 (22) 2 450( 3) Dont dotations pour indemnités de rupture à hauteur de 237 M EUR ( 4) Dont dotations nettes relatives au coût net du risque pour 7 2 M EUR ( 5) Les autres provisions comprennent notamment les provisions PEL CEL à hauteur de 122 M EUR au 31 décembre 2011 pour les Rés eaux France (Cf note 23) G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2318 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SLes conséquences estimées au 31 décembre 2011 des litiges et des risqu es fiscaux qui ont eu dans un passé récent ou qu i sontsusceptibles d avoir une incidence sensible su r la situation financière du Groupe son activité ou son résultat ont été intégréesdans les comptes du Groupe N o te 2 5EXP OS IT I ON S A U R IS QU E SO UVE RA I N1 AC T IVI TES BAN CA IR ES1 1 MO NTAN T DES EXP O SIT IO N S EUR O P EENN ES SI GNIF IC AT IV ESLe tableau ci dessou s présente les expositions sign if icativesau risque souverain des pays européens pour le groupe SociétéGénérale au 31 décembre 2011 Elles sont établies s elon la méthodologie définie pour chacu n des types d exposition parl Autorité Bancaire Européenne (ABE) lors des tests su rles besoin s en fon ds propres des banques européen nes (En M EUR)PortefeuillebancairePortefeuille denégociationCDS Positionsnettes(1)Total desexpositions nettes(2)France13 605 (87) 27 13 545République tchèque3 009 424 9 3 442Italie1 383 894 (1) 2 276Allemagne1 964 (377) (15) 1 572Roumanie1 288 10 3 1 301Espagne680 283 14 977Total21 929 1 147 37 23 113(1) Les positions nettes correspondent à la différence entre la valeur de marché des positions acheteus es etcelle des po sitions vendeuses (2) Après provis io ns pour dépréciation et hors expositio ns directes sur dérivé s 1 2 P A YS AY AN T FA IT L O BJET D UN P LA N DE SO U TI EN D E L UNI O N EUR O P EEN NE (U E) ET DU FON DSMO NET AI R E INT ER N ATIO NA L1 2 1 Dé ta il de s exp o si t i on sAu 31 décembre 2011 l exposition au ris qu e s ouverain su r les pays ayant fait l objet d un plan de s outien conjoint de l Unioneuropéenne et du F onds Monétaire International (FMI) présentée selon la méthodologie définie par l ABE est la suivante Portefeuille bancaire(En M EUR)Prêts et créancesTitres disponibles àla venteTitres détenusjusqu à l échéancePortefeuille denégociationCDS Positionsnettes(1)Total desexpositions nettes(2)(3)Grèce 6 329 11 77 423Irlande 300 48 4 352Portugal 210 210 (8) 412Total 6 839 11 335 (4) 1 187(1) Les positions nettes correspondent à la différence entre la valeur de marché des positions acheteus es etcelle des po sitions vendeuses (2) Après provis io ns pour dépréciation et hors expositio ns directes sur dérivé s (3) Au cours de l exercic e 2011 le s expositions sur titres d Etat souveraindu portefeuille bancaire ont été réduites via le rembours ement de titresarrivés à échéance(574 M EUR) ainsi que par des ces sions ponctuelles (699 M EUR) pour un m ontant total de 1 273 M EUR G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2319 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SLa maturité résiduelle moyenne de ces titres d Etat duportefeuille ban caire est de moin s d un an sur le Portugal un an pour l Irlande et trois ans pour la Grèce 2018 étant lamaturité la plus lon gue Ex p os i ti on s ur Gen i kiAu 31 décembre 2011 les besoins de refinancement de safiliale grecque Gen iki auprès du Groupe s e limitent à 168 MEUR A cette même date les encou rs de prêts à son bilans élèvent à 2 624 M EUR et les encours de dépôts à 1 828 MEUR Geniki a en regis tré en 2011 des dotations auxdépréciations pour risque de crédit pour u n montant de476 M EUR (hors dépréciation de titres d Etat souverain) cequi porte le taux de couverture de s es risques à 74 5% 1 2 2 Ap pr éc i at i on d e s ri s que sG rè ceA l issue du sommet du 21 juillet 2011 les chefs d Etat et degouvernement de la zone eu ro ont adopté un plan d aide à laGrèce Celu i ci prévoyait entre autres mesures que l Etatgrec mette en place une offre d éch an ge de ses obligations àlaqu elle pourront sou scrire su r la base du volontariat lesinvestisseu rs privés (PSI Private Sector Involvement) L objectif de cette mesure est de réduire l endettement de laGrèce et d allon ger la maturité de celui ci afin de le rendreplus soutenable par son économie Des négociation s entre lesdifférentes parties prenantes s e sont alors en gagées en vu ede la fixation des paramètres de l offre d éch an ge Compte tenu de l évolution de la s ituation économique etfinancière de l Etat grec et en l absence de conclusion dupremier tou r de négociations un deu xième sommet des chefsd Etat et de Gouvernemen t de la zon e eu ro s est tenu le26 octobre 2011 Si le choix de la mis e en place d u ne offred échange a été con firmé les objectifs de réduction del endettement de la Grèce ont été renforcés avec u n objectifaffiché de décote à h au teur de 50% du nominal des titres dedettes Les négociation s relancées su r ces nouvelles bases sonttoujours en cours à la date d arrêté des comptes et n ont paspermis à ce stade de lever les incertitudes sur les conditionsprécises de l échange ne permettant don c par d établir aveccertitude le taux définitif de dépréciation qu i devra êtresupporté par les détenteurs de ces titres Ainsi dans ce contexte particulier caractérisé à la dated arrêté des comptes par l attente de la finalisation desdispositions du plan d échange d une part et par l absencede marché actif sur l essentiel des titres d Etat grec d autrepart le Groupe a décidé de valoris er ces titres dans sescomptes au 31 décembre 2011 s elon un modèle reposant surune analyse prudente du ris qu e de crédit de l Etat grecactualisée avec les données économiques les plus récentes Ce modèle con duit à un e baisse de la valeur n ette actualiséedes titres existants qui se situ e entre 65% et 75% Parailleurs le Groupe s est ass uré de la cohérence de ce modèleavec les hypothèses su r les condition s du PSI en cours denégociation en termes notamment de taux d intérêt dematurité et de réduction du nominal Enfin bien que lacomparaison s oit limitée et peu représentative du fait del illiqu idité du marché les prix de marchés observés se situentdans une fourch ette proche de celle iss ue du modèle En conséquence les titres d Etat grec déten us par le Groupedans les catégories des Actifs finan ciers disponibles à la venteet Actifs financiers détenus jusqu à l échéance ont fait l objetd une provision pour dépréciation sur la base d u n prix décotéde 75% par rapport à leu r valeur n omin ale Avan t provision pour dépréciation les titres d Etat grecdétenus par le Groupe s élèvent à 1 016 M EUR( 4 )dans lacatégorie Actif s financiers disponibles à la vente et 45 MEUR( 4 )dans la catégorie Actifs financiers déten us jus qu àl éch éance La provision pour dépréciation en regis trée dans le coût duris qu e s élève à 783 M EUR Après effet fis cal et prise encompte des participations ne donn an t pas le contrôle l incidence su r le résultat net part du Groupe s élève à 552 MEUR Cette ch arge est présentée dans le résultat du HorsPôles Pour information la provision pour dépréciation qui aurait étéenregistrée sur la base des raresprix de transaction observésaurait été de 736 M EUR ( 4) C oût amorti avant provision pour dépréciation au 31 décembre 2011 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2320 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SAutr e s pa ys a ya nt f ai t l ob j et d un pl an d e so ut i en d el U ni o n eur o pée nne e t d u f ond s mo né ta i r ei nte rna tio na l (Ir l a nde et P o r tug al ) Lors du Sommet européen du 9 décembre 2011 les Chefsd Etat de la zone euro ont réaf firmé « le caractère unique etexceptionnel » des décisions prises le 21 juillet et les 26 et27 octobre 2011 concernant l implication du secteur privédans le programme d aide à la Grèce Dans le cas des deuxautres pays de la zone euro sous programme UE FMI (Irlandeet Portu gal) u ne participation des créanciers privés à laréduction de l endettement public est donc clairement excluepar les Autorités européen nes Les situations de ces deu x autres pays n e sont d ailleurs pascomparables à celle de la Grèce D après les revues desprogrammes menées en décembre dernier par lesreprésentants de la Commission Eu ropéenn e du FMI et de laBanque Centrale Européenne (la « Troïka ») les ratiosd endettement public (en pou rcentage du PIB) sont estiméspour fin 2011 à 106% en Irlande et 107% au Portugal contre162% en Grèce En outre toujours selon la « Troïka » lesratios d endettemen t public de ces deux pays atteindraient unpic à 118% du PIB en 2013 Les données de marché fon t de même apparaître une clairedifférenciation fin décembre 2011 les taux d intérêt sur lesobligations d Etat à 10 ans s établissaient à 8% en Irlande et14% au Portugal contre 37% en Grèce Les n otations émisespar les agences de notation externes ain si que les notationsinternes du Grou pe reflètent également ces différences Sur ces bases les expositions sur l Irlande et le Portugal n eprésentent pas de situ ation de déf au t qui justif ierait u nedépréciation dans les comptes au 31 décembre 2011 1 2 3 Mont ant d e s pe r te s l ate nte s s ur ac ti f s f i nanc i er s d is p o ni bl es à l a v ent e(En M EUR)31 12 2011Grèce(5)(6)Irlande(32)Portugal(3)Total(41)(5) Les titres d Etat grec ayant été dépréciés la moin s value la tente s urces titres f igurant en capitaux propres est nulle au 31 décembre 2011 La mo ins va luelatente résiduelle correspond à des titres bénéficiant d une garantie explicite de l Etat grec 1 2 4 J us t e va l eur d es a ct i fs f ina nci e r s d éte nus j usq u à l éc héa nce(En M EUR)Valeur comptable au31 12 2011Juste valeur au31 12 2011Grèce(6)11 13Irlande Portugal Total11 13(6) La valeur comptable s entend nette de provis ion pour dépréciation (Cf 1 2 2 ) 2 AC T IVI TES D ASS UR AN CELes assureurs du groupe Société Générale détiennent destitres d Etat principalement enreprésentation des contratsd assurance vie L exposition nette sur ces titres corres pondà l expos ition résidu elle de l assu reur après application desrègles contractuelles de participation au x bén éf ices etd impôts dans le cas d un défaut total de l émetteur G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2321 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SLes ex positions des pays ayant fait l objet d u n plan de sou tiende l Union européenne et du F onds Monétaire Intern ational sontprésentées ci dessou s (En M EUR)Exposition Brute(7)Exposition netteGrèce30 1Irlande497 27Portugal195 13Total722 41( 7) Ex positions brutes (valeur nette comptable) sur contrats support euro N o te 2 6AV A NT AG ES A U PE RS ON N EL1 R EGIM ES P O ST ER IEU RS A L EMP LO IA CO TISA T IO NS D EFIN IESLes régimes à cotisations définies sont ceux pou r lesquelsl obligation du Groupe se limite uniquement au versementd un e cotisation mais ne comportent aucun engagement duGro upe sur le niveau des prestations fournies Les principaux régimes de retraite à cotisations définies dontbénéficient les salariés du Groupe sont situ és en France Ilsregroupent notamment l assurance vieillesse obligatoire et lesrégimes de retraite nation au x Agirc et Arrco ainsi que lesrégimes de retraite mis en place par certaines entités duGrou pe pour lesquels elles n ont qu u ne obligation de cotiser(abon dement PERCO) Les charges sur ces régimes sont en 2011 de 611 M EUR(614 M EUR en 2010) G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2322 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R S2 R EGIM ES P O ST ERI EU RS A L EMP LO I A P R ESTAT I O NS DE FIN IES ET AU T RE S AVA NT A GES A LO N G TE RM E2 1 REC O NC ILI ATIO N D ES AC T IFS ET P ASSI FS IN SC RI T S AU BI LAN31 12 201131 12 2010Postérieurs à l emploi Postérieurs à l emploi(En M EUR)Régimes deretraiteAutresrégimesAutres avantagesà long termeTotal desrégimesRégimes deretraiteAutresrégimesAutres avantagesà long termeTotaldesrégimesRappel des provisionscomptabilisées au bilan 400 56 397853370 52 296718Rappel des actifs comptabilisésau bilan (121) (121)(132) (132)Solde net du bilan 279 56 397 732 238 52 296 586Ventilation du solde net du bilanValeur actualisée desengagements financés 2 287 952 3822 241 982 339Juste valeur des actifs definancement (1 806) (54)(1 860)(1 814) (54)(1 868)A Solde des régimes financés 481 41522427 44471B Valeur actualisée desengagements non financés 327 62 356745333 62 252647Eléments non encore reconnusCoûts des services passésnon comptabilisés 51 5148 48Pertes ou (gains) netsactuariels non comptabilisés 479 6 485484 10 494Actifs distincts (1) (1)(1) (1)Actifs des régimes affectéspar le plafond sur actifs (9) (9)C Total des éléments nonencore reconnus 529 6 535522 10 532A + B C Solde net 279 56 397 732 238 52 296 586Notes 1 Pour les régimes de retraite ou autres régimes postérieurs à l emploi les écarts actuariels qui excédent 10% du maximum entre l engagement et les actifs s ontamortis s ur la durée de vie estimative résiduelle des participants en application de l option ouverte en IAS19 (corridor) 2 Les régimes de retraite postérieurs à l emplo i comprennent des régimes offrant des prestations de retraite sous f orme de rentes des régimes d indemnités de finde carrière ains i que des régimes mixtes (cash balance) Les prestatio ns sous forme de rentes v iennent en complém ent des pensions de retraite versées par le srégimes généraux et obligatoires Dans le Groupe il y a 148 régimes de retraite pos térieurs à l emploi qui s e répartissent sur 40 pays 80% des engagementsbruts de ces régimes sont concentrés sur 10 régimes qui se situent en France Royaume Un i Allemagne Etats Un is et Suiss e Les autres régimes postérieurs àl emploi sont essentiellement des couvertures santé Il y a 13 régimes localisés sur 6 pays sachant que 37% des pas sifs bruts de ces régimes concernent desrégimes s itués en France et 51% des régimes sit ués en Af rique du Nord Les autres ava ntages à long terme sont des programmes de rémunération différée tels que les rémunérations variables long terme des comptes épargne temps des médailles du travail Il y a 88 plans répartis s ur 23 pays 3 Les montants d engagements des régimes à prestations définies ont été déterminés par des actuair es qualif iés indépendants 4 En Suisse le processus d harmonisation des régimes initié en 2010 s est terminé en 2011 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2323 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E S2 2 CH AR GES A CT UA R IELLE S DES R EGI MES20112010Postérieurs à l emploiAutres avantagesà long termeTotal desrégimesPostérieurs à l emploiAutres avantagesà long termeTotal desrégimes(En M EUR)Régimes deretraiteAutresrégimesRégimes deretraiteAutresrégimesCoût des services de l annéey compris charges sociales 85 3 19528376 2 127205Cotisations salariales (7) (7)(6) (6)Coût financier 109 3 5117119 2 6127Rendement attendu des actifsdes régimes (97) (3)(100)(93) (3)(96)Rendement attendu des actifs distincts Coût des services passés comptabilisés 7 29(1) (1)Ecarts actuariels 29 3 (3)2936 1551Effet des liquidations réductionsde services futurs 1 (4) (1)(4)(1) 5 4Effet du changement du plafond d actifs 1 1Transfert d actifs non reconnus Total des charges du régime 127 5 195 327 131 9 145 2852 3 VAR I AT IO N S DES P A SSIFS N ET S DES R EG I MES P O STER IE UR S A L EM PLO I C O MP T ABI LIS ES AU B ILA N2 3 1 Va r i at i on s de l a va leur ac tue ll e des ob l i gati ons20112010Postérieurs à l emploiTotal desrégimesPostérieurs à l emploiTotal desrégimes(En M EUR)Régimes deretraiteAutresrégimesRégimes deretraiteAutresrégimesValeur au 01 01 2 574 62 2 636 2 304 46 2 350Coût des services rendus au cours de la périodey compris charges sociales 85 38876 278Coût financier 109 3112119 2121Cotisations salariales Ecarts actuariels générés dans l exercice (44) (1)(45)153 9162Conversion en devises 35 3558 58Prestations servies (135) (5)(140)(135) (2)(137)Coût des services passés générés dans l exercice 10 101 1Modification du périmètre de consolidation (9) 5(4)8 8Transferts réductions et autres (11) (5)(16)(10) 5(5)Valeur au 31 12 2 614 62 2 676 2 574 62 2 636G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2324 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R S2 3 2 Va r i at i ons d e l a ju s te v ale ur de s ac ti f s d u ré gi me e t d es a cti f s d i st inct s20112010Postérieurs à l emploiTotal desrégimesPostérieurs à l emploiTotal desrégimes(En M EUR)RégimesderetraiteAutresrégimesRégimesderetraiteAutresrégimesValeur au 01 01 1 814 1 814 1 593 1 593Rendement attendu des actifs de régime97 9793 93Rendement attendu des actifs distincts Ecarts actuariels générés dans l exercice(63) (63)72 72Conversion en devises29 2945 45Cotisations salariales7 76 6Cotisations patronales44 44102 102Prestations servies(95) (95)(91) (91)Modification du périmètre de consolidation(14) (14)1 1Transferts liquidations et autres(13) (13)(7) (7)Valeur au 31 12 1 806 1 806 1 814 1 8142 4 I NFO R MA T IO NS SU R LES AC T IFS D EFIN ANC EM ENT DES R EGI MES2 4 1 In fo r ma ti o ns gén ér al e s s ur les a cti fs d ef i na nce me nt( co m po si t ion t ou s r égi m es c o nfo nd u s e t co t is at i o nsf ut u r es )La juste valeur des actifs de régimes se répartit à h au teur de43% d obligations 45% d actions 1% de mon étaire et 11%autres Les titres Société Générale détenus en direct ne sontpas sign if icatifs Les ex cédents d actif s de régime s élèven t à un montant de121 M EUR Les cotisations employeurs devant être versées pour 2012sont estimées à 38 M EUR au titre des régimes d avantagespostérieu rs à l emploi à pres tation s défin ies 2 4 2 R endem ent s r éel s de s ac ti f s de r ég imeLes rendements réels sur les actifs du régime et les actifs distincts ont été 20112010Postérieurs à l emploi Postérieurs à l emploi(En M EUR)RégimesderetraiteAutresrégimesAutresavantagesà longtermeTotal desrégimesRégimesderetraiteAutresrégimesAutresavantagesà longtermeTotal desrégimesActifs des régimes 34 34165 4169Les hypothèses de taux de rendemen t attendus sont décrites en 2 5 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2325 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E S2 5 PR I NCI P ALES H Y PO THE SES AC T UAR I ELLES PAR ZO NE G EOG RA P HI QU E31 12 201131 12 2010Taux d escompteEurope4 32% 4 27%Amériques4 92% 5 78%Asie Océanie Afrique3 98% 3 97%Taux d inflation long termeEurope2 18% 2 08%Amériques2 00% 2 11%Asie Océanie Afrique1 79% 1 66%Rendement attendu des actifs (des régimes et distincts) de financementEurope5 26% 5 36%Amériques6 50% 6 50%Asie Océanie Afrique6 30% 5 99%Taux de croissance net d inflation des masses salarialesEurope1 03% 1 75%Amériques2 00% 2 00%Asie Océanie Afrique2 31% 1 95%Taux de croissance des dépenses médicalesEurope3 40% 4 08%AmériquesNA NAAsie Océanie Afrique5 72% 5 52%Durée de vie active moyenne restante des salariés (en années)Europe11 2 10 8Amériques9 0 9 1Asie Océanie Afrique11 3 11 4Notes 1 Les hypothèses par zone géographique sont des moyennes pondérées par la valeur actuelle des obligations (DBO) à l exception des rendements attendus desactif s qui sont des moyennes pondérées par la juste va leur des actifs 2 Les co urbes des taux d actualis ation utilisées sont le s courbes des obligations corporate notées AA (source Merrill Lynch) observées mi octobrepour les devisesUSD GBP et EUR corrigées fin décembre dans les cas où la baisse des taux avait un impact signif ic atif Les taux d inflation utilis és sont les obje ctifs long termedes banques centrales des zones monétaires ci des sus 3 L amplitude des taux de rendement attendus desactifs est liée à la composition des actifs D une manière générale les taux de rendement attendus des actifs derégime sont calculés en pondérant les rendements anticipés s usceptiblesd être dégagés sur chacune des catégories d actifs par leurs poids respectif s dans lajuste valeur de l actif Pour les actifs couvrant les régimes français les taux de rendement à long terme retenus sont de 7 6% pour les actions 3 45% pour le sobligations et 2 4% pour le monétaire Au Royaume Uni les taux de rendements retenus pour le s actions sont de 7 5% et pour les oblig ations de 4 25% 4 La durée de vie active moyenne restante des salariés es t calculée en tenant également compte des hypothèses de taux de rotatio n G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2326 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R S2 6 ANA LY SE DE S SENS IBI LIT ES DE S ENGA GEM ENT S AU X VAR I AT IO N S DES P R IN CIP A LES HY P O T HESE SACT U AR IEL LES20112010(En pourcentage de l élément mesuré)RégimesderetraiteAutresrégimespostérieursà l emploiAutresavantagesà longtermeRégimesderetraiteAutresrégimespostérieursà l emploiAutresavantagesà longtermeVariation de + 1% du taux d escompteImpact sur la valeur actuelle des engagements au 31 décembre N 12% 13% 8% 13% 14% 8%Impact sur le total net des charges N + 1 des régimes 18% 41% 1% 23% 44% 1%Variation de + 1% du rendement attendu des actifs (du régime et distincts)de financementImpact sur les actifs du régime au 31 décembre N + 11% NA 1% 1% NA 1%Impact sur le total net des charges N + 1 des régimes 14% NA 4% 14% NA 4%Variation de + 1% du taux de croissance net d inflation des massessalarialesImpact sur la valeur actuelle des engagements au 31 décembre N4% NA 5% 4% NA 5%Impact sur le total net des charges N + 1 des régimes17% NA 8% 18% NA 7%Variation de + 1% du taux de croissance des dépenses médicalesImpact sur la valeur actuelle des engagements au 31 décembre NNA 18% NA NA 16% NAImpact sur le total net des charges N + 1 des régimesNA 63% NA NA 72% NANote 1 Les sens ib ilités publiées sont des moyennes pondérées des variations observé es par la valeur actuelle des engagements (impact sur la valeur actuelle desobligations) ou par la jus te vale ur des actifs ou par la charge N + 1 attendue (impact s ur le total net des charges) 2 7 AJUST EM ENT S LI ES A L EX P ER IEN CE A U TIT R E DES RE GIM ES DE R ETR AI TE A PR ES TA T IO NS D EFIN IE S(En M EUR)31 12 201131 12 2010 31 12 2009 31 12 2008 31 12 2007Valeur actuelle de l obligation 2 614 2 574 2 304 2 047 2 344Juste valeur des actifs de régime 1 806 1 814 1 593 1 541 2 071Déficit (négatif excédent)808 760 711 506 273Ajustements des passifs du régime liés à l expérience (négatif gain) 17 (50) 55 17 49Ajustements des passifs du régime liés à l expérience (négatif gain) en % de l obligation 0 7% 1 9% 2 4% 0 8% 2 1%Ajustements des actifs du régime liés à l expérience (négatif gain) 63 (72) (95) 532 68Ajustements des actifs du régime liés à l expérience (négatif gain) en % de l actif 3 5% 4 0% 6 0% 34 5% 3 3%G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2327 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SN o te 2 7DE TT E S S UB OR D ON NEE S(En M EUR)Dates d échéanceDevises d émission2012 2013 2014 2015 2016 AutresEncours31 12 2011Encours31 12 2010Titres subordonnésEUR 683 328 359 926 875 4 265 7 436 8 470USD 58 773 831 1 495GBP 718 718 697Autres devises 9 9 9Sous total 683 328 368 984 1 648 4 983 8 994 10 671Dettes subordonnéesEUR 50 50 55Autres devises 180 180 179Sous total 230 230 234Dettes rattachées 248248 260Total hors réévaluation des élémentscouverts 931 328 368 984 1 648 5 213 9 472 11 165Réévaluation des éléments couverts1 069 858Total10 541 12 023La jus te valeu r des dettes s ubordonnées s élève à 9 829M EUR au 31 décembre 2011 (9 981 M EUR au 31 décembre 2010) G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2328 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 2 8ACT I ON S OR DI NA I RE S SO C I E TE GEN E RA L E ACT I ON S DE TE N UE S EN PROP R E A CT I ON SDET ENU ES P AR LE PER S ON N EL ET I NS TR U M ENT S DE CA PI T A UX P ROP RES E M IS1 AC T IO NS O R DI NA IR ES EM ISES P AR SO CI ET E GEN ERA LE S A (En nombre d actions)31 12 201131 12 2010Actions ordinaires776 079 991 746 421 631Dont actions détenues en propre avec droits de vote(1)29 092 954 21 306 663Dont actions détenues par le personnel58 566 866 54 025 794(1) Ne comprend pas les actions Société Générale détenues à des fins de transaction Au 31 décembre 2011 le capital de Société Générale S A entièrement libéré s élève à 970 099 989 EUR et se composede 776 079 991 action s d une valeur n omin ale de 1 25 EUR Société Générale S A a procédé au cou rs du premiersemestre 2011 à une au gmentation de capital d un montantde 30 M EUR assortie d une prime d émission de 859 M EUR Cette émission d actions ordin aires était relative à l exercicepar les actionnaires de l option de distribution des dividendes2010 en actions Société Générale Au cou rs du second semestre dans le cadre du Plan mondiald actionnariat salarié Société Générale S A a réalisé u neaugmentation de capital réservée au personn el pour u nmontant de 7 M EUR assortie d une prime d émis sion de208 M EUR 2 IN STR UME NT S DE C AP IT AU X PR O P RE S EMI S2 1 TI T RES S UBO R DO N NES A D UR EEIND ET ER MI NEELes titres su bordon nés à durée indéterminée émis par leGroupe et intégrant des claus es discrétion naires relatives aupaiement des intérêts s ont qualif iés d in struments de capitauxpropres Au 31 décembre 2011 le montan t des titres s ubordonnés àdurée indéterminée émis par le Grou pe présentés parmi lescapitaux propres au sein desautres instruments de capitauxpro pre sest de 945 M EUR Date d émissionMontant endevises d origineMontantenM EURau coursd origine Rémunération1erjuillet 198570 M EUR 70TMO 0 25% avec TMO = MoyenneArithmétique des Taux Moyen Obligatairede la période du 01 06 au 31 05 précédantchaque échéance24 novembre 1986248 M USD 182Moyenne des taux de dépôt EuroDollar 6mois communiqués par les banques deréférence +0 075%30 juin 199415 000 M JPY 1075 385% jusqu en décembre 2014 puis pourles échéances suivantes le taux le plusfavorable entre le taux fixe et un tauxvariable + marge définie comme suit TauxMid SwapJPY 5 ans +1 25% jusqu endécembre 2019 puis tauxMid SwapJPY 5ans +2% pour les échéances suivantes30 décembre 199610 000 M JPY 713 936% jusqu en septembre 2016 puis pourles échéances suivantes le taux le plusfavorable entre le taux fixe et un tauxvariable + marge définie comme suit TauxMid SwapJPY 5 ans +2 0%27 mars 2007350 M GBP 5155 75% jusqu en mars 2012 puis pour leséchéances suivantes Libor GBP 3 mois+1 10%G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2329 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E S2 2 ACT I O NS DE P R EFER EN CE EM ISE S PA R L ESFILI ALE SCompte tenu du caractère discrétionnaire de la décision deverser un dividende aux porteu rs les actions de préférenceémises par les filiales sont qualif iées d instrumen ts decapitaux propres Au 31 décembre 2011 le montant des actions de préférenceémises par les filiales du Groupe et présen tées parmi lesparticipation s ne donnant pas le contrôle es t de 420 M EUR Au cours du secon d semestre les actions de préférence quiavaient été émises par une filiale au quatrième trimestre 2001pou r un montant de 425 M USD on t été rembours ées Les actions de préféren ces émises par u ne filiale au quatrièmetrimestre 2003 ont quant à elles fait l objet d un rachat partielen 2011 à hauteur d un nominal de 230 M EUR à un co ursinférieu r au cou rs d émission Il en rés ulte u n produit de 93 MEUR comptabilisé enréserves con solidées part du Groupe Date d émissionMontant Rémunération4èmetrimestre 2003 (clause de step up au bout de 10 ans) 420 M EUR 5 419% à partir de 2013 Euribor 3 mois +1 95% an2 3 TI T RES S UP ER SUBO R DO N NES A DU REEIND ET ER MI NEECompte tenu du caractère discrétionnaire de la décision deversement de la rémunération de ces titres ils on t été classésen capitaux propres parmi lesInstruments de capitauxpropres et réserves liées Au 31 décembre 2011 le montant des titres supersubordonnés à durée indéterminée émis par le Groupeprésentés parmi les capitaux propres au sein desautresinstruments de capitaux propresest de 5 228 M EUR Ladimin ution du montant des titres s uper subordonnés à du réeindéterminée émis par le Groupe s explique par des rach atspartiels opérés sur le second semes tre 2011 Ces rachats ont été effectués à un cours in férieur au coursd émission il en résulte un produit net d impôt de 276 M EURcomptabilis é enréserves con solidées part du Groupe Date d émissionMontantendevisesau31 12 2010Rachatspartielsen 2011Montantendevisesau31 12 2011Montanten M EURau coursd origine Rémunération26 janvier 2005 1 000 M EUR 268 M EUR 732 M EUR 7324 196% à partir de 2015 Euribor 3mois +1 53% an5 avril 2007 200 M USD 137 M USD 63 M USD 47Libor USD 3 mois +0 75% an àpartir de 2017 Libor USD 3 mois+1 75% an5 avril 2007 1 100 M USD 292 M USD 808 M USD 6045 922% à partir de 2017 LiborUSD 3 mois +1 75% an19 décembre 2007 595 M EUR 131 M EUR 464 M EUR 4646 999% à partir de 2018 Euribor 3mois +3 35% an22 mai 2008 1 000 M EUR 203 M EUR 797 M EUR 7977 76% à partir de 2013 Euribor 3mois +3 35% an12 juin 2008 700 M GBP 194 M GBP 506 M GBP 6428 875% à partir de 2018 LiborGBP 3 mois +3 4% an27 février 2009 450 M USD 450 M USD 356Libor USD 3 mois +6 77% an4 septembre 2009 945 M EUR 40 M EUR 905 M EUR 9059 375% à partir de 2019 Euribor 3mois +8 901% an7 octobre 2009 1 000 M USD 1 000 M USD 6818 75%Les mouvements relatifs au x TSDI et aux TSS enregistrés dans lesRése rves consolidéessont détaillés ci des sous (En M EUR)TSS TSDI TotalEconomie d impôts relative à la rémunération à verser aux porteurs de titres comptabilisée en réserves 143 13 156Rémunération versée comptabilisée en dividendes (ligne distribution 2011) 446 37 483Nominaux remboursés dans le cadre des rachats partiels1 209 1 209Produit net relatif au rachat en dessous du prix d émission des TSS comptabilisé en réserves 276 276G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2330 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R S3 DI ST RI BUT I ON DE DI VI DEN DESLe mon tant de dividendes dis tribués en 2011 par le Groupe s élève à 2 076 M EUR et se décompose de la manière s uivante (En M EUR)Part du GroupeParticipations nedonnant pas lecontrôle TotalActions ordinaires1 287 255 1 542Dont payé en actions889 889Dont payé en numéraire398 255 653Autres instruments de capitaux propres483 51 534Total1 770 306 2 076N o te 2 9GAI NS ET P E R TE S CO M PT ABI LI SE S DI RE CT EM E NT E N C A PI T AU X PRO PR ES(En M EUR)Variation des gains et pertes comptabilisés directement en capitaux propres31 12 2011Période 31 12 2010Ecarts de conversion(1)(317) (14) (303)Ecarts de réévaluation de la période(14)Recyclage en résultat Réévaluation des actifs disponibles à la vente (1 223) (722) (501)Ecarts de réévaluation de la période(1 161)Recyclage en résultat439Réévaluation des instruments dérivés de couverture 77 (52) 129Ecarts de réévaluation de la période(50)Recyclage en résultat(2)Quote part de gains et pertes comptabilisés directement en capitaux propres surentités mises en équivalence9 (6) 15Impôts480 280 200TOTAL(974) (514) (460)31 12 201131 12 2010(En M EUR)Brut Impôt Net d impôt Brut Impôt Net d impôtEcarts de conversion(1)(317) (317) (303) (303)Réévaluation des actifs disponibles à la vente (1 223) 514 (709) (501) 243 (258)Réévaluation des instruments dérivés de couverture 77 (31) 46 129 (39) 90Quote part de gains et pertes comptabilisés directement en capitaux propres sur entitésmises en équivalence9 (3) 6 15 (4) 11Total des gains et pertes comptabilisés directement en capitaux propres (1 454) 480 (974) (660) 200 (460)Part du groupe(1 015) (556)Participations ne donnant pas le contrôle41 96(1) La variation s ur l année 2011 de l écart de conversion en part du Groupe s élève à 37 M EUR Cette va riation es t principalement lié e à l appréciation par rappo rt à l Euro du Dollar US pour 138 M EUR et de la Livre sterlin g pour 60 M EUR en grande partiecompensée par la dépréciation par rappo rt à l Euro de la C ouronne tchèque pour 5 1 M EUR du Réal Brés ilien pour 40 M EUR et de la Kuna croate pour 25 MEUR La variation de l écart de conversion dans les participations ne donnant pas le contrôle s élève à 51 M EUR Elle s ex plique essentiellement par la dépréciation de la Couronne tchèque par rapport à l Euro pour 28 M E UR G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2331 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SLa décom po si t i o n de s éc ar ts de r é év alua ti on d es a cti f s di s po ni b les à l a ve nte s e p ré s ent e c om me s ui t (En M EUR)Plus valueslatentesMoins valueslatentesRéévaluationnetteGains et pertes latents sur instruments de capitaux propres disponibles à la vente 607 (43) 564Gains et pertes latents sur instruments de dette disponibles à la vente 2 487 (4 158) (1 671)Gains et pertes latents sur actifs reclassés enPrêts et créances Gains et pertes latents des sociétés d assurance115 (231) (116)dont sur instruments de capitaux propres disponibles à la vente 604 (246)dont sur instruments de dettes disponibles à la vente et actifs reclassés en prêts et créances 1 877 (2 756)dont participation aux bénéfices différés(2 366) 2 771Total3 209 (4 432) (1 223)N ot e 3 0E NGA GEM EN TS1 EN GAGEM ENT S D ON NES E T R EC USENG A GEME NT S DO NN ES(En M EUR)31 12 201131 12 2010Engagements de financementEn faveur d établissements de crédit8 466 20 852En faveur de la clientèle(1)Facilités d émission Ouvertures de crédits confirmés129 400 149 886Autres2 177 1 804Engagements de garantieDonnés aux établissements de crédit4 324 4 971Donnés à la clientèle(1)(2)56 917 57 307Engagements sur titresTitres à livrer27 555 27 186ENG A GEMEN T S R ECU S(En M EUR)31 12 201131 12 2010Engagements de financementReçus d établissements de crédit44 609 65 542Engagements de garantieReçus d établissements de crédit66 366 64 853Autres engagements reçus(3)113 218 116 935Engagements sur titresTitres à recevoir28 892 26 877( 1) Au 31 décembre 2011 les mo ntants de lignes de liquidités et engagementsde garantie accordés aux véhicules detitrisation s élè vent respectivement à10 338 M EUR et 1 012 M EUR ( 2) Y compris les garanties de capit al et de perf ormance accordées aux détenteurs des parts d OPCV M gérées par des entités du Groupe ( 3) Dont garanties reçues d Etat d autres organismes habilités et de la clientèle pour 37 602 M EURau 31 décembre 2011 contre 52 750 M EUR au 31 décembre2010 Le solde correspond notamment aux tit res et valeurs reçus en garantie pour 1 468 M EUR au 31décembre 2011 contre 1 783 M EUR au 31 décembre2010 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2332 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R S2 ENG AGEM ENT S SU R I NST R UM ENT S FI NA NC IER S A T ER ME ( NO T IO NN ELS)31 12 201131 12 2010(En M EUR)Opérations detradingOpérations decouvertureOpérations detradingOpérations decouvertureInstruments de taux d intérêtInstruments fermesSwaps 9 892 512 271 728 8 919 944 264 886Contrats à terme de taux 2 489 776 1 892 1 722 178 1 236Instruments conditionnels 2 840 878 6 358 2 773 229 7 582Instruments de changeInstruments fermes 1 810 373 8 223 1 741 860 10 999Instruments conditionnels 579 117 562 377 Instruments sur actions et indicesInstruments fermes 55 247 68 633 Instruments conditionnels 674 991 5 640 945 36Instruments sur matières premièresInstruments fermes 150 185 140 867 Instruments conditionnels 75 845 70 369 Dérivés de crédit 1 447 794 1 405 304 Autres instruments financiers à terme 3 768 643 3 252 942O P ER AT I ON S DE T IT R IS ATIO N P O UR LE CO M PT E D ET I ER SLe groupe Société Générale procède à des opérations detitrisation pour le compte de sa clientèle ou d in vestisseurs etoctroie dan s ce cadre des garanties et des lignes de liquiditésaux véhicules de titrisation Au 31 décembre 2011 il exis te 2 véh icules non consolidés(Barton et Antalis ) stru cturés par le Groupe pour le compte detiers Le montant des actifs détenus par ces véhicules etfin an cés par l émiss ion de titres négociables s élève à cettedate à 7 318 M EUR (9 397 M EUR à fin 2010) L absence de contrôle de ces véhicules par le Groupe es trégulièrement tes tée au regard des critères d appréciationapplicables aux entitésad hoc(Cf n ote 1) Au 31 décembre2011 aucun de ces véhicules n est consolidé le Grou pe n enayan t pas le contrôle et n étant pas exposé à la majorité desrisques et avantages qui leur sont liés Le risque de défaillance sur les actifs de ces véh icules estsupporté par les cédan ts des créances sous jacentes ou pardes tiers L e groupe Société Gén érale apporte u ne garantiesupplémen taire à titre de réhaussemen t de crédit par l octroide lettres de crédit à hauteur de 1 012 M EUR (1 073 M EURà fin 2010) Enfin le Grou pe a consen ti à ces véhicules deslignes de liquidités à hauteur de 10 338 M EUR à cette mêmedate (12 350 M EUR à fin 2010) N o te 3 1ACT I FS R EM I S ET R EC US E N GA RA NT I E1 AC T IFS R EMI S EN GA R AN TI E(En M EUR)31 12 201131 12 2010Valeur comptable des actifs remis en garantie de passifs(1)161 522 96 260Valeur comptable des actifs remis en garantie d opérations sur instruments financiers(2)34 418 25 446Valeur comptable des actifs remis en garantie d engagements hors bilan 555 608Total196 495 122 314(1) Les actif s remis en garantie de passifs correspondent principalement à des créances remis es en garantie de pas sifs (notamment auprès des banquescentrales) (2) Les actif s remis en garantie d opérations sur ins truments financiers correspondent prin cip alement à des dépôts de garantie G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2333 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E S2 AC T IFS R EC US EN GA R AN TI E ET DO NT L ENT I TE P EU T D ISP O SER(En M EUR)31 12 201131 12 2010Juste valeur des titres reçus en pension livrée63 638 40 882N ot e 3 2E CH EA N CE S P AR D UR EE RE STA NT A COU R IRECH EAN CES C ON TRA CT U ELLES D ES P ASSI FS FIN AN CI ER S( 1 )(En M EUR au 31 12 2011)Jusqu à3 moisDe 3 moisà 1 anDe 1à 5 ansPlus de5 ans IndéterminéeTotalBanques centrales 971 1 972Passifs financiers à la juste valeur par résultat hors dérivés 107 039 9 048 25 693 24 232 166 012Dettes envers les établissements de crédit 84 909 3 747 18 789 4 061 111 506Dettes envers la clientèle 289 537 20 583 20 787 8 623 339 530Dettes représentées par un titre 46 874 9 529 30 902 20 118 107 423Dettes subordonnées 611 776 2 701 5 590 5 9 683Total Ressources 529 941 43 683 98 873 62 624 5 735 126Engagements de financement donnés 49 526 21 229 41 511 27 830 140 096Engagements de garanties donnés 26 749 6 717 12 308 15 863 61 637Total des engagements donnés 76 275 27 946 53 819 43 693 201 733( 1) Les montants prés entés s ont les montants contractuels hors intérêts prév isionnels et hors dérivés P R O VI SIO N S TEC HN IQ UE S DES EN TRE PR IS ES D AS SUR AN CE( 2 )(En M EUR au 31 12 2011)Jusqu à3 moisDe 3 moisà 1 anDe 1 à5 ansPlus de5 ans IndéterminéeTotalProvisions techniques des entreprises d assurance 2 801 5 198 21 469 53 530 82 998( 2) E chéancement des montants comptables G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2334 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SECH EAN CES N OTI ON NE LLES DES E NG A GEMEN T S SUR IN ST R UM ENTS FI NAN CI ER S DER IV ES( 3 )ACTIF PASSIF(En M EUR au 31 12 2011)Moins de 1anDe 1 à5 ansPlus de5 ans TotalMoins de 1anDe 1 à5 ansPlus de5 ans TotalInstruments de taux d intérêtInstruments fermesSwaps 3 247 367 3 748 508 3 168 36510 164 240 Contrats à terme de taux 934 219 252 040 1491 186 4081 043 840 260 656 7641 305 260Instruments conditionnels 346 987 571 623 448 5921 367 202403 588 617 671 458 7751 480 034Instruments de changeInstruments fermes1 078 435 521 601 218 5601 818 596 Instruments conditionnels165 033 87 209 37 999290 241146 353 104 253 38 270288 876Instruments sur actions et indicesInstruments fermes24 650 2 407 1 81828 87518 282 6 726 1 36426 372Instruments conditionnels155 479 146 892 19 857322 228158 402 176 207 18 159352 768Instruments sur matières premièresInstruments fermes64 313 12 119 2 68579 11755 585 11 742 3 74171 068Instruments conditionnels20 207 17 216 52137 94418 913 16 438 2 55037 901Dérivés de crédit130 257 496 247 95 442721 946130 807 495 013 100 028725 848Autres instruments financiers à terme1 179 577 291 7851 070 1 169 3872 626(3) Ces éléments sont prés entés en fonction des échéances contractuelles des in struments f in ancie rs N o te 3 3OPE RA T IO N S E N D EVI SE S31 12 201131 12 2010(En M EUR)Actif PassifDevises àrecevoirDevises àlivrer Actif PassifDevises àrecevoirDevises àlivrerEUR 725 336 763 220 8 735 14 807 702 413 705 745 24 725 23 471USD 274 939 247 333 24 126 30 980 235 002 262 582 24 981 23 735GBP 28 885 29 418 2 603 7 437 30 573 35 453 3 284 4 404JPY 27 104 22 524 5 219 5 818 31 734 30 631 6 218 8 526AUD 7 427 7 015 2 731 3 848 7 093 5 586 2 039 1 759CZK 26 409 28 214 79 232 25 892 26 071 208 134RUB 13 804 12 735 1 380 13 720 7 162 48 307RON 5 684 6 271 86 168 5 625 6 183 381 303Autres devises 71 784 64 642 8 295 10 240 80 020 52 659 6 808 5 884Total 1 181 372 1 181 372 51 875 73 910 1 132 072 1 132 072 68 692 68 523G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2335 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SN o te 3 4AC T I VI TE S D A SS UR A NC EP R O VI SIO N S TEC HN IQ UE S DES EN TRE PR IS ES D AS SUR AN CE(En M EUR)31 12 201131 12 2010Provisions techniques des contrats d assurance en unités de compte 15 124 16 798Provisions techniques des autres contrats d assurance vie67 155 65 268Provisions techniques des contrats d assurance non vie719 604Total82 998 82 670Participation aux bénéfices différée(1)(2 235) (1 068)Part des réassureurs(395) (371)Provisions techniques (y compris participation aux bénéfices différée) nettes de la part des réassureurs 80 368 81 231( 1) C onformément à la recommandation du CN C du 19 décembre 2008 un test de recouvrabilité de la Pr ovision po ur participation aux bénéf ices diff érée active(PBDA) qui permet de vérifier que l imputation du montant de la PBDA s ur les particip ations futures des as surés est fortement probable a été réalisé Le calcul de la PBDA repose sur la prise en compte de la jus te valeur des actifs par rapport à la valeur historiq ue Letest de recouvrabilité qui repose sur desprojections de flux de trésorerie s appuyant sur différentes hypothèseséconomiques de collecte et de rachats historiques est probant puis que les rés ult atsobtenus n imposent pas de vendre des actifs en situation de moin s va lue latente Dans un second temps des projections de flux de trésorerie ont été réalisées à partir de plus ieursscenariide stress combinant ou non des baisses de chif fred affair es et ou des augmentations des rachats des hauss es des taux et bais ses des marchés actions et augmentation desspreadset des défauts Ains i dans desscenariide hauss e de taux (immédiate et m aintenue sur l horizon de projection) de bais se brutale des marchés actions d augmentation desdéfauts sur le portefeuille de baisse du chiffre d affaires allant ju squ à plus de 50% et de hausse des lois de rachats amenant à multiplier par 2 ou 3 les rachatsobservé s sur l exercice de clôture les ventes d actifs nécessair es pour faire face aux besoins de liquidité sur l horizon de projection ne générentpas de moins values s ur la base de la s ituation d in ventair e Enfin une dégradation de 10%supplé mentaire de ces hypothèses serait sans effet sur la probité du testderecouvrabilité T A BLEA U DE V AR IA TI O NS D ES PR O VI SIO N S T ECH NIQ U ES DES E NT R EP RI SES D A SSUR A NC E(En M EUR)Provisions techniquesdes contrats en unitésde compteProvisions techniquesdes autres contratsd assurance vieProvisions techniquesdes contratsd assurancenon vieProvisions d ouverture 01 01 2011 (hors participation aux bénéfices différée) 16 798 65 268 604Charge des provisions d assurance(249) (145) 150Revalorisation des contrats en unités de compte (1 284) Chargements prélevés sur les contrats en unités de compte (102) Transferts et arbitrages(116) 116 Entrées de portefeuilles 109 Participation aux résultats81 1 825 Autres(4) (18) (35)Provisions de clôture 31 12 2011 (hors participation aux bénéfices différée) 15 124 67 155 719Conformémen t à la norme IFRS 4 et aux principes du Groupe leLia bility Adequacy Test(L AT) su r la s uffis an ce des pass if sa été réalisé au 31 décembre 2011 Ce test a pour objectif devérifier qu e les passifs d assu rance comptabilis és sontsuffis an ts en utilisant les estimations actuelles de flux detrésorerie fu tu rs générés parles contrats d as su rance Ils effectue su r la bas e de modèles stochastiques similaires àceux utilisés pour nos modèles de gestion actif passif Lerés ultat de ce test au 31 décembre 2011 est probant G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2336 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SP LA CEM ENT S N ET S DES EN T RE PR I SES D A SSUR A NCE(En M EUR avant élimination des opérations intra groupe)31 12 201131 12 2010Actifs financiers à la juste valeur par résultat19 770 22 096Instruments de dettes7 162 7 450Instruments de capitaux propres12 608 14 646Prêts et Créances sur établissements de crédits12 067 8 739Actifs financiers disponibles à la vente58 778 58 780Instruments de dettes50 964 51 410Instruments de capitaux propres7 814 7 370Placements immobiliers256 392Total(2)90 871 90 007(2) Les pla cements réalis és auprès de s ociétés du G roupe en représentationdes contrats d ass urance vie en unités de compte sont maintenus au bilan consolidé duG roupe traitement qui n a pas d incidence s ignif icativ e sur ce dernie r R ES ULT AT T ECH NI QU E DES A CT IV IT ES D A SSU RA NC E(En M EUR)20112010Primes9 948 13 777Charges de prestations (y compris variations de provisions)(8 939) (13 959)Produits nets des placements1 513 3 029Autres produits (charges) nets techniques(1 995) (2 402)Contribution au résultat d exploitation avant élimination des opérations intra groupe 527 445Elimination des opérations intra groupe(3)225 231Contribution au résultat d exploitation après élimination des opérations intra groupe 752 676(3) Il s agit ess entiellement de l élimination des commissions ve rsées par les compagnies d as surance aux réseaux de distribution et de l élimination des résultatsfinanciers dégagés s ur les placements réalis és auprès des sociétés du G roupe P R O DU IT S NETS D E CO MM ISS IO NS(En M EUR avant élimination des opérations intra groupe)20112010Commissions et honoraires reçusChargements d acquisition340 305Chargements de gestion674 652Autres44 39Commissions et honoraires payésChargements d acquisition(364) (322)Chargements de gestion(333) (293)Autres(44) (42)Total des commissions et honoraires317 339G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2337 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SG EST IO N D ES RI SQ UES D ASSU R AN CEIl existe deu x principales catégories de risques d assurance les risques techniques notamment le risque de souscriptionliée au x risqu es de tarification et de dérive de la sinistralité en assurance non vie comme en prévoyance les bénéficessont exposés aux risques de dégradation de la sinistralitécons tatée par rapport à la sinistralité anticipée lors del élaboration des tarifs Les dérives peuvent être liées à desfacteurs multiples et complexes tels que les évolutions ducomportement des population s assu rées (rachats transferts ) les modifications de l environnement macro économique les pan démies les catastrophes natu relles lamortalité la morbidité la longévité les risques liés aux marchés financiers et à la gestion actif passif en assurance vie l assureur est exposé aux aléasdes marchés financiers (mou vements de tau x d intérêt etflu ctuations des march és boursiers) qui peuvent êtreaggravés par le comportement des assurés La maîtris e de ces risques est au c ur de l activité de laligne métier as surances Elle est confiée à des équipesqualif iées et expérimentées dotées de moyens informatiquesimportants et adaptés Les risques font l objet de s uivis et dereportingsréguliers au près des Directions générales desentités con cern ées et des Directions générales des lignes métiers En matière de risques de tarification et de dérive de lasin is tralité quelques grands principes sont appliqués sécurisation du processus d acceptation des risques pourgarantir une adéquationab initiode la tarif ication enfonction du profil de risqu e de l assuré La correcteapplication de ces procédures est vérifiée dans le cadre demissions d Audits Qualité et d Audit Interne pluriann uelles Ces processus on t fait l objet d une certification ISO suivi des ratios sinistres primes réalisé à fréquence régulièreà partir de statistiques élaborées par exercice desurvenance Cette analyse (croissance du portef euille niveau de provisionn ement des sinistres déclarés ousurvenus mais n on déclarés) permet le cas échéant desréajustemen ts de tarifications s ur les exercices suivan ts mise en place d u n plan de réass urance afin de protéger leGroupe des sinistres majeurs ou des sinistres s ériels Concernant la maîtrise des risques liés aux march ésfin an ciers elle est intégrée à lastratégie d inves tissement aumême titre que la recherche de la performance à long terme L optimisation de ces deu x paramètres est fortementdéterminée par les équilibres actif pas sif Les engagementsau passif (garanties offertes aux clients durée de détentiondes contrats) ains i que les niveaux des grands postes dubilan (fonds propres résultats provision s réserves ) sontétudiés au s ein de la Branche Finances et Risques de la ligne métier assurances La politiqu e globale de gestion actif passifest validée par la Direction générale du Groupe lors d uncomité ALM semestriel La maîtrise des risques et leu r analyse son t organ isées autourde qu elques grands principes Gestion des ris qu es actif passif surveillan ce des flux de trés orerie à long terme l adéquation de la duration du passif rapportée à la durationde l actif au même titre que l étude des pics de trésoreriesont étroitement contrôlées afin de maîtriser les ris qu es deliqu idité surveillan ce particulière sur les flux de rachat et simulationsdesc enariidest ress surveillan ce étroite des marchés action et simulations descenariidest ress couverture des ris qu es de taux (à la baisse et à la h au sse)par des instruments financiers Gestion des ris qu es financiers sous formes de limites limites de con treparties (ex limites suivant le paysd appartenance de l émetteur distinction entre émetteu rssouverains et privés) limites deratingémetteurs limites par type d actif (ex actions privat e equity) Tou tes ces stratégies s ont analysées en simulant diverssc énariide comportement des marchés financiers et decomportement des assurés dans le cadre dest ress testsetde modélisations s tochastiques G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2338 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 3 5PR OD UI T S E T CH A RG ES D INT E RE T S(En M EUR)20112010Opérations avec les établissements de crédits2 375 1 592Comptes à vue et prêts interbancaires1 642 1 259Titres et valeurs reçus en pension733 333Opérations avec la clientèle17 827 16 448Créances commerciales699 737Autres concours à la clientèle(1)16 163 14 968Comptes ordinaires débiteurs771 683Titres et valeurs reçus en pension194 60Opérations sur instruments financiers10 639 8 685Actifs financiers disponibles à la vente3 803 3 059Actifs financiers détenus jusqu à l échéance72 79Prêts de titres20 27Dérivés de couverture6 744 5 520Opérations de location financement1 548 1 569Location financement immobilier287 251Location financement mobilier1 261 1 318Total produits d intérêts32 389 28 294Opérations avec les établissements de crédits(1 728) (1 292)Emprunts interbancaires(1 331) (1 148)Titres et valeurs donnés en pension(397) (144)Opérations avec la clientèle(7 718) (6 307)Comptes d épargne à régime spécial(1 253) (1 076)Autres dettes envers la clientèle(6 029) (5 070)Titres et valeurs donnés en pension(436) (161)Opérations sur instruments financiers(10 735) (8 724)Dettes représentées par des titres(2 591) (1 708)Dettes subordonnées et convertibles(492) (539)Emprunts de titres(49) (54)Dérivés de couverture(7 603) (6 423)Autres charges d intérêts(1) (1)Total charges d intérêts(2)(20 182) (16 324)Dont produits d intérêts relatifs à des actifs financiers dépréciés478 443(1 ) DÉT A IL D ES AU TR ES C O NC OU R S À LA C LIEN T ÈLE (En M EUR)20112010Crédits de trésorerie6 058 6 011Crédits à l exportation318 257Crédits d équipement2 608 2 431Crédits à l habitat4 532 4 207Autres crédits à la clientèle2 647 2 062Total16 163 14 968(2) Ces charges intègrent le coût de refinancement des instruments financiers à la jus te vale ur par rés ultat dont les résult ats sont classés en gainsou pertes nets s urces instruments (Cf note 37) Dans la mesure où les charges et produits présentés dans le compte de rés ultat sont classés par nature et non par destination lerésultat net des activités sur ins truments f in anciers à la juste valeur par résultat doit être appréhendé globalement G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2339 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SN o te 3 6PR OD UI T S ET C HA RG ES D E C OM M I SS I ONS(En M EUR)20112010Produits de commissionsOpérations avec les établissements de crédit162 277Opérations avec la clientèle2 885 2 821Opérations sur titres583 626Opérations sur marchés primaires175 111Opérations de change et sur instruments financiers dérivés864 875Engagements de financement et de garantie799 804Prestations de services4 106 4 202Autres324 322Total des produits9 898 10 038Charges de commissionsOpérations avec les établissements de crédit(153) (316)Opérations sur titres(637) (487)Opérations de change et sur instruments financiers dérivés(717) (727)Engagements de financement et de garantie(154) (89)Autres(1 058) (934)Total des charges(2 719) (2 553)Ces produits et charges de commissions incluent (En M EUR)20112010Les produits de commissions hors TIE(1)liés aux instruments financiers qui ne sont pas comptabilisés en juste valeurpar résultat4 158 4 207Les produits de commissions relatifs aux activités de fiducie ou activités analogues 1 965 2 434Les charges de commissions hors TIE(1)liées aux instruments financiers qui ne sont pas comptabilisés en juste valeurpar résultat(153) (89)Les charges de commissions relatives aux activités de fiducie ou activités analogues (963) (822)( 1) Taux d intérêt ef fectif G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2340 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 3 7GA INS OU PER T ES N ET S SU R I N S T RU M ENT S F I NA NC I ER S A LA JUS TE VA L EU R P AR RE SU LT AT(En M EUR)20112010Résultat net sur actifs financiers non dérivés de transaction(485) 8 743Résultat net sur actifs financiers à la juste valeur sur option(583) 180Résultat net sur passifs financiers non dérivés de transaction(3 187) (3 500)Résultat net sur passifs financiers à la juste valeur sur option(492) (471)Résultat sur instruments financiers dérivés de transaction8 310 (2 110)Résultat net sur instruments de couverture en juste valeur1 729 761Réévaluation des éléments couverts attribuable aux risques couverts (2 010) (712)Part inefficace de la couverture de flux de trésorerie 1Résultat net des opérations de change1 152 2 449Total(1)(2)4 434 5 341(1) Dans la mesure où les charges et pro duits prés entés dans le compte de résultat s ont clas sés par nature et non par destination le rés ultat net des activités surinstruments financiers à la jus te valeur par résultat doit être appréhendéglobale ment Il convient de noter que les résultats ci dessus n intègrent pas le coût derefinancement de ces instruments financiers qui estprés enté parmi les charges et produits d in térêts (2) Cf note 6 pour le montant relatif aux in struments dont la valorisation es t de niveau 3 Le montan t restant à comptabiliser dans le compte de résu ltat dûà la dif férence entre le prix de transaction et le montant quiserait déterminé à cette date au moyen de techn iques de valorisation diminué des montants enregistrés dans le compte derésultat après la comptabilisation initiale se présente comme suit (En M EUR)20112010Montant restant à comptabiliser en résultat au 1erjanvier796 823Montant généré par les nouvelles transactions de la période348 362Montant enregistré dans le compte de résultat durant la période(379) (389)Amortissement(188) (227)Passage à des paramètres observables(93) (54)Arrivée à échéance ou à terminaison(114) (140)Différences de change16 32Montant restant à comptabiliser en résultat au 31 décembre765 796Ce montan t est enregistré en compte de résultat au fur et àmesure de l écoulement du temps ou lorsqu e les paramètresdeviennent observables G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2341 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SN o te 3 8GA INS OU PER TE S NE T S SU R A CT I F S FI N A N CI E R S D IS PO NI B LES A LA VEN TE(En M EUR)20112010Activité courantePlus value de cession(1)1 036 227Moins value de cession(2)(846) (149)Pertes de valeur des titres à revenu variable(208) (110)Participation aux bénéfices différée sur actifs financiers disponibles à la vente des filiales d assurance (32) 23Sous total(50) (9)Titres à revenu variable détenus à long termePlus value de cession158 174Moins value de cession(10) (25)Pertes de valeur des titres à revenu variable(100) (107)Sous total48 42Total(2) 33( 1) Dont 731 M EUR au titre des activités d ass urance au 3 1 décem bre 2 011 ( 2) Dont 496 M EUR au tit re des activités d assurance au 31 décembre 2011 N o te 3 9PR OD UI T S ET C HAR G ES D ES A UT R ES A CT IV ITE S(En M EUR)20112010Produits des autres activitésOpérations de promotion immobilière77 57Activités de location immobilière159 81Activités de location mobilière6 187 5 956Autres activités (y compris résultat sur activité d assurance)17 252 13 568Sous total23 675 19 662Charges des autres activitésOpérations de promotion immobilière(10) (3)Activités de location immobilière(46) (37)Activités de location mobilière(4 336) (4 267)Autres activités (y compris résultat sur activité d assurance)(17 885) (14 084)Sous total(22 277) (18 391)Total net1 398 1 271G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2342 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 4 0FRA I S D E P E R SO NN EL(En M EUR)20112010Rémunérations du personnel(7 118) (6 853)Charges sociales et fiscales sur rémunérations(1 164) (1 287)Charges de retraite nettes régimes à cotisations définies(615) (616)Charges de retraite nettes régimes à prestations définies(120) (125)Autres charges sociales et fiscales(352) (397)Participation intéressement abondement et décote(297) (281)Total(9 666) (9 559)N o te 4 1PLA N S D A VAN TA GE S E N AC TI O N S1 MO N TA NT DE L A CH AR GE EN R EGIST R EE EN R ESU LTAT20112010(En M EUR)Part àdénouementen espècesPart àdénouementen titresTotaldesrégimesPart àdénouementen espècesPart àdénouementen titresTotaldesrégimesCharges nettes provenant des plans d achat d actions* Charges nettes provenant des plans d options et d attributiongratuite d actions 278 2 171 8 450 0 304 5 92 3 396 8* Cf paragraphe 5 Attribution d actions SG av ec décote La charge mentionnée ci dessus porte sur les plans réglés en titres et su r ceux réglés en espèces G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2343 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E S2 DES CR IP TIO N D ES P LAN S D O PTI ON S ET D AT TR IBU T IO N GR AT U IT E D AC T IO NS SO CI ET E GENE RA LE2 1 LES R EGIM ES SUR CA P ITAU X P R O P RE S OF FER TS A UX SAL AR IES D U GR O UP E A U CO UR S D E LA PER IO DESE TE RM IN AN T LE 3 1 DEC EMBR E 20 1 1 SO N T BR I EVEM ENT DEC R ITS CI D ESSO US2 1 1 O p ti ons d ac hat e t d e so usc ri p t i onEmetteurSociétéGénéraleSociétéGénéraleSociétéGénéraleSociétéGénéralepour TCWSociétéGénéraleSociétéGénéralepour TCWSociétéGénéraleSociétéGénéraleSociétéGénéraleAnnée 2004 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2009 2010Type de planoptionsd achatoptionsd achatoptionsd achatoptionsd achatoptionsd achatoptionsd achatoptions desouscriptionoptions desouscriptionoptions desouscriptionAutorisation des actionnaires 23 04 2002 29 04 2004 29 04 2004 29 04 2004 30 05 2006 30 05 2006 30 05 2006 27 05 2008 27 05 2008Décision du Conseil d administration 14 01 2004 13 01 2005 18 01 2006 25 04 2006 19 01 2007 18 09 2007 21 03 2008 09 03 2009 09 03 2010Nombre d options attribuées(1)4 267 021 4 656 319 1 738 329 154 613 1 418 916 135 729 2 328 128 1 344 552(4)1 000 000Dont nombre d options attribuées à desmembres du Comité executif 544 608 543 736 525 383 0 598 571 0 293 230 155 289 415 596Nombre de bénéficiaires du Comitéexecutif9 9 9 0 11 0 10 7 10Durée de validité des options 7 ans 7 ans 7 ans 7 ans 7 ans 7 ans 7 ans 7 ans 7 ansModalités de règlement titres SG titres SG titres SG titres SG titres SG titres SG titres SG titres SG titres SGPériode d acquisition des droits14 01 2004 14 01 200713 01 2005 13 01 200818 01 2006 18 01 200925 04 2006 25 04 200919 01 2007 19 01 201018 09 2007 18 09 201021 03 2008 31 03 201109 03 2009 31 03 201209 03 2010 31 03 2014Conditions de performance non non non nonnon saufmandatairessociaux non oui(3)oui(3)oui(3)Conditions en cas de départ du Groupe perte perte perte perte perte perte perte perte perteConditions en cas de licenciement perte perte perte perte perte perte perte perte perteConditions en cas de départ à la retraite maintien maintien maintien maintien maintien maintien maintien maintien maintienConditions en cas de décèsmaintien6 moismaintien6 moismaintien6 moismaintien6 moismaintien6 moismaintien6 moismaintien6 moismaintien6 moismaintien6 moisCours du titre à l attribution (En EUR)(1)(5)60 31 64 63 93 03 107 82 115 6 104 17 63 6 23 18 43 64Décote 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% sans objetPrix d attribution (En EUR)(1)60 31 64 63 93 03 107 82 115 6 104 17 63 6 23 18 41 2Options non attribuées Options exercées au 31 12 2011 727 877 53 340 2 174 411 Options perdues au 31 12 2011 3 539 144 369 705 149 356 39 728 292 164 31 142 1 260 266 115 187 8 784Options restantes au 31 12 2011 4 233 274 1 586 799 114 885 1 126 752 104 587 1 067 862 908 954 991 216Nombre d actions réservées au31 12 2011 (2) (2)114 885(2)104 587 Cours des actions réservées (En EUR) (2) (2)109 71(2)105 69 Valeur des actions réservées (En M EUR) (2) (2)13(2)11 1ère date de cession 14 01 2008 13 01 2009 18 01 2010 25 04 2009 19 01 2011 18 09 2010 21 03 2012 31 03 2013 31 03 2014Période d interdiction de cession 1 an 1 an 1 an 1 an 1 an 1 an Juste valeur (% du prix du titre àl attribution) 21% 17% 16% 17% 18% 21% 24% 27% 26%(6)Méthode de valorisation utilisée Monte Carlo Monte Carlo Monte Carlo Monte Carlo Monte Carlo Monte Carlo Monte Carlo Monte Carlo Monte Carlo( 1) C onfo rmément à la norme IAS 33 consécutivement au détachement du droitpréférentiel de s ouscription de l action So ciété Générale à l occasion desaugmentations de capital intervenues au quatrième trimes tre 2006 au 1er trimes tre 2008 et au 4èm e trimestre 2009 les données par action historiques ont étéajus tées du coefficient communiqué par Euronext de manière à ref léter la part attribuable à l action après détachement ( 2) Les plans 200 5 2006 et 2007 ont été couverts par l achat d options d achat ( 3) Les conditions de perf ormance sont décrites dans la partie « Gouvernement d entreprise » Les conditions de performance sur BN PA 2010 des o ptions2008n ont pas été atteintes ( 4) Dont 320 000 options attribuées initialement aux mandataires sociaux qui y ont renoncé ( 5) Moyenne des 20 dernières cotations pour les plans 2003 à 2009 et cours de clôture du titre à l attribution pour le plan 2010 ( 6) Si la condition s ur le ROE est non remplie la juste valeur prenant en compte la condition sur le TSR est égale à 7% G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2344 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R S2 1 2 At tr i b ut i on g r at ui te d a cti onsEmetteur Société Générale Société Générale Société Générale Société GénéraleAnnée 2008 2009 20102011Type de planattributiongratuite d actionsattributiongratuite d actionsattributiongratuite d actionsattributiongratuite d actionsAutorisation des actionnaires 30 05 2006 27 05 2008 27 05 2008 25 05 2010Décision du Conseil d administration 21 03 2008 20 01 2009 09 03 2010 07 03 2011Nombre d actions attribuées(7)3 143 595 3 155 781 4 200 000 2 351 605Nombre de bénéficiaires 4 247 4 760 5 617 5 969Dont nombre d actions gratuites attribuées à des membres duComité exécutif 19 657 16 140 20 873 190 009Nombre de bénéficiaires du Comité exécutif 11 7 10 14Modalités de règlement titres SG titres SG titres SG titres SGPériode d acquisition des droits21 03 2008 31 03 201021 03 2008 31 03 201120 01 2009 31 03 2012(9)Sous plan n°1 09 03 2010 31 03 2013(9)Sous plan n°2 09 03 2010 31 03 201209 03 2010 31 03 2013(11)07 03 2011 31 03 2013(11)(12)Conditions de performance oui(8)oui(8)condition deperformancepour une listed attributaires(8)condition deperformancepour une listed attributaires(8)oui(8)Conditions en cas de départ du Groupe perte perte perte perteConditions en cas de licenciement perte perte perte perteConditions en cas de départ à la retraite maintien maintien maintien maintienConditions en cas de décès maintien 6 mois maintien 6 mois maintien 6 mois maintien 6 moisCours du titre à l attribution (En EUR)(7)58 15 23 36 43 64 46 55Actions livrées au 31 12 2011 2 606 126 1 764 716 Actions perdues au 31 12 2011 537 469 208 431 435 789 23 446Actions restantes au 31 12 2011 2 945 586 3 763 495 2 328 159Nombre d actions réservées au 31 12 2011 2 757 099 3 763 495 2 328 159Cours des actions réservées (En EUR) 59 70 47 71 45 67Valeur des actions réservées (En M EUR) 165 180 1061ère date de cession31 03 201231 03 2013 31 03 2014 31 03 201531 03 201431 03 2015 31 03 2015Période d interdiction de cession 2 ans 2 ans 2 ans 2 ans(12)Juste valeur (% du cours du titre à l attribution)durée d acquisition2 ans 87%durée d acquisition3 ans 81% 78%durée d acquisition 2 ans 86%durée d acquisition 3 ans 82%(10)86%(13)Méthode de valorisation utilisée Arbitrage Arbitrage Arbitrage Arbitrage(7) Conformément à la norme IAS 33 consécuti vement au d étachement du droit préférentiel de souscription de l action Soci été Générale à l o ccasion desaugmentations de capital inte rvenues au quatrième trimestr e 2006 au 1e r trimestre 20 08 et au quatrième trimestre 2009 les données par acti onhistoriques ont été ajustées du coefficien t communiqué par Euronext de manière à refléter la p art attribuab le à l action après détachem ent (8) Les condi tions de pe rformance so nt décrites dans la partie Gouvernement d entreprise Les conditions de p erformance sur BNP A 20 10 des actions2008 n ont pas été atteintes (9) Pour les no n résidents fisca ux français la période d acqui sition est majorée d un an et il n y a pas d e période o bligatoire de conservation des actions (10) Si la conditio n sur le ROE est non remplie la juste valeur prenant en compte la conditio n sur le TSR est égale à 16% (11) Conformément à l arrêté publié en Franc e le 3 novembre 2009 relatif auxrémunérations des personnel s don t les activités sont susceptibles d avoir un eincidence sur l exposition aux risques des étab lissements de crédit et entreprises d invest issement la cha rge relative aux ins truments de capitauxpropres attribués aux salariés professionnels de s marchés financier s est enregistrée en résultat sur la période d acquisition des droits à compterdu 1erjanvier 2009 pour le plan 2 010 et à comp ter du 1er janvier 2010 pour le plan 20 11 (12) Pour les no n résidents fis caux français la période d acquisition e st majorée de deux ans et il n y a pas de péri ode obligatoi re de conserv ation des titres (13) Si la conditi on sur le ROE ou le BNPA est non remplie les justes valeurs prenant en compte la condition sur le TSR so nt respec tivement é gales à 31% et68% G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2345 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E S2 2 ST AT IST I QU ES SU R LE S PLA NS D OP T IO N S SO CI ET E GENER A LELes plans d option s offerts aux salariés du Groupe au cours de la période se terminant le 31 décembre 2011 on t lescaractéristiques suivantes Optionsexistantes au01 01 2011Optionsattribuées durantla périodeOptions perduesdurant la périodeOptionsexercées durantla périodeOptions échuesdurant la périodeOptionsexistantes au31 12 2011Optionsexerçables au31 12 2011Nombre d options plan2004 3 366 006 3 366 006 Nombre d options plan2005 4 281 126 47 852 4 233 274 4 233 274Nombre d options plan2006 1 611 138 24 339 1 586 799 1 586 799Nombre d options plan2006 TCW 114 885 114 885 114 885Nombre d options plan2007 1 148 984 22 232 1 126 752 1 126 752Nombre d options plan2007 TCW 104 587 104 587 104 587Nombre d options plan2008 2 195 561 1 127 699 1 067 862 1 067 862Nombre d options plan2009 914 272 5 317 908 955 Nombre d options plan2010 991 709 493 991 216 Durée résiduellecontractuelle moyennepondérée21 moisJuste valeur moyennepondérée à l attribution(En EUR)13 17Prix moyen pondéré del action à l exercice (EnEUR) Fourchette des prixd exercice (En EUR) Notes Les prin cipales hypothèses utilisées pour l ensemble des plans d options SG son t les suivantes 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010Taux d intérêt sans risque 3 8% 3 3% 3 3% 4 2% 4 2% 3 0% 2 9%Volatilité future de l action 27% 21% 22% 21% 38% 55% 29%Taux de perte de droits 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%Taux de distribution des dividendes (% du prix d exercice) 4 3% 4 3% 4 2% 4 8% 5 0% 3 5% 1 3%Exercice anticipé 5 ans 5 ans 5 ans 5 ans 5 ans 5 ans 5 ansLa volatilité future a été estimée par la volatilité implicite du Grou pe qu i sur des options à 5 ans négociées en OTC (base dedonn ées TOTEM) est de l ordre de 29% en 2010 Cette volatilité implicite traduit plus exactement la volatilité fu ture du titre G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2346 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R S3 DES CR IP T IO N D ES PLAN S D O PT I ON S ET D AT T R IBU TI ON GR AT UI TE D AC TI O NS TC W3 1 LES R EGIM ES SU R C AP IT AU X PR O P R ES OF FER TS A UX SA LAR IE S DU GR O UP E T CW AU CO UR SDE LA P ER IO D E SE TER MIN AN T L E 31 DE CEM BRE2 0 11 SON T BRI EVE MEN T D ECR IT S C I D ESSO U S3 1 1 O p ti o ns d ac hat e t d e s ous c ri p t i onEmetteurTCW TCW TCWAnnée2005 2006 2007Type de planoptions d achat options d achat options d achatAutorisation des actionnaires 01 07 2005 01 09 2006 30 09 2007Décision du Conseil d administration 01 07 2005 01 09 2006 30 09 2007Nombre d options attribuées2 753 708 2 385 515 2 468 849Durée de validité des options7 ans 7 ans 7 ansModalités de règlementactions SG actions SG actions SGPériode d acquisition des droits 01 07 2005 30 06 2010 01 09 2006 31 08 2011 30 09 2007 29 09 2012Conditions de performancenon non nonConditions en cas de départ du Groupe perte perte perteConditions en cas de licenciementperte perte perteConditions en cas de départ à la retraite perte perte perteCas de décèsmaintien partiel avecacquisition acceléréemaintien partiel avecacquisition acceléréemaintien partiel avecacquisition acceléréePrix du titre à l attribution (En EUR) 41 35 36 95 33 32Décote13 48 5 64 5 12Prix d attribution (En EUR)27 87 31 31 28 20Options non attribuées0 0 0Options exercées au 31 12 2011 894 304 339 574 190 911Options perdues au 31 12 2011 1 317 494 1 321 068 1 304 469Options restantes au 31 12 2011 541 910 724 873 973 4691ère date de cession01 08 2007 01 11 2008 01 11 2009Période d interdiction de cessionnéant néant néantJuste valeur (% du prix du titre à l attribution) 66 % 41 % 38 %Méthode de valorisation utilisée Black & Scholes Black & Scholes Black & Scholes3 1 2 At tr i b ut i on g r at ui te d a cti onsEmetteurTCWAnnée2010Type de planattribution gratuite de titresAutorisation des actionnaires14 04 2010Décision du Conseil d administration14 04 2010Nombre d actions attribuées6 325 000Modalités de règlementtitres TCW assortis d une garantiede liquidité en actions SGPériode d acquisition des droitsdate d octroi 30 04 2015(14)Conditions de performanceoui sur l EBITDA pour une partiedes attributionsConditions en cas de départ du GroupeperteConditions en cas de licenciementmaintien partiel avec vestingacceléréCas de décèsvesting acceléréActions livrées au 31 12 2011 Actions perdues au 31 12 2011339 000Actions restantes au 31 12 20115 986 0001ère date de cession5 ans après la date d attributionPériode d interdiction de cessionfonction de la période d acquisition(14) Les actions ont été attribuées en mai 2010 août 2010 décembre 2010 février 2011 et ju illet 2011 Les périodes d acquisition relatives à ces 3 attributions sontcomposées chacune de 4 tranches les premières tranches s e terminant au 30 avril 2012 les dernières tranches s e termin ant au 30 avril 2015 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2347 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E S3 2 STA T IST IQ U ES SUR LES P LA NS D O P T IO N S TC WLes plans d options offerts aux salariés du Groupe TCW au cou rs de la période s e terminant le 31 décembre 2011 ont lescaractéristiques suivantes Optionsexistantes au01 01 2011Optionsattribuéesdurant lapériodeOptionsperduesdurantla périodeOptionsexercéesdurant lapériodeOptionséchuesdurantla périodeOptionsexistantesau 31 12 2011Optionsexerçablesau 31 12 2011Nombre d options plan 2005 645 558 103 648 541 910 541 910Nombre d options plan 2006 993 843 34 940 234 030 724 873 724 873Nombre d options plan 2007 1 135 945 38 547 123 929 973 469 437 544Durée résiduelle contractuelle moyenne pondérée23 moisJuste valeur moyenne pondérée à l attribution (En EUR)16Prix moyen pondéré de l action à l exercice (En EUR) Fourchette des prix d exercice (En EUR) Notes Les prin cipales hypothèses utilisées pour l ensemble des plan s d options de TCW sont les suivantes Plan 2005 Plan 2006 Plan 2007Taux d intérêt sans risque4% 5% 5%Volatilité future de l action31% 28% 22%Taux de perte de droits5% 0% 0%Taux de distribution des dividendes0% 0% 0%Exercice anticipé5 ans 5 ans 5 ans La volatilité fu ture a été estimée par la volatilité historiqued entreprises américaines cotées appartenan t au mêmesecteu r d activité et diverses maturités Puis un calcul a été réalisé sur la médiane des volatilitéshistoriqu es sur 5 ans La jus te valeu r ref lète les performances futures de la société En raison des modalités particulières de ce plan réglé enactions Société Générale aucune couverture n a étéexpressément souscrite 4 DE SCR IP TIO N D U P LAN D AT T R IBU TI O N GR ATUI TED AC TI O NS BEN EFI CI ANT A L EN SEM BLE DESCO LLA BOR A TE UR S DU G RO U P EAfin d associer l ensemble des salariés du Groupe à la réussitedu programme Ambition SG 2015 le conseil d administration du2 novembre 2010 a décidé d attribuer 40 actions gratuites àchaque collaborateur du Groupe (près de 159 000 personnesconcernées dans 79 pays) Cette attribution est soumise à desconditions de présence et de performance La périoded acquisition des actions et d interdiction de cession est fonctionde la localisation de l entité dans laquelle travaille lecollaborateur en France la période d acquisition s étend du 2 novembre2010 au 29 mars 2013 pour la première tranche soit 16 actionset du 2 novembre 2010 au 31 mars 2014 pour la deuxièmetranche soit 24 actions De plus ces actions sont soumises àune période d interdiction de cession de 2 ans à l international du 2 novembre 2010 au 31 mars 2015 pourla première tran ch e soit 16 actions et du 2 novembre 2010au 31 mars 2016 pour la deuxième tranche soit 24 actions Iln y a pas de période d interdiction de cession Les con ditions de performance sont décrites dans la partie« Ressources Humaines Intéressement participation et Planmon dial d action nariat salarié » S agissant d u n plan par émission d actions il n y a pasd actions réservées au 31 12 2011 Le cours du titre à l attribution (en euros) s élève à 42 1 EUR La méth ode u tilis ée pou r déterminer les jus tes valeurs reposesur un modèle d arbitrage Les jus tes valeu rs (en % du titre àl attribution) s établis sent à en F rance 85% pour la première tranche et 82 % pour ladeuxième tranche à l in ternational 82% pour la première tranche et 79 % pourla deux ième tranche Dans les pays où l attribution d action s est impossible ou tropcomplexe les collaborateu rs bénéficieront d u n équ ivalentactions en cash indexé sous les mêmes conditions deprésence et de performance qu e pour l attribution en titres Une hypothèse de turn over annuel a été prise en compte pour ladétermination de la charge du plan elle s établit en moyenne à3 5% par an sur la population éligible au plan en France et à 11%sur la population éligible au plan à l international G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2348 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R S5 IN FO RM ATI ON S SUR LES A UTR ES P LAN S SURCAP I TA UX P RO P R ESLes plans sur capitaux propres autres que les plan s d optionsofferts aux salariés du Groupe au cou rs de la période seterminant le 31 décembre 2011on t les caractéristiquessuivantes Att r i but i o n d a ct ion s Soc iét é Gé nér ale ave c d éc ot ePlan mondial d actionnariat salariéAu titre de la politique d actionnariat salarié du groupe Société Gén érale a proposé le 19 avril 2011 à s es s alariés desouscrire à u ne augmentation de capital réservée à un coursde 37 50 EUR décoté de 20% par rapport à la moyenne des20 dernières cotations de l action Société Gén érale précédantcette date 5 756 928 action s ont été sou scrites La chargede ce plan pour le Groupe es t nulle En ef fet le modèle devalo ris ation utilisé qu i es t conforme aux préconisations duConseil national de la comptabilité sur les plans d épargneentreprise compare le gain qu aurait obtenu le s alarié à ladisposition immédiate des titres Société Générale et le coûtnotionnel qu e représen te pour lui le blocage sur 5 ans Or cemodèle de valorisation conduit à une valeur unitaire nulle del avantage la moyenne des cours de clôtu re de l actionSociété Générale observés pendant la période de souscription(du 11 mai au 26 mai) réduite du coût qu e représente leblocage sur 5 ans est in férieure au prix de souscription P l a n 2 01 1 d a tt ri b ut ion gr at ui te d a ct ions T C W r é gl éen tit re sLe groupe Société Générale a décidé en 2011 la mise enplace d un plan d attribution d actions gratuites TCW pourdes collaborateurs de TCW Ces attributions sont s oumises àdes con ditions de prés en ce et de performance La périoded acquisition des droits est étalée jusqu au 29 février 2012pour la première section du plan et jusqu au 30 juin 2012pour la deuxième section Les titres acqu is seront cessiblespour la première fois au plus tôt 5 ans après la dated attribution Ce plan est assorti d une garantie de liquidité entitres SG P l a n 2 01 0 d a tt ri b ut ion gr at ui te d a ct ions T C W r é gl éen es pè cesEn 2010 dan s le cadre du rachat de Metropolitan West AssetManagement TCW a mis en place en faveur de salariés decette société un plan de fidélisation comprenant u neattribution gratuite d actions sous condition de présence avecpériode d acquisition de droits étalée sur 5 ans Ce plan estassorti d une garantie de liquidité en espèces P l a n d o pti o ns e t d a tt r i but i on g ra tui t e d act i ons d ug r o upe Bo ur so r am aLa ch arge 2011 du plan de stock options et d attributiongratuite d actions mis en place en 2008 est de 0 3 M EURaprès prise en compte des pertes d options de l an née quis élèvent à 77 808 des pertes d actions de l année quis établissent à 6 527 et des attributions d action s de l annéeégales à 68 951 N o te 4 2COU T D U R I SQ UE(En M EUR)20112010Risque de contrepartieDotations nettes pour dépréciation(4 012) (3 963)Pertes non couvertes(430) (359)sur créances irrécouvrables(379) (312)sur autres risques(51) (47)Récupérations184 198sur créances irrécouvrables167 197sur autres risques17 1Autres risquesDotations nettes aux autres provisions(72) (36)Total(1)(4 330) (4 160)(1) Dont 425 M EUR relatifs aux actifs gérés en ex tinction au 31 décembre 2011 contre 696 M EUR au 31 décembre 2010 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2349 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SN o te 4 3I M P OT S S UR LES B ENE F IC E S(En M EUR)20112010Charge fiscale courante(970) (1 425)Charge fiscale différée(353) (117)Total de la charge d impôt(1)(1 323) (1 542)(1) La réconcili ation ent re l e taux d impôt normati f d u Grou pe et le taux d impôt effect if s analyse comme sui t 20112010Résultat avant impôt hors résultat des sociétés mises en équivalence et pertes de valeur sur les écarts d acquisition(En M EUR)4 282 5 724Taux normal d imposition applicable aux sociétés françaises (incluant la contribution de 3 3%) 34 43% 34 43%Différences permanentes0 11% 1 78%Différentiel sur éléments imposés à taux réduit 0 27% 0 14%Différentiel de taux d imposition sur les profits taxés à l étranger 4 93% 5 20%Effet des pertes de l exercice non déductibles et de l utilisation des reports déficitaires 1 56% 0 37%Taux effectif Groupe30 90% 26 94%En France le taux normal de l impôt sur les sociétés est de33 33% S y ajoute une Contribution Sociale de 3 3% (aprèsapplication d un abattement de 0 76 M EUR) instaurée en2000 ain si qu une Contribu tion Exceptionnelle de 5%instaurée pour les exercices 2011 et 2012 pour les sociétésbénéficiaires réalisant un chiffre d affaires su périeur à 250 MEUR Les plu s values à long terme sur titres de participationsont exonérées sous réserve de la tax ation au tau x de droitcommun d une quote part de frais et ch arges A compter du1er janvier 2011 en application de la 2èm eLoi de Financerectificative pour 2011 cette quote part de frais et chargess élève à 10% du montan t de la plus value réalisée contre5% antérieurement En outre au titre du régime des sociétésmères et filiales les dividendes reçus des sociétés danslesquelles la participation est au moins égale à 5% s ontexon érés sou s réserve de la tax ation au tau x de droitcommun d une quote part de frais et charges de 5% Le taux d imposition retenu pour calcu ler les stocks d impôtsdifférés des sociétés françaises s élève à 34 43% pou r lesrés ultats imposés au taux de droit commun Pour les résu ltatsimposés au taux réduit le taux reten u est de 3 44% comptetenu de la nature des opérations con cern ées G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2350 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 4 4R E SUL TA T PA R A C TIO N(En M EUR)31 12 201131 12 2010Résultat net part du Groupe2 385 3 917Résultat net attribuable aux Titres super subordonnés(273) (311)Résultat net attribuable aux Titres subordonnés à durée indéterminée (25) (25)Produit net relatif au rachat en dessous du prix d émission des Titres super subordonnés 276 Résultat netattribuableaux actionnaires porteurs d actions ordinaires 2 363 3 581Nombre moyen pondéré d actions ordinaires en circulation(1)739 383 366 721 724 753Résultat par action ordinaire (en EUR)3 20 4 96(En M EUR)31 12 201131 12 2010Résultat net part du Groupe2 385 3 917Résultat net attribuable aux Titres super subordonnés(273) (311)Résultat net attribuable aux Titres subordonnés à durée indéterminée (25) (25)Produit net relatif au rachat en dessous du prix d émission des Titres super subordonnés 276 Résultat netattribuableaux actionnaires porteurs d actions ordinaires 2 363 3 581Nombre moyen pondéré d actions ordinaires en circulation(1)739 383 366 721 724 753Nombre moyen de titres ordinaires retenu au titre des éléments dilutifs(2)2 723 995 3 436 912Nombre moyen pondéré d actions ordinaires pour le calcul du résultat net dilué par action 742 107 361 725 161 665Résultat dilué par action ordinaire (en EUR)3 18 4 94Le mon tant du dividende versé en 2011 au titre de l exercice 2010 s élève à 1 75 EUR par action (1) Hors actions d autocontrôle (2) Le nombre d actions retenu dans les éléments dilutifs est calculé selon la méthode du rachat d actions et prend en compte les attributions d actions gratuites etles plans d options de souscription d actions Les plans d options de souscription d actions ont un effet dilutif dépendant du cours moyen de l action SociétéG énérale qui s élève en 2011 à 33 52 EUR Au 31 décembre 2011 dans ce contex te seul le plan d options de souscrip tion d actions sans condition deperf ormance de 2009 présente un eff et dilutif Le nombre d actions retenu au tit re des éléments dilu tifs comprend également les actions gratuites attribuées s anscondition de perf ormance des plans 2009 et 2010 Lescaractéristiques de l ensemble des plans d options de souscription d actions et d actions gratuites sontindiquées dans la note 41 G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2351 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SN o te 4 5T R A NSA C TIO NS A VEC LE S PA RT I E S L IE E S1 DEF IN IT IO NLe Groupe a retenu comme parties liées au sens de la n ormeIAS 24 d u ne part les admin is trateurs les mandatairessociaux (le Président Directeur général et les 3 Directeursgénéraux délégués) et les conjoints et enfants vivant sous leurtoit d autre part les filiales s uivantes filiales contrôléesexclusivement ou con jointement sociétés su r les qu ellesSociété Générale exerce un e influence notable 1 1 REM UN ER AT IO N D ES DI R IG EA NT SOnt été prises en compte à ce titre les sommes ef fectivementpayées par le Groupe aux administrateurs et man datairessociaux au titre des rémun érations (y compris les cotisationspatronales) et autres avantages ci dessous selon lanomen clatu re de la norme IAS 24 paragraph e 16 (En M EUR)31 12 201131 12 2010Avantages à court terme 8 2 6 3Avantages postérieurs à l emploi 0 3 0 3Avantages à long terme Indemnités de fin de contrat de travail Paiements en actions 0 5 0 3Total 9 0 6 9Le Document de référence contient une description détailléedes rémunérations et avan tages des Dirigeants du Groupe 1 2 TR A NSA CT IO N S AV EC LES P AR TIE S LIEESP ER SO N NES P H YS IQ UESLes seu les transactions avec les administrateurs mandatairessociaux et les membres de leu r famille retenues dans laprésente note sont les montan ts des prêts et cautions encours au 31 décembre 2011 qui s élèvent au total à 23 6 MEUR Les autres transactions avec ces pers onnes n ont pasde caractère significatif 1 3 M O NT AN T TO TAL D ES SO MM ES P RO V ISI ON NEE SO U CO NST A TE ES P AR AIL LEUR S P AR LE GR O UP ESOC IET E GE NER ALE A UX FI NS DU VER SEM ENT DEP EN SIO N S DE R ET RA IT ES O U D AU TR ESAVA NT A GESLe montant total des sommes provisionnées ou cons tatéespar le groupe Société Générale au 31 décembre 2011 enapplication de la n orme IAS 19 au x fins de versement depensions retraites ou autresavantages à des mandatairessociaux de Société Générale (MM Cabann es Sammarcelli Sanchez In cera et les deux administrateurs élus par lessalariés) s élève à 5 9 M EUR 2 EN TI T ES ASS OC IEE S( 1 )ENC OU R S AC TI FS AV EC LES P A R TI ES LI EES(En M EUR)31 12 201131 12 2010Actifs financiers à la juste valeur par résultat 59 22Autres actifs 1 263 1 813Total encours actifs 1 322 1 835ENC OU R S P ASSI FS AV EC LE S PA R TI ES LI EES(En M EUR)31 12 201131 12 2010Passifs à la juste valeur par résultat 90 76Dettes envers la clientèle 1 302 33Autres passifs 1 165 2 405Total encours passifs 2 557 2 514P R O DU IT NET BA NC AIR E A VEC L ES P AR T IES LI EES(En M EUR)20112010Intérêts et assimilés (3) (10)Commissions 182 206Résultat net sur opérations financières 29 (3)Produit net des autres activités (1) 7Produit net bancaire 207 200ENGA GEM ENTS AV EC LE S PA R TI ES LI EES(En M EUR)31 12 201131 12 2010Engagements de financement donnés Engagements de garantie donnés 7 46Engagements sur instruments financiers àterme 7 032 6 245(1) Entités consolidées en intégration proportionnelle et en mise enéquivalence G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2352 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 4 6SOC IE TE S RE T ENUES DA NS LE P ER IM ET R E DE CO NSO LI DA TIO NPays Méthode*Pourcentage d intérêtGroupePourcentage de contrôleGroupeau31 12 2011au31 12 2010au31 12 2011au31 12 2010FRANCEBANQUES BANQUE DE POLYNESIE(1)France IG 72 10 72 10 72 10 72 10 BANQUE FRANCAISE COMMERCIALE OCEAN INDIEN France IG 50 00 50 00 50 00 50 00 CREDIT A L INDUSTRIE FRANCAISE (CALIF)(1)France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 CREDIT DU NORD(1)France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 GENEBANQUE France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG CALEDONIENNE DE BANQUE(1)France IG 90 10 90 10 90 10 90 10 SG PRIVATE BANKING MONACO France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG DE BANQUE AUX ANTILLES France IG 100 00 100 00 100 00 100 00SOCIETES FINANCIERES SOCIETE GENERALE SECURITIES SERVICES FRANCE France IG 100 00 98 25 100 00 98 25 INTER EUROPE CONSEIL France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 INTERGA France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 LYXOR ASSET MANAGEMENT France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 LYXOR INTERNATIONAL ASSET MANAGEMENT France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 ORBEO(6)France IP 50 00 50 00 SG ASSET MANAGEMENT France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG EUROPEAN MORTGAGE INVESTMENTS France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SGAM AI CREDIT PLUS(5)France IG 100 00 100 00 SGAM AI CREDIT PLUS OPPORTUNITES(5)France IG 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE RETIREMENT SERVICES France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE SCF France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 FCT RED & BLACK CONSUMER 2008 1 France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 AMUNDI GROUP(1)France ME 24 93 24 93 25 00 25 00FINANCEMENTS SPECIALISES AIR BAIL France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 TEMSYS(1)France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 ALD INTERNATIONAL SA(1)France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 BULL FINANCE France IG 51 35 51 35 51 35 51 35 COMPAGNIE FINANCIERE DE BOURBON(3)France IG 99 99 100 00 COMPAGNIE GENERALE DE LOCATION D EQUIPEMENTS(1)France IG 99 88 99 88 99 88 99 88 DISPONIS France IG 99 94 99 94 100 00 100 00 EVALPARTS France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 FENWICK LEASE France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 FONTANOR(7)France IG 100 00 100 00 FRANFINANCE France IG 99 99 99 99 99 99 99 99 FRANFINANCE LOCATION France IG 99 99 99 99 100 00 100 00 GENECAL France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 GENECOMI France IG 99 94 100 00 99 94 100 00 ORPAVIMOB France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 RUSFINANCE SAS(1)France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SAGEMCOM LEASE France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG EQUIPMENT FINANCE SA France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG SERVICES France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOFRAFI(8)France IG 100 00 100 00 SOGEFIMUR(1)France IG 100 00 100 00 100 00 100 00G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2353 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SPays Méthode*Pourcentage d intérêtGroupePourcentage de contrôleGroupeau31 12 2011au31 12 2010au31 12 2011au31 12 2010 SOGEFINANCEMENT France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG POUR LE FINANCEMENT DES INVESTISSEMENTSECONOMISANT L ENERGIE France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGELEASE FRANCE France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOLOCVI France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 FCT RED & BLACK GUARANTEED HOME LOANS France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 FCT RED & BLACK FRENCH SMALL BUSINESS 2010 1 France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 LA BANQUE POSTALE FINANCEMENT France ME 35 00 35 00 35 00 35 00 SOCIETE GENERALE SFH France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 PHILIPS MEDICAL CAPITAL FRANCE(2)France IG 60 00 60 00 SOCIETES DE PORTEFEUILLE FCT R&B BDDF PPI(2)(10)France IG FCC ALBATROS France IG 100 00 100 00 51 00 51 00 FINAREG France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 GENE ACT 1 France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 GENEFINANCE France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 GENEVAL(1)France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 GENINFO France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 LIBECAP France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE ALSACIENNE ET LORRAINE DE VALEURS D ENTREPRISES ET DE PARTICIPATIONS France IG 51 42 51 42 51 42 51 42 LA FONCIERE DE LA DEFENSE France IG 99 99 99 99 100 00 100 00 SG CAPITAL DEVELOPPEMENT France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG CONSUMER FINANCE(1)France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG FINANCIAL SERVICES HOLDING France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE SECURITIES SERVICES HOLDING(1)France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGEFIM HOLDING France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGENAL PARTICIPATIONS France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE DE PARTICIPATIONS France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGEPARTICIPATIONS(1)France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGEPLUS France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE CAPITAL PARTENAIRES France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE DE LA RUE EDOUARD VII France IG 99 91 99 91 99 91 99 91 VOURIC France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE PARTICIPATIONS INDUSTRIELLES France IG 100 00 100 00 100 00 100 00SOCIETES DE COURTAGE BOURSORAMA SA(1)France IG 57 39 57 78 57 39 57 78 SOCIETE GENERALE ENERGIE France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG EURO CT France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG OPTION EUROPE France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG SECURITIES (PARIS) SAS France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 NEWEDGE GROUP(1)France IP 50 00 50 00 50 00 50 00SOCIETES FONCIERES ET DE FINANCEMENTIMMOBILIER GALYBET France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 GENEFIM(1)France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 GENEFIMMO(1)France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 ORIENT PROPERTIES(4)France IG 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE POUR LE DEVELOPPEMENT DESOPERATIONS DE CREDIT BAIL IMMOBILIER France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGEPROM(1)France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOPHIA BAIL France IG 51 00 51 00 51 00 51 00SOCIETES DE SERVICE COMPAGNIE GENERALE D AFFACTURAGE France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 PARIS REGLEMENT LIVRAISON France IG 100 00 100 00 100 00 100 00G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2354 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SPays Méthode*Pourcentage d intérêtGroupePourcentage de contrôleGroupeau31 12 2011au31 12 2010au31 12 2011au31 12 2010 SOCIETE DE CONTROLE ET DE GESTION FINANCIERE SOCOGEFI France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE SECURITIES SERVICES NET ASSETVALUE(3)France IG 100 00 100 00 IMMOBILIER D EXPLOITATION COMPAGNIE FONCIERE DE LA MEDITERRANEE (CFM)(1)France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 ELEAPARTS France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 GENEGIS I France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 GENEGIS II France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 GENEVALMY France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGEMARCHE France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGECAMPUS France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SC ALICANTE 2000 France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SC CHASSAGNE 2000 France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 OPERA 72 France IG 99 99 99 99 100 00 100 00 SI DU 29 BOULEVARD HAUSSMANN France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGE PERIVAL I France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGE PERIVAL II France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGE PERIVAL III France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGE PERIVAL IV France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGEFONTENAY France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGINFO SOCIETE DE GESTION ETD INVESTISSEMENTS FONCIERS(1)France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE DES TERRAINS ET IMMEUBLES PARISIENS(STIP) France IG 99 99 99 99 100 00 100 00 VALMINVEST France IG 100 00 100 00 100 00 100 00ASSURANCE SG DE COURTAGE ET DE REASSURANCE (GENECAR) France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 ORADEA VIE France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGECAP(1)France IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGESSUR France IG 100 00 100 00 100 00 100 00EUROPEBANQUES OHRIDSKA BANKA(2)Macédoine IG 70 02 70 02 DELTACREDIT(1)(3)Russie IG 82 40 100 00 BRD GROUPE SOCIETE GENERALE(1)Roumanie IG 60 17 59 37 60 17 59 37 BANKA SOCIETE GENERALE ALBANIA SH A (1)Albanie IG 87 47 85 82 87 47 85 82 BANK REPUBLIC(1)Georgie IG 84 04 81 18 84 04 81 18 GENIKI(1)Grèce IG 99 05 88 44 99 05 88 44 KOMERCNI BANKA A S(1)République tchèque IG 60 73 60 44 60 73 60 44 SOCIETE GENERALE BANK NEDERLAND N V Pays Bas IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG EXPRESS BANK(1)Bulgarie IG 99 72 99 69 99 72 99 69 SG HAMBROS LIMITED (HOLDING)(1)Grande Bretagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG PRIVATE BANKING SUISSE SA(1)Suisse IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE BANKA SRBIJA Serbie IG 100 00 100 00 100 00 100 00 BSGV(9)Russie IG 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE BANK AND TRUST LUXEMBOURG(1)Luxembourg IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SKB BANKA(1)Slovénie IG 99 72 99 72 99 72 99 72 SG PRIVATE BANKING BELGIQUE Belgique IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE SPLITSKA BANKA Croatie IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SGSS SPA Italie IG 100 00 100 00 100 00 100 00 ROSBANK(1)Russie IG 82 40 74 89 82 40 74 89 MOBIASBANCA GROUPE SOCIETE GENERALE Moldavie IG 79 93 79 77 87 90 87 90 PODGORICKA BANKA SG GROUP Monténégro IG 90 56 90 56 90 56 90 56G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2355 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SPays Méthode *Pourcentage d intérêtGroupePourcentage de contrôleGroupeau31 12 2011au31 12 2010au31 12 2011au31 12 2010SOCIETES FINANCIERES EURO VL IRLANDE(3)Irlande IG 100 00 100 00 SOLENTIS INVESTMENT SOLUTIONS PCC(2)Jersey IG 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE HEDGING LIMITED(2)(10)Irlande IG SG LETTRES DE GAGE(2)Luxembourg IG 100 00 100 00 BRD FINANCE IFN S A Roumanie IG 80 48 80 09 100 00 100 00 BRIGANTIA INVESTMENTS B V (1)Grande Bretagne IG 100 00 100 00 80 00 80 00 CLARIS 4(10)Jersey IG CO INVEST LBO MASTER FUND LIMITED PARTNERSHIPINCORPORATED(4)Grande Bretagne IG 100 00 51 00 SOCIETE GENERALE SECURITIES SERVICESLUXEMBOURG Luxembourg IG 100 00 99 21 100 00 100 00 HALYSA S A Luxembourg IG 100 00 100 00 100 00 100 00 IRIS II(10)Irlande IG IVEFI SA Luxembourg IG 100 00 100 00 100 00 100 00 LIGHTNING ASSET FINANCE LIMITED Irlande IG 100 00 100 00 100 00 100 00 LYXOR MASTER FUND Grande Bretagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 PARSIFAL LTD(4)(10)Grande Bretagne IG SGA SOCIETE GENERALE ACCEPTANCE N V (« SGA ») Curacao IG 100 00 100 00 100 00 100 00 LYXOR ASSET MANAGEMENT (IRELAND) LIMITED Irlande IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG D ARBITRAGE ET DE PARTICIPATION SA Luxembourg IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SGBF S A Belgique IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE CONSUMER FINANCE HOLDINGHELLAS S A (1)Grèce IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG EFFEKTEN Allemagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG FINANCE IRELAND LTD(4)Irlande IG 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE IMMOBEL(1)Belgique IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE INVESTMENTS (U K ) LIMITED(1)Grande Bretagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE EUROPEENNE DE FINANCEMENT ETD INVESTISSEMENT Luxembourg IG 100 00 100 00 100 00 100 00 VERI SG FONDS Allemagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 CODEIS SECURITIES S A Luxembourg IG 100 00 100 00 100 00 100 00 LLC PROSTOFINANCE Ukraine IG 100 00 100 00 100 00 100 00 MILO FOREIGN DEBT FUND(5)Pays Bas IG 100 00 100 00 MILO FDF INVESTORS CV(5)Pays Bas IG 100 00 100 00 THE TURQUOISE FUND Luxembourg IG 100 00 100 00 100 00 100 00 THE TURQUOISE II FUND Luxembourg IG 100 00 100 00 100 00 100 00 PILLAR CAPITAL LIMITED PARTNERSHIP Grande Bretagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00FINANCEMENTS SPECIALISES ALD AUTOMOTIVE SRL(2)Roumanie IG 92 03 100 00 SG EQUIPEMENT FINANCE IBERIA SA(2)Espagne IG 100 00 100 00 LIMITED LIABILITY COMPANY RUSFINANCE(1)(3)Russie IG 82 40 100 00 LIMITED LIABILITY COMPANY RUSFINANCE BANK(3)Russie IG 82 40 100 00 SG EQUIPEMENT FINANCE ITALY SPA(2)Italie IG 100 00 100 00 AXUS SA NV Belgique IG 100 00 100 00 100 00 100 00 ALD AUTOMOTIVE A S(1)Danemark IG 100 00 100 00 100 00 100 00 AXUS FINLAND OY(1)Finlande IG 100 00 100 00 100 00 100 00 AXUS ITALIANA SRL Italie IG 100 00 100 00 100 00 100 00 AXUS NEDERLAND BV Pays Bas IG 100 00 100 00 100 00 100 00 ALD AUTOMOTIVE AS(1)Norvège IG 100 00 100 00 100 00 100 00 ALD AUTOMOTIVE AB(1)Suède IG 100 00 100 00 100 00 100 00 ALD AUTOLEASING D GMBH(1)Allemagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 ALD AUTOMOTIVE GROUP PLC(1)Grande Bretagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 ALD AUTOMOTIVE SRO République tchèque IG 100 00 100 00 100 00 100 00 ALD INTERNATIONAL SAS & CO KG(1)Allemagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2356 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SPays Méthode *Pourcentage d intérêtGroupePourcentage de contrôleGroupeau31 12 2011au31 12 2010au31 12 2011au31 12 2010 ALD LEASE FINANZ GMBH(1)Allemagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG ALD AUTOMOTIVE PORTUGAL SOCIEDADE GERAL DECOMERCIO E ALUGUER DE BENZ SA Portugal IG 100 00 100 00 100 00 100 00 ALD AUTOMOTIVE SA(1)Espagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 AXUS LUXEMBOURG SA Luxembourg IG 100 00 100 00 100 00 100 00 DC MORTGAGE FINANCE NETHERLAND BV Pays Bas IG 100 00 100 00 100 00 100 00 EIFFEL LIMITED PARTNERSHIP Grande Bretagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 ESSOX SRO République tchèque IG 80 00 79 85 100 00 100 00 EURO BANK SPOLKA AKCYJNA Pologne IG 99 52 99 52 99 52 99 52 FIDITALIA SPA(1)Italie IG 100 00 100 00 100 00 100 00 FRAER LEASING SPA Italie IG 73 85 73 43 73 85 73 43 SG EQUIPMENT FINANCE CZECH REPUBLIC S R O République tchèque IG 80 33 100 00 100 00 100 00 SG LEASING SPA Italie IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG EQUIPMENT LEASING POLSKA SP ZOO Pologne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 GEFA GESELLSCHAFT FUR ABSATZFINANZIERUNG MBH(1)Allemagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 GEFA LEASING GMBH Allemagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 HANSEATIC BANK GMBH & CO KG Allemagne IG 75 00 75 00 75 00 75 00 MONTALIS INVESTMENT BV Pays Bas IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SGBT FINANCE IRELAND LIMITED Irlande IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG EQUIPMENT FINANCE BENELUX BV Pays Bas IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG EQUIPMENT FINANCE INTERNATIONAL GMBH(1)Allemagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG EQUIPMENT FINANCE SCHWEIZ AG Suisse IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG EQUIPMENT FINANCE SA & CO KG Allemagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG FACTORING SPA Italie IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG FINANS AS(1)Norvège IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG HOLDING DE VALORES Y PARTICIPATIONES Espagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG LEASING XII(1)Grande Bretagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE ITALIA HOLDING SPA Italie IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGELEASE B V (1)Pays Bas IG 100 00 100 00 100 00 100 00 PEMA GMBH(1)Allemagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 MILFORD Belgique IG 100 00 100 00 100 00 100 00 NEW ESPORTA HOLDING LIMITED(1)Grande Bretagne IG 99 78 90 18 99 78 90 18 SGSS DEUTSCHLAND KAPITALANLAGEGESELLSCHAFTMBH Allemagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG EQUIPMENT FINANCE LIMITED(1)Grande Bretagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00SOCIETES DE COURTAGE SG ENERGIE UK LIMITED Grande Bretagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE SECURITIES SERVICES UK LTD Grande Bretagne IG 100 00 100 00 100 00 100 00ASSURANCES GENERAS Luxembourg IG 100 00 100 00 100 00 100 00 INORA LIFE LTD Irlande IG 100 00 100 00 100 00 100 00 KOMERCNI POJISTOVNA A S République tchèque IG 80 76 80 62 100 00 100 00 SOGELIFE Luxembourg IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOGECAP LIFE INSURANCE Russie IG 96 66 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE RE SA Luxembourg IG 100 00 100 00 100 00 100 00 CATALYST RE INTERNATIONAL LTD Bermudes IG 100 00 100 00 100 00 100 00AFRIQUE ET MOYEN ORIENTBANQUES SOCIETE GENERALE TCHADIENNE DE BANQUE(2)Tchad IG 55 19 66 16 BANKY FAMPANDROSOANA VAROTRA SG Madagascar IG 70 00 70 00 70 00 70 00 SG DE BANQUES AU BURKINA Burkina Faso IG 51 27 51 19 52 61 52 53 SG DE BANQUE EN GUINEE EQUATORIALE Guinée Equatoriale IG 52 44 52 44 57 24 57 24 NATIONAL SOCIETE GENERALE BANK Egypte IG 77 17 77 17 77 17 77 17 SOCIETE GENERALE ALGERIE Algérie IG 100 00 100 00 100 00 100 00G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2357 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SPays Méthode *Pourcentage d intérêtGroupePourcentage de contrôleGroupeau31 12 2011au31 12 2010au31 12 2011au31 12 2010 SOCIETE GENERALE DE BANQUE AU CAMEROUN Cameroun IG 58 08 58 08 58 08 58 08 SG DE BANQUES EN COTE D IVOIRE(1)Côte d Ivoire IG 73 25 73 25 73 25 73 25 SG DE BANQUES EN GUINEE Guinée IG 57 94 57 94 57 94 57 94 SG DE BANQUE AU LIBAN(1)Liban ME 19 00 19 00 19 00 19 00 SG DE BANQUES AU SENEGAL Sénégal IG 64 45 64 45 64 87 64 87 SG MAROCAINE DE BANQUES(1)Maroc IG 56 91 56 91 56 91 56 91 SG SSB LIMITED Ghana IG 52 24 52 24 52 24 52 24 UNION INTERNATIONALE DE BANQUES Tunisie IG 57 20 57 20 52 34 52 34FINANCEMENTS SPECIALISES ALD AUTOMOTIVE SA MAROC Maroc IG 43 54 43 54 50 00 50 00 SOCIETE D EQUIPEMENT DOMESTIQUE ET MENAGER« EQDOM » Maroc IG 46 31 46 31 54 92 54 92 SOGELEASE EGYPT Egypte IG 70 87 70 87 80 00 80 00 SOCIETE GENERALE DE LEASING AU MAROC Maroc IG 56 91 74 15 100 00 100 00ASSURANCES LA MAROCAINE VIE Maroc IG 88 86 88 86 99 98 99 98AMERIQUEBANQUES BANCO SG BRAZIL SA(1)Brésil IG 100 00 100 00 100 00 100 00 BANCO PECUNIA S A (1)Brésil IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE (CANADA)(1)Canada IG 100 00 100 00 100 00 100 00 BANCO CACIQUE S A (1)Brésil IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG AMERICAS SECURITIES HOLDINGS LLC(1)Etats Unis IG 100 00 100 00 100 00 100 00SOCIETES FINANCIERES SGFP MEXICO S DE R L DE C V (2)Mexique IG 100 00 100 00 SGE HOLDINGS INC (1)(2)Canada IG 100 00 100 00 SG AMERICAS INC (1)Etats Unis IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG WARRANTS NV Etats Unis IG 100 00 100 00 100 00 100 00 TCW GROUP INC(1)Etats Unis IG 97 88 100 00 97 88 100 00 THE TURQUOISE FUND LTD Iles Caimans IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE ENERGY CORP Etats Unis IG 100 00 100 00 100 00 100 00FINANCEMENTS SPECIALISES MAKATEA JV INC Etats Unis IG 100 00 100 00 66 67 66 67 REXUS L L C (5)Etats Unis IG 100 00 70 83 SG CONSTELLATION CANADA LTD Canada IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG FINANCE LLC Etats Unis IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG PREFERRED CAPITAL III L L C (1)Etats Unis IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SG EQUIPMENT FINANCE USA CORP Etats Unis IG 100 00 100 00 100 00 100 00SOCIETES DE PORTEFEUILLE SOCIETE GENERALE COMMODITIES PRODUCTS LLC(5)Etats Unis IG 100 00 100 00 LYXOR ASSET MANAGEMENT HOLDING CORP (1)Etats Unis IG 100 00 100 00 100 00 100 00ASIE ET OCEANIEBANQUES SG PRIVATE BANKING (JAPAN) LTD Japon IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE SECURITIES (NORTH PACIFIC) LTD Japon IG 100 00 100 00 100 00 100 00 SOCIETE GENERALE (CHINA) LIMITED Chine IG 100 00 100 00 100 00 100 00SOCIETES FINANCIERES FORTUNE SG FUND MANAGEMENT CO LTD Chine IP 49 00 49 00 49 00 49 00 SG ASIA (HONG KONG) LTD Hong Kong IG 100 00 100 00 100 00 100 00 TH INVESTMENTS (HONG KONG) 1 LIMITED(1)(2)Hong Kong IG 100 00 100 00 TH INVESTMENTS (HONG KONG) 3 LIMITED(1)(2)Hong Kong IG 100 00 100 00 SOCIETES DE COURTAGE SG SECURITIES ASIA INTERNATIONAL HOLDINGS LTD(HONG KONG)(1)Hong Kong IG 100 00 100 00 100 00 100 00G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2358 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SPays Méthode*Pourcentage d intérêtGroupePourcentage de contrôleGroupeau31 12 2011au31 12 2010au31 12 2011au31 12 2010SOCIETES DE SERVICE SOCIETE GENERALE GLOBAL SOLUTION CENTREPRIVATE LIMITED(2)Inde IG 100 00 100 00 FINANCEMENTS SPECIALISES SG LEASING AND RENTING CO LTD(2)Chine IG 100 00 100 00 * IG Intégration Globale IP Intégration Proportionnelle ME Mis e en Equiva lence (1) Sociétés effectuant une sous consolid ation (2) Sociétés entrées dans le périmètre de consolid ation en 2011 (3) Entité dés ormais consolidée en direct (4) Sociétés déconsolidées en 2011 (5) Entités liquidées en 2011 (6) Entités cédées s ur 2 011 (7) Transmiss ion universelle de patrimoine avec Société Générale S A (8) Transmiss ion universelle de patrimoine avec Franfinance (9) Fusion acquisition par Rosbank (10) Entité ad hoc contrôlée en substance par le Groupe N o te 4 7I N F OR M AT I ON S E CT OR I E LLEINF OR M AT IO N SE CT O RI ELLE P A R P O LE ET SO US P OL ERéseaux FranceRéseauxInternationauxServices FinanciersSpécialisés etAssurances(En M EUR)201120102011201020112010Produit net bancaire 8 165 7 791 5 017 4 930 3 443 3 539Charges générales d exploitation(1)(5 248) (5 058) (2 988) (2 769) (1 846) (1 841)Résultat brut d exploitation 2 917 2 733 2 029 2 161 1 597 1 698Coût du risque (745) (864) (1 284) (1 340) (829) (1 174)Résultat d exploitation 2 172 1 869 745 821 768 524Quote part du résultat net des sociétés mises en équivalence 10 8 13 11 (33) (12)Gains nets sur autres actifs 1 6 1 (5) (5)Pertes de valeur sur les écarts d acquisition 1 (200) Résultat courant avant impôts 2 183 1 883 758 834 530 507Impôts sur les bénéfices (739) (637) (161) (156) (219) (148)Résultat net 1 444 1 246 597 678 311 359Participations ne donnant pas le contrôle 16 13 272 186 14 16Résultat net part du Groupe 1 428 1 233 325 492 297 343(1) Y compris dotations aux am ortissements G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2359 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SGestion d Actifs et Services aux InvestisseursGestion d Actifs Banque PrivéeServices auxinvestisseurs etcourtage(En M EUR)201120102011201020112010Produit net bancaire 344 477 762 699 1 063 1 094Charges générales d exploitation(1)(342) (457) (619) (551) (1 006) (994)Résultat brut d exploitation 2 20 143 148 57 100Coût du risque (3) (1) (4) (12) Résultat d exploitation 2 17 142 144 45 100Quote part du résultat net des sociétés mises en équivalence 98 100 Gains nets sur autres actifs (1) 2 (8) Pertes de valeur sur les écarts d acquisition (65) Résultat courant avant impôts 100 116 144 144 (28) 100Impôts sur les bénéfices (1) (5) (29) (33) (13) (33)Résultat net99 111 115 111 (41) 67Participations ne donnant pas le contrôle 2 Résultat net part du Groupe 99 111 115 111 (43) 67Banque deFinancement etd Investissement(2)Hors Pôles(3)Groupe SociétéGénérale(En M EUR)201120102011201020112010Produit net bancaire(2)5 980 7 836 862 52 25 636 26 418Charges générales d exploitation(1)(4 748) (4 706) (239) (169) (17 036) (16 545)Résultat brut d exploitation 1 232 3 130 623 (117) 8 600 9 873Coût du risque (563) (768) (896) (7) (4 330) (4 160)Résultat d exploitation 669 2 362 (273) (124) 4 270 5 713Quote part du résultat net des sociétés mises en équivalence 9 6 3 94 119Gains nets sur autres actifs 76 (6) (54) 16 12 11Pertes de valeur sur les écarts d acquisition (265) 1Résultat courant avant impôts 745 2 365 (321) (105) 4 111 5 844Impôts sur les bénéfices (97) (625) (64) 95 (1 323) (1 542)Résultat net 648 1 740 (385) (10) 2 788 4 302Participations ne donnant pas le contrôle 13 10 86 160 403 385Résultat net part du Groupe 635 1 730 (471) (170) 2 385 3 917( 1) Y compris dotatio ns aux am ortissements (2 ) VEN T ILA TI O N DU PR O DU IT NET BAN CA IR E PA R ACTI VIT É D E LA BAN Q UE D E FIN ANC EME NTET D INV EST IS SEMEN T (En M EUR)20112010Global Markets4 141 5 021Financement et Conseil2 315 2 744Actifs gérés en extinction(476) 71Total produit net bancaire5 980 7 836( 3) Les produits ou charges ne relevant pas directement de l activité des pôles sont in tégrés dans le rés ultat du Hors Pôles Ain si les écarts de réévaluation desdettes liés au risque de crédit propre (+1 176 M EUR au 31 décembre 20 11) lesécarts de réévalu ation des instruments dérivés de crédit couvrant lesportefeuilles de prêts et créances (+66 M EUR au 31 décembre 2011) et l impact des titres s ouverain s principalement lié à la Grèce sont rattachés au HorsPôles G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2360 10N O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SRéseaux FranceRéseauxInternationauxServices FinanciersSpécialisés etAssurances(En M EUR)31 12 201131 12 201031 12 201131 12 201031 12 201131 12 2010Actifs sectoriels 197 688 191 428 97 604 92 875 136 692 136 449Passifs sectoriels(4)158 583 150 997 76 905 73 081 90 405 89 910Gestion d Actifs et Services aux InvestisseursGestion d Actifs Banque PrivéeServices auxInvestisseurs etcourtage(En M EUR)31 12 201131 12 201031 12 201131 12 201031 12 201131 12 2010Actifs sectoriels 2 846 2 941 21 110 20 678 48 704 50 003Passifs sectoriels(4)546 650 22 217 24 755 62 613 65 940Banque deFinancement etd Investissement Hors Pôles(5)Groupe SociétéGénérale(En M EUR)31 12 201131 12 201031 12 201131 12 201031 12 201131 12 2010Actifs sectoriels 614 652 609 795 62 076 27 903 1 181 372 1 132 072Passifs sectoriels(4)658 468 611 663 60 523 64 101 1 130 260 1 081 097(4) Les pass if s sectoriels correspo ndent aux dettes (total pas sif hors capitaux propres) (5) Les actif s ou pass if s ne relevant pas directement de l activit é des pôles so nt intégrés dans le bilan du Hors Pô les Ainsi les écarts de réévaluation des dettes liésau risque de crédit propre et les écarts de réévaluation des instruments dérivés de crédit couvrant les portef euilles de prêts et créances s ont rattachés au H orsPôles INF OR M AT IO N SE CT O RI ELLE P AR ZO N E GEO GR AP HI QU EDEC OM P OSI T IO N DU PN B P AR ZO NE GEO GR A PH IQ UEFrance Europe Amériques(En M EUR)201120102011201020112010Produits nets d intérêts et assimilés 6 215 6 345 4 492 4 029 741 726Produits nets de commissions 4 400 4 506 1 714 1 764 487 692Résultat net des opérations financières 1 811 1 873 1 428 2 058 593 823Autres produits nets d exploitation 394 354 994 956 (1) (35)Produit net bancaire 12 820 13 078 8 628 8 807 1 820 2 206Asie Afrique Océanie Total(En M EUR)20112010201120102011201020112010Produits nets d intérêts et assimilés 179 159 981 909 19 120 12 627 12 288Produits nets de commissions 186 137 392 368 18 7 179 7 485Résultat net des opérations financières 569 577 40 82 (9) (39) 4 432 5 374Autres produits nets d exploitation (9) 3 21 (5) (1) (2) 1 398 1 271Produit net bancaire 925 876 1 434 1 354 9 97 25 636 26 418G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2361 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X E T A T S F I N A N C I E R S C O N S O L I D E SDEC OM P OS IT IO N D ES AGR EGA T S BILA NT I ELS P AR ZO NE GE OGR A P HIQ U EFrance Europe Amériques(En M EUR)31 12 201131 12 201031 12 201131 12 201031 12 201131 12 2010Actifs sectoriels 931 417 813 508 140 021 159 882 70 231 117 275Passifs sectoriels(6)886 865 770 503 134 648 153 416 72 065 118 411Asie Afrique Océanie Total(En M EUR)31 12 201131 12 201031 12 201131 12 201031 12 201131 12 201031 12 201131 12 2010Actifs sectoriels 15 052 18 000 24 647 23 222 4 185 1 181 372 1 132 072Passifs sectoriels(6)14 344 17 463 22 318 21 161 20 143 1 130 260 1 081 097( 6) Les passifs sectorie ls correspo ndent aux dettes ( total passif hors capitaux propres) N o te 4 8H ONO R AI R ES D ES C O M MI S SA IR ES AU X C OM P T ESMon tants des honoraires des Commis saires au x comptes figu rant au compte de rés ultat de l exercice (En M EUR)20112010Honoraires relatifs au commissariat aux comptes à la certification et à l examen des comptes individuels et consolidés 31 30Honoraires relatifs aux autres diligences et prestations directement liées à la mission du Commissaire aux comptes 6 3Total37 33G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2362 10R A P P O R T D E S C O M M I S S A I R E S A U X C O M P T E S S U R L E S C O M P T E S C O N S O L I D E SE L E M E N T S F I N A N C I E R SR A P P O R T D E S C O M M I S S A I R E SA U X C O M P T E S S U R L E S C O M P T E SC O N S O L I D E SSoc ié té G éné ra l e Exer c i ce cl o sle 3 1 d é ce mb r e 2 0 1 1Aux Action naires En exécution de la mission qui nous a été confiée par votreAssemblée Générale n ous vous prés en ton s notre rapportrelatif à l exercice clos le 31 décembre 2011 sur le contrôle des comptes consolidés de Société Gén érale tels qu ils s ont joints au présent rapport la justification de n os appréciations la vérification spécifique prévue par la loi Les comptes consolidés on t été arrêtés par le Conseild Administration Il n ous appartient sur la base de notreaudit d exprimer une opin ion sur ces comptes I Op in i on su r le s co mp t esco nso li d ésNou s a vo ns ef fec tu é n ot re aud it s el o n l es n orm esd exe rci ce p rof ess i onn el ap pl ica bl es en Fra nce c esnor me s re qu ièr en t la m is e en uvre de di li g en c esper me tt an t d ob te n ir l a s suranc e rai s on nab le q u e le sco m pte s co ns ol id és ne co m porte nt p as d a n oma li essign ifi ca ti ve s Un aud it c ons iste à vér ifie r p ar so nda g es ouau moy en d au tr es m é th ode s d e s é le ct io n le s é lém e ntsju st ifi ant de s m on tan ts e t in for ma ti on s fig u ra n t d an s l esco m pte s c on sol id és Il c on sist e é ga le m en t à ap pré ci er l esprin cip es co m pta bl es s u iv is le s est im at io ns s i g n ifi ca tiv esret enu e s et la pré s en t at ion d e n sem b le d es c om p tes Nou ses t im on s qu e l es é lé me nts qu e no us av on s co l lec té s so n tsu ffis ant s et a pp rop ri és po ur f ond er n ot re opi nion Nous certif ion s qu e les comptes consolidés de l exercicesont au regard du référentiel IFRS tel qu adopté dans l Unioneuropéenne réguliers et sincères et donnent une image fidèledu patrimoine de la situ ation financière ainsi que du résu ltatde l ensemble constitu é par les personnes et entitéscomprises dan s la cons olidation II J ust i f i ca tio n d es a pp r éc i a ti o nsLes estimations comptables concourant à la préparation desétats financiers au 31 décembre 2011 ont été réalisées dansun environnement incertain lié à la crise des financespubliques de certains pays de la zone euro (et en particulierde la Grèce) qui est accompagnée d une crise économique etd un e cris e de liquidité qui rend dif ficile l appréhens ion desperspectives écon omiques C est dans ce contexte que enapplication des dis positions de l article L 823 9 du code decommerce relatives à la justification de nos appréciations nous portons à votre con nais sance les élémen ts suivants Dans le cadre de l arrêté des comptes votre sociétécons titue des dépréciations pou r couvrir les risques decrédit inhérents à ses activités et procède égalemen t selonles modalités décrites dans la note 1 de l an nexe à desestimations comptables s ignificatives portant s url évaluation des écarts d acquisition l évaluation des impôtsdifférés actifs ainsi que s ur des en gagements de retraite etautres avantages postérieurs à l emploi Nou s avons d unepart revu et testé les process us mis en place par ladirection les h ypoth èses retenues et les paramètres utiliséset d autre part vérifié que ces estimations comptabless appuient s ur des méth odes documentées conformes auxprincipes décrits dans la n ote 1 de l an nexe Dans le contexte plus spécifique de volatilité des marchésfinanciers et de la crise des finances publiques de certainspays Votre s ociété détaille dans la note 3 ses expositionsindirectes à l immobilier résidentiel américain et dans la note25 les exposition s sur certains pays de la zone euro ain sique les processus mis en place et les modalités retenuespour les valoriser ou les apprécier Nous avons examiné ledispositif de contrôle relatif à leurs valorisation s àl estimation du risque de crédit et à sa couverture par desdépréciations ainsi que le caractère approprié del information fournie dans les n otes précitées Comme indiqué dans la note 1 de l annexe votre société utilisedes modèles internes pour la valorisation des instrumentsfinanciers qui ne sont pas cotés sur des marchés actifs Nostravaux ont consisté d une part à revoir le dispositif decontrôle des modèles utilisés et d autre part à apprécier lesdonnées et les hypothèses utilisées et leur observabilité ainsique la prise en compte des risques généralement constatéssur les marchés dans les valorisations G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2363 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SR A P P O R T D E S C O M M I S S A I R E S A U X C O M P T E S S U R L E S C O M P T E S C O N S O L I D E SComme indiqué dans les n otes 3 et 6 votre société aprocédé à des estimations destinées à prendre en comptel incidence de la variation de son risque de crédit propre s url évaluation de certains pass ifs financiers comptabilisés enjuste valeur Nous avons vérif ié le caractère approprié desparamètres retenus à cet effet Les appréciations ain si portées s inscriven t dans le cadre denotre démarch e d au dit des comptes con solidés pris dansleur ensemble et ont donc contribué à la formation de notreopinion exprimée dans la première partie de ce rapport III V ér if i c at i o n s pé ci f i q ueNous avons également procédé conformément aux normesd exercice professionn el applicables en F rance à lavérification spécifique prévue par la loi des informationsdonnées dans le rapport sur la gestion du Groupe Nousn avons pas d obs ervation à formuler sur leur sincérité et leurconcordance avec les comptes consolidés Paris La Défense et Neuilly sur Seine le 2 mars 2012Les Commissaires aux ComptesERNST & YOUNG Audit DELOITTE & ASSOCIESPhilippe PEUCH LESTRADE Jean Marc MICKELERG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2364 10C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SC O M P T E S S O C I A U XRappo r t de ges ti o n de So ci été Gén ér al eANA L YSE DU B IL AN DE S OCI ET E G EN ER ALEACT IFEn Md EUR au 31 décembre31 12 201131 12 2010 VariationEmplois de trésorerie et interbancaires142 115 27Crédits à la clientèle272 282 (10)Opérations sur titres344 375 (31) dont titres reçus en pension livrée112 95 17Autres comptes financiers236 199 37 dont primes sur instruments conditionnels117 108 9Immobilisations corporelles et incorporelles2 2 0Total actif994 972 22P A SSI FEn Md EUR au 31 décembre31 12 201131 12 2010 VariationRessources de trésorerie et interbancaires(1)240 214 26Dépôts de la clientèle320 380 (60)Dettes obligataires et subordonnées(2)24 25 (0)Opérations sur titres156 126 30 dont titres donnés en pension livrée110 71 39Autres comptes financiers et provisions225 200 25 dont primes sur instruments conditionnels120 112 9capitaux propres29 28 1Total passif994 972 22(1) Y compris les titres de créances négociables (2) Y compris les TSDI Le bilan de Société Générale ressort à 994 Md EUR en légèreaugmentation par rapport au 31 Décembre 2010 Cette augmen tation est la résultan te de deux effets combinés le contexte écon omique et financier fortement affecté par lacrise de la zone eu ro et la priorité de Société Gén éraled accélérer sa transformation afin de s adapter au x n ouvellescontrain tes en capital et en liquidité Ainsi les dépôts disponibles en banques centralesaugmentent significativemen t (+23%) tout au long de l annéeprincipalement en Europe et aux États Un is L évolution du poste des crédits à la clientèle reflète d unepart le dyn amisme de la production des crédits à l habitat et àl équ ipemen t et d autre part un e réduction progress ive del activité du march é des en treprises et de la clientèlefinancière conduisant à un e diminu tion des en cours de créditet à u ne décollecte des dépôts n on collatéralisés desinvestisseurs in stitutionnels ( 19%) L évolution du portefeuille titres reflète les actions menées parla Banque de Financement et d Investissement afin de rédu irela taille de son bilan et s on exposition aux risques de marchéainsi que les conditions déf avorables de marché (chute desindices boursiers faibles volumes) L allègement des positionsde marché porte à hauteu r de 32 Md EUR sur les actifs detransaction actions et autres titres à revenus variable et dansune moindre mesure sur les obligations à revenus fixespendant qu e Société Générale renforce s on portefeuille deplacement (+25 Md EUR) G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2365 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SC O M P T E S S O C I A U XPour les autres comptes fin an ciers volatiles par essence tantà l actif qu au passif la variation est liée à la valoris ation desdérivés et à la croissan ce des dépôts de garan tie versés etreçus au titre des opérations de march é Société Générale dispose d un panel divers if ié de sources etde supports de ref in an cement des ressources s tables composées des capitaux propres etd emprunts subordonn és (53 Md EUR) des ressources clientèle collectées sous forme de dépôtsqui cons tituent une part significative des ressources (32%du total bilan ) des ressources de marché levées grâce à un e politiqueactive de diversification qui s appu ie sur diverses n atures dedette (émissions obligataires non s écurisées etsécurisées ) de supports d émissions (EMTN Certificatsde Dépôts) de devis es et de bassins d investisseurs(103 Md EUR) des ressou rces iss ues d opérations interbancaires (136 MdEUR) et de titres donnés en pension livrée (110 Md EUR) Grâce à cette diversification de ses sources de fin ancemen t Société Gén érale a refinancé en 2011 le renouvellement de sadette arrivant à maturité au cours de l année ain si que lesbesoins de s es activités commerciales Société Gén éraleentend maintenir cette politique afin d accompagner demanière équilibrée l évolution de son bilan G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2366 10C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SANA L YSE DU R ESU L TAT DE SO C I ET E GEN E RA LE2011201011 10 11 10 11 10France EtrangerSociétéGénérale(En M EUR)France (%) Etranger (%)SociétéGénérale (%)Produit net bancaire 9 468132 315(24)11 78338 393 3 029 11 422Charges générales d exploitation et dotations aux amortissements (6 704)7(1 584)(6)(8 288)4(6 247) (1 688) (7 935)Résultat brut d exploitation 2 76429731(45)3 49502 146 1 341 3 487Coût du risque (723)132(42)(80)(765)45(312) (215) (527)Résultat d exploitation 2 04111689(39)2 730(8)1 834 1 126 2 960Gains ou pertes sur actifs immobilisés (1 651)64(265)N A(1 916)145(1 005) 224 (781)Résultat courant avant impôt 390(53)424(69)814(63)829 1 350 2 179Impôt sur les bénéfices 418N A(213)22205N A(642) (175) (817)Résultat net 808N A211(82)1 019(25)186 1 175 1 362En 2011 Société Générale extériorise un résultat brutd exploitation de + 3 5 Md EUR s en siblement égal à celu i de2010 Le produit net bancaire ressort en légère haus se à + 11 8Md EUR par rapport à 2010 (+ 11 4 Md EUR) Malgré la crise de la zone euro qui a pesé su r la confiancedes entreprises et des épargnants en 2011 la Ban qu e deDétail en France a montré un bon dynamis me commercial La volon té de Société Générale de participer activement ausoutien de l économie est matérialisée par une progressiondes encours de crédits sur l an née L activité avec laclientèle commerciale a également bén éf icié des mesuresvisant à ren forcer la s atisfaction des clients notammentl optimisation des délais d octroi de crédits Par ailleurs lesencours moyens de prêts immobiliers sont en croiss an ce de+5 4% sur l année grâce notamment au dynamisme del activité au premier semestre Les activités de la Ban qu e de F in an cement etd Investis semen t voient leurs revenus se con tracter en 2011en raison d un second semestre très affecté par la crise dela dette souveraine européenne con du is an t à un niveaud activité particulièrement faible sur le marché desémissions primaires et une activité s econdaire réduite par lehau t degré d incertitude et la volatilité des march és dedette L es activités sur actions qui avaien t main tenu un bonniveau d activité jusqu au troisième trimestre sont ralentiesen fin d année par la baisse des volumes observ ée su r lemarché Les frais de gestion s élèven t à 8 3 Md EUR pour 2011 Ilsintègrent des provisions pour res tructu ration principalementsur la Banque de F in an cement et d Inves tissement àhauteur de 195 M EUR et la ch arge des taxes systémiquesimposées par les États français et britann ique pour84 M EUR en ann ée pleine Retraités de ces éléments ilssont globalement stables (+0 9 % en données courantes)par rapport à 2010 Hors inciden ce de la ch arge du risque de 233 M EUR sur ladette souverain e grecqu e intégrant une décote de 75 % dunomin al en moyen ne le coût du risque est stable parrapport à 2010 Le résultat d exploitation de la Banque est en diminution parrapport à 2010 et s élève à fin 2011 à 2 7 Md EUR La for te dégradation des pertes sur actifs immobilisésrésulte principalement de la constatation de dépréciationssur les titres de participations dont Geniki pou r 887 M EURet Généval pour 469 M EUR Le résultat n et après impôt s établit donc à 1 0 Md EUR fin2011 en dégradation par rapport à 2010 ( 25 %) comptetenu du caractère non récu rrent lié au contex te économiquedes provisions enregistrées en 2011 sur les titres departicipation G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2367 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SC O M P T E S S O C I A U XE CH EA N CI ER D ES D ET T ES F O UR NI SS EUR S31 12 201131 12 2010Dettes non échuesTotalDettes non échuesDetteséchues Total1 à 30jours31 à 60joursplus de60 joursDetteséchues1 à 30jours31 à 60joursplus de60 jours(En M EUR)Dettes fournisseurs 46 9 20 9 0 6 72 9 141 3 60 5 13 4 2 0 75 3 151 2Les dates d échéance correspondent à des conditionscalculées à 60 jours date de factures Le traitemen t des factures fou rnis seurs de Société Généraleen Fran ce est en gran de partie centralisé Le service encharge de ce traitement assure l en regis trement comptable etprocède aux règlemen ts des factu res fourn isseu rsordon nancées par l ensemble des directions fonctionnelles etdes pôles de Société Gén érale en France Les agences durés eau Fran ce quant à elles disposent d équ ipes spécif iquesde traitement et de règlement de leurs propres factures Conformément aux procédures de contrôle in tern e duGrou pe le règlement des factures n est effectué qu aprèsvalidation de celles ci par les services ordonn ateurs desprestations Une fois cette validation obtenu e le délai moyende règlement des factures est compris en tre 3 et 7 jours G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2368 10C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SR ES UL TA TS FI N A NC I E RS DE S OCI E T E G EN ER ALE ( AU C OU RS DES C I NQ D ER N I ERS EXE RCI CE S)20112010 2009 2008 2007Situation financière en fin d exerciceCapital social (en M EUR)(1)970 933 925 726 583Nombre d actions émises(2)776 079 991 746 421 631 739 806 265 580 727 244 466 582 593Résultats globaux des opérations effectuées (en M EUR)Chiffre d affaires hors taxes(3)31 197 26 714 29 577** 36 238 43 940Résultat avant impôts amortissements provisions participation et FRBG 4 980 4 057 5 693 (836) (2 248)Participation des salariés attribuée au cours de l exercice 31 15 22 45 29Impôt sur les bénéfices(205) 817 (554) (1 956) (1 932)Résultat après impôts amortissements et provisions 1 019 1 362 922 (2 964) (961)Distribution de dividendes (4)1 306 185 697 420*Résultats ajustés des opérations réduits à une seule action (en EUR)Résultat après impôts mais avant amortissements et provisions 6 64 4 32 8 41 1 85 (0 74)Résultat après impôts amortissements et provisions 1 31 1 82 1 25 (5 10) (2 06)Dividende versé à chaque action (4)1 75 0 25 1 20 0 90PersonnelEffectifs moyen47 540 46 316 46 181 45 698 44 768Montant de la masse salariale (en M EUR) 3 298 3 340 3 109 2 813 2 647Montant des sommes versées au titre des avantages sociaux (Sécurité sociale oeuvressociales etc ) (en M EUR)1 349 1 443 1 394 1 212 1 343* Le dividende proposé au titre de l exercice 2007 a été prélevé s ur les réserves spéciales des plu s values à long terme ** Montant corrigé par rapport aux états financie rs publiés au 31 décembre 2009 (1) Société Générale a procédé en 2011 aux augmentations de capital suivantes représentant un total de 37 1 M EUR asso rties d une prime d émis sion de 1 067 5M EUR 29 9 M EUR liés à la distribution de dividendes as sortie d une prime d émis sion de 858 8 M EUR 7 2 M EUR d augmentation de capit al réservée aux salariés assortie d une prime d émission de 208 7 M EUR (2) Au 31 décembre 2011 le capital se compose de 776 079 991 actions d une valeur nominale de 1 25 EUR (3) Le chif fre d aff aires es t formé des produit s d intérêts des revenus des titres à revenu variable des commissions reçues du résultat net des opérations financièreset des autres produit s d exploitation (4) Sous réserve d approbation par l As semblée Générale G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2369 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SC O M P T E S S O C I A U XE ta ts f i na nc ie rs de So cié té Gén ér al eB I LA N SO CI ALACT IF(En M EUR)31 12 201131 12 2010Caisse banques centrales Comptes courants postaux32 077 4 825Créances sur les établissements de crédit(note 2) 176 322 164 178Opérations avec la clientèle(note 3) 316 528 322 765Opérations de crédit bail et de location assimilées80 184Effets publics et valeurs assimilées(note 4) 42 503 47 147Obligations et autres titres à revenu fixe(note 4) 125 582 133 966Actions et autres titres à revenu variable(note 4) 27 266 59 756Participations et autres titres détenus à long terme(note 5) 543 2 500Parts dans les entreprises liées(note 6) 35 146 35 836Immobilisations corporelles et incorporelles(note 7) 1 627 1 510Actions propres(note 8) 675 686Autres actifs et comptes de régularisation(note 9) 236 006 198 897Total994 355 972 250HO R S BI LAN(En M EUR)31 12 201131 12 2010Engagements de financement donnés(note 18) 125 011 167 147Engagements de garantie donnés(note 18) 221 252 236 397Engagements donnés sur titres17 377 16 841Opérations en devises(note 31) 835 457 971 235Engagements sur instruments financiers à terme(note 19) 19 902 028 17 769 008(Les notes an nexes qui figu rent aux pages suivantes fon t partie intégrante des états financiers )G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2370 10C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SP A SSI F(En M EUR)31 12 201131 12 2010Banques centrales Comptes courants postaux389 2 769Dettes envers les établissements de crédit(note 10) 189 903 132 483Opérations avec la clientèle(note 11) 376 623 412 809Dettes représentées par un titre(note 12) 109 245 121 093Autres passifs et comptes de régularisation(note 13) 224 604 216 927Provisions(note 14) 46 598 37 280Dettes subordonnées(note 16) 18 066 20 799Capitaux propresCapital(note 17) 970 933Primes d émission(note 17) 19 772 18 704Réserves et report à nouveau(note 17) 7 166 7 091Résultat de l exercice(note 17) 1 019 1 362Sous total28 927 28 090Total994 355 972 250HO R S BI LAN(En M EUR)31 12 201131 12 2010Engagements de financement reçus d établissements de crédit (note 18) 43 039 62 569Engagements de garantie reçus d établissements de crédit (note 18) 53 664 55 608Engagements reçus sur titres18 002 16 923Opérations en devises(note 31) 834 193 970 938(Les notes annexes qui figu rent aux pages suivantes font partie in tégrante des états financiers )G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2371 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SC O M P T E S S O C I A U XC OM PT E D E R ES UL TA T S OC IA L(En M EUR)20112010Intérêts et produits assimilés23 514 19 495Intérêts et charges assimilées(19 287) (14 582)Net des intérêts et produits assimilés(note 20) 4 227 4 913Produits nets des opérations de crédit bail et de location7 16Revenus des titres à revenu variable(note 21) 3 254 2 141Commissions (produits)3 980 3 996Commissions (charges)(1 281) (1 170)Net des commissions(note 22) 2 699 2 826Gains nets sur opérations liées aux portefeuilles de négociation (note 23) 2 092 1 521Gains nets sur opérations liées aux portefeuilles de placement et assimilés (note 23) (488) (59)Autres produits d exploitation bancaire6 934 195Autres charges d exploitation bancaire(6 942) (131)Net des autres produits et charges d exploitation bancaire(8) 64Produit net bancaire11 783 11 422Frais de personnel(note 24) (4 845) (4 866)Autres frais administratifs(3 114) (2 751)Dotations aux amortissements(329) (318)Charges générales d exploitation et dotations aux amortissements(8 288) (7 935)Résultat brut d exploitation3 495 3 487Coût du risque(note 27) (765) (527)Résultat d exploitation2 730 2 960Gains ou pertes sur actifs immobilisés(note 28) (1 916) (781)Résultat courant avant impôt814 2 179Résultat exceptionnel Impôt sur les bénéfices(note 29) 205 (817)Dotation nette aux provisions réglementées Résultat net1 019 1 362Une information su r les honoraires des Commissaires aux comptes es t mentionnée dans les notes annexes aux comptesconsolidés de l ex ercice 2011 du groupe Société Générale en conséquence cette in formation n est pas fournie dans les n otesann ex es aux comptes sociau x de Société Gén érale (Les notes an nexes qui figu rent aux pages suivantes fon t partie intégrante des états financiers )G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2372 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E SS O C I A U XN o te 1P R I NCI P ALES R EGL ES D EV ALU AT IO N ET DEP R ESE NT AT IO N D ES CO M P TES I ND IV ID UELSLes comptes individuels de Société Générale ont été établisconformément aux dispositions du règlement 91 01 du Comitéde la réglementation bancaire applicable aux établissements decrédit ainsi qu aux principes comptables généralement admisdans la profession bancaire française Les états financiers dessuccursales étrangères ayant été établis d après les règles despays d origine les principaux retraitements nécessaires ont étéeffectués afin de les rendre conformes aux principescomptables français La présentation des états financiers estconforme aux dispositions du règlement n° 2000 03 du Comitéde la réglementation comptable relatif aux états de synthèseindividuels des entreprises relevant du CRBF modifié par lerèglement du Comité de la réglementation comptablen° 2005 04 du 3 novembre 2005 CO MP AR A BILI T E DES C OM P TE SSociété Générale a appliqué à compter du 1erjanvier 2011 lerèglemen t n° 2011 04 de l Autorité des Normes Comptablesdu 10 novembre 2011 relatif au traitement comptable de laprime de partage des profits prévue à l article 1 de la loi2011 894 du 28 juillet 2011 L application de ce règlement necons titue pas un changement de méthode comptable P R I NCI P ES CO MP T A BLES ET MET H OD ESD EVA LUA T IO NConformément aux principes comptables applicables auxétablis sements de crédit français les méthodes d évalu ationprenn en t en compte pou r la majorité des opérations l inten tiondans laqu elle celles ci ont été conclu es Les opérations réalisées dans le cadre de la banqued intermédiation sont maintenues à leur coût historique etdépréciées en cas de risque de contrepartie Les résultatsattachés à ces opérations sont enregistrés prorata temporisen respectant le principe de séparation des exercices Lesopérations sur instru ments financiers à terme réalisées afin decouvrir et de gérer le risque global de taux d intérêt de labanque d intermédiation entrent dans ce cadre Les opérations réalisées dans le cadre des activités demarché sont généralement évaluées à leur valeur de marché àl exception des prêts emprunts et titres de placement quisuivent la règle du nominalisme (Cf infra) Lorsque lesmarchés sur lesquels son t conclus ces in struments neprésentent pas une liquidité suffisante l évaluation à la valeurde marché est corrigée pour intégrer une décote pruden tielle De plus les évaluations déterminées à partir de modèlesinternes fon t l objet d une décote (Res erve policy) déterminéeen fonction de la complexité du modèle utilisé et de la duréede vie de l instrument financier METHO D E D E CO NV ER SIO N DES C OM P TE SEN DEV IS ES ET R AN GER ESLorsqu ils s ont exprimés en devises le bilan et le hors bilandes s uccu rsales son t convertis su r la base des cours dechange officiels à la date de clôture Les postes du comptede résultat sont convertis sur la base du cou rs de changemoyen du mois de leu r réalis ation L a différence deconversion sur les réserves le report à nouveau et le rés ultatqui résu lte de l évolu tion des cours de change est portéedans une rubrique de réserves intituléeÉcart de conversion Le résultat des opération s de couverture des pertes ou profitsprovenant de la conversion des résultats en devises dessuccu rsales vient également en variation des réserves danscette même rubrique L écart de con vers ion relatif aux dotations en capital dessuccu rsales étrangères figure dans la rubriqueComptes derégularisation Conformément à l avis n° 98 01 du Con seil n ational de lacomptabilité les écarts de conversion relatifs aux succu rsalesde la zone Euro sont main tenu s dans les capitaux propres etne seront inscrits au compte de résultat que lors de la cessionde ces entités CR EAN CES S UR LES ET AB LISSE MEN TS D E CR ED ITET LA CLI ENT ELE EN G AG EM EN TS P A R SI GNA T UR ELes créances sur les établissements de crédit et la clientèlesont ventilées d après leu r durée initiale ou la natu re desconcours créances à vu e (comptes ordin aires et opérationsau jou r le jou r) et créances à terme pour les établissements decrédit créan ces commerciales comptes ordinaires et autresconcours à la clientèle Ces créances in tègrent les créditsconsentis ainsi que les opérations de pension matérialiséespar des titres ou des valeurs effectuées avec ces agentséconomiqu es Seules les dettes et créances répondant aux conditionssuivantes ont fait l objet d une compensation comptable aubilan même contrepartie ex igibilité et devise identiques même entité de comptabilisation et existence d u ne lettre defusion de comptes G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2373 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XLes intérêts courus non échus sur les créances sont portésen comptes de créances rattachées en contrepartie ducompte de résu ltat Les commissions reçues et les coûts margin au x detrans action encourus à l occasion de l octroi de prêts sontass imilés à des intérêts et s ont étalés en résu ltat sur la duréede vie effective des prêts Les engagements par s ignature comptabilis és au h ors bilancorr espon dent à des engagements irrévocables de concou rsen trésorerie et à des engagements de garantie qu i n on t pasdonn é lieu à des mouvemen ts de fonds Conformément au règlemen t n° 2002 03 du Comité de laréglemen tation comptable dès lors qu un engagement estporteur d un risque de crédit avéré rendant probable lanon perception par Société Générale de tout ou partie dessommes du es au titre des engagements souscrits par lacontrepartie conformément aux disposition s contractuellesinitiales non obstant l existen ce de garantie l encours af férentest classé en encou rs douteux En tout état de cau se ledéclassement en encours douteux est effectu é s il existe unou plu sieu rs impayés depuis trois mois au moins (six moispour les créances immobilières et n eu f mois pou r lescréances s ur des collectivités locales) ou si indépendammentde l ex is tence de tout impayé on peut conclure à l ex istenced un risque avéré ou s il existe des procédurescontentieus es Pour un débiteu r donné le clas semen t d un encours encréances dou teus es en traîne par contagion u n classementiden tique de l ensemble des encours et en gagements sur cedébiteu r non obstant l existence de garantie Les en cours douteux donnent lieu à la cons titution dedépréciations pou r créances douteuses ou de provisions surengagemen ts douteu x à hauteur des pertes probables Depu is le 1erjanvier 2005 le mon tant de la dépréciation pourcréances douteus es es t égal à la différence entre la valeurbru te comptable de l actif et la valeu r actualisée des fluxfuturs de trésorerie estimés recouvrables en tenant compte del effet des garanties actualisée au taux d intérêt effectifd origine des créances Par ailleurs le montant dedépréciations ne peut être inférieur aux intérêts enregistréssur les encou rs douteux et non encaissés Les dotations etreprises de dépréciations les pertes sur créancesirrécupérables et les récupérations sur créances amortiessont présentées dans la rubriqueCo ût du risque ainsi queles reprises de dépréciation s liées au pas sage du temps Par ailleurs l existence au sein d un portefeuille homogèned un risque de crédit avéré sur un ensemble d instrumentsfinanciers donne lieu à l enregistrement d une dépréciation sansattendre que le risque ait individuellement affecté une ouplusieurs créances Le montant de la dépréciation est déterminénotamment en fonction de données historiques sur les taux dedéfaut et de pertes constatées par portefeuille homogèneajustées pour prendre en compte l évolution de la situationéconomique ayant affecté ces portefeuilles et le cas échéant par le jugement d experts Les variations de dépréciations ainsicalculées sont enregistrées enCoût du risque Les créances douteuses peuvent être reclassées en en courssains lorsque le risque de crédit avéré est définitivement levéet lorsqu e les paiements ont repris de manière régulière pourles mon tants correspondant aux échéances contractuellesd origine De même les créances douteuses ayant fait l objetd une restructuration peu vent être reclassées en encourssains Au moment de la restru cturation tout écart entrel actualis ation des flux contractuels initialemen t attendu s etl actualis ation des flux futurs attendus de capital et d intérêtsissus de la restru cturation au tau x d intérêt effectif d originefait l objet d u ne décote La décote con statée lors d un e res tructu ration de créance estenregistrée enCoût du risque Pour les créancesres tructu rées in scrites en en cours s ains cette décote estréintégrée dans la marge d intérêt sur la du rée de vie descréances concern ées Lorsque les conditions de solvabilité d u n débiteur sont tellesqu après une durée raisonn able de classement dans lesencours douteux le reclassement d une créance en enco urssain n est plus prévisible cette créan ce es t spécifiquementidentifiée comme encours douteux compromis Cetteidentification intervient à la déchéance du terme ou à larés iliation du contrat et en tout état de cause un an après laclas sification en encours dou teux à l exception des créancesdouteuses pour lesquelles lesclauses contractu elles sontres pectées et de celles assorties de garanties permettant leurrecouvrement Sont également considérées comme créancesdouteuses compromises lescréances res tructu rées pourlesquelles le débiteur n a pas res pecté les échéances fixées P O R T EFEU ILLE T ITR ESLes titres sont clas sés en fonction de leur nature effets publics (bons du Trésor et titresass imilés) obligation s et autres titres à reven u fixe (titres decréances n égociables et titres du marché in terbancaire) actions et autres titres à revenu variable leur portefeuille de destination transaction placement investissement activité de portefeuille participations partsdans les entreprises liées et au tres titres détenus à longterme correspondant à l objet écon omique de leurdétention Les achats et les ventes de titres sont comptabilisés au bilanen date de règlement livr aison Pour chaque catégorie de portefeuille les règles declas semen t et d évaluation appliquées conformément auxdispositions du règlement amendé n° 90 01 du Comité de laréglementation bancaire relatif à la comptabilisation desopérations sur titres modifié par le règlement n°2008 17 duComité de la réglementation comptable s ont les suivantes Tit re s d e tr ans ac t io nCe sont les titres qui à l origin e sont acquis ou ven du s avecl intention de les revendre ou de les racheter à court terme ouqui sont détenu s dans le cadre d une activité de main teneurG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2374 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R Sde marché Ces titres sont négociables sur un marché actif etles prix de march é ainsi accessibles sont représentatifs detransactions réelles interv enant régulièremen t su r le marchédans des conditions de concurr ence n ormale Sont égalementclas sés en titres de transaction les titres faisant l objet d unengagement de vente dan s le cadre d un e opérationd arbitrage effectuée su r un marché d instruments financiersorgan is é ou as similé et les titres acqu is ou vendus dans lecadre d une gestion spécialis ée de portefeu ille de transactioncomprenant des instruments financiers à terme des titres oud autres in struments fin an ciers gérés ensemble et présen tantdes in dications d un profil récen t de prise de bénéfices àcourt terme Les titres de transaction sont inscrits au bilan à leur prixd acquisition hors frais d acquisition Ils font l objet d une évaluation sur la base de leu r valeur demarché à la date de clôtu re de l exercice Le solde des gains et pertes latents ain si constaté de mêmeque le solde des gains et pertes réalisés sur cession des titresest porté au compte de résu ltat dans la rubriqueRésultat netsur opérations financières Les coupons encaissés su r lestitres à revenu fixe du portefeuille de transaction sont classésdans le compte de résultat au sein de la rubriqueProduitsnets d intérêts relatifs aux obligations et autres titres àrevenu fixe Les titres de transaction qui n e son t plu s détenus avecl intention de les revendre à court terme ou qu i n e s ont plusdétenus dans le cadre d une activité de main teneur demarché ou pou r lesquels la gestion spécialisée de portefeuilledans le cadre de laquelle ils sont détenus ne présente plus unprofil récent de pris e de bénéfices à court terme peuvent êtretransférés dans les catégories « titres de placemen t » ou« titres d in vestissement » si une situation exception nelle du marché néces site unchangement de stratégie de détention ou si les titres à revenu fixe nesont plus postérieu rement àleur acqu is ition négociables su r u n marché actif et siSociété Générale a l in tention et la capacité de les détenirdans un avenir prévisible ou ju squ à leur échéan ce Les titres ainsi transférés s ont inscrits dans leur nouvellecatégorie à leur valeur de march é à la date du transfert Tit re s d e pl ac eme n tCe s ont les titres qui n e son t inscrits ni parmi les titres detransaction n i parmi les titres d in vestissement ni parmi lesautres titres détenus à long terme les titres de participation etles parts dans les entrepris es liées Act i o ns et a utr e s titr e s à r ev enu v ar i ab l eLes actions s ont inscrites au bilan à leur coû t d achat horsfrais d acquisition ou à leur valeur d apport A la clôture del exercice elles sont évaluées par rapport à leu r valeurprobable de n égociation Dans le cas des titres cotés celle ciest détermin ée en fonction du cours de Bourse le plus récent Aucun e compensation n est opérée en tre les plus et moin s values latentes ainsi cons tatées et seules les moins valueslatentes son t comptabilisées par l inscription d u nedépréciation relative au portefeuille titres L es revenus dedividen des attachés aux actions classées en titres deplacement sont portés au compte de résu ltat dans la rubriqueRevenus des titres à revenu variable O b l i g at i o ns et a utr e s ti tr e s à r ev enu f i x eCes titres son t in scrits au bilan à leur prix d acquisition horsfrais d acquisition et concern an t les obligations hors intérêtscourus n on échus à la date d acquisition Les différen cesentre les prix d acquisition et les valeurs de remboursement(primes si elles sont positives décotes si elles sont négatives)sont enregistrées au compte de résultat su r la durée de viedes titres concernés L étalement de ces dif férences estréalis é en utilisant la méth ode actuarielle Les intérêts courusà percevoir attachés aux obligations et autres titres à revenufixe de placemen t sont portés dans u n compte de créan cesrattachées en contrepartie de la rubriqu eProduits netsd intérêts relatifs aux obligations et autres titres à revenufixedu compte de résu ltat A la clôture de l exercice les titres son t estimés su r la basede leur valeur probable de négociation et dans le cas destitres cotés des cours de Bourse les plus récents L es plu s values latentes ne son t pas comptabilis ées et les moin s values latentes don nent lieu à la constitution d u nedépréciation relative au portefeu ille titres dont le calcul tientcompte des gains proven an t des éven tu elles opérations decou verture effectuées Les dotations et reprises de dépréciation s ainsi qu e les plusou moin s values de ces sion des titres de placement sontenregistrées dans la rubriqueRésultat net sur opérationsfinanc ièresdu compte de résu ltat Les titres de placement peu vent être transférés dans lacatégorie « titres d inves tissement » si une situation exceptionnelle de marché nécessite unchangement de stratégie de détention ou si les titres à revenu fixe n esont plu s postérieuremen t àleur acquisition négociables sur un marché actif et siSociété Générale a l intention et la capacité de les détenirdans un avenir prévisible ou jusqu à leur échéan ce Tit re s d in ve st i sse me n tLes titres d investissementsont les titres à revenu fix eassortis d une échéance fixée qui ont été acquis ou reclassésde la catégorie titres de placement avec l intention manifestede les déten ir jusqu à l éch éance et pour lesquels SociétéGénérale a la capacité de les détenir ju squ à l échéance endisposant notamment de la capacité de fin an cementnécessaire pour continuer à détenir ces titres jusqu à leuréchéance et en n étant soumis à aucune contrainte existantejuridique ou autre qui pou rrait remettre en cause l intention deG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2375 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U Xdétenir les titres d in vestissemen t jusqu à leur éch éance Lestitres d inves tiss ement in cluent également les titres detrans action et de placement que Société Générale a décidéde reclasser dans les con ditions particu lières décritesci dessus (situation exception nelle de marché ou titres qu i n esont plus négociables su r un march é actif) Ces titres d investissementpeuven t être désignés commeéléments cou verts dans le cadre d u ne opération decouverture affectée ou de couvertu re globale du risque detaux d in térêt réalisée au moyen d instruments financiers àterme Les titres d inves tissement sont comptabilisés de manièreiden tique aux titres de placement Toutefois à la clôtu re del exercice les moins values latentes ne donnent pas lieu à laconstitution d u ne dépréciation relative au portef euille titres sau f s il existe une forte probabilité de cession des titres àcourt terme ou s il existe des risques de défaillance del émetteu r des titres Les dotations et repris es de dépréciation s ainsi qu e les plusou moin s values de cession de titres d investissement sontenregistrées dans la rubriqueGains nets sur actifsimmobilisésdu compte de résultat Tit re s d e pa r ti c ip ati on p a rt s d ans l es en t re p ri se slié es et au t re s t it re s d é t enus à l ong t e rmeIl s agit d une part des Titres de participation et parts dans lesentreprises liées dont la pos session du rable es t es timée utileà l activité de Société Générale et notammen t ceuxrépondant au x critères suivants titres de sociétés ayant des admin istrateu rs ou desDirigeants commun s avec Société Générale dans desconditions qui permettent l exercice d une influ en ce surl entrepris e dont les titres son t détenu s titres de sociétés appartenant à un même groupe contrôlépar des person nes ph ys iques ou morales ex erçant uncontrôle sur l ensemble et faisant prévaloir un e unité dedécision titres représ en tant plus de 10 % des droits dans le capitalémis par un établissemen t de crédit ou par une s ociété dontl activité se situe dans le prolongement de celle de SociétéGénérale Il s agit d autre part des Autres titres détenus à long terme constitués par les investissements réalisés par SociétéGénérale sous forme de titres dans l intention de favoriser ledéveloppement de relations professionnelles durables encréant un lien privilégié avec l entrepris e émettrice sanstoutefois exercer une influence dans s a gestion en raison dufaible pourcentage des droits de vote qu ils représentent Les titres de participation parts dans les entrepris es liées etautres titres détenus à long terme son t comptabilisés à leurcoût d ach at hors frais d acquisition Les revenu s dedividen des attachés à ces titres sont portés au compte derésultat dans la rubriqueRevenus des titres à revenuvaria ble A la clôture de l exercice les titres de participation et partsdans les en treprises liées son t évalués à leur valeu r d utilitéreprésentative du prix qu e la société accepterait de décaisserpour obtenir ces titres s i elle avait à les acquérir compte tenude son objectif de détention Cette valeur est estimée parréférence à différents critères tels que les capitaux propres laren tabilité les cou rs moyens de Bourse des trois derniersmois Les plus values latentes n e sont pas comptabilisées etles moins values latentes don nent lieu à la constitution d u nedépréciation relative au portefeuille titres Les dotations etreprises de dépréciation s ainsi que les plu s ou moin s valuesde cession de ces titres in cluant les résultats dégagés lors del apport de ces titres à des offres publiques d échange son tcomptabilisées dan s la rubriqueGa ins nets sur actifsimmobilisés IMM O BILI SAT IO N SLes immobilisations d exploitation et de placement s ontinscrites à l actif du bilan à leur coût d acquisition Les coûtsd emprunts correspondant à la période de construction desimmobilisations nécessitant une longue période depréparation sont incorporés au coût d acquisition de mêmeque les frais directemen t attribuables L es subventionsd inves tiss ement reçues sont déduites du coût des actifscon cern és Les logiciels créés en in tern e s ont inscrits à l actif du bilanpour leur coû t direct de développement qui regroupe lesdépenses ex ternes de matériels et de services et les frais liésau personnel directement affectables à la production et à lapréparation de l actif en vue de s on utilisation Dès qu elles s ont en état d être utilisées les immobilisationssont amorties sur leur durée d u tilité Le cas échéant la valeurrés iduelle du bien est déduite de sa base amortissable G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2376 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SLorsqu un ou plusieurs composants d une immobilisation ontune utilisation différente ou procurent des avantageséconomiques selon u n rythme différent de celui del immobilis ation prise dan s son en semble ces composantssont amortis su r leur propre durée d utilité Les dotations auxamortissements s ont portées au compte de résultat dans larubriqueDota tio ns aux amortissements Pour les immeublesd exploitation Société Gén érale a appliqu é cette approche enretenant a minima les composants et du rées d amortissemen tsuivants InfrastructuresGros uvre 50 ansEtanchéité toiture 20 ansFaçades 30 ansInstallations techniquesAscenseurs10 à 30 ansInstallations électriquesGroupes électrogènesClimatisation désenfumageCâblages techniquesInstallations de sûreté et desurveillancePlomberie canalisationsProtection incendieAgencementsFinitions second uvre abords 10 ansConcernant les autres catégories d immobilisations lesdurées d amortissement retenues ont été déterminées enfonction des durées d u tilité des bien s cons idérés qui on tgénéralement été estimées dansles fourchettes su ivantes Matériel et outillage 5 ansMatériel de transport 4 ansMobilier 10 à 20 ansMatériel de bureau 5 à 10 ansMatériel informatique 3 à 5 ansLogiciels créés ou acquis 3 à 5 ansConcessions brevets licences etc 5 à 20 ansDETT ES EN VER S LES ET A BLIS SEME NT S DE C RE DI TET C O MP T ES CR ED IT EUR S D E LA CL IEN TE LELes dettes envers les établissements de crédit et la clientèlesont ventilées d après leu r durée initiale ou la nature de cesdettes dettes à vue (dépôts à vu e comptes ordinaires) etdettes à terme pour les établis semen ts de crédit comptesd épargn e à régime spécial et autres dépôts pour la clientèle Ces dettes intègrent les opération s de pension matérialiséespar des titres ou des valeurs effectu ées avec ces agentséconomiques Les in térêts couru s sur ces dettes s ont portés en comptes dedettes rattachées en contrepartie du compte de résultat DETT ES R EP R ESENT EE S PA R U N T IT R ELes dettes représentées par un titre sont ventilées par supports bons de caisse titres du marché interbancaire et titres decréances négociables titres obligataires et assimilés à l exclusiondes titres subordonnés classés parmi les dettes subordonnées Les intérêts courus à verser attachés à ces titres sont portésdans un compte de dettes rattachées en contrepartie ducompte de résultat Les primes d émission ou deremboursement des emprunts obligataires sont amorties demanière linéaire ou financière sur la durée de vie des empruntsconcernés La charge correspondante est inscrite en chargesd intérêts dans la rubriqueProduits nets d intérêts relatifs auxobligations et autres titres à revenu fixedu compte de résultat Les frais d émission d emprun ts obligataires encou rus dansl exercice sont enregistrés en totalité dans les charges de cemême exercice dans la rubriqueProduits nets d intérêtsrelatifs aux obligations et autres titres à revenu fixeducompte de résultat DET T ES SU BOR D O NN EESCette rubrique regroupe les dettes matérialisées ou non pardes titres à terme ou à durée in déterminée don t leremboursemen t en cas de liquidation du débiteu r n estpossible qu après désintéress ement des autres créanciers Le cas échéant les in térêts courus à verser attachés auxdettes subordonnées son t portés dans un compte de dettesrattachées en contrepartie du compte de résultat P R O VI SIO NSLes provis ions comprennent les provision s pour risques pays à caractère de réserve quisont détermin ées de manière forfaitaire en date d arr êté s urla base de l appréciation par Société Générale des risquesportés par le Groupe sur les pays concern és ou lesdébiteu rs situ és dan s ces pays en fon ction de différentscritères tels que l évaluation de la situation économiqu e financière et sociopolitique du pays ou encore les taux dedécote appliqués sur le marché secon daire les provision s concernant des engagemen ts par sign ature les provision s pour risques divers et litiges Un descriptif des risques et litiges en cours es t fourn i dan s lerapport sur la gestion des risques Les provisions pou r risques divers et litiges représenten t despassifs don t l échéan ce ou le mon tant ne sont pas fixés defaçon précise L eu r constitution est subordonnée à l existenced un e obligation à l égard d un tiers dont il est probable oucertain qu elle provoquera une sortie de ressources aubénéfice de ce tiers sans con trepartie au moins équ ivalenteattendue de celui ci Les dotations nettes aux provisions s ont classées par natu redans les rubriques du compte de résultat corres pondantes Le règlement 99 06 du Comité de la réglementation bancairea défini les ressources du fonds de garantie des dépôts Ellessont constitu ées de certificats d association sou scrits parchaque établissement et de cotisations annuelles Lerèglement 99 08 du Comité de la réglemen tation bancaire afixé le montant global des cotis ations don t le versement a étéG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2377 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U Xappelé auprès de la place au cours de la période 1999 à 2002afin de constitu er le fonds de garantie La moitié de cescotisations a été versée s ous la forme d un dépôt de garantie Les certificats d association et les dépôts de garantie sontclassés au bilan parmi les débiteurs divers L ensemble descotisations déterminées pou r la con stitution initiale du fondsde garantie et dont le versement par Société Générale estintervenu au cours des exercices 2000 à 2002 avait fait l objetd un e provision dotée à fin 1999 en résultat exceptionnel Depu is lors les cotisations versées s ont enregistrées enAutres frais administratifs Dans le cas de plan s d options d achat et de plansd attribution gratuite d actions consentis aux salariés uneprovision doit être constatée à hauteur de la moins value quesubira l entité lors de la remise des action s aux s alariés Cette provision pou r risques est dotée dans la rubriqueFra isde pe rsonnelpou r un montant égal à la différence entre le cou rs de Bourse des actions propres à la dated arrêté et le prix d exercice (zéro en cas d attribu tiongratuite d actions) si l entité n a pas encore acquis lesactions propres à remettre aux salariés entre le prix de revient des action s propres déjà déten ues etle prix d exercice (zéro en cas d attribution gratuited actions) si l entité a déjà acquis les actions propres àremettre aux salariés Lorsque l attribution des actions aux salariés est conditionnéeà la présence de ces derniers dans l entité à l issue du planou à la réalisation d u ne condition de performance la dotationà la provision est étalée linéairement su r la durée de cettepériode d acqu is ition des droits Dans le cas de plans d options de sous cription d actions aucun e charge ne doit être comptabilisée au titre des actionsà émettre ENG A GEMEN T S SUR LES C O NT R AT SD EP AR GN E LO G EM ENTLes comptes et les plans d épargne logement proposés à laclientèle de particuliers (personn es ph ys iques) dan s le cadrede la loi n° 65 554 du 10 juillet 1965 associen t u ne ph ase decollecte de ressou rces s ous forme d épargne rémunérée etune phase d emploi de ces res sources sous forme de prêtsimmobiliers cette dernière phase étan t réglementairementconditionnée et dès lors indissociable de la phase decollecte Les dépôts ainsi collectés et les prêts accordés sontenregistrés au coût amorti Ces instru men ts génèrent pour Société Générale desengagemen ts de deux natures un e obligation de prêter auclient dans le futur à un tau x détermin é fixé à l ouverture ducontrat et u ne obligation de rému nérer l épargn e dans le futurà un tau x fixé à l ouverture du contrat pour une duréeindéterminée Les engagements aux conséquences défavorables pourSociété Générale font l objetde provisions présentées aupassif du bilan et dont les variations sont enregistrées enproduit net bancaireau sein de la marge d intérêts Cesprovisions ne sont relatives qu aux seuls engagements liésaux comptes et plans d épargne logement existants à la datede calcul de la provision Les provisions son t calculées sur chaque génération de plansd épargn e logement d u ne part s an s compensation entre lesengagements relatifs à des générations différentes de plansd épargn e logemen t et sur l ensemble des comptesd épargne logement qui constitue une s eu le et mêmegénération d autre part Sur la ph as e d épargn e les engagements provisionnablessont évalués par différence entre les encours d épargnemoyens attendus et les en cours d épargne min imumattendus ces deux en cours étant déterminés statistiquementen ten ant compte des observations historiques descomportements effectifs des clients Sur la phase crédit les engagements provisionnables inclu en tles encours de crédits déjà réalis és mais non en core échus àla date d arrêté ainsi que les crédits fu turs considérés commestatistiquement probables sur la base des encours au bilan àla date de calcu l d une part et des observation s historiquesdes comportements effectifs des clients d autre part Une provision est constituée dès lors que les résu ltats fu tursprévision nels actu alis és son t négatifs pour un e générationdonnée Ces résultats sont mesurés par référence aux tauxofferts à la clientèle particulière pour des instrumentsd épargn e et de financement équivalents en cohérence avecla durée de vie estimée des en cours et leur date de mise enplace ACT I ON S P RO P R ESConformément aux dispositions de l avis n° 2000 05 duConseil national de la comptabilité relatif à la comptabilisationdes actions propres détenues par u ne entreprise relevant duCRBF les actions Société Générale acqu is es en vue de leurattribution au x salariés dans le cadre des dispositionslégis latives en vigu eu r s ont in scrites en « titres de placement »(actions propres) à l actif du bilan Les actions Société Générale détenues dans le cadre d unsoutien de cours ou d opérations d arbitrage sur indice CAC40 sont présentées parmi les « titres de transaction » O P ER AT I O NS EN D EVI SESLes profits et pertes de change résultant des opérationscourantes con clues en devises étrangères sont comptabilisésdans le compte de résu ltat Conformément au règlement89 01 du Comité de la réglementation bancaire lesopérations de change à terme dites « sèches » ou effectuéesen cou verture d autres opérations de change à terme s ontévaluées selon le cours de change à terme restant à courir deG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2378 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R Sla devise concernée Les positions de change au comptant etles autres opération s à terme sont évalu ées men suellemen tselon les cou rs de change officiels au comptant de fin depériode Les dif férences de réévaluation ains i dégagées son tenregistrées régulièrement dans le compte de résultat Parailleurs les reports et déports liés aux opérations de changeà terme couvertes au sens de l article 9 du règlement précité sont parallèlement rapportés au compte de résultat demanière linéaire s ur la période restant à courir ju squ àl éch éance de ces opérations O P ER AT I ON S SUR LES I NSTR UM ENT S FI NA NC IER SA TE RM ELes opération s de couverture et de marché portan t su r desinstruments financiers à terme de tau x de change oud actions sont enregistrées conformément aux dispositionsdes règlemen ts 88 02 et 90 15 modifiés du Comité de laréglemen tation bancaire et de l instruction 94 04 de laCommis sion bancaire Les engagements nominaux sur lesin struments financiers à terme s ont prés en tés sous une ligneunique au hors bilan ce montan t représente le volume desopérations en cours il ne reflète n i le risque de marché ni leris qu e de con trepartie qui leur sont as sociés L es dérivés decrédit achetés à titre de couverture du risque de crédit surdes actif s financiers non évalués à leur valeu r de marché sontquant à eu x classés et traités comme des engagements degaranties reçus Plusieurs cas son t à distinguer en ce qui concerne lacomptabilisation des résultats afférents aux instrumentsfin an ciers à terme O pé r at i ons d e c ouv er t ureLes charges et produits relatifs aux in struments financiers àterme utilisés à titre de cou verture affectés dès l origine à unélément ou à un ensemble h omogèn e d éléments identif iés sont constatés dans les résu ltats de manière symétrique à laprise en compte des produits et charges s ur les élémentscouverts S ils concernent des instruments de taux d intérêt ils son t comptabilisés dans la même rubriqu e que les produitset charges su r les éléments couverts en produ its netsd intérêts S ils concernentdes instruments autres qu e detaux (instruments sur action s indices boursiers de ch an ge etc ) ils s ont comptabilisés enRésultat net sur opérationsfinanc ières dans la ru briqueRésultat sur instrumentsfinanciers à terme Les charges et produits relatifs aux in struments financiers àterme ayant pour objet de cou vr ir et de gérer un risque globalde taux sont inscrits prorata temporis en compte de résultat Ils sont in scrits enRésultat net sur opérations financièresdans la ru briqueRésultat sur instruments financiers à terme Opér at i ons de ma rc héLes opérations de march é in cluent d un e part des instrumentsnégociés s ur u n marché organisé ou assimilé ainsi que desins truments (tels que les dérivés de crédit optionscomplexes ) qui bien que n égociés de gré à gré sur desmarchés moin s liquides sont inclus dans des portef euilles detransaction et d autre partcertains instruments de dettesintégrant une composante d instrument financier à terme dèslors qu e ce classement reflète de manière plus appropriée lesrésultats et risques associés Ces opération s sont évaluéespar référence à leur valeur de marché à la date de clôture enl absence de marché liquide cette valeur est généralementdéterminée à partir de modèles internes Ces valorisationssont corrigées le cas échéan t d u ne décote (Reserve policy)déterminée en fon ction des instruments concernés et desrisques as sociés et intégrant une valorisation prudente de l en semble des instruments quelle que soit la liquidité du marché une rés erve es timée en fonction de la taille de la position etdestin ée à cou vr ir le risque d emprise une correction au titre de la moindre liquidité desinstruments et des risques de modèles dans le cas desproduits complexes ains i que des opérations traitées s urdes marchés moins liqu ides (car récents ou plusspécialisés) Par ailleurs pour les opérations sur instruments financiers àterme de taux d intérêt négociées de gré à gré la valeur demarché tient compte des risques de con trepartie et de lavaleur actualisée des frais de gestion futurs Les gains ou pertes correspondants s ont directement portésdans les résultats de l exercice qu ils soient latents ouréalis és Ils sont inscrits au compte de résultat enRésu ltatnet sur opérations financières Les pertes ou profits relatifs à certains contrats conclus dansle cadre notamment des activités de trésorerie gérées par lasalle des marchés afin le cas éch éant de bén éf icier del évolution des taux d intérêt sont enregistrés dans lesrésultats au dénouemen t des contrats ou prorata temporis selon la n ature de l in strument En fin d exercice les perteslatentes éven tuelles font l objet d une provision pour ris qu esdont la contrepartie est enregistrée enRésultat net suropérations financières P R O DU ITS NET S D E CO MM ISSI O NSSUR P RES TA TIO NS D E SER VI CESSociété Générale enregistre en résultat les produits etcharges de commissions su r prestation s de s ervices enfonction de la nature des prestations aux qu elles elles serapportent G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2379 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XLes commissions rémunérant des services continus tellescertaines commissions s ur moyens de paiemen t les droits degarde sur titres en dépôt ou les commissions s urabonnements télématiques s ont étalées en résultat sur ladurée de la prestation rendue Les commission s rému nérantdes s ervices pon ctuels telles les commissions surmou vements de fonds les commission s d apport reçues lescommissions d arbitrage ou les pén alités s ur incidents depaiement sont intégralement enregistrées en résultat qu an dla prestation est réalisée dan s la ru briquePro du its decommissions Prestations de servicesetAutres Dans le cadre des opérations de syn dication le taux d intérêteffectif de la fraction de financemen t cons ervée à l actif deSociété Générale est aligné sur celu i des autres participan tsen y intégrant si n écessaire une quote part des commissionsde prise ferme et de participation le solde de cescommissions est enregistré en résu ltat à la fin de la périodede syndication Les commis sions d arrangement sont pris esen résultat à la date de con clus ion juridique de l opération Ces commissions sont portées au compte de résultat dans larubriqueProduits de co mmissions Opératio ns surmarchés primaires FRA IS D E P ERS ON NELLa rubriqueFrais de personnelcomprend l ensemble desdépenses liées au pers onnel elle intègre notamment lemon tant de la participation et de l in téressement des salariésse rattachant à l exercice ainsi qu e les charges liées auxopérations de restru cturation AVA NT A GES DU P ER SO N NELSociété Générale en Franceet dan s ses succurs ales àl étranger peut accorder à ses salariés des avantages postérieurs à l emploi tels que les régimesde retraite ou indemnités de fin de carrière des avantages à long terme tels que les parts variablesdifférées les médailles du travail ou le compte épargnetemps des indemn ités de fin de con trat de travail A v ant a ges po st é ri eu rs à l em ploiLes régimes de retraite peuvent être des régimes à cotis ationsdéfinies ou à prestation s déf inies Les régimes à cotisations définies s ont ceux pour les qu elsl obligation de Société Générale s e limite uniqu ement auversement d un e cotisation mais n e comportent aucunengagemen t de Société Générale sur le niveau desprestations fou rnies Les cotisations versées constitu en t descharges de l exercice Les régimes à prestations déf inies désignent les régimes pourlesquels Société Gén érale s engage formellemen t ou parobligation implicite sur un montant ou un niveau deprestations et s upporte donc le risque à moyen ou longterme Une provision est enregistrée au passif du bilan enProvisionspour couvrir l intégralité de ces engagements de retraite Elleest évalu ée régulièremen t par des actuaires indépendantsselon la méthode des unités de crédit projetées Cetteméthode d évaluation tient compte d hypothèsesdémograph iques de départs anticipés d au gmentations desalaires et de tau x d actualisation et d inflation Lorsque ces régimes sont financés par des fon ds externesrépondant à la déf inition d actifs du régime la provisiondestinée à couvrir les engagements concernés est diminuéede la juste valeur de ces fonds Les dif férences liées aux changements d h ypothès es decalcul (départs anticipés taux d actualis ation ) oucons tatées entre les hypothès es actuarielles et la réalité(rendemen t des actif s de couverture ) constituent des écartsactuariels (gains ou pertes ) Ils sont amortis en résultat sur ladurée de vie active moyen ne résidu elle attendue desmembres du personnel bénéficiaires du régime concerné dèslors qu ils excèdent la plus grande des deux valeurs suivantes(méth ode du corridor) 10 % de la valeu r actualisée de l engagement au titre desprestations définies 10 % de la juste valeur des actifs à la fin de l exerciceprécédent En cas de mise en place d un nouveau régime (ou avenant) lecoût des services pas sés est étalé su r la durée résiduelled acquisition des droits La charge annu elle comptabilisée enFrais de personnelautitre des régimes à prestations définies comprend les droits supplémentaires acquis par chaqu e salarié (coûtdes services rendus) le coût fin an cier correspondant à l effet de ladésactualisation le produ it attendu des placements dans les fonds decou verture (rendement brut) l amortis sement des écarts actuariels et des coûts desservices pass és l effet des réductions et liquidations de régimes G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2380 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R S A v a nt ages à l ong t e rmeCe sont les avantages versés au x salariés dans un délaisupérieur à douze mois après la clôture de l exercice pendantlequ el ces derniers ont rendu les services correspon dants Laméthode d évaluation es t identique à celle utilisée pour lesavan tages pos térieurs à l emploi au traitement près desécarts actuariels et des coûts des services passés qui son tcomptabilis és immédiatement en résultat CO UT DU R IS QU ELe conten u de la rubriqu eCoût du risquecomprend lesdotations nettes des reprises aux dépréciations et provisionspour risque de crédit ainsi qu e les pertes su r créancesirrécouvrables et les récupérations sur créances amorties GAIN S O U P ER TES SUR AC T IFS IM MO BI LIS ESLa rubriqueGain s ou perte s sur actifs immobilisésregroupeles plus ou moin s values de cession ainsi qu e les dotationsnettes aux dépréciations s ur titres de participation et partsdans les entreprises liées autres titres détenu s à long terme titres d inves tiss ement et immobilisations d exploitation Lesrésultats su r immobilisations h ors exploitation son t classés ausein duproduit net bancaire CHA R GE FIS CAL E I m p ôt s cou ran tsSociété Générale a mis en place depuis l exercice 1989 undispositif d intégration fis cale Au 31 décembre 2011 344 sociétés filiales ont conclu une conven tion d in tégrationfiscale avec Société Générale Chacune des sociétésintégrées constate dans ses comptes la dette d impôt dontelle aurait été redevable en l absence d intégration fiscaleavec Société Générale Le taux normal de l impôt su r les sociétés est de 33 3 % depu is le 1erjanvier 2007 les plus values à long terme surtitres de participation s ont exonérées sous rés erve de lataxation d un e quote part de frais et charges de 3 44 % S yajoute une Contribution Sociale de 3 3 % (ass is e sur l impôtsur les sociétés après application d u n abattement de 0 76 MEUR) ins taurée en 2000 En ou tre au titre du régime dessociétés mères et filiales les dividendes reçus des sociétésdans les qu elles la participation est au moins égale à 5 % sontexonérés Les crédits d impôt sur revenus de créances et deportefeuille titres lorsqu ilssont ef fectivement u tilis és enrèglement de l impôt sur les s ociétés dû au titre de l exercice sont comptabilis és dans la même rubrique que les produitsaux qu els ils se rattachent La charge d impôt correspondanteest main tenue dans la rubriqueImpôts sur les bénéficesducompte de résultat I m pôt s d i ffé résSociété Gén érale u tilis e la faculté d enregistrer des impôtsdifférés dans ses comptes sociaux Les impôts différés sont comptabilisés dès lors qu u nedifférence temporaire est identifiée entre les valeu rscomptables retraitées et les valeurs fiscales des élémen ts debilan La méthode appliquée est celle du report variable selonlaquelle les impôts différés constatés au cours des exercicesantérieu rs son t modifiés lors d un changement de tauxd imposition L effet correspondan t es t en regis tré enaugmentation ou en dimin ution de la ch arge d impôt différé Les actifs d impôt différé nets son t pris en compte dès lorsqu il ex is te une perspective de récupération sur un horizondéterminé Pour l exercice 2011 et au delà les taux d imposition retenuspour calcu ler les stocks d impôts différés de l entité fiscalefrançaise s élèvent à 34 43 % pour les résultats imposés autaux normal pou r les résu ltats imposés au taux réduit le tauxretenu es t de 3 44 % compte tenu de la natu re des opérationsconcernées Les impôts différés son t détermin és au niveau de chaqueentité fiscale et ne font pas l objet d un e actualis ation dès lorsque son effet n est pas significatif ou qu un éch éancier précisde revers ement n a pu être établi R ES ULT AT EX CE PT I ON NELLa rubriqueRésu ltat exceptionnelcomprend les produits etcharges encou rus par Société Générale dont la survenancerevêt u n caractère exceptionnel soit par leur natu re soit parleur montant Ils son t le plus souvent générés par desévén ements exogènes à l activité de Société Gén érale G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2381 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XN o te 2C RE ANC E S SU R L ES E TAB LI S SEM E NT S DE C R EDI T(En M EUR)31 12 201131 12 2010Comptes et prêtsà vueComptes ordinaires9 707 9 621Prêts et comptes au jour le jour610 1 799Valeurs reçues en pension au jour le jour à termePrêts et comptes à terme91 882 92 778Prêts subordonnés et participatifs5 540 4 972Valeurs reçues en pension à terme239 313Créances rattachées433 407Total brut108 411 109 890Dépréciations(130) (104)Total net108 281 109 786Titres reçus en pension68 041 54 392Total(1)(2)176 322 164 178( 1) Au 31 décembre 2011 le montant des créances douteuses s élève à 245 M EUR (dont 27 M EUR de créances douteuses compromis es) contre 328 M EUR ( dont100 M EUR de créances douteuses compromises) au 31 décembre 2010 ( 2) Dont créances concernant les entreprises liées 83 637 M EUR au 31 décembre 2011 (contre 95 564 M EUR au 31 décembre 2010) G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2382 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 3OPE RA T IO N S A V EC LA C LI EN TE LE(En M EUR)31 12 201131 12 2010Créances commerciales(1)2 021 1 969Autres concours à la clientèle Crédits de trésorerie56 095 61 822Crédits à l exportation10 686 9 204Crédits d équipement46 294 45 144Crédits à l habitat66 723 65 491Autres crédits à la clientèle68 112 75 602Sous total(2)(3)247 910 257 263Comptes ordinaires débiteurs23 439 24 549Créances rattachées1 256 1 227Total brut274 626 285 008Dépréciations(3 202) (3 271)Total net271 424 281 737Valeurs reçues en pension1 274 344Titres reçus en pension43 830 40 684Total(4)316 528 322 765(1) Dont créances remises en garantie de passif 128 962 M EUR dont éligibles au ref in ancement de la Banque de France 16 527 M EUR au 31 décembre 2011(15 968 M EUR au 31 décembre 20 10) (2) Dont prêts participatifs 1 292 M E UR au31 décembre 2011 (1 542 M EUR au 31 décembre 2010) (3) Au 31 décembre 2011 le montant des créances do uteuses s élève à 6 673 M EUR (dont 2 873 M EUR de créances douteuses compromises) contre 6 817 MEUR (dont 3 026 M EUR de créances douteuses compromises ) au 31 décembre 2010 (4) Dont créances concernant les entreprises liées 67601 M EUR au 31 décembre 2 011 (84 821 M EUR au 3 1 décembre 2010) G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2383 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XN o te 4E FFE TS P UB LI C S OB L I G AT I ON S ET A UT RE S T I T RE S A R EVE NU FI XE A CTI O N S ET AU TRE ST I TR E S A REV EN U VA R IA B LE31 12 201131 12 2010(En M EUR)Effetspublics etvaleursassimiléesActions etautrestitres àrevenuvariableObligationset autrestitres àrevenufixe TotalEffetspublics etvaleursassimiléesActions etautrestitres àrevenuvariableObligationset autrestitres àrevenufixe TotalPortefeuille de transaction 20 128 26 957 71 485 118 570 35 462 58 886 94 166 188 514Portefeuille de placement(1) Montant brut 22 149 217 54 079 76 445 11 473 826 39 286 51 585Dépréciations(2)(208) (19) (571) (798) (133) (12) (263) (408)Montant net 21 941 198 53 508 75 647 11 340 814 39 023 51 177Portefeuille d investissement Montant brut 231 293 524 217 620 837Dépréciations Montant net 231 293 524 217 620 837Créances rattachées 203 111 296 610 128 56 157 341Total 42 503 27 266 125 582 195 351 47 147 59 756 133 966 240 869( 1) Dont tit res éligib les au refinancement Banque de France 49 055 M EUR ( 2) Dont 126 M EUR de dépréciation sur les Titres d Etat Grec I NF OR M AT I ONS C OM P LE M ENT AI R E S S UR L ES T I T R ES(En M EUR)31 12 201131 12 2010Valeur estimée des titres de placement Plus values latentes*2 013 605Résultat latent du portefeuille d investissement hors portefeuille reclassé19 17Montant des primes et décotes afférentes aux titres de placement et d investissement (9) (31)Parts d OPCVM détenues OPCVM français3 054 7 339 OPCVM étrangers4 311 8 504dont OPCVM de capitalisation12 12Montant des titres cotés**114 929 123 828Montant des titres subordonnés382 377Montant des titres prêtés7 327 10 863* C es montants ne tiennent pas compte des résultats latents af férents auxinstruments f in anciers affectés en couverture des titres de placement ** Au 31 décembre 2011 le montant des titres de transaction cotés s élè ve à 42 075 M EUR contre 78 918 M EUR au 31 décembre 201 0 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2384 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R ST RA NSFE R T DE P OR TE FEU IL LE SEn application de l avis du CNC 2008 19 publié en Décembre 2008 Société Générale a procédé auxtransferts s uivants au 4èmetrimester 2008 Valeur comptable en date de transfertPortefeuille de destinationValeurcomptable au31 12 2007Portefeuille deplacementPortefeuilled investissement TotalValeurcomptable au31 12 2011Juste valeur au31 12 2011Portefeuille d originePortefeuille de transactionObligations et autres instruments de dettes 24 078 28 21 066 21 094 112 112Le montant du rés ultat su r l exercice 2011 qui aurait été en registré en produ it n et bancaire si les in struments n avaient pas étéreclassés se serait élevé à 2 M EUR La variation de valeur des titres reclassés s explique par l apport de la branche d activité à la société IEC en date du 5 n ovembre2010 pour 17 762 M EUR et par une cession en 2011 de 248 M EUR N o te 5PAR T I C I PA T IO NS E T AU T RE S T I TRE S DE T ENU S A L ONG T ER M E(En M EUR)31 12 201131 12 2010Etablissements de crédit391 402Autres(1)191 2 136Total brut582 2 538Dépréciations(39) (38)Total net543 2 500(1) Les prin cipaux mouvements de l ex ercice concernent la ces sion de Ballane 1 188 M EUR la cession de Silver Peak 415 M EUR la ces sion de Hornby Lane 277 M EUR G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2385 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XN o te 6PAR T S D AN S LES E N TR EP R IS ES L IEE S(En M EUR)31 12 201131 12 2010Etablissements de crédit28 270 27 374Cotés7 836 6 396Non cotés20 434 20 978Autres12 994 12 161CotésNon cotés12 994 12 161Total brut des parts dans les entreprises liées(1)41 264 39 535Dépréciations(2)(6 118) (3 699)Total net35 146 35 836( 1) Les principaux mouvements de l exercic e concernent l augm entation de capit al Geniki + 5 75 M EUR l acquis ition de titres Rosbank et la fusion absorption SG Vostok Rosbank + 500 M EUR l augmentation de capital SG Banco Brazil + 151 M EUR l augmentation de capital SG Sr bija + 105 M EUR ( 2) Les principaux mouvements sur provisions concernent la dépréciation de G eniki + 887 M EUR la dépréciation de G eneval + 469 M EUR la dépréciation de Société Générale H olding de Participations + 246 M EUR la dépréciation de SG Americas Inc + 228 M EUR Toutes les transactions avec les parties liées ont été con clues à des conditions normales de marché G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2386 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 7I M M OB I LI SA T I ON S(En M EUR)Valeur brute31 12 2010 Acquisitions CessionsAutresmouvementsValeur brute31 12 2011Amortissementset dépréciationscumulés31 12 2011Valeur nette31 12 2011IMMOBILISATIONSD EXPLOITATIONImmobilisations incorporellesFrais d établissement Logiciels frais d études informatiques 1 055 69 (7) 101 1 218 (902) 316Autres 449 193 (111) 531 (18) 513Sous total 1 504 262 (7) (10) 1 749 (920) 829Immobilisations corporellesTerrains et constructions 456 50 (3) 10 513 (143) 370Autres 2 034 154 (46) (20) 2 122 (1 698) 424Sous total 2 490 204 (49) (10) 2 635 (1 841) 794IMMOBILISATIONS HORSEXPLOITATIONImmobilisations corporellesTerrains et constructions 6 1 7 (4) 3Autres 8 (1) 7 (6) 1Sous total 14 1 (1) 14 (10) 4Total immobilisations 4 008 467 (57) (20) 4 398 (2 771) 1 627N o te 8ACT I ON S PR O PR E S31 12 201131 12 2010(En M EUR)QuantitéValeurcomptable(2)Valeur demarché QuantitéValeurcomptable(2)Valeur demarchéTitres de transaction(1)1 269 639 22 22Titres de placement 20 105 938 653 356 8 912 006 549 365Titres immobilisés3 407 641 137 137Total 21 375 577 675 378 12 319 647 686 502Valeur nominale de l action 1 25 euro Cours de l action au 31 décembre 2011 17 205 euros (1) Le Groupe a mis en place le 22 août 2011 un contrat de liquidité qui pour sa mise en uvre a été doté de 170 M EUR af in d intervenir sur le titre SociétéG énérale (2) La valeur com ptable est évalu ée conf ormément au nouvel avis du CNC n° 2008 17 approuvé le 6 novembre 2 008 relatif aux stock options et attributions gratuitesd actions G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2387 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XN o te 9AUT R ES ACT I F S ET C O MP T ES D E R EG ULA R I SAT I O N(En M EUR)31 12 201131 12 2010Autres actifsDébiteurs divers(1)40 150 29 254Primes sur instruments conditionnels achetés116 639 108 000Comptes de règlement débiteurs sur opérations sur titres770 1 190Autres emplois divers132 125Sous total157 691 138 569Comptes de régularisationCharges payées ou comptabilisées d avance387 474Impôts différés4 987 5 109Produits à recevoir2 074 1 780Autres comptes de régularisation(2)70 893 52 987Sous total78 341 60 350Total brut236 032 198 919Dépréciations(26) (22)Total net236 006 198 897( 1) Il s agit ess entiellement dedépôts de garantie versés s ur instruments financie rs ( 2) la valorisation des dériv és représente 68 376 M EUR (50 053 M EUR au 31 décembre 2010) Impôts différésG I E de crédit bail(69) (77)Plus values internes au groupe fiscal(169) (180)Autres (principalement sur provisions)5 225 5 366Total4 987 5 109N o te 1 0DE TT E S EN VE RS LES ET A BL IS SEM ENT S DE CR EDI T(En M EUR)31 12 201131 12 2010Dettes à vueDépôts et comptes ordinaires10 966 18 845Valeurs données en pension au jour le jour Sous total10 966 18 845Dettes à termeEmprunts et comptes à terme124 839 74 940Valeurs données en pension à terme2 Sous total124 841 74 940Dettes rattachées373 186Total dettes136 180 93 971Titres donnés en pension53 723 38 512Total(1)189 903 132 483( 1) Dont dettes co ncernant les entrepris es liées 44 834M EUR au 31 décembre 2011 (41 2 72 M EUR au 31 décembre 2010) G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2388 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 1 1OPE RA T IO N S A V EC LA C LI EN TE LE(En M EUR)31 12 201131 12 2010Comptes d épargne à régime spécialA vue32 206 29 980A terme12 639 12 317Sous total44 845 42 297Autres dépôts clientèle à vueSociétés et entrepreneurs individuels23 642 26 117Particuliers21 507 21 780Clientèle financière14 848 25 445Autres9 915 10 600Sous total69 912 83 942Autres dépôts clientèle à termeSociétés et entrepreneurs individuels23 488 27 532Particuliers434 820Clientèle financière175 309 215 771Autres4 282 8 317Sous total203 513 252 440Dettes rattachées1 522 1 400Total dépôts clientèle319 792 380 079Valeurs données en pension à la clientèle96 88Titres donnés en pension à la clientèle56 735 32 642Total(1)376 623 412 809(1) Dont dettes concernant les entreprises lié es 159 617M EUR au 31 décembre 2011 (208 553 M EUR au 31 décembre 2 010) N o te 1 2DET T ES R EP RE SENT E ES PA R U N TI T R E(En M EUR)31 12 201131 12 2010Bons de caisse2 3Emprunts obligataires63 147Dettes rattachées34 15Sous total99 165Titres du marché interbancaire et titres de créances négociables107 413 119 198Dettes rattachées1 733 1 730Total109 245 121 093G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2389 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XN o te 1 3AUT R ES PA SSI FS E T C OM PT ES DE RE G ULA RI S ATI ON(En M EUR)31 12 201131 12 2010Opérations sur titresDettes sur titres empruntés17 254 11 095Autres dettes de titres28 364 43 353Sous total45 618 54 448Autres passifsCréditeurs divers(1)32 086 24 135Primes sur instruments conditionnels vendus120 366 111 729Comptes de règlement créditeurs sur opérations sur titres1 305 1 026Autres opérations sur titres 7Dettes rattachées526 353Sous total154 283 137 250Comptes de régularisationCharges à payer4 016 3 779Impôts différés2 17Produits constatés d avance2 486 1 538Autres comptes de régularisation(2)18 199 19 895Sous total24 703 25 229Total224 604 216 927( 1) Il s agit ess entiellement dedépôts de garantie versés s ur instruments financie rs ( 2) la valorisation des dériv és représente 14 234 M EUR (17 621 M EUR au 31 décembre 2010) N o te 1 4PR OVI S I ONS E T D EPR EC I A TI O NS(En M EUR)31 12 201131 12 2010Dépréciations d actifs Etablissements de crédit130 104Crédits à la clientèle3 202 3 271Crédit bail1 1Autres actifs26 22Sous total(1)3 359 3 398Provisions Provision générale à caractère prudentiel risques pays(2)842 842Engagements hors bilan avec les établissements de crédit21 23Engagements hors bilan avec la clientèle122 120Provisions sectorielles et autres793 756Provisions pour autres risques et charges44 820 35 539Sous total46 598 37 280Stock de provisions et dépréciations (hors titres)(4)49 957 40 678Dépréciation de titres(3)6 955 4 145Stock global de provisions et dépréciations56 912 44 823( 1) Dont dépréciation sur encours douteux compromis 2 0 72 M EUR ( 2) Société Générale maintient dans ses comptes sociaux des provisions pour risques pays calculées en appliq uantles modalit és fixées par l administratio n fiscale ( 3) H ors actions propres G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2390 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R S(4) La variatio n du stock de provisions et d épréciations s analyse comme suit (En M EUR)Stock au31 12 2010Dotations nettesProvisionsutiliséesChange etreclassementspar coût netdu risquepar autressoldes ducompte derésultatStock au31 12 2011Provision générale à caractère prudentiel risques pays 842 842Dépréciations 3 398 405 (22) (519) 97 3 359Provisions(5)36 438 93 8 372 (235) 1 088 45 756Total 40 678 498 8 350 (754) 1 185 49 957(5) Analyse des provisions (En M EUR)Stock au31 12 2010Dotations nettesProvisionsutiliséesChange etreclassementspar coût netdu risquepar autressoldes ducompte derésultatStock au31 12 2011Provisions sur engagements hors bilan avec lesétablissements de crédits 23 (1) 22Provisions sur engagements hors bilan avec la clientèle 120 (2) (1) 5 122Provisions sectorielles et autres 754 30 7 791Provisions sur avantages au personnel(6)1 390 199 (11) 1 578Provisions pour restructurations et litiges frais généraux 23 28 51Provisions pour impôt 225 122 (207) 1 141Provisions sur instruments financiers à terme 33 885 8 033 828 42 746Autres provisions pour risques et charges 18 65 (10) (26) 258 305Total 36 438 93 8 372 (235) 1 088 45 756(6) Dont dotation pour indemnités de rupture à hauteur de 195 M EUR N o te 1 5COM PT ES ET P L AN S D EP AR GN E LOG E M EN T1 EN CO UR S DE D EP O TS C O LLEC TES A U TIT R E DES C O MP T ES ET P LAN S D EPAR G N E LO GEM EN T(En M EUR)31 12 201131 12 2010Plans d épargne logement (PEL) ancienneté de moins de 4 ans3 273 2 661 ancienneté comprise entre 4 et 10 ans3 779 4 471 ancienneté de plus de 10 ans4 420 3 890Sous total11 472 11 022Comptes épargne logement (CEL)1 627 1 745Total13 099 12 767G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2391 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U X2 ENC O UR S DE C R EDI TS A L HAB IT AT O CT R OY ES A U T ITR E DES C O MP TESET P LA NS D E PA R GNE LO G EM ENT(En M EUR)31 12 201131 12 2010 ancienneté de moins de 4 ans215 280 ancienneté compris e entre 4 et 10 ans68 74 ancienneté de plus de 10 ans25 15Total308 3693 P R OV ISI O NS SU R E NG A GEMEN T S LIES A UX CO M PT ES ET P LAN S D EP A RG N E LOG EMEN T(En M EUR)31 12 2010 Dotations Reprises31 12 2011Plans d épargne logement (PEL) ancienneté de moins de 4 ans15 10 5 ancienneté compris e entre 4 et 10 ans40 14 26 ancienneté de plus de 10 ans72 72Sous total127 24 103Comptes épargne logement (CEL)3 3Total130 24 106Les plan s d épargne logement génèrent pour le Groupe deuxtypes d engagement aux conséqu en ces potentiellementdéfavorables générateu rs de la provision PEL CEL unengagemen t de prêter à un taux déterminé fixé à l ouvertu redu plan et u n engagemen t de rému nérer l épargn e à un tauxlui auss i déterminé à l ouverture du plan Les taux d intérêt longs (auxquels est sensible le niveau deprovisionnement) étant faibles su r 2011 le provision nementépargne logement est prin cipalement lié aux risques attachésà l engagemen t de rémunérer les dépôts Le niveau depro visionnement des en cou rs d épargne logemen t s e monte à0 80 % des encours totaux au 31 12 2011 4 MO D ALI TE S DE DET ER M INA TIO N D ESP A R AME TR ES D E VA LUA TI O N DES P R O VI SIO NSLes paramètres d estimation des comportements futurs desclients résu ltent d obs ervations historiques de longue période(plus de 10 ans ) L a valeur des paramètres ainsi déterminéepeut être ajus tée en cas de ch an gement de réglemen tationdès lors que ce dernier peut remettre en question la capacitéprédictive des données passées pou r déterminer lescomportements futurs des clients Les valeurs des différents paramètres de marché utilisés notamment les taux d intérêt et les marges son t déterminéesà partir de données observables et représentent à la dated évaluation la meilleure estimation retenue par SociétéGénérale des niveaux futurs de ces éléments pour lespériodes con cernées en cohérence avec la politique degestion des risques de taux d in térêt de la Banqu e de détail Les tau x d actualisation reten us sont déterminés à partir de lacourbe des swaps zéro coupon contre Euribor à la dated évaluation moyennés s ur une période de douze mois G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2392 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 1 6DET T ES S UB OR D ONNE E S(En M EUR)Date d émissionDeviseMontant del émission(en millions) Date d échéance31 12 201131 12 2010Titres et emprunts subordonnés à durée indéterminée1 juillet 1985EUR 348 perpétuelle 70 7024 novembre 1986 USD 500 perpétuelle 191 18530 juin 1994JPY 15 000 perpétuelle 150 13830 décembre 1996 JPY 10 000 perpétuelle 100 9210 novembre 2003 EUR 215 perpétuelle 215 21510 novembre 2003 EUR 45 perpétuelle 45 4526 janvier 2005EUR 732 perpétuelle 732 1 00027 mars 2007GBP 350 perpétuelle 419 4075 avril 2007USD 808 perpétuelle 624 8235 avril 2007USD 63 perpétuelle 48 15019 décembre 2007 EUR 469 perpétuelle 469 60022 mai 2008EUR 797 perpétuelle 797 1 00016 juin 2008GBP 506 perpétuelle 605 8137 juillet 2008EUR 100 perpétuelle 100 10027 février 2009USD 450 perpétuelle 348 3374 septembre 2009 EUR 1 000 perpétuelle 1 000 1 0007 octobre 2009USD 1 000 perpétuelle 773 748Sous total(1)6 686 7 723Titres et dettes subordonnées à terme29 juin 1999EUR 30 30 juin 2014 30 3019 juillet 1999EUR 120 19 juillet 2011 11721 octobre 1999 EUR 120 21 octobre 2011 11413 avril 2000EUR 120 13 avril 2012 114 11427 avril 2000EUR 500 27 avril 2015 500 50023 juin 2000EUR 125 27 avril 2015 125 12510 juillet 2000EUR 100 10 juillet 2012 96 9621 juillet 2000EUR 78 31 juillet 2030 32 353 novembre 2000 EUR 100 5 novembre 2012 96 9625 avril 2001EUR 120 25 avril 2013 115 11524 avril 2001EUR 40 24 avril 2011 4029 juin 2001EUR 120 29 juin 2013 114 11410 octobre 2001 EUR 120 10 octobre 2013 113 11327 novembre 2001 USD 90 27 novembre 2021 70 6727 novembre 2001 USD 335 27 novembre 2021 259 25221 décembre 2001 EUR 300 21 décembre 2016 300 30013 février 2002EUR 600 13 février 2012 600 6003 juillet 2002EUR 180 3 juillet 2014 175 17516 octobre 2002 EUR 170 16 octobre 2014 164 16430 janvier 2003GBP 450 30 janvier 2018 538 52428 avril 2003EUR 100 28 avril 2015 94 942 juin 2003EUR 110 21 décembre 2016 110 11013 octobre 2003 EUR 120 13 octobre 2015 113 11310 novembre 2003 EUR 390 10 novembre 2023 390 39029 décembre 2003 GBP 150 30 janvier 2018 179 1744 février 2004EUR 120 4 février 2016 114 11412 mars 2004EUR 300 12 mars 2019 300 30015 mars 2004EUR 700 15 mars 2016 7006 mai 2004EUR 118 6 mai 2016 113 113G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2393 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U X(En M EUR)Date d émissionDeviseMontant del émission(en millions) Date d échéance31 12 201131 12 201029 octobre 2004 EUR 100 29 octobre 2016 94 943 février 2005EUR 120 3 février 2017 112 11213 mai 2005EUR 100 13 mai 2017 90 9016 août 2005EUR 226 18 août 2025 226 22630 septembre 2005 USD 75 30 septembre 2015 58 564 avril 2006EUR 50 4 avril 2016 5020 avril 2006USD 1 000 20 avril 2016 773 74815 mai 2006EUR 135 15 mai 2018 125 12516 août 2006USD 400 16 août 2016 29920 octobre 2006 USD 523 20 octobre 2016 39126 octobre 2006 EUR 120 26 octobre 2018 111 1119 février 2007EUR 124 11 février 2019 116 1167 juin 2007EUR 1 000 7 juin 2017 1 000 1 00016 juillet 2007EUR 135 16 juillet 2019 130 13030 octobre 2007 EUR 134 30 octobre 2019 129 12914 février 2008EUR 225 14 février 2018 225 22526 mars 2008EUR 550 26 mars 2018 550 5507 avril 2008EUR 250 6 avril 2023 250 25015 avril 2008EUR 321 15 avril 2023 321 32128 avril 2008EUR 50 6 avril 2023 50 5014 mai 2008EUR 150 6 avril 2023 150 15014 mai 2008EUR 50 6 avril 2023 50 5014 mai 2008EUR 90 6 avril 2023 90 9030 mai 2008EUR 79 15 avril 2023 79 7910 juin 2008EUR 300 12 juin 2023 300 30030 juin 2008EUR 40 30 juin 2023 40 4020 août 2008EUR 1 000 20 août 2018 1 000 1 000Sous total(1)10 923 12 581Dettes rattachées457 495Total(2)18 066 20 799( 1) Le Co nseil d administration peut décider de différer partielle ment ou totalement la rémunération des TSDI dans le cas où l Assemblé e générale ordinaireapprouvant les co mptes sociaux n aurait pasdécid é la mise en paiement d un divid ende Société Générale a émis jouissance le 1er juillet 1985 348 M EUR de titres subordonnés à durée indéterminée assortis de bons d acquisition de certificatsd investis sement privilé giés Ceux ci ne sont remboursables qu en cas deliquidation de la société après rembours ement complet des dettes non subordonnées Les autres tit res et emprunts so nt assortis d une clause de remboursement anticip é à partir de leur dixième année à la s eule option de Société Générale En 2011 Société Générale a procédé à des rachats partiels sur le m archéde tit res subordonnés à durée indéterminée émis en 2005 2007 et 2008 Ces rachats ont été eff ectués à un cours inférieur au cours d émis sion il en résulte un produit net d impôt de 276 M EUR ( 2) La charge nette des dettes subordonnées hors impôt et hors impact des rachats s élève à 1 043 M EUR en 2011 (1 131 M EUR en 2010) G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2394 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 1 7EVOL U T I ON DE S CA PI T AU X PR O PR ES(En M EUR)CapitalPrimesd émission etde fusionRéserves report ànouveau et résultatCapitauxpropresBilan au 31 décembre 2009 925 18 474 7 269 26 668Augmentation Diminution de capital(1)(3)8 230 (76) 162Résultat de la période1 362 1 362Distribution de dividendes(2)(102) (102)Autres mouvements Bilan au 31 décembre 2010 933 18 704 8 453 28 090Augmentation Diminution de capital(4)(6)37 1 068 (889) 216Résultat de la période1 019 1 019Distribution de dividendes(5)(398) (398)Autres mouvements Bilan au 31 décembre 2011 970 19 772 8 185 28 927(1) Au 31 décem bre 2010 le capital de Société Générale entièrement libéré s élève à 933 027 038 75 EUR et se compos e de 746 421 631 actions d une valeurnominale de 1 25 EUR Société Générale a procédé en 2010 aux augmentations de capital suiva ntes représentant un total de 8 3 M EUR assorties d une prime d émission de 230 1 M EUR 2 9 M EUR liés à la distributio n de dividendes as sortie d une prime d émission de 76 8 M EUR 5 4 M EUR d augmentation de capital rés ervée aux s alarié s assortie d une prime d émis sion de 153 3 M EUR (2) Après neutralis ation des dividendes s ur actions propres 3 M EUR (3) Au 31 décembre 2010 le m ontant des réserves de Socié té Générale s élève à 3 649 640 316 0 3 EUR et se compos e de 92 475 783 14 EUR au titre de la réservelégale 2 097 253 512 08 EUR au titre de la réserve spéciale des plus values à long terme et 1 459 911 020 81 EUR au titre des autres réserve s (4) Au 31 décem bre 2011 le capital de Société Générale entièrement libéré s élève à 970 099 988 75 EUR et se compos e de 776 079 991 actions d une valeurnominale de 1 25 EUR Société G énérale a procédé en 2011 aux augmentations de capital suivantes représentant un to tal de 37 1 M EUR as sorties d une prime d émis sion de1 067 5 M E UR 29 9 M EUR liés à la distribution de divid endes as sortie d une prime d émission de 858 8 M EUR 7 2 M EUR d augmentation de capital rés ervée aux s alarié s assortie d une prime d émis sion de 208 7 M EUR (5) Après neutralis ation des dividendes s ur actions propres 19 3 M EUR (6) Au 31 décembre 2011 le montant des réserves de Société Générale s élève à 3 650 467 236 78 EUR et se com pose de 93 302 703 89 EUR au tit re de la rés ervelégale 2 097 253 512 08 EUR au titre de la réserve spéciale des plus values à long terme et 1 459 911 020 81 EUR au titre des autres réserves G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2395 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XN o te 1 8E NGA GEM EN TS PA R S I GNA T UR E(En M EUR)31 12 201131 12 2010Engagements donnés(1)Engagements de financement en faveur d établissements de crédit13 516 30 746 en faveur de la clientèle111 495 136 401Total125 011 167 147Engagements de garantie d ordre d établissements de crédit157 682 172 376 d ordre de la clientèle63 570 64 021Total221 252 236 397Engagements reçus(2)Engagements de financement reçus d établissement de crédit43 039 62 569Engagements de garantie reçus d établissement de crédit53 664 55 608Total96 703 118 177( 1) Dont engagements donnés aux entreprises liées 59527 M EUR au 31 décembre 2 011 (63 295 M EUR au 31 décembre 2010) ( 2) Dont engagements reçus d entreprises liées 3 054M EUR au 31 décembre 2011 (2 805 M EUR au 31 décembre 2 010) G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2396 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 1 9EN GA GEM E NT S SU R I NS TR U M E NT S FI NAN C I ER S(En M EUR)Opérationsde gestionde positionsOpérationsde couvertureTotal31 12 201131 12 2010Opérations fermesOpérations sur marchés organisés contrats à terme de taux d intérêt690 193 690 193 566 497 contrats à terme de change74 286 74 286 75 129 autres contrats à terme1 613 960 313 1 614 273 1 602 775Opérations de gré à gré swaps de taux d intérêt10 191 905 105 353 10 297 258 9 276 514 swaps financiers de devises863 805 2 675 866 480 708 620 FRA1 785 538 1 785 538 1 125 619 autres22 880 205 23 085 21 754Opérations conditionnelles options de taux d intérêt2 896 787 2 896 787 2 831 692 options de change312 793 312 793 340 591 options sur actions et indices1 156 081 5 571 1 161 652 1 0484 470 autres options179 683 179 683 171 347Total19 787 911 114 117 19 902 028 17 769 008JU ST E VA LEUR DES O P ER AT I ON S Q UA LIFI EES DE C O UV ER TU R E(En M EUR)31 12 2011Opérations fermesOpérations sur marchés organisés contrats à terme de taux d intérêt contrats à terme de change autres contrats à terme7Opérations de gré à gré swaps de taux d intérêt(2 603) swaps financiers de devises(468) FRA autresOpérations conditionnelles options de taux d intérêt options de change options sur actions et indices23 autres options Total(3 041)G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2397 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XN o te 2 0PR OD UI T S ET C HA RG ES D INT ER ET S(En M EUR)20112010Intérêts et produits assimilés Produits d intérêts sur opérations avec les établissements de crédit Opérations avec les banques centrales les comptes courants postaux et les établissements de crédit 2 945 2 516Reports Déports (montant net)5 Titres et valeurs reçus en pension3 172 1 533Sous total6 122 4 049Produits d intérêts sur opérations avec la clientèle Créances commerciales98 91Autres concours à la clientèle Crédits de trésorerie1 642 1 372 Crédits à l exportation249 213 Crédits d équipement1 534 1 414 Crédits à l habitat2 659 2 563 Autres crédits à la clientèle5 230 4 186Sous total11 314 9 748Comptes ordinaires débiteurs316 261Reports Déports (montant net) Titres et valeurs reçus en pension1 551 1 020Sous total13 279 11 120Obligations et autres titres à revenu fixe3 244 3 853Autres intérêts et produits assimilés869 473Sous total23 514 19 495Intérêts et charges assimilées Charges d intérêts sur opérations avec les établissements de crédit Opérations avec les banques centrales les comptes courants postaux et les établissements de crédit (1 770) (1 591)Titres et valeurs donnés en pension(2 315) (1 750)Sous total(4 085) (3 341)Charges d intérêts sur opérations avec la clientèle Comptes d épargne à régime spécial(841) (724)Autres dettes envers la clientèle(5 852) (4 543)Titres et valeurs donnés en pension(2 554) (1 856)Sous total(9 247) (7 123)Obligations et autres titres à revenu fixe(4 697) (3 438)Autres intérêts et charges assimilées(1 258) (680)Sous total(19 287) (14 582)Total net4 227 4 913G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2398 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 2 1R EV EN US DES TI T R ES A RE VE NU V A R IA B LE(En M EUR)20112010Dividendes sur actions et autres titres à revenu variable5 2Dividendes sur titres de participation et de filiales non consolidées et autres titres à long terme 3 249 2 139Total(1)3 254 2 141(1) Les div idendes perçus sur le portefeuille de transaction sont clas sés en rés ultat net s ur opérations f in ancières N o te 2 2PR OD UI T S N ET S DE S C OM M I SSI O NS(En M EUR)20112010Produits de commissions sur Opérations avec les établissements de crédit122 78Opérations avec la clientèle1 048 1 100Opérations sur titres361 484Opérations sur marchés primaires95 52Opérations de change et sur instruments financiers38 59Engagements de financement et de garantie681 684Prestations de services et autres1 635 1 539Sous total3 980 3 996Charges de commissions sur Opérations avec les établissements de crédit(79) (81)Opérations avec la clientèle Opérations sur titres(459) (356)Opérations de change et sur instruments financiers(347) (355)Engagements de financement et de garantie(277) (277)Autres(119) (101)Sous total(1 281) (1 170)Total net2 699 2 826G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2399 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XN o te 2 3R E S UL TA T N ET S UR OP ER AT I ON S FI NA NCI ER ES(En M EUR)20112010Résultat net sur portefeuille de négociation Résultat net des opérations sur titres de transaction(12 086) 8 124Résultat sur instruments financiers à terme13 257 (8 845)Résultat net des opérations de change921 2 242Sous total2 092 1 521Résultat net sur titres de placement Plus values de cession84 70Moins values de cession(89) (87)Dotations aux dépréciations(1 128) (329)Reprises de dépréciations645 287Sous total(488) (59)Total net1 604 1 462N o te 2 4F RA I S D E P ER SO NNE L(En M EUR)20112010Rémunérations du personnel3 327 3 186Autres charges sociales et fiscales sur rémunérations1 341 1 516Participation intéressement et abondement(1)177 164Total4 845 4 866Effectifs moyens47 540 46 316France41 828 40 725Etranger5 712 5 591( 1) Décomposition de la charge s ur les cinq derniers exercices (En M EUR)20112010 2009 2008 2007Société GénéraleParticipation31 15 22 18 56Intéressement75 85 106 79 75Abondement67 61 67 71 79Sous total173 161 195 168 210Succursales4 3 3 4 4Total177 164 198 172 214R EM UN ER AT IO N D U CO N SEIL D A DM IN IST R AT IO N ETDES O R G AN ES DE D IR EC TI O NLe montant des jetons de présence versés auxadmin is trateu rs de la s ociété au cours de l exercice 2011 estde 1 25 M EUR Les rémunérations versées en 2011aux organes de direction (Président Directeur général et au xtrois Directeurs généraux délégués) s élèvent à 4 86 M EUR(dont 1 56 M EUR de part variable au titre de l exercice 2010et 0 3 M EUR de rémunération complémen taire qui a étéoctroyée au Président lors de sa nomination et de la rupturede son contrat de travail) G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2400 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 2 5AVA N TAG ES A U PE RS ON N EL1 R EGIM ES P O ST ER IEU RS A L EMP LO IA CO T ISA T IO NS D EFIN IESLes régimes à cotisations définies sont ceu x pour lesquelsl obligation de Société Générale s e limite uniquement auversement d une cotisation mais ne comportent aucunengagement de la Société sur le n iveau des prestationsfournies Les principaux régimes de retraite à cotisations définies dontbénéficient les salariés de Société Générale sont situés enFrance Ils regrou pent notamment l assu rance vieillesseobligatoire et les régimes de retraite nationaux Agirc et Arrco ainsi que les régimes de retraite mis en place par certainessuccu rsales de Société Gén érale pour lesquels elles n on tqu u ne obligation de cotiser (abon dement PERCO) Les charges sur ces régimes s ont en 2011 de 395 M EUR(394 M EUR en 2010) 2 R EGIM ES P O ST ERI EU RS A L EMP LO I A P R ESTAT I O NS DE FIN IES ET AU T RE S AVA NT A GES A LO N G TE RM E2 1 REC O NC ILI ATIO N D ES AC T IFS ET P ASSI FS IN SC RI T S AU BI LAN31 12 201131 12 2010Postérieurs à l emploiAutresavantagesà longtermeTotaldesrégimesPostérieurs à l emploiAutresavantagesà longtermeTotaldesrégimes(En M EUR)Régimes deretraiteAutresrégimesRégimes deretraiteAutresrégimesRappel des provisions comptabilisées au bilan 146 1 2251 371120 1 1 2471 368Rappel des actifs comptabilisés au bilan (109) (109)(123) (123)Solde net du bilan 37 1 225 1 262 (3) 1 1 247 1 245Ventilation du solde net du bilanValeur actualisée des engagements financés 1 767 941 8611 743 961 839Juste valeur des actifs de financement (1 423) (53)(1 476)(1 429) (54)(1 483)Solde des régimes financés A 344 41385314 42356Valeur actualisée des engagements non financés B 83 1 1841 26787 1 1 2041 292Éléments non encore reconnusCoûts des services passés non comptabilisés 34 3440 40Pertes ou (gains) nets actuariels non comptabilisés 356 356369 369Actifs distincts Actifs des régimes affectés par le plafond sur actifs (0) (5) (5)Total des éléments non encore reconnus C 390 390404 404 Solde net A + B C 37 1 225 1 262 (3) 1 1 247 1 245Notes 1 Pour les régimes de retraite ou autres régimes postérieurs à l emploi les écarts actuariels qui excédent 10 % du maximum entre l engagement et les actifs sontamortis s ur la durée de vie estimative résiduelle des participants en application de l option ouverte en IAS19 (corridor) 2 Les régimes de retraite postérieurs à l emploi co mprennent des régimes offrant des pres tations de retraite sous f orme de rentes et des régimes d indemnités defin de carrière Les prestations sous forme de rentes viennent en complémentdes pensions de retraite vers ées par les régimes généraux et obligatoires SociétéG énérale a 28 régimes de retrait e po stérieurs à l emploi qui se répartissent s ur 18 pays 90 % des engagements bruts de ces régimes sont concentrés sur 5régimes qui se situent en France Roya um e Uni et Etats Unis Les autres ava ntages à long terme sont des programmes de rémunération différée tels que les rémunérations variables long terme des comptes épargne temps des médailles du travail Il y a une dizaine de plans répartis sur 10 pays 3 Les montants d engagements des régimes à prestations définies ont été déterminés par des actuair es qualif iés indépendants G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2401 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U X2 2 CH AR GES A CT UA R IELLE S DES R EGI MES31 12 201131 12 2010Postérieurs à l emploiAutresavantagesà longtermeTotaldesrégimesPostérieurs à l emploiAutresavantagesà longtermeTotaldesrégimes(En M EUR)Régimes deretraiteAutresrégimesRégimes deretraiteAutresrégimesCoût des services de l année y compris chargessociales 39 44748636 637673Cotisations salariales (1) (1)(1) (1)Coût financier 81 38490 494Rendement attendu des actifs des régimes (78) (2)(80)(76) (3)(79)Rendement attendu des actifs distincts Coût des services passés comptabilisés 6 65 5Ecarts actuariels 23 02332 941Effet des liquidations réductions de servicesfuturs 0 (0) 2 (0)2Effet du changement du plafond d actifs 0 0 Transfert d actifs non reconnus Total des charges du régime 70 448 518 88 647 7352 3 VAR I AT IO N S DES P A SSIFS N ET S DES R EG I MES P O STER IE UR S A L EM PLO I C O MP T ABI LIS ES AU B ILA N2 3 1 Va r i at i on s de l a va leur ac tue ll e des ob l i gati ons20112010Postérieurs à l emploiTotal desrégimesPostérieurs à l emploiTotal desrégimes(En M EUR)Régimes deretraiteAutresrégimesRégimes deretraiteAutresrégimesValeur au 01 01 1 830 1 1 831 1 668 1 1 669Coût des services rendus au cours de lapériode y compris charges sociales 39 3936 36Coût financier 81 8190 90Cotisations salariales Ecarts actuariels générés dans l exercice (31) (31)110 110Conversion en devises 24 2427 27Prestations servies (85) (85)(91) (91)Coût des services passés générés dans l exercice 0 Modification du périmètre de consolidation Transferts réductions et autres (8) (1)(9)(10) (10)Valeur au 31 12 1 850 1 850 1 830 1 1 831G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2402 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R S2 3 2 Va r i at i ons d e l a ju s te v ale ur de s ac ti f s d u ré gi me e t d es a cti f s d i st inct s20112010Postérieurs à l emploiTotaldesrégimesPostérieurs à l emploiTotaldesrégimes(En M EUR)Régimesde retraiteAutresrégimesRégimesde retraiteAutresrégimesValeur au 01 011 429 1 429 1 288 1 288Rendement attendu des actifs de régime 78 7876 76Rendement attendu des actifs distincts Ecarts actuariels générés dans l exercice (38) (38)64 64Conversion en devises21 2121 21Cotisations salariales1 11 1Cotisations patronales20 2066 66Prestations servies(75) (75)(76) (76)Modification du périmètre de consolidation Transferts liquidations et autres (13) (13)(11) (11)Valeur au 31 121 423 1 423 1 429 1 4292 4 I NFO R M AT IO NS S UR LES AC T IFSDE FIN AN CEM ENT D ES RE GIME S2 4 1 In fo r ma ti o ns gén ér al e s s ur les a cti fs d ef i na nce me nt(co mposition tous régimes confondus et c otisa tions futures)La juste valeur des actifs de régimes se répartit à h au teur de41% d obligations 49% d actions et 10% autres Les titresSociété Générale détenus en direct ne sont pas significatifs Les ex cédents d actifs de régime s élèven t à un montant de109 M EUR Les cotisations employeurs devant être versées pour 2012sont estimées à 14 M EUR au titre des régimes d avantagespostérieu rs à l emploi à pres tation s défin ies 2 4 2 R endem ent s r éel s de s ac ti f s de r ég imeLes rendements réels sur les actifs du régime et les actifs distincts ont été 20112010Postérieurs à l emploiAutresavantagesà longtermeTotal desrégimesPostérieurs à l emploiAutresavantagesà longtermeTotal desrégimes(En M EUR)Régimesde retraiteAutresrégimesRégimesde retraiteAutresrégimesActifs des régimes 40 (0)40140 4144Les hypothèses de taux de rendemen t attendus sont décrites en 2 5 (note 3) G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2403 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U X2 5 PR I NCI P ALES H Y PO THE SES AC T UAR I ELLES PAR ZO NE G EOG RA P HI QU E31 12 201131 12 2010Taux d escompteEurope4 44% 4 45%Amériques4 92% 5 78%Asie Océanie Afrique3 25% 3 91%Taux d inflation long termeEurope2 22% 2 13%Amériques2 00% 2 11%Asie Océanie Afrique1 59% 1 48%Rendement attendu des actifs (des régimes et distincts) de financementEurope5 42% 5 52%Amériques6 50% 6 50%Asie Océanie Afrique2 97% 2 98%Taux de croissance net d inflation des masses salarialesEurope1 04% 2 01%Amériques2 00% 2 00%Asie Océanie Afrique2 28% 2 30%Durée de vie active moyenne restante des salariés (en années)Europe10 4 10 0Amériques9 0 9 1Asie Océanie Afrique10 0 9 8Notes 1 Les hypothèses par zone géographique sont des moyennes pondérées par la valeur actuelle des obligations (DBO) à l exception des rendements attendus desactif s qui sont des moyennes pondérées par la juste va leur des actifs 2 Les co urbes des taux d actualis ation utilisées sont le s courbes des obligations corporate notées AA (source Merrill Lynch) observées mi octobrepour les devisesUSD GBP et EUR corrigées fin décembre dans les cas où la baisse des taux avait un impact signif ic atif Les taux d inflation utilis és sont les obje ctifs long termedes banques centrales des zones monétaires ci des sus 3 L amplitude des taux de rendement attendus des actifs est liée à la composition des actif s D une manière générale les taux de rendement attendus des actifs de régime sont calculés en pondérant le s rendements antic ipés susceptibles d êtredégagéssur chacune des catégories d actifs par leurs poid s res pectifs dans la juste valeur de l actif Pour les actif s couvrant le s régimes français les taux de rendement à long terme retenus sont de 7 6 % pour les actions 3 45 % pour le s obligations et 2 4 %pour le monétaire Au Royaume Uni les tauxde rendements retenus pour les actions sontde 7 5% et pour les obligations de 4 25% 4 La durée de vie active moyenne restante des salariés es t calculée en tenant également compte des hypothèses de taux de rotatio n G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2404 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R S2 6 ANA LY SE DE S SENS IBI LIT ES DE S ENGA GEM ENT S AU X VAR I AT IO N S DES P R IN CIP A LES HY P O T HESE SACT U AR IEL LES20112010(En pourcentage de l élément mesuré)Régimesde retraiteAutresrégimespostérieursà l emploiAutresavantagesà longtermeRégimesde retraiteAutresrégimespostérieursà l emploiAutresavantagesà longtermeVariation de +1% du taux d escompteImpact sur la valeur actuelle des engagements au 31 décembre N 13% NA 8% 14% NA 8%Impact sur le total net des charges N+1 des régimes 25% NA 1% 33% NA 0%Variation de +1 % du rendement attendu des actifs (du régime etdistincts) de financementImpact sur les actifs du régime au 31 décembre N 1 % NA 1 % 1 % NA 1 %Impact sur le total net des charges N+1 des régimes 19 % NA 8 % 19 % NA 8 %Variation de +1 % du taux de croissance net d inflation des massessalarialesImpact sur la valeur actuelle des engagements au 31 décembre N 3% NA 4% 3% NA 4 %Impact sur le total net des charges N+1 des régimes 16 % NA 7 % 16 % NA 6 %Note 1 Les sens ib ilités publiées sont des moyennes pondérées des variations observé es par la valeur actuelle des engagements (impact sur la valeur actuelle desobligations) ou par la jus te vale ur des actifs ou par la charge N+1 attendue (impact s ur le total net des charges) 2 7 AJUST EM ENT S LI ES A L EX P ER IEN CE A U TIT R E DES RE GIM ES DE R ETR AI TE A PR ES TA T IO NS D EFIN IE S(En M EUR)31 12 201131 12 2010 31 12 2009 31 12 2008 31 12 2007Valeur actuelle de l obligation 1 850 1 830 1 668 1 474 1 786Juste valeur des actifs de régime 1 423 1 429 1 288 1 270 1 788Déficit (négatif excédent)427 401 380 204 2Ajustements des passifs du régime liés à l expérience (négatif gain) 15 (62) 52 10 38Ajustements des passifs du régime liés à l expérience (négatif gain) en % de l obligation 0 8 % 3 4 % 3 1 % 0 7 % 2 1 %Ajustements des actifs du régime liés à l expérience (négatif gain) 38 (64) (85) 486 53Ajustements des actifs du régime liés à l expérience (négatif gain) en % de l actif 2 7 % 4 5 % 6 6 % 38 3 % 3 0 %G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2405 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XN o te 2 6PL A NS D O PT I O NS D A C HA T O U DE S OU SC R I P TI O N D A CT IO NS ( SO ) ET PLA N S D ATT R IB U T IO NGR AT U IT E D A C T I ONS (A GA )1 DES CR IP TIO N D ES P LAN S D O PTI ON S D AC HA T O U D E SO USC R IP T IO N D A CT IO NS E T D ES P LAN SD AT T RI BUT I ON GR AT UI TE D ACT I ON SLes régimes su r capitaux propres offerts au x employés de Société Générale au cou rs de la période se terminant le 31 décembre2011 sont brièvement décrits ci dess ous EmetteurSociété GénéraleAnnée2011Type de planattribution gratuite d actionsNombre d actions attribuées1 940 051Actions exercées0Actions perdues21 874Actions restantes au 31 12 111 918 177Nombre d actions réservées au 31 12 111 918 177Conditions de performanceoui(1)Conditions en cas de départ du GroupeperteConditions en cas de licenciementperteConditions en cas de départ à la retraitemaintienCas de décèsmaintien 6 moisValeur des actions retenue comme assiette de la contribution sociale71 M EUR( 1) Les conditions de performance sont décrit es dans le chapitre Gouvernement d entrepris e 2 MO N TA NT DE L A DET T E ENR EG ISTR EE AU B ILA NAU T IT R E DES P LA NS 20 1 1La dette enregistrée au bilan au titre du plan 2011 décrit ci dessu s s élève à 49 M EUR au 31 décembre 2011 3 IN FO RM AT I ON S SUR LES A CT IO N S ACQ U ISESP O U R C OU VR IR LES PLA NS 2 01 1Pour couvrir le plan 2011 décrit ci des sus Société Gén érale aacqu is 1 918 177 actions Société Générale pou r u n coût de88 M EUR G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2406 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 2 7COU T D U R I SQ UE(En M EUR)20112010Dotation nette aux provisions et aux dépréciations sur risques identifiésRisque de contrepartie(1)(433) (313)Pertes non couvertes et récupérations sur créances amorties(268) (173)Autres risques et litiges(65) (19)Sous total(766) (505)Dotation nette aux provisions générales risques pays(1)1 (22)Dotations nettes aux provisions et aux dépréciations sur créances et hors bilan (765) (527)(1) Dont résultat de réévaluation sur couverture de change des provisions Risque de contrepartie(68) (222) Dotation nette aux provisions générales risques pays 4N o te 2 8GA INS OU PER T ES S UR AC TI F S IM M OB I LI S ES(En M EUR)20112010Titres d investissement Moins values nettes de cession(1) 20Dotations nettes aux dépréciations (540)Sous total(1) (520)Titres de participation et de filiales Plus values de cession492 66Moins values de cession(13) (31)Dotations aux dépréciations(1)(2 440) (485)Reprises de dépréciations(1)44 185Subventions versées à des filiales Sous total(1 917) (265)Immobilisations d exploitation Plus values de cession3 5Moins values de cession(1) (1)Sous total2 4Total(1 916) (781)(1) Dont 2 438 M E UR de dotations et 43 M EUR de reprises en 2011 concernantles entreprises liées (Cf Note 6 Parts dans les entreprises liées) G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2407 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XN o te 2 9I M P OT S S UR LES B ENE F IC E S(En M EUR)20112010Charge fiscale courante344 (433)Charge fiscale différée(139) (384)Total(1)205 (817)( 1) La charge fiscale de l exercice 2011 intègre un g ain d in tégration fiscale de 44 0 M EUR contre un gain de 53 5 M E UR au titre de l exercice 2010 (344 sociétésfiliales concernées en 2011 contre 345 en 2010) N o te 3 0E MP LO IS ET R ES SO UR CES OPE RA TI ONN EL S VE NT I LE S SE LO N LA D UR EE R EST A N T A COU R IRDurées restant à courir au 31 Décembre 2011(En M EUR)Moins de3 mois3 mois à 1an 1 à 5 ansPlus de 5ansEliminationsdesopérationsentre le siègeet lessuccursalesétrangères TotalEMPLOISCréances sur les établissements de crédit 223 345 32 666 70 322 21 236 (171 247) 176 322Opérations avec la clientèle 99 690 40 074 88 080 88 764 316 608Obligations et autres titres àrevenufixeTitres de transaction 8 393 11 257 27 438 24 461 (64) 71 485Titres de placement 32 248 14 147 5 183 2 226 53 804Titres d investissement 1 60 184 48 293Total 363 677 98 204 191 207 136 735 (171 311) 618 512RESSOURCESDettes envers les établissements de crédit 280 667 26 018 32 607 23 782 (173 171) 189 903Opérations avec la clientèle 194 726 31 035 87 785 63 077 376 623Dettes représentées par un titre 45 069 18 889 27 980 17 307 109 245Total 520 462 75 942 148 372 104 166 (173 171) 675 771G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2408 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SN o te 3 1OPE RA T IO N S E N D EVI SE S31 décembre 201131 décembre 2010(En M EUR)Actif PassifDevises àrecevoirDevises àlivrer Actif PassifDevises àrecevoirDevises àlivrerEUR 674 516 699 283 224 537 231 618 649 767 705 415 238 652 254 781USD 231 043 211 950 363 539 355 971 189 001 186 153 434 739 407 449GBP 23 956 33 408 56 109 53 469 29 955 29 581 65 661 61 734JPY 22 579 21 925 67 858 66 003 33 388 22 717 95 646 95 741Autres devises 42 261 27 789 123 414 127 132 70 139 28 384 136 537 151 233Total 994 355 994 355 835 457 834 193 972 250 972 250 971 235 970 938N o te 3 2DECO M PO SI TI ON DU PR O DU IT NE T B ANCA I R E P AR Z ONE G EOG RAP HI QU E( 1 )France Europe Amériques(En M EUR)201120102011201020112010Produits nets d intérêts et assimilés 6 795 6 164 223 206 309 419Produits nets de commissions 2 294 2 409 203 203 130 148Résultat net sur opérations financières 458 (105) 811 1 259 274 268Autres produits nets d exploitation (79) (75) 75 139 1Produit net bancaire 9 468 8 393 1 312 1 807 713 836Asie Afrique Océanie(En M EUR)201120102011201020112010Produits nets d intérêts et assimilés 137 141 5 7 19 133Produits nets de commissions 69 44 3 4 18Résultat net sur opérations financières 66 89 4 4 (9) (53)Autres produits nets d exploitation (5) 1 (1)Produit net bancaire 267 274 13 15 10 97Total(En M EUR)20112010Produits nets d intérêts et assimilés7 488 7 070Produits nets de commissions2 699 2 826Résultat net sur opérations financières1 604 1 462Autres produits nets d exploitation(8) 64Produit net bancaire11 783 11 422(1) Etablie en fonction du pays de comptabilisation des revenus et charges G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2409 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XN o te 3 3I M P L AN T A TI O NS D ANS LE S ET A TS OU T ER R I T OI R ES NO N C OO PER A TIF SSociété Générale a défini depu is 2003 des règles in ternesstrictes afin d éviter tout développement d implantations dansles pays qualifiés de paradis fiscaux non coopératifs parl OCDE Tou te implantation ou tout développement d activitésdans les implan tations existan tes ne peut être au toris é quepar décis ion de la Direction générale après avis du Secrétariatgénéral et de la Direction des risqu es Depu is 2010 Société Générale a décidé de fermer et a misen oeu vre les démarches nécéssaires pour fermer toutes lesimplantations du Groupe dans des Etats ou Territoires jugésnon coopératifs par la Fran ce et don t la liste a été fixée parl arrêté ministériel du 12 févr ier 2010 au titre de l année 2010 liste actualisée par l arrêté du 14 avril 2011 (pu blié au JO du29 avril 2011) A la date du 31 décembre 2011 Société Générale n e déten aitplus directemen t ou indirectement aucune implantation enactivité dans les Etats concernés La fermetu re définitive de lasuccurs ale de la ban qu e d investissement (SG MANILLE) etdu bu reau de représentation de la Banque Privée (SG FSCManilla) s itués aux Philippines est suspendue à un e décisiondes autorités Philippines Société Générale détien t par ailleursune licen ce non utilisée à Brun ei G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2410 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R SG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2411 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XTabl eau des fi l i al es e t p ar ti ci pati on s2011 2011 2011 2011Valeur comptabledes titres détenus(en milliers d euros ou d unités locales)Sociétés Siège Social Activites PôlesCapital(devise locale)(1)Capitauxpropresautres quele capital(devise locale)(1)Quote part ducapital détenuen % Brute (EUR) Nette (EUR)I RENSEIGNEMENTS DETAILLES CONCERNANT LES PARTICIPATIONS DONT LA VALEUR D INVENTAIRE EXCEDE 1 % DU CAPITAL DE SOCIETE GENERALEA) Filiales (plus de 50 % du capital détenu par Société Générale)INTER EUROPE CONSEIL Etablissement de crédit29 boulevard Haussmann 75009 Paris FranceBanque deFinancement etd Investissement EUR 1 161 158 3 728 666 100 00 3 852 866 3 852 866SOCIETE GENERALE IMMOBEL Société foncière5 place du Champs de Mars 1050 Bruxelles BelgiqueBanque deFinancement etd Investissement EUR 2 000 062 15 371 100 00 2 000 061 2 000 061SOCIETE GENERALE HOLDING DE PARTICIPATIONS Gestion mobilièreImmeuble SGAM 170 Place Henri Régnault 92400Courbevoie FranceGestion d Actifs etServices auxInvestisseurs EUR 378 896 1 122 858 100 00 2 085 819 1 839 600GENEFINANCE Société deportefeuille29 boulevard Haussmann 75009 Paris France Gestion propre EUR 1 600 000 296 898 100 00 1 736 025 1 736 025CREDIT DU NORD Banque de détailFrancemétropolitaine28 place Rihour 59800 Lille France Réseaux France EUR 890 263 904 746 100 00 1 410 255 1 410 255SG AMERICAS SECURITIES HOLDINGS LLC Courtage1221 avenue of the Americas New York 10020 USABanque deFinancement etd Investissement USD 1 430 976 600 886 100 00 1 376 727 1 376 727SG FINANCIAL SERVICES HOLDING Société deportefeuille29 boulevard Haussmann 75009 Paris France Gestion propre EUR 862 976 134 614 100 00 1 357 285 1 357 285SOCIETE GENERALE SPLITSKA BANKA Banque de détail àl étrangerRudera Boskovica 16 21000 Split Croatie Réseaux Internationaux HRK 491 426 2 943 146 100 00 1 059 686 1 059 686ALD INTERNATIONAL SA Location etfinancementautomobile15 allée de l Europe 92110 Clichy sur Seine FranceServices FinanciersSpécialisés etAssurances EUR 550 038 (91 582) 100 00 804 000 804 000SOCIETE GENERALE SECURITIES SERVICES SPAEtablissement decréditVia Benigno Crespi 19 A 20159 Milano ItalieGestion d Actifs etServices auxInvestisseurs EUR 111 309 261 602 100 00 745 062 745 062BANCO SG BRAZIL SA Banqued investissementRua Verbo Divino 1207 Châcara Santo Antonio SâoPaulo CEP 04719 002 BrésilBanque deFinancement etd Investissement BRL 1 757 914 85 348 100 00 729 993 729 993GENEVAL Société deportefeuille29 boulevard Haussmann 75009 Paris France Gestion propre EUR 538 630 131 784 100 00 1 910 368 673 740GENEFIMMO Société foncièreet definancementimmobilier29 boulevard Haussmann 75009 Paris France Réseaux France EUR 392 340 21 953 100 00 651 732 651 732G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2412 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R S2011 2011 2011 2011 2011 2011Prêts et avancesconsentis par laSociété et non encoreremboursés (en EUR)Montants des cautionset avals donnés par laSociété (en EUR)Chiffre d affaires horstaxes du dernier exerciceclos (devise locale)(1)(2)(3)Résultats (bénéficesou pertes) du dernierexercice clos (deviselocale)(1)(3)Dividendes encaisséspar la Société au coursde l exercice (en EUR) Observations Ecart de réévaluation24 985 808 0 10 523 691 (551 154) 0468 814 0 95 660 75 992 70 636 Entité non auditée82 915 0 2 873 75 964 0971 792 0 252 217 210 761 390 0004 444 283 340 389 1 079 181 226 891 0494 629 0 510 893 (81 475) 0 1 EUR = 1 2939 USD4 150 421 0 207 163 184 722 138 85557 585 145 392 1 201 619 132 916 0 1 EUR = 7 537 HRK41 000 28 43 633 19 584 00 0 151 322 18 617 00 0 87 134 (48 058) 0 1 EUR = 2 4159 BRL0 0 14 633 (36 662) 470 000117 930 1 888 34 024 31 309 40 649G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2413 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U X2011 2011 2011 2011Valeur comptabledes titres détenus(en milliersd eurosou d unitéslocales)Sociétés Siège Social Activites PôlesCapital(devise locale)(1)Capitauxpropresautres quele capital(devise locale)(1)Quote part ducapital détenuen % Brute (EUR) Nette (EUR)SOCIÉTÉ GÉNÉRALE ITALIA HOLDING SPA Société deportefeuilleVia Olona 2 20123 Milano ItalieBanque de Financementet d Investissement EUR 467 120 84 118 100 00 544 100 544 100ORPAVIMOB Société foncière et definancement immobilier17 cours Valmy 92800 Puteaux FranceBanque de Financementet d Investissement EUR 502 253 5 090 100 00 502 253 502 253SOCIETE GENERALE (CHINA) LIMITED Banque de détail àl étranger2 Wudinghou Street Xicheng District 100140Beijing ChineBanque de Financementet d Investissement CNY 4 000 000 (227 703) 100 00 413 651 385 287SOCIETE GENERALE SFH Etablissement de crédit17 cours Valmy 92800 Puteaux FranceBanque de Financementet d Investissement EUR 375 000 289 100 00 375 000 375 000SG HAMBROS LIMITED (HOLDING) Gestion privéeExchange House Primrose st Londres EC2A 2HT Grande BretagneGestion d Actifs etServices auxInvestisseurs GBP 282 185 130 791 100 00 362 460 362 460SOCIETE GENERALE SECURITIES (NORTHPACIFIC) LTDCourtages de valeursmobilièresArk Mori Building 13 32 Akasaka 1 Chome Minato Ku 107 6015 Tokyo JaponBanque de Financementet d Investissement JPY 26 703 000 18 124 000 100 00 340 195 340 195SOCIETE GENERALE BANKA SRBIJA Banque de détail àl étrangerVladimira Popovica 6 11070 Novi Beograde Serbie Réseaux Internationaux RSD 23 724 274 9 665 578 100 00 264 528 264 528VALMINVEST Immobilierd exploitation29 boulevard Haussmann 75009 Paris France Gestion propre EUR 248 877 (8 082) 100 00 249 427 249 427SG AMERICAS INC Banqued investissement1221 avenue of the Americas New York 10020 USABanque de Financementet d Investissement USD 0 265 671 100 00 1 685 355 242 605GENEGIS I Immobilierd exploitation29 boulevard Haussmann 75009 Paris France Gestion propre EUR 192 900 215 476 100 00 196 061 196 061SOCIETE GENERALE SECURITIES SERVICESHOLDING17 cours Valmy 92800 Puteaux FranceSociété de portefeuilleGestion d Actifs etServices auxInvestisseurs EUR 181 555 (162) 100 00 181 555 181 555SG FINANCE INC Banqued investissementCorporation Trust Center 1209 Orange street Wilmington New Castel Delaware USABanque de Financementet d Investissement USD 224 000 8 626 100 00 173 120 173 120LYXOR ASSET MANAGEMENT Gestion mobilièrealternative17 cours Valmy 92800 Puteaux FranceBanque de Financementet d Investissement EUR 161 106 217 395 100 00 160 279 160 279COMPAGNIE FONCIERE DE LA MEDITERRANEE(CFM)Immobilierd exploitation29 boulevard Haussmann 75009 Paris France Gestion propre EUR 76 627 1 858 100 00 155 837 155 837SOCIETE GENERALE SCF Société de CréditFoncier17 cours Valmy 92800 Puteaux FranceBanque de Financementet d Investissement EUR 150 000 27 161 100 00 150 000 150 000G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2414 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R S2011 2011 2011 2011 2011 2011Prêts et avancesconsentis par laSociété et non encoreremboursés (en EUR)Montants des cautionset avals donnés par laSociété (en EUR)Chiffre d affaires horstaxes du dernier exerciceclos (devise locale)(1)(2)(3)Résultats (bénéficesou pertes) du dernierexercice clos (deviselocale)(1)(3)Dividendes encaisséspar la Société au coursde l exercice (en EUR) Observations Ecart de réévaluation0 0 (290 903) (291 072) 00 500 792 37 725 (6 399) 15 7370 0 515 577 56 255 0 1 EUR = 8 1588 CNY50 000 0 309 944 13 510 00 0 107 879 18 141 32 221 1 EUR = 0 8353 GBP49 900 0 8 155 000 528 000 0 1 EUR = 100 2 JPY462 116 459 361 8 808 531 2 184 329 0 1 EUR = 105 5346 RSD25 200 0 7 722 2 592 0capital = 1 USD0 0 97 613 25 630 285 932 1 EUR = 1 2939 USD11 999 0 208 440 (1 221) 00 0 0 (36) 00 0 6 818 6 251 0 1 EUR = 1 2939 USD0 0 180 602 33 499 73 08935 466 0 1 007 823 4 7100 750 000 24 955 12 184 0G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2415 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U X2011 2011 2011 2011Valeur comptabledes titres détenus(en milliers d euros ou d unités locales)Sociétés Siège Social Activites PôlesCapital(devise locale)(1)Capitauxpropresautres quele capital(devise locale)(1)Quote part ducapital détenuen % Brute (EUR) Nette (EUR)SOGINFO SOCIETE DE GESTION ETD INVESTISSEMENTS FONCIERSImmobilierd exploitation29 boulevard Haussmann 75009 Paris France Réseaux France EUR 123 411 23 245 100 00 148 720 148 720SG SECURITIES ASIA INTERNATIONAL HOLDINGSLTD (HONG KONG)Banqued investissement41 F Edinburgh Tower 15 Queen s Road Central Hong KongBanque de Financementet d Investissement USD 154 990 138 079 100 00 140 181 140 181SOCIETE GENERALE ALGERIE Banque de détail àl étranger75 chemin Cheikh Bachir Ibrahimi El Biar 16010Alger Algérie Réseaux Internationaux DZD 10 000 000 9 449 991 100 00 110 524 110 524SOGEMARCHE Société foncière17 cours Valmy 92800 Puteaux France Gestion propre EUR 108 037 40 100 00 108 037 108 037SI DU 29 BOULEVARD HAUSSMANN Immobilierd exploitation29 boulevard Haussman 75009 Paris France Gestion propre EUR 90 030 19 161 100 00 89 992 89 992SOGELEASE B V Location etfinancementAmstelplein 1 1096 HA Amsterdam 94066 1090 GBAmsterdam Pays BasBanque de Financementet d Investissement EUR 2 269 54 028 100 00 62 000 62 000SOGECAMPUS Société foncière17 cours Valmy 92800 Puteaux France Gestion propre EUR 45 037 (6 056) 100 00 45 037 45 037SG ASIA (HONG KONG) LTD Merchant bank42 F Edinburgh Tower 15 Queen s Road Central Hong KongBanque de Financementet d Investissement HKD 400 000 (176 226) 100 00 39 641 39 641SOCIÉTÉ GÉNÉRALE BANK NEDERLAND N V Etablissement de créditRembrandt Tower Amstelplein 1 1096 HA Amsterdam Pays BasBanque de Financementet d Investissement EUR 7 714 680 100 00 38 000 38 000ELEAPARTS Immobilierd exploitation29 boulevard Haussmann 75009 Paris France Réseaux France EUR 37 967 348 100 00 37 978 37 978SG Holding de Valores y Participationes S N Société de portefeuille1 Plaza Pablo Ruiz Picasso (Tore Picasso) 28020Madrid EspagneBanque de Financementet d Investissement EUR 3 000 26 454 100 00 28 984 28 984SG AUSTRALIA HOLDINGS LTD Société de portefeuille350 George Street Sydney NSW 3000 AustralieBanque de Financementet d Investissement AUD 21 500 0 100 00 22 789 22 789GENINFO Société de portefeuilleLes Miroirs Bt C 18 avenue d Alsace 92400Courbevoie France Gestion propre EUR 18 524 31 054 100 00 20 477 20 477INORA LIFE LTD Compagnied assurance vie6 Exchange Place International Financial ServicesCenter Dublin 1 IrlandeBanque de Financementet d Investissement EUR 23 000 (6 719) 100 00 23 000 19 000SOCIETE GENERALE VIET FINANCE COMPANYLTDCrédit à laconsommation801 Nguyen Van Linh Boulevard Tan Phu Ward HoChi Minh City VietnamServices FinanciersSpécialisés et Assurance VND 550 000 000 396 756 476 100 00 24 620 17 647SG EUROPEAN MORTGAGE INVESTMENTS Société de portefeuille17 cours Valmy 92800 Puteaux FranceBanque de Financementet d Investissement EUR 590 037 0 99 99 590 000 590 000SOCIETE DE LA RUE EDOUARD VII Immobilierd exploitation29 boulevard Haussmann 75009 Paris France Gestion propre EUR 11 396 894 99 91 59 617 22 510SG EXPRESS BANK Banque de détail àl étranger92 Bld VI Varnentchik 9000 Varna Bulgarie Réseaux Internationaux BGN 33 674 318 130 99 72 62 333 62 333G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2416 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R S2011 2011 2011 2011 2011 2011Prêts et avancesconsentis par laSociété et non encoreremboursés (en EUR)Montants des cautionset avals donnés par laSociété (en EUR)Chiffre d affaires horstaxes du dernier exerciceclos (devise locale)(1)(2)(3)Résultats (bénéficesou pertes) du dernierexercice clos (deviselocale)(1)(3)Dividendes encaisséspar la Société au coursde l exercice (en EUR) Observations Ecart de réévaluation0 2 000 28 431 8 652 12 3410 0 655 439 353 932 214 446 1 EUR = 1 2939 USD0 0 14 570 597 4 670 859 17 361 1 EUR = 97 4858 DZD0 0 74 (70) 00 0 6 857 2 428 2 4010 0 581 335 00 0 0 (91) 00 0 78 374 37 914 0 1 EUR = 10 051 HKD0 912 21 952 16 136 00 0 2 552 828 1 23518 909 0 112 69 00 0 75 935 (59 387) 57 346 1 EUR = 1 2723 AUD0 0 33 473 27 483 1 1580 0 2 279 (635) 017 389 34 590 300 828 292 36 795 025 0 1 EUR = 27 203 50 VND0 0 0 28 092 27 209 Entité non auditéeécart = 16 5090 0 114 46 458231 011 124 413 170 947 54 245 0 1 EUR = 1 9558 BGNG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2417 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U X2011 2011 2011 2011Valeur comptabledes titres détenus(en milliers d euros ou d unités locales)Sociétés Siège Social Activites PôlesCapital(devise locale)(1)Capitauxpropresautres quele capital(devise locale)(1)Quote part ducapital détenuen % Brute (EUR) Nette (EUR)GENIKI Banque de détail àl étranger109 Messogion Avenue 11510 Athénes Grèce Réseaux Internationaux EUR 578 925 386 214 99 05 1 395 124 117 132SOCIETE GENERALE INVESTMENTS (U K ) LIMITED Banqued investissementSG House 41 Tower Hill EC3N 4SG Londres Grande BretagneBanque de Financementet d Investissement GBP 157 820 153 003 98 96 202 011 202 011BANK OF PROFESSIONAL FINANCE PUBLIC JOINTSTOCK COMPANYBanque de détail àl étranger100 a Prospekt Illycha 83052 Donetsk UkraineServices FinanciersSpécialisés etAssurances UAH 157 717 24 973 98 10 23 235 14 840SKB BANKA Banque de détail àl étrangerAdjovscina 4 1513 Ljubljana Slovénie Réseaux Internationaux EUR 52 784 211 361 97 58 220 200 220 200PODGORICKA BANKA SOCIETE GENERALEGROUP AD PODGORICABanque de détail àl étranger8 a Novaka Miloseva Street 81000 Podgorica Serbieet Monténégro Réseaux Internationaux EUR 24 731 10 699 90 56 28 819 28 819BANKA SOCIETE GENERALE ALBANIA SH A Banque de détail àl étrangerBLV Deshmoret e Kombit Twin Tower Tirana Albanie Réseaux Internationaux ALL 6 045 900 (517 369) 87 47 65 118 61 623SOCIETE GENERALE CONGO Banque de détail àl étrangeravenue Amilcar Cabral BP 1140 Brazzaville Congo Réseaux Internationaux XAF 10 000 000 000 0 87 00 13 263 13 263SOGESSUR Société d assurance2 rue Jacques Daguerre 92565 Rueil Malmaison FranceServices FinanciersSpécialisés etAssurances EUR 30 300 14 727 84 16 114 940 76 953BANK REPUBLIC Banque de détail àl étranger2 Gr Abashidze St Tbilisi Géorgie Réseaux Internationaux GEL 56 983 75 026 84 04 84 509 35 920ROSBANK Banque de détail àl étranger11 Masha Poryvaeva St PO Box 208 Moscou Russie Réseaux Internationaux RUB 17 586 914 79 830 912 82 40 4 075 869 3 601 640BRIGANTIA INVESTMENTS B V Société de portefeuilleKamer van Koophandel Deruyterkade 5 PO Box 2852 Amsterdam Pays BasBanque de Financementet d Investissement GBP 684 008 (20 577) 80 00 824 307 824 307NATIONAL SOCIETE GENERALE BANK Banque de détail àl étranger5 rue Champollion Le Caire Egypte Réseaux Internationaux EGP 4 032 145 4 638 011 77 17 277 083 277 083BANQUE DE POLYNESIE Banque de détail àl étrangerBd Pomare BP 530 Papeete Tahiti Polynésiefrançaise Réseaux Internationaux XPF 1 380 000 7 846 414 72 10 12 397 12 397SG DE BANQUES EN COTE D IVOIRE Banque de détail àl étranger5 & 7 avenue J Anoma 01 BP 1355 Abidjan 01 Côte d Ivoire Réseaux Internationaux XAF 15 555 555 66 930 747 71 84 30 504 30 504OHRIDSKA BANKA Banque de détail àl étrangerMakedonski Prosvetiteli 19 6000 Macédoine Réseaux Internationaux MKD 1 162 253 421 468 70 02 30 371 30 371MOBIASBANCA GROUPE SOCIETE GENERALE Banque de détail àl étrangerBd Stefan cel Mare 81A MD 2012 mun Chisinau République de Moldavie Réseaux Internationaux MDL 100 000 716 238 67 85 24 960 24 960G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2418 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R S2011 2011 2011 2011 2011 2011Prêts et avancesconsentis par laSociété et non encoreremboursés (en EUR)Montants des cautionset avals donnés par laSociété (en EUR)Chiffre d affaires horstaxes du dernier exerciceclos (devise locale)(1)(2)(3)Résultats (bénéficesou pertes) du dernierexercice clos (deviselocale)(1)(3)Dividendes encaisséspar la Société au coursde l exercice (en EUR) Observations Ecart de réévaluation382 685 593 724 121 871 (768 820) 00 245 758 29 653 51 645 34 431 1 EUR = 0 8353 GBP0 4 972 28 764 728 0 1 EUR = 10 3848 UAH0 75 000 112 710 25 327 5 307103 500 34 455 17 567 4 656 00 19 000 2 347 397 347 460 0 1 EUR = 138 935 ALL0 0 0 0 0 Démarrage de l activité prévu en avril 201222 626 412 322 956 10 166 056 488 133 689 71 402 (31 395) 0 1 EUR = 2 1605 GEL568 436 0 34 346 155 1 208 968 0 1 EUR = 41 765 RUB0 0 43 721 31 277 35 471 1 EUR = 0 8353 GBP108 200 0 3 061 775 1 373 557 39 821 1 EUR =7 7898 EGP126 959 170 492 8 001 380 1 506 424 6 067 1 EUR = 119 33174 XPFécart = 5 1660 0 55 428 951 12 832 412 13 602 1 EUR = 655 957 XAF58 000 90 400 956 995 212 176 0 1 EUR = 61 5837 MKD0 20 000 337 313 61 902 0 1 EUR = 15 1696 MDLG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2419 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U X2011 2011 2011 2011Valeur comptabledes titres détenus(en milliers d euros ou d unités locales)Sociétés Siège Social Activites PôlesCapital(devise locale)(1)Capitauxpropresautres quele capital(devise locale)(1)Quote part ducapital détenuen % Brute (EUR) Nette (EUR)MAKATEA JV INC Société de portefeuille1221 avenue of the Americas New York NY 10020 USABanque de Financementet d Investissement USD 4 492 000 (104 640) 66 67 1 932 143 1 932 143IVEFI SA Banqued investissement34A Boulevard Grande Duchesse Charlotte L 1330Luxembourg LuxembourgBanque de Financementet d Investissement EUR 2 000 269 712 62 01 300 400 300 400KOMERCNI BANKA A S Banque de détail àl étrangerCentrala Na Prokope 33 Postovni Prihradka 839 114 07 Praha 1 République tchèque Réseaux Internationaux CZK 19 004 926 39 515 436 60 35 1 345 983 1 345 983BRD GROUPE SOCIETE GENERALE Banque de détail àl étrangerA Doamnei street 70016 Bucarest 3 Roumanie Réseaux Internationaux RON 696 902 4 872 129 60 17 233 079 233 079SOCIETE GENERALE DE BANQUE AU CAMEROUN Banque de détail àl étrangerRue Joss Douala Cameroun Réseaux Internationaux XAF 12 500 000 25 628 582 58 08 16 940 16 940GENEFIM Crédit bail immobilier29 boulevard Haussmann 75009 Paris France Réseaux France EUR 72 779 29 147 57 62 89 846 89 846UNION INTERNATIONALE DE BANQUES Banque de détail àl étranger65 avenue Habib Bourguiba 1000A Tunis Tunisie Réseaux Internationaux TND 196 000 (135 776) 57 20 118 877 66 141SG MAROCAINE DE BANQUES Banque de détail àl étranger55 boulevard Abdelmoumen Casablanca Maroc Réseaux Internationaux MAD 2 050 000 4 365 834 56 91 135 765 135 765BOURSORAMA SA Courtage en ligne18 Quai du Point du Jour 92100 Boulogne Billancourt FranceGestion d Actifs etServices auxInvestisseurs EUR 35 133 430 929 55 69 304 343 304 343NEWEDGE GROUP Courtage et produitsdérivés52 60 Avenue des Champs Elysées 75008 Paris FranceGestion d Actifs etServices auxInvestisseurs EUR 395 130 1 383 388 50 00 226 708 226 708G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2420 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R S2011 2011 2011 2011 2011 2011Prêts et avancesconsentis par laSociété et non encoreremboursés (en EUR)Montants des cautionset avals donnés par laSociété (en EUR)Chiffre d affaires horstaxes du dernier exerciceclos (devise locale)(1)(2)(3)Résultats (bénéficesou pertes) du dernierexercice clos (deviselocale)(1)(3)Dividendes encaisséspar la Société au coursde l exercice (en EUR) Observations Ecart de réévaluation0 0 264 409 164 567 111 340 1 EUR = 1 2939 USD0 0 95 151 94 542 0232 675 123 599 30 910 776 9 672 843 252 501 1 EUR = 25 787 CZK0 0 3 123 908 426 898 17 607 1 EUR = 4 3233 RONécart = 1 6750 76 728 41 400 898 12 666 988 4 779 1 EUR = 655 957 XAF1 830 206 0 20 439 4 544 12 267 Entité non auditée41 263 0 186 181 31 250 0 1 EUR = 1 9388 TNDécart = 1 1420 421 463 3 614 912 1 210 941 15 698 1 EUR = 11 1243 MAD166 162 460 000 167 631 41 778 0 Entité non auditée823 012 8 949 378 948 (447 317) 42 493 Chiffres provisoiresG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2421 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U X2011 2011 2011 2011Valeur comptabledes titres détenus(en milliers d euros ou d unités locales)Sociétés Siège Social Activites PôlesCapital(devise locale)(1)Capitauxpropresautres quele capital(devise locale)(1)Quote part ducapital détenuen % Brute (EUR) Nette (EUR)B) Participations (10 à 50 % du capital détenu par Société Générale)FIDITALIA SPACrédit à laconsommationVia G Ciardi 9 20148 Milan ItalieServices FinanciersSpécialisés etAssurances EUR 130 000 313 965 48 68 224 318 171 296SG PREFERRED CAPITAL III L L C Société de portefeuille1221 avenue of the Americas New York 10020 USABanque de Financementet d Investissement EUR 65 001 671 588 38 46 25 006 25 006SG CONSUMER FINANCE Société de portefeuille59 Avenue de Chatou 92853 Rueil Malmaison FranceServices FinanciersSpécialisés etAssurances EUR 56 336 88 760 25 37 480 037 109 766SOGEPARTICIPATIONS Société de portefeuille29 boulevard Haussmann 75009 Paris France Gestion propre EUR 411 267 466 189 24 58 234 000 234 000SG CALEDONIENNE DE BANQUE Banque de détail àl étranger56 rue de la Victoire Nouméa Nouvelle Calédonie Réseaux Internationaux XPF 1 068 375 11 129 719 20 61 16 268 16 268SOUTH EAST ASIA COMMERCIAL BANK Banque de détail àl étranger16 Lang Ha Street Hanoî Vietnam Réseaux Internationaux VND 5 334 656 000 192 514 180 20 00 91 283 91 283CREDIT LOGEMENT Etablissement de crédit50 boulevard Sébastopol 75003 Paris France Gestion propre EUR 1 253 975 1 365 667 13 50 171 037 171 037( 1) Pour le s f iliales et particip ations étrangères capitaux propres et compte de résultat retenus dans les comptes cons olidés du Groupe et dans leur devise de reporting consolidé ( 2) Le chif fre d affaires est égal au produit net bancaire pour les filiales bancaires et financières ( 3) C omptes so ciaux non encore audités connus à la date du 16 02 2012 pour le s s ocié tés françaisesG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2422 10N O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XE L E M E N T S F I N A N C I E R S2011 2011 2011 2011 2011 2011Prêts et avancesconsentis par laSociété et non encoreremboursés (en EUR)Montants des cautionset avals donnés par laSociété (en EUR)Chiffre d affaires horstaxes du dernier exerciceclos (devise locale)(1)(2)(3)Résultats (bénéficesou pertes) du dernierexercice clos (deviselocale)(1)(3)Dividendes encaisséspar la Société au coursde l exercice (en EUR) Observations Ecart de réévaluation100 000 80 000 181 953 (176 468) 00 0 38 067 2 676 0620 907 0 33 622 23 878 0 Résultat net provisoire822 908 0 127 122 93 951 11 37250 563 156 938 9 684 158 3 235 733 2 813 1 EUR = 119 33174 XPF0 0 804 000 000 157 000 000 1 117 1 EUR = 27 203 50 VND451 905 0 320 597 139 199 11 152 Chiffres provisoiresG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2423 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SN O T E S A N N E X E S A U X C O M P T E S S O C I A U XTabl eau des fi l i al es e t p ar ti ci pati on s (s ui te )Valeur comptable des titres détenusMontant desprêts et avancesconsentis et nonremboursésMontant descautions etavals donnéspar la sociétéDividendesencaissés au coursde l exercice(en milliersd euros)Brute NetteObservationsII RENSEIGNEMENTS GLOBAUX CONCERNANT LES AUTRES FILIALES ET PARTICIPATIONSA) Filiales non reprises au paragraphe 1 1°) Filiales françaises 96 299 56 235 22 899 931 14 952 192 410 211 Ecart rééval 1 1752°) Filiales étrangères 516 869 109 395 30 472 34 085 271 240 Ecart rééval 1 447B) Participations non reprises au paragraphe 1 1°) Dans les sociétés françaises 3 394 3 391 0 0 237 Ecart rééval 02°) Dans les sociétés étrangères 17 930 9 750 0 47 759 1 496 Ecart rééval 0634 492 178 771 22 930 404 15 034 036 683 184G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2424 10P R I N C I P A U X M O U V E M E N T S A Y A N T A F F E C T E L E P O R T E F E U I L L E T I T R E S E N 2 0 1 1E L E M E N T S F I N A N C I E R SP R I N C I P A U X M O U V E M E N T S A Y A N TA F F E C T E L E P O R T E F E U I L L E T I T R E SE N 2 0 1 1Au cours de l année 2011 Société Générale a notamment effectué les opérations suivantes sur son portefeuille titres A l étranger En FranceCréation CréationPrise de participation Prise de participationAcquisition AcquisitionRenforcement de participationRosbank BRDRenforcement de participationSouscriptionauxaugmentations de capital(1)Rosbank Geniki BancoSGBrazil SGBankaSrbija SG CongoSouscriptionauxaugmentations de capitalCession totale(1)BSGVCession totaleAllègement de laparticipation(2)SGAmericasInc DeltaCredit Mortgage Finance NetherlandAllègement de laparticipation(2)Fontanor(1) Comprend les f usions absorptions (2) Comprend les réductio ns de capital le s T ransmissions Universelles de Patrimoine et les liquidations Le tableau ci dessous récapitule les mouvements significatifs en registrés en 2011 par le portefeuille de Société Gén érale Franchissement en hausse(1)Franchissement en baisse(1)% du capital % du capitalSeuilSociétés31 12 201131 12 2010SeuilSociétés31 12 201131 12 20105%5%SogeleasePolska 0% 100%SGCommoditiesProduct 0% 100%Soginvest 0% 25%Global TrustAuthority 0% 7%MTS Spain 0% 5%10%10%20%20%33 33%33 33%50%50% Transactis(2)49 99% 50%66 66% SG Vestia 100% 65% 66 66%SG Congo 87% 0%TH Investments 100% 0%Newco 100% 0%(1) Titres po ur lesquels les franchis sements de seuils sont ex primés en pourcentage de détention directe par Société Générale SA (2) Participations conformément à l artic le L 233 6 du C ode de commerce G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2425 10E L E M E N T S F I N A N C I E R SR A P P O R T D E S C O M M I S S A I R E S A U X C O M P T E S S U R L E S C O M P T E S A N N U E L SR A P P O R T D E S C O M M I S S A I R E S A U XC O M P T E S S U R L E S C O M P T E SA N N U E L SSoc ié té G éné ra le Exe rc i c e clo sl e 3 1 d é ce mb r e 2 0 1 1Aux Action naires En exécution de la mission qui nou s a été confiée par votreAssemblée générale nous vou s présentons notre rapportrelatif à l exercice clos le 31 décembre 2011 sur le contrôle des comptes annuels de Société Générale telsqu ils son t joints au présent rapport la ju stification de nos appréciations les vérifications et informations spécifiques prévues par laloi Les comptes annuels ont été arrêtés par le Conseild administration Il nous appartient sur la base de notre audit d exprimer une opin ion sur ces comptes I Op ini on su r l e s co mp t es a nn uel sNous avons effectué notre audit s elon les normes d exerciceprofessionnel applicables en France ces normes requièrentla mise en u vr e de diligen ces permettant d obten irl assu rance raisonnable que les comptes an nuels necomporten t pas d anomalies significatives Un audit consisteà vérifier par sondages ou au moyen d autres méthodes desélection les éléments justifiant des montants et informationsfigu rant dans les comptes ann uels Il con siste également àapprécier les principes comptables suivis les estimationssignificatives retenues et la prés en tation d ensemble descomptes Nous estimons que les éléments qu e nous avonscollectés son t suffisants et appropriés pour fonder notreopinion Nous certif ions qu e les comptes annuels sont au regard desrègles et principes comptables français réguliers et sincèreset donnent une image fidèle du résultat des opérations del exercice écoulé ainsi que de la situ ation financière et dupatrimoine de la société à la fin de cet exercice II J u st if i ca ti o n d es a pp r éc i a ti o nsLes estimations comptables concourant à la préparation desétats financiers au 31 décembre 2011 on t été réalisées dansun environ nement incertain lié à la crise des financespubliques de certains pays de la zone euro (et en particulierde la Grèce) qui est accompagnée d un e crise économique etd une crise de liquidité qui rend difficile l appréhension desperspectives écon omiques C est dans ce con texte que enapplication des dispositions de l article L 823 9 du Code decommerce relatives à la justification de nos appréciations nous portons à votre con naissance les éléments suivan ts dans le cadre de l arrêté des comptes votre sociétéconstitue des dépréciations et des provisions pour couvrirles risques de crédit inhéren ts à s es activités et procèdeégalement selon les modalités décrites dans la n ote 1 del annexe à des estimations comptables significativesportant notamment su r la valoris ation des titres departicipation et des autres titres détenus à long terme ainsique l évaluation des engagemen ts de retraite et autresavantages postérieurs à l emploi Nous avons d u ne part revu et testé les processus mis en place par la direction les hypothèses retenues et les paramètres utilis és et d autre part vérifié que ces estimations comptabless appuient s ur des méth odes documentées conformes auxprincipes décrits dans la note 1 de l annexe dans le contexte plus spécifique de volatilité des march ésfinanciers et de la crise des finances publiqu es de certainspays comme in diqué dans la n ote 1 de l annexe votre sociétéutilis e des modèles in tern es pour la valorisation desins truments financiers qui ne sont pas cotés s ur desmarchés actifs Nos travaux ont consisté d une part àrevoir le dispositif de contrôle des modèles utilisés et d autre part à apprécier les données et les hypothèsesutilis ées ainsi que la prise en compte des risqu es et desrésultats associés à ces instru ments de même n ous avons examiné le dispositif de contrôlerelatif au recensement des instruments finan ciers qui nesont plu s négociables sur un marché actif ou dont lesparamètres de valorisation nesont plu s observables et lesmodalités retenu es en con séquence pou r les valoriser Les appréciations ainsi portées s inscrivent dan s le cadre denotre démarch e d audit des comptes ann uels pris dans leurensemble et ont donc contribué à la formation de notreopinion exprimée dans la première partie de ce rapport G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2426 10R A P P O R T D E S C O M M I S S A I R E S A U X C O M P T E S S U R L E S C O M P T E S A N N U E L SE L E M E N T S F I N A N C I E R SIII V ér if i c at i o ns et i n fo r ma ti onsspé cif iq u e sNous avons également procédé conformément aux normesd exercice professionnel applicables en France auxvérifications spécifiqu es prévues par la loi Nous n avons pas d observ ation à formuler sur la sincérité etla concordance avec les comptes ann uels des informationsdonn ées dans le Rapport de gestion du Conseild administration et dans les docu ments adress és auxactionn aires s ur la situ ation financière et les comptes annu els Concernant les informations fourn ies en application desdispositions de l article L 225 102 1 du Code de commercesur les rémunérations et avantages versés aux mandatairessociaux ain si qu e su r les engagemen ts consentis en leurfaveur nou s avons vérifié leur concordan ce avec les comptesou avec les don nées ayant servi à l établissemen t de cescomptes et le cas échéant avec les élémen ts recueillis parvotre s ociété auprès des sociétés contrôlant votre société oucontrôlées par elle Sur la base de ces travau x nousattestons l exactitude et la sincérité de ces informations En application de la loi nous nous sommes assu rés que lesdivers es in formations relatives aux participations réciproqueset à l identité des déten teurs du capital et des droits de votevous ont été communiquées dans le Rapport de gestion Paris La Défense et Neuilly sur Seine le 2 mars 2012Les Commissaires aux comptesERNST & YOUNG Audit DELOITTE & ASSOCIESPhilippe PEUCH LESTRADE Jean Marc MICKELERG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2427 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2428 11E L E M E N T S J U R I D I Q U E SSTATU TS 430REGLE MENT I NTERIEUR DU CONSEI LD AD MINISTRATION 436CHARTE DE L ADMINISTRATE UR 441G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2429 11E L E M E N T S J U R I D I Q U E SS T A T U T SS T A T U T S(mi s à jour l e 1 3 j ui l l et 2 01 1)F ORM E DE N OM INAT ION SIE G E OBJE TAr ti c le p r em ierLa Société dénommée Société Gén érale est u ne sociétéanon yme fondée suivant acte approu vé par décret du4 mai 1864 et agréée en qu alité de banque La durée de Société Générale antérieurement fixée àcinquante années à compter du 1erjanvier 1899 a été ensuiteprorogée de qu atre vingt dix neuf années à compter du1erjanvier 1949 Sous rés erve des dispositions légis latives et réglementairesrelatives aux établissemen ts de crédit notamment les articlesdu Code mon étaire et financier qui leur s ont applicables elleest régie par la législation commerciale notamment par lesarticles L 210 1 et suivants du Code de commerce ainsi quepar les présen ts statuts Ar ti c le 2Le Siège de Société Générale est établi à Paris (9e) 29 bou levard Hau ssmann Il peut être transféré en tout autre lieu conformément auxdispositions législatives et réglementaires en vigueur Ar ti c le 3Société Générale a pour objet dans les conditionsdéterminées par la législation et la réglemen tation applicablesaux établissements de crédit d ef fectuer avec toutesperson nes physiqu es ou morales tant en Fran ce qu àl étranger toutes opérations de banque toutes opérations connexes au x opérations bancaires notamment toutes pres tations de services d investissementou serv ices con nexes visés aux articles L 321 1 et L 321 2du Code monétaire et financier toutes prises de participations Société Générale peut égalemen t à titre habituel dans lecadre des conditions définies par le Comité de laréglemen tation ban caire et financière ef fectuer toutesopérations autres que celles visées ci dessu s notamment lecourtage d ass urances D un e façon générale Société Gén érale peut ef fectuer pourelle même et pour le compte de tiers ou en participation toutes opérations financières commerciales industrielles ouagricoles mobilières ou immobilières pouvan t se rapporterdirectemen t ou indirectement aux activités ci dessus oususceptibles d en faciliter l accomplissement C A P I TA L A CTI ON SAr tic l e 44 1 C AP ITA L SO CIA LLe capital est de 970 099 988 75 EUR Il est divisé en776 079 991 actions ayant chacune une valeur nominale de1 25 EUR et en tièrement libérées 4 2 A UG MEN TA T IO N ET RE DUC T IO N D U CA PI TALLe capital peut être augmenté ou réduit par décision de la oudes assemblées compétentes Tou te réduction de capital motivée par des pertes s opéreraentre les actionnaires proportionn ellement à leu r participationau capital social Ar tic l e 5Sauf dispositions légales ou statutaires contraires toutes lesactions jouissent des mêmes droits Tou s les titres qui compos en t ou composeront le capitalsocial s eront entièrement assimilés en ce qu i con cerne lescharges fiscales En conséquence tous impôts et tax es qui pour quelqu e cause que ce soit pourraient à raison duremboursement du capital devenir ex igibles pour certainsd entre eux seulement soit au cou rs de l ex is tence de laSociété s oit à la liquidation s eront répartis entre tous lestitres composant le capital lors de ce ou de cesremboursements de façon que tou t en tenant compteéven tuellement du montant nominal et non amorti des titres etde leurs droits respectifs tous les titres actuels ou futursconfèren t à leu rs propriétairesles mêmes avantages ef fectif set leur donnent droit à recevoir la même somme nette Chaqu e fois qu il est nécessaire de posséder un certainnombre d actions pour exercer un droit il appartien t auxpropriétaires qui n e possèden t pas ce nombre de faire leuraffaire le cas échéant du groupement correspondant à laquantité requise d actions G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2430 11S T A T U T SE L E M E N T S J U R I D I Q U E SAr ti c l e 66 1 F OR M E ET T R AN SM ISSI ON DES A CT IO NSLes actions sont au gré de l ayant droit nominatives ou auporteur et s ont librement négociables sauf dispositionslégales contraires 6 2 SEUI LS STAT U TA IR ESTout actionnaire agissant seul ou de concert venant à détenir directement ou indirectement 1 5% au moins du capital ou desdroits de vote de la Société est tenu d informer celle ci dans ledélai de quinze jours à compter du franchissement de ce seuilet d indiquer également lors de cette déclaration le nombre detitres qu il détient donnant accès à terme au capital Lessociétés de gestion de Fonds communs de placement sonttenues de procéder à cette information pour l ensemble desactions de la Société détenues par les fonds qu elles gèrent Au delà de 1 5% chaque franchissement de seuilsupplémentaire de 0 50% du capital social ou des droits devote doit également donner lieu à déclaration à la Société dansles conditions fixées ci dessus Le non respect de cette obligation est sanctionnéconformémen t aux dispos ition s légales à la demande cons ignée dans le procès verbal de l Assemblée gén érale d un ou plus ieurs actionnaires détenant 5% au moins ducapital ou des droits de vote de la Société Tout actionnaire agissant seul ou de concert est égalementtenu d informer la Société dans le délai de quinze jours lorsqueson pourcentage du capital ou des droits de vote devientinférieur à chacun des seuils mentionnés au présent article 6 3 I DEN TIFI CA TI O N DES A CTIO N NA IR ESLa Société peu t à tou t moment conformémen t auxdispositions légis latives et réglementaires en vigueur demander à l organisme chargé de la compensation des titresdes renseignements relatifs au x titres con férantimmédiatemen t ou à terme le droit de vote dans sesassemblées ainsi qu aux détenteu rs desdits titres 6 4 D R O IT S DES A CT IO N NA IR ESLes droits des titu laires d actions s on t établis conformémentaux dis positions législatives et réglementaires en vigueur sous réserve de dispositions particu lières des présentsstatuts C ON SE I L D AD M I N IST RA TIONAr tic le 7I AD MI NIS T RA T EUR SLa Société est administrée par un Conseil d administrationcomportan t deux catégories d administrateurs 1 DES A DM IN IST R ATEU RS N O MME SP A R L A SSEM BLEE GEN ER ALE O R D INA IR EDES AC T IO NN AI RE SLeu r n ombre est de neuf au moin s et de treize au plu s La durée des fonction s des administrateu rs nommés parl Assemblée générale ordinaire est de quatre an s à compterde l adoption de la présente clau se statutaire sansmodification de la durée des mandats en cours à la date decette adoption Lorsqu en application des dispositions légis latives etréglementaires en vigu eu r un administrateur est nommé enremplacemen t d un autre il n exerce ses fonctions quependant la du rée restan t à cou rir du mandat de sonprédécesseur Chaque administrateur doit être propriétaire de 600 actionsau moin s 2 DES A DM IN IST R ATEU RS EL USP A R L E PER SO N NEL SA LAR I ELe statut et les modalités d élection de ces adminis trateurssont fixés par les articles L 225 27 à L 225 34 du Code decommerce ainsi que par les prés en ts statuts Leur nombre es t de deux dont un représentant les cadres etun représentant les autres salariés En tout état de cause leur nombre ne peut ex céder le tiersdes administrateurs nommés par l As semblée générale La durée de leurs fonction s est de trois ans Quel que soit son mode de désignation les fonction s d unadmin is trateur prennent fin à l issue de la réunion del Assemblée générale ordinaire qui statu e s ur les comptes del exercice écoulé tenue dans l année au cours de laquelleexpire son mandat Les administrateu rs sont tou jou rs rééligibles s ous rés erve desdispositions légales relatives n otamment à leu r âge G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2431 11E L E M E N T S J U R I D I Q U E SS T A T U T SI I M O DA LI TES D E LECT I ONDES A DM I NI ST R AT EU R S ELU SPAR LE P ER SO NNEL SA LA RI EPour ch aque siège à pourvoir le mode de scrutin es t celuiprévu par les dispositions légales Les premiers administrateurs élus par le personnel salariéen treront en fon ction lors de la réunion du Cons eild administration ten ue après proclamation du résu ltat completdes premières élections Les administrateurs s uivants entreront en fonction àl expiration du mandat des administrateurs sortants Dans toutes les hypoth èses où pour quelque raison que cesoit le nombre ef fectivement pourvu de siègesd administrateurs élus devient inférieur au nombre statu taireavant le terme n ormal du man dat de ces administrateurs lessièges non pourvus demeurent vacants ju squ à ce terme et leConseil con tinue jusque là à s e réu nir et délibérervalablement Les élections sont organisées tou s les trois ans de tellemanière qu un deux ième tour puisse avoir lieu au plus tardquinze jou rs avant le terme normal du mandat desadmin is trateurs sortants Tan t pour le premier que pour le deuxième tour de scrutin lesdélais à respecter pour chaque opération électorale son t lessuivants l affichage de la date de l élection est effectué au moins hu itsemaines avant la date du s crutin l affichage des listes des électeurs au moins six semainesavan t la date du scrutin le dépôt des candidatures au moins cinq s emaines avant ladate du scrutin l affichage des listes de candidats au moins quatresemaines avant la date du s crutin l envoi des documents nécessaires aux votes parcorres pondance au moins trois semaines avant la date duscrutin Les can didatures ou listes de candidats autres que ceuxprésentés par une organisation syndicale représ en tativedoivent être accompagnées d un document comportant lesnoms et signatures des cent s alariés présentant lescandidats Le scrutin se déroule le même jou r sur le lieu de travail etpendan t les horaires de travail Toutefois peu vent voter parcorr espon dance les agen ts absents le jour du scru tin les salariés travaillant à l étranger les agen ts d u n service d un bureau ou détach és dans u nefiliale en France ne disposant pas d un bureau de vote oune pouvant voter dans un autre bureau Chaqu e bureau de vote est composé de trois membresélecteu rs la Présidence étantassurée par le plus âgé d entreeux L e bon déroulement des opérations de vote est placésous sa res pon sabilité Le dépouillement a lieu dans chaque bureau de vote etimmédiatement après la clôture du scrutin le procès verbalest établi dès la fin des opérations de dépouillement Les procès verbaux sont immédiatemen t trans mis au siège deSociété Générale où il sera cons titué u n bureau centralisateurdes résultats en vue d établir le procès verbal récapitulatif etde procéder à la proclamation des résu ltats Les modalités de scrutin non précisées par les articlesL 225 27 à L 225 34 du Code de commerce ou les présentsstatuts sont arrêtés par la Direction générale aprèscons ultation des organ is ations syn dicales représen tatives Ces modalités pourront prévoir le recours au voteélectronique don t la mise en uvre pourra déroger en tantque de besoin aux modalités d organisation matérielle et dedéroulement du scrutin et écrites dans les présents statuts I I I CE NSEU R SSur propos ition du Président leConseil d administration peutdésigner u n ou deux censeurs Les censeurs sont convoqués et participent avec voixcons ultative aux réun ions du Conseil d administration Ils son t nommés pour quatre an s au plu s et peuvent tou joursêtre renouvelés dans leurs fon ctions de même qu il peut àtout moment être mis fin à celles ci Ils peuven t être choisis parmi les actionnaires ou en dehorsd eux et recevoir une rémunération annu ellement déterminéepar le Conseil d administration Ar tic l e 8Le Conseil d administration détermine les orientations del activité de la Société et veille à leur mise en uvre Sousréserve des pouvoirs expressément attribués à l As sembléegénérale et dans la limite de l objet social il se saisit de toutequestion intéressant la bonne marche de la Société et règlepar ses délibérations les affaires qui la con cern ent Il procède aux contrôles et vérifications qu il juge opportuns Le Président ou le Directeur général est ten u de communiquerà ch aque administrateur tous les docu men ts et informationsnécessaires à l accomplissement de sa mission G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2432 11S T A T U T SE L E M E N T S J U R I D I Q U E SAr ti c l e 9Le Conseil d admin is tration élit u n Président parmi sesmembres personnes physiques détermine sa rému nération etfixe la durée de ses fonctions laqu elle ne peut excéder cellede son mandat d administrateur Nul ne peut être n ommé Présiden t s il est âgé de 70 ans ouplus Si le Président en fonctions atteint l âge de 70 ans sesfonction s prennent fin à l iss ue de la plu s prochaineAssemblée générale ordinaire statuant sur les comptes del exercice écoulé Le Présiden t organ is e et dirige les travaux du Conseild administration dont il rend compte à l Assemblée gén érale Il veille au bon fonctionnement des organes de la Société ets as sure en particu lier que les administrateurs son t en mesurede remplir leur mission Ar ti c l e 1 0Le Conseil d administration se réunit aussi souvent que l intérêtde la Société l exige sur convocation du Président au Siègesocial ou en tout autre endroit indiqué par la convocation Ilexamine les questions inscrites à l ordre du jour Il se réunit égalemen t lorsque le tiers au moins de s esmembres ou le Directeur général en fait la deman de auPrésident sur un ordre du jour détermin é En cas d empêchement du Président le Cons eild administration peut être convoqué soit par le tiers au moinsde ses membres soit s il est admin istrateur par le Directeurgénéral ou un Directeur gén éral délégu é Sauf disposition statutaire s pécifique les administrateurs sontconvoqués par lettre ou par tou t autre moyen En tout état decause le Cons eil peut toujours valablement délibérer si tousses membres sont présents ou représentés Ar ti c l e 1 1Les réun ions du Cons eil sont présidées par le Président duConseil d administration ou à défaut par u n administrateurdésigné à cet effet en début de séance Chaque admin is trateur peu tdonner à l u n de ses collèguespouvoir de le représenter mais chaque administrateur ne peutreprésenter qu un seul de ses collègues et chaque pouvoir n epeut être donné que pour un e réunion déterminée du Conseil La présence de la moitié au moin s des membres du Conseilest dans tous les cas nécess aire pour la validité desdélibérations Le Directeur général participe aux séances du Cons eil Un ou plusieurs délégu és du Comité central d entrepriseassistent aux séances du Con seil dans les conditions prévuespar la législation en vigueur A l initiative du Président du Conseil d admin istration desmembres de la Direction les Commissaires aux comptes oud autres person nes extérieures à la Société ayant un ecompétence particulière au regard des sujets ins crits à l ordredu jour peuvent assister à toute ou partie d une séance duConseil Les délibérations sont prises à la majorité des voix desmembres présents ou représentés En cas de partage desvoix celle du Président de séance est prépondérante Le secrétariat du Conseil est assuré par un membre de laDirection désign é par le Président Les procès verbaux sont dres sés et les copies ou extraitssont délivrés et certifiés conformément à la L oi Ar tic le 1 2Les membres du Conseil peuvent recevoir à titre de jeton s deprésence une rému nération dont le montant global détermin épar l Assemblée générale est réparti par le Conseil entre lesbénéficiaires dans les proportion s qu il juge convenables D IRE CT IO N GE N ERA LEAr tic le 1 3La Direction générale de la Société es t assumée sous sarespon sabilité soit par le Prés ident du Conseild administration soit par u ne au tre personne physiquenommée par le Conseil d admin istration et portant le titre deDirecteur général Le choix entre ces deux modalités d ex ercice de la Directiongénérale est effectué par le Conseil d administration qui n epeut valablement délibérer que si l ordre du jou r en ce qui concerne ce choix est adressé aumoins 15 jours avant la réunion du Cons eil les 2 3 au moins des admin istrateu rs sont présents oureprésentés Les actionnaires et les tiers sont informés de ce choix dansles conditions définies par les disposition s en vigueur Lorsque la Direction générale de la Société est as sumée parle Président du Conseil d administration les dispositions quisuivent relatives au Directeur général lu i sont applicables Le Directeur général es t inves tides pouvoirs les plus étenduspour agir en toute circonstan ce au nom de la Société Ilexerce ces pouvoirs dans la limite de l objet social et s ousréserve de ceux qu e la loi attribue expressément auxAss emblées d actionnaires et au Con seil d administration Ilreprésente la Société vis à vis des tiers Le Conseil d administration détermine la rémunération et ladurée des fonctions du Directeur général laquelle n e peutexcéder ni celle de la diss ociation des fonctions de Présidentet de Directeur général ni le cas échéan t celle de sonmandat d administrateur G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2433 11E L E M E N T S J U R I D I Q U E SS T A T U T SNul ne peu t être nommé Directeur général s il es t âgé de70 ans ou plus Si le Directeur général en fonction atteint l âgede 70 ans s es fon ctions prenn ent fin à l issue de la plusprochaine Assemblée générale ordinaire statuant sur lescomptes de l exercice écoulé Sur proposition du Directeur général le Cons eild administration peut nommer jusqu à 5 personnes physiqueschargées d assister le Directeur général avec le titre deDirecteur général délégué En accord avec le Directeur gén éral le Cons eild administration détermin e l éten du e et la du rée des pouvoirsconférés aux Directeurs généraux délégués Le Cons eild administration détermine leur rémunération A l égard destiers les Directeurs généraux délégués dis posent des mêmespouvoirs que le Directeu r général A SS EM BLE E D ES A C TI ON NA I RE SAr ti c le 1 4Les As semblées gén érales son t composées de tous lesactionnaires L As semblée générale est convoquée et délibère dans lesconditions prévues par les disposition s législatives etréglemen taires en vigueur Elle est réu nie au Siège social ou en tout autre lieu duterritoire métropolitain indiqué dans l avis de convocation Elle est présidée par le Président du Con seil d administrationou à défau t par un administrateur désign é à cet ef fet par lePrésident du Conseil d administration Tout actionnaire dont les actions quel que soit le nombre sont enregistrées dans les conditions et à un e date fixées pardécret a le droit de participer aux assemblées sur justificationde sa qualité et de son identité Il peut dans les conditionsprévues par les dispositions législatives et réglementaires envigueur soit assister personnellemen t à l assemblée soitvoter à distan ce soit donn er un pou voir L in termédiaire inscrit pour le compte d actionnaires peutparticiper aux assemblées dans les con ditions prévues par lesdispositions législatives et réglementaires en vigueur Pour être pris en compte les formulaires de vote doivent êtrereçus par la Société deux jours au moins avant la réunion del assemblée sauf délai plus court mentionné dans la convocationou dispositions en vigueur impératives abrégeant ce délai Les actionn aires peuvent lorsque la convocation le prévoit etdans les conditions qu elle fixe participer aux As sembléesgénérales par des moyens de visioconféren ce ou detélécommunication La retran smission publique de l assemblée par des moyensde communication électron ique est autorisée sur décision duConseil d administration dans lesconditions qu il déf init Avisen es t donné dans l avis de réu nion et ou de convocation Un droit de vote double eu égard à la quotité du capitalqu elles représentent est attribué à toutes les actionsentièrement libérées pour lesquelles est justif iée u neinscription nominative au nom du même action naire depuisdeux ans au moins à compter du premier janvier 1993 ain siqu aux actions n ominatives nouvelles attribuées gratuitementà u n actionnaire en cas d augmentation de capital parincorporation de réserves bén éf ices ou primes d émiss ion àraison d actions bénéficiant de ce droit Le nombre de voix dont peut disposer un actionnaire dans lesAssemblées gén érales qu il vote personnellement ou parl intermédiaire d un mandataire ne peut excéder 15% dunombre total des droits de vote ex is tant à la date de laréunion Cette limite de 15% n est pas applicable au cumul des voixexprimées au titre de son vote personn el et des procurationsreçues soit par le Prés ident de l ass emblée soit par toutmandataire dans la mesure où chaque procuration respectela règle fixée à l alin éa précédent Pour l application de cette limite sont assimilées au x actionsposs édées par un même actionnaire les actions détenuesindirectement ou de concert dans les conditions définies parles articles L 233 7 et suivants du Code de commerce Cette limite cesse d avoir un effet lorsqu un actionnaire vient àdétenir à la suite d une offre publique directement indirectemen t ou de concert avec un autre actionnaire plusde 50 01% des droits de vote Dans toutes les Assemblées générales le droit de voteattaché aux actions comportant un droit d u sufruit es t exercépar l usufruitier A SS EMB LE ES SP E CI A LE SAr tic l e 1 5Lorsqu il existe des actions de différentes catégories lesAssemblées spéciales des titulaires d actions de cescatégories son t convoqu ées et délibèrent dan s les conditionsprévues par les disposition s légales et réglementaires envigueur et par l article 14 des présents statuts C OM MI SSA I RES A U X CO MP TE SAr tic l e 1 6Les Commissaires aux comptes sont nommés et exercen tleurs fon ctions conformément aux dispos itions législatives etréglementaires en vigueur G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2434 11S T A T U T SE L E M E N T S J U R I D I Q U E SC OMP TE S AN N U EL SAr ti c l e 1 7L ex ercice commen ce le 1erjanvier et finit le 31 décembre Le Conseil d administration établit des comptes annuels dansles conditions fixées par les lois et règlements en vigueur Il est en outre établi tous autres documents prévus par les loiset règlements en vigu eu r Ar ti c l e 1 8Le résultat de l exercice se détermine conformément auxdispositions légis latives et réglementaires en vigueur Il est prélevé sur le bénéfice de l exercice diminu é le caséchéan t des pertes an térieures 5% au moins pour constituerle fonds de réserve prescrit par la Loi jus qu à ce qu e ce fondsait atteint le dixième du capital social Le bénéfice disponible après ce prélèvemen t majoré le caséchéan t du report à nou veau bénéf iciaire constitu e lebénéfice distribuable sur lequel sont prélevéessuccess ivement les s ommes que l Assemblée gén érale surproposition du Con seil d administration jugera utile d affecterà toutes réserves ordinaires extraordinaires ou spéciales oude reporter à nou veau Le solde est ensu ite distribué aux actionnaires dans laproportion de leu r participation au capital L Assemblée générale peut également décider la distributionde sommes prélevées sur les réserves dont elle a ladisposition L Assemblée générale statuant sur les comptes de l exercicepeut pour tout ou partie du dividende mis en distribution oudes acomptes sur dividen de accorder à chaqu e actionnaire une option entre le paiement du dividen de ou des acomptessur dividende en nu méraire ou en actions dans les conditionsfixées par la législation en vigueur L action naire devra exercerson option su r la totalité du dividende ou des acomptes surdividen de afférent au x actions dont il est propriétaire Hors le cas de réduction de capital aucune dis tribution nepeut être faite aux action naires lorsque les capitaux propressont ou deviendraient à la s uite de celle ci inférieurs aumon tant du capital augmenté des réserves que la loi ou lesstatuts n e permettent pas de dis tribuer A TT RI BUT IO N D E C OMP ETE N CEAr tic le 1 9Tou tes les con testations qui pou rron t s élever pen dant lecours de la Société ou lors de la liquidation soit en tre lesactionnaires et la Société soit entre les actionnaireseux mêmes au s ujet des affaires sociales seront soumisesexclusivement à la juridiction des tribun aux du siège social D ISSO LU TI ONAr tic le 2 0En cas de dissolution de Société Générale à moin s que la Loin en dispose autrement l Assemblée générale détermine lemode de liquidation nomme les liquidateurs sur propositiondu Cons eil d admin istration et continu e d exercer les pouvoirsqui lui sont dévolus pendant le cours de la liqu idation etjusqu à sa clôtu re Le partage de l actif n et s ubsistan t après remboursement dunomin al des actions est effectué entre les actionn aires dan s laproportion de leur participation au capital G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2435 11E L E M E N T S J U R I D I Q U E SR E G L E M E N T I N T E R I E U R D U C O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O NR E G L E M E N T I N T E R I E U RD U C O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O N *( m i s à jou r le 15 fév ri er 20 11 )P r é amb ul eSociété Générale applique le Code de Gouvernementd entrepris e des sociétés cotées de l AFEP et du MEDEF (avril2010) Les modalités d organ is ation et de fon ction nement duConseil d admin is tration sont déf in ies dans le présentrèglemen t intérieur Celui ci est intégré dans le Document de référence Ar ti c le 1e r C om p ét enc esLe Conseil délibère s ur toute question relevan t de sesattributions légales ou réglementaires En outre le Conseil a) approuve les orientations stratégiques du Groupe et lesrevoit au moins une fois par an b) approuve les projets d investissement stratégiques et touteopération notamment d acquisition ou de cess ion susceptible d affecter sign ificativement le rés ultat duGro upe la structure de son bilan ou son profil de risques Cette procédure d approbation préalable concern e lesopérations de croissance organiqu e d un montant unitaire supérieur à250 M EUR et non déjà approuvées dan s le cadre dubudget ann uel ou du plan stratégiqu e de croissance ex terne d u n montant u nitaire supérieur à 3%des fonds propres comptables consolidés du Groupe ousupérieur à 1 50% des fonds propres comptablescons olidés du Groupe si ces opérations n entrent pas dansles priorités de développement approuvées dans le planstratégique de cession d un montant unitaire su périeur à 1 50% desfonds propres comptables consolidés du Groupe de partenariat comportant une soulte d u n montantsupérieur à 1 50% des fonds propres comptablescons olidés du Groupe dégradant su bstantiellement le profil des ris qu es duGrou pe Si l urgen ce n e permet pas de réu nir le Con seil pour délibérersur une opération entrant dans les prévisionssusmentionnées le Présiden t met tout en uvre pourrecueillir l avis de tous les administrateu rs avant de prendre ladécision Il en tient in formé le Vice Prés ident Le Président apprécie au cas par cas l opportunité d u nesaisine du Conseil pour délibérer d une opération n entrantpas dan s les cas susmen tionnés Le Président fait lors de chaque Conseil un point sur lesopérations conclues depuis la précédente réunion ainsi quesur les principau x projets en cours et susceptibles d êtreconclus avan t le prochain Con seil c) délibère préalablemen t su r les modifications des s tructuresde Direction du Groupe et est informé des principalesmodification s de son organisation d) s assure notamment de l adéqu ation des infras tructu res degestion des ris qu es du Groupe contrôle l expositionglobale au risque de ses activités et approuve lesenveloppes de risques pour les risques de marché et decrédit Au moins u ne fois par an il examine les principauxaspects et les grandes évolutions de la stratégie de maîtrisedes risques du Grou pe e) délibère au moins une fois par an de son fonctionnement etde celui de ses Comités ainsi qu e des conclusion s del évaluation périodiqu e qui en est faite f) fix e la rémunération des mandataires sociau x notammentleur rémunération fixe et variable et leurs avantages ennature ain si que les attributions d options ou d actions deperformance et les avantages postérieurs à l emploi g) arrête les prin cipes de la politique de rémunérationapplicables dans le Groupe notammen t en ce qui concerneles catégories de personnel don t les activités ont uneincidence significative sur le profil de risque du Groupe ets as sure que les dispositifs de contrôle interne permettentde vérifier que ces prin cipes son t conformes à laréglementation et aux normes professionn elles et sont enadéquation avec les objectifs de maîtrise des risques h) délibère un e fois par an sur la politique de la Société enmatière d égalité professionn elle et salariale entre hommeset femmes * C e document ne f ait pas partie des statuts de Société Générale Il n est pasopposable aux tiers Il ne peut être invoqué par des tie rs ou des actionnaires àl encontre de Société Générale G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2436 11R E G L E M E N T I N T E R I E U R D U C O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O NE L E M E N T S J U R I D I Q U E Si) approuve le chapitre « Gouvernement d entrepris e » duDocument de référence qui inclut n otamment le Rapport duPrésident sur le gou vernement d en treprise et lesprocédu res de contrôle interne et de gestion des risquesainsi que le compte ren du d activité du Cons eil desComités et du Vice Président la présentation du Conseild administration et de la Direction gén érale ain si que lapolitiqu e suivie en matière de rému nération desmandataires sociau x et des s alariés et de plans d optionsde souscription ou d achats d actions et d attributiond actions j) veille à l exactitude et la s in cérité des comptes sociaux etcons olidés et à la qualité de l in formation tran smise auxactionn aires et au marché Ar ti c l e 2 P ré sid en t etVi c e P r é sid ent duCo nse il d a dm ini st ra ti ona) Le Présiden t convoque et préside les réunion s du Conseild administration Il en fixe le calen drier et l ordre du jour Il enorgan is e et dirige les travaux et en rend compte àl Assemblée générale Il préside les Assemblées généralesdes actionnaires Le Président veille au bon fon ctionnemen t des organes de laSociété et à la mise en uvre des meilleures pratiques degouvern an ce notamment en ce qui concerne les comitéscréés au sein du Conseil d administration Il peut sou mettrepour avis des questions à l examen de ces comités Il estmembre du Comité des nominations et du gouvernementd entrepris e Il est en charge du rapport s ur l organisation destravaux du Conseil d administration le contrôle interne et lagestion des risques Il s assure que les administrateurs sont en mesu re de remplirleur missio n et veille à leur bonne in formation Il s ex prime seul au nom du Conseil d administration saufcirconstances exceptionnelles ou mandat particu lier donné àun autre administrateur En tant que Directeur général il propose et applique lastratégie de l entreprise dans les limites définies par la Loi etdans le respect des règles de gou vern an ce de l entreprise etdes orientations fix ées par le Conseil d administration b) Le Conseil d administration peut désigner un Vice Président pour assister le Président dans ses missions notamment dans l organisation et le bon fonctionnement duConseil d admin is tration et de s es Comités et la supervis iondu gouvernement de l en treprise du contrôle interne et de lamaîtris e des risques A ce titre le Vice Prés ident préside le Comité d audit decontrôle interne et des risques et est membre du Comité desnominations et du gou vern ement d entrepris e et du Comitédes rémunérations Il peu t en tendre les membres du Comitéexécutif du Groupe (COMEX) ainsi que les cadresresponsables de l établissement des comptes du contrôleinterne des ris qu es du contrôle de con formité et du contrôlepériodique et plus généralement les cadres de Direction duGroupe ainsi que les Commissaires au x comptes Il a accèsaux documents et informations qu il juge nécess aires àl accomplissement de ses mis sions Il réunit au moin s une fois par an les administrateu rs nonsalariés du Groupe hors la présence du Président Directeurgénéral afin notamment de procéder à l évalu ation desmandataires sociau x En accord avec le Prés iden t Directeur général il peu treprésenter la Société lors de ren contres avec des tiersportant sur le gouvernemen t d entreprise le contrôle intern eet la maîtrise des risqu es Ar tic le 3 Ré unio ns d u Co nse ilLe Conseil tient au moins six réunion s par an Sont réputés présen ts pour le calcul du quorum et de lamajorité les admin is tr ateurs qui participent à la réunion duConseil par des moyens de visioconférence ou detélécommunication permettant leur identification etgar antissant leur participation effective A cette fin les moyensretenus transmettent au moins la vo ix des participants etsatisfo nt à des caractér is tiques techniques per mettan t laretr ansmission continue et simultanée des délibérations Cette dis position n est pas applicable lorsque le Conseil estréuni pour procéder aux opérations d établissement etd arrêté des comptes sociaux et consolidés ann uels et duRapport de gestion Les convocations qu i peuvent être transmises par leSecrétaire du Conseil ou le Secrétaire général sont faites parlettre télécopie cou rrier électronique ou par tou t autremoyen y compris verbalement Sur décision du Présiden t les Directeurs généraux déléguésou d autres cadres de Direction du Groupe ou le caséchéant des personnes extérieures dont la présence est utileaux délibérations peuvent as sister à tou t ou partie desséances du Conseil d administration Ar tic le 4 Inf o r ma ti o n d u Co n se ild a dm ini st r ati onChaque administrateur reçoit tous les documents etinformations nécessaires à l accomplissement de sa mis sion Les réunions du Con seil et des Comités sont précédées de lamise en ligne ou la mis e à disposition en temps utile d undossier sur les points de l ordre du jou r qui nécessitent u neanalyse particu lière et un e réflexion préalable ch aque fois quele respect de la confidentialité l autorise Les administrateurs reçoivent en outre entre les réunions toutes information s utiles y compris critiques s ur lesévén ements ou opérations significatifs pour la Société Ilsreçoivent n otamment les communiqués de presse diffusés parla Société G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2437 11E L E M E N T S J U R I D I Q U E SR E G L E M E N T I N T E R I E U R D U C O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O NLe Con seil est informé au moins u ne fois par an et débatpériodiquemen t des grandes orientations de la politique duGrou pe en matière de ressources humaines de systèmesd information et d organisation Ar ti c le 5 F o r mat io nd e s ad mi n istr a te ur sChaque admin is trateur peut bénéf icier à sa nomination outout au long de son mandat des formations qu i lui paraissentnécessaires à l exercice du mandat Ces formations s ont organisées et proposées par la Sociétéet sont à la ch arge de celle ci Ar ti c le 6 L es C o mit és d u Co nse i lLes délibérations du Conseil sont préparées dans certainsdomaines par des Comités spécialisés composésd administrateurs nommés par le Conseil qui ins truisent lesaffaires entrant dans leurs attributions et sou mettent auConseil leurs avis et propositions Ces Comités agissent sous la respon sabilité du Conseil Les Comités peuven t dans l exercice de leurs attributionsrespectives s olliciter la communication de toute in formationpertinente entendre les Dirigeants man dataires sociaux et lescadres de Direction du Groupe et après en avoir informé lePrésident deman der la réalisation d étu des techn iquesexternes aux frais de la Société Ils rendent compte desinformations obtenues et des avis recueillis Les Comités permanents sont au n ombre de trois le Comité d au dit de con trôle in terne et des risques le Comité des rémunérations le Comité des nomination s et du gouvernementd entreprise Le Conseil peut créer u n ou plusieurs Comités « ad h oc » La Présidence du Comité d audit de contrôle interne et desrisques est as surée par le Vice Président du Conseil ou àdéfaut par un Présiden t nommé par le Conseil sur propositiondu Comité des n omin ations et du gouvernement d entreprise Le Secrétariat de chaqu e Comité est as suré par u ne personnedésignée par le Président du Comité Le Président de chaque Comité rend compte au Conseil destravau x du Comité Un compte ren du écrit des travaux desComités est régulièrement diffusé au Con seil Chaque Comité présente au Conseil son programme detravail annuel Ar tic l e 7 Le C om itéd e s r ému nér a tio nsLe Comité des rému nérations a) propose au Con seil dans le res pect des principesénumérés par le code AFEP MEDEF de Gouvernemen td entreprise et des n ormes professionnelles les principesde la politique de rému nération des mandataires sociaux etnotamment les critères de détermination la s tructu re et lemontant de cette rémunération y compris les indemnités etavan tages en nature de prévoyance ou de retraite et lesrému nérations de tou te nature perçues de l ens emble dessociétés du Groupe il veille à leu r application b) prépare l évalu ation annuelle des man dataires sociaux c) propose au Conseil la politique d attribution d actions deperformance et d options de s ouscription ou d achatd actions et don ne un avis sur la liste des bénéf iciaires d) prépare les décisions du Conseil relatives à l épargnesalariale e) ex amine ch aque année et donne un avis au Conseil sur lespropositions de la Direction gén érale relatives aux principesde la politiqu e de rémunération applicables dans le Groupe à la politique de rémun ération des pers onnes visées par lerèglement 97 02 sur le contrôle interne notamment lescatégories de personnel dont les activités ont u neincidence sign ificative sur le profil de risque du Groupe ets as sure auprès de la Direction générale de leur mise en uvre Il s as sure également que la concertation prévuepar les normes profess ionn elles entre la Direction gén éraleet le contrôle des risques et de la conformité pour ladéfinition et la mis e en uvre de cette politique a bien lieuet que les avis du contrôle des risques et de la conformitésont bien pris en compte f) vérifie que le rapport qui lui est fait par la Direction gén éraleest conforme aux dispositions du règlement 97 02 etcohérent avec les principes et dispositions des normespro fes sionnelles Il reçoit toute information n écessaire à samiss ion et n otamment le Rapport annuel transmis àl Autorite´ de Contro le Prudentiel et les mon tants individuelsde rémunération au delà d un certain seuil qu il détermine Il s appuie en tant que de besoin s ur les services decontrôle interne ou su r des experts extérieurs Il rendcompte de ses travaux au Cons eil Il peut exercer cesmêmes missions pour les sociétés du Grou pe s urveilléespar l Autorite´ de Con tro le Pru dentiel s ur un e basecons olidée ou sous con solidée g) donne un avis au Conseil s ur la partie du Document deréf érence traitant de ces questions et fait un Rapportannuel d activité sou mis à l approbation du Conseil destiné à être ins éré dan s le Docu men t de référen ce G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2438 11R E G L E M E N T I N T E R I E U R D U C O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O NE L E M E N T S J U R I D I Q U E SIl est composé de trois administrateu rs au moins qui nepeuven t être ni Dirigeant mandataire social ni lié à l entrepriseou l une de ses filiales par u n contrat de travail ni membre duComité d audit de con trôle interne et des risques sauf en cequi concerne le Vice Président Deux tiers au moins desmembres du Comité sont in dépendants au s en s du codeAFEP MEDEF de Gouvernement d entreprise et compétentspour analyser les politiqu es et pratiques en matière derému nération au regard de l ensemble des critères pertinents y compris de la politique de risque du Groupe Le Président ass iste au x réunions du Comité à s a demande sauf lorsque celui ci traite d une question le concernant Ar ti c l e 8 Le C om i t é d esnom i na ti o ns e t d u g ouv er n e me ntd e ntr ep r i seCe Comité est chargé de faire des propositions au Cons eilpour la nomination des administrateurs ains i que pour lasuccess ion des mandataires s ociaux notamment en cas devacance imprévisible après avoir diligenté les en qu êtes utiles Il propose au Conseil les nominations des membres desComités du Con seil Il peut proposer la nomination d un Vice Président Il prépare l examen par le Cons eil d administration desquestions relatives au gouvernement d entreprise Il conduitl évaluation du Con seil d admin is tration qui est réaliséechaque an née Il propose au Conseil d administration la prés en tation duConseil d admin is tration dans le Document de réf érence etnotamment la liste des administrateurs indépendants Il donne un avis au Con seil sur la partie du Document deréf érence traitant de ces questions et fait un Rapport annueld activité soumis à l approbation du Conseil d administration destiné à être ins éré dan s le Docu men t de référen ce Le Comité des nominations et du gouvernement d entrepriseest informé préalablemen t de toute nomination de membre duComité exécutif du Groupe et de res pons able d une Directionfonctionn elle centrale non membre de ce Comité Il acommunication du plan de succession des mêmes Dirigeants Il comprend les membres du Comité des rému nérations et lePrésident du Conseil Son Président est le Prés ident duComité des rému nérations Ar ti c l e 9 Le C om i t é d a ud it d e co nt rô le i nte r ne e t d es r i sq ue sCe Comité a pour mis sion d assurer le suivi des questionsrelatives à l élaboration et au con trôle des informationscomptables et financières ainsi que le suivi de l efficacité dessys tèmes de contrôle interne de mes ure de surveillance etde maîtrise des risques Il est notamment chargé d assu rer le suivi du processus d élaboration del information financière n otamment d examiner la qualité etla fiabilité des dispositifs en place de faire toute propositionen vue de leu r amélioration et de s assurer que les actionscorrectrices ont été mises en place en cas dedysfon ctionnement dans le proces sus d analyser les projets de comptes qui doivent être sou misau Conseil en vue n otamment de vérifier la clarté desinformations fournies et de porter un e appréciation sur lapertin en ce et la permanence des méth odescomptables adoptées pour l établis sement des comptessociaux et consolidés de s assurer de l indépendance des Commissaires au xcomptes notamment par un ex amen du détail deshonoraires qui leur sont versés par le Groupe ain si qu auréseau auquel ils peuvent appartenir et par l approbationpréalable de toute mission n entrant pas dans le strict cadredu contrôle légal des comptes mais qui en est lacons équence ou l access oire toute autre mission étantexclue de conduire la procédu re de s élection desCommis saires aux comptes et de donn er un avis au Conseild administration sur leur désignation ou leu r ren ouvellement ains i que sur leur rémunération d examin er le programme de travail des Commissaires auxcomptes et plus généralement d assurer le s uivi ducontrôle des comptes par les Commissaires aux comptes de porter une appréciation sur la qualité du contrôle interne notamment la cohérence des systèmes de mesure desurveillan ce et de maîtrise des risques et proposer en tantque de besoin des actions complémentaires à ce titre Acette fin le Comité n otamment examine le programme de contrôle périodique du Groupeet le Rapport annuel sur le contrôle in tern e établi enapplication de la réglementation bancaire et donne sonavis su r l organisation et le fonctionnement des servicesde contrôle interne examine les lettres de su ite adressées par la Commissionbancaire et émet un avis s ur les projets de répon se à ceslettres examine les procédu res de contrôle des risques demarché et du risque stru cturel de taux d in térêt et estconsulté pour la fixation des limites de risques émet une opinion su r la politiqu e de provisionnementglobale du Grou pe ainsi que s ur les provision s spécifiquesde montants significatif s examine le Rapport ann uel sur la mesure et la su rveillancedes risques établi en application de la réglementationbancaire examine la politique de maîtrise des risques et de su ivides engagemen ts hors bilan au vu notamment de n otespréparées à cet effet par la Direction financière laDirection des Ris qu es et les Commis saires aux comptes G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2439 11E L E M E N T S J U R I D I Q U E SR E G L E M E N T I N T E R I E U R D U C O N S E I L D A D M I N I S T R A T I O NIl peut en tendre dan s les conditions qu il détermine outre lesperson nes visées à l article 6 les Commiss aires aux comptesainsi qu e les cadres responsables de l établissement descomptes du contrôle in terne du contrôle des ris qu es ducontrôle de conformité et du contrôle périodique LesCommissaires aux comptes sont invités aux réu nions duComité d audit de contrôle interne et des risques saufdécision contraire du Comité Il don ne un avis au Conseil sur la partie du Document deréféren ce traitant de ces questions et fait un Rapport annueld activité sou mis à l approbation du Con seil destiné à êtreinséré dans le Document de référence Le Comité d audit de contrôle interne et des risques estcomposé de trois administrateurs au moins nommés par leConseil d admin istration qui présentent des compéten cesappropriées en matière financière comptable d audit decontrôle interne ou de gestion des risques Ils ne peuvent êtreni Dirigeant man dataire social n i lié à l entreprise ou à l unede ses filiales par un contrat de travail ni membre du Comitédes rémunération s sauf en ce qui concerne le Vice Président Deux tiers au moins des membres du Comité sontindépendants au sens du code AFEP MEDEF deGouvernement d entrepris e Un des membres indépendan tsau moins doit présen ter des compétences particulières tanten matière comptable qu en matière finan cière Ar ti c le 1 0 Co nf li ts d i nt ér êtTout administrateur en situation de conflit d intérêt mêmepotentiel notamment en raison des fonctions qu il exercedans un e autre société doit en faire part au Con seil et doits absten ir de participer au vote de la délibérationcorr espon dante Le Présiden t peu t l inviter à ne pas assister à la délibération Ar ti c le 1 1 Je to n d e p r és enc eLe montant du jeton de présence global est fixé parl Assemblée générale Le Président Directeur général ne perçoit pas de jetons deprésence Le montan t du jeton de présence global es t divisé en unepartie fixe égale au tiers et en une partie variable égale auxdeux tiers Le Vice Présiden t bénéficiepro rata temporis d u ne allocationspéciale de jetons de présence égale à 35% de la partie fix edu jeton annuel Après imputation de la part du Vice Présiden t la partie fixe dujeton es t répartie pro rata temporis comme suit quatre parts pour le Président du Comité d audit decontrôle intern e et des risques trois parts pour les membres du Comité d audit de contrôleinterne et des risques deux parts pour le Président des Comités des nominationset du gouvernemen t d entreprise et des rémunérations une part pour les autres administrateu rs La partie variable du jeton es t répartie en fin d année enproportion du nombre de séan ces ou de réu nions de travaildu Con seil et de chacun des Comités auxquelles chaqueadministrateur aura participé Toutefois les séances duComité des rémunérations et du Comité des nominations etdu gou vern ement d entreprise tenu es le même jour son tprises en compte pour une seule unité Pour leur participation aux séances du Conseil larémunération des Censeurs est égale au montant du jeton deprésence versé aux administrateurs n on membres de Comitésselon les modalités définies ci dessus Ar tic l e 1 2 Re mb o ur se men td e fr a i sLes frais de déplacement d hébergement de restauration etde mission des administrateu rs et des cen seurs afférents auxréu nions du Con seil d admin is tration des Comités duConseil de l Assemblée générale des action naires ou detoute autre réunion en relation avec les travaux du Conseil oudes Comités sont pris en charge ou font l objet d unremboursement par Société Gén érale sur prés en tationdes justificatifs Pour le Vice Président la Société pren d en outre en chargeles frais de bureau de secrétariat et de communicationnécessaires à l accomplissement de ses fonctions Le Secrétaire du Conseil reçoit et contrôle lespièces ju stificatives afférentes et veille à la prise en charge ouau remboursement des sommes dues Ar tic l e 1 3 Sec r etChaque administrateu r ou Censeur doit se considérer commetenu par un véritable secret professionn el pour lesinformations confidentielles qu il reçoit en sa qualitéd administrateu r ou de Cen seur ainsi que pour le sens desopinions exprimées par chacun G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2440 11C H A R T E D E L A D M I N I S T R A T E U RE L E M E N T S J U R I D I Q U E SC H A R T E D E L A D M I N I S T R A T E U R *( mi se à j our le 19 avr il 2 0 11)Ar ti c l e 1 R ep r ése nta tio nLe Conseil d administration représente collectivementl ensemble des actionnaires et agit dans l intérêt social Chaque administrateur quel que soit s on mode dedésignation représente l ensemble des actionnaires et doitagir en toutes circonstances dans l intérêt s ocial de laSociété Ar ti c l e 2 Mi ssi onChaqu e administrateur veille en permanen ce à améliorer saconn aiss ance de la Société et de son secteur d activité Ils as treint à un devoir de vigilance et d alerte il ne fait pasétat à des tiers des informations confidentielles qu il reçoit des débats auxquels il participe et des décisions prises tantque celles ci ne sont pas ren dues pu bliques L administrateur maintient en toutes circon stances sonindépendance d analyse de jugement de décision etd action L administrateur s engage à ne pas rechercher ou acceptertout avantage s usceptible de compromettre sonindépendance Ar ti c l e 3 Co nna i ssa n ce de s d ro it set o b l ig at i o nsLors de l entrée en fonction d un nouvel admin istrateu r oucenseur le Secrétaire du Conseil lu i remet u n doss iercomportan t les statuts les dispositions prises par le Conseilpou r son fonctionnemen t ainsi qu un exposé des principesjuridiqu es relatifs à la respons abilité des administrateu rs Il luiorganise u n stage d information sur le Groupe et ses métiers adapté à ses besoins A tout moment chaque administrateur ou cen seur peutcons ulter le Secrétaire du Conseil sur la portée de ces tex teset sur ses droits et obligationsen tant qu admin istrateu r oucens eu r Ar tic le 4 Ac ti o n s p o ssé dé esà ti t r e p er so nne lChaque administrateu r nommé par l Assemblée générale (qu ilsoit en nom ou représentant permanent d u ne person nemorale) doit détenir l équ ivalent d au moins 1 000 actions Chaque admin is trateur dispose d un délai de 6 mois pourdétenir les 600 action s prévu es par les statuts et d un délaicomplémentaire de 6 mois pour porter sa détention à1 000 actions les administrateurs en fonction le 19 avril 2011doivent déten ir 1 000 actions le 19 octobre 2011 au plu s tard Chaque administrateur s interdit de recou rir à des opérationsde cou verture de cours s ur ses actions Ar tic le 5 Dé on to lo g i ed e s op é r ati on s d e Bo u rs eChaque administrateur ou censeur es t tenu au respect desdispositions en vigueur du Code mon étaire et financier et duRèglement général de l AMF relatives à la communication et àl exploitation des informations privilégiées tant en ce quiconcerne le titre Société Générale qu en ce qu i con cerne lestitres de sociétés sur lesquelles il dispose d informationsprivilégiées Les administrateu rs et cen seurs s abstienn en t d intervenir surle marché des titres Société Générale et des titres qu i lui sontassimilés( 1 )pendan t les 30 jours calendaires qui précèdent lapublication des rés ultats trimestriels semestriels et an nuelsde Société Générale ains i que le jour de ladite publication Les administrateurs et censeurs s abstienn en t d ef fectuer desopérations s péculatives ou à effet de levier s ur les titres et àcet effet conservent les titres acquis pendant au moin s deux mois àcompter de leur date d acquisition s abstiennent d utiliser les instrumen ts financierssusceptibles de permettre de réalis er des opérationsspéculatives Il en est ain si notamment des opérations surinstruments dérivés * Ce document ne f ait pas partie des statuts de Société Générale Il n es t pasopposable aux tiers Il ne peut être invoqué par des tiers ou des actionnaires àl encontre de Société Générale (1) Par titres assimilé s il faut entendre d unepart le s titres donnant droit à l acquéreur quel que soit le mode d exercice de ce droit d acquérir o u de céder desactions Socié té Générale ou de percevoir une somme calculée par référence au cours de l action lors de l exercice de ce droit et d autre part les actifsmajoritair ement composés d actions Société Générale ou de titres assimilés (parts de f onds « E » par exemple) G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2441 11E L E M E N T S J U R I D I Q U E SC H A R T E D E L A D M I N I S T R A T E U RLes mêmes règles valent pour les opérations réalis ées su r lestitres d une s ociété cotée fran çaise ou étrangère contrôléedirectement ou indirectement par Société Générale au sensde l article L 233 3 du Code de commerce Les administrateurs et censeurs portent à la connaissance duSecrétaire du Conseil toute difficu lté d application qu ilspourraien t ren contrer Ar ti c le 6 T ra n sp ar e nceLes administrateurs et censeurs de Société Générale doiventmettre au nominatif les actions Société Gén érale qu ilsdétiennent au titre de l obligation prévue à l article 4ci dessu s En application des articles L 621 18 2 du Code monétaire etfinancier et 223 22 à 223 26 du Règlement général del Autorité des Marchés F in an ciers (AMF) et conformément àl instru ction AMF n°2006 05 du 3 février 2006 modifiée le23 avril 2008 les administrateurs les Directeurs générauxdélégués les cen seurs et les person nes ayant des liensétroits avec ces person nes doivent déclarer à l AMF chaqueopération d acquisition de cession de sous cription oud échange portan t su r des actions Société Gén érale ou tousautres types d instruments financiers liés à l action SociétéGénérale Copie de cette déclaration est adressée au Secrétaire duConseil Ces déclarations sont conservées par le Secrétariatgénéral Ar ti c le 7 Co nf li t d int ér ê ts Déc lar a ti o n s7 1 L admin istrateur ou cen seur informe le Cons eil de toutconflit d intérêts y compris potentiel dans lequel il pourraitdirectement ou indirectement être impliqué Il s abstient departiciper aux débats et à la pris e de décision su r les sujetsconcernés 7 2 L admin is trateur ou censeur informe également lePrésident du Comité des nominations de son intentiond accepter un nouveau mandat dans u ne société cotéen appartenant pas à un groupe dont il est Dirigeant af in depermettre au Conseil sur proposition du Comité desnominations de décider le cas échéant qu une tellenomination serait incompatible avec le mandatd administrateur de Société Générale 7 3 L administrateur ou censeur informe le Président duConseil de tou te condamnation pou r fraude de touteincrimination et ou sanction publique et de toute interdictionde gérer ou d admin istrer qui aurait été pronon cée à sonen con tre ains i que de to ute faillite mise s ous s équestre ouliquidation à laquelle il aurait été ass ocié 7 4 Chaqu e administrateur ou cens eu r établit un e déclarationsur l honneur relative à l existen ce ou non des situationsvisées aux 7 1 et 7 3 (i) au moment de son entrée enfonction (ii) chaque année en réponse à une demande faitepar le Secrétaire du Conseil à l occasion de la préparation duDocument de référen ce (iii) à tout momen t si le Secrétaire duConseil d administration le lui demande et (iv) dans les dixjours ouvrés su ivant la survenance de tout événement rendanten toute ou partie inexacte la précédente déclaration établiepar celui ci Ar tic l e 8 Assi dui téL administrateur ou censeur con sacre à ses fonctions letemps néces saire Il respecte les principes posés par le codeAFEP MEDEF et le Code de commerce en ce qui concerne lecumu l des mandats Dans l hypothèse où un administrateu r ou censeur accepte unnouveau mandat ou change de responsabilité professionn elle il le porte à la connaissance du Conseil dans u n délai de10 jou rs ouvrés à compter de l acceptation du nouveaumandat ou du ch an gement de responsabilité professionnelle Il s en gage à mettre s on mandat à la disposition du Conseilen cas de changement significatif dans ses responsabilitésprofes sionnelles et man dats Il s engage à démiss ionner de son mandat lorsqu il nes estime plus en mesu re de remplir sa fon ction au sein duConseil et des Comités dont il est membre Le Docu men t de référence rend compte de l as sidu ité desadministrateurs aux réun ion s du Conseil et des Comités L administrateur veille à assister aux Assemblées généralesdes actionnaires G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2442 12R E S P O N S A B L E D UD O C U M E N T D E R E F E R E N C ERESPONSABLE DU DOCUMENTDE REFE RE NC E 444ATTE STATI ON DU RESPONSABLEDU DOCUM ENT DE RE FERENCE 444RESPONSABLES DU C ONTROLEDES COMPTES 445G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2443 12R E S P O N S A B L E D U D O C U M E N T D E R E F E R E N C EA T T E S T A T I O N D U R E S P O N S A B L E D U D O C U M E N T D ER E F E R E N C E E T D U R A P P O R T F I N A N C I E R A N N U E LR E S P O N S A B L E D U D O C U M E N T D ER E F E R E N C EM Frédéric OudéaPrésident Directeur général de Société Générale A T T E S T A T I O N D U R E S P O N S A B L ED U D O C U M E N T D E R E F E R E N C E E TD U R A P P O R T F I N A N C I E R A N N U E LJ atteste après avoir pris toute mes ure raisonn able à cet effet que les informations contenues dans le présent Docu ment deréféren ce son t à ma connaissan ce conformes à la réalité et ne comportent pas d omission de n ature à en altérer la portée J atteste à ma connaiss ance que les comptes sont établis conformément aux n ormes comptables applicables et donnent uneimage fidèle du patrimoine de la situation financière et du résultat de la Société et de l en semble des entreprises comprises dansla consolidation et le Rapport de ges tion (dont la table de concordance du rapport financier annuel au chapitre 13 indique lecontenu) présen te un tableau fidèle de l évolution des af faires des résu ltats et de la s ituation fin ancière de la Société et del ensemble des entrepris es comprises dans la cons olidation ainsi qu un e description des principaux risques et incertitudesaux qu els elles sont con fron tées J ai obtenu des contrôleu rs légaux des comptes une lettre de fin de travau x dans laquelle ils indiqu ent avoir procédé à lavérification des informations portant sur la situation finan cière et les comptes données dans le prés en t docu ment ains i qu à lalecture d ensemble du document Les informations financières h is toriques présentées dans ce document on t fait l objet de rapports des con trôleurs légaux fig uranten pages 363 à 364 et 426 à 427 du présent document ain si quecelles incorporées par référence pour les exercices 2009 et2010 respectivement en pages 331 à 332 et 404 à 405 du Document de référen ce 2010 et en pages 343 à 344 et 416 à 417 duDocument de référence 2011 Les rappor ts des contrôleurs légaux référant aux comptes sociaux 2010 et au x comptes sociauxet consolidés 2009 contienn ent des observation s Paris le 2 mars 2012Le Président Directeur généralFrédéric OudéaG R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2444 12R E S P O N S A B L E S D U C O N T R O L E D E S C O M P T E SR E S P O N S A B L E D U D O C U M E N T D E R E F E R E N C ER E S P O N S A B L E S D U C O N T R O L ED E S C O M P T E SC OMM I SSA I RES AU X CO MP T E STIT UL A IR ESNom Cabinet Ernst & Young Auditreprésenté par M Philippe Peu ch LestradeAdresse 1 2 place des Saison s92400 Courbevoie Paris La Défense 1Début du 1e rmandat 18 avril 2000Durée du m andat en cours 6 exercicesExpiration de ce mandat à l issue de l As semblée généraleordinaire devan t statuer sur les comptes de l exercice clos le31 décembre 2011 Nom Société Deloitte et Associésreprésentée par M Jean Marc MickelerAdresse 185 avenue Charles de Gaulle92524 Neuilly sur Seine CedexDébut du 1e rmandat 18 avril 2003Durée du m andat en cours 6 exercicesExpiration de ce mandat à l issue de l As semblée généraleordinaire devan t statuer sur les comptes de l exercice clos le31 décembre 2011 C OM M ISSAI RES A U X CO MP TE SSUP P LE A N TSNom M Robert Gabriel GALETAdresse 1 2 place des Saisons92400 Courbevoie Paris La Défense 1Da te de nomination 30 mai 2006Durée du mandat en cours 6 exercicesNom M Alain PONSAdresse 185 aven ue Charles de Gaulle92524 Neuilly sur Seine CedexDate de nom ination 18 avril 2003Durée du mandat en cours 6 exercicesG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2445 G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2446 13T A B L E D E C O N C O R D A N C EG R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2447 13T A B L E D E C O N C O R D A N C ET A B L E D E C O N C O R D A N C E D U D O C U M E N T D E R E F E R E N C ET AB LE D E C ON C ORD A NC E D U D OC UM E NT D E R EFE R EN C ERubriquesNuméros de pages du Document de référence1 PERSONNES RESPONSABLES4442 CONTROLEURS LEGAUX DES COMPTES4453 INFORMATIONS FINANCIERES SELECTIONNEES3 1 Informations financières historiques sélectionnées pour l émetteur pour chaque exercice 20 213 2 Informations financières sélectionnées pour des périodes intermédiairesNA4 FACTEURS DE RISQUE180 183 196 2395 INFORMATIONS CONCERNANT L EMETTEUR5 1 Histoire et évolution de la Société2 335 2 Investissements676 APERÇU DES ACTIVITES6 1 Principales activités6 17 63 666 2 Principaux marchés359 3626 3 Evénements exceptionnelsNA6 4 Degré de dépendance de l émetteur à l égard de brevets ou de licences de contrats industriels commerciaux ou financiers ou de nouveaux procédés de fabrication235 2376 5 Eléments sur lesquels est fondée toute déclaration de l émetteur concernant sa positionconcurrentielleSommaire7 ORGANIGRAMME7 1 Description sommaire du Groupe3 38 397 2 Liste des filiales importantes43 59 353 362 412 4258 PROPRIETES IMMOBILIERES USINES ET EQUIPEMENTS8 1 Immobilisation corporelle importante existante ou planifiée748 2 Question environnementale pouvant influencer l utilisation des immobilisations corporelles 155 1779 EXAMEN DE LA SITUATION FINANCIERE ET DU RESULTAT9 1 Situation financière60 62 70 739 2 Résultat d exploitation40 5910 TRESORERIE ET CAPITAUX10 1 Informations sur les capitaux de l émetteur246 25210 2 Source et montant des flux de trésorerie de l émetteur25310 3 Informations sur les conditions d emprunt et la structure de financement de l émetteur 60 6210 4 Informations concernant toute restriction à l utilisation des capitaux ayant influé ou pouvant influer surles opérations de l émetteur3410 5 Informations concernant les sources de financement attendues qui seront nécessaires pour honorerles engagements visés aux points 5 2 3 et 8 16211 RECHERCHE ET DEVELOPPEMENT BREVETS ET LICENCESNA12 INFORMATION SUR LES TENDANCES6813 PREVISIONS OU ESTIMATIONS DU BENEFICENA14 ORGANES D ADMINISTRATION DE DIRECTION ET DE SURVEILLANCE ET DIRECTION GENERALE14 1 Conseil d administration et Direction générale76 9214 2 Conflits d intérêts au niveau des organes d administration de direction et de surveillance et de laDirection générale90G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2448 13T A B L E D E C O N C O R D A N C E D U D O C U M E N T D E R E F E R E N C ET A B L E D E C O N C O R D A N C EN° de page15 REMUNERATION ET AVANTAGES15 1 Montant de la rémunération versée et les avantages en nature116 13015 2 Montant total des sommes provisionnées ou constatées par ailleurs par l émetteur aux fins du versement de pensions deretraites ou d autres avantages35216 FONCTIONNEMENT DES ORGANES D ADMINISTRATION ET DE DIRECTION16 1 Date d expiration du mandat actuel76 8916 2 Contrats de service liant les membres des organes d administrationNA16 3 Informations sur le Comité de l audit et le Comité de rémunération de l émetteur 96 9916 4 Déclaration indiquant si l émetteur se conforme ou non au régime de gouvernement d entreprise 9317 SALARIES17 1 Nombre de salariés13817 2 Participations et stock options des administrateurs76 79 116 13117 3 Accord prévoyant une participation des salariés dans le capital de l émetteur 146 14718 PRINCIPAUX ACTIONNAIRES18 1 Actionnaires détenant plus de 5 % du capital social ou des droits de vote2918 2 Droits de vote différents des actionnaires sus visés29 3418 3 Contrôle de l émetteur2918 4 Accord connu de l émetteur dont la mise en uvre pourrait à une date ultérieure entraîner un changement de soncontrôleNA19 OPERATIONS AVEC DES APPARENTES352 412 424 135 13620 INFORMATIONS FINANCIERES CONCERNANT LE PATRIMOINE LA SITUATION FINANCIERE ET LES RESULTATS DEL EMETTEUR20 1 Informations financières historiques246 362 365 425 44920 2 Informations financières pro formaNA20 3 Etats financiers246 362 365 42520 4 Vérification des informations financières historiques annuelles363 364 426 42720 5 Date des dernières informations financières246 36520 6 Informations financières intermédiairesNA20 7 Politique de distribution des dividendes22 2320 8 Procédures judiciaires et d arbitrage235 23720 9 Changement significatif de la situation financière ou commercialeNA21 INFORMATIONS COMPLEMENTAIRES21 1 Capital social26 3521 2 Acte constitutif et statuts430 43522 CONTRATS IMPORTANTSNA23 INFORMATIONS PROVENANT DE TIERS DECLARATIONS D EXPERTS ET DECLARATIONS D INTERETS NA24 DOCUMENTS ACCESSIBLES AU PUBLIC3525 INFORMATIONS SUR LES PARTICIPATIONS38 39 353 359 412 424En application de l article 28 du Règlement (CE) n° 809 2004 dela Commission du 29 avril 2004 les in formations suivantes sontincluses par référence dans le présent Document de réf érence les comptes sociaux et consolidés de l exercice clos le 31décembre 2010 les rapports des Commissaires aux comptes yafféren t et le Rapport de gestion du Groupe figurant respectivemen t aux pages 345 à 415 et 223 à 342 aux pages 416 à 417et 343 à 344 et aux pages 35 à 70 du Document de référence déposé auprès de l AMF le 4 mars 2011 sous le n uméroD 11 0096 les comptes sociaux et consolidés de l exercice clos le 31décembre 2009 les rapports des Commissaires aux comptes yafféren t et le Rapport de gestion du Groupe figurant respectivemen t aux pages 333 à 403 et 211 à 330 aux pages 404 à 405et 331 à 332 et aux pages 31 à 65 du Document de référence déposé auprès de l AMF le 4 mars 2010 sous le n uméroD 10 0087 Les ch apitres des Documents de réf érence D 11 0096 et D 10 0087 non visés ci dess us s ont s oit sans objet pou r l in vestisseur soit couverts à u n autre endroit du présen t Document de référence G R OU PE S OC IE T E G E N E RA L ED O CU M EN T D E R E FE R EN C E 20 1 2449 13T A B L E D E C O N C O R D A N C ET A B L E D E C O N C O R D A N C E D U R A P P O R T F I N A N C I E R A N N U E LT AB LE D E C ON C ORD A N CE DU RA PP ORT FI N AN C IER A N N UE LEn application de l article 222 3 du Règlement Général de l Autorité des Marchés Financiers le rapport financier annuelmentionné au I de l article L 451 1 2 du Code monétaire et financier comporte les éléments décrits aux pages suivantes duDocument de référence Rapport financier annuelN° de pageAttestation du responsable du document444Rapport de gestionAnalyse des résultats de la situation financière des risques de la s ociété mère et de l ensemble consolidé et liste desdélégations en matière d augm entation de capit al(article L 225 100 et L 2 25 100 2 du Code de commerce)6 17 20 21 31 32 40 59 68 70 73 138 139 157 177 196 238 306Informations requis es par l article L 225 100 3 du Co de de commerce relative aux éléments s usceptibles d avoir uneincidence sur l offre publique30Informations relatives aux rachats d actions(article L 225 211 alinéa 2 du Co de de commerce)27 28Etats FinanciersComptes s ociaux365 425Rapport des C ommiss aires aux comptes sur les comptes annuels426 427Comptes consolid és246 362Rapport des Commissaires aux comptes sur les comptes consolidés363 364G R OU P E S OC I E T E G E N E RA L ED O C U M EN T D E R E FE R EN C E 2 01 2450 SI TE INTERNET WWW SOCIETEGENERALE COMRELATIONS INVESTISSEURS ETINFORMATIONS FINANCIERESTéléphone 33 (0) 1 42 14 47 72investor relations@socgen comRELATIONS PRESSETéléphone 33 (0) 1 42 14 67 02DIRECTION DE LA COMMUNICATIONAdresse postale Tours Société Générale75886 Paris Cedex 18SOCIETE GENERALESiège social 29 Bd Haussmann 75009 ParisTéléphone 33 (0) 1 42 14 20 00Société anonyme fondée en 1864Capital 970 099 989 EUR552 120 222 RCS ParisCréation et RéalisationImprimé sur du papierissu de forêts gérées durablement